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Título
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BS_1897_05
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Descripción
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Boletín Salesiano. Mayo 1897
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Fecha
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1897.05
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extracted text
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ANO x n — N . 5.
^
CottBlBnQB, 32
»
PUBLICACION MENSUAL
M A Y O de 1897
___
fiE D A C C iO N Y ;^D M iN iS T R A C iO N
»
TuPín (llalla)^ ^
o o
JL y í s o
im p o rta n te .
de nuestros beneméritos Cooperadores, deseosos de sufragar á los enormes
Muchos
gastos que las misiones y obras salesianas ocasionan á nuestro amado Superior D. Mi
guel Rúa. desean saber los medios de que deberán valerse para mandarle sus limosnas sin
que éstas se queden al principio, á la mitad 6 al fin dei camino, que para el caso viene á
ser io mismo.
Guando se tratase de cantidades de alguna importancia, lo más seguro, á nuestro
pacecer. es girar una letra sobre París ó Londres] á favor de D. Rúa. ó si la persona
fuese conocida, avisarle para que D. Rúa gire ]contra ella; pero si las cantidades no
pudieran mandarse de este modo por no ser tan importantes, podrían reunirse los Coo
peradores necesarios para formar una cantidad que pudiera girarse: en caso contrario
las cartas que contengan el dinero podrán mandarse como valores declarados, pero
NUNCA CERTIFICADAS, pues !a experiencia ensefia que no es éste el medio más expedito
y seguro. — Los Sres. Sacerdotes podrán celebrar un número determinado de misas,
dejando la limosna á beneficio de nuestras obras.
La Dirección; R. P. MIGUEL RÚA, Gottolengo, 32. Turín (Italia) e>o
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— lio
hA m m . B E L O S B U O S SM M A 10&
SU I M P O R T A N C I A
I I.
Misión social del Sacerdote
LEVADO el S a c e rd o te á u n a
d ig n id a d in co m p arab le, su
p e rio r á to d a o tra d ig n id a d
de c u a b p iie ra o tra c ria tu ra ;
heclio re p re s e n ta n te d e D ios
y (lepositíirio d e to d o s su s
te so ro s, síg u ese com o ló g ica y n a tu r a l
con secu en cia que su m isió n , a l ig u a l de
la de J e s u c ris to y d e los A p ó sto les, no
es o tra q u e fo rm a r la raz ó n y el corazón
d el h o m b re p rin c ip a lm e n te con relació n
á la v id a fu tu ra .
I lu s tra r , m ejo rar y c o n so la r, h e aqvd,
p u es, la g ra n m isión d el S acerd o te, m i
sión q u e cum ple a h o ra y siem p re h a cu m
p lido, p u es e n to d o s los tiem p o s h a h a b id o
y h a b rá erro res q u e d e sv an e c e r, abusos
q u e e x tir p a r , a m a rg u ra s que e n d u lz a r.
D e sv a n e ce los p rim ero s con la e n se ñ a n z a
d e la d o c trin a c ris tia n a ; d e s tru y e los se
g u n d o s con la s e v e rid a d d e su m oral, y
calm a los tercero s con la d u lz u ra y su a
v id a d d e su s consuelos.
E l S acerd o te h a sido estab lecid o p o r
D io s p a ra h a c e r o s te n s ib le , p o r a sí d e
cirlo, s u d iv in a relig ió n á los h o m b re s;
p o r lo q u e así com o la benéfica influencia
d e é s ta a b ra z a la In m e n sid a d d e l espacio,
a s i á to d a s p a rte s lle g a ta m b ié n la ca
rid a d d el S acerd o te católico.
é u a u d o el h o m bro em p ieza la jo rn a d a
d e la vida, es u n p o b re p e re g rin o e rra n te
q u e ig n o ra n d o d e d o n d e v ien e y á d o n d e
v a , e s ta ría irre m isib lem e n te p e rd id o si u n
e x p e rto g u ía no lo to m a ra i>or la m an o
y lo a c o m p a ñ a ra á tra v é s d el d e sie rto d e
e s te m u n d o h a s ta d e ja rlo e n lu g a r seg u ro .
E s te g u ía n o es otro q u e el S acerd o te, el
cu al le rec ib e con te rn u ra e n su s brazos
a l n acer, le b o rra e l pecad o o rig in a l con
la s a g u a & ^ u rísim a s d e l b a u tism o , y im a
vez que le recibe, y a n o le d e ja ja m á s.
E l S a c e rd o te m ejo ra y esclarece el alma
d e los h o m b re s p rin c ip io d e to d a ins
p ira c ió n n o b le y p rim e r m óvil d e todas
la s acciones h eró icas. E n s e ñ a la moral
cató lica, m a d re fe c u n d a d e la s virtudes
y d e la s b u e n a s c o s tu m b re s ; v ig o riz a los
v ín cu lo s d e a u to rid a d , d e o b e d ie n c ia de
re sp e to y d e am or, a sí e n e l h o g a r do
m éstico com o e n la so c ie d a d ; a ta c a el
vicio e n s u raiz, ó in s p ira odio á la igno
ra n c ia , m a d re d e l e rro r y nodrizia de to
dos los vicios, com o la lla m a S. Isidoro;
e ste riliz a la se m illa d e l m a l e n e l mismo
in s ta n te q u e a p a re c e e n el co razó n del
h o m b re ; b u sc a a l c rim in a l p a r a que se
a rr e p ie n ta , a l v irtu o so p a ra q u e perse
v e re , a l d é b il p a ra a n im a rle , a l enfermo
p a r a in sp ira rle conform idad, y a l mori
b u n d o p a ra d a rle u n a e sp e ra n z a a l tiempo
q u e se le v a n d e la s m an o s to d a s la s rea
lid a d e s del m undo.
N in g ú n o b stá c u lo h a y c ap az d e enfiriar
el a rd o r d e su c e lo , n in g u n a fa tig a que
n o d e s p re c ie , n in g u n a h u m illa c ió n que
n o a rro s tre , n in g ú n p e lig ro q u e n o venza.
I E s n e c esa rio h a c e r o ir á los q u e trafican
con los su d o res d e l p o b re , v e rd a d e s se
v e ra s e n fa v o r d e los p u e b lo s í i E s ne
cesario desafiar á la m u e rte y to d o s sus
h o rro re s p a ra c o n sa g ra rse a l servicio de
los enferm os e n u n a p o b lac ió n apestada,
e n m ed io d e los infelices leprosos, para
la v a r su s lla g a s , p a ra c o n so la rlo s, para
c o n su m a r el m ás g ra n d e y h eró ico sacri
ficio e n a ra s d e la m ás a c e n d ra d a caridad!
I H a y q u e d e sc e n d e r d e sd e la c á te d ra de
la v e rd a d , e n d o n d e h a n re so n a d o las am en a z a s d e D ios, q u e q u ie re q u e todos
los h o m b re s v iv a n com o h erm an o s, á las
Ip b reg u eces d e h o rrib le c a la b o z o , para
lle v a r á su s in felices m o ra d o res los con
su elo s d e u n D ios q u e p e rd o n a el arre
p e n tim ie n to 1 i E s preciso, e n fin, renun
cian d o á sí m ism o, d e sp re c ia n d o todos
los p la c e re s , a u n los m ás leg ítim o s, J
e n tre g á n d o se á to d a s la s p riv acio n es, de
d ica rse to d o , e n to d o s tiem pos, en todos
—
111
los l u c r e s y en to d a s c irc u n sta n c ia s al
servicio d e los pró jim o s ? P u e s esto es
lo que h ace el S a c e rd o te to d o s los días,
á todas horas, e n to d o s los m om entos.
M ediador e n tr e D ios y los hom bres,
cual á n g e l d e los q u e c o n tin u a m e n te su
bían y b a ja b a n p o r la m ístic a escala d e
Jacob (1), b a ja á e n c a rg a rse d e la s n e
cesidades y p e tic io n e s d e los fieles, y sube,
por m edio d e la o rac ió n p ro p ia d e s u m i
nisterio, á p re s e n ta rla s á los p iés d e l tro n o
Divino p a ra a lc a n z a r p o r los m é rito s de
Jesucristo el rem e d io d e su s n ecesid ad es
y el b uen d esp ach o d e su s peticiones.
Sacrificador d e la le y n u e v a , ofrece
todos los d ías so b re el a lta r la V íc tim a
del C alvario, y la p re s e n ta a l E te rn o P a
dre p idiendo e n p a g o d e e s ta so b e ra n a
Prenda el p e rd ó n d e los p ecad o s d el p u e
blo, la p a z y la p ro sp e rid a d d e la Ig le sia ,
la ex tirp ació n del e rro r y la h e re jía , la
unión y c o n co rd ia e n tr e los p rín cip es
cristianos, el celo y el a c ie rto d e los que
gobiernan, la tra n q u ilid a d d e l m u n d o y
la santificación d e los hom bres.
C ooperador d e J e s u c ris to e n la sa lv a
ción de las alm as, a d m in is tra á los fieles
los S a c ra m en to s, les d isp e n sa la d iv in a
palabra p o r m ed io d e la p red ic ac ió n y
les santifica con el ejercicio d e las dem ás
funciones sa ce rd o ta les.
A ngel tu te la r del h o g a r dom éstico, en
sus labios n o fa lta rá n ja m á s p a la b ra s de
consuelo p a ra lle v a r la s e re n id a d a l es
píritu d el ho m b re, ag o b ia d o bajo e l peso
de la d e s g r a c ia , ó q u e b ra n ta d o e n sus
bienes p o r los re v e se s d e la fo rtu n a ; p a ra
restablecer la p a z y la co n co rd ia e n tre
los m iem bros d e u n a fam ilia d e sa v e n id a ;
para a liv ia r e n las penas, consolar en la
aflicción y lle v a r el p a n y la a le g ría al
hogar v isita d o i>or la d e sg ra c ia y la in
digencia.
« In te rc e so r d e los p o b res p a ra con los
ticos; lim osnero d e los ricos en fav o r de
los i)o b res, con so lad o r y co n fid en te de
todos, y e n c ie rta m a n e ra corredor d e la
Providencia, sie n d o e n fin de todos p a ra
ser todo de todos, e l S a c e rd o te in tro d u ce
cutre los d iv erso s m iem b ro s d e la fam ilia
humana,^'aislados p o r su s in te re se s res
pectivos, el d u lce lazo d e la fra te rn id a d ,
de la c arid ad , y los e n la z a ta n to m ás
cuanto q u e los j u n ta en el c e n tro d e to d a
caridad, e n el corazón m ism o d e J e s u
cristo (2)
Ilj Génesis XXVIIÍ, 12.
12) Augusto Nicolás. Estudios filosóficos.
—
M isionero d e a m o r y d e reconciliación,
sus p a la b ra s son d e i)az, y su s o b ras d e
c a rid a d y d e a rm o n ía e n tre los hom brea.
M in istro d e u n D ios d e m isericordia,
v a p o r to d a s p a rte s re p a rtie n d o b e n d i
ciones y m ercedes. « M ares, tem p e sta d e s,
h ielo s d el polo, a rd o re s d e l trópico, n a d a
les d e tie n e : v iv e n con los esquim ales en
la o d re d e p iel d e v a c a m a rin a : so a li
m e n ta n oon los g ro e la n d e se s d e a c e ite de
b a lle n a : re c o rre n con el tá rta ro y el ir o qués v a s ta s so le d a d e s: cab alg a n en el
dro m ed ario d e l á ra b e : sig u e n a l cafre
e rra n te p o r sus a b ra sa d o re s d e sie rto s; el
c h in o , el ja i)o n é s, el indio son sus neó
fitos: n o h a y isla n i ro ca en el O céano
q^ue escap e á s u celo: y así com o en otro
tiem p o fa lta b a n rein o s á la am b ició n d e
A le ja n d ro , f a lta tie r r a á la c a rid a d de
esto s h éro es d e J e s u c ris to (1). »
E n u n a p a la b ra : e l S a c e rd o te es la v e r
d a d e ra p a n a c e a u n iv e rsa l p a r a to d o s los
d o lo re s, p a ra to d a s la s aflicciones, p a ra
to d a s las m ise ria s q u e a flig en á la p o b re
h u m a n id a d ; rem ed io d iv in o y com o t a l
in fa lib le ; faro lum inoso q u e a lu m b ra n u e s
tro s p aso s p o r la s e n d a escab ro sa d e la
v id a ; p o r lo q u e con m u c h a m ás razó n que
el a n tig ü o J o s é , p u e d e d e c ir el S a c e rd o te
d irig ié n d o se á los hom bres, sus h e rm a n o s:
« P o r v u e s tra sa lu d y b ie n m e h a tra íd o
e l S eñor á e s ta elev ació n . T o d a s m is fe
lic id a d e s la s h a d irig id o D io s p a ra v u e s
tr a co n serv ació n y i>ara que e n e ste ú l
tim o conflicto en q u e el m u n d o perece
d e n e c e sid a d , os p u e d a yo d a r el único
a lim e n to do la v id a. Sólo con esto fin el
T odopoderoso m e h a hech o com o p ad ro
del M onarca, señ o r y du eñ o d e su casa
y á rb itro d e su rein o (2). >
N o podem os re s is tir a l deseo d e te r
m in a r esto s m al h ilv a n a d o s X)árrafos con
la m a g is tra l i)in tu ra q u e d e l S acerd o te
católico h ace u n re n o m b ra d o e sc rito r (3).
< i S ab éis lo q u e es u u S acerdote, cuyo
sólo n o m b re o s irrita , os h a c e so n re ír d e
d esp recio ? U n s a c e rd o te e s , p o r deb er,
el am ig o , la p ro v id e n c ia v iv ie n te d e to
dos los d e.sg raciad o s, el consuelo d e lo s
afligidos, el d e fe n so r d e q u ien q u iera que
e sté p riv a d o d e d e fe n sa , e l apoyo d e la
v iu d a , el ija d re d e l h u é rfa n o , el re p a ra d o r
d e to d o s los d e só rd en es y d e to d o s los
m a le s q u e e n g e n d ra n v u e s tra s pasio n es
y v u e s tra s fu n e s ta s d o c trin as. S u v id a
(1) Cliateaabriand. E l Genio del Cristianismo
(2) Génesis, XLV.
(3) Lamennaifi. Ensayo sobre la indiferencia.
—
o n te ra n o es m ás q u e u n la rg o y heróico
sacrificio p a ra la d ic h a d e sus se m ejan tes.
iQ u ién d e v o so tro s c o n se n tiría tro c a r, com o
el, las a le g ría s dom ésticas, to d o s los goces,
to d o s los b ien es q u e los h om bres b u sc an
con ta n t a av id e z , p o r tra b a jo s oscuros,deb e re s penosos, fu n cio n es cuyo ejercicio d es
p e d a z a el corazón y su b le v a los sen tid o s,
p a ra n o rec o g e r m u ch as veces o tro s fru to s
d e ta n to s sacrificios q u e el desprecio, la ing r a titu d y el insulto? V osotros e stá is to d a v ía
sum idos en u n pro fu n d o sueño, y y a el hom b r e d e l a c a rid a d , a n tic i p á n d o s e á la a u ro ra ,
em p ieza el ejercicio d e s u s b ien h e c h o ra s
o b ras. A liv ia a l pobre, v is ita a l enferm o,
e n ju g a las lá g rim a s d el in fo rtu n a d o ó hace
b ro ta r las d el a rre p e n tim ie n to , in stru y e
a l ig n o ra n te , fo rtifica a l débil, a s e g u ra
e n la v irtu d á las a lm a s tu rb a d a s p o r el
d eso rd en d e la s pasiones. D e sp u é s d e u n
d ía llen o d e se m e ja n te s beneficios, lle g a d a
la noche, n o p o r e sto a lc a n z a el reposo.
C u ando lle g a la h o ra e n que el p la c e r os
lla m a á los espectáculos, á las fiestas, se
a c u d e a p re s u ra d a m e n te en b u sc a d el m i
n istro s a g ra d o : u n c ristia n o lle g a á sus
ú ltim o s m o m e n to s; v a á m orir, quizás de
u n a e n fe rm e d a d c o n ta g io sa : n o im p o rta ;
el b u e n p a s to r no d e ja rá esi)irar su o v eja
sin c a lm a r sus sufrim ientos, sin ro d e a rla
d e los consuelos d e la e sp era n z a y d e la
fe, sin ro g a r á su lad o a l D ios q u e m u rió
p o r e lla y que la d á e n aq u el m ism o
in s ta n te en el s a c ra m e n to del am or, u n a
p re n d a se g u ra d e in m o rta lid a d . »
E s te es el S acerd o te, a m ad o s C oopera
d ores , e s te es el s e r e x c e le n te y n o b i
lísim o á c u y a form ación se n o s in v ita .
A cu d am o s presurosos con n u e s tro s a u
xilios, según la m ed id a d e n u e stro s po
sib le s; ap o rto c a d a u n o el óbolo do su
g e n e ro sid ad , p u es a l c o n tr ib u ir á u n a o b ra
(liviim e n tre las d iv in a s y d e la m ay o r
g lo ria <le D io s , nos p ro p o rcio n am o s á
n o so tro s m ism os u n á n g e l consolador, que
d esp u és d e h a b e rn o s h e c h o p a rtíc ip e s de
la s g ra c ia s y consuelos c e le stia le s e n el
tiem]>o, nos fra n q u e a rá las ]>uertas d e la
feliz y b ie n a v e n tu ra d a e te rn id a d .
112
—
EÍSTEUCCIOIOIS
sobre la Obra de los Hijos de María.
PROGRAMA
para norma de toa eacolaresj de los gue loa co
locan en la O bra de M aria Auxiliadora y
de los que desean breves noticias sobre ella.
O b je to d e la O b ra .
L objeto de la O bra es el de recoger
á los jóvenes con voluntad deci
dida de hacer los estadios de las
letras en un curso destinado es_______
pecialm entepara los que sepxoponeu abrazar el estado eclesiástico.
A c e p t a c ió n .
1.
® E l alum no debe pertenecer á honrada
fam ilia, ser sano, robusto, de buen carácter
y de 16 á 30 años de edad (1).
2.
® Debe asimismo p resentar un certificado
en el que conste que es de ejem plar con
ducta, que frecuenta las funciones parro
quiales y los Santos Sacram entos, que tiene
decidida voluntad de abrazar el estado ecle
siástico y que h a cumplido el estudio de los
cursos elementales.
3.
®Debe además presentar la fe de bautis
mo, un certificado de haberse vacunado y
de pobreza, si no le es posible p ag ar á lo me
nos en p a rte los gastos que indica el Pro
gram a.
4.
® No se saldrá á vacaciones, debiendo
tomarse el necesario descanso en el Colegio
ó en otro lugar escogido al efecto.
5.
® Terminados los estudios de hum anida
des, el alum no queda en libertad de hacerse
religioso, de consagrarse á la s misionesextranje ra s ó do volver á su respectiva diócesis para
pedir á su propio diocesano la facultad de
vestir el hábito clerical. E n este último caso
el D irector de la O bra se apresurará á escri
bir al Obispo recomendándole humildemente
al candidato á fin de que, según su mérito,
sea benévolamente acogido.
E stu d io s.
1.® Los estudios comprenden las humani
dades hasta la filosofía exclusive. L a ense
ñanza extiéndese ta n sólo á la lengua na
cional, latín, historia, geografía, aritméfios^
sistema métrico y elementos del griego.
(l) Tam bién se reciben peleones de m ás de trein U sfiMsiempre que hej-en lieobo aigunoe estudios de sesonde euss-
fiUlM.
— U3 —
2. ” E xclújense de estas clases los que 4 Quién no siente en lo más hondo del
no tienen la edad indicada ó no in ten tan con alm a u n atractivo íntim o y apacible, u n im
pulso suavem ente poderoso, u n a voz secreta
sagrarse al estado eclesiástico.
3. ’’ L a pensión es de 300 pesetas al año,y m isteriosa que invenciblem ente le lleva á
qae se pagan en cuatro porciones, por tri postrarse á los pies del a lta r de M aría T
Todo en torno nuestro nos habla de ella y de
mestres anticipados, ó de 800 pesetas por el
sus gracias y de sus grandezas; en todo vemos
tiempo de dichos estudios.
i," Con esta cantidad se satisfacen los gas reflejarse u n rayo de su divina herm osura y
tos de los cnrsos m encionados, como tam bién reverberar u n destello de sus altísim as y sin
la enseñanza del canto llano, m úsica, de gulares perfecciones; toda la creación parece
clamación, los del alim ento, alojamiento, mé exhalar u n dulce suspiro de amor, y de to
dico y peluquero. Q uedan á cargo de los a- das p artes se levanta u n himno de alabanza
lomnos el vestido, calzado, reparaciones, me á M aría, flor purísim a y m aravillosa de la
dicinas y libros. P o r el lavado 1,50 pta. naturaleza y de la gracia.
¿Por qué no podremos recoger y ju n ta r cuan
al mes.
5.° £1 alimento será conforme á los usos to hay de m ás bello, de más espléndido, de más
encantador en la reposada y m ajestuosa sere
establecidos en cada región.
nidad de los Cielos y en el pavoroso ru g ir
de las olas del O céano; en el blando meciP ro v is io n e s .
miento de las hojas movidas por la brisa
Los escolares vestirán traje de seglar y prim averal; en el sonante rum or del h u ra
no usarán uniform e alguno. A l e n tra r trae cán azotando las elevadas cumbres y en las
rán dos trajes de verano y dos de invierno; arm onías todas de la creación p a ra rendirlo
el uno p a ra los días feriales, el otro p ara á los pies de la P e in a del universo f
los de fiesta y salida de casa.
P ero algo hay mayor que todo esto, algo
Además deberán llegar provistos á lo menos m ás noble y más estim able que podemos y
de 6 camisas — á sábanas - cobertores y debemos ofrecer á la divina Señora, algo
colcha p a ra la cam a — 1 alm ohada con tres más nuestro por decirlo a sí; y es nuestro
fondas — 6 pares de m edias — 3 pares de propio corazón. M aría verá con ojos benig
calzoncillos — 1 cam iseta ó jubón de in nos las flores con que adornarem os sus al>
vierno — 8 pañuelos — 4 toallas — 2 pares tare s; con m aternal cariño acogerá nuestros
de zapatos — 2 sombreros ó gorras — 1 baúl himnos y alabanzas, y alarg ará sus piadosas
— 1 colchón de 1,75 m. de largo por 0,70 manos á nuestras ofrendas si las acompaña
de ancho.
algo p ara ella m ás caro y más precioso y qne
£1 establecim iento sum inistrará catre con todo lo demás avalora y realza, el perfume
el respectivo je rg ó n ; por lo que se p a g a rá de nuestros afectos y de nuestro amor.
tan sólo u n a vez, pero sin derecho á re ti
A l caer sobre la tierra los primeros rayos
rarlo, 12 pesetas.
de sol d e Mayo, levántanse en innum erables
K. B. L m pettoiouM p&r» la aceptación se h arán al Sr. Ueopechos nuevos y desusados ardores de amor
^ y o r d e la Congrezaoion Don H lg n el R ú a en T orin. ó alá la divina Señora, flor purísim a de Jessé,
Piwbltero Don F elipe R inaldi, D irector de la Obra de H a ría A.a*
y palpitan los corazones con mayor vigor y
n ^ o r a en loa T allerea SaloBÍanos de Sarrlá, cerca de Baroe■na. Bn A m érica A los D irectores de las Casas Salesianas.
lozanía reflejando el verdor y la vida que
cobran los prados, y la claridad y alegría
que ostenta la naturaleza, y abriéndose al
contacto de la misericordiosa mano de M aría,
exhalan gratos y vivos aromas de intenso y
tiernísím o afecto, de sabido espíritu y de
sacrificio, y de reposada y sincera contri
ción. £ n todas p artes la inm ensa fam ilia
de los devotos de la celestial M adre se des
L MES de las flores y de las rosas,
viven con sa n ta emnlacion y férvido anhelo
el mes de la rica y alegre n a tu p a ra ofrecerle rendidas m aestras de am or;
raleza pertenece por entero á la de los labios cae incesantem ente el amorosí
que es flor celeste y rosa del P a simo nom bre de M aría, sus alabanzas h in
raíso: en quien Dios, soberano chen los tem plos, y sus altares se convierten
ice, hizo asiento labrándola y herm o en dorados y verdes pensiles... ¡Oh M aría!
seándola con los m ás preciados dones de toda esa vida y movimiento que cobran las
naturaleza y la s m ás ricas preseas de su alm as es p a ra Vos, es la fiesta de vuestros
gracia. Sabio, bellísimo y santo fué el pen hijos, es el am or en sus más bellas y encan
samiento que por vez prim era consagró á la tadoras m anifestaciones, es vuestro mes que
Virgen M adre el m ás espléndido y más poé extiende sobre la tie rra u n m anto de in d e
tico mes del año. ¿A quién no m aravillan cible a le g r^ , de celeste y purísim o afecto,
f arroban las Inefables arm onías que percibe de sa n ta v irín d , y la reviste y herm osea con
^ espíritu en tre las encantadoras bellezas de loe& ntos m ás preciados y riquísimos de vues
U prim avera y de la devoción á M aría T
tr a tern u ra y piedad m aternal.
MES DE MAYO.
— 114 —
También nosotros, amados Cooperadores,
hemos de tom ar p arte en esta fiesta univer
sal que el cielo y la tierra, la naturaleza y
la gracia consagran á su lleina, M adre y Se
ñora nuestra. Cuando agrupados al pié de sus
imágenes loa hijos de b io s se desvelan por
m ostrarla el ardor de caridad que hacia ella
sienten en sus corazones, ¿podríamos nos
otros quedarnos impasibles y duros, y no ar
cercarnos á ella p a ra gozar de su sonrisa y
recibir sobre nuestras cabezas las bendicio
nes divinas que largam ente derram a sobre
sus devotos? Ko quiera Dios que sobre nos
otros pese ta n fea y negra culpa, mucho
m ás negra cuanto mayores y más frecuentes
son los favores que de esta divina Madre re
cibimos, invocándola bajo el consolador tí
tulo de Auxiliadora de los C7'istianos.
Avivemos, p u es, en este mes nuestro es
píritu , y busquemos al pié del a lta r de María
u n a gota de bálsamo que cure y cierre las
hondas llagas que las pasiones y miserias
d e estos desventurados tiempos abren en los
cristianos pechos; busquemos en su cariño ma
ternal un rayo de luz y de consuelo que des
vanezca las pavorosas tinieblas que sobre
nosotros y sobre la Iglesia dolorosamente
ee ciernen. Frecuentam os en estos días sus
alabanzas, meditemos reposadam ente sus glo
rias y sus bondjides, m ultipliquemos nuestros
obsequios, prenda del afecto del corazón,
p a ra que algo de sus virtudes, de su alegría
y de su dicha se traslade á nuestros ánimos
y no sea indigna de ella la corona de lindas
flores con que coronemos sus im ágenes.
I ijjhiih: i:i: í j
.u
i,
.| .• j .i .u , . a jiu
• A LOS
ÑIÑOS
il|<nW
'jl:rr
E iV U L IN
II.
UE
ienfa de
llegara el jueves
/¡ara pc^er hablar largo cottiigo, Is¿.
dro ! Dhne, ¿ es iu ptwirc aficionado á
leer?
. está suscrito á un periódico, y lo lee io
dos las nocftcí con mucha atención, mientras mi
madre cose y mis hermanitos juegan y yo estudio.
Tono sé qué dirá el papel; lo queséesquemi padre
se pone muy incomodado á veces conloque en él Ue.
Anoche dijo: « / Ah, p illo s! expXoUiis al pobre
por que no sabe defenderse; pero cuando aprenda,
ya (^eremos quién triunfa! Por eso no quiero yo
que mi Isídriio vaya con el hijo de don J oo^uííi.
¿ Verdad que no te juntarás ya con él, hijito? »
Y me acariciaba. « ¿ Pero es malo, padre? p.
milio me quiere mucho y haría cual^ier cosapor
m i; si yo se lo pidiera, me daría el dinero jué
tenga. « ¿ E h ? ¡E l dinero suyo quemaría la mano
de tu padre, hijo! ¡ Cuando no lo gana con su
sudor, el dinero del señorito deshonra al óbrml
Si, ya sé que ese muchachillo te quiere, y qw
es bueno.... Pero, no; nunca te juntes con él; en
tonces tu padre no te volvería á mirar. »
— ¿ Y qué dijiste tú?
— Me callé; pero me da mucha pena que piense
así mi padre.
— Jfira, Isidro. Yo les he contado á mis papás el por qué no puedes ir á casa los domingos,
y ellos te quieren más cada vez, y les da ansia
de ti y de tu padre, por que dicen que siempre
fué un trabajador honrado y bueno; pero que le
ha sucedido lo que á otros muchos buenos hombres,
que se dejan engañar por bribones con cosas que
son hnposibles, como el que no haya pobres ni
ricos, ni criados y amos, ni mandones, ni seño
ritos, ni reyes.....
— Eso, eso debe ser. Porque cuando yo erapequeñito me acuerdo que hablaba muy cariñoso á
todo el mundo, y se quitaba el sombrero para ha
blar á algunas personas ó saludarlas. Y ahora,
en cuanto vé á alguien bien vestido, da media
vuelta para no hablarle y siernpre dice algo entre
dientes.
— Oye, Isidro; ¿ Quieres mucho á tu padre?
— /• Qué cosas tienes /
quieres tú muchisim
á los tuyos ?
— ¡Pero como ahora se ha hecho asi!...
— ¿ Y deja de ser mi padre por eso, chico?
¿ Y yo que me tengo que meter en como sea ? Lo
que haré es sentirlo mucho y callarme, y sufrir
porque no me deja ser tu amigo.
— Mira; mi padre me ha dicho esta mañana:
« Un hijo debe obedecer siempre á su padre: pero
si éste se halla enfermo del cuerpo ó del alma,
como ticfie también la obligación de hacer porque
se ponga bueno pronto, de curarle, puede enton
ces desobedecerle en algo, si es preciso para ello,
pues lo hace por su bien. E l padre de Isidrillo
es un buen hombre, pero está enfermo del alma,
y tu amigo debe curarle; él le quiere mucho y lo
hará. Bíselo tú, y que su madre, si le parece bien,
le mande aquí todos los dios al anochecer, diciendo
que se va á la compraj por ejemplo. Yo iré á ver
á vuestro maestro para que le apriete en lectura
y nos ayude; y aquí le enseñaré yo más para que
en poco tiempo se haga un buen lector; y le daré
después muy buenos libros para que su padre.....
E n fin; dile todo esto, que ya pensaremos y arre
glaremos lo (iemds..... * ¿ Qué me contestas, Isidro?
— / Que tu padre es un bendito y íú mi .(nico
amigo, E m ilin! ¡ Cuánto vamos á gozar cuando
mi padre no piense en los señoritos más que /¡ara
quererlos como yo te quiero á ti, si todos son toa
buenos como tú!
S. A. R. la 8rma. Sra. INFANTA DE ESPAÑA
D‘. María Luisa Fernanda
el corazón verdaderam ente angustiado damos cuenta ó. nuestros
lectores de la m uerte de S. A . E . la Serma. Sra. In fan ta de
E spaña D,® M aría Luisa Fernanda. Confortada la A ugusta Se
ñora con los ausilios de nuestra san ta Religión y anim ada de una
adm irable conformidad con la voluntad D ivina, entregaba su alm a
al Señor el d ía 1 de Febrero p. p. á las once de la noche.
E s poco cuanto se diga p a ra encomiar las altas virtudes que adornaron
el alm a de la buena Señora. Fuó un modelo de hum ildad y de abnegación
cristiana. De gran v irtu d y sólida p ie d a d , consagró su vida al amor del
prójimo y m uy bien puede decirse que ella fuó la m adre de los pobres, el
amparo del desvalido y socorro del menesteroso. ¡ C uántas familias lloran al
presente su m uerte! ¡ C uántas lágrim as enjugó! Sevilla entera es testigo de
la generosa caridad que la ejem plar Señora desplegó en favor del necesitado.
Fuó grande su amor y devoción á Jesú s Sacram entado, pues no dejaba
pasar ni siquiera un d ía sin visitarlo en la Iglesia en donde estuviese de
manifiesto.
M uchas instituciones y casas Eeligiosas de Sevilla perdieron más que una
bienhechora, u n a verdadera M adre tierna y cariñosa.
Fuó entusiasta y desprendida Cooperadora Salesianaj cooperó de mil ma
neras p ara que en Sevilla pudiera tom ar el mayor increm ento y desarrollo
la obra de D on Bosco. V isitaba ella misma nuestra Casa y se complacía en
gran m anera en tra ta r con los niños, y disfrutaba en verlos entretenidos
ya en sus estudios, ya en los respectivos artes y oficios de nuestras escuelas
profesionales. Se acrecentó en g ran m anera su amor á la Sociedad Salesiana,
cuando supo que de ella había formado parte el Príncipe Czartoryski (q. e.
p. d.) con el cual estaba em parentada, y se complacía en oir h a b la r de lasheróicas virtudes de aquella alm a grande y generosa.
Descanse en paz, pues, la que fuó en vida esclarecida P rotectora de los
Salesianos, y aunque sus heróicas virtudes nos hacen esperar de que ya su
alm a estará en el Paraiso, sin embargo, como m uestra de g ratitu d y de reco
nocimiento á todo cuanto hizo por nosotros, suplicamos á nuestros beneraóritos Cooperadores y benem éritas Cooperadoras que u nan sus oraciones á las
nuestras p ara el eterno descanso de la A ugusta finada.
/ON
R . I. P . A ,
— H6 —
PATAGONIA CENTRAL
üfla vÍBÍta á loB iadioB Tclmelohes.
(Relación del R. P. Bernardo Vacchina)
(Oontinuacion). (1)
ODEMOS con razón llamar á este via
jo el viaje de las aventuras, pues á
las ya referidas hay que agregai- otras nuevas.
El 10 de Diciembre llegaron del
ejano Kío Mayo, que es el último confín al Sur del
Territorio, el cacique Kankel y otro indio, los cua
les galoparon 12 días para entregar al Sr. Gober
nador un prisionero, que más que hombre parecía
una fiera.
E l lio m b re s a lv a je — E l c a c io u e
K u i t l c e l —— S e l e v a n t a e l c a i u u a m e n t ó p a r a i r & O - e n u a — U n ti i>ur a a a lu u y ^ p r o v e c l i o s a — X>ots
l> a o u o s r e g r a lo s .
Dicho prisionero es de raza latina y natural de
la Florida (Uruguay). Arrestado en cierta oca
sión por diferentes delitos, se escapó de la cárcel,
é internóse en las selvas del Sur, donde ha vivido
aislado por más de 10 años, alimentándose con
carne de guanaco, liebres y caballos, cubriéndose
con pieles de león y viviendo como fiera en una cueva.
Habiendo robado más de 500 caballos á los indios,
éstos irritados, juraron vengarse. Cuando descu
brieron su madriguera la rodearon, esti-echaudo el
cerco poco á poco, al modo que cazan los aves
truces, so lo arrojaron en cima, y teniéndolo en su
poder lo ahiron con fuertes cuerdas sobre una
muía y después de 12 días de trotar turieron
e l gusto de consignarlo al Gobernador en la pri
mera visita que hacía á estos parajes.
Lo llamaban el hombre salvaje, y á la verdad
que su cabellera, barba y cejas largas, espesas y
como cerdas, su traje leonino, en cWas extremi
dades se veian negras y laiguísimas mías, hacía una
figura más que de salvaje.
¡ Pobre infeliz! Fue confiado á dos soldados
que nunca le perdían de vista, y á mas de ésto
por la noche sujetaban al cepo sus pies, de suerte
(1) V, Bol. do Abril.
que se le hacía imposible todo conato de fuga.
Me acerqué á él, le dirijí algunas palabras y me
hizo tanta compasión que no pude contener las
lágrimas. He visto que no es ajeno á sentimien
tos nobles: antes de dejarle me pidió un pequeño
crucifijo, que de buen grado le puse al cuello.
Volviendo á Eawsón, le visitaré en la cárcel, y
espero poder obtener algún bien esphitual.
El cacique Kankel es natural de Santa Cruz,
pero al presente vive en este Territorio. Es de es
tatura arrogante, de porte noble y simpático: ha
bla bien el español y parece muy listo. Su gente
se compone de pocas familias que desde más de
cuatro años no ven al sacerdote: le ofrecí irlos
á visitar, pero él se mostró indiferente, j O si
scires donum D e if..... Ha vivido en su juven
tud con los protestantes, de los cuales temo que ha
brá aprendido no sólo la indiferencia, sino también
la tolerancia y el fanatismo. De todos modos bus
caré coyuntura para ir á verle á su tribu.
E l 12 de Diciembre, después de larga discu
sión, se decidió salir luego para Genua, donde
estaban reunidos los indios sediciosos con su jefe el
adivino: aviamos, pues, nuestras bestias, y en
marcha.
Nosprecedían 15 hombres formando la vanguar
dia ; seguían el Sr. Gobernador, el Comandante,
dos sargentos y yo; detrás venía una pequeña re
taguardia y á poca distancia los demás con una ■
reservado 300 caballos y algunos,,^ erros. Hasts^
el pié del monte Tbomás conservamos este órden; pero después, atendiendo á lo estrecho del
camino, tuvimos que ponernos en fila, formando
una procesión larguísima pai*ecida á la que for
man los Santos Koyes en los nacimientos.
So hablaba de las mai-aAÍUas de la naturaleza
que veíamos al rededor, mas yo apenas si me daba
cuenta déla conversación, embebido en la considera
ción de que un viaje tan largo y penoso empren
dido con fines pacíficos acabase en guerra, y
rogaba á Dios que abonanzase el viento y disipase
la borrasca.
Desde la Colonia 16 de Ociiibre á Genua
liabrá unas 100 millas; nosotros en el primer día
sólo recorrimos 15, sorprendiéndonos la noche en
la meseta Chumicauparía, así llamada por un
lago cercano que lleva este nombre; en ella sólo,
encontramos una cabaña pobrísima, propiedad do
un protestante inglés.
Nos detuvimos en dicho paraje, y mientras ins^
fcilábiínios nuestras tiendas, se me presentó unf«dio manzanero por nombre Agustín Abroca, y
me rogó que fuese con él á bautizar nna. hija
suya de 8 años y á su mujer, y bendijese su ma
trimonio. lo cual hice con mucho gusto, previas
las correspondientes instrucciones. Al otro dia me
visitó el capitanejo Huanqui, que venía del Poso
de Heisque^ unos 15 Km. distante, para agra-
— 117 —
decerme lo que por él había hecho en la Co
lonia mencionada, á saber, obliijar á un colono
prepotente que le había herido porque sí, á
darle satisfeccion: en muestra de gratitud me traía
dos espléndidos regalos, una piel de guanaco y un
hijo suyo pequeñito para que me lo llevase con
migo, encargándome que lo recibiese como hijo mío
y le enseñase mi ley y á leer y escribir, porque
era su hijo único y debía ser su apoyo. Le ofrecí hacer lo que me pedía, y Huanqui entonces, di
rigiéndose al chicuelo, le dijo: Oye hijo mío, sé
bueno y obediente: no fumes y aprende á leer y
escribir, que esto redundará en bien de todos.
Otra -visita y o tros reíí¿ lo s — E n
lina m ísera ca b an a —¡ P o b re mncliaclio !
Apenas se había ido Huanqui, cuando recibí otra
visita de un tal Rosales, vestido con una piel de
perro, que venía de las lejanas márgenes del
Chubut Para venir á hablar con el Padre, ha
hecho más de 60 millas á caballo, y me ruega
?n su nombre y en el de su hermano que le a-
Brazo ya oonslraído.
— No importa: haced lo que buenamente
podáis, y Dios que es grande y rico nos proveerá
de lo necesario.
Mi pensamiento se dirigió en este punto á la
generosidad de nuestros amados Cooperadores por
quienes he ofrecido al Señor los pocos méritos
que en esta larga misión haya adquirido.
Partimos: el camino no es mejor quo el pjwado,
y el término de nuestro viaje está aun lejos: hay,
pues, que galopar.
Llevábamos ya 6 millas recorridas cuando lle p mos á una pobre y miserable cabaña ennegrecida
por el humo, y en ía que era necesaria la obra del
Misionero. Ricardo Tardón, su morador, tiene dos
niños á quienes bay que bautizar y confirmar: me
apeo, entro en aquella cabaña y administro á las
dos criaturas los deseados Sacramentos, y dejando
á los padres algunas máximas de vida eterna, vuel
vo á montar, y espoleo el caballo para alcanzar á
mis compañeros.
— P are, P are, Taita. Padre, oigo que me
Aon por constrair.
instituto SBlesíano de S. Ambrosio en Milán. ( Y . pag. m ) .
compañe para bautizar algunos hijos suyos. Desde
qne salimos de Chile, nuestra patria, hace años,
no hemos visto sacerdote alguno, Venga, pues,
Padre, que el buen Dios se lo premiará. ¡ Oh,
si supiese V., cuánto se reza en casa con este
fin! Nosotros, los Chilenos, no podemos vivir sin
religión. — De muy buena gana habría acce
dido á esta demanda, y sentía despedazárseme el
corazón por tener que responderle en sentido ne
gativo. No podía absolutamente alejarme de la
comitiva, que debía partir dentro de una hora.
Viendo, pues, su grado de instrucción, le enseñé
el mcKÍo de bautizar, encargándole que instruyese
á su vez á su hermano para que ellos bautiza
ren á sus hijos. Le regalé catecismos y medallas,
ie recomendé la oración, la santificación de las fies^ la educación de los hijos....
A este ponto me interrumpió diciéndome:
Mestros hijos están aun en edad á propósito para
aprender: si V. R . quisiera aceptarlos como el
íel capitanejo....
— Con mucho gusto, querido Rosales.
— Pero nosotros somos pobres y no podremos
corresponderle oon nada.
gritan, párese Y.;me detengo, y otro chileno, llamado
Juan Muñoz, me suplica que le acompañe á su
habitación, algo aparkda de nuestro camino, para
bautizar y confirmar á un hijo suyo. Me prometió
conducirme después por algunos atajos al encuen
tro de la caravana, y con esta condición accedí
á sus deseos.
Vive el pobre Muñoz con su mujer y 6 hijos
en una casucha abierta á los cuatro vientos: un
hijo suyo tiene dos fístulas en una misma pierna;
á mi vuelta me le llevaré á nuestro hospital de
Rawsón para curarle.
Después de 30 millas de camino llegamos ren
didos y hambrientos á la orilla derecha del TecáLeufú, donde nos detuvimos: mientras se pre
paraba la comida, tomando un bocado, hice una
escapada al toldo del indio Vicente Cayuñam, que
vive 200 m. distante de la orilla opuesta del río.
Cayuñam tenía un hijo enfermo aun sin bautizar;
le bauticé y confirmé, y reavivando la fe de la
familia en los principales misterios de nuestra
Religión me volví de nuevo al campamento, ha
llando va dormidos á todos.
Al día siguiente caminamos todo él en di-
—
118
reccion á la meseta de Potra-choigue^ que dignifica
cuello de avestruz. Los indios dan á esta región
el nombro de Pampa-Tappel, ó sea, llanura an
gosta; es un desierto arenoso, estéril y desolador.
Desde esta meseta se distingue perfectamente
la cadena de montes Aluche coronada de nieve,
al Norte del lago Paz, y la del Corcovado al Oeste
del río de su nombre; estas cadenas son bastante
conocidas por aquí; pero todavía no se encuen
tran en mapa alguno.
A las 2 de la tarde descubrimos las primeras
montañas que circundan la meseta, y en sus faldas
los toldos de los indios; seguimos adelante, pre
cedidos del Sr. Gobernador y de su escribiente, y
hallamos una media docena de familias de la pe
queña tribu tehuelche del viejo cacique Foyel;
los hombres estaban en la caza del guanaco y las
mujeres en casa, tejiendo.
ITea coetiaiiil>i*o y hiiI>ío tirclUl para,
esctoriiiiuui’la —U u ucIíom <1o |>amo
—Hojfiwlji A O euua —L a ¿j-aorra
aoal>ada autoiü <lo <iuo coiiioa:eui!!ie.
Una de estas mujeres tenía la cara pintada
de negro desde el ángulo de la barba hasta la
mitad de la frente. — Buenas tardes, le dije:
¿Cómo te llamas?
— Cristiana, yo; llamarme Manuela.
— ¿Porqué te has pintado la cara de este
modo? Pareces
(im demonio): las cris
tianas no han de ensuciarse así la cara que Dios
lesdió: ¿te ñguras ponerte más hermosa? Crée
me á mi; eres más fea que Picio. — El Sr. Go
bernador y los de la comitiva se reían; pero la
india me habría sacado los ojos á serla posible;
me replicó, sin embargo:
— Y las mujeres cristianas ¿no se pintan
también la carn?
Confieso queeshi pregunta me desconcertó, por
que I son tantos los casos que se dan! Pero res
pondí resueltamente: — No, las buenas cristia
nas no se valen do estos artificios, creerían ofen
der á Dios. La india calló y se puso á trabajar,
produciéndola buen efecto la lección; pues no se
ha vuelto á pintar más.
Hubo aquí sólo dos bautizos y dos confirma
ciones, no pudiendo hablar mucho á estas gentes,
ya por el poco tiempo do que disponía, ya porque
llegaron los voluntarios, protestantes los más, que
me estorbaron no poco.
El aspecto de Potra-<hoique es igual al de la
P(i»»pa Tap¡)el; caminamos con dificultad, dete
niéndonos en y iri-a o donde viven en 6 ó 7 toldos
algunos indios, todos cristianos, bautizados por
D. Milanesio y por elmalogrado D. Savio en 1889.
Me entretuvo un poco con ellos, y me volví des
pués á la tienda. El ,Sr. Gobernador, siempre
tan atento conmigo, me había hecho preparar la
cama: me acosté, pasando do un sueño toda la
noche.
Al día siguiente levantándome antes de lo acos
tumbrado, me fui solito con un buen caballo á
saludar á mis amados indios, como les prome
tiera la tarde anterior.
Llamados todos á mi rededor, sin apearme, le
regaló una medalla á cada uno y una cruz á
cada familia, y cuando ya me iba, una vieja me
importunó para que me apease so pretexto de qiK
tenía que decirme muchas cosas. No pudiendo
apearme ni queriendo dejarla descontenta, le eché
al cuello uu rosario y mientras se lo colocaba
y acariciaba con pueril alegría, aprovechando su
distracción, di uu adiós á todos y espoleé el ca
ballo.
Al poco trecho me uní á la comitiva, y cuando
más tranquilos caminábamos, un piquete n(s
mandó hacer alto y unirnos al cuerpo de guar
dia ; mientras aquel corría á más no poder hacia
Geuua, donde acampaban los indios de CayupuL
Nosotros, siendo los caminos un poco pantonosos
por el desbordamiento del río Genua, no pudimos
llegar hasta el amanecer.
Foco antes de llegar, encontramos algunos
toldos deshabitados: los indios, temerosos de
nuestro arribo, los habían abandonado.
Caminábamos con el temor de tener que pre
senciar á nuestra llegada los sangrientos s\icm
que todos temíamos, pero la guerra había aca
bado antes de comenzar. El sedicioso Cayupul
y algunos de sus cómplices estaban ya pre
sos y con guardias á sus lados. Entonces com
prendimos por qué se habla adelantado á nosotros
el piquete de caballería. El plan del experto Go
bernador consistía en aprovechar la conyuutura
en que los indios, divididos en grupos, se entretuviesen en la caza del guanaco, caerles de impro
viso media docena de soldados, invitar al jefe.i
visitar al Sr. Gobernador á su tienda y allí de
clararlo arrestado. Con este mismo ardid baríai
caer en el lazo á Salpú su favorito. Luego sin
pérdida de tiempo, se les formaría proceso samarísimo, se levantaría el campamento, y vol
veríamos á Teca eu donde se licenciaría á 1«
voluntarios que no fueran eitrictamente nece
sarios para custodiar á los presos, y finalmente
volveriau'.psáKawsón después de descansaralguoos
días. Este era el único modo de acabar el ne
gocio sin derramamiento de sangre y sin osten
tación de fuerzas, que habría alejado á
indios del territorio con detrimento del comercio
y de ellos mismos, que se habrían apartado de
toda práctica cristiaDa y civilizadora. '
Esta táctica fué acertadisinoa; pues en diez díis
todo estaba concluido. Arrestados los culpaHtf<
pacificados los indios, repuesto en su poder d
bravo Sac-mata y licenciados la mitad de te
soldados, nosotros pudimos descansar algunos días
para disponernos á la vuelta de Raw-»ón.
— 119 Mi misión religiosa no desdijo un punto de
suobjeto en medio de tantos contratiempos; pues
DOtomando parte en los manejos del Sr. Gober
nador, siempre franqueé mi amistad á los indios,
ruándoles de todo lo que traía, incluso el di
nero que Ileyaba para cualquier eventualidad.
T si bien es verdad que debido á los anteriores
sncesos no he podido bautizar y confirmar á tantos
como en otras circunstancias hubiera acontecido,
espero remediarlo con ventaja en una segunda
risita, mediante la ayuda del Sr. Gobernador,
la protección de Sac-mata y el alejamiento de
Cajmpnl, que con sus supersticiones era una gran
rémora para que nuestros trabajos y sudores prodnjraen el resultado apetecido.
hacía recordar el Oratorio de Valdocco, pues allí
se encuentra vivo y entero en toda su pureza el
espíritu de D. Bosco, ya en los Salesianos, ya
en los niños.
Pero debe cumplirse la voluntad de Dios ge
nerosamente; así que seguimos á nuestro Capitán
confiados en la protección de María Auxiliadora.
Después de dos noches y un día de camino en
tren llegamos á Mendoza, acompafiados del Rdo.
P . José Vespignani, Inspector de las casas salesianas de la Argentina. Allí celebramos, amado
Padre, su fiesta, pues llegamos el 8 de Mayo,
día de la aparición de San Miguel en el monte
Gargano. S. S. visitó las dos casas que allí hay,
y administró la confirmación á varios jóvenes in
ternos y externos. El 11 del mismo mes segui
fS e continuará.)
mos el viaje sobre el Trasandino, que siguiendo
siempre la margen del Río Mendoza entre pedre
gales y montes, nos condujo rápidamente á T unta
de Vacas, donde pasamos la noche. A la mañana
simiente partimos en diligencias y después de
seis horas de camino llegamos cerca de la cor
dillera. Durante este trayecto, entre otras muchas
DEL ILMCO. Sr. COSTAMA-GISTA. maravillas de la naturaleza, pudimos observar el
magnífico monte llamado Cerro de los F e n itentes. Cortado perpendicularmente en su cima
de roca encarnada-oscura se eleva unos 50 me
I.
tros y forma una fachada majestuosa, semejante
á la de una derruida basílica. Las enormes rocas,
la Argentina á la capital dcl Perú.
precipitadas por las nieves y por el tiempo en
la pendiente, semejan otros tantos monjes arro
R dvmo. S r . D . R úa:
dillados en tierra y cubiertos de largo manto: se
diría que están en acto de subir en oración al
BSDE Lima, capital del Perú, ciudad no
bilísima y afortunada, que vió nacer á majestuoso y gigante templo.
Desde el Monte de los Penitentes llegamos muy
la primera flor de santidad de la Ajuérica
Meridional, la Rosa del Sagrado Corazón pronto al pié de la Cordillera: refocilado un poco
dfi Jesús, comienzo, amado Padre, á relatarle otros el estómago y montado cada cual en su muía,
najes emprendidos por el limo. Sr. Costamagna comenzamos la encrespada subida (3900 metros
i havés de Chile, Perú, Solivia y la Argentina. sobre el nivel del mar). Cerca de las 2, sin in
Seré breve, porque sólo S. S. Uma. podría des- conveniente notable, nos encontramos en la cima,
ffibir adecuadamente la actividad apostólica, la desde donde dirigiendo la vista á uno y otro te
?Ruide energía con que emplea, para bien de rritorio, saludamos á las dos naciones hermanas,
■=tas naciones, todo el tiempo que tiene dispo- deseando para ambas paz y prosperidad. La ba
rible, ya que no puede ir á su Vicariato Apos- jada duró hasta muy avanzada la noche, y al
de Méndez y Gualaquiza, por no querer día siguiente continuamos nuestro viaje en coche
y en tren hasta Santi^o, á donde llegamos la
úrle el Exequátur el Gobierno del Ecuador.
vigilia de Pentecostés, ya entrada la noche.
Buenos.Adi*cs A>£cii<loza—
FiesLos hermanos de nuestro Colegio nos espe
^ Ae fUmilia —
Fl monte de los
•Penitentes—
En la cordillera—
Lle raban en la estación. La acogida y l(w repetidos
uda ASantiag^o.
saludos llenos de alegría y cordialidad nos hi
En los primeros días de Mayo, esto es, 8 des- cieron olvidar por un momento nuestro cansancio
^ de su lib a d a de Bolivia, adonde fué para y sueño; pero al fin tuvo que darse á la natu
^ las fundaciones de Sucre y de La Paz, el raleza lo que le correspondía.
Sr. Costamagna, temiendo que al acercarse
Nos detuvimos en Santiago más dé un raes,
y invierno, la nieve le impidiese pasar la cor- durante el cual S. S. visitó todas las casas de la
con todo su personal salió de Buenos Aítm República Chilena, comenzando por las cinco de
í®* ChQe. No dejó de afligimos el tener que la Capital, dando en dos de ellas los santos
**®QÍMiar la casa de Almagro, donde todo nos ejercicios.
NUEVOS VIAJES APOSTOLICOS
••■I-'p.-. .-i’
—
120
<lo Sitntiasro —E n XqniQuo
—E l Onlluo y lais p alom illas —ILle-
t;u < la A E im ii*
El 9 del corriente salimos para el Peni á
bordo de JiJl Imperial de la Compañía Sur-A
mericana, durando el viaje 10 días; y como el
vapor traía toda clase de víveres para los di
versos puertos, pasamos otros quince entre las
ciudades y pueblos del trayecto, teniendo ocasión
de ver parte de las costas chilena y peruana, las
cuales, aunque se presentan desnudas á la vista
del viajero, son sin embargo muy abundantes en
minerales, que constituyen la vida y la riqueza
de estas poblaciones marítimas.
En una de estas paradas, en Iquique, ciudad
importante de 36,000 habitantes, nos esperaba
una agradable sorpresa. Habiendo sabido el limo.
Sr. Obispo nuestra llegada, mandó á bordo á su
Vicario General para saludar al limo. Sr. Costamagna, y tantas cosas hizo y dijo que tuvi
mos que bajar á tierra y dirigirnos al palacio
episcopal, donde el Sr. Obispo diocesano nos colmó
de agasajos, conduciéndonos luego á visitar la
iglesia y casa aneja que destina para los Salesianos, i los que espera desde hace mucho
tiempo. La necesidad aquí es extrema, Sr. D.
Rúa, porque el Sr. Obispo tiene sólo dos sacerdotes que le ayuden en el sagrado ministerio. Des
pedaza el corazón del celosísimo Pastor la mala
educación que se da á la juventud, que está
toda en poder de los protestantes y otros ene
migos de nuestra Religión, los cuales sostienen va
rios colegios y escuelas muy florecientes. El limo.
Sr. Costamagna, no pudiendo hacer otra cosa,
le consoló con buenas esperanzas, y habiendo vi
sitado por breves instantes á Jesús Sacramen
tado, rogándole como á Señor de la míes que
mande obreros d su viñci^ nos encaminamos
al vapor para proseguir nuestro viaje.
Llegados al Callao, puerto de la Capital del
Perú, vinieron á bordo á presentar sus respetos
al limo. Sr. Costamagna, los delegados del Sr.
Presidente de la República y del Prefecto de
la Capitanía, el Director de la
CatóUcay
periódico bisemanal de Lima, nuestros hermanos
y varios particulares. Bajados á tierra, tomamos
el tren que conduce desde el puerto á la Capi
tal, llegando á nuestra casa sin incidente digno
de mención, y en donde pensamos permanecer
hasta el próximo Setiembre.
Los primeros dias fuó S. S. lima, muy visi
tado de los Sres. Cooperadores y Cooperadoras,
que querían manifestarle personalmente su afecto hacia los hijos y las obras de D. Bosco.
Las Autoridades y las personas más influyen
tes, con suma insistencia solicitaron de S. S. que
aceptase varias fundaciones en Cuzco, Arequipa,
Huaras, Trujillo, Hoja - redonda y Callao. Si el
limo. Sr. Costamagna tuviera personal suficiente,
—
comenzaría una nueva fundación en el Callao,
donde es mayor y más palpable la necesidad,
porque los protestantes están establecidos con
siete colegios, no habiendo ni uno sólo cató
lico. Además el Callao, siendo puerto de la
Capital y centro muy importante, tiene por con
secuencia la juventud más extraviada y corrom
pida, siendo ordinaria la rapacidad de los mu
chachos; en el tren que conduce á la Capital
roban hasta cuando va en marcha, cortando
con cuchillos los sacos de trigo, arroz, patatas,
etc., y después recogen á lo largo de la vía cuanto
cae, burlándose así de los soldados que no pue
den exterminar esta raza de ladronzuelos, lla
mados aquí palomillas. Vea, pues, amado Pa
dre, cuán urgente se hace aquí un Oratorio para
los futuros pillos de D. Bosco. Nosotros roga
mos incesantemente á Dios que se digne com
placer á cuantos solicitan nuestra cooperación,
y V. R., Sr. D. Rúa, haga orar también por
lo mismo, á fin de que se aumenten en miles
y miles los verdaderos hijos de la Iglesia Ca
tólica.
Afmo. y humilde hijo in C. J.
A ntonio S a n i , Pbro.
L im a, J u lio de 1896.
.5 ) S ) S ) ( a ( a S ^ S ) S ) S l ®
PATAGOiMA SEPTENTRIONAL
Una Misión en el Tomtorio <lel Rio Negro.
A madísimo S r . D . R da .
üMPLO con placer el encargo de en
viar á V. R. un bonito ramillete
de flores y frutos recogidos por nuestro amadísimo Mons. iCagliero »
estas remotas regiones del Río Negro durante
los pasados meses de Mayo y Junio. La ya b ^
tante remota época de la cosecha podría quiá
hacer creer á alguno que ya están pasados, como
acontece con los finitos de la tierra; pero los
presentes, aunque recogidos hace tiempo, nad*
han perdido de su frescura y lozanía; porqueta
del Misionero son fecundados y crecen hasta sa
zonarse por el rocío siempre fresco de las be»diciones celestiales. Dígnese, pues, amado P a ^ ’
aceptarlos con su característica ^ndad. y si lí
parece bien participarlos á nuestros benemérita
cooperadores, mediante el Boletín, sea todo p>i*
mayor gloria de Dios ó incremento de estas
Misiones.
—
121
—
De Viedma ú . iBoca —P a r a d a en
Animados del buen principio de nuestros tra
Pringles y en Oonegui. —P a s o p o r bajos, salimos para cruzar la travesía, pequeños
la tra v e s ía y p o r el R io Jíes'ro —
G-ratos encuentros.
desiertos llenos de peligros y muy penosos do
La Misión emprendida en los meses indicados
por Mons. Cagliero en todo el Valle del Eio Ne
gro, recorriendo desde Viedma hasta Eoea un
irayecto de 120 leguas, resultó muy fecunda en
flores y frutos: flores en la afabilidad con que
feÍDios recibidos y hospedados, y frutos de muy
abundantes provechos espirituales en favor de
estas poblaciones.
Acompañábamos á S. Urna., que salió de Viedma
el 27 del pasado Abril, D. José Boido, el que
suscribe y el H. Juan Bacis muy perito en
guiar la diligencia. D. Boido se adelantaba para
avisar á las familias diseminadas la llegada de
S. lima, y disponerlas para recibir los santos
Sacramentos, y el infrascrito, á más de esto, de
bía hacer de médico, de boticario y de cocinero
cuando no se encontraba quien preparaselacomida.
En San Javier, Zanjón de Otjuélas y en
Cubanca, colonia iteliana, fuimos recibidos con
muestras de sincero afecto por la población, y
de marcado respeto por las autoridades. S. S.
lima, no se daba un momento de reposo en ad
ministrar los santos sacramentos, haciendo fer
vorosas exhortaciones para su debida recepción.
Admirando nosotros tanta actividad, procurába
mos imitar en lo posible.
En todas partes hubo confesiones y comunio
nes y un sin número de confirmaciones. Impro
visábamos las catedrales y obispados ya en vi
viendas decentes, ya en casas de mala muerte.
En medio de tales incomodidades se veían, sin
embargo, los frutos de un modo palpable : se
bautizaron algunos indios adultos, se arreglaron
varios matrimonios y tí. S. lima, tuvo el con
suelo de ver una familia protestante que nos
hizo bautizar y confirmar á sus hijos.
En Pringles fuimos recibidos con indecible
alegría por nuestros Hermanos ó Hijas de Ala
ria Auxiliadora. Nos detuvimos algunos días
para descansar y proveer á las necesidades más
principales de aquellas pobres casas.
A la salida nos dirigimos á Conesa, residen
cia de la Misión confiada al cuidado de nuestro
querido D. Boido. Aquí fuimos recibidos por la
población con jubilo y fiestas muy abundantes
en flores y frutos de los que apetece y busca
con afán el Misionero. Todos aquellos buenos halútantes se acercaron á confortarse con los santos
Sacramentos, y con suma devoción escucharon la
divina palabra que el Hmo. Sr. Cagliero les didurante varios días, en estilo acomodado á
su capacidad. Tuvimes grandes consuelos, prendas
que nos aseguran otrM mayores que les están
reservados á los Misioneros y Hermanas allí re
ndentes.
atravesar. S. S. lim a, siempre sereno y son
riente, nos infundía valor á todos; durante el ca
mino nos encontramos con varios lugareños quo
venían de lejos pai-a hacer confirmar á sus hi
jos, recibir los Sacramentos y las medicinas quo
les recetara el infrascrito Doctor, á quien ellos
lian dado el título.
En C¡Mele~C¡tocl nos costó mucho trabajo pa
sar la diligencia á la otra parte del Hío Negro.
Hasta aquí habíamos caminado por la parto Sur
del Eio; pero hasta llegar á Eoca lo debíamos
hacer por la parte Norte; tué, pues, necesario pasar
en una barca nuestra diligencia. En las diversas
estaciones hasta Eoca, fuimos favorecidos con en
tusiastas acogidas y con generosa hospitalidad
especialmente en las del Coronel Belisle y del
General Diaz, donde tuvimos ocasión, á Dios
gracias, de hacer á los que allí vivían algún
bien.
En una de estas paradas, no obstante, nos ocurrió un incidente digno de meiícion. Llegamos
ya avanzada la noche á la hacienda del Dr. Zorilla, donde habíamos determinado pedir hospe
daje aquella noche; llamamos á todas las puer
tas sin obtener respuesta en ninguna, porque
estaba deshabitada. No nos importaba por nuestra
parte soportar el frío de aquella noche; pero so
nos liacía doloroso que nuestro amado ó limo.
Señor pusiese con tanta frecuencia en peligro su
preciosa ó importante vida, por lo quo recor
dando el dicho del limo. Sr. Arzobispo do Ta
rín, que los Salesianos son invasores, quisimos
por esta vez serlo en toda la extensión do la
palabra; por lo que antes que S. S. lim a, pudiera
impedírmelo, arremetí contra una puerta, la que,
cediendo al empuje de mis espaldas, nos fran
queó la entrada en la casa, asumiendo yo toda
la responsabilidad para tranquilizar al Sr. Obispo,
sin que por esto rae comprometiese, pues el amo,
que se hallaba en el ínterin en Eoca, se tuvo
por muy honrado de que hubiéramos penetrado
en su casa, aún de este modo.
consuelos —O rd en ació n s a c e r
d o ta l —F r u to s a b u n d a n te s —l?e«
q u e nos 'vimos —I jUmano
de Alaria.
En Roca nos esperaban nuevos consuelos. El
Director de la Misión, D. Alejandro Stefanelli,
que nos había preparado una buena acogida, sa
lió á nuestro encuentro á una regalar distan
cia. Para recibir dignamente á nuestro limo. Sr.
Obispo se habían hecho maravillas. Las cam
panas de la nueva iglesia tocaban á fiesta, las
caUes todas adornadas hormigueaban de gente:
en la plazuela de la iglesia con el debido or•ít -X
—
122
den estaban los niños y niñas de la Misión, y
á la llegada de S. S. la charanga del 7.® regi
miento de infantería con sus acordes lo acom
pañaron Iiasta la iglesia, donde, después de dar
gracias al Señor por el feliz viaje, comenzó la
Misión. El Coronel Belaonde y los Comandantes
Manilla y Mallea acompañados de su Estado
Mayor vinieron á dar la bienvenida á S. S. lima.
Las Autoridades municipales, los empleados de
la Intendencia y la gente principal de la po
blación nos trateron con toda clase de atenciones
en los diez días que estuvimos entre ellos.
La Misión fue bastante frecuentada por las
poblaciones vecinas que en unión de los habi
tantes de la localidad llenaban el nuevo y espa
cioso templo.
So celebró con gran pompa la fiesta nacional
del 25 de Mayo y la solemnidad de Pentecostés,
en la cual el Sr, Obispo asistido de ocho sacer
dotes Misioneros, entre ellos D. Francisco Agos
ta, que, destinado á la Misión de Chosmalal,
había do perecer ahogado en las aguas del Neuquüii, ordenó de sacerdote á Ismael Salvioni adicto á la Misión de Roca, siendo padrinos y
testigos de la ordenación el Coronel Belaonde y
el Comandante Munilla. Fué una función esplén
dida y por cierto muy rara en estos lugares. Y
cuanto más imponente fué la grandiosidad de las
fiestas, tanto más copiosos fueron los frutos que
se recogieron. Las confirmaciones, confesiones y
comuniones formaban la hermosa guirnalda que
cada día se iba tejiendo, á mayor gloria de Dios
y salvación de sus almas, aquel pueblo fiel. Tam
bién los 60 soldados de los diferentes cuerpos
de armada allí residentes se prepararon con gran
devoción ú recibir la Comunión y Confirmación.
Aparte de esto, los niños de nuestro Colegio
y las niñas educadas por las Hijas de María
Auxiliadora Ibrmaron nuestro mayor consuelo ya
por sus adelantos en las artes, ya por su reli
giosa piedad. Los niños además quisieron obse
quiar al limo. Sr. Obispo con una academia á
la que asistieron con sumo gusto todas las au
toridades civiles y militaros. Do esta manera,
en medio de un abrumador trabajo, aliviados,
sin embargo, con tantas demostraciones de afecto,
pasaron haciéndosenos cortos los días que nos
detuvimos en Roca, teniendo de nuevo que po
nernos en camino }>ara volver á Viedraa.
Pero el enemigo irreconciliable del género hu
mano, envidioso del bien que se había hecho,
quiso meter la pata, y por permisión de Dios
nos molestó de varios modos. En efecto, después
de haber andado un corto trecho, perdimos de
de nuestros caballos, muriendo mío de resultasneuna caída y el oti*o quetló inservible. Fué dos
cesario tomar caballos p t-'iados por los amigos
y por los Coman'lantes de las esticiones mili
—
tares. En el trayecto, María Auxiliadora nos salvó
del inminente peligro de precipitarnos en el Río
Negro, y de ser tragados por sus aguas; se enredó
providencialmente una rueda de la diligencia ea
un árbol fuerte, lo cual hizo que los caba
llos se pararan en su precipitada carrera, ya al
borde del abismo; unos pasos más y todos hu
biéramos irremisiblemente perecido. Pálidos y
temblorosos saltamos á tierra, gritando: ¡ Viva
María Auxiliadora! pues á Ella debíamos haber
escapado de tan inminente riesgo.
No fué ésta la sola ocasión en que milagro
samente nos salvamos de una muerte cierta. Ba
jando la travesía de Chichinal, toda llena de
barrancos y precipicios, después de un día en
tero sin probar bocado, se nos vino encima una no
che oscura. Los caballos cansadísimos andaban
muy despacio, y nosotros estábamos llenos de
sueño. Teniendo reservada una botella de vino
y un poco de bizcocho para lo que pudiera su
ceder, lo distribuí entre todos para tomar algún
alimento, y para quitarme el sueño, ó mejor di
cho, por inspiración del cielo, bajé de la dili
gencia y me puse á andar delante de los caba
llos que seguían mis pasos. ¡ Oh providencia de
Dios! Apenas habría andado algunos metros cuando
me encuentro frente á Arente de un precipicio: con
la velocidad del rayo me paré, retrocedí y di la
voz de alarma para que parasen los caballos, lo
cual se verificó al momento salvándonos por mi
lagro.
Paso por alto, en gracia á la brevedad, otras
incomodidades y peligros por los cuales atrave
sanios, para decirle que llegamos á Viedma con
tiempo para celebrar el onomástico de D. Bosco
y la fiesta del limo. Sr. Cagliero, el que pocos
días después salía para Bahía Blanca, Buenos
Aires y Montevideo, de donde saldrá pronto para
visitar las Casas de la vasta inspectoría del Brasil.
Nosotros le acompañamos con el corazón, y le
encomendamos á Dios, Dígnese también V. Sr.
D. Rúa, rogar á Dios y hacer que se ruegue
por él en el Santuario de María Auxiliadora,
para que este largo viaje de nuestro amado Ohispo sea próspero y abundante en frutos para
las almas.
Entre t-anto bendiga á estos sus hijos de L
Patogenia, y particularmente al que goza de pro
fesarse de V. R.
Humilde y obediente hijo en J. G.
E vasio G arronb, Pbro.
Yiedma, Agosto de 1896
— 123 —
ARGENTINA
Loa Topritorioa Naoíoflalea,
RIO m m , CHÜBIT, ISElIjllElll \ LA PATAGOSLA
Publicamos con gusto la siguiente entrevista cele
brada por uno de los redactores del diario L a Prensa
do Buenos Aires con el P. Müanosio y publicada por
La misión salesiana se estableció por pi'imenx vez íl
fines de 1879 en los pueblos de Patagones y Bíodinn;
y desde 1880 al 83, empezó á extenderse por los terri
torios de Eio Negro, Nenqnén, Chubut, y últimamente
por los de Santa Cruz y Tierra del Fuego hasta el
Estrecho de Magallanes.
Como so ve, la misión salesiana ha abarcado la ter
cera parto do la República Argentina, poco nuls Ó mo
nos, desde el grado 38 al 5-1, ó sea, en una extonsicii
territorial de 991.452 kilómetros cuadrados.
Los establecimientos de enseñanza con que cuentan
los salesianos para el cumplimiento de su misión, se en
cuentran distribuidos en la siguiente forma: 2 en la
Patagouia, 2 en Biedma y un hospital, 2 en Pringles,
Primeros alumnos del Colegio "Mons. Lasegna" en Asunción.
(V . Pág. 131).
2 en Cooesa, 2 en Roca, 1 en Chosmalal, 2 en >Chubnt, 1 en Jonln, que lo acaba de fundar el Padre Mi
lanesio ; 2 en la Candelaria (acaban de ser arrasados
por el fuego), y pronto se fundará otro en Gallegos, te
rritorio de & nta Cruz.
En estos esUblecimíenios de carácter religioso, reci
crmios ayer ocasión de hablar con el E. ben educación más de mü niños de ambos sexos, y se diPadre Domingo Milanesio, misionero fiinde la religión y la mor^ por medio de predicaciones
apostólico encargado de exparcir la Inz constantes entre los indios que han sido bautiza
de la fe entre los indios que viven en dos y se ban sometido á la civilización cristiana. En tal
los territorios de Rio Negro, Nenqnén y concepto, refiere el padre Milanesio que los indios son
Santa Cruz, quien desde hace 16 años gener^mente dóciles j reconocen en el sacerdote cató
’Wrre la Patagonia, habiendo en su larga peregrina- lico á un enviado de Dios.
Sin embargo de esto, opina el citado sacerdote, que
cien bautizado cinco mfl indios y cerca de tres mil
en el ñiero interno de los indianas persiste la creencia
Bestizos.
dicho diario á últimos de Dbre., en la seguridad de que
su lectura ha de ser grata á nuestros beneméritos Coo
peradores, por los preciosos datos que dá de los Territoios que riegan con sus sudores nuestros Misioneros.
— 124 —
do que ellos son los duefios do las tierras que ocupan;
y que si Wen Bomejaiite idea jamás podrá dejar de ser
ilusoria, sería siempre convoiiiento proceder á la funda
ción do colonias mixtas, do indios y blancos, que insen
siblemente les quitara la intención do llegar á ser mo
lestos.
Hoy predominan en los citados territorios, sin contar
la Tierra del Fuego, tres razas: la do los manzaneros,
derivados y muy semejantes á los araucanos; la de los
tolmolclies y la de los pampas. Los primeros son beli
cosos y rapaces, y los segundos y torceros, inclinados
d la labor y diíciles á la enseñanza civilizadora.
Opina el padre Milanosio que la mejor manera do
reducirlos por completo, sería fundar tres colonias dis
tintas, aportando d cada una elementos blancos. De
esta suerte so conseguiría lo que se indicaba anteriormonto; pues aprovecliando la emulación y hasta la
rivalidad que existe entre los individuos provonientos
do lastros razas, las colonias que se implantaran so
dosonvolvorian y hasta prosperarían con facilidad.
Los parajes donde convendría más que so procediera
d la fundación do dichas colonias mixtas serian, en
concepto del padre Milanosio, Valcheta, en el territo
rio del Eío Negro; Faso de Indio, on el territorio del
Chubut, y algi’in punto bien situado, que respondiera á
las conveniencias y exigencias bien entendidas del pais,
en el Neuquén. Los dos primeros puntos que acabamos
de mencionar tienen buen agua, terrenos excelentes y
un clima inmejorable para el pastoreo de ganadería, el
cultivo de cereales y hortalizas.
Eospocto d los indios alcalufes, que pueblan las ori
llas del Estrecho de Magallanes, podían también ser
vir de base d otra colonia mixta, cuya importancia no
escapará al sentido práctico de los hombres que se ocupan de estudiar las situaciones geográficas atribu
yéndoles el mérito que tienen.
Como en el curso do nuestra conversación con ol Pa
dre Müanesio, se hablara del l^aso Barilocbo, no pu
dimos abstenernos de preguntarlo si lo había frecuen
tado alguna vez y cuales habían sido sus impresiones.
Sabido 08 que dicho paso de la Cordillera ora utilizado
por los indios que se trasladaban á Chile, siguiendo un
camino abierto en dicho punto y perfoctamonto fran
queable, en tros días; mientras que por otros parajes
empleaban siete días.
También so sabe que ol Padre GuUlorino, jesuíta,
uno do los fundadores do la misión que so ostablocié
on 1714 en las márgenes del lago Nahuol-Huapi, lo
atravesé on compañía do algunos indios. Poro estos,
temerosos de que divulgara ol secreto entro los españo
les, envenenaron al Padre Guillermo é incendiaron la
colonia de jesuitas á que hemos hecho referencia.
El Padre Milanesio no duda de que el paso Durilocho ha existido; pero niega que exista aún, creyendo
que cuanto se ha dicho al respecto os puramente fan
tástico.
En cuanto á las impresiones de otro órdeu que el in
fatigable misionero ha recogido en su iieregrinaje de
16 años por la l^tagonia, las expone, sintetizando su
iwnsauüeuto, en la siguiente forma:
La Patagonia puede considerarse btyo tres aspec
tos: el de sus ríos, el de sim valles y el de la costa
del Atlántico.
Los terrenos buenos partí el cultivo están situados en
'hs valles y en los escarpade^ de la Cordillera, asi
como también en diversos puntos del centro, donde se
encuentran verdaderos oasis producidos por las vertien
tes de arroyos y ríos que nacen de las serranías y se
pierden en los valles; tales como el Belchete, de tres
metros de ancho y uno de profundidad, y el Zinguer,
que se vierte de la Cordillera en las lagunas del CoÜImapi y cuyo raudal tiene más de media cuadra de
ancho.
En el centro de la Patagonia hay numerosos parajes
en esas condiciones de fertilidad; pero la parte mejor
la forma una zona de cuarenta leguas de ancha qne
pasa por toda la falda de la cordillera y cuya fertilidad
la Iiace inmejorable para el pastoreo y la agricultura.
Las costas del Atlántico ofrecen también algunos
pedazos buenos, aunque nunca tan codiciables como
los que acabamos de mencionar.
Empero las tierras más adecuadas para el cultivo,
y las que hoy ofrecerán mayor porvenir, si el Estado
se resolviera á invertir 80 é 100,000 pesos en canales,
opina el Padre Milanesio que se encuentran en el valle
del Eío Negro, y en los escarpados de la cordillera.
El Eío Negro, que tiene, por término medio, cuadra
y media y dos cuadras de ancho, fertiliza, con su cau
dalosa coniente, un valle de 120 leguas de largo por
dos y media de ancho (término medio), donde crece la
vid, los cereales, todo género de leguminosas, gramí
neas y los mejores pastos para la cría de ganados. Allí
crecen patatas y cebollas do un hilo y medio de peso
y nabos de media arroba.
Se daría un gran impulso á la riqueza pública
estableciendo en aquellos pr.rajes bien organizadas co
lonias pastoriles y agrícolas, siempre á condición de
canalizar las tierras altas.
Esta obra no ofrecerá dificultades, pues el Eío Negro
sólo tiene un metro de declive por hilémetro y la
barranca dos metros más ó menos.
Después de hablarnos un gran rato de las minas
do cobre, plata, oro y carbón do piedra del Chubut
y de los pinos y robles que ha visto en abundancia,
despidióse de posoti'os el laborioso misionero, quien dará
conferencias públicas on la Iglesia de Santa Lucia, á
fin de hacer conocer los resultados de su peregrinaje
civilizador.
M aría Soconro fl€s lo s uecesitados-
Encontrándose una persona afligida en
trem o por cansa de un asunto de samo io*
terés, puesto que se exponía á perder mfc
de 1000 duros, y viéndose con gran senti
m iento en peligro de un éxito deplorable, en
comendóse á M aría A uxiliadora pidiéndole
m
— Í25 —
su auxilio poderoso en ta>u lastim oso trance.
La Virgen, que jam ás sabe negar lo que sus
fíeles devotos la piden, la concedió no sola
mente lo que la pedía, sino aún más de lo
que podía esperar.
Como m uestra de la más viva g ratitud
mandó dos velas de m edia libra p a ra encen
derlas en su altar, y además desea vivamente
que se dé publicidad á tan señalada gracia
en el Boletín Salesiano, p a ra gloria de María
Auxiliadora y p ara anim ar á los que se en
cuentren agobiados y cargados de dificulta
des, á que recurran á la que es verdadero
y potente Auxilio de los Cristianos.
M. O.
Sevilla, 23 de Setiembre de 1896.
3Xairia. A .u3ciliaclox*a m e s a l v a
d.e u u a d e s s r i r a c ia i n m e n s a .
Caí en cama enfermo con el ojo derecho,
en el que me salieron tres úlceras y u n tu
mor en el mismo cristal del ojo, padeciendo
dolores indecibles. Llamé á u n lacnltativo,
el cual, observando mi enferm edad, dijo con
gran pena y compasión: « E sto es u u a fa
talidad, y lástim a que un buen artesano y
pobre padre de familia se pierda; sin em
bargo, pondré todos los medios posibles á
ver si le salvo. » Después de ocho días de
agotar los recursos médicos, fui empeorando,
y con gran dolor suyo me anunció el faculta
tivo que ya no había remedio y que tenía
qne perder no sólo el ojo enfermo, sino tam
bién el otro. Tristísim a noticia fué esta para
mí y p ara mi esposa, con quien invoqué á
la Virgen Sm.a., presentándola mis cuatro
tiernos hijos. En medio de mi dolor vino á
disipar mis temores un rayo de dulce espe
ranza y fué el de apelar á M aría A uxilia
dora en ta l trance, diciéndome á mí mismo:
no es posible que esta buena M adre desoiga mis clamores, y a que contribuyo á la obra de su siervo Í)ou Bosco enseñando á
sus niños el oficio qne profeso. Con esto,
lleno de fe m andé decir u n a Misa á la que
es salud de los enfermos, ofreciéndola al
mismo tiempo recibir yo y mi familia en nues
tros corazones á su divino Hijo . iNo fué
vana mi esperanza: M aría A uxiliadora me
curó al cabo de u n mes, haciendo que por
sí se reventase el tum or y desaparecieran
las úlceras, quedándom e ta n sólo la cicatriz.
¡ Bendita sea mil veces su bondad l A hora
cumplo perfectam ente con mi oficio, desapa
reciendo con esto mis antes m uy tristes pen
samientos.
E n agradecim iento publico este insigne fa
vor á fin de estim ular á los que lo lean á
recurrir á esta buena Madre, á quien no en
vano se la honra con el título de M aría A u
xilio de los Cristianos.
R odolfo B aebagajt
Biobamba (Ecuador),* 24 de Agosto de 1^6.
A.ux.ilium. 01ix*istiaiioi*um!
P asaba el Sr. D . César Ramos con su señora
Olimpia H urtado el puente de maroma del
puebiecito de Penipe^ tirando de su cabalga
dura, que llevaba en una bolaita mil pesos.
A la m itad del puente, sin saber el por qué,
se espanta el caballo y cae eii las turbulen
tas aguas de dicho río, desapareciendo por
completo en su profundidad.
Fácil es im aginar el sobresalto y dolor
de los dueños dol dinero y del caballo: te
nían todo por perdido; pero como la seüorjv
era devota de M aría Auxiliadora, á Ella re
currió en tal situación, pidiéndola encareci
dam ente que los librase de tul desgracia, pues
quedarían reducidos á la más grande mise
ria. No bien hubo acabado su invocación,
cuando hé aquí que ve salir á cierta distan
cia al caballo tan bien aparejado como an
tes: corre presurosa, dirige su m irada á la
bolsa del dinero y la encuentra en su lu g a r ;
ábrela y ; oh estupor! ve que la p lata es
tab a mojada, pero no los billetes. Llena de
profundo reconocimiento no cesó de dar gra
cias infinitas á esta M adre Poderosa, mien
tra s ahora con el más vivo interés recomienda
que se publique esta relación, á fin de que
crezca más y más el culto y devoción á Ma
ría Auxiliadora.
A ntonio F ttsaeini, Pbro.
Riobamba, 4 de Setiembre de 1896.
¡G r a c i a s , M a d r e m ia !
E n vista del estado y circunstancias en
que se encontraba mi anciano padre Ju a n
José Cuevas, invoqué el nombre de M aría
Santísim a A uxiliadora y la rogué que no per
mitiese que aquel sucum biera sin recibir los
Santos Sacram entos. P or intercesión de la
Reina de los Cielos mi pa<lre llegó á disfru
ta r de alguna mejoría, é inm ediatam ente des
pués de serle adm inistrados los Santos S a
cram entos, entregó su alm a al Creador.
Por esta gracia especial vivo y viviré eter
nam ente reconocido; y cumpliendo mí promes», lo bago público en el Boletín SalesianOf
haciendo constar además que mí citado Padre
(q. e. g. e.) era Cooperador Salesíano.
A bundio C u e v a s .
Coatepeo (Méjico), 29 de Abril de 1896.
¡G r a c i a s , M a d r e m ia !
Testifico que por espacio de 18 años he
sido molestado por agudos dolores en las ro
dillas, y en especial mncho más en los cam
bios de tem peratura. E sto llegó á tal punto,
qne á veces en mis diarias excursiones debía
suspender la m archa y tom ar algún des
canso no una, sino dos y tres veces, y hasta
hnbo d ía qne ñié necesario que me viniesen
á buscar por hallarm e completamente impo-
-
126
sibilitado para d ar un paso. Uno de los días
lino míiH molestado me sentía (Febrero de
1890), viniéndome á la memoria las m aravi
llas que J)íos liabfa obrado por intercesión
.le M aría A uxiliadora, me sentó invocando
lio coi-azóii su poderosa ayuda, y la prometí
visitarla y hacerla una limosna si me sacaba
lie tan penosa situaoion. jO o sa ra ra ! me lev'auto y comienzo á andar sin necesidad de
volver ii sentarm e más en aquella jornada.
Desde entonces no he Vuelto á experim entar
en lo más mínimo semejante enfermedad.
j. r.
Prexous (Láridiv), D iciem bre de 1696.
M u H u A u x i li a d o r a im p id e la ainp u t a c io u d e u n p ié .
Cayó en mi casa enfermo un doméstico con u n
terrible tumor al pió, tumor que se había mautoiiido oculto por varios años con apariencias
de quiste ó lobanillo. E l facultativo que le asis
tía creyó conveniente operarle; y en efecto
lo hizo por dos vecos; sufría el paciente doh)ros incom parables sin poder conseguir a li
vio alguno, y al áu se puso tan grave que el
infeliz estuvo sentenciado á perder el pié.
Una m añana oí con angustiosa pena los ayes
y quejidos del pobre enfermo, habiéndole
preguntado sin o encontraba alguna mejoría,
me contestó que ninguna: p artí al momento
para mi Oratorio, tomé con le viva la medallita de M aría A uxiliadora, y advirtiéndole
al enfermo lo portentosa que era la imagen
de N tra. Sra. Auxiliadora, hice que la ofre
ciera con toda fe hacer su prim era Comunión
cu la Capilla de los Salesianos; y ponién
dole la m odallita sobre el pió, recé juntam ente
con él uu Pater noatcr y tros Ave
p i
diendo á l a Sma. V irgen la salud del muchacbo. Poco después de esto empezó á mejo
rar, y en la acttuilidad se encuentra sano
de aquella enfermedad tan crítica.
lie creído de mi deber no dejiu* jutsar en
silencio este pasmoso á la vez que ])almario
suceso, á lin de que Dios sea glorificado, alabada y ensalzada su Sma. M adre, y que
los Iltdes acrecienton y fortifiquen más su
contian/.a en la poderosa validez de su iutereosion y amparo.
F . Cn.
E iobam bu, 9 do Agosto de 1S96.
¡ I i i v o f u d ú M a r í a A u x i li a d o r a !
Me encoutr.ibó gravem ente enfermo. U na
pulmonía fulm inante me tenía enclavado en
la cama y pío arrastrab a precipitadam ente
al sepulcro. E u vauo tomó remedios, en vano
llamé médicos, mi enfermedad se agravaba,
y segfiula ciencia no me debía levantar má.s,
mi m uerte era segura, i Qué hacer en esto
-
trance? Acordénie de que eu el Cíelo tene
mos una M adre amorosísima que vela por sus
hijos y que jamá.s desoye sus súplicas cuando
de corazón la invocan, y á M aría Auxilia
dora invoqué yo con toda mi alm a, la invo
caron mis hijos idolatrados y mi buen her
mano, prometiendo una limosna de 50 pesos
á su S antuario de Alm agro si me devolvía
la salud. Y ¡ oh bondad de M aría! Desde el
día siguiente comencé á no tar una mejoría
asombrosa, mejoría que se fué acentuando
cotidianam ente hasta abandonar la cama ó
ir yo personalmente á A lm agro á postrarme
ante la imagen de la V irgen de Don Bosco, y
depositar la limosna prom etida eu manos del
P ad re Pagliere, D irector de aquella Casa
Salesiana.
No concluiré sin exclam ar de todo corazón:
¡V iva M aría A uxiliadora, salud de los que
la in v o can !
U n C o o per a d o r S a lbsia no .
C añuelas (Rep. A ig eu tiu a), 8 de O ctubre de 1896.
D an tam bién gracias á M aría A uxiliadora:
Boaa S o sa , de Couoooto (E cuador), agradecida de
h a b e r escapado con v id a en u n a m uy g rav e enferme
dad . — Simona Sánchez, de M ^ lco , p o r diversos favo
res obtenidos. — Bobuatiana BenÜez, de Concepción
(A rgentina), p o r u u a im p o rta n te g ra c ia obtenida. —
Ildefonaa de Meza, de Y aritag u a (V enezuela), m anda i
p ta s. en agradecim iento por u u a g ra o ia re o ib id a .— iSaturni7ia V. de Graterol, de Id . Id ., en v ía dos p esetas poi
especial fav o r reoibido do M aría A ux. á q u ien trib u ta
la expresión de su am or y ag radecim iento. — K , N.,
de Id . Id . m an d a ig u alm en te dos p tas. p n r u n gran
fav o r reoibido. — Z>omiíi7a de M ariinez, de Id . Id . manda
cu atro ptas- por dos gracias recib id as. — L uis Felipe
Fazgnez y M aría Parra, de Id . Id . am bos e n v ía n ima
eseta por g ra c ia recib id a . — Filomena de Carballo.Ae
il. Id . m an d a dos p ta s. por g racia recib id a. — P . ‘M a
teo G arotto, M isionero Salesiauo en el N euquén, por
los muobos y gravísim os peligros de que se h a vis
to lib re m erced á la p o te n te proteociou de M aría Aux.
— Bamón Bubio m an d a 2,60 p ta s . p ara u n a m isa en ac
ción de gracias, por la salu d o b ten id a ú su esposa. —
N . 2T. C.. de A...... m an d a 3 p tas. — Carlos Valbuena,
de S. R afael de M aracaibo, por u n a im p o rtan te gracia
recib id a . — Andrea Granadillo y M arta del Carmen
nilaloboa. de Id . el prim ero m auda i p ta s. y l a se
gu n d a 5 p a ra que se celebre u u a m isa eu acciou da
racias eu el S an tu ario d e M aría A ux. d a T uríu. —
[aria del T rá n sito C enteno, A ntouio Rojas, Nieves Ro
ja s , Narciso G ornuín, T rán sito M ellado, O legario Camt) y F rancisco Q uesoda, todos d el N euquén.— Sabas
arcía B e ta n c o u rt, de M éjico: R osario Burgos, de
C lúllán; Jo sefa Lqioya, de la s P iedras; F é lix V alliquini,
P b ro . de Chillos; B. M. V id al, de Roma; M aría CaSedo,
de M ^ico: Ignacio de M ila. de C u ap iax tla: P . Guido
Roca, de S augolqui; J . A nt. Motezuma, a e Méjico;
M.* d el Carm en R. Q uintero, de S. R aéiel de Maraoaibo; Jo sé d e l Carmen P in to y M.“ del Socorro Her
nández, d e Jin a q u ilIo ; y E nsebio B indo, P b ro ., de Cerv iá , cuyas relaciones de acciou de g racias la s pu
blicarem os á su d ebido tiem po.
Í
f
S
— 127 —
ÍICA
U-
posiciones á fin de qne se pudiera conocer el fruto
de la Caridad de los beneméritos Cooperadores.
¡ Omnia ad tnajorem Dci gloriam!
El Señor bendiga tus obras y las de los demás
hermanos, y la Virgen Auxiliadora os dé fuerTuis
en las luchas y en las dificultades que debéis en
contrar para ensanchar el Reino do Dios.
Ruega por tu Afmo. en J. C.
Mig u el U ua , Pm io.
TUKIN.
E x p o s ic ió n
de la s M is io n e s C a tó lic a s
en el 1S9S.
Para conmemorar el lo .” centenario de la crea
ción de la Gerarquía Católica en el Piamonte j el
i.“ de la reedificación de la Catedral de Turín, y
varios otros centenarios religiosos que se cum
plen en 1898, una Comisión de Católicos turineses,
animados por el limo. Sr. Arzobispo y con la Ben
dición de S. S ., activan ios trabajos para uua
grandiosa Exposición de Arte cristiano antiguo y
moderno, y de las Misiones Católicas, con el tiii
de poner ante los ojos de todos la grande, la beuética y multiforme acción de la Iglesia en el campo
del arte, del apostolado y de la caridad.
Nuestras Misiones, que en Turín tuvieron su
origen, no podían menos de llevar á esta Expo
sición su humilde representación, y á este lio
nuestro amado Superior D. Rúa ha mandudo la
siguiente carta á nuestros Misioneros, para que
preparen y manden los objetos que deban figu
rar en dicha Exposición.
2Í» querido Director,
Bajo la Presidencia de nuestro veneradísimo
Arzobispo y bendecida por S. S. León X III se
está preparando aquí en Turín una solemne Ex
posición Católica para el año 1898, á la cual son
ÍDvitadaB á tomar principalísima parte las Misiones.
Nuestra Pía Sociedad, qne con el auxilio de Dios
lia podido en el breve espacio de veinte años apilcar parte de sus energías en beneficio de tantos
pueblos del Asia, del Africa y especialmente de
la América, ni puede ni debe dejar de acudir al
Uuuamíento qne se la dirige. Es por tanto mi
vivísimo deseo que cada uno de los Directores de
las Casas de las Misiones se ocupe en el año actual
su preparar los objetos qne sea conveniente enviar
ála Exposición, ajustándose al programa qne le
3erá mandado. Para los gastos que ocasionará el
SDVío, se ha formado una benemérita Comisión
que generosamente nos ha prometido su decidido
J eficaz apoyo.
Bo son una vana pompa estas Exposiciones Ca
tólicas ; sino una muestra de lo que hacen los geneniaos Misioneros en favor de nuestros hermanos
BepoltadoB en la barbarie y en la ignorancia, y
^ invitación á los buenos para sostener esta
Fúdosa empresa. También nuestro inolvidable
fundador y Padre deseaba y fomentaba estas ex-
N .B . Para todo lo que se relaciona con la Expo
sición Católica, así como también pura ptMÜr ins
trucciones al efecto, 08 dirigiréis al Pbro. /). Cchstino Durando, miembro de la Sub-Coinisiou jiara
las Misiones.
Ilu s tre v isita .
El 10 del pasado Marzo nuestro Oratorio de Turíi.
sehom abacoulavisitíi del limo. Sr. Coullié, arzo
bispo de Lion y primado de Francia, que regre
saba de Roma.
El venerable Prelado había manifestado su de
seo de permanecer diez días entre nosotros) pero
un telegrama noticiándole la muerte de su Vi
cario general Sr. Jeannerot, aceleró su marcha
que fué al día siguiente, después de haber cele
brado el Santo Sacrificio en el Santuario de María
Auxiliadora.
Segúu los periódicos bien informados, este venei’able Prelado será durante el presente año ele
vado á la purpura «irdenalicia por S. S. León
X III; por cuyo motivo esperamos poder tenerlo
pronto de nuevo entro nosotros, no por uno ni
dos, sino por varios días.
Hacemos votos para que las voces que so corren
sean ju'onto un hecho, para bien <le la iglesia de
Francia, dé la que el limo. Sr. Coullió es primado.
N^uevos M is io n e ro s p a r a
el M atto G-rosso.
El 23 del p. p. Marzo salió do nuestro Oratorio
de Turín para el Matto Grosso una curavann
de Misioneros á cuyo frente iba el R. P. Malán,
superior de aquellas iiiisiunes salesianas. Por no
ticias recibidas desde Miílaga, donde se ]mraron
algunas horas, sabemos que prosiguen su viajo
sin novedad, y que dicha población les ha tributado
una entusiasta ovación al embarcarse de nuevo,
después de haber visitado nuestra casa; pero de
esto nos ocuparemos. Dios m ediante, en el pró
ximo número.
MiLAÍí.
En el programa de las grandiosas fiestas que se
preparan para celebrar dignamente en Milán el
centenario del gran S. Ambrosio, figura como uno
de los actos más importantes la inauguración de
parte del grandioso edificio para los Salesianos
el cual albergará enseguida en su seno al menos
200 niños de los más pobres y necesitados. Causa
verdaderamente admiración el celo y la actividad
emostrada en esU ocasión por las Comisiones de
—
Señores y Señoras Cooperadores, y de que eu
varias ocasiones nos hemos hecho eco en estas
columnas. No hace aún dos años que se puso la
jn iniern piedra del nuevo edificio (8 d eSbre.de 1895)
«pie ]ior su grandiosidad y vastas proporciones p a
recía más bien una quimera, y ya esa quimei*a se
lia convertido en la más consoladora realidad. ¿ A
<iu(^ os debido este verdadero milagro í Al despren(liiniento, Á la generosidad, á la caridad desinte
resada de los Cooperadores milaneses, cuyo fue
go sagrado ha sido siempre mantenido vivo pol
las Comisiones de Señoras y Caballeros, que riva
lizando en celo, han realizado verdaderos prodi
gios do actividad.
Al mismo tiempo que felicitamos A dichas Comi
siones por sus fecundos trabajos, nos permitimos
dirigir un cariñoso llamamiento A la calidad de
miestros beneméritos Cooperadores, poniéndolos
(leíante esto ejemplo para que le im iten, pues
cicu-tamente no los han do faltar ocasiones jiropicias para ello; basta que dirijan la vista A su
rededor.
128
—
de puerta en puerta vayan recogiendo el óbolo del
pobre y del rico, para la construcción del nuevo
Instituto.
Felicitamos de todas veras A la noble Bolouia
por lo bien que ba comprendido los grandes bie
nes que reportará del nuevo Instituto, y por el
ardor con que ba tomado A pechos el bien de su
pobre y desvalida juventud.
m m u .
El limo. Sr. Arzobispo, D. Carlos M. Borgoguoiii.
acaba de fundar una Escuela de Religión, confiando
su dirección A los Salesiauos de dicha ciudad.
En una circular que ha dirigido A los SreS. Pá
rrocos, después de encarecer la importancia de éstos
escuelas y de congratularse por poseer A los hijos
de D. Bosco, dice que les confía á éstos dicha es-
El 22 del 1*. p. Febi-í'io ha sido un dia de jú
bilo para los Boluñeses y ha añadido una página
más do gloria A la historia de nuestra humilde
Pia Soeiedail. Los ardientes deseos de aquellos
tantas veces y do tantas maneras manifestados
do poseer una casa salesiaua y las esperanzas
coueobidas, empezaron á realizarse con la aper
tura de un Oratorio festivo en el pasado diciombro, y se han acentuado y consolidado más
con la bendición de la primera piedra del gran
dioso Instituto que proyectan. El 21 nuesti-o ama
do padre D. Búa, llegado el día anterior, celebró
una conferencia salesiana en la iglesia de la Sma.
'riinidad, A la que asistieron el Emuio. Cardenal
Svaiupa, los limos. Sres. Obispos de Sobaste y de
Pesaro, y lo más granado y distinguido do la no
bleza bolofiesa; y por la tarde los niños del Ora
torio festivo dieron una modesta función de tea
tro, A la que asistió la misma selecta y escogida
concurrencia. Al día siguiente ]>ov la mañana se
verificó la imi>ononte ceremonia de la colocación
(le la primera piedra, que bendyo el Emmo. Car Sr. D. H. CHOPIH, fundador de la Casa de Romans,
denal Svampa, quien antes pronunció un breve
pero notabilísimo discurso. A la ceremonia asistie cuela para que poniendo en acción el espíritu
ron los limos. Sres. Obispos de Sebasto y do Pesaro, de su venerando Padre que les anima, puedan
nuestro amado padre U .'R úa, las autoridades, la con más empeño continuar su obra eu provecho
nobleza, los niños del Oratorio festivo y un iu- de la juventud. ¡ Haga el Señor que el dignísimo
immso concurso do pueblo. El terreno mido un Prelado vea realizadas sus esperanzas, y xecoi*
jvrea do 17,717 m.*, y ha cosUulo unas 5,',0Ü0 los abundantes frutos de bendición que de esta Es
pesetas.
cuela se promete!
liH tarde del mismo día, reunidas en conferen
cia las distinguidas damas boloüesas, después
do haber escUmiado las palabras de aliento de
i). Rúa, de Mons. Carpanelli. secxeúuio general
(luo fuó del Congreso Salesiano, y del Emmo. Car(lenal Svampa, procedieron al noinbramienU) de
una Comisión, que velara i>or la pronta term i
nación del nuevo Instituto, procurándole continuos
y abuudantes recursos.
Viéndola estrechez y las necesidades delnacieut»
Por su juu-te los Rdos. Párrocos de la ciudad
han dado una muestra de la estima que les me- Oratorio de l í o i u a u s , de cuya fundación nos hC'
rec(' la Obra Salesiana, y de la parte que to mos ya ocupado, uno de los Institutos reliposw uc
man en los trabtvíos que se inician, mandan dicha ciudad regaló últimamente á la capilla de w
do á la Comisión de Señores 2-tO ptas. y nombran casa algunas casullas, una custodia y otros
do en sus respectivas parroquias comisiones que olQetos del culto de que aquella estaba privac»-
— 129 —
Las Colegialas del mismo Instituto, por su parte,
«bseguiaron á los niños del Oratorio con una su
culenta mei’ienda, proporcionándoles al mismo tiem
po ana tarde de solaz y alegre esparcimiento.
¡Dios y María Auxiliadora premien la generosidad
ie las donantes!
y por tanto omitiendo hablar de España en ge
neral, n/e ceñiré tan sólo á Utrera y le referiré
lo que en este año llevan hecho los hijos de D.
Bosco respecto al culto divino. Parece mentira
que las tareas escolares les permitan ocuparse
también de una iglesia pública y sostener en olla
un culto tan espléndido: desde el día 29 do No
viembre de 1896 al 30 de Enero del presento año,
llevan ya tres solemnes novenas, dos délas cuales,
En la solemne fiesta celebrada en honor de nues las de la Inmaculada y del Niño Dios, predicadas
tro glorioso patrón S. Francisco de Sales en la Casa por ellos, tuvieron gran concurrencia, y piadosa
Salesiana de l * a p i s - ^ l e n i l n i o i i t a u t , ha pro- que es lo que más importa. A la última, que fuó
nnnciado una notabilísima conferencia el R. P. de la de su santo Patrono, coadyuvaron el Sr. Cura pro
Barre, S. J. que publica ínteOTanuestroBoletín fran pio de Dos-Hermanasy el M. I. señor Magistral de
cés de Abril último. Sirviéndose el orador de las pa la S. I. C. de Sevilla. Ambos señores son muy po
labras^ del Apóstol; Dios es todo candad, examina pulares y muy distinguidos así por su elocuencia y
la caridad de S. Francisco de Sales y establece celo, como por la devoción á S. Francisco de Sales y
m admirable parangón entee éstey D. Bosco, “ cuyo simpatía por la obra de D. Bosco. Decir que han
amor grande y heróico por las almas es la más predicado ellos es tejer su elogio completo. El día
viva imágen de la caridad divina.” Estudia con de la fiesta fué espléndida la comunión general,
S. Pablo los caracteres de la caridad; chantas pa- y la misa solemne ejecutada por alumnos del Co
litns est, benigna est, non est ambifiosa, non ques- legio no dejaba nada que desear. El panegírico
rit guce sua su n t; y recorriendo después la vida del Santo, á cargo del Sr. D. José Perez Avilés,
de S. Francisco de Sales y la de nuestro amado sacerdote del Oratorio de S. Felipe Neri, á más
Padre, las presenta en perfecto acuerdo entre sí de ser un trabajo perfecto en la forma oratoria,
y fielmente reflejando los caracteres de la cau-idad fué precioso por la elección del tema, que fué:
verdadera. Dirigiéndose por último á los Coope- n La extensión del espíritu de S. Francisco de
tadores y señalándoles la herencia que D. Bosco Sales en el siglo XIX. llevada á cabo por D. Bosco
V is t a G -eneral d e
les dejó, les traza con el mismo Apóstol el pro
grama á que su caridad debe ajustarse: Jja caridad
fodo lo sufre, todo lo cree, toM lo espera, todo lo
*‘^ticne.
U T fíB M (gevilla)
Sr. Director del Boletín Salesiano.
May Señor mío y de mi mayor consideración:
precisamente cumplen 16 años desde que
Whijos de D. Bosco (d. g. m.) están alojados en
^ ciudad de Utrera que tuvo la dicha de ser
^ primera en España que contara oon nna. Casa
lesiona. Sos comienzos fueron muy humildes;
Ptro merced á su laboriosidad han alcanzado gran
®*UrroUo no sólo en Utrera (que puede llamarse
matriz de todas las de E sp ^ a), sino también en
muchos lagares. V. mejor que yo, por per* ® ^ r á la Pía Sociedad Salesimia, lo sabe todo,
1
R o m an s.
por medio do la Congregación Salesiana fundada
por él. » Hizo notar que merced al espíritu de
S. Francisco de Sales aplicado por D. Bosco á la
sociedad presente muchos niños, antes picarillos
cuando no malos del todo, han llegado á ser unos
honrados padres de familia, otros sacerdotes sa
bios y celosos, y otros buenos ciudadanos.
Por la tarde, á la hora marcada en la convo
catoria, tuvo logar la conferencia á los Coopera
dores aalesianoB, en la que oímos otra vez la au
torizada palabra del Sr. Avilés, quien siiviéudose
de un paso del Evangelio nos dijo que hoy ven
muchos ciegos, oyen muchos sordos y resucitan
muchos muertos gracias á la obra salesiana; y
como quien dice obra salesiana dice obra de los
Cooperadores Salesianos, nos invitaba á que con
muenas limosnas cooperemos á esta especie de metamórfosis moral que por medio de los Salesianos
se ya efectuando en las distintas clases sociales.
Dios lo haga, como lo puede hacer; dé á los
Salesianos fuerzas para llevar á cabo la misión
que la divina Providencia les ha confiado, y á los
cooperadores medios y buena voluntad para em
plearlos en obra tan buena.
Recuérdeme en sus oraciones, y créame su más
sincero amigo y siervo en Cristo
E l ULTnfO
d e los
Co o pesá d o r es S a lesia nos .
Utnra, 16 dt Ftbrero d* 1897.
— 130 —
{'lUfJABKLA (Menoroa)
VALYgS 0 B m h CAMINO (Hafilva)
Hermosa proparacion para nuestra fiesta patronal
E l C o le g io
son las 40 íiorus que todos los años celebra esta
nuestra artística Iglesia de María Auxiliadora du de l a s H i j a s de M a r ía A -a x ilia d o ia
rante el mes de Enero por las tardos, y que
Varios son ya los Colegios que las Hijas de
atraen diariamente gran concuiTcncia de fieles,
siendo tan extraordinaria los días festivos, que no María Auxiliadora cuentan en España, principal
se cabe, y deben con pesar suyo retirarse muchas mente en Andalucía, donde en poco tiempo han
personas. En estos días nuestra Escolanía de la abierto 3 casas, entre las cuales se encuentra la de
Inmaculada cantaba un bonito Trisagio Seráfico, Valverde, que ha sido últimamente objeto de una
y la Plegaria “ España penitente al Sagrado Co grande distinción por parte de las autoridades de
la provincia. Dedicadas las Hijas de María Au
razón de Jesús.”
A fin de celebrar en este año con mayor solem xiliadora á la educación de las niñas pobres, son
nidad y concurrencia la indicada fiesta de nuestro notables los resultados que obtienen, como lo
glorioso Sonto Patrón, S. Fraucisco de Sales, la, prueba el siguiente documento que con sumo
trasladamos al inmediato Domingo 31, último día placer insertamos:
también do las 40 horas. Previamente dispuestos
los niños y jóvenes del Oratorio, acercáronse en
gran número á la recepción do los Santos Sacra ALCADIA CONSTITDCIONAL
mentos, celebrando la Misa de Comunión general
DB
con fervorosa plática preparatoria el Rector D.
Valverde del Camioo.
Juan Mascará, beneficiado de la S. I. C. y Coo
perador Sidesiano, siendo también extraordinario
JEl limo. 8r. GoT}ernador Civil, jM'fíiel número do fieles que gustaron el Divino Pan
dente de la Junta provincial de instrucción
de los Angeles; durante la Comunión la Escolanía
pública, me dice con fecha 18 de este mes lo
cantó escogidos motetes.
A las diez do la mañana se celebró la Misa so
que sigue:
lemne cantada por la Música y Escolanía del Ora
“ L a Junta provincial de mi presidencia,
torio, hábilmente dirigidas por sus respectivos
en sesión celebrada el 13 de este mes, ha acor
dado dar d V. un voto de gracias por'los
Maestros D. Guillermo Alba y D. Juan Salom,
Beneficiado cantor de la expresada Catedral, ocu
excilentes resultados que ofrece la enseñanza
pando la sagrada cátedra el R. Dr. D. Juan Tnen el Colegio subvendonado que dirigen en esa
durí, Pbro. Catedrático del Seminario, quien hizo
Tilla las Sras. Hiligiosas, á quienes hará co
un hermoso panegírico de nuestro gran Santo
nocer el contenido de este acuerdo, para su
Obispo, deseribiondo á grandes rasgos los prin
satisfacción y efectos.*'
cipales hechos, celo apostólico, innumerables tra
Lo que transcribo á Y. para su conoci
bajos y sufrimientos de la vida tan bien aprove
miento y satisfacion.
chada del Santo Príncipe de Ginebra.
Dios guarde á V., etc,
Por la tarde á las cinco se expuso el Santísimo,
cantóse el Trisagio Seráfico, y por conclusión do
EL ALCALDE
las 40 horas, Letanía del Smo., Salmo O redidi y
V alveide, 20 de M ario do 1897
preces de riíbrica por el R. Clero, y Tantiun erijo
por la música, haciendo la bendición y reserva
Sra. Lra. del Colegio de las Hijas de M. Aux.
solemne, por delegación de nuestro limo. Prelado,
el M, I. Sr. Dean, quien á continuación bendijo
solemnemente una artística y hermosa imagen del
Hasta aquí tan precioso documento, por el que
Sagrado Corazón do Jesús, donativo hecho á nues
á las Hijas de María Auxiliadora do
tra pobre Iglesia por una piadosa Sonora do Bar feticitamos
por la distinción á que se han hecho acree
celona, cuya iiuiuildad y modestia nos hace ijmorar Valverde
con sus trabnjos y desvelos en bien de
con pesar nuestro su nombre. Apadrinimm los M. doras
las
niñas
pobres y abandonadas.
I. Señores Barones do Lluriach, Cooperadores Saleaianos, insignes Protectores do nuestro Oratorio.
Por la noche, auuquo no pudimos celebrar por el
mal tiempo, toáoslos festejos públicos anunciados,
nuestra música toco alegres piezas y entretuvo á
la escogida y uumcro^sima concurrencia muy
SAN VICBN8 m h H0 RT 8 (Barcelona),
agradaldemcnte.
j Que nuestro excelso Santo Patrón, agradecido
^ .p r e m i a n t e .
á nuestros humildes obsequios, nos alcance del
Señor bendiciones y gracias abundantes; y que el
En vista de la afiietiva situación porque atra
próximo año soiin sus celosos hijos, los PP. Sak'sianos, los encargados de festejarle, y de dirigir viesa esta Casa desde hace algún tiem po, nos
santa y sabiamente Iglesia, Escuela, y Oratorio! vemos precisados á dirigir á nuestros buenos !«•
tores una excitación cariñosa en demanda deán ó*
I Dios lo h ag a!
bolo para mantener y educar á estos estudiaste*
J . P., P&ro.
(50) que con tanto afán se dedican á adquirir loe
conocimientos
necesarios para ser el día de ma
CiudadoU, 1 de Febrero do 1SS7.
ñana excelentes sacerdotes del Señor y ap<>ítolee
de la niñez.'
En la conciencia de todos está que hoy más qo*
nunca hacen falta operarios evangélicos, porque
1
— 131 —
hay muchos que piden el pan de la verdad y no
hay quien se lo dé.
No es menos cierto que contribuyendo al soste
nimiento de este plantel, esperanza de la Iglesia,
le coopera á la más divina de las obras divinas,
Doesto que se hace participante de los méritos que
los futuros misioneros han de alcanzar en la salTBcion de las almas.
El testimonio del pasado nos hace abrigar la
más firme confianza de que nuestra súplica no se
perderá en el vacío, y en esta seguridad adelán
talos desde Inego el testimonio del más vivo re
conocimiento á nuestros bienhechores (1).
Z.
B m m M
L o s C ooperadores
y l a O b r a S a le s ia n a .
De una correspondencia que hemos recibido de
snestra casa de Sarriá, entresacamos los párrafos
nguíentes:
« Encargado por mis superiores de propagar en
a capital de Cataluña la devoción á María AuxiMdora y el conocimiento de la Obra de D. Bosco,
he podido cerciorarme del amor que la generosa
poblé Barcelona profesa á entrambas. Son muchos
06 Barceloneses que todos los días se alistan en
1» numerosa falange de loa Cooperadores Salesianos, haciéndose de este modo beneméritos de la
loaedad y de sus conciudadanos, cuyo bien procu
ta al sostener la Obra de D. Bosco. Consuela en
^eríad, ver el respeto y la veneración con que
toaos, podemos decirlo, hablan de nuestro amado
Padre D. Bosco ; llevando todavía muchos de ellos
como preciosa reliquia, la medalla ó el recuerdo
?ne pudieron haber de sus manos cuando visitó
tu 1886 esta afortunada ciudad.
* El cuarto que entonces habitó en nuestra casa
íe San’iá, y que ahora está convertido en devota
capilla, desde hace tres años es teatro de una con■oyedora ceremonia el día 31 de Enero, anivertaio de la muerte de nuestro amado Padre. En
flicao día se celebra allí la misa de comunidad y
•6 distribuye la Santa Comunión á casi todos los
otemos y á buen número de externos. Este año
t a concurrido también los numerosos niños que
wcoentan nuestras Escuelas de Barcelona, y nos
t a dejado edificados con su piedad y devoción.
» i Q u ií^ el Señor que aumente cada día más
J w arraigue en nuestros amados Cooperadores
Odevoción á María Auxiliadora y el amor á la
'wa de D. Bosco para bien de mayor número de
íobres niños! »
Ha.z*á. una b u en a obra q u ien so^rra íi la Oasa-Pfo-riciado d e San
■
P
’icens q u e sin otros r e c u r so s que
*08 de la Oazddad, m an tien e y edud ta n to s nov-ioios, estu d ia n tes
*odos p ara sa c e r d o te . L a s lim osa l Sr. In sp ecto r I>. FJELIPE
R I íNALJDI (Sarrid-B arcelona),
Cuyo in m ed iato carg*o c o rre la
A 8UN0 I0 N (Paraguay)
A madísimo P adue Mig u el I íu a .
Juzgando que lo será grato recibir los noticias
consoladoras que desde muy lejos le envían sus
aalesianos, yo, el último de ellos, rao he decidido
á enviarle este carta que, si bien mezquina en su
forma, es la expresión sincera de las impresiones
agradables recibidas al penetrar en el Paraguay.
Este, al cerciorarse del fin de nuestra amada
Congregación, de su carácter y del método que
sigue en la educación de la niñez, reconoció en
ella el principio regenerador único destinado á
abrirle un porvenir de prosperidad omnímoda,
dando á tanta juventud que vegetaba en su seno
entre el abandono y la degradación, el calor de
la moral qne dignifica y el esclarecimiento de la
ilustración que ennoblece j y tendió hacia ella lo&
brazos con profunda ansiedad.
Los Salesianos acudieron á su llamamiento y
( s e ^ n las relaciones que sobre ello le fueron an
teriormente remitidas) bien conoce su Reverencia
cual fué la alegría que este pueblo experimenta
al vernos ya en su seno, dispuestos á emprender
una labor por la qiie nadie como él suspiraba,
porque tampoco nadie como él estaba íntimamento
persuadido de su apremiante necesidad.
Ahora bien, R. P., esta alegría acaba de reno
varse en Enero con motivo do la llegada do la
segunda expedición, capitaneada por nuestro ama
do P. Director y fundador de la caso do la Asun
ción, D. Ambrosio Turriccia.
El día 12 de Enero zarpábamos do Montevideo
en el vapor fluvial Urano. Éramos tres clérigos v
cinco hennanos coadjutores. El eximio Soñor Capi
tán, p . José Pexío, con bondad verdaderamente
exquisita, nos alojó en los salones más espaciosos
y cómodos de su vapor, retirados de los restantes
camarotes, gracias á lo cual pudimos durante todo
el viaje de una semana, continuar regularmente
nuestras prácticas de piedad. El viaje, agradable
por las vistas que ofrece el río con sus orillas ora
abarrancadas, ora cubiertas de silvestres frondo
sidades, y con sus islas verdeantes, nos fué aun
más ameno por las cordiales atenciones que siem
pre nos dispensó dicho Sr. Pexio.
La mañana del día 20, á las 12, el vapor magnífica
mente empavesado con todas sns banderas como
para anunciar desde lejos que traía á los que tan
deseados eran, llegaba al puerto de la Asunción,
donde nos esperaba una inmensa muchedumbre,
ávida de saludamos.
«
Entre los primeros concurrentes al muelle con
tábase el excelentísimo Sr. Eguzquiza, actual Pre
sidente de esta República, quien anhelando darnos
su saludo y bienvenida, allí permaneció baste
las 9 de la mañana, hora en que se retiró á los
despachos del palacio presidencial.
Bajamos á tierra en la falúa de gala que nos
ofreció con suma caballerosidad el Capitán del
pnerto.
— 13a —
Lo quo inlis liondamonte nos impresionó faé ver
ó nuestros uiüos llegar apresuradamente unos
«argados uuu sus instrumentos musicales y llenos
de sudor todos. Era la primera vez que nuestra
banda tocaba en público. El cansancio del ca
mino, los ardores del medio día, la aprehensión
del miedo, la conmoción que los embargaba, todo
debía c(»ujurarso contra los ilamantes músicos, y
no obstante, con grande contento nuestro, admi
ración do todos los circunstantes y honor de ellos
tocaron brillantemente las tres piezas de su in
cipiente repertorio.
Luego empezó la marcha en dirección al Colegio.
Esto corona una colina de suave declive hacia
la parte SO. de la ciudad. No me extiendo en des
cripciones del edificio, pues creo que ya lo hi
cieron los que me precedieron.
A la entrada do la plazuela quo ante el Colegio
se cxtiüudu habían erigido dos arcos triunfales para
honrarnos ú nuestro aníbo y festejar nuestras ha
zañas.... futuras en pro de esta juventud, como
esperamos hacerlas, Dios mediante y la protección
de nuestra augusta Madre María, que no puede
faltarnos.
El mismo día se dió comienzo ú la Novena de
S. Francisco de Sales, ú cuya tiesta, quo se celebró
el mismo día del Santo, asistió el Exumu. Sr. P re
sidente, acompañado de algunos ministros y dis
tinguidos personajes, y cmebró la Misa de co
munión nuestro dignísimo prelado diocesano, limo.
Sr. Bogarín, que asistió después poutificalmeute
ó la solemne, cantada ])or el P. Maldonado. El pa
negírico, á cargo del P. Saboi, fuó muy notable,
demostrando las excepcionales prendas quq^dornan ó dicho Padre. La fiesta, en una palabra, nada
dejó que desear, llenando por completo á la nume
rosa y distinguida concuiTencia, que en este día
nos honró con su presencia.
Termino lapreseute, K. P., diciéndole que nues
tro Oratorio festivo, si bien estií aun en sus prin
cipios, crece, adelanta y prospera de una numera
tan consoladora, que bien podemos esperar que
sea para este pueblo fuente abundante do bienes
tar. Tantos y tantos jóvenes ijue al Colegio acu
den por la mañana y por la tarde no pueden menos
que adquirir los couuciniieutos ]>ráutieaiuoute bue
nos de la enseñanza cristiana y contraer por coneiguicute buenos hábitos.
Este es á no dudarlo el medio más poderoso de
moralización para estiv juventud, que habiendo cre
cido en el abandono más completo por carencia <io
quien la dirigiera, so halla hoy en lui esutdo la
mentable.
Dios nos infunda valor y constancia para trabíyar cou sjuuto ardor en este vasto cami>o que £ l
ha entregado á nuestra laboriosidad.
Entre tanto dígnese, li. P.. damos su paternal
bendición y nymuuixosoun sus oraciones á todos,
pero iirincipuímeuto á este su humilde hijo
Q. B. S. M.
JSRÓKUIO ZÓ1.ESI.
Astmoion, 31 de Enero de 1897.
8AN M FABL M MAMOAIBO (YeneMela)
Muy JR. P. Miguel Búa ;
Tengo hoy la más satisfactoria complacencU
de enviarle la presente reseña de la fiesta qne se
tuvo en esta Parroquia el día 29 de Enero en heñor de nuestro ínclito Patrono S. Francisco de
Sales..
Desde la víspera de aquel día, la casa en cons
trucción do nuestro amado D. Bosco apareció
toda engalanada cou banderas, como para anun
ciar al pueblo que debía aprestarse á recibir le
aurora dcl día glorioso do S. Francisco de Sales.
En la mañana del día siguiente, y á presencia
de uu numeroso pueblo, se verificó en el templo
parroquial la Misa solemne que ofició el Rdo. Sr.
Cura, D. Mauuel María Padrón, habiendo prestado
BU ayuda en el coro, también gratuitamente, el
Sr. 1). Andrés Grauadillo, ambos Cooperadores &»•
Icsianos.
Durante el día se arregló como mejor fué po
sible el hermoso salón, para lo cual se prestaron
las Señoritas de la Sociedad del purísimo Corazón
de María, y á las 7 de la noche nos hallábamos
allí reunidos los Cooperadores Salesianos, un con
siderable número de niños de ambos sexos, las
imís distinguidas Señoras y Señoritas de la loca
lidad , gran número de caballeros de todas las
clases sociales, las autoridades del Distrito y las
corporaciones religiosas de la población.
Ocupaban la presidencia el Sr. Cura-párroco, el
minorista D. Luis de Vicente E. y el Sr. D. An
drés Grauadillo, dii’ector de los Cooperadores, y
en el frente del salón y á regular altura, se ha
llaba cubierto con uu velo el hermoso cuadro oleográfico do D. Bosco, y un poco más ar riba la veneraudu imagen de S. Frjincisco de Sales. E^tos
cmulros esuiban adornados con flores naturales y
artificiales, y con la iluminación, que era proCosa,
formaban \iu conjunto encantador.
El Sr. Presidente declai'o abierta la conferencia
bajít lo.'< auspicios de María Auxiliadora, y luego
desiguó una comisión, compuesta del Sr. Gober
nador del Distrito y de D. Luis de Vicente B.i
}»ara subir al templete á descubrir el retrato de
nuestro amado D. Boscoj acto que se efectuó en
medio do los acordes de una marcha ejecutada pM
la bauda iufautil recieutonieute organizada en la
población. Acto seguido ocupó la tribuna el Coo
perador Salesiano D. Felipe S. Fuemnayor, quien,
del modo que él sabe hacerlo siempre, con su elo
cuente palabra entusúismó al auditorio, haciendo
uu elogio perfecto de la obra de D. Bosco llamada
á llevar á efecto la regeneración de la actoal ^
ciedad casi por completo corrompida y descristiauizada.
La presidencia concedió la palabra y se s u ^
dieron respectivamente en la tribuna los Sres. D.
Edmerindo Meller, D. Aurelio Añer, y los
toree D. Emigdio Velasco y D. José María 6ntié rre i, y el niño Rafael Grauadillo. Todos
vieron ó* la altura de su sa b e r. y se expresaron
con elegancia de estilo y belleza de forma.
dejar nada que desear al entusiasta y num en^
auditorio. El niño Rafael Granadillo hizo un bello
discurso que nos entusiasmó á todo?, ya por fo
modo de decir tan natural y expresivo, ya p<w.8®
jwrte tan elegante y simpático, como por lo bw**
escogido de las fcises y la oportunidad del te i^
Decía así: « Venid vosotros mismos á tratnj»**
no tengáis vergüenza, gloriaos más bien y
— 133 —
i nnicha honra servir á la Obra de D. Bosco.
Tened por cierto que en la balanza de la Divina
Justicia vale mucho el trabajo que hacéis en esta
librica y cnanto más trabajareis mayores bendi
ciones tendréis en la vida eterna, y no solamente
enla vida eterna, sino también aquí, porque María
Aüiiliadora es muy rica y Ella sabe gratificar á
los que procuran ayudar su obra.
» ores; Yo os estoy convidando con la palabra;
pero tened entendido que también os he dado el
íjemplo. Mucho de ese barro que está en las pa
redes ha sido traido por mí y bastantes piedras
han pasado por mis delicadas manos. »
Como conclusión de la fiesta, subieron al temriete los niños Francisco Delgado, José Trinidad
TOlalobos y José Andrés Fuenm ayor, y ejecu
taron un juguetecómico-religioso que agradó á
Uconcurrencia por lo muy bien que desempeñaron
íOBpapeles.
j Haga el Señor que terminados pronto los tra
baos de la casa que les preparamos, podamos
tener cumito antes entre nosotros á nuestros a*
mados PP. Salesíanos!
Con sentimientos de la más alta consideración
me suscribo su hijo en N. S. J,
Six to
de
V icente
Cooperador Sálesiano.
B afael de M aracaibo, 1 de F eb rero de 1897.
mano el E. P. Cogliolo ha tenido la primera con
ferencia salesiana, á la que tomaron parte nume
rosos Cooperadores y admiradores denuestraobia.
H e r m o s a r e s p u e s t a . — £1 Arzobispo de
Lion cuenta en su última Pastoral el siguiente
suceso :
€ A un pobre campesino que se había quedado
ciego, le propusieron costearle el v i^ e á París para
consultar á un célebre especialista que le curase;
pero con la condición de quo sacase á su hija de
la escuela de las Hermanas, donde la tenía, y la
pusiese en una escuela láica. Antes que mi hija
pueda perder la fe, contestó el campesino, profiero
quedarme ciego. — Y renunció á recobrar la vista
con tal de que su hija no perdiera los finitos de
su educación religiosa. >
U n a c o n f e r e n c i a s a l e s i a n a . — El R. P.
Siraonetti celebró el 14 do Marzo en Biella (Italia)
una conferencia salesiana á fin de disponer los áni
mos para la fundación de un Instituto Salesiano.
A este mismo fin se ha nombrado una Comisión
que trabaja activamente para allegar los indispen
sables recursos. Hacemos votos para que pronto
puedan realizarse estas nobles aspiraciones en be
neficio de aquella industriosa ciudad.
U n a U n iv e r s id a d c a tó lic a e n M é jic o .
— L a Santa Sede ha publicado el decreto de aproba
ción de la Universidad católica fundada en la capi
tal de Méjico por el tnzobispo Mons. Próspero Alarcón, con el concurso de excelentes profesores do
las Facultades de Filosofía, Teología y Derecho
Canónico.
E n r i q u e I V . — Siendo rey de Francia,
« 4 Puedo yo salvarme en la religión católica T »
preguntó á los ministros protestantes. — c Sí, lo
respondieron; pero V. M. se salvará más fácilmente
en la Iglesia reformada >.
« Y vosotros, dijo el Rey á los doctores católicos,
ié pensáis acerca de esto t » — « Pensamos,
A. y os declaramos, que conocida la verdadera
Iglesia, os halláis en el deber de entrar en olla,
y que no hay salvación para vuestra alma en oí
protestantismo. »
« Tomaré, pues, el partido más seguro , d(jo el
R ey; puesto qne todos estáis do acnordo en qjiie
siendo católico puedo salvarme, mo convierto del
calvinismo al catolicismo. >
E l C u r a y e l M é d i c o — No hace mucho
tiempo que un médioo materinlista quiso sustentar
contra un sacerdote la no existencia del alma,
con cuyo motivo le hizo estas preguntas:
— 4 Habéis visto alguna vez nn alma t
— íío.
— 4 Habéis oido un alm a? — No.
— 4 Habéis olido un alm at — No.
— 4 Habéis gustado un alma T — No.
— 4 Habéis sentido un alm at
— Sí, á Dios gracias, dijo el Padre.
— Pues b ien , prosiguió el médico; aquí tene
mos cuatro sentidos contra nno, en prueba de que
no hay alma.
Entonces el Sacerdote le replicó :
— Supuesto qne sois doctor en medicina, de
cidme 4 habéis visto nn dolor alguna vezt
— No.
— 4 Habéis oido un dolor? — No.
— Habéis olido un dolor? — No.
— 4 Habéis gustado un dolor? — No.
— 4 Habéis sentido nn dolor? — Si.
— Entonces, continuó el Padre, aquí tenéis cua
tro sentidos contra uno, que evidencian qne no
hay dolor, y sin embargo, vos sabéis que existe.
r
Pnim era p ied ra. — £1 día 19 de Marzo, fíests del glorioso Patriarca S. José, se bendijo solemifaimamente la primera piedra de la iglesia que
los Salesíanos construirán en Méjico, bajo la adTocación de nuestra querida Madre María Auxilia
dora, y que servirá para la asistencia religiosa de
U ya numerosa Colonia de Sta. Julia. Do esta solomne fiesta confiamos poder dar más detalles á
Westros lectores, en otro número.
Concilio n o rte a m e rica n o — £1 Soberano
Pontífice ha nombrado una Comisión constitaida
lor algunos Obispos y Sacerdotes de ilustración
jteonocida, encargada de estudiar los asuntos que
vbráu de ser objeto de las deliberaciones del pró^ 0 Concilio nacional de los Estados Unidos,
leda X m redacta en los actuales momentos una
(Vta á los O b i ^ s angloamericanos, en la que
tetará del Concilio, encomiando su importancia.
& Concilio será presidido por el delegado aposWco Mons. Martinelli.
£n la carta pontificia á qne nos referimos serán
R u la d a s las reglas gwerales qne presidirán á
eeelebracion del Concilio, y establecidas las bases
i que habrán de sujetarse la discusión de las má
telas qne serán objeto de las deliberaciones de
te Obispos en la futura Asamblea.
B r a ^ a (Portugal). — Los Salesíanos de
han celebrado este año con verdadera soteinidad la fiesta de nuestro amado Patrón S.
w cisco de Sales. Con este motivo nuestro h e r
1
-
AÜXILIUM CHBISTÍAKOBÜK.
P orque 68 tu iiombro escudo soberano
Q ue rompe lu8 tart^iroas cim itarras;
P orque al imi)erio de tu voz desgarras
E l bárbaro orillaina del pagano;
P orque tan sólo tu piadosa mano
P uede extirpar del vicio aún las hondarras(l);
Porque ella sólo de infernales garras
Puedo librar al corazón hum ano;
P orque trausinutas la punzante espina
E n gaya rosa y cambias en idilio
lios azares de aquel que peregrina
Kesignado del mundo en el exilio,
í Idadre y S eílora! por doquier te llam an
V Auxilium C hristianorum te proclaman.
G u sta v o E .
ühacon.
B uga (Colom bia)
P K N S A M IE N T O S
— D gI tiempo es do lo único de que es una
virtud ser avaricioso.
— Muchas veces hay que dar gracias á Dios de
que no haya accedido á todas nuestras súplicas.
— La vida so compone, no de grandes sacrifi
cios y deberes, sinode pcqueñeces con las cuales
siendo habituales la sonrisa, la amabilidad, la dulzui'a y la complacencia, se ganan los corazones y
so asegura la propia tranquilidad.
— Las largas oraciones no llegan al Cielo sin
la práctica de las buenas obras; éstas y la fe
son las que labrarjln nuestra eterna salvación.
HISTORIA DEL ORATORIO
DE SAN FRANCISCO DE SALES
C A PITU LO X IX ,
fCtoaíinHacio»^ (2).
KKMINAEA eiitretuuto el año 1860 y
lleno do felices augurios y risueñas
esperanzas despuntaba el 1861. Los
Oratorios festivos situados eu tres
r'evsos puntos de la ciudad erau imiy fre
cuentados, ol nuestro de Valdocco rebosaba
de jóvenes y la piedad y la m oralidad flore
cían. Jóvenes y en gran núm ero había que
estudiaudo eu la vida de Domingo Savio re
producían auto nuestros ojos las obras m a
ravillosas y aúu sobreuaturales de aquel an
gélico amigo y compañero nuestro. Los niños
(1) HecM.
<S) V. Bol. da Abril.
134 —
se am aban como herm anos, nada de rifias,
ninguna discordia, ningún disgusto e u S
ellos, sino que todos form aban como un. eorazón y u n alm a sóla p a ra am ar á Dios y
consolar á D . Bosco.
E ra ta n grande en todos el empeño d©
observar u n a irreprensible conducta moral
y religiosa, que al fin de la sem ana al leerse
las notas de conducta por cada uno mereci
das de sus maestros y asistentes, rara vez
acaecía que se oyera leer u n nueve, puestodos merecían diez, esto es, ninguno daba el
más pequeño motivo de disgusto, ni por su
piedad, ni por su estudio, ui por su asidui
dad en la escuela, ui por su comportamiento
en el dormitorio, en el patio y en todo lo
demás. E l nueve, esto es, la nota que indicaba
una conducta algo más que regular y menot
que óptima, era en ta n ta desestim a tenido,
que si alguna vez acontecía que u n joven
lo m ereciera más bien por ligereza que por
otra causa cualquiera, lloraba á lágrim a viva
y por lo general no volvía á merecerlo en
todo el año.
A esta general emulación y envidiable es
tado de cosas mucho influyeron, es verdad,
varios hechos extraordinarios de los que ha
blará el biógrafo de D . Bosco; pero no lo es
menos que m ucha p arte tam bién tomaron el
cielo y las santas industrias de aquel y de
sus ayudantes. P o r regla ordinaria des
pués de la comida y de la cena él se encon
traba siempre entre nosotros durante la re
creación, y unas veces en pie y otras sen
tado eu un banco ó eu el desnudo suelo,
siempre rodeado de la mayor p a rte de los
Jóvenes, encontraba sus delicias contándouos hechos amenos y ejemplos edíücautes. De
cuando en cuando decía una, palabra de alíeuto á este ó á aquel á quien sabía que le
era necesaria; de donde resultaba que, cam
biándose couti 11 llámente los uiños que le rodeabau por el deseo de todos de estar á sn
lado, eu pocos días recibía cada uno, como
los pollitos de la amorosa clueca, el alimento
que les daba y conservaba la vida del espí
ritu. E n no pocas ocasiemes llam aba ó él
mismo iba á buscar á algúu joven que sabía
necesitaba de aliento p a ra e l bien, y conuna
indecible bondad le decía algunas palabras
á solas que eu su ánimo producían mucho
mayor efecto y provecho que u n a tanda de
ejercicios espirituales.
T siendo costumbre que después de las
oraciones de la noche, term inada la corto
exhortación, los niños se le acercasen para
darle las buenas noches, exponerle una duda
ó pedirle un consejo, él se aprovechaba de
esta ocasión y tomándoles de la mano les
decía al oído una sóla palabra que ellos costodíaban como si fuera un tesoro y la praeticabau con gran fidelidad. D. Bosco, ^
desde los comienzos del Oratorio, había
puesto eu práctica estas y otras semejantes
industrias, couocieudo por la experiencia SQ
— 135 —
importancia y los saludables efectos que
docíau, abundó eu ellas durante este ano
con gran ventaja y proveclio nuestro.
D. A lasonatti, prefecto de la casa y nues
tro segundo padre, no hallándose enrique
cido como D . Bosco del don de la palabra,
se interesaba de o tra m anera del bienestar
de los niños. V igilaba p a ra que entre nos
otros no se introdujeran abusos, reñía y re
prendía á los niños, é imponía ligeros castigos
á algunos indóciles ó indisciplinados para
quienes no bastab a la blandura y la persua
sión: todo esto él lo hacía con ta n ta c.iridad, tranquilidad y discreción, que si bien
era temido, no por esto dejaba de ser amado, y a que mezclaba lo dulce con lo amargo, unía á la aspereza la m ansedumbre,
y la bondad y m isericordia al castigo. E x a
minaba ante todo atentam ente y con pru
dencia el asunto, hacía reflexionar al joven
y donde bastaba un simple aviso no le re
prendía, am enazaba n i castigaba, siguiendo
fielmente la norm a dada por Dios en estas
palabras: p ro mensura peccati erit et plagarum moduSj el castigo debe ser proporcionado
á la culpa. P o r lo demás, él siempre dejaba
entender que el móvil de sus actos no eran
ni el capricho n i el resentim iento, sino el amor,
el deber y el deseo que le anim aba de beneñcar al culpable.
{Se continuará).
El in g'e n io so h id a lg o I>on Q u ijo t e
de l á Itlau eh a, por Miguel de Cervantes
Saavedra. — Edición en la que se han te
nido presentes las mejores publicadas hasta
ahora, con notas de los comentadores más
insignes de estíi Obra, arreglada p ara to
da clase de personas y en especial p ara
uso de los Colegios, por D. Domingo Abeja. — Im prenta y Librería Salesiauas de
Sarriá-B arctíona. — Tomo I, l ’2o pta. en
rústica y 1’75 encuadernado.
Digno de la mayor alabanza es el objeto qne
U imprenta salesiana de Sarriá se ha propuesto,
XOTA..
ovi-fcar pérdida de
•tiemi>o y gastos intitiles, su
plicamos encarecidamente á
nuestros lectores que p a ra la
adquisición de los libros que
anunciamos en e sta sección,
se dirijan Á las librerías que
en cada uno de ellos se ex
presan.
de formar una Biblioteca clásica españo/a de la ju
ventud, con las obras de nuestros mejores escri
tores del siglo de oro, debidamente expurgadas y
con notas críticas explicativas del texto. El gusto
extragado de la mayor parte de la literatum con
temporánea, y la corrupción del lenguaje con el
uso de voces extranjeras que afean nuestro idio
ma y le quitan toda su natural enerría, buce ahora más necesario que nunca el estudio do nues
tra hermosa lengua en sus más abundosas, salu
dables y piirísimas fuentes, cuales son los escritores
del siglo do oro, porque, como dice Gil de Zárnto,
sólo en los autores de esta edad es donde debe
mos « aprender á manejar con destreza el habla
castellana, estudiando la propiedad de las voces
y el modo de dar á la frase un giro elegante y
armonioso. »
Pero de todos nuestros escritores ninguno como
Cervantes, quien en su obra inmortal, el Quijote,
« desplegó todos los tesoros do la lengua caste
llana : riqueza, propiedad, claridad, armonía, sua
vidad, soltura, gracia, majestad y todo cuanto en
cierra de maravilloso la soberana lengua de
Castilla .» Justo era, pues, que al frente de esta
nueva Biblioteca se colocara la más rica joya de
nuestra literatura, como así es en efecto.
La edición que del gayóte publica la Tipografía
Salesiana de Sarriá, está hecha con todo esmero
y va enriquecida con numerosas notas de los me
jores comentadores, que aclaran el texto y hacen
más agradabl® é instructiva la lectura. Y siendo
así que esta Biblioteca, como su mismo nombre
lo indica, va dirigida á la juventud, y el Quijote
“ no está escrito con todo el miramiento y circuns
pección qne requiere aquella edad,” la presente
edición ha sido con tanta diligencia y escrupulo
sidad expurgada de todos los pasajes inconvenien
tes, que puede sin temor alguno andar en manos
de todos, aun en los de la más recatada doncella
sin peligro alguno para su inocencia.
Hacemos votos para que la generosa idea de la
Imprenta Salesiana se atraiga las simpatías y la
decidida protección de todos los amantes de nues
tras glorias literarias, para que desarrolláudoso
convenientemente produzca los beneficiosos y salu
dables resultados que está llamada á producir.
M e » d e M a r í a , p o r el P b ro . D . Rodolfo
V e rg ara . — Im p . y L ib. S alesian as d e
S a rriá (B arcelona). — E n rú stic a 1,00 p ta .
1,25 en te la y 1,50 en piel.
Es uno de los más preciosos y recomendables
libros qne de este género puedan encontrarse pas a
honrar dignamente á María Sma. en el mes que
lo está consagrado. El método, la unción y piedad,
las oraciones y reflexiones, los hermosos ejemplos,
la amenidad y corrección del estilo, lo Imcen digno
de la fama y popularidad de qne goza. Se lo re
comendamos encarecidamente á nuestros lectores.
I . a P o r t a d e l C i e l o , ossia la v e ra divozione a M aría S S ., sp ieg ata aife d e li in 33
discorsi peí m ese d i M aggío, d el S ac. P ro f.
D . A lbino C arm agnola, salesiano. T ercera
edición. — Im p. y L ib. S alesianas d e T u
pín (Ita lia ). — Tin vol. d e 439 p ág . 1 ’50
p ta .
La general aceptación que encentró esta obra á
penas rió la Inz pública, es la mayor recomenda
ción qne de ella pudiéramos hacer. Publicada por
vez primera á mediados del año 1896, se han
hecho ya de ella tres numerosísimas ediciones, lo
cual dice mucho en sn favor. Consta de 33 discursos
— 136 —
llenoB de sólida doctrina sobre las excelensias, las
prerrogativas y las festividades todas de la Sma.
Virgen, viniendo en sn conjunto á constituir nn
liermoBÍsimo Mes de Mayo para los predicadores
y las familias cristianas que impedidas de ir al
templo, tienen la laudabilísima costumbre de hon
rar á la Reina do las flores durante su poético
mes en el sjjgrado del hogar doméstico. Cada dis
curso va seguido de una Florecilla espiritual y
de un escogido ejemplo, que sirve de coutirmacíon
á la doctrina expuesta. Él onlen, la claridad, la
sencillez y la aplicación práctica de la doctrina á
las necesidades do los iielcs en particular y de la
sociedad en general, son preciosas dotes de que
en todas sus obras <Ia galana muestra su autor y
({uo por lo mismo brillan también en esta, hacién
dola más recomendable á toda clase de personas.
V Í 4Ía n c lm íra b le clel Ite a to .T o m ó Or i o l escrita por D.* A ntonia Rodríguez de
U reta. — U n tomo ilustrado do 4:¿() pági
nas; — 8 ptas. encuadernado y 0^50 en rú s
tica. — De venta en las principales libre
rías católicas.
Con atenta dedicatoria hemos recibido esta mag
nifica obra con la que la eximia escritora é in
fatigable propagandista católica, directora de La
Semana Calólica y Jül Archivo Católico, acaba de
unriqneoer la literatura y la historia españolas. La
obra, admiración de propios y extraños, está enri^ o o id a con suporabuudancia de .erudición. La
Vida del Beato Oriol no es una de tantas lii.storias
de santos, relatadas como do memoria, sin com
probantes ni datos do ningún género, qiio se di
rigen solamente á la piedad do los sencillos; rica
en datos, notas y autógrafos, el libro de la Sra.
Rodríguez de Ureta, si es recomendable para todos
por el espíritu de devoción con que está galana
mente escrito, lo es también, espeeinlmonte para
los doctos, por los documentos inéditos (pie la ava
loran, muy interesantes para la liistona.
Pinta la Sra. Rodríguez do Ureta «ron animación
y colorido la niñez del B. Oriol, su entrada en el
sacerdocio, sus excelsas virtudes como beneficiado
de Santa Alaria del Pino, los milagros que obró,
su preciosa mucTte y los prodigios que á ella se
siguieron. Van como intoresautes apibidiees cartas
del Boato, una Bula del Papa Rregorio XVI con«sediendo indulgencias á sn altar, el himno (jno
la Iglesia canta en su festividad, y un curioso
canto en octavas reales, demmiiiiadñ Tm OrMida
que en obsequio do aquel venerable siervo do Dios
compuso un dovoto do Barcelona.
No 98, por tanto, extraño que entre loa muchos
plácemes que la Sra. Rodrigue» de Ureta ha re
cibido i>or BU tan laborioso como bien couoluido
trabajo (y á loscuales unimos el muy sincero nues
tro), se ciKMiton los do varios eminentes Prelados
de la Iglesia española.
Dirt'mos, por último, y esta es la mejor reco
mendación para los católicos, que Su Santidad se
ha dignado aprobar y bendecir la rW o adíHÍruó/e
del Beato Oriol y á su erndita autora.
— Do la misma eximia escritora es la T7da del
Beato Bernardino Realino S. J, pequeño opúsculo
no menos recomendable qno la obra anterior.
I .o s iiinos» S a n t o w ó leyendas infantiles
por el í*. J . H attler S. J . Traducción del
alemán del P . «f. Rojas S. J . — Segunda
edición corregida y aum entada: adornada
con num erosas lám inas. — B. H erder, li
brero-editor poutíñüíO} F riburgo en Bris-
g o v ia (A lem ania). — E n 12.® de V III- ü s
p á g s 2 ’65 fr. e n rú s tic a y 3 ’50 lujosamente
en te la . — P rin c ip a le s lib re ría s católica».
Con nna naturalidad y sencillez encantadora,
adaptado á la tierna capacidad de los niños á quie
nes destina este hermoso libro, el autor presenta
el espectáculo de la admirable infancia de los
santos para enamorar á los niños' y sembrar en
sn abonada tierra el germen beneficioso de toda»
las virtudes. Nada ejerce tan decisiva y grande
influencia en la educación de la niñez, como el
ejemplo. Los niños viven de imitación j de aquí
la importancia de que cuanto vean sea bueno, sea
santo si queremos que crezcan virtuosos. A loe
ejemplos, pues, de los padrea, dóbense añadir el
de los varones ilustres que el catolicismo ha pro
ducido en todas las edades, porque los santos son
los que con más vigor y propiedad reflejan la pu
reza y la fuoza sobrenatural de nuestra fe, y sue
ejemplos por consiguiente vienen á ser como po
derosos imanes que con una gran fuerza de asimi
lación atraen hacia sí los corazones. Recomenda
mos, pues, vivamente á los padres de familia y
á los directores de Colegios este precitiso librito,
como importante elemento de que pueden servirse
para formar el corazón de los niños, pues al mismo
tiempo que la amenidad de la narración y la va
riedad de los hechos satisfarán cumplidamente su
ansiosa enriosidad, el fondo do los mismos y las
reflexiones prácticas y consejos que esmaltan toda
la obra, servirán de saludable pasto á sus almas
allanándoles el camino de la virtud y robusteciendo
sns ánimos en las luchas con las pasiones y con
trariedades de la vida. — Esto obra ha sido apro
bada y recomendada por muchos Sres. Obispos.
— Do esto misma casa editorial son el CaUcierno de la doctrina cristiana del P. Deharbe, S.
J. y el Catecismo abreviado del limo. Sr. Thiel, obis
po de Cü8torric.i, cuyas tercera y séptima edi
ción respectivamente hemos recibido. Ya en el
Boletín de Julio del año precedente nos ocupamos
do ambas obras, que recomendamos de nuevo, es
pecialmente á los directores de escuelas y cole
gios católicos.
— / Todo por la Patria! es unbienesento mo
nólogo. prólogo do v.n drama ,de D. José S. de
Anda, director de L a Yoe de la Niñez, precios»
revista quinoenal que se publica en S. Juan de
lo.s Lagos (Méjico), y que dicho Sr. nos ha mand.ado con atenta dodiciatoria. Se le recomendanxo»
á nuestros lectores y agradacemos el obsequio.
— Hemos recibido los números del 8 al 18 de
Xrt 5eim»«a Cristiana Ilusirada que se publica to
dos los jueves en París en la casa editorial de loa
Sres. Popelín Hermanos, rué Seguier, 8. Dichos
números contienen las vidas de los Santos c<>d>prendidos en el periodo de tiempo qne abran m
Recomendamos de nuevo esto preciosa Retasía cu>'»
suscripción es de 10 ptas. anuales. — Dirigirse ea
España á D. Juan Marín del Campo. — Mora do
Toledo. — En París á la casa editorial.
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C«a ajkrsbuioB d* It Aatarídad Scksiütiea. - Getento: JOSÉ (UDffO
T n rín — T ip o g rafía Salesiana.