BS_1897_09

Ficha

Título
BS_1897_09
Descripción
Boletín Salesiano. Septiembre 1897
Fecha
1897.09
extracted text
^

A N O X I I — N. 9.

PUBLICACION MENSUAL

S E P T IE M B R E de 1897

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Cottolengo, 32

4J

<8> flE D A C C iO N

^A d m i n i s t r a c i ó n

y

«8*

Turín (Itaiiar

^

A O l l A M'M liO i
S U IM P O R T A N C IA

El Sacerdote y la civilización.

V.

III.

|l e y a r la conciencia por la
justicia, la m oralidad y el
h on or; el corazón p or el or­
den, la delicadeza de senti­
mientos, el am or á nuestros

semej ant es y las múltiples
paniíestaciones de la c a rid a d ; y la inte­
ligencia p or la revelación, las ciencias,
artes y la defensa de la verdad, he
en síntesis los extremos que abarca

l a a c c ió n c i v i l i z a d o r a d e la I g le s ia , la a c­
c ió n c i v i l i z a d o r a d e l S a c e r d o te .
H e m o s y a v is t o e n lo s a n te r io r e s a r t í­
c u lo s d e q u é m a n e r a e l S a c e r d o t e h a tra ­
b a ja d o p a r a o b t e n e r la e le v a c ió n d e la
c o n c ie n c ia y d e l c o r a z ó n ; c o n t e m p lé m o s le
a h o r a e n é s t e e le v a n d o l a in t e lig e n c ia
p a r a c o m p le t a r su o b r a y p o d e r a s i a p r e ­
c ia r la m e jo r .
l í o fa lt a n d e s g r a c ia d a m e n t e q u ie n e s e n
n o m b r e d e u n a c ie n c ia y d e u n p r o g r e s o
d e q u e a b s o lu ta m e n te c a re c e n , m o t e je n
á l a I g l e s i a d e D io s d e s e r e n e m ig a d e

— 218 —
la c ie n c ia y d e l p r o g r e s o , d e d e p r im ir y
e s c la v iz a r la s in t e lig e n c ia s y d e fo m e n t a r
l a ig n o r a n c ia . « L o s c a tó lic o s , se d ic e ,
s a lv a s ra rís im a s e x c e p c io n e s , p e r o e s p e e ia lm e n to e l c le r o y lo s r e lig io s o s , so n m is e ­
r a b le s v íc t im a s (le la ig n o r a n c ia . »
N a d a , sin e m b a r g o , m ás fa ls o q u e e s to ;
b ie n n o to r io es q u e e l C le r o h a c o m b a tid o
s ie m p r e la ig n o r a n c ia (;o m o u n a d e la s
m a y o r e s p la g a s d e la I g l e s i a y d e la so­
c ie d a d ; c o m o e l o r ig e n d e to d o s lo s m ales,
« la jn a d r e d e l e r r o r y la n o d r iz a d e lo s
v ic io s , » c o m o la lla m a S. Is id o r o . « j O h !
¡ y c u a n to s son lo s m a le s d e l n o s a b e r !
d e c ía S . L o r e n z o J iis tin ia n o . B a jo los p ie s
d o la ig n o r a n c ia y a c o la ra z ó n , p e lig r a
e l d is c e r n im ie n to , d e r rá m a s e l a m e n te ,
h u y e la Im m ild a íl, m u e r e la v ir tu d , la
p a z se tu rb a , se c o n fu n d e e l o rd e n y
d o n d e q u ie r a q u e d o m in e la ig n o r a n c ia
p r e v a le c e la h o lg a z a n e r ía . » Y n o p o d ía
s e r d e o tr a m a n e ra , q u e e l m a y o r e n e ­
m i g o d e la Ig le .s ia es la ig n o r a n c ia , c o m o
b ie n lo e n t e n d ió J u lia n o e l A p ó s t a t a .
N o , la i g l e s i a n o es n i h a s id o n u n ca
e n e m ig a d e la v e r d a d e r a c i e n c i a ; ¿ y c ó m o
h a d e s e r e n e m ig a d e la c ie n c ia , si p r e ­
c is a m e n te e l l a e n c ie r r a en sí e l g e r m e n
.v iv ilic a d o r d e l a c ie n c ia , si á n o s e r p o r
la I g l e s i a l a c ie n c ia n o h u b ie ra i)o d id o
n u n c a lle g a r a l e s p le n d o r y m a g n ific e n c ia
e n q u e a h o ra s e e n c u e n tr a ?
L a r a z ó n d e l h o m b r e a b a n d o n a d a á sí
m is m a es a s a z lim it a d a au n e n m u ch a s
co s a s q u e n o e x c e d e n e l o rd e n n a tu ra l.
¿ C u á n to s m is te r io s n o e n c ie r r a la m is m a
n a t u r a le z a i)a ra la j)o b r e r a z ó n h u m a n a ,
la c u a l ten ií^ u d olos s ie m p r e á la v is t a n o
p u e d o co n q u ’e n d e rlo s , pese, á su o r g u llo ?
L a lu z d e la r a z ó n t ie n e sus lím ite s , m ás
a llá d e lo s c u a les « se a b ro y o x t le iu le
u n e s p a c io v a c ío p a r a e lla , en e l q u e se
in n o v e n lo s fa n ta s m a s d e su ig n o r a n c ia ,
su v is t a c s ])ira , n o p u e d e d is t in g u ir n a d a ,
y e n e l (p ie s in e m b a r g o s o sp o clia q u e
h a y g u in d e s co sa s; in c lin a d a h a c ia e l ahism o , c o m o E m pt5docles, n o lo es d a d o
a p a r ta r d o ó l sus o jo s, p u es s ie n t e q u e
a llí s e e s tá a g it a n d o jia ra e l l a a lg ú n d e s ­
t in o im p o r t a n t e ; p e r o ta m p o c o lo es d a d o
a b r ir lo s lo s u tic ie u te p a r a v e r lo q u e a llí
p a sa (1 ). » X s ie n d o a s í (p ie la v e r d a d ,
su p v o n io id e a l d o l a ra z ó n , s e e x t ie n d e
in fin it a iiie iit e m á s a llá d e eso s lím ite s ,
d e a q u í la n e c e s id a d e n q u e ósta so onc u e u t r a d e u n a u x ilio s u p e r io r q u e la
(1 ). Augusto Nicohís, £ s(«d iu » JiUsóJicos, parte 3.*

p o n g a e n g r a d o d e c o n o c e r n o sólo las
v e r d a d e s q u e au u c o n o c ié n d o la s n o puede
c o m p r e n d e r, y d e la s q u e ja m á s hubiera
Ijo d id o fo r m a r s e n i la m á s r e m o ta idea
c o m o so n lo s a d o r a b le s M isterios d e nues­
t r a s a c ro s a n ta R e l i g i ó n , s in o tam bién
m u c h a s o tra s d e l o rd e n m o ra l, c u y a ex­
c e p c io n a l im p o r ta n c ia p a r a t o d o hombre
á n a d ie s e l e o c u lta , la s cu ales, p o r en­
c o n tr a r s e e n t r e lo s lím it e s d e la ra zón y
e l m is te r io , a q u e lla no puede abarcarlas

p o r completo, y sólo de un a m anera débil y
2)oco segura llega d comprenderlas. Tales
.son la e x is t e n c ia d e D io s y sus divinos
a tr ib u to s : l a in m o r ta lid a d ., lib e r ta d y
r e s p o n s a b ilid a d d e l a lm a y sus futuros
d e s tin o s , y lo s p r in c ip io s e te r n o s d e la
ju s t ic ia y d e l a m o ra l.

Que la razón hum ana sea impotente para
X)enetrar estas verdades del orden moral,
bien claro nos lo está diciendo la historia.
E l cúmulo de errores y de nefandades
que pesaban sobre las sociedades paga­
nas, fruto eran de las ideas y teorías
de sus sabios, que faltos de un a experta
guía, se revolvían en un a casi completa
oscuridad que uo les perm itió gozar por
completo y recrearse con los esxfiendorosos
rayos del sol de la verdad, que en e!
lejano horizonte apenas vislum braban.
T e n ía , p u es, la r a z ó n n e c e s id a d de un
a u x ilio , d e un a jx iy o , d e u n a g u ía que
s a lv á n d o la d e lo s in n u m e r a b le s escollo.^^
c o n q u e h a b ía t r o p e z a d o e n su camino,
l a c o n d u je s e á s e g u r o p u e rto . E l H ijo de
D io s , e l V e r b o E t e r n o so r e v is t e d e nues­
tr a h u m a n a n a t u r a le z a y to r re n te s de
lu z ilu m in a u e l m u n d o ; l a lu z esplendió
ro s a d e la fe , a l ilu m in a r la s tenebrosi­
d a d e s d e la r a z ó n , l a r e h a b ilita , la enno­
b le c e , y , s a c á n d o la d e l p r o fu n d o letargo
en q u e p o r e s p a c io d e c u a re n ta siglo?
h a b ía e s ta d o s u m id a , la h a c e contem plar
a s o m b r a d a la s m á s r e c ó n d ita s verdades.
« N o s o tr o s , lo s h o m b re s d e l a moderna
g e n e r a c io u , d ic e u n ilu s t r e s o c ió lo g o con­
t e m p o r á n e o (1), c o n fr e c u e n c ia n o s fo^
m a m o s la ilu s ió n d e h a b e r lle g a d o ^
c ie r t o s p o s tu la d o s c ie n t ífic o s p o r la f u e ^
in v e n t i v a y c a si c r e a d o r a d e n u estro in­
g e n io , s iu ' h a b e r n e c e s ita d o d e auxilio
a lg u n o v e n id o d e lo a l t o ; y orgulIos(S
<2o n e llo s , d e s p re c ia m o s e s a i’ó in qua
rim u s, m ovem ur et sumus. P e r o en reali­
d a d es s ie m p r e la f ó la q u e c o n sus vastí(1) Prof. 6. Toniolo. I I concetto crhliano dflla
crazia. Hivista luternazlonale. Jallo de 1S97.

— 219 —
sinios h o r iz o u te s , d e s lu m b r a d o r e s e s p le n ­
dores y s u a v e s p e r fu m e s n o s e le v a , n os
en vu elve, n o s c o m p e n e tr a y p r e d is p o n e
al c o n o c im ie n to d e v e r d a d e s r a c io n a le s
que n o s p a r e c e n in t u it iv a s , p e r o q u e e n
realid ad b a u s id o p o r e s a f ó c o m o c o n ­
n a tu ra liza d a s e n n o s o tro s . P o r lo q u e p o ­
demos m u y b ie n r e p e t ir a q u í c o n lo s a r­
gu m en tos d e l a fé , l o q u e M a n u e l K a n t
escribía d e lo s a r g u m e n to s s ilo g ís t ic o s d e
la r a z ó n : e l á g u ila m a ld ic e l a a tm ó s fe r a
en q u e s e e le v a c o m o s i fu e r a u n im p e ­
d im en to p a r a sus a la s , c u a n d o es u n a
co n d ició n n e c e s a r ia p a r a
su a ltís im o
v u e lo . »
P a r a m e jo r e s p lic a r y h a c e r c o m p r e n d e r
el o fic io q u e la f ó h a c e c o n la r a z ó n ^ tr a e
una m u y a d e c u a d a c o m p a r a c ió n u n f i l ó ­
sofo c r is tia n o (2 ). « L a o p e r a c ió n d e la
fé, d ic e , e s a b s o lu ta m e n te s e m e ja n t e á la
de u n in s tr u m e n to ó p t ic o , q u e s e a d a p ta
á la v is t a n a tu ra l, y e s c o m o una, p ro lo n ­
gación s u y a ; q u e a c e rc a , c o r r ig e y i n e sen ta c o n c la r id a d lo s o b je t o s ir r e g u la r ­
m e n te c o n fu n d id o s ; q u e h a c e d e s c u b rir
o tros n u e v o s , y e x t ie n d e la v i s t a h a s ta
una d is ta n c ia in fin it a m e n t e m a y o r q u e
la q u e e l o jo p o d ía n a t u r a lm e n t e r e c o r r e r .
L a f ó h a s id o c o m o e l te le s c o iú o d e la
in t e lig e n c ia : a g r a n d ó su h o r iz o n te , y le
h izo d e s c u b rir n u e v o s a s tro s e n e l c ie lo
del p e n s a m ie n to y d e la v e r d a d . »
Y s ie n d o e s to así, c o m o n o im e d o ser
á m e n o s, c la r o e s t á c o n lu z m e r id ia n a
qu e la I g l e s i a n o s ó lo n o e s n i p u e d e ser
e n e m ig a d e la v e r d a d e r a c ie n c ia y d e l v e r ­
d a d ero p r o g r e s o , siu o q u e, x>or e l c o n tr a r io ,
com o p o r n e c e s id a d y n a tu r a liu e u to d e b e
ser su m á s d e c id id o y e s fo r z a d o p a la d ín .
€ E s tá ta n le jo s l a I g l e s i a d o o p o n e r s e á
la c u ltu ra d e la s a rte s y c ie n c ia s h u m a ­
nas q u e , x>or e l co n tra íd o, la s fo m e n t a y
p rom u eve d e m u ch os m od os. P o rq u e n o
ig n o r a n i d e s p r e c ia lo s b ie n e s q u e d e ella s re s u lta n lia r a la v i d a d e lo s h o m b r e s ,
antes b ie n c o n fie s a q u e a q u e lla s , a s í c o m o
d im a n a n d e D io s , S e ñ o r d e la s cien cia s,
del m is m o m o d o , s i so n tra ta d a s r e c t a ­
m e n te, c o n d u c e n á D io s co n e l a u x ilio d e
su g r a c ia . Y ta m p o c o im p id e l a I g l e s i a
qu e e^tas d is c ip lin a s , c a d a u n a e n su c ír ­
culo, u sen d e sus p r o p io s p r in c ip io s y su
p ro p io m é t o d o ; p e r o r e c o n o c ie n d o e s ta
ju sta lib e r t a d , p r o c u r a c u id a d o s a m e n te
que n o a d m ita n e r ro re s c o n tr a r io s á la
d o c trin a d iv in a , ó q u e , tra s p a s a n d o sus
Angusto Nicolás, Loe. cit.

p r o p io s lím ite s , o c u p e u y p e r tu r b e n la s
co sa s q u e s o n d e f é (1 ). » ‘
P e r o n o e s s o la m e n t e la I g l e s i a p r o p a ­
g a d o r a d e l a c ie n c ia , s in o q u e l a ilu s tra ,
l a ilu m in a c o n su lu z s o b re n a tu ra l, l a
g u í a p o r lo s e s c a b io s o s s e n d e ro s d o sus
in v e s t ig a c io n e s y es su m e jo r sa lva gu a i*d ia , c o m o y a d e ja m o s in d ic a d o . ¿ Q u é
fu e r a d e l a c ie n c ia s in la I g l e s i a t i C u á l
e s l a ca u sa d o ta n t o s e r ro re s y e x t r a v ío s
p a d e c id o s p o r m u e b o s h o m b ro s sa b ios,
s in o e l h a b e r s e a p a r ta d o d e la I g le s ia ,
e l h a b e r d e s p r e c ia d o la lu z d o la r e v e l a ­
c ió n , y e n s a lz a d o h a s ta e l e x c e s o la s fu e r ­
z a s n a tu ra le s d e l a r a z ó n ?
TJna v e z s e n ta d o s lo s a n te r io r e s p r in ­
c ip io s , v o lv e m o s á p r e g u n ta r n o s d e n u e v o :
¿ P u e d e s e r ó h a s id o a lg u n a v e z la I g l e ­
s ia e n e m ig a d e l a c ie n c ia ? ¿ L a te m e r á n
y m ir a r á n sus m in is tro s , d e p o s it a r io s y t e ­
s o re ro s d e la r e v e la c ió n d iv in a , c o m o u u
t e r r ib le y e s p a n ta b le e n e m ig o á q u ie n
h a y q u e c o m b a t ir c o n to d o s lo s m e d io s
p a r a q u e n o s o c a v e y a rr u in e e l g r a n d io s o
e d ific io d e n u e s tra s a n ta f é ? N o , y m il
v e c e s n o ; c o n s ú lte s e l a h is t o r ia d e to d o s
lo s s ig lo s ; á l a v i s t a y b ie n p a te n te s
e s tá n lo s m a r a v illo s o s m o n u m e n to s d e l
a r t e y d e l s a b e r q u e p r o c la m a n t o d o lo
c o n tr a r io . E l .sacerdote c a t ó lic o h a i d o
s ie m p r e á la c a b e z a d e lo s a d e la n to s c ie n ­
t ífic o s ; é l c o n s e r v ó y tr a s m itió á la s n u e ­
v a s g e n e r a c io n e s sus in e s tim a b le s te s o ro s ,
y a u n en n u e s tro s ig lo , q u e t a n t o y ta n
in ju s ta m e n t e l e m o t e ja d e o s c u ra n tis ta ó
ig n o r a n t e , o c u p a u n e m in e n t e lu g a r e n
t o d o s lo s ra m o s d e l s a b e r h u m a n o .

(S e c o n í in n a r d )
<1). < Tantum abeit,
E ceU tia hum anarum a rliu m t t dig.
eiplinarum culturi-r ohrif'dt, u t ha/ie multig m o d ii Jusel atqug
proMoveaL X o n enim • - ■■■moda ab i ú ad h om inum vtíam dimanrtnlia axU igngrat aut d cip c rit; fa te tu r im o, ta i, gusmadmodum
a Deo, teigntiar-, .i D om ino, profeeU giunl, ita g i riUpertraeUntur,
ad Deum,
ejug praii-i, perduetrg. Neo gano ipga voíaí, ng
hujuom odi digeiplin r in guo gucagiue am biíu p ro p riig uUrntur
priT.cipiig et p ro p ria m o th o d o i ggd juotam hanc UbertaUm agnogeevs, ü gedulo eaeet, no d iv in a dóetrinas repugnando, errores in
ge guteipiant, aut finos p rop rios transgressas, ea, gtue lu n l fidei.
ooeupgnt et perbtrbenL w Concilio Vatickno, Constitución D e i F iItus, cap. IV.('J4 de A b r il de ISTü).

— L'IJO —

llevado esos niños la actividad y la inteli­
gencia que muestran para el trabajo honrado
y para cuanto de bueno y agradable se les
enseña, abandonados á sus pasioues, suges­
tionados por el hambre y los malos ejemplos,
sin conocimiento de Dios muchos de ellos,
sin idea de la propia dignidad, sin esperanza
de otra vida mejor? ¿ Adonde hubieran ido á
parar, y qué espantosas regueras de sangre
y lágrimas hubieran acaso en pos de sí arrastrado por las corrientes del siglo, revo­
lucionarias y devastadoras, fascinados por
el ansia do gozar, ávidos de alcanzar su
III.
parte en el banquete de la vida; desaten­
IJIMOS en nuestra primera visita didos por unos, insultados por otros, des­
á la Granja (1) que los planos do la preciados por todos? Sin querer se vienen á
onsa estaban trazados para darle la memoria y presentan á la imaginación los
mucha más extensión de la que se cinco infelices ajusticiados algunas semanas
___________ le había dado en sus comienzos,
hace en Barcelona, y las inocentes víctimas
cuando no podía apreciarse el niimero de de su maldad que no fueron sino la conti­
niños que había de albergrar, y también para nuación de otras víctimas inmoladas pocos
hacer menos costosa la obra. Pero ocupada años antes por un crimen idéntico.
hoy por los sesenta niños, resulta insuficiente
Que medite Gerona el bien que puede
para que pueda atenderse á las nuevas pe­ hacer y ios males que puede evitar apar­
ticiones, más numerosas de día en día. La tando á un niño dei fango de las calles,
contribiKÚon crecidísima se lleva una parle sustrayéndole al socialismo y la anarquía
considerable de los productos de la Granja. que minan y conmueven los cimientos déla
A la Hacienda no le importa que aquella sociedad, y llevándolo donde con el amor
sirva para una obra de caridad, que ahorra entrañable de Jesucristo se le enseña y educa
al Estado muchas pensiones en cárceles y
con los hábitos del trabajo, la religión y la
presidios, no se mete en eso: la tinca pro­ gratitud al bienhechor acomodado que con
duce, pues á pagar como todo contribuyente;
su óbolo tanto ha contribuido á hacerle
los niños tienen un apetito excelente, envi­ apto para la vida tranquila y honrada del
diable, el que da la buena salud, el puro trabajo, y apto para el Cielo. ¡Oh, sí, que
ambiente que allí se respira y las faenas del se ensanche la Casa Salesiana; que no
campo; y aun cuando el celoso Director pone quede uii niño desamparado ni un chicuelo
por obra las más ingeniosas combinaciones vagabundo eii Gerona y sus contornos qoe
capaces de acreditarle de hábil economista, dejo de hallar el necesario albergue! ¡Di­
sucódele lo que en aquellas casas que con­ chosa Ja provincia que puede dárselo tan
tando con pocos ingresos hay muchas aten­ útil y cristiano, y á tan poca costa á sus
ciones que cubrir; se tira de aquí, se tira desgraciados pequeñuelosl
de allí, la cuenta no sale. Es innegable que
Creemos que el remedio para tantos males
Gerona ha acogido con amor á los hijos de como nos rodean y agobian ha de venir tarde
Don Sosco; no son pocos los cooperadores ó temprano del pueblo; del pueblo del cual
de la Obra Salesinna; pero una gran parte quiso nacer nuestro divino Redentor Je­
de ellos, la mayoría casi, pertenecen á ese sús, cuyas turbas llevaba en pos de sí, de
grupo de católicos que siendo llamados á cuyo seno tomó á sus apóstoles y discípu­
contribuir á todas las obras de piedad y be­ los, como si en el pueblo que no tiene que
neficencia de la región respectiva, y no dejar hacienda ni riquezas para seguir las
contando por lo común con grandevS haberes, hiiellas del Maestro d ivin o , pusiera Este
tienen que dividir el renglón de las limosnas toda su esperanza. E l pueblo, iustrumento
en innumerables fracciones, de modo que inconsciente las más de las veces de quienes
sólo alcalice á cada una de aquellas peque­ le pervierten atizando sus pasiones por ex­
ñísima parto; y si bien es verdad que mu­ plotarle, se vuelve á la verdad y al bien
chos poquitos hacen un montón, cuando so cuando al bien y á la verdad se le dirige.
trata de llevar á tórmino algo extraordinario,
Facilitémosle, pues, el camino ; abrámosle
extraordinario tiene que ser también el es­ las puertas de lá Granja Salesiaua, dándole
fuerzo para conseguirlo.
allí cristiano y noble albergue. HagamM
Y o no só si la obra verdaderamente civi­ un pequeño sacrificio; el sacrificio por más
lizadora de útil 6 inmediato progre.so, la que algo nos cueste, también es dulce y
Obra Salosiaua, es aun bien comprendida en grato al corazón; privémonos de un dije qne
Gerona: yo no só si ha medido y meditado nada siguificíi, de un gusto, de una de
su alcance, sus conveniencias para el por­ esas diversiones que pasan sin dejar huella
venir; si se pregunta: j Adonde habriau como no sea la del cansiiucio y el malestar,
de un adorno, de un mueble para la casa
(1 ). V . Bol. de Junio de

LAS OBRAS DE DIOS

que DO son d e in m ed ia ta necesidad, y lle ­
vemos BU im p o rte á los H ijo s d e D o n B osco ;
cooperemos tod os lia sta donde podam os á
ofrecer liosp ed a je á la in fa n cia abandonada
ó desvalida. L a O b ra d e D io s, e l gra n o de
ittostaza b a germ in a d o en la tie rra benéfica
de G e ro n a ; báse d esarro lla d o, b a crecido,
y es ya árbol fr o n d o s o } p ero aún tien e que
crecer m n c b o m á s j lleve m o s unas go tita s de
nuestro sudor p a ra re g a rle y n u t r ir le ; que
suba g ig a n tesc o y ergu id o , y estien da su
copa bien h ech ora d e un confín a l otro de la
provincia. Q u e va ya n á p o b la r sus ram os
bandadas d e pobres a v e cilla s creadas para
el cielo y qu e e l h am bre y el abandono
lanzeu d el n ido, que a llí h a lla rán sombra
y alimento y cuidados y am or. Y cuando
crezcan sus plum as y se forta lezca n sus

alas y v u elen á esp arcirse p o r la tierra ,
lle v e n á donde q u iera qu e va ya n , com o otras tantas palom as d e l d ilu v io , e l ben d ito
ram o d e o liv o , la p a z, ansia d el alm a y d i­
cha de los pu eblos, la p a z qu e nos tra jo el
N iñ o d e B e lén y con la qu e salu dó C risto
resu citad o y triu n fa n te á sus discípu los y
segu idores, la p a z q u e no ex iste n i e x is tir
pu ede fu e ra de la edu cación sólidam en te cris­
tia n a , los h áb itos d e obedien cia y tra b a jo
y la esperanza firm e y dich osa de otra vid a ,
en don d e los postreros serán los prim eros, y
recibirán corona inm arcesible e l su frim ien to
y la virtu d .
A

u ko ka

l is t a

Gerona, Junio de 1S97

LEON XIII Y LOS SALESIANOS
Kvdmo. S e u OR B . II u a .
uaiAJiEXTE conmovedor es el
espectáculo que mis ojos acaban
de presenciar.
H e v is to a l m ila g ro v iv ie n t e de

León X I I I .
H e oid o su M isa.

¡ O h,

y

cuántas veces

conmovía e l v e r á A q u e l V e n e ra b le A n c ia n o
ofrecer á D io s e l S au to S a c rific io ! ¡ Y )a
precisión con q u e á la edad d e 87 años hace
las cerem o n ia s!... C u an do le v e ía d o b la r la
rodilla y fa tig a rs e p o r lle g a r la hasta e l suelo,
créame, m e m o vía á compsision a l tiemx)ü
mismo qu e m e adm iraba.
¡Y

qué d iré de la

b en ign a

a co g id a que

dispensó á los H ijo s d e 1). Busco y d e X . B . t
Coal P a d r e sieim>re so lícito y afectuoso los
warició y a ga sa jó com o á tiern os hijos.
Escuchó a ten to el rela to d e ios i>adecioiencos d e los h eróicos H ijo s d e l E cu ador,
por boca d e nuestro q u erid o H erm a n o é I n s ­
pector de lo s ¡Salesiauos d e a q u ella H epú blíca,
b. L u is C a lca gn o, q u ien , con m uchos otros
Hermanos nnestros hubo d e em pren der el
camino doloroso d el d estierro, com o los nobles
Hijos d e S . F ra n cisco y otros.
Causóle h ila rid a d a l P a d r e Sauto, la n u eva
dequelos S alesiauos d esterra d o s d el E cu a d or

se h abían em pleado lu eg o en e l P e r ú y C h ile
fu n dando cuatro n u evas casas.
E l S r. I>. C a lca gn o x )resen tó en to n cesá S . S.
á dos h ijos d e la A r g e n tin a (D . E . P a g lie r e ,
D ire c to r del C o le g io P í o I X d e Buenos
A ir e s y a l c lé r ig o qu e suscribe) ven id os
á It a lia , com o V . It . sabe, para presen tar sus
resi>etos á los S u {)erlores P rim a rio s d e la
C o n grega ció n y p a ra pen etrarse m ejor del
esp íritu qu e anim a á nuestra S o c ie d a d ; y S .S .
se a legró m ás y más. Q u iso abrazarlos
y los ben dijo rep etid a s veces. S e in teresó p o r
ellos y su adm iración subió d e punto cuando
supo que habían h cch osu u ovicia d o a llá mismo
en su P a tria . E n ton ces alabó á D ios, y una
v e z más, con la satisfacción d e un P a d r e
qu e se cree dich oso, b en d ijo en nosotros, á
tod os nuestros Suxierioies, a l lim o . S r. Ga.
gü ero y á tod os los Salesiauos y C o o p era ­
dores im p etra n d o del S eñ or prosp eridad para
n u estra O b i a y la m ayor d ila ta ción d el rein o
d e C risto , q u e es su objeto.
Y Y . R ., am ado P a d r e , b e n d ig a tam bién
al q u e u na v e z m ás se d ec la ra su afm o. h ijo
en J . C.
L

u is

J. P

Som a, 11 d e J u lio de 1897

edem o nte

A LOS NIÑOS
EMILIN
V il.

STA noche

no iré solo d iit casa.
¡O y, Dios m ío ! Estoy loco de con­
tento. M e acompañarán mis padres.
— ¡ T u padre! ¡T u padre en m i

casa!
— Siy E m ilio ; se descubrió todo. Anoche
lloraba como una criatura oyéndome leer. Tuve
que pararme. «.¡H ijo , hijo qu erid o !; quiero
saber el nombre de quien me ha hecho tanto bien
p o r tu mediación, p a ra bendecirle', y quiero
saber las señas de su casa para demostrarle
cuánto le estimo y agradegeo..... » ¿ N o lo has
adivinado, Tomás? dijo m i madre. « S i; lo
sospecha m i corazón hace una temporada. Fero
quiero que ese nombre bendito salga de los
labios de este ángel mío que me convirtió con
paciencia y bondad. ¡D im e lo, hijo m ío ! ¡ D l mclo t ú ! » ¡D o n Joaquín! « ¡ S i ! L o adiviné
hace tiempo. N o quiero aguardar ya más.
M añana vamos a llá los tres, y le diremos al
Sr. D . Joaquín, y á su señora, y á ese hermoso
niño que les bendiga el cielo, y á todos.... ¡Y o
no sé, no sé lo que Us diré, porque me vuelvo
loco de felicid ad ! Cada vez que me haces llo ­
ra r con tu lectura,
desahogo y me siento
wirfs bueno en m i interior, y más arrepentido
de mis malas ideas pasadas ¡D io s mío, que
no vuelcan á turbar la paz de m i alm a !-» Y
me hizo contarh'- todo, y chico, daba gusto el
verle. ¡C o n que ya ves q\te contento estaré! l a
siempre jH niitos,¿ verdad, JCmilin?
— S i ; porque mi padre quiere, si el tuyo
no se ofende p o r eso, pagarte Ja carrera para
que estudiemos u n id os: porque tienes mug
buenas disposiciones p a ra el estudio.
V III.

Aquella noche fué hermosa pa ra las dos fa­
milias. Cuatulo el jm pd de E m illn sintió á
Isid rito en el pasillo, salió presuroso á re­

cibir con los brazos abiertos a l pobre obrero
arrepentido, porque dijo d su h ijo : « L a hon­
radez se merece siempre un buen recibimiento,
y demasiado hace el pobre hombre con venir á
confesar sus pasadas culpas. »
L a escena resultó interesantísima. D . Joa­
quín celebró la hermosura de alma y el talento
de Isidro, que tan bien habla sabido seducir
y atraer á su padre a l buen 'camino por la
lectura. E l señor Tomás no se cansaba de ad­
m ira r la bondad de corazón de aquel ángel de Emilin, que resistió siempre las brutales negativas
de un hombre sin alma, cuando quería hon­
rarle siendo el compañero de su h ijo ; y qm
luego fué causa do que éste se convirtiera en el
salvador de aquel hombre b ru ta l; de su padre.
Las fam ilias se reunieron desde entonces
con frecuencia, los niños fueron puestos vi­
temos en un colegio, acabando con el tiempo
p o r hacerse arquitectos; y luego p o r sus res­
pectivas aficiones, mientras el uno empleaba
la piedra en levantar hermosos edificios, él otro tallaba con ella magníficas estatuas: y
ambos publicaban libros y daban conferencias
de arte, y ambos se hicieron una fortunita
regular. Les vivían los padres, y aunque ha­
bían dejado de trabajar los de Isidro,
abandonaron su vestir modesto; y el hijo hm
lo mismo por respeto á sus padres, aunqu
le sentaba á m aravilla el traje de etiqueta,
que solo usó en ciertos actos y reuniones. Y
E m illn , al entrar con su chistera flamante y
largo levitón en el estudio del escultor, quien
viste a llí su blusa blanca, suele decirle cari­
ñosamente:
« ¡ Ven que se realice el sueño de tu niñez!-»
echándole los brazos a l cuello. « S i aquel ben­
dito hombre que nos educó, nuestro maestro
de la infancia, no hubiera dicho m il veces
clase, que la lucha de obreros y señoritos ere
siempre originada p o r la falta de buena edu­
cación cristiana, p o r las malas lecturas y on»»*
gos perversos, p o r la falta de roce íntimo de
utMS clases con otras, p o r el empeño del rico
en no llevar sus hijos á la escuela p a ra impedir
que vivan la vida iniiína con el obrero, nada
de cuanto nos pasa ahora se hubiera realizado,
Isidro. ¡Benditom ilvecessea nuestro maestro’.^

Angel B ueno

— 223 —
L a primera noche de mi viaje la pasé en una
cabaña hecha de ramaje y abierta á todos los
vientos, en compañía de perros, ovejas y cerdos
que de cuando en cuando sacudían nuestra luimaca, y de gallinas, palomas y otras aves, que
dormían sobre nosotros y que con sus indiscreciones
nos pusieron como nuevos. Las noches en estas
regiones serían verdaderamente poéticas sino fuera
por lo mucho que se sufre; se duerme sóbrela

R EPUBLICA DE COLOM BIA
MiaioD S aksian a de los Líanos de 8. Martín
(Carta del fí. P. Ernesto Briata)
Bogotá. 30 de Enero de 1897
K

ydjio .

Sr. D. R ú a :

PROVECHOmi corta permanencia en esta
capital, á donde he venido á hacer
los santos ejercicios espirituales, para
dar á V . E . algunas noticias de los
____________ Llanos de S. M a rtin y de una
misión que di el año pasado en los varios puebleeitos que comprende.
Como ya V . sabe, hace un año que nos esta­
blecimos en S. M a rtin dos sacerdotes, un clé­
rigo y un coadjutor. A los dos meses de nuestra
llegada recibí el encargo de visitar á JJrihc,

Villavicencio, San Juan de Aram a, Jirámena
y (ruejar, pueblos que dependen de nuestra pa­
rroquia y que distan entre sí dos ó tres días de
camino.

A js p e c t o t o p o {y r ó .fio o — R i q u e z a K
d e l p a í s — I V o t a s p o é t i c a s — J ? e se a
y c a z a — E l tig*i*o.
Seis días á caballo dista Uribe de S. Martín,
caminando hacia el SO. por entre bosques de
gigantescos árboles, extensas llanuras y muchos
ríos que riegan estas regiones y corren parale­
lamente de occidente á oriente. L a inmensidad
de la llanura, exenta por completo de la más
pequeña colina, seméjase a l occeano. En lonta­
nanza, hacia poniente se divisa la cordillera de
Sumapaz. De cuando en cuando se encuentran
alguna cabañas rodeadas de árboles frutales entre
los cuales abundan los caimarones, fruta seme­
jante á la uva. bananos, mangos, euros y otros.
Hay muchas plantaciones de café, cacao y caña
de azúcar; pero la principal riqueza la consti­
tuye el ganado. Aquí, como se hacía en los tiempos
de ios Patriarcas, se aprecia la riqueza del indi­
viduo por el número de cabezas de ganado que
posee, habiendo algunos que cuentan con más de
diez m il.

N tr a . S r a . d e la s M e r c e d e s r2-i rZe S h re .)
{Etcultura de la$ Escuelas Salcsianas de Sarriá)

hamaca o una piel tendida en el suelo, con la
silla del caballo ó una concha de tortuga por
almohada; y como si esto no fuera ya suficiente,
no pocas veces es fuerza irse á dormir con el
esbhnago vacío, como más de una vez me pasó
á mi.
Continuando mi viaje, llegué al A r ia r i, que
es el río más grande que yo he visto en los

carne es muclio más exquisita qué la del cerdo,
V los cazadores tienen que ser muy diestros y
usar de m il precauciones, pues si por desgracia
se les acerca demasiado, con seguridad que no
queda para contarlo. Aun el tigre teme á los
cajuclies, pues si estos logran rodearlo no lo
dejan con yida, aun cuando él mate antes á cinco,
diez ó más. Para huir de este peligro, espera
ocnlto 6 encaramado en un árbol el paso del

lemne procesión, prediqué y di la bendición con
S. D . M.
Aprovechando las buenas disposiciones del ve­
cindario, le exhorté á.fabricar una iglesia y un
cementerio, que aun no tienen, como tampoco lo
tienen la mayor parte de los pueblos del Llano,
razón por la que sus moradores entiorran á los
muertos donde mejor les cuadra, sin respeto ni
miramiento alguno.
Sería demasiado prolijo, amado Padre, si dos’cribiera detalladamente los hermosos panoranms
que se presentan á la vista del viajero en el
camino de Ch^jar á JJríbc. Numerosos ríos de
clara y límpida corriente que juguetones saltan
por las encrespadas rocas de elevadas montarías
y en cuyo rápido descenso, si son heridos por
los rayos solares, dibujan en sus plateada.s
espumas todas las gradaciones del ir is ; el suelo
esmaltado con los vistosos matices de gayas flores
y de una virgen y exuberante vegetación; cu­
bierto á veces el diáfano azul del cielo por el
tejido de las copas de corpulentos árboles que
forman caprichoso pabellón, en donde innumera­
bles pájaros de peregrino plumaje forman sus
melodiosos conciertos. Es inexplicable el placer
que el alma siente en aquella soledad.
Indudablemente esto es hermoso, si bien, en
mis circunstancias no pude disfrutarlo siempre,
pues tres veces me v i en la necesidad de pasar
el día con sólo una taza de leche.

U r lt > e y «v i liiR tox*ia — A X b o i ‘<lo tlol
« « j p i i l e r o ~ P i 'o v i d l e n o i n .

< lo

D ío r

— F riit.o w r o c o f íi d o w — X > e R ^ i-a o ia d o
i f n d o l I?. V e l a — S n l U l a <lo XJi*iÍ>e.

S . M iguel A rc á n g e l ( 2 9 i k S h re .)
(EtcuHura <?« las Escuelas Sale^anas de Sarrid)
grueso de la manada, arrojándose después sobre
los que vienen los últimos.
En la falda de una pintoresca colina de la Cordi­
llera T junto á la cristalina corriente del caudaloso
fiuejar que va á desembocar en el A r ia r i, está
ri pneblecito del mismo nom bre, llamado tam­
bién Las Mesetas, que sólo cuenta 150 habí* ntcs. y que carece de iglesia, por lo que nos
Time- precisados á convertir en capilla la habimás decente del pueblo. Celebré la Santa
Misa, primera vez que a llí se ofrecía el cordero
inmaculado, hice algunos bautismos y una so­

A los 22 días de m i partida de S. Martín,
esto es, el 6 de Mayo, hacía mi entrada en Urilic,
siendo un acontecimiento para el pueblo y nn
triunfo para mí. Salieron á m i encuentro unas
:10 personas á caballo; el pueblo so vistió de
sus mejores atavíos; se levantaron arcos triun­
fales ; se hicieron multitud de salvas y nada se
perdonó para recibir dignamente al Misionero.
Uribe, que sólo cuenta trece afios de existencia,
es capital de la provincia de su nombre y tiene
próximamente unos 3.000 habitantes. Debe su
fundación, así como sus principales edificios, á la
Compañía H errera y Uribe, de la que forma
también parte el Dmo. Sr. Arzobispo de Bogotá,
y dejaría de existir si le faltara el apoyo de dicha
Compaflia. Sus casas son de madera y de adobes
con el techo de paja ó de tabla; tienen un sólo
piso y éste sumamente bajo; la puerta, que or­
dinariamente se cierra con ima correa, sirve tam­
bién de ventana; y la duración de las casas es muy
corta, de 6 á 8 años las que más.
Las fiebres palúdicas que me habían molestado en
S. Juan de A rom a , llegaron á ponerme al borde
del sepulcro á los pocos dias ae llegar á Uribe.

— 220 J I No puede figurarse V . E ., amado Padre, lo
mi maravilla cuando v i que me esperaban en la
que padecí en aquellos angustiosos días en que
puerta una escolta de caballeros encargados de
parecía aproximarse el fin de m i vida! L o que
acompañarme hasta bastante lejos? Pero no era
más amargura causaba á raí alma, era el no ver
esto todo; á la salida estaban todos los vecinos
á mi lado un sacerdote que me administrara los
del pueblo que, formando dos filas, en una los
Sacramentos y me^a}mdara á presentarme con en­
hombres j niños y en otra las mujeres y niñas,
tera confianza ante el tribunal de Dios.
me pidieron una última bendición y me despi­
Por gracia de nuestro Señor Jesucristo y de
dieron con las lágrimas en los ojos.
su Santísima Madre, María Auxiliadora, á quien
Un caballero, tomando m i caballo por las bri­
con tanta frecuencia invoqué, no sucedió lo que
das, me suplicó que escuchara algunas palabras
que eran la expresión del sentimiento de todo el
muy fundadamente se esperaba, pues desapareció
e l peligro y la enfermedad tomó un curso favo­
pueblo; los pobres, desconsolados, se lamentaban
de que se alejara de ellos el que por tres meses
rable.
hizo de Pastor y á quien llamaron con el dulce
V iviré eternamente agradecido y me acordaré
nombre de padre.
siempre del cariño con que me trataron el Sr.
Los conforté con la esperanza de que en breve
D. Alberto P lo t, Agente general de la Compañía
H errera üribe, que en calidad de médico rae el Señor les mandará un sacerdote que viva con
ellos y tome el cuidado de sus almas, y así lo
prestó los más solícitos cuidados, y el Sr. Go­
espero que Dios lo ha de hacer en vista de las
bernador de la provincia, D. Claudio Quintero que
buenas disposiciones de estos habitantes.
filó para mí un verdadero padre.
A pesar de mi enfermedad, con la ayuda del
(5e continm rá)
Señor, pude ejercer m i sagrado ministerio en bien
de aquellos habitantes durante los 3 meses que
-gl— ffl 51—
S> é -S ) S) 6)_® a_6L-a_SL
rao paró con ellos. Administré 150 bautismos;
bendije 11 matrimonios; se confesaron unas 300
<£) («r"© (ñ ' ©
íg'
"(£T
Tsr
personas y después de una conveniente prepara­
ción hicieron la primera comunión 40 niños.
Entre los que confesaron y comulgaron por vez
primera había algunos de veinte, treinta y hasta
de cuarenta años; y entre los bautizados muchos'
contaban ya cinco y seis años. Esto no obstante,
L Paraguay es un país inmenso, lleno
IJribe es un pueblo dócil á la palabra de Dios
de bosques y de dehesas que empieza
y de muy buenos sentimientos, y el día en que
al pié de las cordilleras y se ex­
tenga un sacerdote con residencia fija, se podrá
tiende por la América Meridional
llamar un pueblo eminentemente católico; está
entre el Orinoco y el río de la Plata,
muy necesitado de instrucción religiosa y de fa­
entre el Perú y el Brasil: recibe su nombre de
cilidades para recibir los sacramentos.
un gran río que le atraviesa. P a r ^ u a y en la
En la iglesia de este pueblo reposan los restos
lengua de los salvajes significa el río Coronado,
mortales del P . Vela, religioso Dominico, que
porque nace en el lago Parayés, que le sirve
murió á los 30 años de Misionero y 54 de su
como de corona: antes de desembocar en el río
edad de resultas de una caida del caballo, la noche
de la Plata, este río recibe las aguas del Pa­
del 10 de Noviembre de 1895. Dirigíase á Uribe
raná y del Uruguay. Selvas que encierran en su
montado en un brioso caballo y acompañado de
seno otras selvas antiq\iísimas, pantanos y llanuras
varios amigos que caminaban delante, cuando en
enteramente inundadas en la estación de las llu­
un trozo de camino practicado en la roca oyeron
vias, montañas que elevan desiertos sobre de­
aquellos un íherto ruido y algunos gritos y la­
siertos, forman una parte de las regiones quo
mentos. Vuélvense prontamente, y i cuál no
riega el Paraguay, en las que abunda toda es­
sería su asombro al ver despeñarse en el abismo
pecie de caza, igualmente que tigres y osos.
el caballo del P . Vela, dejando casi espirante en
Los bosques están llenos de abejas que forman
el camino el cuerpo del desgraciado Padre que,
una cera muy blanca y una m iel en extremo
lleno de contusiones y con el cráneo abierto en­
tregaba su alma á *Dios, al ser trasportado á
(1) Después de la carta del E . P . Torriccia que en el

LAS PRIM ERAS MISIONES
D EL P A R A G U A Y (D

Uribel
E l día de m i partida fue de gran pena para
todos sus habitantes. En los últimos momentos
me v i asediado de visitas; quienes iban ápedirme
un consejo, quienes la bendición, quienes una sola
palabra de consuelo; pero ecuán grande no sería

Boletín de Junio publicamos y en la que nos daba á en­
tender el pronto comienzo de las misiones salesianas entre
las tribus salvajes de esta república, parécenos conveniente
hablar de las primeras misiones qne en ella se estsblfr
cieron sirviéndonos para ello de este interesante artim »
que tomamos de la importante revista quincenal Las mi­
siones Católicas que se publica en Barcelona.

— 227 —
aromática. Encuéntrase a llí pájaros de bellísimo
plumaje, y que parecen grandes flores coloradas
y azules bajo la verdura de los árboles.
Los indios que se hallaban en aquellas agrestes
soledades, raza indolente, estiipida y feroz, mos­
traban en toda su fealdad el hombre primitivo
degradado por su caida. Nada prueba mejor la
degeneración de la naturaleza humana que la pe­
quenez del salvaje en la inmensidad del desierto.
Las primeras empresas de ios misioneros se
limitaron á simples excursiones. Convertían de
cuando en cuando á algunos indios, pero no lo­
graban formar tribus cristianas: el principal y
casi el único fruto que se recogía entonces de aquellos piadosos trabajos, era bautizar á algunos
niños moribundos. Retiraban de en medio de los
salvajes á los adultos que abrazaban la fé, y los
excitaban á ir á habitar en las tierras ocupadas
por cristianos.
Hacia el año 1680. ios Padi'es de la Com­
pañía de Jesús, cansados de obtener tan pocos
resultados escribieron á la corte de España que
el poco éxito de sus Misiones dependía de la vio­
lencia de los españoles, y del odio que sus des­
afueros inspiraban por do quiera á los natimales
del país; asegurare n que removido este obstáculo,
el Cristianismo haría inmensos progresos en las
partes más desconocidas de la América, y que
podría reducirse todo el Paraguay al dominio del
Monai'ca de España y de las Indias, sin gasto
alguno y casi sin efusión de sangre.
La solicitud de los misioneros fué acogida fa­
vorablemente ; designóseles el espacio en que les
era permitido trabajar en su proyectada obra, y
se les dieron todos los poderes necesarios. Man­
dóse á los gobernadores de las provincias adya­
centes que por ningún pretexto interrumpiesen
en sus trabajos á los apóstoles del Paraguay y que
no dejasen penetrar á ningún español en el país
que iban á catequizar, sin previo consentimiento
expreso de los Padres. Estos, por su parte, pro­
metieron pagar cierta capitación en proporción
del número de sus prosélitos, y someterlos al
poder del R ey Católico. Ajustados estos conve­
nios. embarcáronse los Jesuítas en el río de la
Plata, y entrando en las aguas del Paraguay,
se dispersaron por las selvas.
Las antiguas relaciones nos los presentan con
un breviario debajo del brazo izquierdo, con una
gran cruz en la mano derecha, y sin más pro­
visiones que su confianza en Dios: nos los pintan
además abriéndose paso por entre los bosques,
caminando por tierras pantanosas donde les lle­
gaba el agua hasta la cintura, trepando escar­
pados riscos, é internándose en las cuevas y en
lo^ precipicios á riesgo de hallar s e rp ie n ^ y
otras alimañas en vez de ios hombres que bus­
caban. Muchos de ellos murieron de hambre y

de cansancio; otros fueron sacrificados y devo­
rados por los salvajes. A l P . Lizardi se le en­
contró asaetado en una roca: su cuerpo estaba
medio devorado por
aves de rapiña, y su bre­
viario estaba abierto junto á él en el oficio de
difuntos. Cuando un misionero encontraba los
restos de alguno de sus compañeros, apresurábase
á tributarle ios honores fúnebres, y lleno de un
panto júbilo, entonaba un Te Deum sobre la se­
pultura del mártir.
Semejantes escenas, renovadas á cada instante,
pasmaban á las hordas bárbaras. Parábanse á
veces al rededor del sacerdote desconocido que les
liablaba de Dios, miraban al cielo que les ense­
ñaba el apóstol; á veces huian do él como do un
encantador, y se sentían dominadas por un inven­
cible espanto: el Religioso las seguía, e.xtendiendo
hacia ellas las manos en nombre de Jesucristo.
Sí lio podía detenerlas, plantaba su cruz en uu
sitio descubierto, é iba á esconderse en las selvas.
Poco á poco los salvajes se iban acercando para
examinar el estandarte de paz levantado en medio
de la soledad: parecía que un secreto imán los
atraía bacía aquel signo de salvación: entonces
el misionero saliendo de repente de su emboscada
y aprovechándose de la sorpresa de los bárbaros,
los excitaba á abaudonar una vida miserable para
disfrutar de las dulzuras de la sociedad.
Luego que los Jesuítas hubieron convertido
algunos indios, recurrieron á otro medio para
ganar almas. Habían observado que los salvajes
de aquellas orillas eran muy sensibles á la mú­
sica; y aun se dice que las aguas del Paraguay
hacen la voz más hermosa. Embarcáronse, pues,
los misioneros en piraguas con los nuevos cate­
cúmenos , y cruzaron aquellos ríos entonando
cánticos que repetían los neófitos como cantan las
aves de reclamo para atraer á las redes del cazador
los libres pajarillos. No dejaron los indios de
caer en esta dulce celada: bajaban de sus mon­
tañas y acudían á ia orilla de los ríos para oír
mejor aquellos acentos: muchos de ellos se t i­
raban al agua, y seguían á nado la barca en­
cantada. E l arco y la flecha se le caían al salvaje
de las manos; la afición á las artes sociales y
las primeras dulzuras de la humanidad penetraban
confusamente en su alm a; veía á su mujer y á.
su hijo llorar, á impulso de una alegría desco­
nocida, y pronto subyugado por un irresistible
halago, caía al pié de la cruz y mezclaba to­
rrentes de lágrimas á las aguas regeneradoras
que corrían sobre su cabeza.
De esta suerte filtró el Cristianismo en el
corazón de aquellas tribus errantes. Para trabajar
mejor en la salvación de las almas, ocupáronse
los misioneros en reunirlos en estado de sociedad:
hicieron al efecto venir de Buenos Aires rebaños
de bueyes, cameros y toda especie de ganados que



■A
V

•'i
' il

— 228 —
se multiplicaron en tan poco tiempo, que pronto
8 0 tuvo todo lo necesario para los neófitos. Empe­
zaron entonces á formarse poblaciones: trajéronse
de Buenos Aires todas las herramientas ó instru­
mentos necesarios, así para cortar y pulimentar
la madera y trabajar la piedra y los metales,
como para desmontar y cultivar las tierras. H iciéronse' provisiones de trigo, de verduras y de
varias especies de granos: enseñaron á los indios
el modo de hacer ladrillos y cal; trazáronles el
plano de las casas que era preciso construir, y
los misioneros, exclusivamente predicadores, le ­
gisladores y maestros de obras, pronto tuvieron
el consuelo de 'ver habitadas sus aldeas.

iniciarlos en las ciencias y en las letras. Aquellos
niños se llamaban la congregación^ educábanlos
en una especie de Seminario, y vivían sometidos
á la rigidez del silencio, del retiro y de los es­
tudios de los discípulos de Pitágoras. Remaba
entre ellos una emulación tal, que la sola ame­
naza de ser echados á las escuelas comunes era
un tormento para los alumnos. De aquel exce­
lente plantel salieron sacerdotes, magistrados y
héroes de la patria.

Aquellos buenos ciudadanos animados del es­
píritu de caridad que inspira la verdadera K eligion, se apresuraron á comunicar á sus parientes
y á sus compatriotas la ventura de que disfru­
taban. Emprendían excursiones á los sitios más
apartados, y nunca volvían sin traer consigo gran
número de infieles: la dulzura con que eran
recibidos y las muestras de ternura que les pro­
digaban, domaban insensiblemente á aquellos bár­
baros. Todos los habitantes de las aldeas se
apresuraban á construirles casas, mientras los
misioneros los disponían á recibir el sacramento
del Bautismo. En todas las aldeas aumentaba el
número de los indios, y pronto se pensó en formar
otras nuevas: las aldeas ya fundadas suministraban
todo lo necesario á las nuevas que se quería
establecer. Contáronse hasta treinta en pocos años,
y formaron entre sí aquella república cristiana
que parecía un resto de la antigüedad descubierto
en el Nuevo Mundo, y que ha confirmado á
nuestra vista aquella verdad conocida de liorna
y Grecia, á saber: que con la religión y no con
principios abstractos de filosofía, es como se civüiza á los hombres y se fundan los imperios.
A medida que se establecían nuevas poblacio­
nes, se fijaban sus límites, á fin de evitar quejas
y murmullos; algunos hubo á que so asignaron
límites, cuyó radio tenía mi'is de cuarenta leguas.
En cada población so examinó la diferencia de
las tierras, y para qué género de cultivo eran
aptas: pusieron los ganados en las que podían
dar pastos: las otras se destinaron á la siembra.
Hiciéronse venir do Buenos Aires jornaleros para
ensenar á los indios los oficios más necesarios
de la sociedad c iv il: su aplicación y el ingenio
quo tienen para las artes les hacían aprender
lácilmonte lo quo les enseriaban: con el tiempo
y la experiencia llegaron á sobresalir en muchos
oficios. En fin, los misioneros, reduciendo á la
multitud á las primeras necesidades de la vida,
habían sabido distinguir en el rebaño á los niños
reservados para más altos destinos: siguiendo el
consejo de Platón, habían puesto ú parte á los
que anunciaban un genio particular, á fin de

108 8A L B 8IA N 08 BN L A T íB M A

BEL PUBfiO
¡E la importante Mevista Católica de Lima
tomamos lo que sigue:
Una carta del explorador N , Otto G.
________ NordeneKjold, que acaba de regresar de
una expedición á la Patagonia y Tierra del Fuego con­
tiene algunas verdades dignas de ser conocidas y que
honran á los llisioneres Salesianos.
Allá en la Tierra dcl Fuego, la expedición cien­
tífica de que se trata ha sido recibida como no se
imaginaba, por los Salesianos, donde nadie se atreve á exponer su vida. Los Salesianos hacen allí
una vida de sacrificios con tal de salvar los últimos
restos de la barbarie, incorporándolos á la vida ci­
vilizada.
Con respecto á la tribu de los Onas, dice el ex­
plorador á quo nos referimos:
« lie aprovechado todas las ocasiones que se me
presentaban para conseguir datos é informes de la
tribu fueguina de los Onas. Esto os importante,
porque las opiniones conocidas respecto á estos in­
dios son muy encontradas y muy pronto será dema­
siado tarde para estudiar á esa raza. A mi juicio,
existen en toda la isla cuando más unos 1,500 á
2,000 Onas do los cuales solamente 500 están en
territorio Argentino, y esto insignificante resto do
la raza so extinguirá tembien pronto si no so hace
nada para inpedirlo. Los Onas se ven perseguidos
en todas partes por los colonizadores, y la única
posibilidad do salvarlos consiste á mi modo do ver en
la ayuda eficaz do parte del Gobierno y de los par­
ticulares á las MisioiiesSalesianas, que en corto tiem­
po que hace que so establecieron allí, lian conseguido
muy buenos resatados, precisamente entre los indios.
Los Onas deberían ser internados en un territorio,
bajo la vigilancia de los misioneros; y si entre ellos
se cometiera algiín crimen, debería castigarse so­
lamente al culpable y no llevarse fuera de la isla á
toda la tribu, culpables é inocentes.»

— 229 —

b

casi se desesperaba d e su vid a . Se le impusouna m ed a lla d e M a ría A u x ilia d o r a prom e­
tién d ole los padres d e l en ferm o v is ita r su
S an tu ario si e l n iño alcanzaba la salud.
L a V ir g e n oyó sin du da las fervorosas
oraciones d e los atribu lados padres y el niño
está com pletam ente sano, llen o de v id a y
como si nunca hubiese estado enferm o.
G ra cia qu e h a g o p ú b lica para m ayor g lo ria
d e N . S . y de su bendit-a M adre.

MAEIA AUXILIADORA

E

«G lo r ia á M a r ía !
H allándose m i liijo A lv a r o , d e 20 meses
de edad, padecien d o unos accesos de vóm itos
y calentura m uy fu erte, dán d ole á la subida
de tem peratura ataques de a lferecía , m uy
afligida consultó con los m édicos Ja m anera
de ev ita r dichos ataques, diciéndom e que
como éstos procedían d e la calen tu ra no
había m odo d e evita rlo s.
P o r ese tiem p o le í en e l Boletín Salesiano
los m ilagros hechos por M a ría A u x ilia d o ra
y confiando en su p rotección com encé á r e ­
zarle una n o ve n a y después otra, qu e aun
no he concluido.
L e h an d a d o dos veces los accesos de ca­
lentura y vó m ito s y no h a ten id o n i e l más
leve estrem ecim ien to d e a lferecía , por lo que
con v erd a d ero a grad ecim ien to á nuestra M a ­
dre, M a ría A u x ilia d o r a , cum plo m i prom esa
publicando la g ra c ia en e l Boletín.
J

o s e f in a

V

elasco

d e

D

ía z

.

Paebla (M ^ ic o ), Suero d e 1897.

sd a

, P b ro .

M a r ín e s ¡« ic n ip r c o o iis a e lo
d e lo s a flig id o s .
H a llá n d o se g ra vem e n te enferm a, y en los
últim os instantes d e sn v id a la señ orita V id a liu a R in cón , fuó v is ita d a p o r tres m édicos
qu e creían e l caso p erd id o. R e c ib ió e l santo
V iá tic o y la E x trem au n ción y sólo quedaba
y a la esperan za en e l cielo.
Se recu rrió á M a ría A u x ilia d o r a ; yo m e
q u ité u na m ed a lla qu e lle v a b a a l cu ello y
se la puse, prom etién d ola qu e, si le concedía
la salud, iríam os V id a lin a y algu nas señoras
de la S ociedad d e l S a g ra d o Corazón d e J e ­
sús á h a cerle u na n o ve n a en e l tem p lo y
pu blicaríam os la g ra c ia en e l Boletín.
H o y se h a lla la en ferm a en sus dom ésticas
ocupaciones y y o cum plo m n y gu stosa con
e l deb er d e h acer n oto ria la gra cia .
a e ía

d e l

Cae

m en

R ío s Q u

in t e e o

.

S. R afael, de Maracaibo Febrero de 1897.

Deseando cu m p lir con un d eb er d e g ra titu d
hacia la Sm a. V ir g e n A u x ilia d o ra , p o r una
gracia o bten id a, escribo las sigu ientes lin ea s:
H a ce a lg o más de un año qu e fu i atacada
por un reum atism o g o toso en tod o e l cuerpo,
que m e redu jo á ta l postración qu e no p o d ía
hacer uso de mis m iem bros n i siq u iera lle v a r
la mano á la fre n te p a ra p ersign arm e, sen tía
los hnesos d islo ca d o s y e l m éd ico opinaba
que qu edaría tu llid a p a ra siem pre. E n tal
estado acu dí á la Sm a. V ir g e n A u x ilia d o ra ,
haciendo en com pañ ía d e m i fa m ilia la n o ­
vena y h acien d o cele b ra r u na m isa en su
honor p a ra qu e m e a lca n za ra la salud. H o y
estoy perfectam en te sana.
¡B e n d ita sea m il veces M a ría A u x ilia d o ra ,
é quien nun ca se in v o c a en va n o!^
a e g a e it a

Bu

C erriá, Febrero de 1897.

M

S a la s in f ir m o r n m .

M

u sebto

Cooperador Salesiano.

I

b ia e t e

.

Bogotá, 6 de E nero de 1897.

L.a m e d a lla d e M a r ía A u x iliad o ra.
Estaba e l n iñ o J o sé F e rre r tan postrado

i causa d e u na g r a v e en ferm edad, qu e y a

M a r ín . A u x i l i o d e I on C riN tln n o s.
H abién dosem e m ostrado 8ieini>re p rop icia
la Sm a. V ir g e n en todas mis iiocesidsules y
aflicciones, la in v o q u é bajo el títu lo d e A u ­
x ilio de los C ristian os, p id ién d o le m e sanase
d e una en ferm ed a d qu e h acía la rg o tiem po
p a d ecía y qu e á causa d e m i ju v e n tu d era
más p elig ro sa .
C uantas prome.sas h ice cu m p lí fielm en te,
aunque en un p rin cip io no sen tí m e jo r ía ;
p ero la Sm a. V ir g e n m e h a escuchado y h oy
cnraplo la ú nica prom esa qu e m e fa lta b a
qu e es h acer p ú b lico m i agrad ecim ien to.
M

a r ía

N.

M éjico, M arzo de 1897.

M a ría , oye nuoNlroN ruegON.
E sta n d o mí q u erid a m adre en el baño sin ­
tióse en ferm a sin qu e p u d iera hablar ni te ­
n erse en p ié , ten ien d o qu e con d u cirla al
lech o m i herm ana y la criad a qu e se h a lla ­
ban en la p ieza con tigu a. In m ed ia ta m en te

t

(

— 230 —
llam óse a l m édico q u e le recetó m edicinas
oportunas.
A l d ía sig u ien te á las 11 d e la m añana
recibió e l V iá tic o y p o r la ta rd e estaba fu era
d e p e lig ro .
D u ra n te tod a la n och e m i herm ana y yo
la encom endam os á M a ría A u x ilia d o ra , o fre ­
cién d o le la lim osna d e cinco pesos p a ra su
ig le s ia si d e v o lv ía la salud á m i mamá, lo
qu e con sumo gu sto cum plim os h o y q u e está
com pletam ente bien.
Oa

e lo ta

L a s llam as declin a ron y e l p e lig ro quedó
in m ediatam en te conjurado.
E n agrad ecim ien to de g ra cia tan singular,
la fa m ilia recon ocid a o frec ió una limosna
con siderable p a ra los h uérfan os d e D . Bosco.
F

é l ix

T

a l l a o h in i,

P b ro .

Lim a, M ayo de 1897.

D a n tam bién gra cia s á M a ría A u x ilia d o ra :

N.

Gnadalojara (M éjico ), M arzo de 1897.

¡V iv a M a ría A u x ilia d o ra !
Onm plo con un d eb er de g ra titu d hacia
M a ría A u x ilia d o ra .
H tdláu dose en un estado desesperado una
persona muy re lacion a d a con m i fa m ilia , in ­
v o q u é á M a ría A u x ilia d o ra , o frecién d ola una
pequ eñ a lim osna y h acer p u b lica r la g ra cia
en e l Boletín. A l m ism o tiem p o puse al cuello
d e la pacien te la m ed a lla de M a ría A u x i­
lia d ora . £1 efecto fu é casi in stan táneo, sa ­
lien d o la en ferm a de cuidado.
L le n a de gra titu d , pu blico la gra c ia para
h on ra de M a ría A u x ilia d o ra .
M. P . DE M.

Cooperadora Salesiana.
M ontevideo, 17 de A b r il de 1897.

M a ría , a m p a ro d e los q u e la invocan.
C in co años h acía qu e m e h a lla b a a trib u ­
la d a por un asunto qu e p o d ía ser de funestos
resultados. A c u d í con la m a y o r confianza
á M a ría A u x ilia d o ra y la o fre c í pu blicar su
g ra cia en e l Boletín p a ra aum entar la d e v o ­
ción y culto á M aría.
Term in a d o e l asunto del m odo iná.s v e n ta ­
jo s o p a ra m í, cum plo m i prom esa haciendo
pú b lica la gracia.
M . T . DE M.
Barcelona, A b ril de 1897.

Un cu ad ro d e M arín A u x ilia d o ra .
U n a fa m ilia d e L im a vió se am enazada un
d ía p o r un in cen dio. L a s llam as habíanse
apoderado d e la pu erta, para in v a d ir lu ego
la s p a ^ e s endebles como lo son todas las
qu e form au las h abitaciones d e la ciudad.
Y a ib a á q u ed a r a q u ella casa co n vertid a en
cenizas, com o otras acababan d e serlo, cuando
v in o en su socorro una id ea consoladora.
A co rtlá ro n se qu e poseían un cu adro d e M a ría
A u x ilia d o ra y a l v e rs e am enazados p or tan
g r a v e p e lig ro colocáron lo fre n te á la en trada
y M a ría Sm a. prem ió su confianza.

Carolina Polanco, de Yaritagua (Venezuela) por 1»
salud obtenida á Segundo Rodríguez, enfermo desde
bacía 22 aQos. Agradecidos ambos mandan 4 ptas. —
liosa García de Id . Id. envía, en agradecim iento de on
gran favor recibido, la lim osna de 5 ptas. — Elisa
García, de Id . Id . manda 2 ptas. en acción de gracias
por la salud recibida. — Uduvigis Parra, de Id. Id.,
envía la lim osna de 4 ptas. en aooion de gracias por
haberlo concedido milagrosamente la salad á un hijo
suyo, después de creerle perdido para siempre. — ifaniíel Álvarado, do Id . Id ., envía 4 ptas. en acción de
gracias por nn gran fa v o r recibido. — Benigna de Larligue, de Id . Id ., da gracias á M aría A u xiliad ora por
haberle devu elto la salud, después de haber agotado
todos los recursos humanos. — Teotiste de Sateldo, de
Araure (Zam ora-Veneznela) da gracias á M aría A u ii.
liad ora por haber devu elto la salud á su am iga Teó­
fila Valeuzuela, cuando esperaba por momentos per­
d erla para siempre. — Guadalupe T ra ill de Alta, de
C. Ü., por la fe liz solución de nu delicado negocio. —
y . N., de M éjico, adjunta 5 ps. dando gracias á María
Auxiliad ora por un fa v o r recibido. — Elena Escalante
de Obregón, de M éjico, da nn v o to de g ^ o ia s á María
A u x iliad ora, pues por su intercesión obtn vo la salud
de su h ijo Manuel. — Antonia de Begáe, de Gracia (Bar­
celona), mauda una limosna para la constmocion de la
Ig le s ia de M aría Arrxiliadora de Sarriá, en agradecí
m iento de haber obtenido la salud de su hija. — Lu­
cas G. Castillo, de G uiripa (Venezuela), hace público
sn agradecim iento al d iv in o Corazón, & M aría Auxi­
liad ora y ó S. José por grandes favores recibidos. —
Teresa Alcántara de Izagtiii'i-e, de Caracas. — 3f.‘ Jo­
sefa O, de Pérez y Cipriano J. de Medina, de Catia
(Caracas). — María C. Escobedo, d e Zacatecas, manda
25 centavos por la salud obtenida ú una am iga suya.
= R afael é Ism ael h a vía, de Buga (C olom b ia ); Car.
men Barroso de Acosta, de P a c h a c a ; F é lix Tallaohini^
P b ro., de A requ ip a; Lucas G. CastUlo, de Guiripa (Ve.
uezuela); E . R . E., de Caracas; M .* Josefa O. de Pé­
rez, de Catia (V en ezu ela ); Cipriaua S. de Medina, do
Id. Id .; Teresa Alcántara de Izaguirre, de Caracas;
Antonio Carlos Gregorio, de Ouro P reto (B rasil), y Bar­
tolom é Sardi, de Buenos Aires, cuyas relaciones de
acción de gracias las publicaremos á su debido tiempo.

— 231 —

flCA
Z

T

^

X

jI

A

.

oXXc

TU filN
Los Antiguos Alumnos
en el Oratorio.
Nuestros beneméritos Cooperadores recordarán
que en nuestro número de Agosto dábamos cuenta
del valioso regalo hecho á la iglesia de María
Auxiliadora por la Asociación de Antiguos Alumnos
del Oratorio, el día del onomástico de nuestro
querido Padre v Fundador.
Hoy nos es sumamente grato añadir una prue­
ba más del sincero afecto que profesan éstos
al inmortal D. Hosco y los alegres y dulces recuer­
dos que les evoca su memoria.
Después de cumplir con todo cnanto tradicionaimente vienen haciendo el día 24 de Junio,
dirigiéronse á Valsálice y ante la tumba de D.
Busco pusieron una hermosa corona de flores,
símbolo y expresión del eterno carino que por él
sienten.
Cumpliendo con lo acordado en ese día, reu­
niéronse nuevamente en fraternal banquete, en
el pasado Julio, los días 18 los artesanos y el 22
los sacerdotes para estrechar más y más los santos
lazos que los unen y animarse con los recíprocos
consuelos y la presencia de los Superiores á conti­
nuar luchando con valentía en las difíciles actualescircunstnncias. Todos los discursos y brindis que
se pronunciaron al fin de lacomida respiraban tmion
y amor j á ellos contestó nuestro querido Supe­
rior D. Rúa con acento afectuoso y conmovido.
Hallándose en esta de paso de Roma para París
el limo. Sr. Obispo de Mérida (Veneznela), pre­
sidió la mesa el último día, que fué en ol que se
reunieron los Alumnos sacerdotes, dirigiéndoles
en español ana calurosa exhortación, animándoles
á continuar tan santa unión de pareceres j de
voluntades, y encomiando el noble y edificante
proceder y e f recuerdo que conservan de las en­
señanzas recibidas en su niñez del gran D. Hosco.
El limo. Sr. D. Antonio R. Silva salió aquel
mismo día para París, después de haber honrado
el Oratorio con su visita.

m

m

m

Nnevo Instituto Salesiano.
£ l día 8 del pasado Julio, á las
de la
mañana el Hmo. Sr. Obispo D. Ludovico Maran¿oni. acompañado de dos dignidades de la Ca­
tedral. el Sr. Decano y el Sr. Arcipreste, bendijo
la primera piedra del Colegio Salesiano que se

ha de levantar en la ciudad de Chioggia dedicado
al glorioso mártir de Trieste S. Justo, en memoria
del difunto sacerdote D. Justo Purláu, el cual
dejó parte de su hacienda para fabricar este ins­
tituto en bien de la juventud abandonada.
Las calles que conducen al sitio donde so ba
de levantar el edificio estaban engalanadas con
preciosa.^ colgaduras de damasco, con gtUlardotes,
banderas é inscripciones alusivas ni acto.
La banda de música de los pequeños alumnos
del Instituto Salesiano de Mogliano alegró la ties­
ta, en la que representaba á nuestro Superior
Mayor D. Miguel Rúa. el R. P. Luis Rocca,jEeónomo de nuestra Pía Sociedad, acompañado del
R. P. Moisés Veronesi. Inspector do las Casas
Saleainnas del Veneciano.
Asistieron á la coremonia D .“ Justa Furlán, so­
brina y heredera universal del piinloso fundador
de este nuevo Colegio, que con laudable celo
activa los trabajos, el Sr. Alcalde y la Junta
Municipal, infinidad de señores y señoras y nu­
meroso pueblo.
Concluida la sagrada ceremonia, el limo. Sr.
Obispo pronunció un breve y afectuoso discurso,
elogiando la Obra Salesiana. y que por falta de
espacio sentimos no poder publicar.

S A M P íg R D A R B N A (G enova)
25.° Aniversario de la fundación
de la Casa Salesiana,
Los Antiguos Alumnos Salesíanos de Sampierdarena celebraron los días 4, 5 y 6 de Julio el
jubileo del Hospicio de S. Vicente de Paul, en el
que en el corto espacio de 25 años se han edu­
cado más de 5000 alumnos, 300 do los cuales son
hoy celosos sacerdotes en las varios diócesis á
que pertenecen.
Para dar á esta fiesta de familia todo el realce
y esplendor posibles se invitaron á los Exemos.
señores Arzobispo de Génova, Obispo do Alessamlria y Obispo de Diocloziaoopoli; obteniendo
del M. R. Sr. D. Rúa que asistieran á la fiesta
los señores D. Albora, D. Helmonto y D. Marunco
antiguos Directores del Hospicio.
£1 primer día de la fiesta se consagró al Sgdo.
Corazón de Jesús; pontificó la Misa de las diez
el limo. Sr. D. Constantino Negrotto, antiguo ca­
marero secreto de S. S Pío IX , é íntimo amigo
de D. Hosco; se bendijo á las 5 la nueva y her­
mosa fachada de la Iglesia; y en la función de
la tarde predicó un elocuentísimo y conmovedor
sermón sobre el Sgdo. Corazón el antiguo alumno
del Hospicio R. P. Juan B. Zerollo.
E l actual Director del Hospicio R. P. José Dagbero cantó la Misa solemne del segundo día y
predicó por la tarde sobre las Obra$ de D . So$co
el R. P . Joan H. Marenco, Director General de
las Hijas de María Auxiliadora.
Si solemnes habían sido las funciones de los
días anteriores, la del tercero y último revistieron
una pompa y majestad imponentes. Cantó la Misa
solemne el R. P. Pablo Albera, Catequista de
nuestra P ía Sociedad, asistida de medio Fontiñcal por el limo. Sr. Arzobispo. Unos ochenta sacer­
dotes, antiguos alumnos, entre párrocos y canó­
nigos, con los distintivoe de sus respectivas dig-

nidades, ocupab.'m el presbiterio como clero ,
ofredeudo un magníBco golpe de vista y realzando
en mucbo la majestad de la fiesta. A l evangelio
ocupó la Sgda. Cátedra el R. P. José Olivierl,
páiTüCo do S. Pedro de la Poce de Genova, el
cual pronunció un sermón rebosando todo él amor y gratitud n su insigne bienliecbor Don
Rosco. A l recordar la historia de sus primeros
años, (jue bien pudiera también decirse la histo­
ria do mueboH de sus antiguos condiscípulos que
lo escuchaban, y pintar con mano maestra la ca­
ridad do D. Rosco y de sus hijos, conmovió de
tal manera al auditorio que por muchas mejillas
se vieron correr furtivas lágrimas.
A la función religiosa siguió un modesto ban­
quete, que presidio el limo. Sr. Arzobispo, y en
el que, como es de suponer, reinó la iiuú franca
alegría y cordial espansion al verso nuevamente
reunidos los antiguos condiscípulos alrotlcdor de
sus maestros, confundiéndose en un estrecho abrazo sacerdotes, comerciantes, artistas y obreros.
Concluida la comida celebraron una academia
que toda olla no fuó sino un himno de agrade­
cimiento y de amor á D. Rosco y la Congregación
Salosiana.
El M. R. Sr. D. Próspero Luxardo leyó un te ­
legrama del Eiumo. Card. Kampolla en el que
decía como S. S. enviaba su bendición á los
Antiguos Alumnos do D. Rosco y á cuantos es­
taban presentes en la academia. Esta terminó con
algunas palabras del Exemo. Sr. Arzobispo, que
manifestó su inmensa satisfacción por haber asis­
tido á tan grata fiesta de la cual espera ópinios
frutos.
Para dar digno remate Atan conmovedoras fiestas
y en hacimieuto de gracias al Señor, se cantó un
solemnísimo 2b
dando después la bendición
con S. D. M. el lim o Sr. Arzobispo.

M A LA G A .
Oratorio salesiano de S. Enrique.
Leemos en La Union Jleroaníil do dicha ciudad,
correspondiente al 8 do Junio ú ltim o:
« Inmenso sentimiento do admiración experimenté, cuando emocionado presenciaba el pasado
Domingo el regreso en solemne procesión do la
imagen do ifn n o Atm iiadora, á la nueva iglesia
í>.
de Padres
Salesianos, al Oratorio de S. Enrique.
» ¡ Qué hermoso esi>cctáculo! ¡Qué gran consuelo
en medio de la atmósfera do escepticismo que vicia
las úllimas palpitaciones del siglo diez y nueve!
» Centenares de voces infantiles victoreaban á
la Santísima V iíg e n ; la plegaria del sacerdote era
ahogada por aquellos ecos de entusiastas corazones,
las conmovedoras notas do la marcha real vibra­
ban imponentes y el resplandor de las luces de
bengalas daba color á tan hermoso cuadro.
> ¡Bendita sea la caridad l Es palanca que todo

lo puede y su semilla januís se agota, siempre
está dispuesta á fructificar.
* L a Obra de D. Rosco ni puede ser más gran­
diosa, ni adaptarse de modo más oportuno á los
corrientes modernas. Sus hijos al esparcirse en
breve tiempo por todo el universo, responden á
una necesidad, los venera el corazón cristiano y
no puede menos el escéptico que respetarles y
admirarles.
» ¡ Qué herniosa tarea es arrancar del arroyo tan­
tos miles de niños, apartai’Ios del vicio, hacerlos
odiar el crimen, enseñarles las consecuencias de
la holganza, dotarlos de un oficio que les aleje
en el porvenir de la miseria, sembrar en sus almas
las dulces afecciones del hogar, cultivar los buenos
instintos y humillar los perversos, para entregar
á la sociedad ciudadanos dignos, á la religión
creyentes fervorosos y al trabajo obreros resigna­
dos y constantes!
> Loa Padres Salesianos, por medio de la caricia
halagadora, la frase cariñosa ó la reconvención
oportuna saben conquistar el afecto de los niños,
y éstos acaban por mirarlos con inmenso amor,
con franqueza admirable y compartir con ellos sus
}>ropios sentimientos, de igual modo que sus juegos
y su manera de pensar.
» E l D o m in g o pu d e p re s e n c ia r n o u n a , sino
r e p e tid a s escen as, qu e fu e ro n v i v a dem ostración
d e la g ra n d eza d e esa in stitu ción . A q u e llo s sacer­
dotes, e x tra n jero s algunos, españoles lo s más, se
Veían en un sólo in sta n te ro d e a d o s p o r centenares
d e n iñ os pob res qu e besaban sus m anos, se am­
p a ra b a n b a jo sus h á b itos s acerd otales y prorrum­
p ían en v iv a s y p a lab ras cariñosas.

» Málaga está de enhorabuena con albergar en
su seno á los nobles y virtuosos hijos de D. Rosco.
En el escaso tiempo que llevan en Málaga han
sembrado mucho bien y empieza á recojer cosecha
de gratitud. Los cooperadores no escasean entre
la buena sociedad malagueña y no faltan damas
tan caritativas como doña Ventura Terrado, y
generosos católicos como don Baldomero Ghiara,
que prestan incondicional apoyo á tan sublime
institución. El día que se la conozca, que sus ven­
tajas puedan apreciarse, los malagueños protejerán
rivalizando en entusiasmo, la obra generosa del
héroe moderno do la Caridad, del humilde sacer­
dote de Tarín.
» A un pobre niño, de ojos expresivos, rany rubio
y colorado, que acababa de besar la mano de uno
de los sacerdotes, lo llamé y le d ije :
» — ¿Estás contento aqu if
• E l chiquillo hizo un mohín, que podía expresar
muchas cosas menos timidez y e n se^ id a repuso:
» — ¿Q u esi estoy conteatot Aquí juego macho,
aprendo á leer y á otras cosas buenas y sobre todo
me dan do comer. ¡Si viera usted, señorito, que
retebueno es el P a d re !
» Y me señalaba al Salesiano que acababa de
dejar, un sacerdote cuyo rostro revelaba á la vei
que privaciones y tra b a os, tesoros infinitos de
ternura y bondad.
» Visitó después aquella santa casa y quede
prendado de la limpieza que allí reina, del cuidado
que se refleja en m il y mil detalles y de la labo­
riosidad é ingenio de los apóstoles de D. Rosco,
que multiplican sus recursos en pro de la carid^.
> A l salir pude apercibirme de los prodigio
que para adornar sus casas habían hecho los v « i *
nos de la calle de los Negros. Las fachadas In ci^
sus colores de fiesta, recien blanqueadas las más,
limpias todas. los balcones estaban engalanados
improvisadas colgaduras, vistosos mantones cubie^

— 233 —
tos de lazos y Sores se agitaban en el centro de la
eiUe, sostenidos por cnerdas y sujetos á las rejas
Tarcos de follaje lucían en algunos otros edificios.
' * La calle de los NeCTos ha perdido sn mala
finos desde que los P P . Salesianos tienen en ella
la templo y sn casa. Aquellas familias de gitanos
(]oe siempre vivieron en ella, son los primeros
defensores de los Padres Salesianos, los elogian

» Málaga se convencerá pronto de los beneficios
qne á los niños abandonados ó que viven en ab­
soluta miseria, prestan los sacerdotes de D. Bosco.
» ¡Bendita sea sn Caridad! >
N. D. de E.

Y IG O

(foníevctlnt)

Sr. Dr. del lioleUn Salfsiano.
Por voz primera lo escribo á
V. para darle una breve reseña
de las fiestas de María Auxilia­
dora y Corpus Ohristi, que loa
IIR. PP. Salesianos establecidos
en esta ciudad han celebrado en
el barrio del Arenal.
Con harto sentimiento nuestro
no pudo celebrarse la primera
de estas fiestas en el local qiii‘
está próximo á acabarse, pol­
lo qne no revistió la solemnidad
y pompa que esperábamos, si
se hubiera inaugurado el nuevo
Colegio.
Tampoco pudieron hacer en
este día, por varios inconve­
nientes, su primera Comunión
24 niños y 12 niñas que habían
sido convenientemente prepa­
rados, viéndose obligados »
prorrogar el momento feliz de
hospedar en su pecho al Rey de
reyes, hasta el día del CViruiw
Christi. Durante la Misa de Coinonion de este día so cantaron
varios motetes, y el R. P. D.
Matías B oíl dijo un breve pero
inspirado discurso.
Terminada la función relig^iosa, niños y niñas fueron conüuduos al refectorio, donde, en
medio de la alegría propia de
los pequeños comensales, se sir­
vió un suculento almuerzo que
una caritativa señora, cuyo
nombre hace callar su modostfa,
se dignó pagar.
Es do gran consuelo para el
corazón cristiano el presenciar
estos hermosos actos religiosos
y ver en ellos á personas que
poco tiempo hace profesaban al
sacerdote un odio satánico, cum­
plir ahora gustosos los preceptos
de nuestra Santa Religión.
S . A m b ro sio p ro cla m a d o 6 b isp o de Milán
Incalculable es el bien hecho
(De la rída d$ 5. Anhrotio, del B. P. Franceeia. Lxh. Sal. de Tur(n)
por los Salesianos en esta ba­
rriada, donde al toqne de cam­
pana acuden á su pequeña Capilla en los días festi­
» SU modo y alardean de estar convencidos del
vos multitud de tieles que antea jamás oían la di­
*'ien qne esos pobres sacerdotes hacen á la in­
vina palabra ni asistían al santo sacrificio de la
i c ia .
misa.
' La gente de mal v iv ir qne allí existía, ha
Una sóla cosa aflige á los Hijos del_ inmortal
«•igrado no solo de La calle sino de los alrede­
D . Bosco, y es qne dentro de poco tiempo se
dores 7 por tanto no es de extrañar que el veverán obligados á abandonar este barrio, donde
«Qidatio honrado qne subsiste en aquellos sitios,
tan hermosos frutos empiezan á dar sus trabajos,
suyas las fiestas de los j»adr&s Salesianos y
para ir á ocupar el nuevo Colegio qne en otra
^«oree* al pasar á la imagen de María A u xiliaparte de esta-cindad están fabricando.
^*rs, qne m ira como sn protectora divina.

f


— 234 —
Algunas piadosas personas se afanan en buscar
en estos sitios una casa en lu que pueda hacerse
una capilla para que siquiera un sólo Salesiano
pueda continuar su siilvadora misión; pero la to tai carencia do recursos pecuniarios les impide
llevar
feliz término su laudable empresa.
Uuegue V., Sr. Director, y roguemos todos á
María Auxiliadora i>ai*a que toque el corazón de
las personas ]>udientes y aumento el número de
los Coopej adores Salesianos entre los cuales tiene
la dicha de contarse
Su afino. S. S.
J. M. C.
V lgo, 3 do Julio do 1697

BEiJAE (Salam anca)
R do . Sr . D. R úa :
Deseando festejar á nuestra querida Madre,
IMai'ín Auxiliadora, con mayor solemnidad que eu
años anteriores, hemos celebrado úu triduo pre­
paratorio ú la tiesta, en el que predicaron los se­
ñores Dr. O bejero, nuestro digno Sr. Director y
el Dr. Lifuin, canónigo de la S. 1. C. <le Salamanca.
El 24 de Mayo, festividad de María Auxiliadora,
celebró la Misa do comunidad el 1^. Zugasti, de
la Compañía do Jesús, el cual repartió la Comuiilou á los alumuos internos y externos de nuestro
Colegio.
A las 10 de la mañana y eu la iglesia parroquial
de Sta. María, donde también hicimos el triduo,
se celebróla Alisa solemne, cantada por los niños
internos, ollciando el Sr. Dr. D. Federico Lifníu.
Ocupó la sagrada cátedra, después del Evangelio
el ya citado P. Zugasti que durante 40 minutos
arrobó al numeroso auditorio , con su elocuente
y sentido discurso.
Sencilla y conmovedora fue la procesión organi­
zada por la tarde, en la que tomaron ¡)arto nu­
merosas señoras, ocupando los i>rinieros ])uestos
las distinguidas Cooperadoras Salesiunas señoras
D." Felisa y D .“ Justa Rodríguez.
Como es costumbre, al día siguiente de la fes­
tividad do María Auxiliadora, se hicieron los
fumirales por los Cooperadores y Cooperadoras di­
funtos.
¡G loria á María! y no nos olvidemos jamás de
la gratitud <iue por mil conceptos lo debemos
todos y de una numera especial sn
Afmo. hijo en J. C.
G.
lii'J.'tr, SO do Junio do 1607.

tíiU D A D B lA (Menorca),
lia fiesta de M aría Auxiliadora
Precedida de una devota y solenmo novena,
celebramos nuestra priuoipal tiesta el domingo 30
de Muyo con extraordinaria concurrencia de líeles
á todas las funciones. De seis ú ocho de la mnüaua
hubo misas tesadas; ú las 7 ‘ , Alisa de Comu­
nión que celebró el Itro. Sr. Dr. D. José J o ver,
Gobernador £cle6Í;istico, )>or hallarse en Roma
nuesivo limo. Prelado, que había promcUdo ce­

lebrarla. A las 10 díjose la Alisa conventual por
el M. I. Sr. D. Diego Trives, Dean de la S. I. C.,
ensalzando las glorias de Alaria Auxiliadora su
elocuente discurso el E. D. Juan Mascaró, Bonoficiado de esta catedral.
Por la tarde, á las seis, la imísiea y escuela de
canto del Oratorio cantai’on un hermoso Tnsagio
Alariano, dando fin á la novena y fiesta con un
solemne Te. D&um en acción de gracias por los
muchos favores recibidos. El nuevo altar de cedro
que estrenamos este d ía , lleno por completo de
grandes y bonitos ramos de ñores naturales y de
cirios, estaba magnífico, y la esbelta imagen de
Alaría, que también estrenamos, con preciosa co­
rona dorada guarnecida de piedras, costeada por
Hus devotos, se destacaba majestuosa y bella en
aquel mar de luces y do ñores. La fachada del 0ratorio y calle de María Auxiliadora estaban hermosamento eugalniiadas , iluminándose por la
noclie con farolillos á la veneciana: la banda ile
música alegró á la inultidud, que todo lo invadía,
quemándose eu los intermedios vistosos fuegos ar­
tificiales.
El nuevo altar ha sido costeado por la test.v
mentería de la Sra. D .“ Leonor Artigas de Bové.
T a l ha sido, Sr. D irector, nuestra humilde
fiesta hecha eu obsequio á nuestra amada Aladre
y patrona, María Auxiliadora, cuya devoción au­
menta y se extiende más y más cada día por
toda esto Isla, acudiendo todos á tan clementÍBinia
Señora en sus necesidades , penas y aflicciones,
habiendo sido atendidos cu sus fervientes plegarias
F. P. Pbro.
Ciudadela, Julio de 1867.

L A Í^LATA (Ai'geQtina)
Ruó. Sb . D. R úa.:
Escríbele la presente bajo la impresión de U
emociun más profunda cansada por el éxito extra­
ordinario que acaba de tener nuestra fiesta de
María Auxiliadora.
Hasta ahora siemj>ve la babeamos celebrado «u
toda modestia y eeucillez j>or causas que seriar
largo referir y que me han impedido ocuparme de
una obra que ha formado siempre uno de
objetos predilectos de nuestro amado P. Fundado*
y de V. R., amado Sr. D. Rúa, su digno sucesor.
Refiórome á la obra de los Cooperadores Salesianos. Figiírese V . R. que en el espacio de b'
años, eu una ciudad que cuenta más de 55.0^almas, el número de miuellos jamás había paawo
de 80. Verdad es que esto era debido en
parte á la condición de los habitantes, cuya in*tabilidad domiciliaria era méis ó menos semqjan**
á la de los hebreos en el desierto, que á cada
instante trasladaban sus tiendas de uno á otr«
punto: pero la causa principal, como dije, era»-'
^wco empeño con que se cultivaba i>or parte uuwira esto grande obra.

Actualmente, gracias á Dios, tocios estos inconrenientcs han desaparecido. La población píntense
(6 ha consolidado, porque la gente especnladora
r pescadora de aguas turbias ha emigrado á otros
pnotoB m:í8 adecuados á sus intentos, y felizmente
fué reemplazada por otra gente pacífica y tran­
quila y menos amiga de ver mundo nuevo. Por
otra parte, el número escaso de boletines que
recibíamos se ha cuadruplicado debido á la pron­
titud y generosidad con que V . R. se dignó atender
nuestra petición.
X;os Cooperadores Salesianos, á la vuelta de
pocas semanas, han llegado al número de 70 y
prometen duplicarse y triplicarse si hemos de creer
ftl entusiasmo que se nota por inscribirse en
nuestra piadosa Asociación.
En este estado las cosas, nos pareció que debíamosy podíamos celebrar este año la fiesta de María
Auxiliadora con una solemnidad enteramente
particular y nuuca vista en L a Plata.
Anunciamos con anticipación el día en que se
daría principio á la novena, exhortando especial­
mente á los Cooperadores á no dejar de intervenir
yapefiar d é la hora intempestiva en que celebrá­
bamos las funciones, no faltó durante los nueve
días una concurrencia tanto más consoladora
cuanto que casi todos los que asistían á la fun­
ción se acercaban diariamente al Divino Banquete.
Hacia el fin de la novena se ti'abajó con el
mayor entusiasmo para dar á la fiesta inminente
el mayor realce y esplendor posible.
Llegó finalmente el día suspirado que trae siem­
pre consigo tantos gratos recuerdos y hace rebosar
de júbilo el corazón de los cristianos y especial­
mente el de los Salesianos.
En toda solemnidad netamente católica, la parte
esencial y más provecliosa es la de la mañana,
la cual es siempre estrictamente religiosa. En
efecto, las confesiones y comuniones fueron nu­
merosas. I jOS angelitos de la primera comunión j
las notas melodiosas del armoiiium; Ja voz argen­
tina de los pequeños cantores y la exposición del
cuadro de la Virgen de D. Bosco, rodeado de
una numerosa y profusa luminaria, absorvía y
elevaba dulcemente hacia el cielo la mente y el
corazón de la devota concnrrencia.
A las 9 */t comenzaron nuestras pequeñas cam­
panas con un alegre repiqueteo á recrear el oido
del vecindario invitándole á la parte más preciosa
de la fiesta y á escuchar las alabanzas y los
triunfos de María Auxiliadora de los cristianos.
Ai poco ra to. la iglesia estaba atestada á más
no poder de fieles, notándose, como siempre suele
n o t^ e en tales oircnnstanoias, la estrechez é in íuflciencia de nnestra capilla, despertando en
nuestro corazón más vivo que nunca el deseo de
verla cnanto antes sustituida por otra más vasta
J más decente.
A las 10 en punto empezó la misa solemne,
cantada por nuestros alumnos, que Ja ejecutaron
con mucho sentimiento y corrección. Pero la parte
culminante de la función, para usar un término
muy en boga én el moderno periodismo, fué^ el
panegírico que estaba encargado á nuestro querido
hermano D. Adolfo Del-Carría. El joven orador,
durante 3 cuartos de hora, tuvo pendiente de sus
labios al numeroso auditorio, que se mostraba sepoblemente conmovidoal oírcantarcon tantagracía
las maravillas del poder y de la bondad de nues­
tra cariñosa Madre. María Auxiliadora.
Terminada la misa se dió la bendición con S.
D. M. con lo que se concluyó la parte religiosa
de le fiesta.

Después de una modesta refección, que, como
es fácil suponer, por su frugalidad y parsimonia
tenia más visos de semejanza con los ágapes d<^
los antiguos cristianos que con las mesas opíparas
de los Cresos y Lúculos, conformándonos con el
espíritu de D. Bosco, que solía mezclar con in­
geniosa discreción lo útil á lo dulce, aflojando
el arco cuando el caso lo exigía para evitar su
quebranto, resolvimos entregar las honis do liv
tarde á un alegi’e y honesto recreo. Para esto
nos sirvieron á las m il maravillas los miembros
de nuestra compañía fllodramática y ol coro do
nuesti'os pequeños cantores. Ellos habían prepa­
rado con gran proligidad y esmero una función
músico-teatral que nada dejaba que pedir ni de­
sear.
A las 3 de la tarde el vasto salón estaba lleno
de bote en bote, resultando oxpléudida la función
y mereciendo los actores justísimos aplausos, espe­
cialmente en el desempeño d é la bonita pieza titu­
lada .Rnrroj/ Crístal. L a concurrencia, satisfecha por
tan agi'adabie rato, se despidió deseando que con
frecueucia se repitan estos hermosos actos.
Cuando quedamos solos, nuestro corazón, pene­
trado de ese sentimiento de melancolía triste y
suave á la vez, que deja generalmente en pós de
sí la desapariciou de un bien del cual hubiéramos
querido disfrutar perpetuamente; pero que la ins­
tabilidad de las cosas humanas se encai'gan siem­
pre de arrebatarnos con una lamentable presteza...
y contemplando los globos que como remate de la.
fiesta se remontaban en las alturas cual mensa­
jeros encargados de participar al cielo las alegrías
terrenales de aquel día, nos parecía oir en nues­
tro interior una voz que nos decía: todo es de­
leznable y transitorio aquí abajo? el placer, se
mejante á la primavera, viene, pasa y no du ra:
allá, solamente allá en el cielo es eterna la tiesta,
el placer y la alegría....
Saluda respetuosamente á V . R. y lo pido hu­
mildemente su bendición
S. S. 6 hijo en Jesucristo
F k l ix Ca pr io g lio , Pbro.
La Plata. .Tunio de 1897.

m m (Rolívia)

En el Colegio Salesiano
Con gran solemnidad se ha celebrado en Sucre
la fiesta de María Auxiliadora que honró con su pre­
sencia el Exemo. Sr. Presidente de la República.
Los caitos que se tributaron á María Auxilia­
dora estuvieron muy concurridos, predicando en
ellos un notable panegírioo el Sr. D. Xicanor Groe,
canónigo de la S. I. C. La conferencia de regla­
mento á loe Cooperadores la tuvo por la tarde el
P. Gasparoli, director del Colegio Salesiano.
En el patio del Colegio se descubrió ese mismo
día un elegante monumento á María Auxiliadora,
para que presida y santifique las alegres recrea­
ciones de loe niños.
Por la noche el Colegio y los edificios contiguos
aparecieron vistosamente iluminados, presentando
un magnífico golpe de vista.

236

ROSARIO n S A N T A PE.
Inauguración de los Talleres
del Colegio de S. José.
El día 27 de Mayo fuó designado por nuestros
llunuauos del Rosario de Sanca Fé, en la Repú*
Wlíua Argentina, pava festejar á uuestia Madre
Siua. Auxiliadora de los Cristianos, y al mismo
tiempo bendecir é inaugui'ar cinco talleres, á sa­
ber; Carpintería, llerrería, SasUería, Zapatería y
Encuadernación, contando ya con unos 20 arte­
sanos.
Por la imiñana, las comuniones en la misa de
la Comunidad fueron muy numerosjis, acercán­
dose por primera vez al Sagrado Raiujuete un
buen número de niños internos y del Oratorio
festivo.
Ea misa cantada con asistencia del pequeño ulero,
fuá muy solemne, cantándose la misa de la Hunia
ht/amU por la Saholu Oantonim del Colegio, ayu­
dado por varios aüciouados, amigos de la Obra
do Don Rosco.
E l ruueglrico de María AuxÍliadoi*a estuvo á
cargo del rrofocLo del Colegio, D. Valeutíu Ronotti, «luieiipor espacio de mediabora tejióuubri­
llante elogio de las victorias obtenidas por la terribüis ut vastruruni ocies ordinata en favor de sus
Hijos los Cristiauos. l*or la tarde el patio del
Colegio su bailaba literalmente atestado por la
innumerable concurrencia, formada por más de 300
niños del Oratorio festivo, varios alumnos del otro
üolcijio tSalesiono de S. Luis, en representación de
sus compañeros, el centenar de alumnos internos
y medio pensionistas de la Escuela de Artes y
bliciüs, la Banda de música del Círculo Católico
Obrero, los socios de éste, y muchísimos Coope­
radores y amigos de los Salesianos, animados con
la presencia de las más altas autoridades jerár«luicas de la P rovin cia ; el Sr. Ministro de Go­
bierno Sr. D. Pedio S. Alcácer, y el Sr. Jefe
Político D. Floduardü Grandoli, acompiumdos de
varios miembros del Foro y célebres médicos de
la ciudad. Ea modesta torre de madera de la
('apilla, el x>atio, los talleros, el salón destinado
ii la reiiuiou estaban ciubuuderadus, descollando
t^iitre las demás, la Bandera Poutilicia, al lado de
la blanca y azul Argentina. E l acto empezó á las
3 de la tarde con una cliisica pieza do música de
la Cubiillcria liusticana, tgooutada al ])umo por
los apreciablüs jóvenes hermanos, D . Manuel y
l). Luis Ortiz do Guiuea, autiguos alumnos de
nuestro Colegio de Smv Nicolás. Siguió la Confereucia del Úiroctor de la Escuela do Artes y Oliciüs, quien durante 40 minutos entretuvo al nu­
meroso auditorio hablando sobro las obras de D.
Rosco, extendiéndose particularmente sobre los benetteios que reportaban á la sociedad los talleres sab'sianos. Concluyó apelando á la caridad do la |m>blaoion del Rosario, con estas palabras; « 1‘ uoblo
Rosarino; la voz del niño mene8teu>so y desva­
lido llegue liasUk lo íntimo de tns entumas y pe­
netre hasta el santuario de tu corazón, omocion;üuiolo sanUimente, y haciéndole traducir en
hechos tUvH generosos arranques i>or el bien. ¡N o
temas, oh pueblo, arruinarte dando limosna, pues
otras son las causas de la ruina de tantas cuan­
tiosas fortunsui! E l vicio es el gran defraudador
de los bienes materiales y espirituales. E l Dador
do todos los bienes remuaerará generosamente la
caridad que habréis practicado con estos peque-

ñuelos, considerándola como hecha á El mismo.
Colocada esta Escuela de Artes y Oficios bajó lá
protección del Santo de la D ivina Providencia.
S. José, auxiliada por la Augusta Soberana del
mundo, María Auxiliadora, y socorrida por vos­
otros, ángeles visibles de la caridad cristiana,
es mi firme esperanza que no defraudará los votos
del Exorno. Superior Gobierno, y de este noble
pueblo, dando copiosos frutos de regeneración
social, de gloria y de esplendor para la patria, y
de consuelo y felicidad para iunumerables niños
desgraciados, hijos de uno de los más ilustres, hevóicos ó históricos Estados do la grande y gloriosa
Nación Argentina .» Habló después, el Sr. Mi­
nistro, diciendo que cu nombre dol Gobierno de
Santa Fó aplaudía la iuiciativa de los Hijos de
D. Rosco, reconociendo la necesidad de que la
enseñanza religiosa precediese á la instrucción
intelectual y manual del niño.
Exhortó á los presentes á que sostuvieran con
su caridad la Obra de la Escuela do Artes y Ofi­
cios, que declaraba inaugurada, agregando, que
daudo el óbolo de la caridad á los Hijos de D.
Rosco, éstos se lo devolveriau al mismo pueblo
con. iuterés centuplicado, como la buena semilla
del Evangelio. A l hacerse la colecta en favor del
Establecimiento, dió este Sr. una considerable
limosna corroborando así sus palabras con los
hechos.
Siguieron después varias declamaciones y can­
tos adecuados á la fiesta y se dió fin al auto con
la representación de un precioso sainete en prosa
titulado i£is deudas.
Esta simpática función terminó á las 5 dejando
en todos los concuiTentes las más gratas impre­
siones y en los hijos do D. Rosco un consolador
íUiento para proseguir en la ardua tarea de hacer
bien á los liijos pobres y desvalidos de este jíueblo.
R. S. A.
Iluaai'io do

l'ú, 31 do M ayo do 1897.

L A RAX (Roíivia)
Leemos en el periódico i a Union del 4 de Mayo:
E l domingo nos cupo asistir á una hermosa
función en ul Colegio Don .Rosco.
> Era una muestra de gratitud de la familia
mdeaiaua al Supremo Gobierno, representado por
el 2.“ Vice-Presideute de la República.
> Después de las vibrantes notas de nuestro
Himno nacional, uue fue diestramente cantado
por los alumnos del establecimiento, y del bonito
discurso que el niño Nicanor Vargas pronunció á
nombre de los internos, se puso en escena el be­
llísimo y conmovedor drama E l S ijo OeneroM,
debido á la pluma de uno de los inspirados hijos
de Don Rosco.
» Vino después la expresiva alocución del niño
Autouio Navarro órgano del externado gratuito.
» En seguida, la preciosa zarzuelita \Brr...q*i
f ñ o ! que divirtió mucho al auditorio, sobre todo
por su tnúsiiHV debida á lo s talentos artísticos del
Umo. Sr, Costamagna, y luego la pantomima
«staíMOS vit‘ie«íc«, rebosante de chispa ó ingenio> Terminó la función con el himno paceño, eje­
cutado á satisfacción del piiblico. »
E l mismo diario en su número del 1 de Joiuo
describe la hermosa fiesta celebrada en honor do

— 237 —
María Auxiliadora con los acostumbrados solemnes
cultos y el estreno de la banda salesiana.
» Terminado el Santo Sacrificio, continúa el
diario, pasó la selecta concurrencia ai comedor,
fU donde fuó gratamente sorprendida por el esireno de la banda de m ilsica, compuesta de hijos
del pueblo, que, merced á los desvelos del maes­
tro BonelÚ, han adelantado mucho en el corto
espacio de cuatro meses.
» Los momentos que allí se pasaron fueron de
dulce j profunda emoción, que llegó hasta el en­
ternecimiento.
» El señor Prefecto, padrino de la función del díaj
el señor ID. José Gonzáles Quint, padrino do la
nueva banda; don Claudio Q. Barrios, como roliresentante de la prensa local, y varios otros calialleros, conmovidos por el hermoso espectáculo
á que asistían, pronunciaron conceptuosos y ar­
dientes brindis, dando mayor pábulo al noble y
Intimo entusiasmo de que todos se hallaban acimados.
> Terminaron las solemnidades del día con la
bendición papal
» Lo que el domingo pasó no necesita, pues,
comentario alguno.
> He aquí mis obras, puede decir con cristiana
Mtisfaccion la familia salesiana.
Ahora, juzgad del árbol por los ópimos frutos
que da.
» Ciencia y trabajo, luz y virtud, instrucción
amoralidad, fe y amor patrio, religión y progreso;
lal es lo que á la sociedad paceña y, en especial,
á la numerosa clase artesaua, sin más móvil que
I» mayor gloria de Dios, ban traído los discípu­
los de Don Bosco. »

A 5UN-C10N (Paragaay)
L a primera fiesta
de María Auxiliadora en el Paraguay
Jívámo. P . Húa.
Cuando los pueblos europeos, sacudidos por la
»vasalladora verbipotencia del Abad de Clnraval,
>6 congregaron para lanzarse á la redención de
U ciudad santa, primer cuidado de todos aquellos
lienodadoB paladines fuó tremolar el estandarte
de la Cruz, ennoblecer con ella su acerado pecho
" adoptar su nombre como grito de guerra y canto
de victoria. De igual modo la Congregación Sa^ttiana, verdadera cruzada nacida por impulso diríno y á la voz de un ministro de Dios, cuya
hamildad constituye el glorioso timbre de su grandtta, al trasponer los límites de su prim itivo aúento para tomar posesión de la herencia de las
•aciones hace flamear nn sólo pendón, ostenta nn
*61o signo, no proclama más que nn nombre:
/ María Auxiliadora !
1María A n iilia d o ra ! resuena hoy en todos los
Pueblos de Enropa; ¡ María Auxiliadora! en las
^ o n e s de Asia y A fric a ; j María Auxiliadora! en
^ todos los estados que se extienden en Amé^ por la una y otra parte de los Andes. Diríase
1*® á la vista de la Obra Salesiana el mundo
*®toro siente la sagrada obsesión del amor á María

y qne en ese grito ondea la íntima expresión de
sn afecto y confianza bacía la celestial protectora
del Cristianismo.
En casi todos los estados snd-americanos, hemos
dicho, porque aun no había vibrado sobro el suelo
paraguayo, doblemente ennoblecido por la apos­
tólica abnegación que ejercieron en él los mi­
sioneros jesuítas y por el sacrificio de la plurali­
dad de sus ciudadanos en la sangrienta guerra
contra tres repúblicas coaligadna.
Pero los Salesiauos, los cruzados de Muría, han
penetrado ya en el seno do este pueblo y ose
hosanna eterno á la gloriosa Auxiliadora ha te­
nido ya BU coro en el mes do Mayo lUtiino.
Filé el iiriiner mes y la primera fiesta do María
Auxiliadora celebrada eu el Paraguay.
Consolador sobre manera y halagüeño para los
dignos hijos do D. Bosco que vierten eu esto campo
de labor su fecunda actividad, era el espectáculo
de más de ciento cincuenta niños reunidos dia­
riamente en la Capilla del Colegio Mons. Lasagna.
El entusiasmo de sus cantos; la interesada aten­
ción con que escucliabau las pláticas; la fre­
cuencia y piedad con que recibían la sagrada Co­
munión; su porfía y emulación en cumplir las
florecillas; el visible mejoramiento do la conducta
aun en aquellos que prometían ser refractarios á
toda práctica devota, todo esto al par quo es una
honda alegría para el presente, nos deja entrever
un risueño porvenir. N o es posible que niños
euardeci.ios en el amor de María declinen en la
práctica de sus deberes, víctimas de la inconstan­
cia ó de la pusilanimidad.
Mas si, bajo todos conceptos, fué bien celebrado
el mes, que en último término no es sino preludio
do 1.a fiesta, ella fué dignísima coronaciou de los
actos anteriores, elocuente prueba de la v iva ter­
nura que nuestros niños abrigan liacia nuestra
celestial Madre.
Impouente, no lo dudamos, es la severa majes­
tad de las suntuosas basílicas en los días festivos.
Ante el expleudor qne nos rodea, nuestra natura­
leza se conmueve, los sentidos quedan Buspoiisos,
el lioinbre desaparece, sólo el espíritu queda flo­
tando en un medio indefinible de sublimo terror,
de místicas alegrías.
Ni 1* majestad del templo, ni la cxpléndida
magnificencia del culto pu lo impresionar do somejaute manera á nuestros niños. Y no obstante
¿ cómo se mostraron tan profundamente poseídos
por el sentimiento de la piedad f
Es que el Dios de nuestros tabernácnlos des­
ciende al corazón de sus hijos con exquisito amor,
aunque no sean las sedas de Salomón las que le
formen dosel; es que María, Madre antes que
Heina, ama los corazones sencillos, las almas puras,
apesar de que le rindan homenaje ante nn altar
modesto. La piedad es tanto más celestial, cnanto
menos debe su origen á los sentidos.
i Qué homenaje más estimable qne nna Comu­
nión general á 11 que ni uno deja de tomar parte t
Este acto fué á un tiempo mismo coronación de
todo el mes y como promesa para el jiorvenir.
Nota relevante de los festejos fué la Misa solem­
ne. En ella se estrenó, con nn éxito qne dejóamablemente sorprendidos á los numerosos concurrentes,
nuestra <ScAo7a Cantorunif ejecutando una sencilla
misa del lim o. Sr. Costamagna.
Este suceso, aparte del trabajo paciente de los
ER. P P . F o glia y Chiavetti, maestros de canto,
débese así á la buena volnntad de nuestros nuevos
<»ntores como á la proverbial facilidad para la

i
•t

— L'J5 —
música de que están naturalmente dotados los
Lijos de esta tierra.
Ocupó la cátedra sagrada el Sr. Secretario de
la diócesis, Dr. D. Hermenegildo Boa.
Adaptándose á la comprensión de su auditorio,
formado en su mayoría do niños, supo, con un
lenguaje espontaneo y animado exponer cuál es
el amor que María profesa á los hombres, en qué
motivos se apoya, y cuales son las divinas pro*
piedades que lo enriquecen.
Bien á las claras conocíase el efecto obrado en
todos por sus elocuentes jmlabras, y así debió
entenderlo el orador sagrado, pues su peroración
fuó un desahogo de amor filial, un arranque de
ternura, una manifestación de confianza.
Maniíostacion, arranque y desahogo expresados
por una sola lengua, pero sentidos por todos los
corazones. En tales momentos un: Viva María
Auxiliadora más que grito habría sido una oración.
Por la tarde se efectuó, on el espacioso local que
se extiendo frente al Colegio, la solemne proce­
sión con la Imagen. Abrían la marclia los niños
del Oratorio festivo, quo habían afluido en mimero extraordinario j seguíanlos los internos arte­
sanos; venían luego los estudiantes, las filas do
los fieles y por último la sagrada Imagen. Muclio
contribuyó á realzar el acto el canto de todos
loa niños y los acordes de nuestra banda, situada
junto á la estatua.
Este día do animación y contento term itó para
nuestros internos con una iluminación.
Gracias sean dadas á María Auxiliadora, cuyo
culto 8 0 ha iniciado de una manera tan brillante
en esto pueblo, objeto de su predilección. Extién­
dase su amor á todos loa corazones, porque él
uo están sólo una esperanza mística para la gloria
inmortal, es también base y principio de las vir­
tud! s cristianas que nos proporcionan aun la fe­
licidad temporal.
De V. K,, amado Padre, humilde hijo in C. J.
G

e r ó n im o

recomendando el cumplimiento de los deberes que
impone la Sociedad de Cooperadores Salesianos,
que no son otros que los que tiene que cumplir
todo buen cristiano, y sobre todo la práctica de
la caridad especialmente para con la niñez des­
valida , que es como una parte del corazón de
nuestro amado D. Bosco.
Durante el santo sacrificio de la misa se cantó
un himno á la santísima Virgen por varias seño­
ritas que, deseosas de contribuir al mayor esplendor
de la fiesta, se ofrecieron gastosas, cantando con
tal dulzura y maestría, que dejaron encantados á
todos los oyentes. L a iniciativa de este hermoso
testimonio do amor á María se debe á las insig­
nes Cooperadoras Salesianas señoritas Martínez,
quienes no perdonan ocasión para demostrar su
cariño á tan misericordiosa Madre.
A l terminar la misa, los señores presbíteros Dr.
Urdaneta y D. Teolindo Vale, repartieron á los
fieles estampas y medallas de María Auxiliadora
y varias hojitas que dan á conocer la importancia
y utilidad de la Congregación Salesiana.
Con esto terminó tan agradable fiesta, dejando
gratos y dulces recuerdos en todos los ánimos,
pudiendo decirse que ha sido un triunfo más al­
canzado por María Auxiliadora, cuyas gracias y
misericordias aumentan cada día el número de sus
fieles devotos.
F

il o m e n a

de

Ca r b

allo

Taritagna, 0 da Junio de 1897.

E l nuevo templo de M aría
Auxiliadora

S o l k s s i.

ABoncion, 10 de Junio de 18U7.

YAKlTAOiUA (Y en au eía)
E l día 23 del pasado Mayo, en presencia de nu­
merosa concurrencia, bella y graciosamente ador­
nadas en un pequeño altar cubierto de flores y de
luces, dos hermusus imágenes do María Aitxillndora
y doS. Francisco do Sales fueron solemnemente
bendecidas, siendo padrinos en esto importante
acto el Sr. D. Santiago Carballo y la Sra. D .“
Benigna de Otero, ambos Cooperadores Salesíauos.
A l día siguiente celebramos con el mayor esplen­
dor la festividad de la Sma, Virgen Auxiliadora.
En la primera misa de ese día Iiubo gran con­
currencia de fieles á la sagrada Mesa^ siendo
imposiblecontor el crecido número de persouasque
con el más santo entusiasmo y respetuosa vene­
ración se acercaron á recibir en sus corazones al
Dios Sacramentado.
L a Misa conventual fuó oficiada por el muy digao
Pbro. D. Teolindo Vale Oohoa, ocupando la sag » d a cátedra el ilustrado Dr. D. José Tomto
ünlaneta, quien edificó y entusiasmó al auditorio
con su elocuente palabra, predicando la caridad y
animando á los Cooperadores y devotos de María
Auxiliadora á continuar en tan dulce devoción, y

Para consuelo y satisfacción de las personas que
concurreu á la erecciou del templo de María Anxiliadora, cuyos trabajos avanzan á la medida ijuc
lo permito la caridad do los fieles, publicamos lu
siguiente carta del Emmo. Cardenal Rampoll.i, di­
rigida al P. Angel Piccono, director del
Salesiano; por la cual S. S. León X I I I concede
una Bendición especial á los fiele.s que concurrau
con sus limosuasála construcción de dicho templo-

Mvdmo. Señor:
Bn contestación al atento escrito por V. rfíVjyjd’
al Padre Sanio, mo es grato comunicarlo que
Santidad ha sabido con placer el desarrollo decsri
Usencia Salesiana destinada al bien de los poln’
hijos del pueblo. T djin de que la obra tan bien
Bada tenga el deseado cumplimiento, el Au'jiisU>
Pontífice concede de corazón la Bendición implora^
pura todos los que ayudaren á la construcción dd
nuevo Templo dedicado á María Santísima Aanfifldora.
. . .
-7 ,
Expresándole los scHtiaiicníos de mi distingue
estimación, me repito de V. afmo. S. S.
Ca r d . R a m p o l l a .
Rema, 10 á4 Hayo de 1S97

hispo un verdadero padre} qne se entreguen en sus
manos} que tiene un corazón muy liberal para
con ellos; que depositen en él toda su confianza.
Extraordinaria y grata visita.
¡ Qué obediencia es ésta tan grata para sn cora­
Se quejan en el mundo de lo cansado de al-- zón !
cunas visitas: las personas que las hacen, salen
de ellas como el viajero que ha salido de tm mal
paso} y las personas que las reciben, una vez
despedida la visita y cerrada la puerta de la
calle, dan un gran suspiro, como el hombre ago­
biado por un enorme fardo cuando lo descarga
al término de su viaje. Pues si así son muchas
veces las visitas que ocurren en el gran mundo,
razón hay para que allí envidiaran la que re­
cibimos en el noviciado salesiauo de Fontibón á
liues del pasado. A l contrario de aquellas, ésta era
esperada con gusto desde hacía mucho tiempo, y
lejos de ser pesada, en ella reinó viva alegría y
cordial paz. Y no era para menos, pues que todo,
el noviciado tuvo el muy alto honor de recibir
en su humilde hogar al lim o. Sr. Dr. D. Bernardo
Herrera Eestrepo, Arzobispo de Bogotá, y además
á unos treinta notables caballeros de la capital
y también de este lugar, todos Cooperadores Salefiianos. Todos los habitantes de la casa con placer
pusieron rodilla en tierra y besaron el sagrado
anillo. Para dar acogida á los dignos huéspedes
hnbo necesidad de un engaño. N o corresponde el
nombre de novicios de los habitantes de esta
mansión con el estado del edificio, qne deja co­
nocer sus años en sn aspecto viejo y sonibrío.
Y así fué menester lavarlo la cava como dicen j
y á lo ennegrecido por el tiempo darle color
blanco, pintar vistosos zócalos á las carcomidas
paredes, limpiar aquí y allí, y tapar y esconder
en otras partea.
Pero dicha sea la verdad: con aquellos engauos
y con la animación y contento de todos, la casa
parecía cambiada; estaba como do fiesta.
El limo. Sr. Arzobispo en más de una ocasión
ha dejado conocer el cariño y el interés que tiene
Ig le sia S a le s ia n a de Fontibón.
por los hijos de D. Bosco. Baste una prueba. No
á otro sino á él débese el que aquí los Salesianos
tengan la fortuna de trabajar en el santo campo
Y que esm uysólidala estimación que tienen para
de Tas misiones ; él les ha dispensado el espiritual
con loa salesianos el limo. Sr. Herrera y los buenos
Cooperadores, <iue le acompañaban , lo demuestra
el proyecto que en la misma visita formaron, de
dar impulso al noviciado y ensancho al edificio.
So obsequió á la medida de nuestras fuerzas con
un almuerzo al lim o. Sr. Arzobispo y á los Coo­
peradores } pasado el cual, dos novicios pronuncia­
ron un diálogo en el que á nombre del noviciado
manifestaban el aprecio y gratitud para con el
lim o. Sr. Herrera Kestrepo y demás Cooperadores.
Hacía contraste lo elevado de los sentimientos
expresados, con la muy pequeña estatura do los
dos novicios actores.
Los animadísimos juegos que tuvieron los no­
vicios en el patio, la expansiva alegría (jue rei­
naba en ellos, dan á entender que, á Dios gra­
cias , el espíritu de nuestro inolvidable Padre
D . Bosco no escasea en esta casa suya. Nos pro­
metemos con la venida de nuestro digno pastor,
que las más copiosas bendiciones han de venir
Iglesia Sal. de los Sgdos. Corazones en La Plata.
sobre este noviciado de Colombia.

F^N T IB O N (Colombia)

( F . pág. 234).

U n N o v ia o

obsequio de que lleven la luz y la sangre reden­
tora á los desconocidos y míseros salvajes: cosa
que le agradecen, en alto grado. N o sin razón
« dicho nuestro querido Superior Don Búa qne
los Salesianos de Colombia tienen en el Sr. Arzo-

F ontibón, 24 de M ayo de 1897

s .v l e s ia n o

240 —
Las extraordinarias vicisitudes de este pueblo y las
heridas aún no cicatrizadas de sus grandes infortunios
históricos y contemporáneos esplican y aún d i^ p a n
hasta hoy la orfandad de la juventud desvalida y el
completo abandono en que se hallan desde hace ciento
r > O C U M E I V 'T O S
veinte años los indígenas del Oriente y Occidente de
esta República.
SAliESZAJTOS
Vuestra generación, que nació viendo morirá sus
progenitores en el combate, en el hambre ó en las
epidemias que desarrolló la guerra, ha sido sin duda
10
más infortunada que aquellos, pues mientras ést(e
pasaron á la historia como mártires del patriotismo,
D IS C U R S O pronunciado por él doctor donMatlas
entre la admiración del mundo, vosotros nacisteis en
Alonso Criado, cónsul general del Paraguay en el sepulcro de la patria, os alimentó el vencedor y
Montevideo, en la velada del 14 de Agosto de disteis vida á un cadáver entre la indiferencia uni­
1896 (IJ á "beneficio de la Escuela Salesiana de versal.
El Dios de las naciones ha salvado este suelo desArtes y Oficios que se acababa de fundar.
•pues do veinte y sois años de su total arrasamien­
to y ya no puede decirse como Robertson en 1818
Señoras y Señores:

A B I;N {Í N (í’aragüay).

E sido honrado por la Comisión Orga­
nizadora de esta volada para dirigiros
la palabra inaognral.
Sólo la circunstancia de haber sido el

iniciador de la venida do los PP. Sale*
siaiios al Paraguay para fundar la Escuela de A r ­
tes y Oficios, ft cuyo fomento se destinan los fondos
do esta fiesta, puede darme cierto derecho para di­
rigiros la palabra en primer Wrmino, pues él perte­
necería de manera incuestionable á, cualesquiera de
los distinguidos caballeros aquí presentes y entre los
cuales veo algunos de los más vigorosos cerebros del
renacimiento intelectual del Paraguay, al que honran
en el parlamento, en el foro y en la prensa.
Superior á mis merecimientos el cargo que se me
ha encomendado, lo cumpliré no obstante sin vio­
lencia, por serme en extremo grato el motivo que nos
reúne en esta fiesta de caridad, contribuyendo ellaá
realizar propósitos que persigo desdo hace cinco aflos,
anhelados siempre y que han sido retardados por d i­
ficultades imprevistas, vencidas hoy folízmonte por la
generosidad unánime dol pueblo paraguayo, que dis­
pensa á los Salesianos sincera acogida.
Llama á todos la atención, es objeto de profunda
reflexión, impresiona dolorosamente la numerosa juven­
tud desvalida, huérfana dol cariño paterno, quo pu­
lula en la capital de la líepública y en todos los départamontos, careciendo de brújula en la vida por
haber recibido como única herencia un nacimiento
entro lágrimas y nna existencia llena do amatguras.
Moran tan\bion en el más deplorable estado en las
(h)ntoras nacionales desde el Otuquis al Pilcomayo,
y desdo el Amambay al Pirapó, ocupando las selvas
virgones de la República, miles de indígenas aban­
donados en su estado primitivo, para quienes ha sido
indiferente el descubrimiento de América después de
cuatrocientos aflos y que ven terminar el siglo XIX
sin recibir ningún estímulo para incorporarse á la
civilización.
I Qué gran responsabilidad la nuestra ante esta cues­
tión social del Paraguay!
(l) Rita volada literario tuosical M orfaninda por las damas
do la Asund iQcon^tituMas en Junta Protectora, p-)r iniciatíTa y
bfjo la pre&iiiencia de D.* Jos^na Kiraroi.i de Acebal.

que la vida en el Paraguay no tiene más esperan­
za que la muerte, ni afirmar como Guido Spano en
1870, en sentidas y populares estrofas: Tizno exis­
te el Paraguay.

Se han alejado las sombras del pasado y después
de un largo resplandor indeciso, el Paraguay ha al­
canzado las proporciones de una aurora.
En el Génesis de su desarrollo nacional este país
se ha incorporado valientemente al movimiento uni­
versal del progreso contemporáneo, presentando el único ejemplo en la historia del mondo de nn pueblo
que se rehace por sí mismo á pesar de todas las mu­
rallas aduaneras internacionales que dificultan su cre­
cimiento material y los obstáculos psicológicos en el
espíritu para expresarse en un idioma que no es el
de sus pensamientos.
Los veteranos, inválidos de la lucha, sobreviviendo
penosamente á la catástrofe, han dado en la paz su
contingento é infiuencia para las dianas del renaci­
miento nacional, y la instrucción primaria fué aten­
dida con preferencia por todos los gobiernos después
do 1870: el Colegio Nacional fundado en el 1877,
la Universidad de Asunción proyectada en 1889, han
despertado facultades dormidas, naciendo gérmenes de
poderosa vida intelectual en este país.
Sin embargo, asi como para la eficacia de los me­
dicamentos, lio sólo debe tenerse en cuenta la en­
fermedad, sino las circunstancias del doliente, el Paragoay necesita todavía un complemento ediK’ativo que
cambie sos actuales condiciones de vida y al.a nuevos
rumbos á su juventud.
En la elavoracion humana del progreso cada ge­
neración tiene sn parte y cada periodo su jomada.
Todas las fuerzas de la naturaleza y todos los ras­
gos de raza, conspiran á un empleo útil, á un fin
práctico y digno de la nueva generación paraguaya.
No existe en la geografía del planeta nna región
mejor dotada que ésta para hacer felices á sus ha­
bitantes : la naturaleza la ha vestido de sus mejores
galas con flores y fmtos espontáneos de todas las
zonas, libre de enfermedades endémicas y con una
península continental circuida por los ríos más cau­
dalosos y navegables del Continente Snd-Americano.
Las actitudes industriales del pueblo paragunjo, a*
demás de su fama tradicional, ee pusieron reciente­
mente de manifiesto en la guerra, improvisando riT'ena-

Ies, maestranzas, fábricas de pólvora, cañones, elec­
tricistas, litógrafos, mecánicos de todas clases para
sostener heróicamente la lucha durante 63 meses, sin
recibir ningún elemento del exterior, batiéndose sólo
con recursos propios y sin desmayar un sólo instante
contra enemigos superiores en el número, en los re­
cursos y en el armamento empleado.
El primer organizador de la marina argentina, al­
mirante Brown, dice en sus memorias; prefiero los

paraguayos por qtte son buenos marinos, conser'
ro» la serenidad en el combate, obedecen con sunision las ordenanzas y practican á bordo una
gran variedad de conociinienios niecánicos.
¿Qué falta para utilizar estas ventajas do la na­
turaleza y de la raza y sacar al Paraguay de sus
continuas aflicciones?
Una Escuela de Aries y Oficios que opere la re­
generación social de este país, que recoja los niños
ibandonados y que les enseñe un arte ú oficio que
transforme tantos desheredados de la suerte en hom­
ares útiles á la patria, á la sociedad y al hogar.
Con la creación de talleres de artes y oficios se
áerra la puerta á la ociosidad, se aumenta la ini­
ciativa del progreso, se estimula al ciudadano para
aprender un oficio, se adquiere amor al trabajo y se
contraen otros hábitos que hacen más sociable, más
modesto, más humilde al alumno que en las ense­
ñanzas universitarias.
El progreso material de las naciones y el bienes­
tar social de los pueblos, más que á los dones de la
Bateralezase deben al hombre de ti'abajo que día por día
consagra sus afanes y sus estudios en el laboratorio,
en el taller y en el campo para dar salud á su cuerpo,
tranquilidad á su espíritu, bienestar á su hogar y
porvenir á sus hijos, ejerciendo un oficio que realice
d precepto bíblico: ganarás el pan con el sudor de
ftí frente,

(Se continuará).

P i e d a d €le u n b u e n l i i j o . — Un niño que
acababa de hacer en primera Comunión hallábase
muy desconsolado porque ni su padre ni sn madre
iban nunca á Misa, apesar de sns reiteradas sujdicas para conseguirlo j en vista de lo cual decidió
oir dos Misas entre semana con el mismo objeto.
Su madre, á quien chocaron sns periódicas sa­
lidas matinales, siguióle nn día y al verle salir de
la iglesia:
— Qué vienes á hacer aquí tan á menudo T
le preguntó.
— Ayer vine á oir Misa por mi padre, hoy ne
Venido* á oirla por V. — le contestó arrojándose
^ sus brazos.

A l domingo siguiente el piadoso y buen hijo tuvo
la alegría de asistir á la Misa entre su padre y sii
madre.
E scu ela s p ro fe sio n a le s d e Sarria. — Lee­
mos en la excelente Bevista Popular de Barcelona:
< L a sección de tipógrafos de los Talleres Salesiauos
obsequió el día de S. Juan á su celoso Superior oí
P . Einaldi, con una magnífica felicitación cromo­
litografiada, en oro y diversas tiutos, de buen
gusto y perfección irreprochables, muestra evidente
del estado de adelanto en que se halla el arte
tipográfico en dicho religioso Establecimiento Salesiano. Un aplauso y parabién á los entendidos
muchachos. »

CrlNÍianos á inodinM. — San Hilaria, Obispo
do Poitiers, describía así á los cristianos á medias
do su tiem po:
— « Hay muchos, decía, á quienes el temor do
Dios retiene en el seno do la Iglesia, poro que no
renuncian á los vicios del mnudo; rezan porque
tienen miedo y pecan porque quieren; profesan la
fe cristiana, porque es dulce la esperanza de la
dicha eterna, pero viven segúu la moral pagana,
porque los goces do la vida presento son agrada­
bles; no son irreligiosos porque honran el nombro
de Dios, pero no pueden pasar por religiosos porque
hacen muchas cosas contrarias á la religión. »
j No es éste el retrato fiel de muchos cristianos
do hoy día, mezcla de fe y de incredulidad, de
obediencia y de resistencia á la fe ?
A re q u ip a . — En E l Deber de esta ciudad he­
mos leido los grandes adelantos de la nueva Casa
Salesiana en los pocos meses que lleva de estable­
cida. Ultimamente se ha organizado la banda in­
fantil que alegrará con sus dulces notas el Oratorio
festivo y ha de servir do poderoso iimiu i>ara atraer
y retener á los niños. — En el mismo diario he­
mos visto la solemnidad con que nuestros hermanos
han celebrado la fiesta de María Auxiliadora, á la
que asistió el limo. Sr. Bullón y en la que dió prue­
bas de sus rápidos adelantos, mereciendo genera­
les aplausos, la Schola cantorum, recieutemeuto
fundada.
I>Íg;no <lo aiilaiiso. — Algunas piadosas per­
sonas de La Paz (Holivia) han abierto una suscrii>cion para uniformar á la Banda Salesiana, que.
como decimos en otro lugar, se estrenó á Ünes del
p. p. Mayo. ¡ Dios so lo pagu e!
l* o r oarblatl y p o r provecho. — Con esto
título so ha publicado en Santander una circnlar
excitando á sus moradores á concurrir con sus
suscripciones á la feliz terminación del espacioso
Colegio Salesiano que desde hace más de tres
años empezó á levantar.se y cuyos trabajos están
todavía muy atrasados por falta de recursos. Con
el fin, pues, de reunir los fundos necesarios se ha
constituido una junta de Señoras, á la que desea­
mos el más halagüeño resultado en sus caritativos
y beneficiosos propósitos.
B o d a s d e O ro . — E l último domingo de Mayo
celebró en Montevideo sns bodas de oro nnestro
insigne Cooperador Mons. Torrielli. A la fiesta,
qne revestió inusitada solemnidad, asistieron lo.s
limos. Sres. Caglicro y Estrázulas, y los socios del
Círculo Católico, del que Mons. Torrielli es con­
siliario.
E x á m e n e s . — Brillantes han sido los qne á
mediados del pasado Junio han rendido en el lostitulo Provincial de Salamanca los alumnos del
Colegio Salesiano de B tja r, qne cursan el pri-

243
mor uQo del Bachillerato, úuico agregado hasta
aliura á dicho Instituto. Tauto los tribunales de
exílmeiies, como los Profesores de dicho centro
felicitaron calurosamente á los niños y Salesianos
l>or el éxito obtenido, y á sus felicitaciones uni­
mos las nuestras.

IVuova f'uiulavion. — A mediados de Febrero
últitiio los Salesianos do Chite han abierto una
nueva casa en Iquique. De ella nos ocuparemos,
Dios modiaute, en el número próximo.
lIonroM a c‘oii<lct‘Oi’acÍoii á un C oopera*
«lor SalOHlaiio. — Loemos en E l Tiempo de
Méjico:
« Hemos sabido con verdadero idacer que Ntro.
Smo. Pudre el Papa Lóon X I l l , ])ara premiar ol
dOBprendimiouto y loa desvelos del Sr. lugenicro
Arquitecto D. Josó Hilario Kiguoro, en la cons­
trucción del Colegio Salesiano, ntendíendo á la
üücaz recomendación del Exorno. Señor Visitador
Apostólico, Monseñor Averardi, acaba de nombrar
ú dicho compatriota nuestro, Caballero de San
Gregorio Magno.
« E l Sr. Elguero ha recibido el Breve, en latín,
do su nombramiento y la Cruz de oro, insignia de
su grado.
» Lo felicitamos con toda el alma por la muy
moi'ocida distinción. »

Núiiioi'o oxtraoriltiiniiu. — La Propaganda
Oatólioa do Palencin, La Vos <lc S. Antonio de Loroto (Sevilla), E l Pan de los Pobres de Bilbao y
E l Eco Eranciscano do Santiago han publicado
<on motivo de la tiesta del «aaío de todo el mundo,
S. Antonio do Padua, preciosos números extraor­
dinarios que hemos recibido y por los cuales las
felicitamos.
Elxplóiulidn Aca<lem ia. — Lo ha sido, á
juzgar por ol Programa que hemos recibido, la
oelebraua ol 1 de Agosto en las Escuelas Salesianos
de Artes y Oficios de Málaga, para obsequiar al
lim o. Sr. Obispo D. Juan Muñoz Herrera y al
Excmo.Sr. Gobernador civil D. Pedro Miranda'Carcer. L a numerosa concurrencia que asistió á esta
velada fuó escogida, y muy variadas las composi­
ciones que se leyeron en espaíud, la tín , francés,
inglés, italiano, ruso y polaco. Eu el pióximo nú­
mero, á seruos posible, nos ocuiiarcnma de la nueva
Casa Salesiana abierta á últimos de Abril eu Má­
laga.
€ io h i(lo
l o s n iíllis t l'O S ( l o l
S «u io i% — El Señor no cesa de recomendar eu
las Sagradas Escrituras el respeto debido á los
sacerdotes, por el carácter sagrado de que so hallau
investidos.
Leemos en ol Antiguo Testamento los castigos
que el Señor enviaba á los que ultrajaban á los
profetas. L a Historia Eclesiástica está llena de
ejemplos do esta especie.
Eu una parroquia de la diócesis de Besauzón, á
algunas leguas de esta ciudad, tuvo lugjir un hecho
sorpreudeute que fuó mirado por todos como un
aviso del cielo }>ropio para inspirar el respeto de­
bido á los sacerdotes. Dos libertinos escandaliza­
ban á liv pnmuiuia con graves desórdenes. El
párroco, informado de esos escíndalos, so quejó de
ellos á los padres do los jóvenes; pero esos padres
insensatos vecibierou muy mal al ¡mstor, despreeiarou sus avisos y uuo de ellos tuvo la iusoloncia de res|>onder al párroco con estas palabras:
— Señor Cura, ocúpese V. de su breviario y de
su misjt y no de lo que sucede eu mi casa; hay
que dejar á la juventud que siga su camino.

— Si yo me quejo á V. de los escándalos de su
familia, respondió el Cura, lo hago impdido por
m i deber. E l alma del hijo de V. está á mi cargo •
debo,pues, vigilar sobre la conducta de los suyos
Y o hablo á V. como pastor y V. no me ha respon­
dido como cristiano. Cuídese V . no sea que el
Señor le castigue á V . y á sus hijos, cuyos desór­
denes autoriza.
Este hombre, lejos de aprovecharse de los con­
sejos de su pastor, divulgó en la parroquia la
especie de que había sabido responder enérgica­
mente al Cura, que estaba seguro de que no vol­
vería á hacerle advertencias enojosas.
Esto pasaba un sábado y como el asunto llegase
á hacerse notorio, el Cura creyó prudente hacei
en el sermón del siguiente día una aclaración á
este respecto. Lo hizo con suma moderación y
dijo en su plática que amaba de corazón á todos
BUS foligieses, que jamás quería causarles pena
alguna y que cuando las circunstancias le obliga­
ban á reprenderlos lo hacía á impulsos de la más
pura caridad; que por lo demás, estaba seguro de
que la justicia deD iossn ele castigar severamente
á los que meuospreeian los avisos y advertencias
de los pastores de las almas.
Después de la misa mayor, aquel que la víspera
liabía recibido tan mal las amonestaciones de sn
párroco, volvió á burlarse de él y prorrumpió en
invectivas odiosas. Los dos libertinos pasaron el
resto del día en la tabei'ua, con el consentimiento
de sus padres y para desafiar al pitrroco cometie­
ron mayores escándalos que de ordinario; pero
Dios puso ñn á su vida criminal con un castigo
ejemplar.
A l día siguiente el cielo amenazaba tempestad:
los dos libertinos acompañados de otros dos jóve­
nes de buena conducta subierou á la torre de la
iglesia i)ura tocar las campanas; cayó de impro­
viso uu rayo y los jóvenes sobrecojídos do térro:
bajaron rápidamente para ponerse en salvo. Mien­
tras bajaban el rayo había dado caprichosas vaelj
tas alrededor do la torro y por tiu alcanzó á
los cuaü'o fugitivos eu la escalera; nada hizo
al primero que no era culpable y despedazó a’seguudo que era uuo de los libertinos: no hizo
niugúii mal al tercero y mató al cuarto libertino
también.
El rayo penetró on seguida en la iglesia cu
donde estaba la madre de uno de aquellos liber­
tinos, la levantó en los aires y la estrelló violen­
tamente contra los muros siu causar el meuor dflño á las demás personas que se encontraban en
el lugar sautíí. A la vista do accidente tan extraor­
dinario, se reconoció la justicia de Dios y los pa­
dres de a«{iielbt8 desgraciados fueron bañados cc
lágrimas ú pedjr perdón ú su pastor.

PENSAM IENTOS.
— Así como no hay estado ni condición donde
no se pueda v iv ir en soledad, así tampoco hsy
claustro ni desierto donde no pueda estar el cer­
razón distruido y derramado. Algunos se ven que
siempre lo están, y que sólo muestran una devo­
ción activa y bulliciosa: muy de temer es qne í
estos tales les falte la devoción interior. Evita
siempre esas erupciones y exterioridades. Está da
enhorabuena pronto para todas las obras de vi^
tu d : pero nunca te entregues tan del todo á la
acción, que pierdas de vista la soledad del cora­
zón, ¡ Cuántos equivocan cierta vivacidad y acti

— 243 —
vidad natural con el verdadero fervor y con el
verdadero celo! Acuérdate que el interior es el
alma de toda devoción.
— Puede afirmarse que la fuente de la inmo­
ralidad actual, de la pérdida de la fe, de la l i ­
cencia en las costumbres, del poco cuidado en la
educación de los hijos, está en. la lectura de novelas.
— A los libros más que á ninguna otra cosa
puede aplicarse aquella sentencia de Isaías: B l

infierno ha mostrado sus alismos, ha abierto sus
fauces sin medida y sin límites.

á la capacidad de los niños. Bien conocido es el
autor por su elocuencia y apostólico celo para que
nos releve de recomendaciones en este caso in­
necesarias. Es ta l la naturalidad y la sencillez
que en todas las páginas se advierten, como quien
á niños se dirige, que no puede menos que cau­
tivar la atención del infantil auditorio, v grabar
en sus almas las más importantes verujules do
nuestra santa religión. Es, pues, útilísimo para
los que se ocupan de la importante obra de la
educación de la juventud, y á ellos so lo recomen­
damos encarecidamente.

D . I t o f íc o e l e s u e p a s s e j í f í i a l e peí
i L.

M a r ía A u x i l i a d o r a e n S e v i l l a , 6 sea
M a ra villa s d e la Virgen de B . Bosco co lec­
cionadas por el S a le s ia u o D . P e d r o R i c a l DONB, P b r o . — Im p . S al. d e S e v illa .
Donde quiera que los Salesianos han plantado
BUS tiendas, ha florecido y se ha arraigado la de­
voción 4 la Sma. Yü’gen bajo el consolador título
de Auxilio de los cristianos. Y no podía ser á
menos; jmes por una parte cuanto son y cuanto
hacen los Salesianos á María Ausiliadora se lo deben
todo, y por otra, esta benditísima y tieruísima
Madre ha dispensado á manos llenas sus favores
4 loa devotos que bajo este título la han invocado.
Puede decirse que el adelanto é incremento de
las Casas Salesiauas guarda ]>roporciou con el
arraigo de la devoción á María Auxiliadora. A la
vista está el maravilloso vuelo tomado en menos
de dos años por la Casa Salesiana de Sevilla j y
que la devoción á nuestra celestial protectora haya
arraigado profundamente en el corazón de los
sevillanos, elocuentemente nos lo dice el presente
libro, que no es otra cosa todo él que un himno de
gratitud que todos ellos elevan al trono de Maiía
al rendirla pleito homenaje por los favores de todo
genero que les ha prodigado. A la seucilla y
encantadora narración de estos favores precede
la bien escrita y completa relación de los cultos
con que los sevillanos honraron á Muría Auxi­
liadora al recibir su imagen, relación que nosotros
publicamos en los números de nuestro Boletín
de Agosto y Sbre. de 1895. Recomendamos enca­
recidamente á nuestros lectores este opúsculo,
como medio eficacísimo para propagar la de­
voción y aumentar la confianza en nuestra queri­
dísima Madre María Auxiliadora.

Is tp u z io n i p e í p o p o l o sui d o v e ri princip a li v e rs o D io e d eserci^i spirituali p ei
fa n ciu lli e g io v a n e tti, p eí T e o l. e l i s i ó n .
A p o s t. M o d s . A n to n io M . B elasio. Im p .
y L ib r e ría S a l. d e T u rín . TJn v o l. en 16
gra n d e d e x .x x iii-4 3 2 p á g . 2,50 ptas.
Encontrándonos en la época en que por lo
común se dictan los ejercicios espirituales en los
institutos católicos, no creemos fuera de propó­
sito recomendar este hermoso libro tan adaptado

Sac. G .B .F r a u c e s ia . Opú.sculos n.“ 8 y 30 de
las Letture amene ed educafivej cuyo p recio do
suscripción es d e 3,80 ptas. en Tu rín ; 4,54)
en I t a lia ; y 5,75 en el extran jero. — L i ­
b rería Salesiana d e S . Juan E v a n g e lis ta .
T a r ín — 1,00 ptas. cada uno.
En este libro el infatigable y distinguido es­
critor D. l^raucesia narra con la naturalidad
y gracia que le caracterizan los paseos que D.
Bosco, de veneranda memoria, solía hacer de
cuando en cuando con sus alumnos por las amenas
y pintorescas colmas de Asti y del Monferrato.
Son páginas llenas de ■\'ida y colorido, recorriendo
las cuales el alma se llena de grande estupor al
admirar las santas industrias de que el siervo de
Dios se ser\úa pava atraer al bueu camino y ena­
morar de la virtud á sus alumnos, al mismo tiempo
que se proponía reavivar la fe de los pueblos que
visitaba con los ejemplos que de aquellos jovencites les hacía presenciar. Recomendamos esto
libro en modo especial á los amantes de la Obra
Salesiana, pues en él podrán encontrar muy litiles
enseñanzas y curiosas noticias sobre un periodo
importante de su existencia.

E l P a d r e n u e s t r o d e F <*n elon , por
B erth ou d . tra d u cid o p o r F . Ito tlrígu ez d e
M ig u e l. U u tom o en 8.“ m a yor de 310 pág.
L a acreditada casa editorial de los Síes. Jtodrígttez de Burgos, acaba de publicar esto nuevo
libro, dedicado á la enseñanza. E « una inten-Kante
leyenda religiosa basada en la oración dojninícal,
y'm u y apropósito para la lectura c*n las escuelas
por BUS excelentes cualidades educativas.
Su amenidad y atractivo no podrá menos que
cautivar el ánimo de los niños inculcándoles los
más sanos sentimientos basados en la sana moral.
Es, por lo tanto, una obra recomendable por todos
respectos.

R e s u m e n d e llis (o i* ia d e E s p a d a ,
p o r A . S a lv á . ü a tom o en 8*’ m ayor de
224 p á g .
D e la misma casa editorial es este libro desti­
nado para ser estudiado en las escuelas; escrito
en forma dialogada, es una verdadera obra ma­
estra por BU fondo y forma, por sus condiciones
materiales. Reuniendo en la exposición las prin­
cipales condiciones que la moderna pedagogía
exige, nada hay que decir respecto á la doctrina
encamada en el cerebro de un hombre que con­
sagró sus días al estudio profundo de nuestra his­
toria patria, que por sus méritos en el tal estudio
recibió el título de académico correspondiente.
E l mérito del texto, es pues, indiscutible.
L a parte artística de éste y del anterior libro,
es inmejorable; los dibujantes Sres. Barrio y G il

— 244 —
liun pueatu á grande altura su reputación con
los liermosos grabados que adornan ambas obras.
l)o la parto material basta saber que estií heclia
en los tallercH do los Srca. Rodríguez, que tan justa
fama han adquirido por sus esmeradas ediciones.
Pelicitiimos á los mismos por sus afanes en
pro de la euseñanza y les agradecemos los ejem­
plares enviados.
— Hemos recibido el drama Libertad del SaJesiano D. Praticisco Peiioglio, Pbro. que acaba da
imprimir la Imp. Sal, de Sarria. Es uu precioso
drama muy propio para los colegios católicos;
un opúsculo elegnntemento impreso en la Irap.
Sal. de Montevideo, dedicado al Iliuu. Sr. D. Andrés
Torrielli, grande y. benemérito cooperador salosiano, al celebrar sus bodas do oro: la Manaría
])rescntada por el Directorio del Asilo do niños
desvalidos de Córdoba (Argentina): el elegante
número extraordinajio do E l Boletín Religioso de
Colinm, publicado con motivo de las Bodas de
Blata de Mons. Silva, y los opúsculos de Las Lec­
turas Católicas do S arria; E l PartorcUlo de lo»
Alpes y Enrique ó E l Mijo generoso, drama en
tros actos.
— También liemos recibido los números del 25
al 82 de La ¿Sanana Cristiana Ilustrada que pu­
blican todos los Jueves en Patío los editores Sres.
Popelín Hermanos, rae Seguier, 3. Dichos nú­
meros contienen his vidas de los santos compren­
didos en el periodo de tiempo que abrazan. Re­
comendamos de nuevo eíicuziueute esta publi­
cación, que además de preciosos grabados, ofrece
.abundante, auicna ó interesante lectura. L a suscrijiciou es de lOptas.ó sea 8,50 fr. anuales; pago
anticipado. Dirigirse en España á D. Juan Marín
del Campo,, en Mora de Toledo. En Paría á la
casa editorial.

COOPERADORES SALESIANOS DIFUNTOS

limo. Sr. D. Ferniuulo Cselka. Obispo de Carhoe —
Biulapeat (Hungría)
Sra. D.* Jlaríft Sojo y Lomba de Gutierre* — Calde­
rón .................................... Santander.
» > Dolores de Aguirre y Barbáohano .
»
» » María de Jesús Rui* — Tacubaya (M¿jie«).
» » Mercede:! V ecin o...............................Sevilla
» * Alegría V a r g a s ................................ »
Sr. D. Carlos Torres D a z a ............................ »
» » Miguel Torres Daza . ........................ »
» » N. P i n ó s ............................Rialp (Lérida)
» * Frauoisco de P. Castro, Abogado . . Méjico.
* * Lorenzo .Nfemloza . . . Caracas (Venezuela)
Sr. D.* Rosarlo Tobar . . . .
»
»
» » Consuelo Koilrígncz . .
»
>
. .
»
>
» » Enriqueta Martínez
» » Maximiua Centeno
. ,
»
»
» * Eduvigis de Alcalá
. ,
»
»

Sr. D . José Porrá, P b ro ...................... O lot (Gerona)
» » Juan Pedro D iez, Pbro., V isitad or de los E¿*
P P . Redentoristas de las Rópublicas del
P l a t a ................................ Buenos Aima
• » Tomas Mestre A r e Ü a n o ..................
Cadi«
» * Jaoobo O rtiz BorboUá . . . Puebla rJfifj¡co\
Excino. Sr. D . C oruelio A . J. ü gald o
. . Tafall»
I Sr. D. A lfon so Gordea y A b e lla . . . .
Zacatecas
8ra. D .* F elisa Dorrego de M iró
. . Buenos
i
»
» E u lalia Aiieiros
. . . .
»
'
I »
» An ton ia V a l l e j o ................... Méjico
» » Dolores Perez de Montes de Oca .
* '
I »
» Manuela M o n e a d o ....................
»
» » Guadalupe Ica za de Icaza
. . .
>
» » Inés C a s t r o .............................
,
» » Concepción C n u d á s ...............
>
»
» M .“ A n ton ia Bolaustogni . S. Isidoro fR . A)

» Dom inga V e r r u e l. . . . S. Martiu
*
»
» Enriqueta Vda. de la PeDa
»
»
» Ana M. de B ogh elli . , , Alm agro
»
»
» Mamorta M e a b e ............................Corrientes
» Antonia Peregra . , . . Dolores (B. J ),
u. Sr. D. F loren tin o M olino, Pbro.
. .
Valenciz
» » Augustin G higliazza, Pbro
. Lu ján (B . A).
» » » L u is Badal, Pbro. Canónigo.
»
» » Mariano V illa lo u ga . . Gracia (Eepaña)
Exorno. Sr. Obispo do la R e t a .................. Mendoza,
Sr. D. Carlos A. M erlano . . Cartagena (Colombia).
Sra. D .“ Carmen Fernández de Unda ' . T alca (Chile)

» Susana de Durán . . . Corrales (Méjico).

» Ventura de Duráu
»
>
>
» EnTiquet.a de Santacoloma »
»
»
» Antonia de B l a s c o ...........................Caracas
»
» Benigna de Aeosta
>
Sr. D. Federico Urbano
»
» » L u is Estevea
»
S . Sr. D. Francisco Huerta, P b ro
. . . .
Sucre,
» »
» M ariano Q uin tillá, P b ro. Pom ar del Cinca.
» »
> A n ton io Coelho de Goyea . Estrada Oeate
de Minas
Brostl
» »
» Conego C o r t e s ...................B ahía
»
Sra. D .“ Narcisa P érez
. . . . B ogotá (CoUtnthia)

» M atild e G. de Crespo . Patagones ('.dr^retints)

» Isabel N. de Herrero , . *
>
Sr. D. D om ingo M iralles Bonrtll. F reginals (Tarragona)
» » José Francisco Terneus . . Q uito (Ecuador)
»
» Juan C e r v a n t e s ....................................... Méjico
* » Venancio Sierra Mui-o
Suutopuuodo (Orenoe)
* » M ign el F le ire Pazos . . . , »
»
* » Juan Fen iám lez G ra n d e s ........................ Madrid
Sra. D .* Casilda E s c o la n o .............................Barcelona
* M anuela M artí de V a l l s .................. »
Suplicamos encarecidamente á nuestros beneméritos
Cooperadores que no se olvid en en sus cotidianos ejer­
cicios do piedad de estas almas con qnieues en vida
estuvimos unidos con e l vínculo de la cristiana cari­
dad. Acordémonos de que la caridad que usáremos coa
las benditas almas d el Purgatorio, D ios dispondrá
que se use con nosotro.s despnes d e nuestra muerte.
Igualm ente les siiplioam os qne se sirvan mandar^
nos de la m ejor manera y á la m ayor brevedatl posi­
ble, los nombres de algún Cooperador é miembro ds
la fam ilia, para in clu irlo en esta lis ta é im plorar
su alma los snCragios de que ta l vez e s t.'^ necesitada.
3 X u y < 1 e l c a s o f u e i * a q u e n ia u < ia t* a n
si c s t t a i 'G c l u c c i o z i l a e s q u e l a m o r >
t u o r i a ; d e e s t a m a n e x ' a s e e ' v í t a z ’i a
e l f f i 't i 'v e i i a c o u v e n i e n t e d o c o n t a r
e n ta re l o s m ia e r t o s » c o m o m d s d e u n a
■ vez H a s u c e d id o c o n H a r t o s e n ti­
m i e n t o n u e s t r o , á. q u e r i d í s i m o s C o o p e r j a d o i ’ e s q u e , s ^ ’ a c i a s sí D i o s »
¿ p o z a H a n d e e u - v id ia H le s a lu d .

Paler, Ate Haría, Réquiem.
R . I. P . A.

Coi apnbtdoa di la Antirídad Eclesiástica, - Gereile: JOSÉ tUlS90

Tarín — Tipografía Salesiana.
Conjuntos de fichas
Boletín Salesiano
1897