BS_1899_05

Ficha

Título
BS_1899_05
Descripción
Boletín Salesiano. Mayo 1899
Fecha
1899.05
extracted text
■ ESSIS QUIDEn flUlTJT';
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SUMARIO
A I . V V O e l e 1 » < > ÍÍ.
OO.Vl'KHKNClA SiLEBtAKV............................Jidg.
Nui»rK* SAi.VAninx i'OK M\UtA Ausii.lAlWBA . . . >}|4

K l K vkmo. Sr. 1>. SIiniiKt. K iI a

kk

Khi'aíJa

. . . »

110

A Loa Ifiííoft. El I'nn do I« C^irgea.................... * lüT
Dk xuBerUAS mi»io.\C4. Keuadpr. KÓajiortuia do Is Cma
Siuwiana <ie Hiobftiubft................

G baciab

d i haría

A u x il ia d o r a ...................................... » isa

IfURSTitA COKKKsroyiiBxtiA. •- America. S. FoHpo fV©.
Dozuela).....................................
^
NscROLOaU.................................................... ! .* »

13.1

NOnClAflT VARIKDAUBe..................... . * . . * » 131

B ib l io g r a f ía .................................................................... .....
Graradob Viiu» geuiTAl del Oidegin Sta. Dorotoa — Fa­

tr-iia

chada principal - Dn «loullo dol jardín. — Tnatitiit^

• •lc 8 Í4 I)ft S. fío^A <1« II<wt4lCnilKll9 — nAíulft obroHi
dol Tnatitntn d«
José. — Inatiinto de )m Hijai do
.Muía Auxilia<Iurade HoBt.afrancha. — (irti]>n do nin.'i»
Fachafla de la nuova Capilla do Marta Aiixilia<lor.'i,
en la Granja Salesiana do Gomna — Aapi>cU) do la
Granja Salea^ana de Gerona durante la heudicioii de la
primera piedra de la nuera capilla. — lloiidicion déla
primera piolra do la nueva capilla, en Genma. — Jgle6 ia de S. Juan Eraugeliata, en Turin.
O b r a s S a l e :<u x a s

Sama {Barcelona), Buono»Airea. Chile.
Montevideo. Lima. Solivia. Bogotá.
Paraguay Méj^. Puehia.

^

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DA MIHI AfilMAS

• -C:'

C/tTERATOLLE

Sarriií —

LIBRERIA

SALESIANA —

Bareelona

IC r. A M A N T K I > l í M A R I A p o r C. C. sac. do la s E sc u e la s P ía s. — E l sabio
y felicísim o K ey S alom ón n o s d ice p o r b o ca d e la E sp o sa d e los C a n ta re s, estas
h erm o sas p a la b ra s : « Flores opparuenint in tetra nostra. » (C an t. c. n , v, 12). L m
flores iia u a p a re c id o en n u e s tra tie rra , el m es d e M ayo ó de M aría h a Uegad.o; le­
vántate p a ra o b se q u ia r íi la ro s a d e l cam po y a l lirio de lo r v a lle s; apresúrate para
v e r la p a lm a d e C ad es y e l ced ro d a l m onto L íb a n o ; v(m y v e rá s l a m á s herm osa
e n tro to d a s la s c ria tu ra s , la h ija do D ios, la m a d re d e l V erb o y la esposa d e l Es>
p ir ita S an to , q u e tie n e i)or c o ro n a doce estre lla s, p o r a d o rn o d o 's u s p ie s l a luna,
p o r v e s tid u ra el sol, p o r manto e l A rm am ento; v e n á e sc u c h a r p a la b ra s d e consumo
en esto herm oso lib ro q u e te ofrece M aría p a ra q u e la h o n res, d á n d o te en p ru eb a
do su re g a la d o c a rin o e l p erfu m o do la s flo res; como d e l lirio la p u reza, d e la rosa
la c a rid a d , d e la v io le ta la h u m ild a d , do l a p a lm a do C ades la s a n tid a d y d e l ce­
d ro la in m o rtsü id ad , d ic ié n d o to co n a m o r: « P a s a d á m i to d o s los q u e co diciáis y
llen ao s de m is fru to s. »
i -v i i
E n e ste lib ro so co n tien o u n am o r m isterio so , com o el aro m a en e l c á liz de la
flor, la v ir tu d d e é sta, a b ro s u c o ro la y la s a u ra s re c ib e n su perfum e, D e l mismo
m odo el am o r do M aría reflejado en e sta s «páginas, a b re n u e stro corazón y ^ cielo
8 0 lle v a e l am o r d e aq u ello s q u e, im ita n d o la s en se ñ a n z a s d a d a s en este lib ro , les
p ro m eto llores do v irtu d e s q u e n a c e n d el tro n o de D io s p o r l a g ra c ia , re g a d a s con
sa n g ro d e l C o rd ero In m a c u la d o y c u ltiv a d a s y florecidas p o r el soplo benéfico del
E s p íritu S an to . « M is flores so n fru to s d e h o n o r y d e riq u eza. » -F /o m
konoris ct honestatis. (E ccli. c. x x iv ).
E n r ú s t i c a ........................................ O’OS

E n c u a d e r n a d o ..............................................

A l i i ' I R I . O l * O R M A R I A — L a E sc u e la T ip o g ráfica d e S a rria tie n e p u b li­
cado u n im p o rb m te lib ro so b re la devoción á M aría. E l au to r, el p re sb íte ro salosian o l). C a m il o O r t u z a r , h a u n id o a llí con s in g u la r esm ero á la docti-ina d e la
Ig le sia so b re la s g lo ria s y v irtu d e s d e la m a d re d e D io s, m il precio so s ejem plos
q u e confirm an la im p o rta n c ia y eficacia d e la devoción con q u e se la h o n ra.
Es difilio libro im tra ta d o selecto en su genero.
........................
x-, i t
D ividido en dos partes, tr a ta en la prim era de la d ig n id a d do M aría, de su sa n tid a d , d a Jos nonores qne so la trib u ta n , do los bencllcios que nos concede, d e l am or qne nos tiene, y dem uestra
liiinlmonte. ouo la devoción á M aría os una seíiul íu equivoca de pretlestinaoion.

rtíveronciar sn8 iniígcues, víai tar dovotameute sus santuarios, celebrar sus tiestas, eoiisagrarle un mes
en el atlo, hacer celebrar i\ oir misasen su honor, honrarla especialmente en los sábados, hacer limosuaa en su obsequio, asociarse á una de sus cofradías abstenerse de todo pecado y propagar su devooxon.
Todo esto está indicado con oliortacionevS de la más nutoriza<ln8 y con uarraoioues amenísimas
qno dcleilan tanto como edifican.
N’os permitimos, pues, recomendarlo oncarecidamentc á toda oíase do personas.

En rú stica ..........................ptas 1*00
E n cu ad ern ad o ........................ptas. 1 50
I ,A V l R ^ i l í ^ ” I>K l> O X R 0 S <’0 por el presbítero C amilo O rtúzau — Pr(^
eiosu coleeeiou do gracins y favores alcanzados ix»r la intercesión de M aría Auxi­
liadora, muy eficaces para avivar la le y devocicu do los fieles.
En r ú s t i c a '......................ptas. 0*50
E n cu ad ern ad o ....................... ptas. 0*75
M KH 1>K M A R I A por el presbítero D on R odolfo .
^
Encuadernado en t e l a ..................ptas. 1*25
En rústica . . . . ptas. 100
,
, p¡gj.....................\
1*50
X O V K X A A I .A A IT C JIJS T A M A R R E R E R I O S R A J O E A A R V O C’A t ’IO Ü R E M A R I A A U X I E I A R O R A por eliiresbíteroD oN J u a n B osco.
Encuadernado............................................................................................... ptas. 0 50
O O X O IC IO X E S
1. Al q u » c o m p r a r * diaz e j a m p l a r e s s e le d a r á u n o g r a ti s .
2 . A lo s I n s titu to s d e e d u c a c ió n » l a s c o m u n id a d e s re lig io s a s » lo s p r o p a g a n d is ta s de
la s 'h u e n a s l e c t u r a s y e n g e n e r a l ó to d o s lo s q u e a d q u i e r a n b u e n n ú m e ro d e lib r o s so
le s h a r á u n a r e b a ) a c o n s id e r a b l e .
« . . .
^ ^
.
. .
3 . El p r o d u c to e s á b o n e fic lo d o l a s c a s a s S a t e s l a n a s do E s p a ñ a y o b r a s d e b e n e
fle e n c la d e l in o lv id a b le D. JU A N BO SCO , P b ro .
Todos los pedidos so dirigirán á Is LIBRERÍA SAIESIARA BARRIÓ- (Bircelona.)

ANO X III — N. 5
Cottolango, 32



@

PUBLICACION MENSUAL
flE D A C C iO N

y

®

M A Y O de 1899

^A d m i n i s t r a c i ó n

®

Turín ( I ta lia ) ^

- --

I rj l^^^ecurriendo el 24 de este mes la fiesta de nuestra querida Madre
t‘ !• 1 ^ ^ ^ A
la ría Auxiliadora
AiiTÍli:ídnr:::i ríP
trn tiíi y
v protectora
n r n tp r tn r ^ í dde
p lla
a P
ía <Nnripdad
María
patrona
Pía
Sociedad
Salesiana, recordamos á nuestros beneméritos Cooperadores,
11® pero especialmente á los Directores, Decuriones y Celadores, el
número 4 del Artículo \'IÍ del Reglamento, que dice: « Cada

^
i*
í
^

año tendrán dos Conferencias, cuando menos: una el dia en que se
celebra la fiesta de MARIA AUXILIADORA, y la otra en la de S. Francisco de Sales: en ambas se hará una colecta en favor de las Obras
Salesianas. Los Cooperadores de donde no se haya podido aun constituir
1; una Decuria y los que no hayan podido asistir á la conferencia, mandarán
I su ofrenda á la más próxima Casa Salesiana, por la via más fácil y segura.»

— llt —

a)

'A p a tr ia espaiíolti estj'i do lu to . A
la s enorm es c a tá stro fe s q u o acab a
d o s u f r ir p erd ie n d o su s co lo n ias,
ú ltim o s re s to s do aq u e l inm enso
p o d erío quo la h izo g ra n d e , tem id a
y re sp e ta d a do to d a s la s nacio n es, poderío
q u o dobló á sii iiiq u o b ra n ta b lo fe y p ied ad
cató licas, h a y q u o a ñ a d ir el esp an to so creci­
m ie n to lio la im p ied ad ó in m o ra lid a d tiáu n ía n te s , q u o ouorv an to d a s las. v o lu n tad es,
y h a n dosiiojado a l p u eb lo e sp a ñ o l de la en ­
te re z a y v ir ilid a d q u o e ra n preciosos d is tin ­
tiv o s do su c a rá c te r, red u cién d o lo a l m arasm o
ó im lifero u cia e n quo lo vemos.
T riste z a , dolor, su p re m a a n g u s tia d eb en
o p rim ir á todo corazón h o n ra d o q u e co n tem ­
p le l a d e p lo ra b le situ a c ió n á q u e h a sido re ­
d u c id a n u e s tr a in fo rtu n a d a p a tria , situ ació n
q u o s u b le v a y n o puedo m onos de h e r ir á los
v e rd a d e ro s españoles e n la s lib ra s m ás d eli­
c a d a s do s u a lm a : e n s u fe y en cen d id o am or
á. la v e rd a d cató lica, quo n o s h izo e l pueblo
m ás g ra n d e d el m undo, y es la ú n ic a q u e
X)uodü sa lv a rn o s.
C on a s tu c ia s a tá n ic a y m a l d isim u la d a h i­
p o c re sía q u e sólo pued o e n g a ñ a r á lo s to n tos,
v ie n e m in an d o la im p ie d a d desdo h a c e m uchos
a ñ o s e n e l co razó n d e l p u e b lo oso e sp íritu
relig io so , la creen cia s o b r e n a tu r a l, la fe d i­
v in a q u e le h a c a ra c te riz a d o siem p re, haeiéiidolü n o b le y generoso, su frid o y m ag n án im o.
L a lib e r ta d para todo y para todo.% excepto
p a ra lo b u en o ; la p re n s a in d ife re n te ó im p ía;
la c á te d ra y e l lib ro tra b a ja n d e consuno
p a ra a rr a n c a r á n u e s tro p u e b lo la e sp eran za
tle l cielo y con e lla to d a s la s v irtu d e s q u e
siem p re le h a n a d o rn a d o ; todos los n o b les y
elev ad o s id e a le s q u e le in fu n d ie ro n a lie n to
p a r a U evar á cj\bo la s m a g n á n im a s em presas
q u e r e g is tr a la h i s t o r i a ; to d o s lo s b río s y el
em puje y n o b le te só n q u e le p re stó la fe e n las
(1) Nuestro estimado y católico colera La BecUta
Popular de Barceloua ha oublicado eu Febrero último

esto precioso artículo sobro uuostra querida Madre
María AusUiadora. Lo reproducimos eu nuestras co­
lumnas, eu la seguridad do que bau do agradecérnoslo
uueetros lectores, d quienes rocomcudamos eúcacísimamoute la difusiou del couocimleuto y amor de
nuestra excelsa Patioua, que es la que verdadera­
mente puede alcancatuos d.e Dios misericordia, como
muy bien dice el ^imioso autor del articulo para quien
pedimos las beudidoues de María Auxiliadora.

g ra n d e s c risis p o rq u e atrav esó , con q u e salió
triu n fa n te do to d a s ellas.
íTo h a conseguido to d a v ía la im p ie d a d todo
lo q u e p o d ía p ro m eterse de su in fam e proceiler, deb id o á la ten a z re siste n c ia q u e le ha
opuesto u n a g ra n p a rte d e l p u eb lo español.
P o ro no h ay q u e h acerse ilusiones; y p o r más
q u e sea doloroso es n ecesario conXesar, que
la im p ie d a d h a p ro d u cid o y a e n tre nosotros
su s d esastro so s efectos, no sien d o e l menor
d e ellos la s p ro fu n d a s div isio n es d e los cató­
licos, y l a co n fu sió n q u e re in a en to d a s las
esferas y co n d icio n es do la v id a .
E n m edio do esto d e sb a ra ju ste m o ral y
m a te ria l q u e no s ro d e a y no s am en aza para
d ías no lejanos, si no ponem os p ro n to y efi­
caz rem edio, m ay o res y m ás sen sib les desas­
tre s , e l p u eb lo esp añ o l tie n e n e cesid ad abso­
lu ta d e u n a A ladro cariñosa, d e u n a Aladre
capaz do com p ren d erlo y consolarlo, do una
A ladre, eu liii, su ñ c ie n te m e n te p o d ero sa que
q u ie ra y p u e d a sa lv a rle , sacán d o le á floto eu
el p resen to n a u fra g io q u e padece, desvane­
ciendo y d isip a n d o los n eg ro s n u b a rro n e s quo
so b re su cabeza so c ie rn e n y reconduciéudolo
a l recto sen d ero do la fe y v e rd a d católicas
d e quo en m a l h o ra y solo p a r a su d añ o se
a p a rta ra .
E s ta A ladro c ariñ o sísim a y a m a u tísim a no
puedo s e r o tr a quo A taría, con ra z ó n llam ada
AuxilUidora de los cristianos, com o p u ed e ates*
tíg ü a r n u e s tra p a tria , m ás q u e n in g u n a otra
nación.
E s p a ñ a p u ed e con so b rad ísim o s títu lo s lla­
m arse p o r a n to n o m a sia do A laría, pues ha
sido ex cep cio n alm en te fav o re c id a p o r esta
g ra n S eñora, quo q u iso to m a rla bajo su espe­
c ia l p atro cin io desdo cu a n d o a u n e s ta b a en
iwta v id a m o rtal, v in ie n d o á Z arag o za. JS^on
fc-cit talitcr 07nni nationi: co n n in g u n a nación
h a hech o A laría lo q u o h a hech o con l a nar
cien española, como no s lo d ice m u y a lto In
h is to ria do n u e s tra q u e rid a p a tr ia e n cada
u n a do su s herm o sas p á g in a s. M a ría n o s h a
salv ad o siem pre, y ta m b ié n no s s a lv a rá ah o ra
si do v e ra s no s volvem os á E lla con confianza
do hi.ios.
L a i r a do D ios, ir r ita d a p o r n u e stro s pe­
cados, h a d e scarg ad o trem e n d a m e n te sobre
n u e s tra s cabezas y to d a v ía d e sc a rg a rá con
m ás fu ria si no n o s a p re su ra m o s á aplacarla.

— 115 —
jCómo? A cu d ien d o á M a ría A u x ilia d o ra , p u e s
la m irad a s u p lic a n te do e s ta M a d re b e n d ití­
sima tie n e v ir tu d s o b ra d a p a r a a p la c a r la
ira divina, p a r a d e s a rm a r e l b ra z o d e la ju s ­
ticia e te rn a ir r ita d a , p a r a h a c e r b r illa r so b re
nosotros el ir is v e n tu ro so d e la s d iv in a s m i­
sericordias. C om o M a d re c a riñ o s a q u e nos
ama con u n am o r in s o n d a b le y s in m ed id a,
nos in v ita con e l su a v e y e n c a n ta d o r a tra c ­
tivo que d e sp id e to d a s u s a g ra d a p erso n a, á
ir á E lla e n b u sc a do co nsuelo y rem ed io
para n u e stro s m ales, e n la s e g u rid a d d e q u e
nuestras lá g rim a s h a n d e co n m o v er s u tie rn o
corazón, p o rq u e so n lá g rim a s d e u n h ijo q u e
sufre, y lá g rim a s q u e r ie g a n lo s p ie s d e u n a
Madre q u e am a.
M aría q u ie re sa lv a rn o s, p e ro p a r a ello ex ig e
do nosotros q u e le m an ifestem o s n u e s tro am or
y el entu siasm o fe rv ie n te p o r s u h o n o r y p o r
su culto j q u e n o n o s c o n te n te m o s con a m a rla
nosotros, sin o q u e l a h a g a m o s conocer y a m a r
de los d e m á s ; e n u n a p a la b ra , q u e seam os
sus v e rd a d e ro s d e v o to s y p ro p ag u em o s su
devoción e n tro c u a n to s n o s ro d e a n .
In d icio se g u ro d e sa lv a c ió n es e n lo s in d i­
viduos la d ev o ció n v e rd a d e ra á l a Sm a. V ir ­
gen; ip o rq u é n o h a d e serlo ig n a lm e n te ,
como e n efecto lo es, p a r a la s so cied ad es?
Si, pues, l a so cied ad e sp a ñ o la q u ie re sa l­
varse, p re c iso es q u e d irija s u m ira d a su p li­
cante á l a E s tr e lla d e lo s m a re s, y v u e lv a á
colocar á J l a r í a e n e l p re e m in e n te lu g a r q u e
en tiem p o s m ás v e n tu ro so s o cupó siem p re en
su seno. M aría, q u e es c a m in o seg u ro p a r a
llegar á J e s ú s , h a d e s e r n u e s tro cam in o p a ra
conseguir lo q u e to d o s a n h e la m o s; n u e s tra
v erd ad era reg M ieracio n e n C risto y p o r C risto.
G randes so n lo s o b stá c u lo s con q u e tro p eza­
remos p a r a lle g a r á e s te h erm o so re su lta d o ,
pero m u c h o m ás g ra n d e es e l p o d e r d e M aría,
á cuyo im p e rio n o h a y c r ia tu r a q u e p u e d a
resistirse n i e n el cielo, n i e n la tie r r a , n i en
los infiern o s.
T ico n q u é títu lo p o d em o s in v o c a rla e n
estos su p rem o s in s ta n te s q u e m ás a v iv e n u es­
tra fe y m ay o res g a ra n tía s n o s o frezca d e u n
resu ltad o felicísim o , q u e con el co n so lad o r
de Auañlio de los cristianos q u e re su m e y
com pendia to to s lo s d em ás con q u e solem os
h o n ra rla ? .......
K o p o cas so n la s ra z o n e s q u e d e b e n in d u ­
cim os á im p lo ra r la p ro tecció n d e M a ría
p rin cip alm e n te b ajo l a ad v o cació n d e Atucilio de los cristianos^ e n 'lo s aciag o s tiem p o s
que correm o s. B a ste n p o r to d a s la s e n c a re ­
cidas reco m en d acio n es d e l P o n tífic e felizm en te
rein an te, S . S. L eó n 5 1 1 1 , q u ie n n o co n te n to
con c o n sig n a r re p e tid a m e n te e ste su deseo en
las en cíclicas s o b re e l R o sario , h a d ed icad o
una d e la s miift p re c io sa s o d a s d e su fecu n d o
n ú m en á M aría Auxiliadoray p id ié n d o la e l
rem edio p a r a e l p u e b lo c ris tia n o , h a b ié n d o la
tam bién n o m b ra d o b ajo e ste títu lo p ro te c to ra
de los C o n g reso s A n tü n a s ó u ic o s y d el solem ne
H om enaje q u e e l m u n d o fiel c e le b ra rá en los

com ienzos d e l p ró x im o sig lo á n u e stro d iv in o
R e d e n to r.
T a m b ié n el P o n tífice d e l a Inm aoulailu, e l
in m o rta l P ío 1 5 d em o stró e sp ecial p re d i­
lecció n p o r e s ta ad v o cació n d e M a ría , h a s ta
e l p u n to d e q u e d eb id o á la s v iv a s recom en­
d aciones d e este sa n to P ontífice, el sacerd o te
ita lia n o D . J u a n B o sco , el S. V ic e n te d e
P a u l d e l sig lo 5 1 5 , tom ó á M a ría A nxilijvd o ra p o r p ro te c to ra y p a tro n a d e su O b ra
p ro v id e n c ia l y d iv in a , la C o n g reg ació n S alesia n a , in s titu c ió n re lig io sa q u e D io s h a dado
á la s m o d e rn a s socied ad es p a ra s a n a rla s de
lo s te rrib le s m ales q u e la s aquejan.
L lev ad o e ste d u lcísim o títu lo d e M ana
Auxiliadora h a s ta los ú ltim o s confines d e l
m u n d o p o r los S alesian o s y su s C ooperadores,
es e l v erd ad ero , eficaz y c o n sta n te a u x ilio
d e l pu eb lo c ristia n o , y lo se rá in falib le m e n te
d e n u e s tra in fo rtu n a d a n ació n si to d o s su s
h ijo s n o s a g a rra m o s con te só n y co nfianza á
ese títu lo in c o m p a ra b le d e M a ría com o á ta b Ja sa lv a d o ra e n e l trem en d o n a u fra g io q u e
padecem os.
E s v e rd a d q u e to d a v ía n o c u e n ta en E s­
p a ñ a la Sma^ V irg e n in v o cad a con el títu lo
d e Auxiliadora de los cristianos con tem plo
a lg n n o p ro p io bajo cu y as sa g ra d a s b ó v ed as
podam os c o n g re g a rn o s todos su s h ijo s y p ro s­
te rn a rn o s cab e su tro n o d e m ise ric o rd ia p a ra
d e sa h o g a r n u e stro corazón o p rim id o i)or la
losa d e plom o d e n u e s tra s d esg ra c ia s, d a r
rie n d a s u e lta á n u e stro s a n g u stio so s su sp iro s
y a m a rg a s lá g rim a s ó im p lo ra r y a lc a n z a r
m ise ric o rd ia ; p ero en to d a s la s C a sa s Sales ia u a s ten em o s su s a lta re s, y no h a do p a sa r
m n eb o tiem p o s in q u e c u e n te con u n tem plo,
e l p rim e ro q u e se la c o n sa g ra e n tre no so tro s,
e n el q u e re s o n a rá n i>er}>eíuaiiiente los c á n ­
tic o s d e jú b ilo y g r a titu d d e E sp a fia e n te ra
p o r la sa lv a c ió n q u e le h a b r á o to rg a d o e sta
b e n d itís im a V irg e n , in c e sa n te A u x ilio d el
p u eb lo cristia n o .
E l p recioso y m agnífico S a n tu a rio q u e los
S alesian o s d e S a rriá (B arcelona) le v a n ta n á
M aría Auxiliadora to ca y a á s u térm in o , y
n o es a v e n tu ra d o el a firm a r q u e con los a l ­
b o re s d e l p ró x im o siglo, lib re E s p a ñ a p o r el
p a tro c in io de- María A uxiliadora d e l y u g o
in fam e y om inoso q u e l a en v ilece, la o p rim e
y l a a p la sta , x>odrá n n ir bajo la s majestuo.sas
y e sb e lta s l^ v e d a s d e este S a n tu a rio lo s en ­
tu s ia s ta s h im n o s d e a m o r y reco n o cim ien to
á s n c e le stia l L ib e rta d o ra con los cán tico s de
g lo ria q u e to d o e l m u n d o ' c ristia n o e le v a rá
e n a q u e lla ép o ca á n u e s tro d iv in o R e d e n to r.
P re p a ré m o n o s, pu es, p a ra e s ta a n s ia d a y
m e m o ra n d a fech a, d a n d o e l m a y o r im p u lso
p o sib le en n u e s tr a p a tr ia á l a devoíúou d e
María A uxiliadora q u e h a d e s a lv a rla ; a v i­
v a n d o e n n u e stro s corazones e l fuego p u rís i­
m o d e su c a sto am o r q u e a b ra se n u e s tra s
c o n c u p iscen cias, p u rifiq u e n u e s tra s alm as y
n o s b a g a d ig n o s d e la s d iv in a s m iserico rd ias;
a p re su ró n d o n o s á re s titu ir en n u e stro s b o g ares

.



116

la s p rá íjtie a s c ris tia n a s , y á d e v o lv e r á la
V irg e n s in m a n c illa e l lu g a r p re e m in e n te,
la v e n e ra c ió n y s a lu d a b le influjo q u e tu v o
siem p re en e l seno d e la s fam ilias españolas^
desviviéndonoR , e n u n a p a la b ra , p a r a h o n ­
r a r la con lo s m il m edios q u e e stá n á n u e stro
a lc a n c e y nos in s p ir a r á n u e s tra d ev o ció n y
am or, p ero en m odo esp ecial d a n d o á conocer
y ostabl6(úeiido la Archioofradia de los devo­
tos de M a n a A m ilia d o ra en to d o s n u e stro s
p u e b lo s y oiudades, y a tra y e n d o á e lla el
m a y o r n ú m ero p o sib le d e socios y cofrades.
M a ría A u x ilia d o ra h a sid o sie m p re e l v e r­
d a d e ro am p aro y refu g io d e l p u e b lo c re y e n te :
M a ría bajo la m lvocacion d e Auxiliadora del

SA M A
Colegio de “ 8ta. fiorotea” de laa i'Ii¡aB
de Mana Auxiliadora.
Job demás me parece decir los deseos

grandísimos con que las Hijas 4o María
Auxiliadora de esta casa esperaban la
visita de uuesti'o l ’adre y Superior
D. Miguel E úa, pues muy contadas somos las
que ya le conocíamos, por haber tenido la dicha
de verle y hablarle cuando estuvo en Barcelona
la otra vez en 1890. Esto basta para im agi­
narse la alegría que reinaría en esta casa los
días 6 y 8 de febrero, en que pudimos edificar­
nos y recrearnos con su amabilísima presencia.
El temor de sor indiscreta detiene mi pluma,
que de oti-o modo se deslizaría veloz y casi sin
sentirlo sobre el papel, pintando las dulcísimas
é imborrables impresiones de osos días. Me li­
mitaré, pues, á una pura y breve descripción de
las fiestas que eii ellos hicimos.

Fiesta de Santa Dorotea.
P ara los lectores del B olbtín S alesuno que
aun no lo supieran, bueno es decir que la glo­
riosa virgen y m ártir Sta. Dorotea fue la pre(1) V. Boletín- de Abril pag. S6.



pw hlo cristiano h a p ro p o rcio n ad o á España
m u ch o s é in o lv id a b le s d ía s d e g lo ria, que
b o ru a n la s p á g in a s p re c la ra s d e su h isto ria:
M a ría A u x ilia d o ra s a lv a rá á E s p a ñ a d e l tre­
m endo a p rie to en q u e a h o ra se en cu en tra, si
E s p a ñ a acu d e á E lla con v e rd a d e ra fe y amor,
y p o n e en p rá c tic a con fid e lid a d y constancia
lo s ex celen tes y fáciles m edios q u e acabamos
de in d ic a rla . P o rq u e no h a y v ía d e medio:
ó E s p a ñ a v u e lv e co m p letam en te á D io s hacién­
doselo i>ropicio p o r l a m ed iació n de María
A u x ilia d o ra , ó no h a b rá salv ació n posible para
e lla n i a h o ra n i n u n c a , n i con n in g ú n otro
rem edio q u e no x)resupouga éste. — M a r io P.

ferida al nombrarse protector para nuestra Casaen obsequio á la insigne Cooperadora Salesiana
y virtuosísima y santa mujer Exema. Sra. D.‘
Dorotea Cliopitea Vda. de Serra, pues ella fué
la que introdujo en España á las Hijas de María
Auxiliadora; ella la fundadora de esta casa,
primera que se abrió y centro ahora de las mu­
chas otras de España; y ella, en fin, la que
desde los comienzos en 1886 hasta su llorada
muerte en 1891 fué para nosotros más que in­
signe bienhechora, una verdadera y tiernísima
madre.
De aquí, como he dicho, que tomáramos por
protectora á Sta. Dorotea y el que todos los
años soleumicemos su fiesta. Ninguno, sin em­
bargo, ha revestido la pompa y encanto que
éste, y se explica, pues estaba entre nosotros el
veneradísimo Sr. D. Miguel B úa, Superior G e
neral de la Congregación Salesiana y de la nues­
tra, acompañado del lldo. Sr. D. Ju an Marenco.
Vicario General de las Hijas de María Auxi­
liadora.
E l sol de este día amaneció más bello que
nunca; parecía participar de nuestra fiesta. A
las 7 de la mañana tuvimos misa de Comimion
General, celebrada por el Rvdmo. Sr. Cura-Pá­
rroco de Sarriá, que se dignó proporcionamos tanta
honra, dirigiéndonos también antes de la Comu­
nión una hermosísima plática. Durante el Santo
Sacrificio nuestras educandas cantaron el Quasi

á

m

— 117 —
arcus del limo. Sr. Cagliero, y el Ecce Pañis
del Timgarelli.
El oficio solemne lo celebró nuestro superior
D. Marenco, luciéndose las educandas por el
gusto con que interpretaron la misa de Falconara. Terminado el Evangelio, un Padre Salesiano pronunció un hermosísimo panegírico de la
Santa, entrelazando á su vida y martirio útilí­
simas reflexiones prácticas.
A las 7 de la tarde tuvimos bendición solemne
con S. D. M., otorgándonosla el Rvdmo. Sr. D.

amado Padre nos dirigió dos palabras llenas de
tanta unción y fervor, que conmovieron todos
los corazones.
A las 10 hubo otra Misa como preparación
á la solemne ceremonia de toma de hábito y
Profesión que debía seguir inmediatamente. Tam­
bién en esta ocasión se cantaron clásicos motetes,
que produjeron dulcísimos afectos. Terminado el
Santo Sacrificio se entonó el Vení Creator Spiritas, á 3 voces, del limo. Sr. Cagliero, y á
continuacian el Rvdmo. Sr. D. Rúa, asistido por

Vista general dei Colegio Sta. Dorotea.
Rúa. Después se pasó al salón de actos donde
dió principio á una modesta, pero bonita aca­
demia en su honor.

Toma de hábito y Profesión
Mucho más tierna y conmovedora fué la fiesta
del 8 de Febrero, que consistió en la toma de
hábito de cuatro jovencitas y profesión de otras
dos que animosas han dado su á Dios al mundo
para agregarse definitivamente al sagrado escua­
drón que tiene por capitana á María Auxiliadora.
En la misa de comunidad, que celebró el
Rvdmo. Sr. D. R úa, nuestras educandas canta­
ron muy bien entre otros motetes, el A ve Re­
gina codorum, á 4 voces, de Sam AVebbe, y el
Oh Salutaris hostia, á 3 voces, de Mozart. Antes
de distribuimos el Pan de los Angeles, nuestro

el Vicario de las Hijas de María Auxiliadora y
el Inspector de las Casas Salesianas de España,
bendijo é impuso los hábitos religiosos y recibió
los votos de las nuevas Profesas. ¡Qué consuelo!
¡como se alivia el alm a cristiana del enorme
peso que sobre ella arrojan las mezquindades y
ruines egoísmos de la sociedad presente, al pre­
senciar actos de tan sublime abnegación de sí
mismo como el que nos ocupa! Ciertamente que
el mundo perecería en el mismo instante en que
llegaran á faltar, lo que no sucederá nunca, al­
mas de tan encendida caridad que renunciaran
á su voluntad y se inmolaran á sí mismas
víctimas de propiciación por los pecados del
mundo.....
Pero veo que me aparto de la senda que me
tracé de simple cronista: volvamos, pues, á ella«
Cantado el Veni Sponsa Christi del limo.

— 118 —
Sr. Costamagna, nuestro veneradísirao Padre nos
dirigió una liermosísima plática, que con gusto
reproduciría, y bien digna de ello fuera, si no
temiera hacerme más larga. Baste decir que las
encendidas palabras de D. 11úa cayeron sobre

Estaba el patio iluminado con numerosos fa­
rolillos á la veneciana, y los árboles adornados
con banderas presentando en conjunto un hermoso
aspecto. Su llegada fué saludada con entusiastas
aplausos y gritos de ¡7iva D. Rúa! ¡Viva B.

Bosco! ¡Viva la Congregación
Salesiana! ..... mientras una es­
trepitosa salva de truenos anun­
ciaban á todo el vecindario el
fausto acontecimiento. Nuestra
banda rompió en un brillante
pasodoble.
Esperábanle á la puerta del
Colegio todos los principales fa­
m
bricantes que tienen establecidas
'
If l
sus fábricas en este barrio, y
numerosos padres de nuestros
alumnos,
presentando en conjunto
,- S
uu cuadro de extraordinario efecto.
Lo acompañaron á la Capilla que­
dando ésta llena de bote en bote.
Nuestros cantores ejecutaron con
mucha afinación la preciosa Ave
M aría del maestro Winter des*
pues de la cual D. R úa dirigió á
Fachada principal del Colegio Sta. Dorotea.
la concurrencia su autorizada
palabra, que fué escuchada con
nuestra alma como rocío llovido del cielo, siendo el mayor silencio y respeto. Dió las gracias
por ellas recibidas con la misma avidez y satis­ por la cordial acogida que se le liabía dispensado;
facción con que la tierra recibe benéfica lluvia recordó el día de la inauguración de la Casa, y
después de prolongada sequedad. Con la bendi­ cotejando el estado actual con el de aquella
ción con S. D. M. terminó esta tierna y conmo­
vedora ceremonia.
Aquí también pongo yo término á esta rela­
ción, suplicando á nuestra queridísima Madre
María Auxiliadora que haga fructificar en nos­
otras los preciosos gérmenes que han quedado
depositados en nuestra alma con la visita del
Bvdmo. Sr. Don Rúa. — M.
Sarriá, 10-2-09.

BAfíOKliONA

m n

Instituto ñaíesiano tic Hostaírancíis
Llegada de D. Rúa.
ÍA noticia de que el Sucesor de D. Bosco
vendría ú visitar nuestra Casa había
cundido rápidamente por todas las fa­
milias de este populoso barrio. Muchos
le recordaban todavía desde el día en que se inau­
guró la Casa en 1890. y todos ansiaban el mo­
mento de poderle Siiludar y besar su mano en
testimonio de su agi'adecimieuto.
Por eso muclio autes de la hora de llegada
nuestro j>atio y uuestni Capilla rebosaban de
niños y de gente.

Un detalle del jardín.

fecha invitó á todos á dar gracias a l Señor
la protección que nos bahía otorgado. Acabo
dando en nombre de su Santidad, la bendici®
Apostólica.

\ w
119 —

La fiesta de S. Francisco de 5ales.

con una brillante velada músico-literaria en la
cual todos tomaron parte efectiva. Nuestra banda
con escogidas piezas; el Centro Obrero “ D on
Bosco” con hermosas poesías, y los niños po­
niendo en escena un cuadro dramático titulado
E l Seise M ártir de Zaragoza y un precioso
canto, ¡Brr! que frío... desempeñando todos su
papel con mucha soltura y propiedad. Llamó en
especial la atención de todos, causando particu­
lar emoción en el corazón de nuestro buen P a ­
dre un canto popular titulado Afecto á D. Bosco,
compuesto por el inolvidable Sr. Gastini. Al
concluir la función D. R úa dirigió á todos los
presentes unas cuantas palabras, manifestando la
satisfacción que había tenido en aquel día, pues
había visto cómo se conserva el espíiátu de
D. Bosco, ya con la frecuencia de los Sacra­
mentos, ya con la asistencia al recreo dominical,
ya con la afición á la Casa salesiana. Tuvo
frases de elogio p a ra la banda, admirando el no
pequeño sacrificio que se imponen los jóvenes
que la forman, los cuales consagran algunas
horas de la noche, que bien necesitan para al
descanso, después de un día de incesante tra­
bajo, á instruirse en tan bello arte. Como prenda
de su amor y en el temor de no poder ya ver
i-euuidos á todos nuestros alumnos' dió en nombre
de Su Santidad la Bendición Apostólica.
En resumen: la visita de nuestro venerando
Rector Mayor á esta Casa, ha dejado liuellas
profundas que no se borrarán tan pronto, y con­
tribuido mucho á acrecentar la exhuberanto vida
de que ya goza este Instituto, frecuentado dia­
riamente por unos setecientos niños, pobres en
su mayor parte, y por nuevecientos á m il los
días festivos, pudiéndose con razón llam ar el
centro, la casa, el hogar de los niños y obreros
de la populosa barriada de Hostafranclis.
S. J .

Día de imperecedero recuerdo será para nosotxos el domingo de Quincuagésima en el que
celebramos la tíesta de nuestro glorioso Patrón
S. Francisco de Sales. La presencia de D. R úa
nos animó poderosamente á todos nosotros, á
todos nuestros alumnos y al pueblo á celebrarla
con el mayor fervor y devoción. Sabiendo que
nuestro venerando Superior celebraría la misa de
Comunidad, dispusiéronse todos á participar de
tan sublime acto. Llegado el momento solemne
de la comunión, el Sr. D. Rúa, lleno de santa
emoción al ver tan numerosa concurrencia, le
dirigió una sentida plática, animando á todos á
recibir con fe al qué por amor nuestro quería
visitar nuestra alma. Nos recordamos en aquellos
instantes de las numerosas Comuniones que se
hacen en nuestro Oratorio de Turín, y nuestro
ánimo sintió una satisfacción divísima al ver
emulado el fervor y la piedad de aquellos jó­
venes que tienen la dicha de morar en nuestra
Casa-Matriz. Nunca tuvimos una Comunión tan
numerosa ni tan devota como la de aquel me­
morable día. Causaba alegría el ver á aquellos
jovencitos y á aquellos obreros, padres de fami­
lia, acercarse con devoción y recogimiento sin­
gulares á la sagrada mesa. Durante la Comunión
ejecutaron nuesti'os cantores el Ave verum del
Ülaestro Merendante, el Ave M aría del Mtro.
Winter y otros preciosos motetes.
A las 10 empezó el Oficio solemne cantado
por el dignísimo Sr. Cura-Regente de la P a­
rroquia Dr. D. Esteban Monegal, é tnfra missam
el Rdo. D. Alfonso Calsina pronunció un elo­
cuente panegírico de S. Francisco de Sales, tra­
zando á grandes rasgos las virtudes de nuestro
Santo, y manifestando con cuanto acierto Don
Bosco le había escogido para protector de sus
Obras.
Barcelona, 14-2-99
Se cantó la Misa Angelorum del Gradual
romano, inspirándose en los deseos del Padre
Santo León X III y de nuestro venerando Supe­
BA8CEL0NA
rior General.
Por la tarde tuvimos bendición solemne con
iflstítuto de ías Hijas de María Auxiliadora
S. D. M. cantando los niños un precioso Tantum
Ergo del Mtro. Cagliero. Grandísima fue la
de Hesíaiíraflchs.
concurrencia de toda clase de personas que asis­
L día 12 de Febrero la Casa de las
tieron á las sagradas funciones, resultando nues­
Hijas de María Auxiliadora de Hostatra Capilla del todo insuficiente para dar cabida
franchs, recibió la preciosa y gratísim a
á todos: tanto que muchísimos no pudieron
visita del Evdmo. Padre y Superior
entrar. ¡Quiera Dios enviarnos pronto los medios
Mayor
D.
Miguel Rúa.
suficientes para levantar una grande Iglesia con
Como
tadavía
no ha dicho nada de esta re­
que atender á las necesidades espirituales de
ciente fundación el Boletín Salesuno, muy
esta barriada!

La Velada.

conveniente es decir algo de ella antes de pasar
adelante.

Después de las funciones de Iglesia, nuestros
alumnos obsequiaron al Sucesor de D. Bosco

E sta Casa fué fundada el día 28 de Diciembre
de 1896 y su objeto son las clases diurnas para

1



120

DÍfias externas, el Oratorio dominical y el asilo
infantil. En las clases diarias se enseñan á las
150 alumnas las labores más usuales, como tam ­
bién las de fantasía y adorno, esperando que pronto
pueda darse comienzo á los talleres con los prin­
cipales oficios que puede ejercer la mujer, ale­
jándolas por este medio do seguros peligros.
En el ramo do literatura aprenden las nifi: s las
cosas más necesarias, liabiendo además una en­
señanza más superior para las que desean pro­
gresar en el estudio de la Aritmética, Gramática,
Geografía, Historia, etc., etc. Toda esta enseñanza
va sazonada por una instrucción y educación só­
lida de nuestra Santa Keligion.
Al Oratorio festivo asisten unas 300 niñas de
todas edades, habiéndose podido fundar y con­
servar en él la Congregación de las Hijas de
Maria Inmaculada que consta de 50 jovencitas
muy fervorosas,Tasíouales ejercen como un apos­
tolado en sus familias y entre sus amigas.
P ara la enseñanza del Catecismo se ha esta­
blecido un grupo de 40 señoritas pertenecientes
á las mejores familias de Barcelona, dividido en
4 turnos, quo corresponden á los 4 domingos de
cada mes. Todas ellas cumplen su cometido con
singular esmero y desinterés. No es posible des­
cribir el bien inmenso que este roce de la clase
alta con el pueblo reporta á la sociedad barce­
lonesa.
Enterado de todo lo expuesto, nuestro Evdmo.
Padre D. Miguel R úa quedó muy satisfecho de
los adelantos do la Casa, en especial del bien
quo por su medio so hace á las jóvenes y niñas
de estos barrios.
E l lunes 13 se dignó tan buen Padro cele­
brar en nuestra pobre Capilla la Santa Misa de
Comunión General, quo estuvo muy concurrida,
llamando la atención la compostura y devoción
do los asistentes. Terminada ésta, bendijo una
bonita imajen del Sagrado Corazón, regalo del Sr.
D. Gabriel Colom y do su Señora, siguiendo á esta
ceremonia una corta, pero fervorosísima plática
del mismo Sr. D. Rúa. Al salir do la Capilla
presenciamos un espectáculo verdaderamente con­
movedor. Una m uralla impenetrable de personas
lo cerraban el paso, pidiéndolo bendiciones espe­
ciales para obtener curaciones, gracias y milagros
con una fe y confianza sorprendentes.
Callo tiernísimas escenas que se reprodujeron
y otros muchos hechos quo la prudencia acon­
seja que no salgan del sagrario de nuestros co­
razones.
Imperecedero y gratísimo recuerdo ha quedado
por todo Hostafranchs de tan preciosa visita, y
todas nosotras pedimos á Dios que nos conserve
por muchísimos años á nuestro venerando Su­
perior.
Este acontecimiento ha sido doblemente satis­



factorio para las Hijas de María Auxiliadora,
puesto que al mismo tiempo que la de D. Rúa,
remos recibido la visita de nuestro Director Ge­
neral Sr. D. Juan Marenco, el cual acompaña
al venerando Padre en su viaje por Francia,
España y Portugal. — A.
Barcelona, 16-2-99.

ÜBRONA.

Graiiia Baleeíafla de 8. isidro.
Rdo. Sr. Director del B oletín S alesiano.
Muy apreciado Sr. Director:
N mi últim a le decía á V. que proba­
blemente se bendeciría la primera
piedra de la iglesia, que pensamos
construii-, el primer domingo de mano;
la presencia de nuestro
mas para aprovechar
^
muy querido Superior General, hemos anticipado
la fiesta, habiéndola celebrado con toda solemni­
dad el primer Domingo de cuaresma.
La tarde del viernes anterior llegó á ésta,
procedente de Barcelona, el Rvdmo. Sr. D. Rúa
acompañado del Sr. Director del Noviciado do
San Yicens deis Horts, Rdo. D. Antonio Balzario. Se le había preparado un recibimiento, el
mejor que habíamos podido. Muchos Sres. Coope­
radores habían prometido ir á la estación para
saludarle y darle la bienvenida á su llegada, y
el Sr. 1). Juan Pérez, Jefe de la estación, nos
había galantemente concedido que pudiéramos
reunimos en la sala de espera de 1.* clase; pero
una muy benéfica y abundante lluvia, aunque
importuna, que comenzó á caer una hora antes,
y que continuó hasta muy entrada la noche,
impidió que esto se verificara. Así es que tam­
bién aqui sucedió lo que en otras partes, á saber,
que adonde va nuestro Superior General lleva
siempre consigo algún beneficio, porque era muy
deseada la lluvia por los campesinos, hallándose
á la sazón los campos muy agostados por la
pertinaz sequía.
Llegado á nuestra Casa, fué recibido al toque
de la marcha real, se leyeron algunas composi­
ciones en que se ponía de manifiesto la alegría
que embargaba nuestros corazones en aquellos
momentos por la tan suspirada visita de nuestro
muy querido Superior; los cantores ejecutaron
el Quasi Arciis de ^lons. Cagliero, y después
de una bonita pieza tocada por la banda, se le­
vantó el Sr. D. Rúa, y manifestó también la
alegría que experimentaba en verse rodeado de
tantos niños; los animó á seguir constantes por
el recto camino que nos debe guiar al cielo. T



liabiendo observado que en medio de tanta, alen ía había una cosa que impedía fuese verdade­
ramente completa, á saber, el temor de que por
la lluvia no se pudiese hacer la función de la
bendición de la primera piedra, á cuyo fin se
habían hecho tantos preparativos, con ■acento
profético dijo: Queridos niños; vosotros estáis un
poco tristes por el tem or de que por la lluvia
no se pueda hacer la fiesta; procurad rezar mucho
y bien en estos días, y ya vereis como se hará
y muy solemne; y añadió que en circunstancias

121



E l Sábado fuimos los dos á visitar al limo.
Sr. Obispo, á los padrinos y á algunos de los
principales Cooperadores. E l tiempo no nos per­
mitió visitar á los demás.
Junto con la fiesta de la bendición de la p ri­
mera piedra de la iglesia, hemos celebrado tam ­
bién la de nuestro insigne Patrón S. Francisco
de Sales. Nuestro Superior General celebró la
misa de Comunidad, y antes de distribuir la
Sagrada Comunión dirigió á los niños una breve,
pero muy fervorosa plática, como las sabe hacer

Instituto Salesiano de S. José de Hosíafrancbs.
semejantes él había siempre acudido á las ora­
ciones de los niños, y siempre había alcanzado
lo que deseaba. Como lo dijo sucedió; porque el
sábado ceso la lluvia, comenzó á despejarse el
áelo y el domingo no se veía ni una nube .en
el firmamento. Todos están concordes en afirmar
^ue fué éste un favor especial del cielo, dado
3l mal tiempo que reinó antes y después del
Domingo.
Mientras estaba hablando nuestro Superior, la
llnvia continuaba cayendo en abundancia, y de
esto se valió él para animamos á seguir firmes
ra nuestro propósito de levantar pronto la iglesia,
diciendo que aquella lluvia era una viva figura
las muchas gracias y favores que la Virgen
Amiliadora derramará cuando esté hecha la
"¿Ifisia, sobre esta casa, ciudad y provincia
toda.

él, en^reciéndoles el inapreciable regalo que nos
hizo Ntro. divino Salvador quedándose continua­
mente^ sobre los altares en la santa Eucaristía,
y haciéndose alimento de nuestra alma, y exhor­
tándoles á recibirlo con frecuencia y con las me­
jores disposiciones. A las diez se cantó el oficio,
siendo celebrante el referido D. Antonio Balzario.
L a ceremonia de la bendición de la primera
piedra estaba fijada para las tres y cuarto de
la tarde, y mucho antes de la hora señalada era
ya extraordinario el número de personas que
habían tomado posiciones alrededor del solar que
ocupará el templo, entre las cuales se veían á
las más distinguidas Em ilias de esta capital.
En sustitución del limo. Sr. Obispo, asistió
al acto y bendijo la primera piedra el M. I. Sr.
Vicario General de esta Diócesis, D. Ramón

122 _

Font, previas las preces y ceremonias de cos­
tumbre.
Dentro de la primera piedra se colocaron va­
rios periódicos, monedas y el acta de la ceremonia
extendida en pergamino, que firmaron el Iltre.
Sr. Vicario General, nuestro Superior D. Rúa,
los padrinos, que lo fueron los Sres. D. Juan
Almeda, abogado, y su muy distinguida esposa
D." Dolores Cuytó-Barrü; el Rdo. Párroco de
Puente Mayor, D. Leopoldo Jo rd á; el concejal
D. Narciso P uig de Marcillo, Cooperador Sale, siano, en representación del ayuntamiento de la
inmortal Gerona; el Rdo. Sr. Director del No­
viciado y el que suscribe.
Colocada la primera piedra dirigió la palabra
á la numerosa concurrencia el Rdo. Sr. Dr. D.
Anselmo Herraiiz, catedrático del .“Seminario de
esta capital, el cual pronunció un elocuente dis­
curso alusivo al acto, y refiriéndose á nuestra
pobre capilla dijo: ¿Podrán los Cooperadores de
la Obra Salesiuna de Gerona, que tanto han
hecho ya en favor de la misma, soportar por
más tiempo que, mientras los reyes y monarcas
de este mundo tienen sus ricos y suntuosos pa­
lacios, el rey de cielo y tierra tenga por morada
una pequeña y desadornada capilla, un cuarto
cualquiera? Dijo también que los Salesianos si­
guen las huellas de su Santo Fundador, al cual,
cuando se trataba de la mayor gloria de Dios,
no lo arredraban dificultades, y así se explica
el porqué de la construcción de la nueva iglesia
en estos tiempos tan críticos para España. H a­
bló de la iglesia de María Auxiliadora levantiida
por D. Rosco en Turín, y comenzada teniendo
él lan solo cuarenta céntimos de fondo, y los
gastos superaron de quinientas mil ptas.*Dijo
que cada piedra de aquel templo representaba
una gracia recibida de la Virgen Sma. y que
esperaba que lo mismo sucedería aqui en Ge­
rona.
Acal)ó su discurso exhortando á todos á que
procuraran concurrir cu la medida do sus fuerzas
á la construcción de la nueva iglesia, cuya pri­
mera piedra se acababa de heiidocir, para que
Dios tenga pronto una más digna morada cu
esta casa. Y no fiié inútil su exhortación, como
lo demostró el producto de la colecta, que se
hizo luego después, pues se recogieron 221,50
pesetas, suma no extraordinaria en sí, pero ex­
traordinaria en las actuales circunstancias.
Después habló también nuestro Superior Ge­
neral. y dijo que estaba muy satisfecho de su
primera visita á la casa de'Gerona, y dió las
más expresivas gracias á los Cooperadores de lo
mucho que han hecho á favor de esta casa, y
les exhortó á continuar favoreciéndola y de una
manera particular ayudaran á la construcción
de la iglesia, repitiendo lo que ya nos había

dicho á nosotros á su llegada, á saber, que h
lluvia caída en los días anteriores era una fi­
gura de la abundancia de gracias que la Virgen
Auxiliadora derramaría sobre esta casa, ciudad y
toda la provincia cuando esté hecha la iglesia.
Recomendó á todos que se inscribieran entre
los Cooperadores Salesianos, y que para esto bas­
taba dar su nombre al Director de la casa.
Acabó diciendo que poco antes de venir á
España había hablado con Su Santidad, y había
obtenido una bendición especial para los Coope­
radores Salesianos, suplicando al M. I. Sr. Vica­
rio General que se dignara darla él á todos los
presentes, como en efecto lo hizo.
Durante la ceremonia la banda de la casa
tocó algunas piezas y el coro cantó el Sacerdos
et Fontifex de Mons. Cagliero.
Como he dicho, la concurrencia fué muy nu­
merosa. Y no se crea que todos los presentes
fueran de esta ciudad y pueblos cercanos. Había
Cooperadores Salesianos que vinieron desde bas­
tante lejos para asistir á la fiesta y tener el
gusto de saludar á nuestro Rector Mayor, el cual
al retirarse del lugar de la función, distribuyó
muchas medallas á los que se le acercaban para
saludarle y besarle la mano.
Luego después entró el Sr. D. R úa en nuestro
comedor acompañado por el Vicario General, el
orador, el ceremoniero, el Párroco de Puente
Mayor, el de Camplura, el padrino y otras per­
sonas invitadas, en donde se Ies sirvió un refresco:
al mismo tiempo se les distrilmyó á todos los
niños una buena merienda. No será necesario que
lo diga, porque ya se comprende, que tanto el
refresco, como la merienda para los niños, todo
fué provisto por los carifátivos padrinos.
A sil salida del comedor, los ínvil.tdos se detuvieron bajo los pórticos en donde estaban los
niños merendando, sentados y formando dos hi­
leras. Quedaron todos muy satisfechos al verlos
tan llenos de salud y tan alegres.
A las seis y media nos reunimos todos en la
Capilla. El Rvdnio. Sr. D. R úa bendijo un
hermoso pendón gratuito primorosamente labra­
do por la Señorita D.=' Francisca Surribas, alunina
de las Religiosas terciarias Dominicas de rsta
ciudad. Lleva de una parte á la Virgen Auxilia*
dora y de la otra á San Isidro Labrador, patrono
de esta casa. Desj'ues hizo un disenrsito demos­
trando lo que significan las banderas, y se acaK*
la fiesta con la bendición con S. D. M. dada por
el mismo Sr. D. Rúa.
Nuestro deseo hubiera sido que se hubiese
quedado por más tiempo entre nosotros nuestro
querido Superior, pero no pudo ser. pues tuvo
que salir á la mañana siguiente para Barcelona.
;Que Dios le acompañe en su largo viaje fwr
Esp.ma y Portugal, y le libre de toda desgracia,

.123

como nosotros se lo pedimos cada día en nuestras
(iraciones.
Antes de poner término á esta relación quiero
trasladar á estas páginas el siguiente suelto re­
ferente á esta Granja, que publicó en estas días
el Biario de Gerona :
« Junto á la carretera que va de esta ciudad
al Puente Mayor, descubre el viajero uii modesto
pero vasto edificio que cuenta con pocos años de

los terrenos que rodean la casa y el que desea
aprender un oficio pasa á Barcelona á los Ta­
lleres que allí tienen.
Alternando con las faenas agrícolas, estudian,
se les enseña á leer y escribir, les dan los de­
más conocimientos de la primera enseñanza, y
los que muestran disposición por la música en­
tran á formar parte del coro y banda del esta­
blecimiento. De esta manera aquellos chicos

Banda obrera del lostitnto de S. José.
existencia. Es uno de tantos hogares levantados
por la caridad.
En aquella casa, rodeada de campos y árboles
frutales, todo cultivado con esmero, tienen su
morada ochenta y un niños que estaban desti­
nados muchos de ellos á formar en las filas de
la holgan’.a, del vicio y hasta quizá del crimen.
Recogidos en medio de la calle y criándose co­
mo salvaj* 8 los unos, entregados por sus padres
que se veían incapaces de dominar sus malos
instintce y aviesas intenciones los otros, abando­
nados y huérianos los demás, son los niños que
bajo la dirección de los hijos de D. Bosco reci­
ben provechosa y cristiana educación en aquel
asilo, que se denomina Granja Salesiana.
Al mismo tiempo que se cultiva su inteligen­
cia, se les instruye en las labores del campo en

vagabundos é indolentes se. transforman en m u­
chachos activos y trabajadores bajo el tierno y
solícito cuidado de los religiosos.
Obra verdaderamente asombrosa es la que en
esta ciudad han llevado á cabo los Salesianos.
Hace pocos años llegaron sin ninguna clase de
recursos, pero animad(» y dispuestos á cumplir
su caritativa y bienhechora misión. Instaláronse
en una pobre casucha que hay detrás de L a
Aurora y allí establecieron sus escuelas gratui­
tas y el recreo dominical. Una persona de nobles
y elevados sentimientos les cedió los vastos y
fértiles terrenos que rodean el edificio que hoy
ocupan, en donde levantaron poco á poco, con
las limosnas que recogían y con una constancia
gem plar, la modesta casa que hoy sirve de al­
bergue á muchos niños que no lo tuvieron nunca.

— 12á Pero el local resulta ya insuficiente; en la
necesidad de lialnlitar para dormitorio la sala en
'luo está instalado el oratorio, va á procederse
á la construcción de un templo, cuyo solemne
acto de colocar la primera piedra, tuvo lugar el
domingo último.
Ceremonia tierna y conmovedora á la par que
grandiosa ó imponente, fué la celebrada en
dicho dia.
Alli al aire libre, en plena campiña, sobre la
verde alfombra que cubre los campos, bajo un
límpido cielo azul y brillando un sol primaveral,
por escepcional complacencia del cielo, dado el
mal tiempo que reinó antes y después del do­
mingo, celebróse el acto. Inmensa m ultitud lo
contemplaba y dijórase que no había un alma
en aquel sitio; tal era el silencio que remaba
en los momentos que duró la ceremonia, ante la
sencilla grandiosidad de la fiesta.
Denko de algunos años se habrá levantado en
aquellos campos una modesta iglesia. Su toque
do oración se confundirá con el son de las cam­
panas de las vecinas fábricas llamando á ios
obreros al trabajo, y á la par que el ruido de
las máquinas, se elevará hacia el cielo el cántico
de gracias do los niños asilados. E l obrero y el
labrador verán á aquellos muchachos cómo apren­
den á regar la tierra con el sudor de su frente,
y tendrán el consuelo de pensar que si por des­
gracia llegase el caso de que sus hijos careciesen
do hogar, encontrarían un techo que les cobijara,
de cuyo amparo saldrían convertidos ya en hom­
bres para poder ser miembros útiles á la so­
ciedad. »
H asta aquí el citado periódico.
Soy de V. Sr. Director, seguro servidor y
hermano in C. J .
SANTIAGO (iHIONE, rbrO.
Gerona, 28-2-9J).

B. VIOSNB m u \ m m (fiarcoloau)
Noviciado Baíesiaiio.
¡Ai.un muy noble y católico pueblo de
S. Vicens! Kl hombre admiración del
mundo, el digno sucesor del gran D.
Cosco, el tierno Padre de todo Salesimio al visitarnos á nosotros también á tí te ha
visitado, y tú has sabido hacerle una acogida
digna de los nobles sentimientos que tus hijos
albergan en sus corazones. ¡Siempre el Altísimo
te sea propicio! Obligados nos vemos á rendirte
este justo homenaje de agradecimiento, ¿ y cómo
no ?
Conmovedora fué la tarxie del 13 de Febrero,

y su recuerdo inolvidable será para todos nos­
otros. ¡D. Rúa! ¡Al Padre amantísimo, cuyo nom­
bre millares y millares de veces iiabían con k
mayor ternura nuestros labios pronunciado, y
cuya angelical fisonomía habíamos mil más for­
jado en nuestra mente, tendríamos al fin la
incomparable dicha de verle.
¡Habíamos suspirado tanto por aquel feliz mo­
mento! Lleno iba á ser el vacío que siempre
habíamos sentido en nuestro corazón, satisfecha
nuestra vista, y nuestra alma robustecida y n*gada por el celestial rocío de su vivificadora
palabra.
Indescriptible era el movimiento que había en
nuestra pequeña casa. Poco el tiempo que te­
níamos para preparar y menos los adornos de
que disponíamos; pero no importa. Si en rico
pabellón de preciosas colgaduras no podíamos
convertir nuestra casa, sí formar de ella capiiclioso jardín, y así lo hicimos. Terminados esta­
ban los preparativos y con la mayor impaciencia
nos dirigimos al confín de nuestra propiedad para
allí esperar á nuestro amadísimo Padre.
E l pueblo todo estaba conmovido. Ya días
antes tanto su muy digno ayuntamiento como
los demás particulares y de especial modo el
Centro Católico se nos habían brindado para
cuanto necesitáramos, pero no pensábamos que
a tanto llegara su entusiasmo por I). Rúa. Dos
tartanas de las mejores del pueblo fueron man­
dadas por el ayuntamiento á Molins de Rey para
esperarle, y varios de nuestros superiores fueron
en ellas para el mismo fin.
Las autoridades eclesiásticas y civiles, varios
representantes del Contro Católico y los princi­
pales señores debían esperar á nuestro amado
Padre en la entrada del pueblo, y á las cuatro
en punto todos se hallaban reunidos.
Hombres y mujeres, ancianos y jóvenes, niños
y niñas, todos sin excepción al grito de u n sanio
vicncj corrían á las calles por donde había «le
pasar. Escena era aquella que enternecía, é im­
posible es imaginar la impresión que causaba en
nosotros. En nosotros para quienes largas horas
eran cada minuto que transcurría, é irresistible
fuerza la que nos impulsaba ú correr al encuen­
tro de nuestro amado Padre.
Fresca y apacible era la tarde. E l cielo estaba
limpio y risueño como la tierna frente del dulce
infante, á quien su cariñosa madre arrulla al
compás de la cuna en que aquel descansa. El
sol á nuestras espaldas se iba tranquilamente
ocultando tras las encantadoras montañas que
nos rodean, y del ameno valle, que el Llobregat
baña, suave brisa se levantaba, perfumando el
aire con sus mil aromas campestres.
De la alta torre de la parroquia oyóse una
campanada. Eran las cuatro y cuarto y dos ele-

125 —
oantes tartanas se paraban á la entrada del breves instantes ante el Santísimo. ¡Sin duda
paeblo. Las autoridades y cuantos allí estaban por el dichoso pueblo que tales muestras de fe
se descubren y D. R úa desciende de una de y de amor hacia nuestra Congregación daba en
ellas con la más dulce sonrisa en los labios. aquellos momentos !
En seguida tomó la calle que debía conducirle
Saluda á las autoridades y demás señores dán­
doles las más afectuosas gracias, y despu^ que á donde nosotros le esperábamos.
Cual chispa eléctrica corrió la voz de que
aquellos le ofrecieron sus re^etos, la muebedumbre se adelantó para poder besar- la mano y D. Rúa ya estaba á pocós’ pasos de nosotros, y
contemplar de cerca al que llamaban, el santo la gente, que por allí se encontraba, ansiossi
y en su sencillez creían fuese más que ohispo.. corrió al fin de la callo mirándonos do cuando
Acto seguido nuestro Padre emprendió un ver­ en cuando. No tjirdó mucho en llegar á nuestros
dadero paseo triunfal por las calles de la pobla­ oidos el murmullo de los que acompañaban á
ción. Acompañado de su respetable y digno nuestro Padre.
¡Que momentos aquellos! ¡Cómo nos movíamos
compañero de viaje, el Sr. D. Marenco. iba dede una á otm parte con la mayor
inquietud! ¡Con qué ansiedad palpi­
taba nuestro corazón! ¡Con qué avidez
temamos tija nuestra vista en la re­
vuelta de la calle por donde había
de venir! ¿Quién p ^ a detenernos?
Pero en aquel instante se oye más
iV'yfcercano el rumor, varios grupos sa­
len por la calle mirándonos y Don
Rúa aparece.
¡Ah! Lo que en nosotros pasó en­
tonces no sé explicar. Se elevaron
por el aire nuestros bonetes y dando
ir
un atmnador: /Ftwa D . B úa! nos
precipitamos, /atinque sin desorden,
hacia el tañ esperado Padre. La
gente se retira á una y otra parte,
y D. Rúa, después de habernos de­
5.
vuelto el saludo, conmovido por lo
inesperado del encuentro, también
con los brazos abiertos apresuró el
paso hacia nosotros.
¿Quién podrá explicar lo que en
aquel momento sentimos? ¿Quién
Instituto de las Hijas de Haría Auxiliadora de Hostafranchs.
expresar la impresión que su pri­
mera vista nos hizo? ¿Quién traducir
lante y á los lados el Sr. Párroco, el Sr. Alcalde al tosco papel la ternura con que besamos su
7 nuestro amado Inspector. Seguían detrás todos bendita mano? ¡Ab, que candor en su sonrisa!
los señores y varios de nuestros superiores con ¡qué dulzura la de sos palabras! ¡qué atractivo
los representantes del centro, y grandes masas tan irresistible el de su mirada! No podíamos
apartar de él la vista y por alcunos instantes
áel pueblo cerraban aquel triunfal cortejo.
Atestadas estaban las calles y escenas suce­ permanecimos arrobados como ante una visión
dieron en el trayecto que enternecían á cuantos celestial.
E l pueblo atónito nos rodeaba conmovido hasta
Í4s presenciaban, haciendo que volara nuestro
pensamiento á las regiones de Palestina, imagi­ derramar lágrimas y á nuestros vítores también
nándonos que veíamos á las turbas que rodeaban él respondía con el más entusiasta firsnesí.
Si, días, meses, años sobre nosotros pasai’án,
á Ntro. divino Salvador. B a sta decir que desde
flíMCÍ momento se suprim ieron absolutamente pero de nuestra mente el recuerdo de aquella
Iw máscaras el lunes y martes de carnaval., escena, de aquellos instantes, jamás. Su memoria
no pocas acostumbraban salir, para hacer vivirá cuanto nosotros.
Emprendimos, no sin dificultad, el camino
ver cual fiiera el respeto que D. R úa cansara
de casa.
A todos.
Un clciiintv y artístico arco triunfal, en el
Al pasar por la parroquia, las puertas de
se abrieron; D. R úa entró en eRa y oró que se I'.'Íü : B encdktus qui venit in m m in e
**



126

Dominio y una no menos artística galería, que
de laurel y yedra habíamos formado, y en cuyo
fondo destácala un primoroso letrero, que decía:
¡Viva J). Rúa/, formaban la entrada de nuestra
cusa. Bajo el arco se paró la muchedumbre, y
i). B úa volviéndose á ella dió entusiastas vítores
al pueblo de S. Vicens y á sus muy dignas
autoridades; vítores, que fueron respondidos con
frenéticos vivas íi D. Rúa, ú D. Bosco y á la
Congregación.
Acompañado por la muy distinguida comitiva
y por nosotros entró D. R úa en casa. Saludó al
Augusto Prisionero de amor y en seguida pasó
al salón donde se debía celebrar la academia.
Brillante y conmovedora resultó ésta. Eran



gracejo llaman aquí pJaio filarmónico, nos tuvo
entretenidos con nuestro Padre, después de la
cena, hasta una hora bastante avanzada.
Al día siguiente celebramos la fiesta de San
Erancisco de Sales. Cuál resultó ésta, excusado
parece indicarlo. Expléndidas por demás fueron
todas las funciones. Aquel fué un día de verda­
dero Paraíso.
Sin embargo, un acto no puedo callar y es la
profesión de once novicios. De once jóvenes que
víctimas se ofrecían al Altísimo por manos de
Padre tan tierno. ¡Ah, como se siente en aquel
sublime acto la majestad del Señor que recibe
el juramento de los nuevos campeones de su re­
ligión! Después que cada cual terminaba la fór-

Grupo de niñas del Instituto de las Hijas de María Auxtliadora de Hostafranclis.
entusiastas prosas, , ó bien ideados diálogos ó de­
licadas poesías, cuales en castellano y cuales en
latín, (jue muy alto hablaban de los conocimientos
literarios de los jóvenes clérigos, pero mucho
más alto del intenso amor que en sus corazones
germina hacia la Congregación, hacia nuestro
inolvidable D. Bosco y hacia nuestro muy amado
y dignísimo Rector Mayor.
Terminada que fué, D. R úa se levantó, y des­
pués de manifestar su reconocimiento á las auto­
ridades, nos habló con tanto entusiasmo y con
tal patriotismo, que varias veces filé interrumpido
jM)r calurosos aplausos.
El precioso himno que en un principio se can­
tara fué el remate de aquella sincera demos­
tración de amor y gratitud hacia nuestro Su­
perior General, cuya memoria sin duda creemos
jam ás pueda Iwrrarse de la suya.
Una algo rara iluminación y lo que con mucho

muía d£ los votos, D. R úa le decía al oído una
palabra, que para ellos será de valor inestimable,
y que en los momentos críticos de la vida sin
ello, ella hará de prodigioso talism án. ¡Dichosa
vosotros los que habéis tenido suerte tan envi­
diable !
La comida resultó animadísima, pues hubo
un sin fín de brindis y cantos; las autoridades
asistieron á ella.
Pero aun no nos había sido posible hablar pri­
vadamente con D. Rúa, y éste era nuestro mayor
deseo, abrirle nuestro corazón y recibir de él un
consejo que fuera nuestro norte todos los días de
la vida. Por la tarde pudimos conseguirlo. ¡Ab,
entonces sí que nos alegramos de haber visto y
hablado con D. R úa !
E l precioso drama, S. Hermenegildo, fué re­
presentado aquella noche, y á decir v e r^ d , ma­
gistralmente. Muchas fueron las personas que

— 127 —
asistieron á él y fué cosa muy digna de notarse,
que concluido el drama todas las personas del
pueblo pidieran á D. R úa la bendición de María
Auxiliadora. El, contentísimo la dió como también
la Papal.
Pero, ¡ay! ¿qué placer no es cual tierna florecilla que muere, con el mismo sol, que le
diera vida?
¡Nuestro Padre debía partir la mañana si­
guiente! El mismo quiso ponernos la ceniza, pues
Miércoles de ceniza era; y después se despidió
de nosotros..... ¡Dios sabe hasta cuando! ¡Ah,
qué triste, qué melancólica fué aquella despe­
dida! ¡Cómo dejamos nuestra alma en aquellas
benditas manos que por últim a vez besábamos!
Las autoridades y el pueblo todo se despidió
de él mientras montaba en ligera tartana y se
alejaba dejándonos en la mayor tristeza.
¡Sí, Padre amadísimo; estás lejos de nosotros
con el cuerpo, pero nuestro corazón y nuestra
alma jamás se separaran de tí doquiera estés y
doquiera vayas!
En nuestra mente está tu fisonomía grabada
profundamente; tu serás el consuelo en nuestras
penas y la estrella que nos guíe en las tempes­
tades por que hemos de pasar.
Quiera Dios que esta tu visita haya producido
el fruto que deseabas en las tiernas plantas que
aquí se cultivan, y que mucho se prolonguen
tus días, para que en otro no lejano, puedas de
nuevo verte rodeado de estos hijos, cuya mayor
gloria estriba en serlo de María Auxiliadora, de
D. Bosco y tuyos. — X.
S. V icens, lS-3-99.

EL PA N m

N A Y IH G S H *

(C uento I nfantil )

(Conclnsion.)C)
L pobre niño, qice tocios los días iba á

rezar á su Virgen, y que todos los dios
la encontraba lo mismo tan delgada,
tan pálida y tan llorosa, llegó á pensar
aquella Señora estaba asi porque
padecía hatnbre.
Iheguin no entendía que se pudiese llorar por
obro motivo. Un propósito generoso brotó de su
oorazón.
G^ardó, sin que lo notara nadie, un buen pe(1) V. Bolktix dd abril pág. 96.

dazo del pan que le daban, y fué á llevárselo á
la Virgen.
Se encaramó sobre uno de los poyetes
hubia
á un lado y otro de la puerta, y alargando cxMnto
pudo su bracito, puso el pedazo de pan en un
sáltente que h a l ^ junto al cepillo de la litnosna,
y le dijo á la Virgen: Pó sé lo que es tener Itambre,
Señora, «li madre y yo ¡ hemos pasado unas ham­
bres! ¡Vos también debéis sufrir necesidad, se os
conoce en la cara! Pues... coged ese pan y comed
sin reparo; á nadie se lo he quitado... es del que
á m i me dan, y todos los dias os traeré una
buena parte.


*





Cuando volvió al día siguiente, el pan hahia
desaparecido.
Pieguin se puso loco de contento al ver que la
Virgen aceptaba su obsequio; siguió potiiendo ¿odos
los dias allí el pan, y el pan iodos los días des­
aparecía de allí.
Pero al cabo de algún tiempo el bueno de Piegüín reparó que la Señora seguía siempre lo
mismo, tan delgada, idn pálida y tan llorosa ■
en fm , que no mejoraba, y por lo tanto, que no
le aprovechaba lo que comía.
Entonces ingenuamente descubrió sus dudas á
la Santera.
— ¿Qué será esto, sefiá María?
Ya hace bastantes días que doy parte de mi
pan á la Virgen de la ermita. ¡Como la veia
tan desmejorada!...... pues es el caso que no está
mejor, y lo que es comer...... ya come. ¿Qué será

esto, señá María?
— ¿ Con que dices que todos loa días le has
traído á la Virgen un pedazo de pan, privándote
de él?
— ¡ Y con mucho gusto! Yo creía que tenia
hambre, y... como yo sé lo que es pasar hambre!
— Pero Pieguin mío, ¿no ves que la Virgen
no come esta clase de pan?

Todos los días se ha comido el
que yo le traía.
— Pues entonces, ~ dijo la señá María, desp w s de una breve pausa, en que cruzó una sú­
bita idea por su mente — llévaselo hoy también
como de ordinario, que la Virgen te lo premiará.
L a Santera se enteró de la hora en que solia
llevar Pieguin su pedazo de pan, que era á la
caída de la tarde, y queriendo por si misma es­
clarecer aquel misterio, se escondió detrás de los
árboles que estaban á espaldas de la ermita.
Pieguin, después de dejar el pan y rezar un
Ave Mario, se alejó hacia la casa de la Santera;
y éstó durante mucho tiempo en medio de la os­
curidad que iba creciendo, no percibió más que
él rumor lejano de las esquilas del ganado y las
yuntas que volvían del trabajo, y el cercano su­
surro de las copas de ¡os árboles que la cobraban.
P e pronto le pareció oir algo particular, y vid
avanzar por uno de los caminos un bulto: se
acercó á la ermüa y la luz de la lámpara le
iluminó de Heno.
E ra otro niño mayor que Pieguin, pero más
cubierto de harapos.



128

E l pobre muchacho se santiguó al acercarse,
alargó la mano hacia donde estaba el eepiUó de
la limosna, tomó el pedazo de pan, lo besó y lo
ocultó en su seru>.
Después de mirar en torno suyo con temor, se
(lisponia á echar á correr, porque parecía que
aquella soledad le daba miedo, cuando le salió al
rncuentro la Santera.
— ¿Que viene.t á hacer aquí?
— ¡Yo... nuda! — contestó temblando el m u­
chacho. Yo no soy ningún ratero.... yo no quito
á nadie nada, sino que vengo aqui todos los dias
á recibir el pedazo de pan que me da la Virgen.
— ¿ Y cómo sabes tú que la Virgen es la que
ic da ese pan9
— Pues... yo tóenla hace días pidiendo limosna,
y en ninguna parte me daban: tenia mucha
hambre, mucha, y ya no me podía tener de pie\
Me acerqué á boca de noche á esta ei-miia, y me
puse (í pedirle d la Virgen que no me dejase mo­
rir de hambre...... entonces reparé lo que había
junto al cepillo; era un pedazo de pan... y iodos
los dias vengo á la misma hora, y todos los días
encuentro la misma ración.
No os tengo que decir, hijos míos, que también
aquel pobre nifio encontró en esta ocasión á la
divina Providencia en forma de Santera. Porque,
os lo vuelvo á repetir, la sefiA Maria era tan
buena como fea, y ya con sus aüos estaba basianic fea la pobre.
Dieguln, al fm y al cabo, en recompensa de su
amor á Dios y á la Virgen, y de su amor al
prójimo, encontró el camino del cielo, como lo en­
contrareis vosotros, si imitáis á Dieguln.
Le cnco^üró y le siguió hasta el fin; porque
otros lo encuentran y lo dejan, ¡lo que no per­
mita el Señor que os ¿«zse á vosotros jamás!
E n el cielo volvió á juntarse con sus padres
pura no separarse nunca. ¡Ya podéis figuraros
que abrazos se darían I
A llí 'estaba también la Virgen, pero no Dolorosa Cüino la de la ermita , sino tan llena de
alegría, que dalm gloría verla.
Se me olm'du&a
también encontró allti á la
Sandra; solo que le costó trabajo reconocerla,
porque, como en el ciclo no hay ningún feo, es­
taba hecha lo que se llama uno real moza.
Mucho le m lió á la scfiii ilfaría aquel obsequio
constante d la Virgeti de cuidar de jítt lámpara,
V más uÚM el cuidar de esas lámparas vivas de
Dios, que son nuestros hertnanos, en esí)ecial los
más pobres; los cuales, si no tienen siquiera una
gotita de aceite, se. apagan, ¡se mueren!
Cotí que ahora... á jugar, hijos míos, pero fio
os olvidéis de Dieguin : y a lo sabéis, amad muc1u>,
mucho, d la Virgen y á los pobres, y vosotros
balUuris y no pelareis el camino del cielo.
J. M . y Saj.



ECUADOR.
Reapertura de la fiasa Saleaiaua <le Riotamba
R vdmo. S e . D . M iguel R úa.
A madísimo P ad re ;

desde este sepulcro del Salesiano (cual fue estimado con razón el
Ecuador por la generalidad) y despees
de funesto silencio salón voces de sus
___ ______ Rijos, probará S. R. el mismo contento
que probó aquella madre de Naim cuando vió á su
hijo vuelto á la vida. Cabalmente me propongo pro­
curar al paternal corazón do S. R. esa satisfacción
al darle cuenta algo particularizada do lo que sus
hijos vamos haciendo en la República del Sagrado
Corazón desde su nueva instalación. Los demás Salesianos esparcidos por el mundo, á quienes la bondad
de S. R. participará estas noticias, probarán tam­
bién el gozo do M aría, la mujer del Evangelio," al
oir dol bondadoso Jesús el Veni foras en fovor de
su hermano.
I>iij!posi<*ioiios sruboi-ntitivasi — Co­
mo so o iitio n d e lu lil>oi-tíi<l —L»
vuoltíx <lel «iosrtieri-o —Tom oi*esy
Ko:eol»i*as —Ponaliclatleís <lol viojo.

Bien sabe S. R ., Sr. D. Rúa, que después de la
clausura de las Casas Salosianas de Quito, Riobamba
y Cuenca el Gobierno del General D. Eloy Alfaro,
por órgano del Ministerio do Instrucción Pública,
dictó con un Oficio fechado en 16 do Octubre 1897
la providencia por la cual cedía al Padre Antonio
Fusarini. (uno de los vástagos que del crecido árbol
salesiano so conservaba aún providencialmente en el
interior de esta República,) todos los derechos que él
reclamaba legítimamente. Entro otras cosas decía el
mismo oficio que el H . Consejo de Estado, con apro­
bación del Sr. Presidente de la República, resolvía
permitir por espíritu de conciliación que se establejsca en Riobamba « « a Escuela de Artes y Ofi­

cios dirigida por Salesianos Nacionales, de un
modo enteramente particular ......
En virtud- do esto principió á funcionar en Riobamba el Colegio el 1 de Diciembre con restos del
personal de las demás casas 'todavía esparcidos por
acá y acnllá y reunidos'por el Padre Pusarini. Y
atendiendo á que en el Ecuador todavía no se con­
taba con ningún sacerdote salesiano nacional, recibí
yo en Chile, donde residía eutonces, la obe^ucia
, do ponerme en marcha de vuelta á mi país, de donde

— 129
fui desterrado año y medio atrás. Para esto me
aprovechaba de la amnistía general concedida por
el Gobierno Ecuatoriano. Dolorosamente me separó,
pues, el 11 de Enero de 1898 de la casa de San­
tiago, de los queridísimos hermanos que allá trabajan
en favor de la niñez, y sobre todo del amadísimo Padre
limo. Sr. D. Santiago Costamagna, quienes á su lado
me hicieron probar las dulzuras de la fraternidad re­
ligiosa, en circunstancias en que el co­
razón estaba lleno de acíbar de tanto
desengaño y ultraje que había recibido.
El 7 del mes siguiente pisaba ya
terreno ecuatoriano y una vez en Gua­
yaquil aceleré mi marcha hacia el in­
terior: una mezcla de temores y espe­
ranzas gobernaba todos mis pasos, y
anhelaba encontrarme entre los queridos
Salesianos de Riobamba. Asi que despre­
ciando el invierno, que desde sus prin­
cipios fuó crudo, me internó en las
montañas que separan á Riobamba de
la costa marítima. El andar con la so­
tana á las espaldas ó arremangada y á
pie sobre las raíces de los árboles 6 con
el fango hasta la cintura abajo; el
atravesar los ríos sin caballo y sin ayuda de agenos hombros; el hacer una
sola y parca comida al día después de
haber viajado todo él, no era nuevo
para raí; pues aprendí esto y mucho más
al atravesar las montañas occidentales,
ruta do mi expatriación en Setiembre de
1896. A todo esto me obligó el invier­
no que hasta los puentes de los ríos
so los llevó y ni caballo me permitió
encontrai- en todo el viaje.

sufrí los desprecios que me prometía; y creo quo tal
hubieran procedido también los que me hubiesen re­
conocido como Salesiano. Sea en los vapores como
en el tren, en la montaña como fuera do ella, no
encontré, según ulteriores anuncios, ocasión do asi­
milarme á Jesús perseguido y despreciado por el
pueblo judio. Esto con el estado de paz en que halló
á los Salesianos de Riobamba me hizo comprender

Eu
— O osan
misí tem o i’ets — I>e tsoi-«
p re s a oii sorpi*esa —3£J1
Colesrio ü^ulesiauo — Iin p o rtu iitfsiiu a n iis io u —E l
ver<la<lero p a r a ís o <lel
sacerdloto celoso.

El 14 de Febrero por la noche llegué
i Riobamba y pude estrechar entre mis
trazos á mis queridos hermanos, que
ahuyentaron mis temores y ratificaron
nds esperanzas. Me enteré al momento
'le la situación de la Casa y de sus re­
giones con los gobiernos eclesiástico y
‘dyü y con la sociedad. ¿ Cuál no seria
^ sorpresa al convencerme de que nin§?Da molestia podíamos temer del gofenio civil y podíamos tener, como
^mpre, entera confiana en el apoyo
'leí eclesiástico y de toda persona sen­
tía sin atender á colores ni partidos ?
i^ndito sea el Corazón de Jesús! me
«lije.
, En el camino mismo marchaba emononado de sorpresa en sorpresa; ya que
'’j de aquellos que por Jesuita me
lañaban, ni de los que por Cura-Párroco

Facbada de la mm Capilla
de la n a Auxiliadora, eu la Granja Salesiaua de Gerooa.

— 130 —
que el Ecuador todavía no estaba en condiciones de
que el Señor diga sobro ól lo quo sobre Jerusalén:

Daho Jerusalcm in acervos arenae, et cubilia draconum: et civifas Juda dalo in desolaiionem......
quia... in dolo renuerunt scire me. Asi pensé en­
contrar á la patria de Mariana do Jesús debido ú
pronósticos siniestros que personas serias y respe­
tables, pero mal informadas, me habían hecho.
(lo aquí por que para hacer conocer las circunstan­
cias del país y la tranquilidad de que en él gozaban
ya los Salcsianos, me fuó preciso, R. Sr. D. Rúa, tomar
el asunto desde tan atrás, desdo mi venida de Chile.
Cuarenta alumnos, diez de los cuales internos,
frecuentaban ya á mi llegada el Colegio Salesiano
de Riobamba y recibían en 61 la instrucción primaria
junto con la educación moral y religiosa. Bastaban
por cierto para ocupar bien las atenciones de los
cinco Salcsianos quo con ellos trabajaban. Con el
nuevo sacerdote la Casa pudo extender su misión
aceptando la Capellanía del Hospitíil, Escuelas y Co­
legio dirigidos por las RR. MM. do la Caridad. En
esta Misión, por si sola suficiente para dar buena
ocupación á dos sacerdotes quo amen el cumplimiento
del deber, hemos probado, R. Sr. D. Rúa, consola­
ciones grandes, quo han superado á las fatigas que
ocasiona. Por una parte auxüiar á los infelices en­
fermos que casi diariamente vienen en demanda de
la caridad, saliendo de diversos puntos de la Nación
y de todos los círculos de la sociedad; instruirlos
t‘U la fé, cuyos rudimentos indispensables á la sal­
vación ignoran á veces muchos, aún los ya entrados
en años; procurarlos la resignación en sus. males;
osmorarso en confortarles en sus últimos trances y
arrancarlos do vez en cuando hasta de las garras
mismas del enemigo eterno, han hecho brotar en
nuestra alma, amadísimo Padre, un mar de senti­
mientos poderosos quo producen conocimionto más
perfecto de la sublime misión sacerdotal, desprecio
más subido do las vanidades del mundo y de la vida
misma, y amor más intimo al Señor de la vida ó
muerto, al Juez do los buenos y de los malos:
oloinontos que, quieran quo no, han de forjar en el
pecho del sacerdote católico un corazón entusiasta
por las obras do Dios, celoso do almas y .abnegado
á toda prueba.
Por otra parto, el cooperar eficazmonte a la
educación do las niñas, influyendo on sus corazones
desdo la ciltedra de la verdad, do la penitencia y
dol consejo nos es tambion una fúento inagotable de
consuelos, siendo así que se encuentra en ellas grande
correspondencia. En ese jardín sembrado y custo­
diado hábilmente por las Hyas de S. Vicente do
Paul y rogado por la benéfica agua de la eficacia
sacerdotal, vemos brotar hermosas llores para ornar
la Iglesia de Jesucristo: do allí salen almas virtuo­
sas quo van al siglo para edificar con sus ejemplo
■X sus parientes y allegados, para ser el adorno de
las casas cristianas, las madres abnegadas y santas,
V la reparación de los ultrajes que Jesús recibe en
el siglo presente de los perversos. De allí salen
también almas contemplativas que, para mejor í^e<»urarse, prefieren el claustro al mundo. Los luios
de Don Bosco osUUi gozosos de prestar su concurso
á la formación de esa porción de la mitad del gé­
nero humano; con la satisfacción más do que, jun­

tando á ese número el de los niños que de aquellos
reciben también la instrucción y educación, pueden
cultivar en el catolicismo práctico siquiera á la mi­
tad de los futuros pobladores y ciudadanos de la
ciudad de Riobamba.
]L .a s E s c u e l a s d e A x 't e s y O f i c i o s
— S u e s t a d o a c tv ia l — Iftis u e a a s
e s p e ra iia s a s — E o q u e h e m o s p o ­
d i d o liiic e x * .
Y ya que he mentado á nuestros niños debo de­
tenerme especialmente en hablar do ellos.
Debo saber V. R. Sr. D. Rúa, que sólo por no cam­
biar la denominación do esta Casa hemos dejado en
la puerta do entrada el antiguo rotulo ‘‘Escuelas
de Artes y Oficios". Aún no tenemos talleres que
funcionen. Hemos abierto la puerta de los talleres
de Herrería, Zapatería y Sastrería, pero sólo para
proporcionar trabajo y recogimiento al lado de sus
maestros á unos cuantos de los antiguos alunmos.
Y ¡ quién sabe cuando estos talleres tendrán verda­
deramente su efectiva implantación! No podemos ni
fijar on plazo para satisfacer nuestras esperanzas,
porque si bien conservamos algunas herramientas y
máquinas de los antiguos talleres, carecemos abso­
lutamente de fondos para sostenerlos y darles incre­
mento. Los recursos con que contamos para man­
tener en pió 1a casa, alumbrarla por la noche,
surtirle de los necesarios aparatos en todos los de­
partamentos y también para sostener en pió á sus
moradores, nos vienen sólo de las pensiones da
los alumnos externos y de las limosnas do Mi^.^
Asi quo nos hemos contentedo con dictar á les
alumnos clases do enseñanza primaria, preparándmes
para seguir cursando con nosotros mismos {siS. K.,
Sr. D. Rúa, no nos hace escasear el personal) los
estudios secundarios, ó también para que sigan dichos
estudios en cualquier otro colegio. Y siendo asiqno
los niños ontrogádonos por sus padres habían perte­
necido antes á diferentes escuelas y los más no ha­
bían asistido á ninguna por los alborotos poliüccks
no pudimos organizar en buena balanza clases com­
pletas. Hemos dividido, por esto, á los alumnos en
cuatro clases con la denominación de ínfima, inienor.
DreDaratoria y media, que corresponden respMU^i'
mente á la l . “, 2.*, 3.‘ y 4.‘ elemental de Itali.j.
No pudimos, asimismo, procurarles la enseñanza «e
todos los ramos propios de cada clase, debido a
circunstancias, á la escasez de personal docente y
á la premura del tiempo. Muchos eran todavía a
masiado pequeños y empezaron á frecuento
clases dos ó tres meses antes de terminado el ano.
Sin embargo; con estos niños atrasadillos y fió­
nos hemos tenido de puertas adentro hermosas n«tecitas; y con ellos hemos figurado en
ante el público en varias ocasiones, dejando, a
gracias, en todas las personas buenas y santas im­
presiones.
Elerciclos Espirituales —
tt«<los —55?olacu>ii
Eieiiiplo clisrao <le iiai^cipa y
iiMiyor eaooiutq—
<>auto <ie los alaos —
Copiosos x
»

Ante todo, para no dejar la costumbre de
Colegios, proyectamos dictar á nuestros niños

131
rante la Cuaresma los Ejercicios Espirituales y qui­
simos aprovecharnos para . esto de los. tres últimos
días de Semana Santa; pues era inútil en tales dias
practicar los cantos y las ceremonias del rito con
alumnos tan menudos, atrasados y nuevos. Pero la
dificultad estaba en dar con las medidas que era ne­
cesario adoptar para tener á los externos todo el día
recogidos con nosoti-os. A más, no podíamos estar
seguros si dicho proyecto seria bien recibido por los
padres de familia de los alumnos y por la sociedad
entera. i Tan dudosos son los pasos del que pisa en
terreno descMiocido d alterado por las tempestades!
Con todo echamos á volar la idea de los Ejercicios

á comer á nuestras casas la masamorrita (1). —
Ásnnto concluido y mañana á las 6 encuéntrense
Vdes., en la capilla interna.
Por lo visto, K. Sr. D. Rúa, está el Ecuador en
vía de salvación; pues aún no pone á los ministros
de Dios en el caso de ir por callos y plazas buscando
si hay alguno que admita la palabra divina y dese
la justicia. Circutíe vías.., ct aspicife, et cotisiderale et qu<cr\,te «« plate'is eius an inveniaüs virion-

facientem judiciwn, et quacrcntcm-fiilem: et pro-‘
pitius ero ei.
Estos consoladores sucesos nos dieron fmidadiis
esperanzas que no fueron defraudadas. Durante los

>

1^

Aspecto de la Granja Salesiana de Gerona durante la bendición de la primera piedra de la nue?a capilla
tspirituaies, y al momento, con grande sorpresa, no­
tamos que tuvo eco en muchas familias riobambeñas;
tas que tenían á sus hijos como alumnos externos de
nuestro Colegio nos los entregaron durante esos tres
Jias por internos pagando su pensión diaria para
w l ^ el alimento en el colegio mismo; ejemplo qne
R ie ro n con sim hijos otras familias desconocidas.
Mnsoelo indecible! Más a ú n : el miércoles santo,
í^r la tarde, se presenta á la puerta del Colegio un
P^po de niños, de 8 á 14 años, y el mayorcíto de
•'■'dos con gran franqueza me habló así: — Hemos
J^bido que aquí van á dictarse Ejercicios Espirituapara niños y quisiéramos también nosotros tonjar
á ellos. — Con mochísimo g o sto , les dijpi
M a l a -no fueran solamente ustedes; p e ro c ó m o
^ anclarem os con el asunto más serio que* es el |
alimento ? — Sencillamente, me dijo el mismo con !
marcialidad, asistiremos nosotros á todos los sermo- •
y á las funciones de la Iglesia é iremos después '

santos días de retiro, el continente de los niños fué
edificante y conmovedor: recogidos meditaban las
verdades que con naturalidad y sencillez les exjionía
su Director y Padre, el querido D. Antonio Fusarmi. Llantos y gemidos se oyeron máji de una vez,
especialmente en los instantes de consideración que
suelen dejarse después de cada meditación; pero lo
más patético fué el día de Viernes Santo por la
tarde, en que todos, dominados por la consideración
de lo que causó en Jesús el pecado, é impresionados
por la solemnidad del día que tan bien traía á la
memoria las mismas dolorosas escenas, fueron invi­
tados por el predicador á practicar la adoración al
cmcifijo, expuesto con este fin en las gradas del
altar mayor. Con lágrimas se levantaban de su lugar
los pequeños ejercitantes, con lágrimas depositaban
sobre las sagradas llagas del Redentor un devóto
(1) Cierti sopa de harioas qne forma el cotidiano
alimento del pobre.

V
— i5 2 —
beso, y algunos una y otra vez lo repetían inundados
asi mismo én líígrimas y en sollozos.
jjusto era que on la ciudad en donde Jesús ha­
bía recibido horrendos ultrajes, tales de hacer admi­
rar á un cristiano cómo el cielo no desciende con
su ira á borrar la tierra del número de los planetas,
justo era, digo, que Dios suscitara en los corazones
sencillos con la compunción y las lágrimas actos de
amor pura resarcirse de tantas ofensas que en ese
mismo suelo había recibido!
El santo retiro terminó sin disminuir el fervor,
el Domingo de Kosurreccion, día en que se hizo la
comunión general y se cantó una Misa on canto
aregoriano. — Machos y buenos fueron los resulta­
dos quo tuvimos, y entro ellos la ventaja de seguir
contando desde entonces como internos á un buen
número do niños que hasta entonces oran sólo ex­
ternos. El número de alumnos ascendió entonces á
82; veintidós internos y sesenta externos.

(S e continuaráJ.

O

' i r T a e i a s

------

___ --

DE

-----

MARIA A U X I L I A D O R A

una medalla de María Auxiliadora, y la puso al
cuello de su amado niño. No fue menester más; en
el mismo día que se puso al cuello la medalla, des­
apareció la fiebre, que no le ha vuelto más hasta
la fecha, y han pasado ya varias semanas. A más
de esto, desapareció la tuberculosis de tal modo,
que ha desaparecido completamente su mal humor,
y hasta la fecha goza de muy buena salud, dejando
asombrados á los que le conocían por tan repentina
mudanza, así que con razón le llaman el muerfo
resucitado. Gracias sean dadas á esta buena Madre
María Auxiliadora.
G uido R occa, Pbro.
Hoja Redonda, 20 de Mayo de 1898.
ÍM a irín . ^ i i : c i l i » d o i * a .
cura. ú. xiki m a d re .

Encontrándome fuera de Lima, en el nuevo Co­
legio de Hoja Redonda, recibí la triste noticia de
que mi querida madre había sido sorprendida por
fuertes accidentes, y que el médico que la había vi­
sitado daba muy pocas .esperanzas de su salvación.
En tal apuro, y convencido de la gravedad del
mal, no encontré otro remedio que acudir á María
Sma. Auxiliadora, prometiéndole hacer publicar la
gracia en el B oletín Salesiano. \ Cosa sorprendente!
A los dos días después de hecha la promesa, recibí
una carta en la que me decían que mi querida
madre no sólo estaba fuera do peligro, sino que se
hallaba completamente bien. Agradecido á la Sma.
Virgen, cumplo con la promesa, y regalo un voto
á tan veneranda Imagen.
H oracio T ordoya.

Hoja Kcilonda, 8 de J udío de 1898.
/I

.A .{j;i*u< 1eci«niexito ii 3 X n r i( t.
Hallándose sumamente gravo en el hospital do la
Princesa do esta ciudad la Sra. 1).* Ramona Monóndez, natural do Asturias, fuó preciso hacerla una
difícil operación; cuando se tenia casi perdida toda
esperanzíi do salvación, una señora muy devota do
María Auxiliadora ofreció hacer una novena á tan
excelsa Señora y dar una pequeña limosna á los
ItH. PP . Salesianos. Desdo entonces la enferma ha
ido recobrando la salud, y al presento so halla completíimento bien, por lo que agradecida, da iníinitas
gracias á María Auxiliadora y desea se publique esta
gracia en A Boletín S ale.siano.
K. N.

Madrid y Setiembre de 1898.
ICl m u o rto i'OKUcitnclo.

Un niño do la vecina ciudad do Pisco se encontralia enfermo hace 5 meses de una fuerte pulmo­
nía ; luego se le desarrolló tuberculosis que ningún
médico podía combatir, padeciendo continuamente el
tierno niño, de 5 años de edad. Todos los días le
ontralia una fiebre quo poco á poco iba consumiendo
su existencia. Conocedora la mamá de los milagros
quo María Auxiliadora hace con sus devotos, decidió
recurrir a Ella como último remedio y última esperanzíi. Por medio de la familia Pronetti adquirió

¡ O u d u íf f r a iM le
l a l> o u d n c l
< le ]>Xax*in!
Conociendo el estado actual de mi familia, en
este año me propuse pedir á la Sma. Virgen Auxi­
liadora la gracia do quo todos los de mi casa, papá,
mamá y cuatro hermanos, se, arreglasen con Dios y
cumplieran con el precepto Pascual. Atendiendo a las
ideas libre-pensadoras de mi familia; y al hecho que
desde tiempo inmemorial no se acercaban á los
Stos. Sacramentes, era este mi deseo imposible de
realizarse á no ser por un favor especial del cielo.
Con esta intención hice varias novenas consecutivas
á la Sma. Virgen y ¡oh poder y bondad de María!
El 18 de Julio recibí una carta de mi familia en la
que me anunciaban que todos habían cumplido con
la Iglesia. Mi corazón se llenó de alegría con tal
noticia, y convencido do que todo esto lo debo sólo
á la mediación do María Sma., deseo que en prueba
de mi gratitud á tan bondadosa Madre, y para con­
suelo y aliento de los que se encuentran con dificul­
tades espirituales ó materiales, que se publique en
el B oletín S alesiano esta extraordinaria gracia.
N. N.
Hoja Redonda, 15 de Julio de 1898.
" V i v a > £ a r í a A .u .x ilta < io í* a .
Hallándose mi querida madre atacada de una fuerte
pulmonía, y como mi confianza sólo esta puesta en

— 133 —
la excelsa Reina délos Cielos, acudí á Ella, pidién­
dole la salud para mi querida madre. El día 9,
fiesta del Corpus, fué preciso suministrarla el Santo
Viático pasando aqueUa noche algo más sosegada;
pero los dias 10, 11 y 12 empeoró de tal manera,
que yo creía serian aquellos los últimos días de su
vida. ¡Pero nol Jesús, María y José, compadecidos
de mi angustia y dolor, se dignaron escachar los
megos de su tan querido siervo S. Antonio de Padua,
pues el día 13, fiesta de este glorioso Santo, des­
apareció la enfermedad después de un letargo que la
duró bastante tiempo, y después de haberle pasado
se incorpora y pregunta ¿ donde estaba y de donde
venia? pues me dyo que había estado oyendo una
música muy hermosa, y visto niñas vestidas de dife­
rentes colores.
Desde este momento empezó su alivio de tal modo,
que el día 19 abandonó la cama, y al presente se
llalla gozando de complete, salud. ¡ Viva María Au­
xiliadora I
U na SiEEVA de masía

y pequeña cooperadora Sales.
M^ico, 21 de Agosto de 1898.
Oloria y alabanza
é i l^Xaria .A
.ua:ilia<lox*a

Queriendo reconocer la calidad de dos libras de
pólvora que á las 8 de la noche del 2 de Abril del
presente año me trajeron en un boto de hojalata,
estalló éste con tal fuerza, que me causó algunas
quemaduras en la cara, brazo y costado derecho. Con
la explosión .no solo se apagaron las luces que alum­
braban el aposento, sino que do 5 gruesas do co­
hetes que tenia colocadas en el mostrador do mi pe­
queña tienda, se encendieron ti’es de ellas produciendo
un tiroteo y centelleo espantosos. Mi esposa que se
hallaba á la distancia de un metro, no sufrió lesión
alguna; pero al ver el horrible espectáculo, empezó
á giiter invocando el Auxilio del Sagi-ado Corazón
de Jesús y de María Auxiliadora, cuya instantánea
ayuda no sólo salvó mi vida en tan grandísimo é
inminente peligro, sino hizo también que no haya­
mos sufrido más que' un pequeñísimo ó insensible
detrimento en nuestros intereses, no obstante de
haber tenido junto al suceso varias sustancias infla­
mables como petróleo, cerillas, etc., etc. Por esta
gracia y protección de laSm a. Virgen y del Sagrado
Corazón de Jesús damos toda la familia infinitas
gracias, deseando que se publique en el Jíoletííí Saíesuxü para mayor glaria de los SS. CC.
F iu 5 cisco Valladolid.
Ixtlan de loa Hervores (M^ico),
30 de Setiembre de 1898.
Alaría es .^axilio <lelosOristiauos.

Habiéndose encerrado en el mes de Mayo próximo
pa:tado una terrible peste en casa de una de mis
hermanas y en la mía, invoqué á María Auxiliadora
Adiándole protegiera á nuestra familia, ofreciéndole
ti DOS sacaba de aquella enfermedad, publicar el
milagro en el Boletís Salesiaxo; y como así nos
lo concedió, publicamos gustosas esta gracia.

Debo advertir que únicamente murieron cuatro
niños, pero con el auxilio de María tuvieron un»
muerte envidiable, pues hasta exhalar el último sus­
piro no dejaron de nombrar el nombre do nuestra
querida Madre María Auxiliadora.
M aría R amírez .

Cooperadora Salesiana.
Villa de Sta. Catariua (Estado de Puebla),
13 de Agosto de 1898.
3?i*otocoioa <io lüXaria.

En S. A. C. enfermó gravemente una persona de
mi familia, la que á pesar do cuantas instancias so
lo hicieron, no lograron que accediera á recibir los
auxilios espiritnales de nuestra Santa Religión. Cons­
ternada toda la familia, acudimos á María Auxilia­
dora, y á los pocos días vimos con sorpresa qno
accedió gustoso á recibir todos los Sacramentos, mu­
riendo al fia como buen cristiano.
Ofrecimos á la Sma. Virgen que publicaríamos la
gracia en el B oletín Salesiano, y hoy cumplimos con
sumo gusto nuestra oferta, deseando que la devocio»
á la Sma. Virgen, se propague cada día más y más.
U na Cooperadora S alesiana .

Chalchicomula (Méjico), 12 de Agosto de 1898M a r ía .A.uxiliadox-a
e s c u c lia á , s a s d e v o to s.

El 13 do Junio, mi querido padre fué sorprendido
por una fuerte fiebre tifoidea y á no intervenir ol
poderoso auxilio de la Virgen Sma. hubiera muerto.
Sabiendo que para María Auxiliadora no hay nada
imposible, una do mis hermanas y yo, poniendo en
Ella toda la confianza, empezamos una novena en
su honor, y pusimos al cuello del enfermo una me­
dalla de esta nuestra Madre prometiendo comulgar
ambas en acción de gracias y publicar el milagro
en el Boletín Salesiaxo.
Cumplo, pues, la promesa, y doy gracias á María
Auxiliadora porque nunca niega su protección á quien
la invoca de todo corazón.
I sabel R osa B arketo

Cooperadora Salesiana,
Canoabo (Veoezuela), 13 de Setiembre de 1898.
X-.a iited allu <io 3 £ai*ia A.a3ciliaUoi*a.

Una persona que nunca se había acercado al tri­
bunal de la Penitencia y que no quería ni oir hablar
de ello á pesar de su muy avanzada edad, se vió
acometida á principios de Agosto p. p., de la te­
rrible epidemia, la viruela, que azota á esta ciudad.
Habiéndole puesto una medalla de María Auxi­
liadora, no sin temor de que la rehusase, á las pocas
horas pidió un Padre, que, llamado inmediatamente,
confesó al enfermo y le administró la Extremaunción.
El confesor le propuso ir al Degredo por carecer de
recursos para atender á tan terrible mal, y el en­
fermo se resignó y se fué con tanta suerte, qne á
los 12 días volvió bueno y sano á su casa.
Y. A.
Valencia (Venezaela) y Setiembre de U98.

— 13J: —
para honra de M aría A uxiliadora, y para excitar
más el am or de sus devotos á esta benditísima
Virgen.

el día de la inauguración de su altar.

CORRESPONDENCIA
»«/5>'iJ¿¡5>33J>*¿5? «’<»' ‘■■i^

•’

- -.
o"^ J '

8AN FELIP E (Yeneí?ucla.)
livdm o. Sr. D. Miguel E úa .
Tengo la gratísim a honra de p articipar á V.
q ue en la tardo dol día prim ero dol corriente
mes y año, tuvieron íngai- en el templo de esta
cristiana Parroquia las íiondiciones dol hermoso
a lta r levantado en homonn.ie á M aría Auxiliadora.
I.a naturaleza que no debía mostrarse esquiva,
vistió BUS mejores galas y nos prodigó uno de
osos bellos días dignos del estío, lo que contribuyó
á que el acto resultara, como en efecto resultó,
verdaderam ente imi>onente. Más de mil iiersonas
do ambos sexos ocupaban las naves del templo.
Los padrinos, prcviam oute invitados por la que
suscribe, y cuyo mimoro no bajaba de ciento
ochenta, tom aron puesto frente al oratorio en li­
neas paralelas, teniendo de la mano una bugía,
y couíirinundo con su presencia la profunda de­
voción que se profesa ou ostiv culta sociedad á la
lloiua do los Cielos. El canto y la música presta­
ron al acto el mayor realce. L a poesía comprendió
<luo olla tam bién'debía tom ar parte, y concurrió
on todas sus más bellas y osplómlidas nmuifestaciüiies. Al term inarse la ceremonia fuó repartida
la bien concebida composición “ A María Auxi­
liadora^' obra do nuosti-a inteligente poetisa Srta.
Leonor Porimbó, de la que tengo el honor de
acompañar il V. un ojomplar, en la o.speranza do
verla reproducida en el B o l e t ín S a l e s ia n o , co­
mo un obscíiuio á nuestra religiosa liesta. _
El domingo liltimo so celebró en el mencionado
a lta r la prim era misa, con gran concurrencia do
lióles: olido nuestro virtuoso vicario D. Jesús
M. llovüdia, quien desdo la cátedra sagrada ex­
plicó con elocuentes argum entos la alia siguitlcaeiüu do aquellos actos, que tanto honran á
nuestra religión. Puso así mismo de relieve los
inmensos beiielicios que cotidianamoiite reportan
al mundo las inm ortales obras de D. Poseo, <iue
cual segundo Vicente de Paul, ha hecho resplan­
decer en el mundo las incomparables grandezas
de la caridad cristiana.
T al es la humilde reseña que le dejo consignada
á la ligera, en cumplimiento de lo que ofrecí á
V. en mis cartas anteriores.
Al presentarle mis respetuosas cougratulaoioucs
por estos triunfos de imesti'a propagjuida, ruego
á V. se digne no olvidar cu sus oraciones á los
hijos de esta ciudad.
De V. hum ilde servidora
VENTUKINA DEL CASTILLO
San F elip e (V enezuela). 12 de E nero de 18S9.

L a iuspinida poesía á que alude esta corresimndeuoia, es la siguiente que con gusto publicamos

Arcángeles del célico palacio:
V enid al mundo, férvidos cantores,
Poblando do arm onías el espacio,
Vertiendo aromas y regando flores.
Tended las alas, y con raudo vuelo
Bajad de las regiones celestiales.
Que hoy se digna la lloina del consuelo
V isitar á los míseros m ortales.
Ven, María, ven, D ivina Auxiliadora,
E strella de los mai*es, luz del día,
Envuelta en los celajes de la aurora
A llenar á los mundos de alegría.
¿Ves cual baja Jesús á los altf^es,
A renovar el dram a del calvario,
Y enti-e aromas de inciensos y azahares
A hacerse prisionero en el sagrario?
¡Prisionero de amor!... ¡Cuánta tem m 'a
Hay en su corazón para el impío!
¡Inmólase el Creador por la criatiu-a,
Que insensata le m ira con desvío!...
Vente en pos de El, consuelo de afligidos
L a redención aún no ha term inado,
Pues todavía se hallan sumerjidos
Los hombres en el au tro del pecado.
Sí, lirio del Jo rd án , blanca azucena
Con cuyo aroma el cielo se recrea.
¡Ven á salvarnos, V irgen ísazarenaj
Encantadora perla de Ju d ea !
T e espora el Yavacuy, Madre querida}
Pei'dona de sus hijos los errores,
Y hoy que alegre te dá la bienvenida,
P o r piedad, no le niegues tus favores.
Olvida aquellas horas que corrieron
Envueltas entro angustias y pesares.
En que las naves de este Templo vieron
H asta á su Dios h u ir de los altares.
A tu vista disípese el error,
H uya el pecado al fondo del abismo,
Y luzca aquí, con todo su expleudor,
El lábaro inm ortal del cristianismo.
Ven, paloma m ensajera
Del corazón de Jesús,
Que ya tu pueblo te eapei*a
Prostrado al pié de la Cruz.
Ven á traernos la vida
L a esperanza y el perdón,
Que están brotando la herida
De ese am ante Corazón....
LEONOR BERNABÓ.
San F elip e, 1 de E nero de 1899.

— 135

D. Agabío de Escalante y Prieto.
.ONFORTADO con los Saiitos Sacramentos
y la Bendición Apostólica entregó su
alma á Dios el 22 de Febrero último
en Santander el Sr. D. Agabio de Es­
calante y P rieto, admirador entusiasta
de la Obra Salesiana y devotísimo de su
'
fundador D. Sosco.
Persuadido como estaba del bien grandísimo que
reportaría la juventud sautanderina de la Obra Sa­
lesiana, füé siempre uno de sus mejores y más de­
cididos sostenedores, ansiando ver llevado á cabo
cuanto antes el magnífico edificio que se construye
para proporcionar virtud, trabajo y ciencia á la niñez
desvalida.
Para edificación de nuestros lectores, reproducimos
los siguientes párrafos que publicó L a Atalaya de
Santander al dar cuenta de la muerte de este que­
ridísimo amigo nuestro.
« Ha muerto uno de los mejores hombres de la
tierra.
Don Agabio de Escalante, que tan dignamente
llevaba este claro apellido, siempre familiar al res­
peto y á la fama, pudo ser en la vida lo (jue hu­
biera querido, si su modestia y su amor al retiro
hubiéranlo tolerado. En varias ocasiones, que sus
amigos recordamos muy bien, dió gallarda muestra
de sus grandes aptitudes, sobre todo de las artís­
ticas.
Era un espíritu regiamente cultivado, y sabia gus­
tar como muy pocos la divina esencia de versos y
pinturas, de libros y monumentos.
Pudo serlo todo, y se limitó á ser un bueno. ¡ Qué
pocos como él! Porque era bueno con una bondad
humana y comunicativa que movía á estimarle proftiudamente. Era devoto con devoción española, ri-sueña y abierta, con aquella devoción que nos llevó
á tan grandes empresas, y que al entibiarse ahora
nos ha traído á tan lastimoso acabamiento, lleía y
gracejaba como el primero, sabía de lo amargo de
la vida, y era tan severo en su moral y en sus cos­
tumbres cuanto sazonado en sus gracias.
Había en su conversación y trato, junto con el
abandono y la travesura de un niño, la hondura
de pensamiento de un santo. Alma serena, espíritu
fuerte y entero; sus penas para si, como caudal de
avaro; su alegría y su ingenio para nosotros, como
caudal de pródigo. T es que para el ciistiano las
penas son semilla que ha de guardarse para que dé
frutos en el cielo, y el plácido humor y la risa son
caridad con el prójimo.
Discurría en todo, y en todo con buen consejo.
Era antes que nada un español, y luego era un santanderino, en quien vivía entero el espíritu de la
.ciudad vieja, el que habla d ^de sus carcomidos si­

llares y ahora exhala quejidos de dolor por las bár­
baras heridas de sus árboles centenarios.
Don Agabio de Escalante filó un bueno y como
bueno ha acabado. No hizo ascos á la muerte, ni
con ánimo flaco la ' rogó que aguardara, sino que
cuando la sintió llamar á su puerta estuvo pronto,
como de su glorioso padre canta Jorge Manrique.
Se dedicó á aprender á m orir, y la qjomplaridad
de su fin ha trascendido, por permisión do Dios,
fuera de los discretos muros do la casa. >
Eecomendamos vivamente á las oraciones do nues­
tros Cooperadores ol alma de esto insigno bienhechor
nuestro, por si aun estuviera necesitada de sufragios.

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£11 asilo d e S. B a rto lo m é , d e M á la ;;a —
Tomamos á e L l Cronista de esta ciudad. « Apenas nn
mes h a pasado desde que el D irector del asilo deSan
Bartolomé ha repartido, una circular, haciendo un
llamamiento á los padres de familia para que m an­
dasen á sus hijos á las clases extenm s estableci­
das en dicho Asilo, y ya se ven muy buenos re ­
sultados, ptiesto que más de 80 son los niños que
abandonando las plazas y calles fueron conduci­
dos á dicbo Asilo para que se les enseñnm cou
la buena «ducacion lo que dobe serlos útil el día
de m añana ]>ara cualquiera carrera á qitt! se de­
diquen. “ Ojalá, dice el referido Director, ojalá
vinieran muchos; nosotros nunca diremos b asta.”
Al cüutrariü, para estim ular ú los mismos niños
y padres á que otros manden á sus propios hijos,
además de los premios prometidos en la sobredi­
cha circular (que consisten <?n un traje de paño,
reloj de plata y si lo desean la entrada gratis
en el Asilo), que ganará el que salga vencedor
en el certam en catequístico, que cou toda solem­
nidad se celebrará á fin de curso , se prom ete
ahora rifar cutre los niños un buen traje hecho
á la m edida del que le toque eu suerte.
Los niños tom arán jiarte á la rlñi con tantas
papeletas cuantos son los nuevos comjtañcritos que
hayan llevado á dichas clases en calidad de ex­
ternos.
Al mismo tiem po sabemos que eu ese Asilo
se da tam bién la comida del mediodía x>or un
real diario ó tan solo sopas por diez céntimos.
E ste procedim iento favorece adm irablem ente á
los padres de muchos hijos á quienes tienen al
abrigo de todo mal por todo el día en dicho Asilo, pudiendo ellos dedicarse más tranquilos y
descansados á sus obligaciones y á sus propios
quehaceres.»
Prog;re»08

d e la O bra SaleMiana en

M á la g a . — Un benem érito Cooperador Salesiano, el Sr. D. Ramón Franquelo y Romero, ha
publicado últim am ente en el diario L a Union

— 136 GoMcrvadora, un precioso artículo sobre el des­
arrollo que empieza á tomar la obra salesiana en
Málaga. De él tomamos los siguientes párrafos,
que consideramos do interés para nuestros lectores.
«Gracias á Dios la semilla esparcida en Málaga
por los hijos do D. Bosco ompieza á fructiñcar,
y, aunque no lozanas todavía sus florea cuanto es
de desear, presuuiir se debe ya en vista del avance dado á la obra de los buenos Padres Salesianos y de tantos colosos cooperadores, que no
h a de tran scu rrir mucho tiempo sin que esas flo­
res se conviertan en fruto dulcísimo y abundante
de caridad, y que la regeneración de m illares de

Estancada, sin embargo, entre nosotros, apenas
prosperaba la fundación; pero llega el activo, el
celoso, el bendito Padre Marcolungo, se hace
cargo de la Dirección de la casa salesiana de
Málaga, convoca á los Cooperadores, acude al
Prelado y á su clero, Tisita á los ricos, llama á
los pobres, escribe por m illares cartas, circulares
é invitaciones, organiza conferencias, ofrece tri­
duos y novenas, recrea á sus niños con funciones
de teatro, les hace b rillar en certám enes y com­
petencias escolares, los prem ia, los alienta y, sin
saber nadie cómo,crea nuevos talleres, mejora los
actuales, y á todo atiende y da solución, siempre

Bendición de la primera piedra de la nueva capilla, en Gerona.
niños abandonados sea un hecho práctico en esta
nuestra Málaga querida, autos de lo que muchos
quiui pensar pndieran.
Esimuta considerar la im portancia de la obra
y los O8 oiw»08 medios do llev arla á cabo con que
lo mismo cu Málaga que en las demás ciudades
domlu la han fniumdo, cnentau los Padres Salesian o s} y sin embargo, de todos es sjibido que lo
mismo en Ita lia que ou F rancia, en España, Ale­
m ania. lu g latera v A ustria, que en las Amcricas
del Siid y del N orte j ya en tre las gentes civilisadas como en los más bárbaros y apartados tu§ arios do la Patagonia y la T ierra del Fuego.
onde «luiera que estos santos varones ponen sn
p lan ta, como por encanto brotan las escuelas y
talleres cristiiuios, se fundan hospicios, se alzan
tem plos, acude el necesitado y se m ejoran los
pueblos. Digitas Det cst hic.

contento, siem pre sonriente y sem brando siempre
en el ánimo de loa que le escuchan la couüanza
eu Dios V en María Auxiliadora.
Sugiérenos estas reflexiones el haber recibido
ayer del Padre Marcolungo tres documentos salesianos, de los que sabemos se han repartido
seis mil. y en los que se anuncian primero, ia
conferencia extraordinaria que m añana domingo
dará eu la iglesia de S. Agustín á las dos y ni^
d ia do la tarde D. Pedro lliealdone, honra d e is
Congregación Salesiana y director de las escuelas
de Sovilla, en honor de nuestro glorioso patrono
San Francisco de Sales; segundo, el llamamiento
especial que se hace á la cristianidad en tuvor
de la niñez abandonada y en desagravio al oa*
grado Corazón de Jesús, por las muchas ofensas
que 80 le han hecho durante el siglo que fenece;
y, tercero, una cédula de inscripción á nombre

f
137 —
de los 200,000 Cooperadores Salesianos esparcidos
por todo el mundo, p a ra los que quieran subscri­
bir alguna cantidad, por pequeña que sea, ya por
una sola vez ó ya periódica, con que poder a te n ­
der á las m últiples obligaciones que sobre nuestro
Asilo pesan.
Acuda, acuda Málaga entera ese día á S. Agustín y, seguros estam os de ello: no habrá un
cristiano que después de oir la elocuente palabra
del hombre de Dios y de ver lo que pidé y para
?[uien lo pide, no acuda en la m edida de sus
uerzas á rem ediar la triste suerte de los deshe­
redados de la fortuna, de esos pobres niños que
harapientos y m uertos de ham bre, vagan día y
noche por las calles tropezando en el vicio y en
el crimen, cuando á tan poca costa podemos ha­
cer de ellos para m añana ciudadanos honrados y
bnenos padres de fam ilia. »
Conferencia S ^ e s ia n a en A n teqn era. —

A instancias del D irector de la Casa Salesiana de
Málaga, el Sr. D ean de la S. I. C. de esta Ciudad
dió mediados de Enero últim o una conferencia
Salesiana en A ntequera, de la cual da cuenta E l
Defensor de Anteguera en loa siguientes térm inos:
« El viernes tuvo lugar u n a conferencia en la
iglesia de S. Sebastian á la que asistió u na bue­
na parte de lo más escogido de nuestra sociedad.
Ei limo. Sr. D ean de la catedral de Málaga,
nuestro ilustrado paisano D. Francisco García
Sarmiento, que la presidía, pronunció un breve
y elocuente discurso para explicar el objeto de
la reunión que era el de p resentar á su buen
amigo D. Antonio Marcoluugo, sacerdote italiano,
Director de las escnelas salesianas de la provin­
cia de Málaga y Superior del Asilo de S. Barto­
lomé de la mism a capital, quien vino ú nuestra
ciudad con el objetivo de propagar la piadosa
asociación de Cooperadores Salesianos.
El Sr. García Sarmiento, tributando merecidos
elogios á la Congregación Salesiana, recomendó
vivamente la nueva asociación que debía esta­
blecerse en n uestra religiosa ciudad, y de8])ues
de breves palabras pronunciadas por el Sr. Marcolungo, recomendando y alabando la devoción á
la Santísima Virgen Auxiliadora, quedó estable­
cida la Asociación de Cooperadores Salesianos,
nombrándose presidente al docto Vicario Arci­
preste D. Rafael Bellido CaiTasquilla, y decuriones
ó caladores al Sr. D. Gabriel Robledo (bigo) y á
Doña Carmen V idaurreta.
De desear es que ta l asociación se propague y
Wanda aun más en n uestra piadosa ciudad en
beneficio de los pobres huérfanos y de los desdi­
chados que gim en aún en las tinieblas de la iguo^ c i a , en la Patagonia y en la T ierra del Fuego,
donde la Congregación Salesiana tiene estableci­
das Misiones.
Al Sr. Marcolungo, qne se retiró muy satisfe­
cho del buen éxito de su obra, damos las gracias
por la visita que hizo á n uestra redacción y por
la cortés invitación que personalm ente nos* hizo,
para que asistiéram os á la conferencia. >
Una fiesita trascen d en tal. — Con este titnlo publica el excelente semanario E l Correo
la siguiente relación de la fiesta de San
Francisco de Sales, celebrada por nuestros Coope­
radores de Cuenca á prim eros de Febrero.
« El jneves se celebró en la parroquial del Sal­
vador de esta ciudad la anunciada fiesta que los
C(>operadnres Salesianos han dedicado á su santo
Patrono S. Francisco de Sales.
Como la Ju n ta directiva de la P ía Union se

k

había propuesto y todos esperábamos, la función
resultó brillante y solemnísima. Ofició la m isa el
M. Iltre. Sr. Provisor, D. Tim oteo Hernández
M uías, asistido por los Párrocos del Salvador y
de Santiago; el de San Esteban hizo do maestro
de ceremonias.
E l M. Iltre. Sr. A rcipreste, D. Estanislao Almonacid, pronunció un breve y elocuente sermón
haciendo el panegírico del Santo, y exhortando á
los fieles á seguir su doctrina práctica, siutetízjindola en esta breve expresión: Ganar almas para
Eios por el amor, «««oa por la fuerea.
Y he aquí por qué calificamos de trascenden­
tal esta fiesta, porque puede significar el comienzo
de una nueva era de felicidad tem poral y eterna
p{ira todos cuantos resueltam ente adopten esa
bella doctrina de San Francisco.
P ara machos es realm ente una novedad eso de
acometer la m agna empresa de dom inar los cora­
zones por la dulzura, en vez de conseguirlo por
la fuerza; sin embargo, San Francisco de S ^ es
demostró de m anera elocuente y asombrosa que
los corazones que se resisten á la fuerza, á la
razón y á todos los medios que im pliquen algún
género de violencia, sucumben fácilm ente con la
docilidad del niño á los halagos irresistibles del
am or y de la dalzura.
En expresión vulgar, ya lo dijo el Santo: Más

moscas se casan con tina gota de miel, que con un
barril de vinagre.
Procuraremos am pliar estas consideraciones en
el número próximo, ya que en éste nos falta es­
pacio. A ello nos consideramos obligados por
tratarse del Patrono do los periodistas, del p ri­
m er periodista que se conoció en Europa.
A la función asistieron el Sr. Secretario de Cá­
m ara y Gobierno, varios señores Capitulares y
muchos Sres. Sacerdotes; el Sr. G obernador m i­
lita r y una brillante representación de la clase;
gran núm ero de Cooperadores Salesianos de todas
las clases sociales, los sem inaristas y nutrido con­
curso de fieles que llenó por completo la amplia
iglesia del Salvador.
El celoso D irector de la asociación, D. F ra n ­
cisco González Herrero, Canónigo Penitenciario
de la C atedral, estuvo coustauteiuonte vigilando
y dirigiendo todos los detalles de la función. A
dicho señor, principalm ente, y á los Sres. Vice­
presidente, y Secretario, D. Sixto Muños y Don
Eusebio Ramírez, se debe el éxito do esta fiesta
popular.
L a capilla de m úsica de la Catedral ofició la
m is a .»
A .IiC 3 -E a N ^ X Il^ T .A .
M o n señ o r Casillero j e l Exorno. Sr.
P r e sid e n te d e la R ep ú b lica. — Leemos en

un im portante diario de Buenos A ires:
* E l lim o. Señor Obispo de Mágida y Vicario
Apostólico de la Patagonia, Monseñor Cagliero,
ha visitado á su vuelta de Europa al Sr. Presi­
dente de la República, teniente general Boca, en
su despacho de la casa de Gobierno.
L a entrevista fué cordialisíxna, y de ella ha
salido satisfecho y contento el inm tigable misio­
nero salesiano, pues ha podido apreciar la consi­
deración especial que tiene el general Roca por
los benem éritos propagadores de la civilización
cristiana, habiendo prom etido ayudar á la institacion, á fin de que pueda continuar la benéfica
obra.
E l general le prometió hacer nna visita á Viedma

— 438 —
durante el vinjo á los territorios dol Sur, para
conocer la misión.
Como decimos, Moiis. CagUero lia salido satis­
fecho (le la entrevista con c-1 prim er m agistrado
do la nación, hecho (luo hacemos constar con
gusto, ponpio 'dem uestra (pío hay buena voluntad
en el general Koca para conservar la arm onía do
la Iglesia y el poder civil. »
C e r t a m e n o a te q iiÍM tlc o o ii lo « Ii« c u o laH
SnlOHlaiiaH d e A r te » y O H c Ioh , d e B o$»ario
d e S l a . F é . — Los alumnos A rtesanos do estas
Escuelas, como d ira o rem ate do los Ejercicios
Espirituales, han dado pruebas de su aplicación
en el estudio del catecismo con un Certamen Ca­
tequístico mío satisfizo plenam ente á cuantos tu ­
vieron el placer do asistir.
Presidieron el acto los Kll. P P . Bartolomé Molinari, (lircctor do nuestro Noviciado do Bernal,
y Antonio Costamagna, que fueron ambos desde
Buenos Aires para tlictur los Santos Ejercicios.
Salieron premiados los siguientes niñ o s: Jos(í
Vijauto, carpintero, condecorado con m edalla de
p la ta : Lázai’o N eg ara, tam bién carpintero; Pas­
cual Cingolani, s a s tr e ; Pedro Touella, h errero:
y L uis B ru n n e r, Ju a n Segamarchi y Pablo Carnovalo, carpinteros.
.
.
, t>
Después tío felicitar íi los contendientes, _oi K.
P . JIoliuavi les dirigió breves palabras anim án­
doles á continuar con ardor el estudio del Cate­
cismo, tan recomendado por nuestro venerando
fundador D. Bosco.
O t r o C o r t a m e i i C a te < iu ís tic o . — Nuestro
estim ado colega E l Estandarte, sem anario de
Viedma (Piitagoniii), tra e en su núm ero del 24
do Nbro. últim o la siguiente reseña del Certamen
Catoiiuístico que se celebró el 21 del mismo mes
ou la Casa Central de las Misiones Salesianas:
* Magnífico era el golpe de vista que presentaba
el salón de actos del Colegio do San Francisco
en la m añana del 2 1 .
, . , ,
Una magnífica alfombra de ti-qie luordoro cubría
el pavimento del vasto salón, divinam ente deco­
rado con banderas de diversas nacionalidades.
El escenario representa una gruta y ou el centro
V bajo artístico tem plete una imagen do la Virgen
Santísima, parece querer presidir el acto que so va
á celebrar.
A mano derecha del espoctAilor so levanta un
esti'ado lujosamcuto adornado. A la izqui('rda.
está la iiu‘sa do los exam inadores, y al tomlo
otra donde debo instalarse el trilmiml do honor.
Mas atrás sillas para los espectadores y bancos
para los niños.
, , .
,
iD e quó 80 to n ta!... iS o ra algún torneo de poy
saber? tS o va á recibir á algún alto d ig n n tan o t
iSo tra ta do alguna colación de grados! 4 Cual es
el motivo de ver tan ta gente reunida y a los
alum nos, en general tan bulliciosos, verlos con
un pequeño libro en la mano y absorbidos en su
estudio!... En los natios no so ve un niño... lo.s
aparatos do gim nasia abandonados... las pelotas
no botan..... no se oye un ruido entre los anunnos
dol vasto colegio do los PP. &alesi:iuos. Uu si­
lencio sepulcral reina en todas partes y no re ­
suenan va las infantiles carcajadas de nuestros
j ó v e n e s amiguitos, tan buUlcíostv* y alegres...
1 Pero suena una campana ! ¡ Entremos de nuevo
en el salón de actos, donde nos ha precedido una
avalancha de niños l Cada uno toma p u ^ to en
el lugar (\ue de antemiuvo le ha sido desiguado.
El P. Pro-Vicario y ol P. Director de Estudios,
ocupan la mesa e x am in ad o r.

Una cascada de armonías se desprende del
piano, pulsado por un verdadero maestro, y un
coro de voces infantiles entonan un hermoso cán­
tico á María Santísima.
El acto empieza. ¡Silencio! Son las 9 de la ma­
ñana. E ntran en lid 27 alumnos de primero y se­
gando grado (estudiantes y artesanos)
con­
curso caícgufsíjco.
Contienden por espacio de 40 minutos. Al prin­
cipio, todo va bien y todos los concunentes se
creen con alientos para llegar al fin.
Siguen las preguntas y respuestas sin interrup­
ción, pero los monos preparados empiezan á cejar
y algunos tienen que retirarse de las filas. Que­
dan en pi(i unos seis ó siete contendientes, y
aquí es la verdadera lucha... So interrogan entre
ellos... se contestan... unos están rojos por el ar­
dor do la lacha... otros palidecen... un diluviode
preguutas dichas á quema ropa y como para ha­
cer perder la paciencia á un santo, son contes­
tadas por labios temblorosos y ojos que echan
lum bre... uuo so calla... á sentarse... ya noquedan casi contendientes y siguen las preguntas
salteadas y las respuestas nerviosas, sin orden ni
concierto. ¡Desgraciado el que titu b ee para con­
testar, porque su contrario se valdrá de ello des­
piadadam ente, para hacerle salir d el concurso!..
A los alumnos de primero y segundo grado,
siguen los de tercero, cuarto y quinto, y continua
la discusión y la brega hasta las 12 ‘,'j.
A las 2 de la tardo vuelta al concurso y con el
mismo público y el mismo entusiasmo y los mis­
mos debates, resultaron vencedores en el torneo
catequístico, y por tanto acreedores á las bandas
de honor, á las salvas de aplausos que se les
tributó y d la <¡ran medalla de plata loa siguien­
tes aluiiiüos, estudiantes y artesanos, cuyos nom­
bres damos á continuación para estímulo de ven­
cedores y vencidos:
t, ■
sCipriano Leiva — Luis Cazzulo — Benigno u bcrali — Ignacio Ovando — E n riq u e Coveugia Lorciizo Cazzulo — Luis Garrone — Timoteo batanzaiio •— Marceliuo Castro — José Reguera —
Pedro Muñoz y Félix Stoven. ’
, d
Nuestras más ardientes felicitaciones al F. rroVicario y á los demás P P . que nos han hecho gozar
del liennoso espectáculo do ver á 60 niños con­
tender en un torneo sobre catecismo.
No 80 desesperen loa vencidos, pues cayeron
como buenos en lucha leal.
_
Estudien uu poco más y el año que viene aeran
los vencedores. »

I>EK ,X T
Clan:^nra d el aino esco la r en e l Colegio
Salewlano d e A requipa. — A

diciembre último term inaron en nuestro toiegi*
do Aretiuipa las tareas escolares, y con este mo­
tivo celebróse una sim pática fiesta, de la que u»
cuenta E l Deber en los siguientes térm inos:
« G ratam ente impresionados damos con gnfW
cuenta de la fiesta escolar con que ayer
ron al público los queridos Hijos de Don
que en buena hora se hicieron cargo del taller uo
artes y oficios.
_
,
t»,..
Al simpático acto asistieron el señor Prttecr
Monseñor B ailón, los señores Subprefecto,
Cercado, Teniente Alcalde, García Soarez,
miembros del H. Concejo Provincial, el In » p ec^
de la escuela salesiana Dr. A. Chavez, los
Dr. Hernández, Dr. Ray de Castro, Dr. A le ja ^ ^
y Eduardo L. do Romaña y los RR. PP-

— 139 —
ronde, Arenas, Caicedo, Veneciano, Le Coc, Palo­
mino, los miembros de la prensa, y varias distin­
guidas señoras y señoritas.
En la testera del segundo patio del Colegio se
levantó un bonito escenario.
Todos los números del program a fneion aplau­
didos y merecieron la atención del numeroso au­
ditorio.
Con el Himno Nacional ejecutado bien por la
banda salesiana, se inició el acto.
Conceptuosa Síemoria leyó el P . Superior, ha­
ciendo en ella rem iniscencias do los trabajos lle­
vados á cabo por la prestigiosa institución, en el
poco tiempo quo se halla establecida entro nosotios, bajo loa auspicios del H. Municipio, á quien
Aretjuipa agradece de veras el haber llam ado ó
los infatigables hijos del hum ilde sacerdote del
Piamonte.
Pronunciaron bellas poesías varios alumnos y
discursos acabados los señores D r. Adolfo Chaves
y Manuel García Snarez, haciendo en ellos elogios
merecidos á los m aestros abnegados que se des­
velan .por el bien de la niñez.
Nuestro limo. Prelado, señor Bailón, rebosando
júbilo por el acto que narram os, prorrum pió en
frases entusiastas y llenas de cariño, en favor de
la institución salesiana, cerrando así ton hermosa
ñesta.
Las zarznelitas de los Iltmos. Sres. Costamagaa
y Cagliero, amenizaron más y más el acto, por
la correcta ejecución do los niños quo las inter­
pretaron.
Los asistentes so retiraron complacidísimos, en­
comiando los progresos do los alumnos que han
ganado premios merecidos.
Para el próximo año escolar, la oscuela funcio
Dará en el nuevo y esbelto local levantado en la
calle do San Pedro.
¡Honor á los Padres Salesianos de Ai-equipa y
prosperidad para sus obras! *

J u b ile o

d el

O ratorlorio

festivo

de

S« L.UÍS, d e T arín. — El 8 do diciembro
de 1897 86 cumplieron 50 años do la fundación
de este Oratorio festivo. Deseoso nuestro amado
padre D. Bosco de d ilatar nuís su Obra, quo ontonces empezaba á germ inar, abrió cu 1847 esto
segundo Oratorio, quo puso bajo la protección
del angélico joven S. Luis Gouzuga. Las encarni­
zadas luchas quo des«le un principio tuvo quo
sostener nuestro Emulador y sus colaboradores
hicieron presagiar desdo outonces el bien grandíaiino que haría en las almas osto Oratorio, eu
el bairio de Porta Nova doiulo está euclavado,
y que enlouccs era feudo do toda clase do pro­
testantes y sectarios (1). Y estos presagios no ro-

IX -A -IilA .
U n n u e v o O r a to r io fe s tiv o , en M e sina. — E sta benéfica institución quo tantos

wrvicios presta á lasalm .as y tanto contribuye á
la cristiana educación de la juventud, adquiere
cada día mayor increm ento especialm ente en
Italia, donde apenas h ay ciudad y auu casi di­
ríamos pueblo de alguna im portancia quo no
cuente con uno ó más Oratorios festivos. Entro
los muchos que se han inaugurado últim am ente
úgQia el abierto el pasado diciem bre en la popu­
losa ciudad de Mesiua, eu uno de sus barrios más
necesitados. Hizo la ceremonia de apertura el
Sr. Arzobispo, lim o. Sr. D ’Arrigó, que celebró la
niisa de comunión y pronunció después un pre­
cioso discurso encareciendo la importancia de la
obra emprendida, de la que él esperaba resultados
muy lialagüeños. Esto Oratorio, dijo, ba de dar
ju ra m e n to calor á la idea de construir una
Iglesia en este populoso barrio, que aun no tiene
^ g u n a , y contribuirá mucho á Ja moralizaciou
de sos habitantes que tau dignos de lástim a son
to todos ^ t i d o s , espw ialm ente por lo que m ira
u la parto m oral y religiosa.” — P or la ta rd e se
improvisó en los nuevos locales una bonita funde teatro, siendo los actores niños del otro
pntorlo festivo que funciona en la ciudad desde
ya tiempo. Así á las funciones de la m añana
Como de la tard e la concuirencia faé muy nome*06» y escogida.

Iglesia de S. Juin Eian^ellsta, en Tarín.
Bultaron fallidos: el Oratorio de S. Luis ha sal­
vado de la ruina moral á millares de almas, que
hoy le bendicen agradecidas; h.a visto surgir
á BU lado el Colegio y la magDÍfíca iglesia de
S- Ju an Evangelista, y continua todavía hoy sn
obra em inentem ente social y religiosa.
Justo era, pues, festejar esta fecha memoranda
que hubo de ser trasladada de un año, debido á
las obras que entonces so hacíau en dicho Ora­
torio. Precedió á la fiesta un devoto y fervoroso
triduo de predicaciones, que sirvió do saludable
despertador á los niños, que en su mayor parte,
trescientos sobre cuatrocientos, se acercaron <4 la
divina Mesa encaríatica el día de la solemnidad.
Con muy buen acuerdo, después de la m isa se
(1) V. sutoria dü Oratorio (U B. FraneUco dt SaUo, LIK
S«¿M.

— láO —

con perfección, las virtudes propias de este estado,
^iricievon todos los niños procedidos de la
las interioridades de la vida religiosa, las delicias
y on corrocta formación á Valsáhce para
de la soledad, loa beneñeios de la vocación, las
¿obro la tum ba do 1). Hosco ol testim onio de su
ventajas del clau stro , y en una p a la b ra , sobre
más Tiva gratitu d por los inestim ables bcDeficios todo lo que puede contribuir á la santidad y per­
do que le son deudores. P or la tarde
feccionamiento de una religiosa. Este libro puede
huyeron las horas entre los actos de Pjedad y
ser tam bién útilísimo para los confesores, predi­
los juegos honestos y divertidos que
cadores y directores de religiosas, para mejor di­
ro n ‘^alegremente á los niños hasta el atardecer rigirlas por el camino de la perfección y santidad.
en que se puso rem ate á tan herm osa 6 e « ta jo n
nna^representacion dram ática de g^an efecto, y C c G l l i u ó colección de oraeionee y cántfcoi eayradot
^dodlcadoB 4 lo8 fióles do I ob paieos de la lengua
OJ™
distribución do premios á los unios más asiduos,
adornada con Irtmiuas. - O n tomo on 1C.“ de
nig.
ftniirados V virtuosos del Oratorio.
,
8 fr. encuad. doran chagrín; 4 on chagrín
^uh^'
T ^ iie r a ^ D io s que los p ro g r^o s que continué
V 6 on paata Iranceaa, cortea dorados. ^ t o r pontificio, i'rib u rg o de llriag o \ia (Alemania).
haciendo C.1 Oratorio do S. Lma “7 “ ““ ‘“t a n tS
aquí cada año más grandes para bien de tantos
El canto devoto es oración, y es además un es­
Sinos necesitados do instrucción y
tímulo pura la devoción y p ie d u f De aquí el
cristiana y provecho cousiguientem eute de la
deseo do la Iglesia de que los fieles tomen una
«ociedad y do la p a tr ia !
Durticipacion más directa en los oficios divinos,
como ya se hace ou muchas partos, y la necesidad
de un directoiio para que sepan los fieles á
ffewaiKWiitos áe S . Sesea.
atenerse para tom ar parte en los cánticos sagra­
—M aría es la estrella del m ar, el sostén y con­ dos de m anera que no peijudique a am o tía.
suelo de nuestio desUorro, la luz que nos señala
belleza y gravedad propias de todos los actos del
é ilum ina el camino dol cielo, enjugándonos las
Este devocionario, que h a merecido la aprobación
lágrim as del dolor, al obtenernos continuos a ^ i liM espirituales y tem porales. Imposible nos sera y aplauso de varios prelados de la Iglesia asi iiacKh
p ^ r í r c i u d a d ó país alguno siu .encontrar un
n alls como extraujeros, reúne á imestro humüde
monumento que atestigüe las gracias obtenidas
parecer todas las condiciones que acabamos de
indicar. Consta de tres p artes; la prim era con­
Tior M aría á sus devotos.
,
^ - U u gran sostén y auxilio y un arm a poderosa tiene una colección de oraciones y prácticas espi
c o n tr a las insidias y tentaciones del demonio
rituales coniunesj la segunda las oraciones y cán­
podréis encouti-arla, y la tendréis siempre, en la
ticos para las fonciones
Hnvncion á la Virgen Santísim a.
, -.r /
la tercera los cánticos pava el Advieuto, Natividad,
—El (luo quiera gozar del patrocinio de María
Semana Santa, Pascua de
d u ran te la vida y en la m uerte, debe forzosamente
costes. Corims, etc., todo con una
>
neifeccion y de una manera ta n completa, qut
que el Ber devoWs de
lacen este devocionario digno de todo eLg>°-' J
la V irgen Santísim a es uno de los medios mas
acompañado admnás de los letanías, expresánd^e
seguros para conseguir la vida eterna.
cuales pueden rezarse ó cantarse en publico sogim
las nvcscripcioucs do la Iglesia, y cuales del»
usuree tan solo particular y privadamente.
Los cánticos van acompañados de las
que en casi todas las escuelas so sigue este swtem a ile enseñar con notas, a más de
^
S t o un estímulo miis para introducir también en
los parroquias el cauto popular.
Lo recomendamos eficazmente á
toree, especialmente á los Sres. Sacerdotes y
NOTA Para evitar pérdida da tiernpo y Pastos
rectores de Colegios.
^ inútiles, suplicamos encarecidamente ^ nuestros

BIBLIOGRAFIA

lectores aue para la adquisición de los ibros
Que anunciamos en esta sección, se dirijan á
las librerías que en cada uno de ellos se expre­
san — En esta sección anunciaremos los li­
bros de los cuales se nos mande al menos
un ejemplar, con tal que no se aparten de
los dogmas y moral católicos.

V ia« u ciiíK l«-n y Flore*. «***»
.1 t
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a
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s »U». oncuBd. en ^U.
pnncipato.
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príncn..i« «tsuca.,
^
-------------- -----E sta precio.^a obrita, llam ada por algunos
l a d i ‘ libro de oro y el Kempis do los religiosos »
V enriquecida con muebas iu d u lg e u c i^ , es segttía ^ e n te de lo m ejor que se h a escrito para lo s
religiosos de ambos sexos, pero especialmeuto
t>ara las religiosas, que debieran hacer
^ t o diario para sus almas. Escrito cou sencillez,
Si^dad V unción religiosa, tra ta este libro magis^ I m e iito V con claridad y rii^ueza y elegancia
de louguíye sobro la excelencia y dignidad del
catado ^religioso, los votos que lo constituí en, ol
¡lícíuco de los mismos, la m anera de cumplirlos

A r c h U - o f r a tlía «le
- Con aprobación de la autoridad eclesitótíca
acaba de publicar la tipografía s a le s i^ a de Tima
UD opúsculo do pocas págm as, en el que se da
todos los datos necesarios para los que de«e
agregarse á la Aixbicofradía de M ana
dora cauúnicam ente erigida en T urin T
cida con innum erables y grandes favores espm
.
Le acompaña tam bién u n a
®X "jojoto
novoua á nuestra celestial Patrona. — E l ciem«
S r S s opúsculos sc vende á 1’50 ptas. eu las li­
brerías salesiauas.
.
;i^„,+;Tno#
Y y a que so nos presenta la ocasión ad v ertía
á nuistros lectores que son cosas
la l» ia u n i ó n d e C o o p e r a d o r e s S a l e s i a n w
V la I r e h i o o f r a d i a d e M a n a
V por consiguiente el mero hecbo de
L H e d i a l no quiore decir que se p e rte n e c e »
á la otra.
Coi ipnlíic’oi dt U Aaioridid EclesUitici. - Gmile: JOSÉ GAIBIÍ

Almagro —

LIBRERIA

SALESIANA

— Buenos Aires

PARA JUNIO Y JULIO
M a n u a l d e l a P r im e r a C o m u n ió n y
consagración solemne al Sagrado Corazón de
Jesús y á María Auxiliadora, por el P. Ca­
milo Ortúzar, Salesiano. 320 pags. en 32,
en t e l a ......................................Ps. 1.50

Corona d e lo s S a g r a d o s C o r a z o n e s
de J e s ú s y d e M a r ía , en sufragio de
las benditas Almas del Purgatorio y otras
prácticas de devoción. IG págs.
» 0,10
E je r c ic io s d e v o t í s i m o s para visitar á
Jesús Sacramentado. 32 págs. en 32.® n 0,05
E jercicio p ia d o s o en obsequio del Sagrado
Corazón de Jesús. Contiene los nueve oficios
del mismo Sagrado Corazón, algunas expli­
caciones y varTas devociones y oraciones. 48
págs. en 32.® ................................. n 0,05

El P ie l C o n g r e g a n te d e l S a g r a d o
C o ra zó n d e J e s ú s , 6 sea, reglas para
mejor alcanzar el fin y el espíritu de la pía
unión del Sagrado Corazón, por un Padre de
la Compañía de Jesús; en tela . d 1,00
M a n u a l de la devoción Sagrado Corazón de
Jesús, que ofrece á los promotores de tan
santa devoción y á todas las almas piadosas
el P. F. X. Schouppe, S. J. en 32.® de 100
págs. en r ú s tic a ............................» 0,15
N u eve o ñ c ío s en obsequio' del Sagrado
Corazón de Jesús; con muchas oraciones; 80
págs. en 64.° 4.* edic.
. . . »
0,10
Oüeio p a r v o del Smo. Sacramento del
altar; 2.* edic., por F. Román; 28 págs. en
32o o
0.10
S o lilo q u io s del corazón ante Jesús Sacra­
mentado; 2.* edic. en rústica.
. i
0,20
en t e l a ............................................i
0,40

V isita s a l S a n t í s i m o S a c r a m e n to ,
á María Sma. y á S. José, por S. Alfonso
M.‘ de Ligorio. 264 págs. en-32.° en tela,
edic. c o m ú n ................................. i
0,50
Id. Id . edic. de lujo, en cuero . i
1,00
V is ita s á J e s ú s S a c r a m e n ta d o en
testimonio de amor y desagravio á su Sa­
grado Corazón, por P* F. Gautrelet. 32 págs.
en 32.® ............................................ i
0,05

N o ven a d e l S a g r a d o C o ra z ó n d e
J e s ú s . 32 págs. en 32.® . . . i
0,10
■2? S a g r a d o C o ra z ó n d e J e s ú s según
San Alfonso María de Ligorio, ó ifeditaciones
- del Sagrado Corazón, sacadas de las obras

del Santo Doctor, por el P. Saint Omer; 376
p<lgs, en 32.°, en cuero, corte dorado y estu­
che ......................................................» 3,00

B i a s a n tific a d o e n e l S a g r a d o C o­
r a z ó n d e J e s ú s , devocionario selecto que
á los devotos del mismo Sagrado Corazón
ofrece el P. Antonio Secrest; preciosa encua­
dernación en cuero v corte dorado; 694
págs. en 32.®
6,00
E l C o ra z ó n d e J e s ú s al alcance de Jos
niñOL por el P. Barbera . . . »
0,10

L a a u r o r a d e la d e v o c ió n a l C o ra zó n
d e J e s ú s , por el P. Luis Coloma » 0,10
L a p r e s e n c ia r e a l d e J e s u c r is to
en el Smo. Sacramento del altar. » 176
págs........................................................í 0,15
R e la z io n e del miracoio avvenuto all’arca del
Taumaturgo S, Antonio di Padova » 0,03
V id a d e S a n L u i s por el P. Ribadeneira.
l i o págs........................................ »
0,06
L o s s e i s D o m in g o s y la Novena de S.
Luis G o n z a g a .............................. »
0,05
V ita di San Pietro Apostolo,224 págs. en
3 2 .® ............................................... B
0,15
V id a de Santa Germana Cousin, pastora, por
el Rdo. P. Francisco Butifiá S. J. »
0,05
D ie V J u lii. Missa Sanctorum Cyrilli et Methodii. P. ct r ............................... B
0,20
D o m in ic a prima non impedita post Pcntccosteni. .Mi.ssa H. Mariae V. sub titulo de Piet a t e ............................................... I
0,20
D ie X X J u n ii. Officium S. Silveri, P.
et M................................................. 1
0,15
D ie V J u lii. Officium Sanctorum CyriUi et
Methodií, P. et C.......................... »
0,15
F e r ia Vipostoctavam Corp. Christi. Officium in
solemnitate Sacratissimi Cordis Jesu b 0,15
D ie X I J u lii. Officium S. Pii I, P. et M. » 0,15
M ís s a e p r o p r ía e sanctorum quac in archidioecesi S, Jacobi de Chile celebrantur.
P r o p r iu m M i s s a r u m quae praeter missas
pro Hispania indultas in Ecelesia Mexicana
celebrantur.
■ M is s a e p r o p r ía e sanctorum quae in His¡ pania celebrantur, cum suppleraento pro dioe. cesibus CathalauDÍae.
i P r a e fa tio n e s sine cantu per totuin annum.
‘ C a n o n mis.sae.
- M is s a e votivae per aouum.
Conjuntos de fichas
Boletín Salesiano
1899