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Título
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BS_1903_02
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Descripción
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Boletín Salesiano. Febrero 1903
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Fecha
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1903.02
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extracted text
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TT^me^^ríjím^Tuna
i t los tnaiiorts y m as txc«■(nlv-s dones que la divina
bondad p u td t coneeder * los
hombres
(S Tkakc. de Sai.iq
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N. a
O s recomiendo la nlAexu^*
Juventud; culllvad con g ran
de esmero su educación cri
stian a; g proporcionadle li
bros que la ensenen k huir del
Vicio g a practicar la virlucL
(P» ix t
PUBUCACWN MENSUAL
(Redoblad vuesiraa f u m a s
i fin de o p arlar A la niñee y
luvenlud de la corrupción e
incredulidad, y p rep arar asi
una nueva generación.
(Lio* Mil)
FEBRERO de 1903
OREMUS PRO PONTIFICE NOSTRO LEONE
OREMOS POR NUESTRO PONTIFICE LEÓN XIII
Dominas conservet eum, et vivífioet eum, et
beatnm faeiat eum iu térra, et non tradat eum
in animam inimicorum ejus.
£1 Señor le conserve, y le dé vida, y le haga
feliz en la tierra, y no lo entregue en las ninnoi
de sus enemigos.
S m C A B I O — E l P a p a d o ............................................................ 29
A v is o á las H ijas de M a r ía ............................................................ 32
A lo s piea del P a p a ........................................................................... 33
£ 1 E sp íritu de nu A p ó s t o l ......................................
86
D k üubstkas MisiOKRB.—Patagonia (Territorio d e l N eaq aéa) 38
A tra v és del E c u a d o r ..............................42
M atto G rosso (B r a sil): E n tre los
in d ios C o r o a d o s ................................. 44
G m oias de M arta A u x ilia d o r a ...........................................................48
Crónica S a le e ia n a : B arcelon a: en el T ib id a b o ..........................fiO
S. V in cén s d eis Horta (Espafia) . . .
68
B.'iranquUla ( C o lo m b ia ) ............................... 64
H e o T o l o g l a ................................................................................................64
M em orias biogrófleas de Mons. L u is L a e a g n a .......................... 66
Libros regalados a esta d ir e c c ió n .................................................... 46
HUKSTBoe UKAiixuoa. — V ista de Throlón — H abitación de
Q uili-M alal — H ilandera Indigeua — E ntre los Jibaros.
!rí5;5r5í5r?-5!í5s!ís«5!«5¿5sar!5g5-!»g5í5í5tf5S««5í5ííííííí»
...Non PBABVALBBnilT...
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MPERios, que soberbios os erguíais,
__ como si bajo vuestra planta hubiera
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fie d e sa p a re c e r el m undo, q u e a tre v id o s
in te n ta b a is b o rra r d e la tie r r a el im p erio
d e D io s; v o so tro s su c u m b iste is p a ra
siem pre, y cien otro s b a n su c u m b id o ta m
b ié n ; a lz a d la fre n te h u m illa d a y ved
que el im perio d e D ios su b siste to d a v ía ;
P e d ro se s ie n ta a ú n e n B o m a , cercado
d e enem igos q u e p e re c e rá n ta m b ié n ; el
im perio q u e recib ió d e D io s la g a ra n tía
de la in m o rta lid a d v iv e fu e rte y lozano
y v iv irá p o r siem pre. D e sd e P e d ro el
pescad o r, que fu é el p rim e r a u g u s to J e f e
de e sa Ig le s ia in m o rtal, h a s ta L eón que
glorioso o c u p a hoy la c á te d ra d e la v er
d a d , n o se h a in te rru m p id o la serie d e
P o n tífic e s , todos ellos p e rs e g u id o s , p o r
q u e re p re s e n ta n la v erd ad , to d o s ellos
g ra n d e s com o re p re s e n ta n te s d e J e s u C risto enyo rein o n o te n d rá fin. V osotros,
los q u e osáis m a n c illa r la h is to ria d el
P a p a d o con in fam ias y calu m n ias, los que
d u d á is d e la v e rd a d y firm eza d el im p e
rio d e D ios, rec o rre d con la m em oria la
h isto ria d e to d o s los pueblos, con la im ar
g ln a c ió n rex>asad la v id a d e to d o s los
— 30 —
royes, y p re se n ta d n o s en la tie r ra u n im
perio en que p o r 19 siglos re in e u n a sola
d in a s tía , sin in te rru p c ió n á p e sa r d e los
e m b a tes de la i)ersecución y d e la g u e rra ;
p re se n ta d n o s u n tro n o ta n sa n to , t a n di
gno, ta n in m a c u la d o , en que de 257 que
en él lian g o b e rn a d o 82 se a n d ig n o s de
v e n e ra c ió n en los a lta re s y los. d em ás de
in taclm blo p ro ce d e r; en q u e to d o s b an
ílefem lido su fe y h a n e n señ ad o la v e r
d a d : y desp u és d ecid n o s ¿esta firm eza, no
es c e lestial y so b re h u m a n a t ¿esta s a n ti
d a d no es jire n d a d e q u e es v e rd a d e ra ,
in falib le, d iv in a t
N o se re g is tra en la h isto ria u n dom i
nio ta n c o n tra ria d o , ta n p erse g u id o , ta n
c a lu m n ia d o por las p o te sta d e s h u m a n a s ;
y al m ism o tie m p o ta n s o s te n id o , ta n '
firme y d u ra d e ro com o el d o m in io d e los
P ap as; p o r q u e su d iv in o F u n d a d o r j>redijo d e e lla q u e sería p e rs e g u id a y azo
ta d a , com o u n a b a n iu illa e n m edio d e un
m ar borrascoso, pero al m ism o tie m p o le
hizo la p ro m esa d e q u e las p u e rta s d el
iu tiern o n o p rev a lec e ría n c o n tra ella. A sí
que, en v a n o con el d esprecio los im píos
v ilip e n d ia n al P a p a y su poder, s e ríen
<le sus a n a te m a s y se p ro m e ten la v ic
to ria , p o r q u e non praevalehunt: en v ano
los h e re jes con su s id ea s in te n ta n co r
ro m p e r las id e a s d e los p u eb lo s, m an c illa r
los dogm as d e la fe ó a b o lir las ley es d é la
m oral p a ra s e p u lta r á los P a p a s en la s ru i
n as d e la Ig le sia , p o r q u e non praevalehunt]
e n v ano los rey es y p rín c ip es d e la tie rra
se a d u n a n p a ra d e sh a c e r con su s esp ad as
la tia r a d e los P a p a s y h o lla r al paso de
su s e jé rcito s las llav es d e su p o d e r; e n
v a n o se re irá n ile su s consejos y a m e n a
zas y p ro cla m a rán t r i u n f o , p o r q u e los
triu n fo s d e la m e n tira y d e la in ju stic ia
son e fím ero s, y so b re to d o s los im píos,
h e re je s y tira n o s e s tá la p a la b ra d iv in a ,
in m u ta b le , im p e re c e d e ra d e Je sú s , que
d ijo : que tas puertas del infierno no pre
de su p e rso n a : re sp o n d ió P ío V I con
s a n ta e n te re z a : Podréis abrasar y des
tru ir las moradas de los vivos y las tumbas
de los muertos: pero no la religión, que es
eterna: triunfante existirá después de vos
otros,como existía antes, y su reinado, ápesar
vuestro, durará hasta el fin de los siglos.
Pnstiván los p e rse g u id o re s d e la Ig le sia ,
q u e son los p e rse g u id o re s d el p a p a d o ,
com o un tu r b i ó n , que p a s a y d e stru y e ,
pero a c a b a p ro u to ; com o u n a ola que
m u ere, com o las o bras d e los hom bres
que perecen siem pre; ])ero la Ig le s ia p er
m an e c e rá siem p re re g id a p o r nn auciauo,
al q u e todos lla m a n P a p a , sie m p re co m
b a tid a y siem]H’e s e g u ra y firm e, com o el
escollo q u e d a in m o b le y se g u ro eii m edio
del océano d esp u és d é los e m b a te s d e
u n a b o rrasca.
O igam os a l d o cto O bispo d e O rléau s
que cou a rd o ro s a elo c u e n c ia d escrib e el
s a n to m in isterio del P a p a d o : « E l P a p a ,
e ste ho m b re, q u e D ios h a concebido ta n
e x tra o rd in a ria m e n te e n su p e n sa m ie n to
y hech o con su poiler, e s te ho m b re, c e n tro
y fu n d a m e n to del m a y o r consejo d iv in o
realizad o en el tie m p o y co n serv a d o p o r
u n a P ro v id e n c ia in m u ta b le á tra v é s d e
los siglos y e n tre ta n ta s conm ociones:
e ste h o m b re es, n o sólo el o b jeto d e m i
fe y el e n c a n te d e m i corazón, sin o ta m
b ién el a s o m b ro in a g o ta b le d e m i espí
r itu .....
E l P a p a es el sucesor d e P e d ro , la
C abeza d e la c ristia n d a d católica, la boca
d e la Ig le sia , os Ecclesice, sie m p re v iv a
y a b ie rta p a ra e n se ñ a r a l u n iv e rso : foco
d e luz y de la v e rd a d q u e a n le p a ra
ilu m in a r al m undo. E s te h o m b re enferm o,
e ste d éb il a n c ia n o es la b a se in d e stru c
tib le d e u u edificio d iv ino, c o n tra el que
se rá u e te ru a m e u te im p o te n te s las p o te s
ta d e s d e la s tin ie b la s ; es la p ie d ra a n
g u la r so b re la q u e se le v a n ta a c á a b a jo
la m ístic a O iudad do D ios. ¡ H e aq u í
e ste J e f e in m o rta l, e n el q u e d e sca n sa n
valecerán.
G uando e l G e n e ral B e rth ie r, desp u és ta n ta s m em o rias g lo rio sas d el pasado,
d e h a b e r d esp o jad o a l P a p a d e su p o d er las e sp era n z as d el p re s e n te y h a s ta las
civ il p o r o rd e n d e N ap o leó n I, se ap o d eró reso lu cio n es d el p o rv e n ir e te r n o ! ] P rín -
31 —
cip e d e los S acerdotes, p a d re d e los pa
d r e s , h e re d e ro d e los A p ó sto le s: m ás
g ra n d e q u e A b rn h a m p o r el p a tria rc a d o ;
m ás g ra n d e q u e M elquisedech p o r el sa
cerdo cio: m ás g ra n d e q u e S am u el p o r la
ju risd ic c ió n ; en u n a p a la b ra : P e d ro por
el poder, C risto por la m isió n : P a s to r de
los p a sto re s, lla v e del edificio católico y
cindadela in e x p u g n a b le d e los h ijo s de
D ios!
¡ Y e s ta m a ra v illa su b siste d esd e hace
diez y n u e v e siglos en e ste m undo en
q u e todo p a sa! Y ex iste, no en m edio
d e las tin ie b la s y de la im b ecilid ad de
las n aciones su m id as en el sueño d e una
e te rn a n iñ e z , no, e x iste en el c e n tro
m ism o de e s ta a c tiv id a d d e los pueblos
europeos q u e to d o lo c o n su m e : su b siste
y resiste á to d o : á la m ald a d d e los
hom bres, á la fa ta lid a d d e los a c o n te c i
m ientos, á la in c o n sta n c ia d e la s cosas,
y esp ecialm en te á la d e b ilid a d n a tu ra l
d e aquellos en q u ien es e s tá personificada
y «pie son d e c a rn e y h ueso com o todos
los dem ás m ortales. D e c id m e : | h a hecho
D ios ja m á s por v e n tu r a cosa m ás e x tra
o rd in aria, n i m ás g ra n d e ? i'N o hay aq u í
m an ifie sta m en te u n a o b ra d iv in a, n o h a y
a q u í la obra m ás sin g u la r d e u n a p o
te n c ia in fin ita ? >
C orona d e e sta s sim páticas figuras, es la
figura v e n e ra n d a y am ab le d e L eón X I I l.
P a r a suceder a l g ra n P ió I X y ocupar
el tro n o d e los P ontífices se n e c esiia b a
u n a p e rs o n a , que á u n a v o luntad firmo
y decidida, re u n ie ra un c a rá tc r tlulc<‘ y
pacificador. L a m isión del Pontifico cu
estos tiem pos d e revolución social, do
incredulidad e n tr o n iz a d a , d e so la p a d a
p o lític a , es sublim o, pero sobro nuiuora
difícil. L a P ro v id e n c ia dep aró un hombría
e x tra o rd in a rio , un hom bro acom odatlo á
las necesidades de los tiem pos, y esto
hom bre es León X I I I . Dos son las g lo
ria s d e esto P o n tífice in sig n e ; cl h a b e r
sabido a tr a e r y el h a b e r sabido com ba
tir. L eón X I I I h a a tra íd o con diplom acia
y p ru d en c ia á la sociedad contein[)oránea
h a c ia C risto, h a o b ten id o la conversión
d e m illares d e herejes y h a tra b a ja d o
p o r u u ir las Ig le sia s d isid e n te s del O riente:
e n u n a p a la b ra : con u n bueu proceder,
h a hecho sim p á tic a la Ig le sia católica á
los q u e les e ra in d ife re n te , y m ás am ab le
á los o b stin ad o s que la o d iab an . León X I I I
h a co m batido en su s inm ortales E ncícli
cas el e sp íritu y los erro res de la época.
¿Q uien no h a leído esos do cu m en to s lle
nos de sa b id u ría en que im p u g u a el so
cialism o, las lib e rta íle s y dem ás e x tra v ío s
d e los d e lira n te s filósofo.s contem poráneos,
lie ó n X í H
en que d icta con m en te p riv ile g iad a los
Ha su scitad o el S eñor en esto s últim os rem edios m ás co n v e n ie n te s p a ra el b uen
tiem pos, ta n borrascosos y difíciles p ara e.stado d e los obreros, p a ra la b u e n a
su Ig le sia , á v aro n es in sig n e s p a ra g o m arc h a d e las n a c io n e s, p a ra el b ien es
b e rn a rla : á P ío V I el m ártir, P ío V I I el ta r de los in dividuos? Sí, lo rep e tím o s
c o n sta n te, L eón X I I el h u m ild e y fiel
c<»n orgullo, los católicos q u e n o s g lo ria
P ío V I I I el pia<ioso, G reg o rio X V I el m os d e llam arn o s hijos del P a p a ; e n tre
fuerte, P ío I X el angélico y L eón X I I I
todos los g ra n d e s p erso n ajes de n u e stro s
el sabio, el glo rio so P o n tífice q u e feliz tiem i)os, L eó n X I I I sobresale com o el
m e n te rein a . T odos ellos re in a ro n lar sol e n tre los a s tro s , com o u n a fig u ra
gos años á excepción d e L eó n X I I y única, in c o m p a ra b le ; y e n tre todos lo*
P ío V I I I y fueron v a ro n e s d e e sclarecid a P a p a s g u a rd a rá u n a a u re o la d e p reem i
v irtu d y m érito (1),
n e n c ia .
E l 3 d e M arzo c e le b ra rá to d a la Ig le s ia
(1) pío v i reinó 24 años y 8 meses, Pío VII
u
n
iv e rsa l reg o cijad a, el vigésim o q u in to
23 y 5 meses, León X II5 años y 5 meses. Pió VIII
1 y 1 mes, Gregorio X V I15 años y 8 mes. Pió IX a n iv e rsario de la con.sagración del in
n anos y 7 meses y León XUI llera ya 25 años
de feliz reinado. El Señor le conserre y le dé m o rta l L eó n X I I I : e ste es u n aco n teci
vida
m ie n to g ran d io so que en el curso d^
— 32 —
19 siglos sólo se h a celebrado dos v e c es;
u n aco n te c im ie n to qne lle n a rá d e a le g ría
el corazón de to d o s los católicos, q u e en
él v e n la señal m an ifie sta d e la p ro te c
ción d iv in a sobre el A u g u s to A n cian o
do 93 años, el 2° en el o rd en d e los P o n
tífices (1).
V e in tic in c o añ o s h a re in a d o ya, á tra
v é s d e m il c o n tra rie d a d e s , circu n d ad o
d e a stu to s enem igos, d e so lap ad o s lib e
ra le s q u e le b e sa n el pió con la esp era n z a
d e a ta rle las m anos, v e in tic in c o años h a
re in a d o y a con la so la am bición d e se r
v ir á D ios y á su Ig le s ia y d e c u m p lir
la m isión su b lim e q u e la P ro v id e n c ia le
confiara. A l re p a s a r con la m e n te el
tie m p o d e su P o n tifica d o , no se sa b e que
a d m ira r m ás e n él, ó el celo y p e rse v e
r a n c ia en la p ro p ag a c ió n de la fe, en
fu n d a r m isio n es y sedes episcopales, y
e n to n c e s le lla m a re m o s ap ó sto l; ó la p ie
d a d con q u e h a h o n ra d o á la M a d re de
D ios, a u m e n ta n d o su cu lto y festiv id ad es,
con que h a e x a lta d o al P a tria rc a S. Jo sé,
h a ilu stra d o la fe stiv id a d del S a n to E osario, h a d ifu n d id o la devoción al Sdo.
C orazón, y e n to n c e s le llam arem o s p ia
d o s o ; ó la d e s tre z a con q u e h a re s u c ita to
el am o r á los e stu d io s de la S a g ra d a E s
c ritu ra y T eo lo g ía y en ta l caso le lla
m arem o s sabio. P o r eso a l co n sid erar su
celo, su p ied a d y su sa b id u ría n o d u
d a re m o s e n lla m a rlo el P a p a ap óstol, p ia
doso y sabio.
Y n o son esto s e n tu sia sm o s d e sus h i
jo s, ad u lacio n es d e su s p a rtid a rio s, no,
con nosotros lo a d m iran y re s p e ta n los
p ro te s ta n te s y los cism áticos, los infieles
!y los in créd u lo s: todos p a g a n u n c o n trib u to d e ad m iració n al prisio n ero del V a
tic a n o y su s m ism os en em ig o s n o le es'c a tim a u a la b a n z as. L os p ro te s ta n te s no
BOU por cierto sospechosos d e ad h esió n
a l P ap ad o , y B ism ark d e c ía : E l Im p e rio
tie n e qxie tr a ta r con L e ó n X I I I , con ese
(1) De todos los Papas sólo S, Agatón llegó á
107 años; Gregorio IX á los 93 y otros dos á los
91: Leóu XIII cumplirá en Marro los noventa
;r ües.
h o m b re ju s to y poderoso q u e resid e en
B o m a (1). M elchor de V o rg ü e (2) d ice :
E l P a p a d o con L e ó n X I I I h a rec o n q u is
ta d o en la h isto ria u n a a ltu r a d e la que
se le creía d e rrib a d o . L a se rie d e a la
b a n z a s q u e sus m ás in sig n e s c o n te m p o
rán e o s le trib u ta n se ría com o u n a p e
re g rin a g u irn a ld a d e flores c o g id as en
d iv erso s cam pos.
U n ám o n o s p u es, al con cierto u n iv ersa l
de a le g ría y a la b a n z a s p a ra h o n ra r a l V i
cario d e Je su -O risto e n las B o d as d e
P la ta d e s u P o n tific a d o : que la voz d e
los h ijos d e D o n Bosco, q u e h a n h e re
d a d o d e su p a d re el e n c e n d ra d o y e n
tu sia s ta am o r al P a p a , y la voz in o ce n te
d e los n iñ o s se u n a al m u n d o católico,
en esp ecial á la d e n u e s tro s O ooperadores,
p a ra fo rm a r u n arm onioso c o n cierto d e
acción d e g ra c ia s a l S eñor y d e o rac io
nes p o r el am ab le y sa n to P a d r e d e los
Católicos.
¡¡Oremus pro Pontífice nostro Leonel!
Hviso importante á las ^llas áe filaría.
Me creo eu el deber de advertir á las personas
iuteresíulus. que yo misma pondré en manos de
S. S. León X lll el mes de Abril, todas las ofertas
que be recibido y que recibiré, como muestra de
adhesión al Peregrinaje internacional de las Hijas
de María d fin de festejar el Jubileo Pontifical
do Leóu XIII.
Advierto adeiuíis que los nombres de los do
nantes seniu inscritos en nn espléndido úlbnm
ya presentíulo á S. S. el 9 del pasado octubre.
Como 08 lo había ya annunciado en la circular,
se sorteó un hermoso recuerdo del Jubileo, y el
magnifico estandarte, que era el lote principal, ba
caído en suerte d una Congregación de Tarín.
Para hacer extensivas estas mismas ventajas á
las que se han adherido y las que se adherirán,
08 anunció que, en homenaje de la particular de
voción de S. S. León X llt d la Virgen del Buen
Consejo, que se ha llamado la Virgen del Papa, se
procederá á un segando sorteo entre todas las
Hijas de María. Los olyetos bendecidos por el
Padre Santo consisten : en una artística miniatura
de esta Virgen, montada en oro y colocada en
una capillita de piedra
Srta L. M a z é d e l a R o c h e
T orin , C o r » V ins*gljo, 24.
(1) Sesión del 21 de Abril de 1887.
(2) Spectaclea contemporains.
— 33 -
LOS PIES D EL PAPA
^íoN el alma inundada de purísima aleü ^ gría y felicidad os damos una plUida
relación de la especialísima y extraordinaria
audiencia, que el Padre Santo acaba de con
ceder á nuestro venerando Superior y á una
representación de los nifios educn<los en nues
tra s casas, que presentaron nuestro Homenaje
de fe y amor, en el faustísimo acontecimiento
d.el Jubileo Pontifical do León X III. Este
Homenaje iniciado, como ya sabéis, en Enero
del año pasado y que consistía en la suscrip
ción y filial oferta de los jóvenes confiados
á los salesianos, debía ser como una prenda
de nuestra adhesión y afecto al Vicario de
Jesu-Cristo, como la expresión de fe de miles
de corazones hacia ese sublime Anciano, que
desiwjado de sas bienes y prisionero de sus
enemigos necesita del óbolo de sus hijos.
La juventud respondió generosa al llam a
miento del Sucesor de D. Bosco y llegaron
á nosotros listas y ofertas de todas las re
giones y en todas las lenguas.
En esta noble porfía de ínanifestar al Su
mo Pontífice su devoción y amor, han toma
do parte los jóvenes de todo el mundo aco
gidos ó la sombra de D. Bosco; de España,
Italia, A ustria, Bélgica, Francia, Inglaterra,
Portugal y Suiza; de Egipto, Palestina. Tú
nez y Cabo de Buena E speranza: del Amé
rica del Xorte, Central y del Sur.
Más de 70,000 firmas de niños, que han
dado al P apa cada uno sus pocos céntimos,
han llegado á formar 12,000 liras (16,000 pts).
Cuando el 1S49, D. Bosco hizo de entre los
300 niños que acudían al Oratorio una co
lecta para el P apa Pió IX , desterrado en
Gaeta, recogió 33 lira s; ahora, que ya la
obra de B . Bosco se h a extendido por todo
el mundo, aquel hum ilde homenaje debía
perpetuarse y extenderse juntam ente con el
afecto profundo hacia el Papa, qne D. Bosco
sabía in s in u é en el alma de sus hijos, y
debía convertirse en universal manifestación
de los niños al inmortal Sucesor do IMo IX .
Y eu efecto así ha sucedido. E l Homenaje
de nuestra juventud al sapientísimo León X III
en el fausto suceso de su Jubileo, (lo deci
mos con justo orgullo) fué digno de tan fausto
acoutecim ieuto: de d io nos asegura la au
diencia singular del P apa y la grata acogida
del Homenaje. P ara demostrar sn gran satis
facción y el cariño que profesa á los hij<»8
de D. Bosco, se sirvió Su Santid;id acordar
á nuestro Superior G eneral, á cinco sacer
dotes salesianos y á seis niños escogidos en
representación de todos los demás, una au
diencia del todo excepcional y en sus apo
sentos privados, la Vigilia de la Epifanía á
las 9 y 20 de la m añana (1).
Pocos minutos antes de la hora establecida
nos encontrábamos ya en la antecámara del
Padre Santo, y allí fuimos cortésmente reci
bidos |M)r Mons. Cayetano Bisletti, Maestro
de Cámara de S. Santidad. D. Rúa fué en
seguida iutroducido á la presencia del Papa,
y nosotros nos entretuvimos en familiar co
loquio con Mon.s. Bisletti. La bondad exqui
sita del prelado hizo que casi no nos diéra
mos cuenta del cuarto de Ijora en que Don
Rúa eximnia á S. S. el motivo de la audien
cia, que poco más ó menos expuso en cato
térm inos: «Beatísimo P ad re: También Jos
hijos de D. Bosco deseaban x><ti’ticipar de
Vuestro Jubileo pontificio, que hace el re
gocijo del mundo en estos dias, y las Hijas
de María A uxiliadora y sus alumnas anhe(1) Lot Sacerdotes eran: D. Joan ilareuco, Procu
rador general de los Salesianos eu Boma: D. José
Scappini, Director del Oratorio de Turíu; D. Joan
Mingnzzi j D. Abandio M. Anzini, Director el primero
7 Redactor el segando del SoÜeitino Saletiano, 7 Don
Domingo Norarto, consejero del Oratorio.
Dos nifios ele^dos por rotación secreta de entre
los del Oratorio eran: Joan Colombatto 7 AJ^andio
Molleus, eetodiantee; Antonio Bossi 7 Joan Bordó,
artesanos,* Luis Pisani del Oratorio fsstiro.
— S i
laban tom ar parte en el universal concierto de
alegría por tan fausto suceso. Todas nuestras
casas han querido concurir á ello y nosotros
os presentamos dos álbumes que contienen
las firmas de los unos y de las otras, como
prenda do su encendido amor, profunda yeneración y pleno vasallaje á Vuestra augusta
Persona. No se han contentado sólo con pre
sentaros sus nombres. Recordándose del
ejemplo de los antiguos hijos de D. Sosco,
que en 18ií), cuando vuestro Predecesor
P ió IX (d. f. m.) se encontraba, desterrado
en G aeta, recogieron 33 liras, y por medio
do Y). Bosco se las presentaron han procu
rado tam bién ellos concurrir con su óbolo á
socorrer vuestra augusta pobreza. Estamos
en la V igilia de los Reyes Magos; pero no
nos atrevemos á unirnos á ellos, por que so
mos demasiado pequeSos; nos contentamos
con asociarnos á los humildes pastorcitos de
Belén para ofrecer al Niuo-Jesús, en la per
sona de su Augusto Vicario, nuestra mezquina
oferta. No habiendo podido todos acudir á
vuestros pies, han elegido de entre los alum
nos de la casa madre los mejores para re
presentarlos. — En esta fausta ocasión nuestro
buen J). Erancesia, anciano ya de edad, pero
siempre jóven ó inspirado poeta, h a procurado
traducir en verso italiano viiestro magnífico
Camien 8(cmd<ire, y os lo presentamos impreso.
Dignaos aceptarlo como testimonio de nuestra
admiración.
Después de haber conferenciado con nues
tro Superior de diversos asuntos, el S. Padre
nos admitió todos á su presencia. D urante
la tri})lo genuflexión, 1). Rila hizo á S. S. la
presentación do D. Mareuco, y el P apa dijo
que ya lo conocía i>ersonalmente y lo adm i
tió ni beso do la S. Mano; presentó después
uno por uno á los sacerdotes que le acom
pañaban, y para todos tuvo el P apa pater
nales y dulces palabras de animación y los
nd«\itió también al beso de la S. Mano.
Presentó j>or último á los niños, que ofrecieróu al P adre Santo los dos álbumes que con
tenían las firmas do sus compañeros (1). A
los representantes de los estudiantes y arte
sanos siguieron los del Oratorio festivo y los
del Asilo del Sdo Corazón de Jesús en Roma.
A la presentación de estos últimos Su San
tidad dirigiéndose á D. Marenco, le dijo.
¿E stos son los vuestros, D. Marenep?
— Sí, S. Padre, son del Asilo de Roma.
— jA hl E l Sagrado Corazón... Sé que se
hace mucho bien en el Oratorio festivo y
con la predicación... Sostened la predicación
— liarem os lo posible. Santidad, repuso
D. Rúa, al mismo tiempo que le presentaba
ciuciieiita copias del Carmen Sceecidare^ que
Su Santidad había compuesto al priucipiar
del nuevo sig lo : E s vuestro Carmen Sceculare,
Santidad; D. Erancesia, lo ha traducido en
verso italiano: se creerá muy dichoso si
V uestra Santidad lo acepta y se digna leerlo.
— Aceptamos gustoso el ofrecimiento. Y a
conocemos desde hace tiempo el valor litera
rio de D. Erancesia.
— Se lo diremos, Santo Padre, y de se
guro se sentirá dichoso.
Entonces se le presentó la sam a que se ha
bía recogido de la suscripción de los niños
y niñas. Su Sautidad. la recibió con muestras
de viva satisfacción; entre tanto D. R úa le
decía. E s el óbolo, que los niños recogidos
en nuestras casas ofrecen á V uestra A ugusta
pobreza. — Sí, respondió el Santo P adre —
os doy las gracias de todo corazón; Hacéis
bien en ayudar al P apa ¡ son tantos las ne
cesidades y apuros de que estamos rodeados
en estos tiemposi T además, repuso sonriendo,
bueno es que loa Salesianos hicieran algo en
esta oircuustancia.
— Santidad, la oferta de nuestros jóvenes
hubiera sido mayor si nuestrivs casas de
Eraucia y varias de América hubiesen imdido
responder al llamamiento.
A l oir nom brar á Francia, la frente serena
y sonriente del Pontífice, se nubló de repente,
V d ijo : Me habéis nombrado á F ra n c ia ; este
j)ensamiento me conturba. E n Francia se
obra con injusticia hacia las CJongregaciones
religiosas. No, la vida de las Congregaciones
(1) CaUa ¡übnm tLoami^ut« euouadeniado, llevaba religiosas, es la vida de la Iglesia misma,
uu t'uadro que coiui>eiuliaba las cosas, firmas y ofertas, todas estitó Congregaciones tienen por funda
;«somivin;uÍo del siguiente epígnife: .1 Vot, BaUiatmo
mento y centro á la Iglesia y al P a p a ; son
Padrt —
X I l l — Loajótoñta educando# — Do Uu
cáemela* de D. Boaeo — Qne c.i mfwero de ciento —
emanaciones de la Iglesia que las sostiene y
Ofi<c(tiA el óbolo del pobre — S vueetro Anteeeeor —
Í*io I X — Conrertidoa en algnnoa miíca — Prc#enfaa — anima, y la Iglesia se sirve de ellas en muJSn vueetro Jnbilco Pontijteio — E l óbolo del amorJiUal
ohos m inisterios á que no puede dedicarse
y del regocijo.
1
— 3i» —.
7
el clero secular, como los hospitales, los ins
titutos, las misiones etc... y continuó discur
riendo por casi 10 minutos con énfasis ora
toria y voz inspirada, de las beneméritas
Cong:regaciones: y dirigiéndose á Don Eúa
concluyó: Conozco el desarrollo de las obras
salesianas y el bien que se obra, y estoy
satisfecho; esta es una prueba ciertji d e q u e
D. Boseo desde el cielo os asiste y protege;
y T O S , D. E ú a , procurad que se m antenga
siempre vivo el espíritu do D. Bosco.
— Haré todo lo posible, Santidad, por que
se mantenga también vivo el espíritu de su
jeción á la Sede Apostólica.
— Y á ííos, repuso el P apa sonriendo.
— Sí, sí, Santo Padre.
— Bien; y si en Francia debréis sufrir al
go, ¡paciencia! otros machos sufren con vo
sotros. Y por otra parte, D. Bosco desde el
cielo, lo repito, no cesará de protegeros si
m antenéis su espirita.
— E n la medida de nuestras fuerzas, San
tidad.
— Y ahora os bendeciré á vosotros, á to
dos los niños recogidos en vuestras casas y
á todiis vuestras obras.
— U na bendición especial para todos nues
tros Cooperadores.
— Sí, sí, respondió sonriendo el S. Pontí
fice y imsando la miono cariñosamente sobre
la cabeza del que le había hecho la súplica;
Vuestro íSuperior me ha dicho que liace mu
cho bien la P ía Unión de los Cooi>eradore.s,
y que por medio suyo se conserva la fe en
muchos pueblos, sobre todo con la difusión
del culto áM aría Auxiliadora. P ara el aumento
de esta devoción nos ha dirigido una súplica,
que Nos hemos acogido favorablemente, lie .
mos concedido ya el favor; sólo nos reser
vamos estudiar el modo como se puede llevar
á ejecución.
— Gracias, gracias, S. Padre. Y nos arro
dillamos pára recibir su bendición. Después,
cada cual ¡>edia esi)eciales bendiciones, y le
presentaba medallas, rosarios y otros objetos
que él bendecía y tocaba rei)eti<las veces. —
Decídselo á vuestros amigos, que el P apa los
ha bendecido y tocado.
Y finalmente después de habernos dado á
besar re¡>etidas veces la S. !M!auo, nos des
pidió con afecto de Padre.
E sta pués, es una pálida relacióu de la
extraordinaria, afectuosa y memorable au
diencia qne duró más de media hora.
É l temor reverencial debido á la venerable
majestad del Vicario do Josii-Cristó, hubiera
debido tenernos en actitud humiUhi; pero
la confianza de hijos, que saben que aquel
es su Buen Padre, y (¡ue saben quo ama á
todos con amor inmenso, venció el temor, y
con toda libertad estábamos en su presencia
con el corazón inundado de alooto reverente,
y do piiz que jnireeía sor sobrelmnmna, oii
presencia de aquel venerable amúam), oxbisiados eon su paternal sonrisa, con sus pa
labras gmvüs y llenas de santa energía y do
una inajesbid que por toda su i>ersoua so
derrama. Pero bm ta dicha, que pasó en un
instante, pennamK5orá siempre grabada en el
corazón de los que tuvieron la d ic h a do go
zarlo.
Gracias os damos, Santo Padre, por la su
ma bondad que habéis deuio.strado recibién
donos; por la ventura que con viuístra pre
sencia nos proporcionaste; por el valor que
en el alm a con tu palabra nos infundiste. A
vos ¡aramos eterno amor y fidelidad en nom
bre nuestro y en nombre de todos los q u e
se iK 'O g e u á la sombra del estandarte de
D. Bosco.
A V IS O
Siiidicunio.s á los que nos m an d a n
G u a c ia .s I)K MAitiA A ü x il ia d o k a , que
no )a.s inandtMi unóiiima.s, p o r q u e u o se
])ublictm. Si el g én ero del fav o r recib i
do u o ))erm lteii que ei n o m b re se p u b li
que, p o n g a u al m enos las in ic ia le s y m a n
d en la certificación d el P á r ro c o , p a ra
que n a d ie p u e d a d u d a r que la g ra c ia es
a u té n tic a . C u ando la g ra c ia es im p o r
ta n te ,
p a ra q u e
resp la n d ez c a
m ás
la
v e rd a d y d e ello re s u lte m ay o r g lo ria
al A u x ilio de los C ristianos, bueno se ría
q u e se a ñ a d ie ra el testim o n io d e i>ersoiias c o m p e ten te s.
— 36 —
o c ^ é c » ! ’ 8e<?B’ < ^ » ea e tj 6 e e - » ' 8e e ^ t ^ 8 8 ct?aee 6 e e a <^~ ■» S ~<^ <S' 'S'
se
cA.
^ O
>--i-«^í|tií2í«»-i^
La religión es ol vin cu lo m ás
fu erte de la ciencia. N o puede por
si formar e l talento donde no
e x iste ) pero lo sublim a doquiera
le encuentre. (D a H aistbk )
La base de la educación sólida 7 duradera es la
fe y la piedad; la fu es como un guia seguro, una
garantía infalible do la enseñanza: la piedad, el bál
samo que suaviza la vida de sumisión y refrena
los ataques de las pasiones en el tiempo difícil de
la juventud. Siu fe no se puede educar, como no se
puede sin razón instruir. Una educación sin fe os lo
mismo que un cuerpo sin vida, una flor sin per
fumo, un mundo sin leyes.
Por que, no consiste la educación en que el joven
sepa algunos teoremas de álgebra, algunas leyes de
física; en que sea géntil y cortés, sepa presentarse
con maneras urbanas y correctas, disertar de his
toria; en que tengan esta ó aquella habilidad, no:
ésto es sólo una dorada máscara de la educación,
aparencias, vanidades y nada más. ¿A que le ser
virá tan hermosa facundia, tanta lindeza en los días
(jque no son pocosl) de tribulación y contradiciones,
en los dias de lucha entre la pasión y la conciencia,
en los múltiples azares de la existencia, si el corazón
no está amaestrada en la moral, afirmado con la fe
y confortado con la piedad?
La Koligión, pues, debe ser la esencia de la es
cuela; ella debe apoderarse del tierno corazón del
niño, cuando balbacoa aún las primeras palabras en
la cuna; ella debo conducirlo do la mano por el es
cabroso camino de la vida y presentarlo cargado de
méritos on la eternidad. Por que, ¿qué es el alma
do un niño siu los principios religiosos, sin la fe
que sublima, siu la piedad que suaviza las pasiones
y adorna el alma y ol corazón de virtudes ? — Su
poned por un momento, que un niño no oye nunca
la pjvlabra Dios, virtud, religión, ni de los labios
do sus piidres, ni de los de sus maestros; que crece
y llega á los 16 ó 17 años sin teuer idea alguna
ni de su origen divino, ni de su fin sobrenatural,
ni do que hay un Dios, ni una vida eterna, que no
eonoc© la vida unís que por la pinte halagadora de
los placeres, que no sabe lo que es moral, ni dogma,
(por que ésto lo enseña solo la Religión) ¿qué será
de ese pobre joven, quo se baila sepultado en ti
nieblas, siu saber quo tiene alma, ni de donde
viene, ni adonde v a ; adonde lo arrastrarán las
pasiones que se desencadenan en la juventud, si en
medio do esas batallas no tiene ni los consejos de la
moral cristiana, ni los consuelos do la fe, de la es
peranza, de la piedad ? Un católico alza los ojos al
cielo, ora y espera por que creo: un incrédulo no
sabe orar, ni puede esperar por que no cree: cuando
no encuentro satisfacción en la materia, cuando le
oprima un golpe de fortuna, como único remedio de
sus males apelará ó al crimen ó al snicidio. La so
ciedad presente nos presta por desgracia ejemplos
desgarradores que confirman nuestra opinión.
Cuando en la Cámara de Diputados de Francia,
bajo Luís Felipe, se discutía la propuesta de supri
mir en las escuelas gubernativas la enseñanza reli
giosa, un valeroso y católico Diputado se levantó y
dijo; « Permitid, señores, que antes de pasar á la
votación os relate un suceso de que yo mismo he
sido testigo. Conozco á un padre de familia que hace
algunos años era noble y rico y que hoy es pobre y
desgraciado. Como educado en la esencia de Yoltaire, no permitió que sus hijos recibieran instruc
ción religiosa; asi que crecieron sin saber nada de
Dios, nada de Religión. Pronto, pero tarde, hubo de
arrepentii-se. El primero de sus hijos, después do ha
berse asociado á unos malhechores y de haber co
metido varios crímenes, murió en el cadalso: una
hija á causa de su de.soufrono y desórdenes es el es
cándalo y la irrisión de la ciudad: el hijo tercero,
convertido por los vicios en cadáver ambulante,
arrojo á su padre de casa después de haberle llenado
de insultos. A este pobre anciano, yo, yo le he visto
hace pocos dias en el manicomio, en donde, en los
instantes de lucidez mental se acusa á sí mismo de
haber arruinado á sus hgos. Os lo confieso, sus
alaridos me desgarraban el corazón. Salí de aquel
lugar de desventura triste y aleccionado. Ahora,
Señores, votad, si para ello tenéis valor, por la
supresión de la enseñanza religiosa. »
Fuera, pues, esa máxima anticristiana y perversa
de querer desterrar la Religión de las escuelas, de
pretender que el maestro deba ser ateo ó al menos
indiferente en materia de religión ; de que el joven
cuando tenga suficiente discernimiento eligirá la re
ligión que más le plazca: fuera esta máxima que
no sólo es irracional, sino inhumana. El ateísmo no
se puede concebir ni en el estado, ni en la famOia,
ni en el individuo, y mocho menos en la escuela.
Además ¿ como es posible que el joven cuando sea
— 37 —
Je discernimiento elija ana religión, si no conoce
ningnna? Eligirá sí, la religión vil de adorar lo qoe
perciben los sentidos; paes á oso le condacirán las
pasiones y la ignorancia. Desengañémonos; los que
dicen que son indiferentes en materia de Eeligión,
no son indiferentes, sino enemigos de la verdadera;
el qne no la enseña, la combate; el que no la ama,
la odia; lo dijo el Señor: qui non est mecum,
contra me est; qui mecum non colligit, spargit.
Dirijamos ahora nuestras miradas á la amable
figura de D. Busco, y procuremos ver y estudiar en
ella la verdad de nuestro aserto.
Visitó cierto día un Ministró inglés el Oratorio
de Tarín, y se maravilló no poco al ver en el es
tudio á unos cuatrocientos niños estudiando en per
fecto silencio, sin que nadie levantara la cabeza; no
les asistía nadie, y durante el año no se había de
bido lamentar ni un desorden, ni un castigo, nada.
¿ Cómo es posible ésto, le preguntó á D. Bosco el buen
inglés, como es posible? — ¡Eh! ésto es un secreto
de los católicos, que no pueden saber los protestantes.
Todo ésto lo hace la religión y la piedad. O réligione
o lasione, ó religión ó palo, concluyó D. Bosco.
¡O Eeligión ó palo! repetía al salir el Ministro
británico; lo contaré en Londres: ó Eeligión ó palo.
Y tenía razón; pues ó los ímpetus de la edad juve
nil se refrenan con la piedad y la fe que dulcifica
los caracteres, que suaviza los costumbres, ó es pre
ciso acudir en caso contrario al extremo do la repre
sión. Es un hecho innegable que los asilados de
Correccionales y de las cárceles, no son gente de
religión ni de piedad; y qoe si se indaga á fondo
la causa do su desgracia, so encuentra en una ju
ventud sin instrucción religiosa.
Bien cimentado en este principio, puso D. Bosco
á la Eeligión práctica como fundamento de la en
señanza. En las Casas Salesianas las prácticas do
Eeligión, el perfume de la fo lo llenan todo, lo
santifican todo.
Generalmente se dice quo el mucho rezar, el mu
cho discurrir de dogmas y de piedad cansa á los
niños, por que sus inteligencias aun tiernas y cor
tas no resisten un estudio y atención prolongado;
pero no consiste la instrucción religiosa en hacer
que el niño rece mucho y estudie libros ascéticos,
sino en conseguir que ame la Eeligión con la de
bida práctica de ella; que obre el bien, no por
esfuerzo ó simulación, sino por conciencia del deber,
por amor al bien. En ésto nuesteo Padre era par
ticular, único. Sabía con mil santas industrias insi
nuar en el corazón del niño el amor á la Eeligión
sacrosanta, que debe medir y acompañar todos los
actos de la vida; sabía presentar la fe con todos
sus divinos atractivos y sublimidad, la virtud siem
pre hermosa y siempre simpática. De cualquier su
ceso se valia para sacar una lección moral, para dar
una oportuna advertencia, para aconsejar á óste,
para precaver á aquel. Todas las horas del día, to
dos los lugares eran para los niños que lo rodt'uban
una continna lección de fe y de moral. Tanto las
recreaciones en el patio, donde reprendía una acción
ó dicho inconveniente; como las solemnidades do la
Iglesia; como los paseos, y clases ordinarias, apro
vechando cualquier pensamiento, cualquier hecho;
todo, todo le servia admirablemente para inculcar
la virtud, hacer odioso el vicio y el pecado y amable
y simpática la Eeligión.
Do modo qne, el método quo usaba D. Bosco para
inculcar en el corazón del niño el amor á lo santo
y á lo honesto, era agradable y provechoso. Asi
como á los convalecientes so los suministran los
alimentos muchas veces a! día en pequeñas dosis,
para que no los tomen con hastio y los digieran
fácilmente, del mismo modo insinuaba D. Bosco el
bien en el corazón do los niños en dosis pequeñas,
pero frecuentes. Indiferente es divertirse, pero si la
diversión se santifica, resulta provechosa. El niño
juega en el patio y calla en la escuela si, do corazón
piadoso, sabe que obra por agradar á Dios y por
deber; el niño en una riña ó disputa cede y per
dona á insinuación del superior, por que sabe que
Dios le premiará: sufre una humillación, soporta un
insulto, un reproche si sabe que aquella obra que
es buena, tendrá su galardón; estudia, obedece y
se aplica por que sabe que es su deber, que la Ee
ligión lo manda. He aquí la vida santificada, suavi
zada y poetizada por el dulce perfume do la EeligiÓD. Esta santa costumbre de obrar el bien y la
fo, quedarán siempre grabadas en su alma. Puedo
sor que á los rudos embates del mundo ced i y trai
ciono sus creencias y pierda sus costumbres, pero
al primer desengaño, al primor rayo de razón y
entereza de espíritu, volverá sobre sí; resucitarán en
su alma las creencias, y el recuerdo do días mejo
res le estimulará para volver á buen camino. En
el fondo del alma siempre lo quederá algo, por más
qne se pervierta; al menos tendrá un remordimiento
ó un recuerdo.
Es que la fo y la E<Jig¡ón son los mayores teso
ros del corazón bnmaoo: la fe y la Eeligión, cons
tituyen el principal encanto quo tiene la juventud.
£sta es de por si amable, por que es cándida,
franca y sincera; y la fe y la piedad conservan y
cultivan estas hermosas prendas. Los que arrancan
la Eeligión del alma del niño, privan de su perfume
á esa flor de la vida.
— 38 -
fD E
NUESTRAS
MISIONES ^
^
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_a . a - o i < r i J L
T E R R IT O R IO
DEL NEUQUEN
Visita iPastoral y liiisión
DK S. S. I.
Mons. JUAN CAQLIERO,
Obispo de Mágida
y Vicario Hposíólico de la Paíagonia
C a r ta C u a rta .
Loncopué, Febrero 4 de 1902.
II ky™® y Amadísimo Sr . D. R úa :
Con el raús grande placer continúo relatándole
la excursión apostólica, quo el infatigable Apóstol
de la Patagonia, nuestro venerado Jlons. Cagliero
efectuó desdo Chos-Mnlál á Ñorquín.
R1 15 de Enero S. E. Riña, en compañía de
su familiar y de los RR. PP. Misioneros, Do
mingo Milanesio, Mateo Gavotto, Juan Franchini
y de un hermano catequista, salía de ChosMalal con dirección ú Ñorquin. El viaje lo hicimos
en un fuoiie hrralí de campaña: abría la marcha
la calillada de reserva con tres soldados, y un
carricoche para ol equipaje.
Después do una hora de camino sobre la costa
izquierda del río Neuquén, cuyo pintoresco valle
encanta con sus hermosas quintas, paróse la ca
ravana en el paso de Don
tumba de
muchas victimas y lugar de tristísimos recuerdos.
A unas cuadras de dicho paso hay unos sauces
llorones, como para indicar al píisajero que llo
ren sobre la tumba de un valiente misionero
salesiano, el Rdo. P, Francisco Agosta, que en
la flor de la vida, lleno de esperanza y de vir
tudes, cual glorioso atleta de Cristo, sucumbía
en la profunda y vertigino.sa corriente de las
aguas, mártir del celo y caridad cristiana.
El 9 de Julio de 1897 Monseñor lo había
encargado de la Parroquia de Chos-Malal y de
la Misión de todo el norte del Territorio. Al
vadear el río cayó con el caballo, y arrastrado
por la corriente desapareció en un fatal remo
lino. A duras penas .se salvaron el baqueano
(guía) y el P. Mateo Gavotto, que lo acompa
ñaban. Monseñor, al pasar por el lugar de la
catástrofe, recordándose de su amado hijo, oró
con gran fervor, pidiendo á Dios descanso sem
piterno por el querido difunto.
Un sólido barcón nos trasladó á la otra orilla
juntamente con el hrcah, el carricoche y el
equipaje, mientras los caballos pasaban á nado
con mil dificultades, pues, la impetuosa corriente
los arrastraba hacia unos enormes peñascos. Allí
empleamos unas horas en preparativos y luego
nos fortalecimos con un sabroso asado, apagando
la sed con el agua del rio, que adulador bañaba
nuestras plantos.
Como á las once de la mañana emprendimos
la marcha, ó mejor dicho, la subida de la Frecordilh ra. El camino carretero es uno solo, el
viejo, como dicen aquí, pues, el nuevo fué des
truido por las crecientes de los ríos. Es un ca
mino intransitable, sembrado de piedras, flan
queado por precipicios, despeñaderos y lleno de
cuestas insuperables. Por cuyo motivo. Monseñor
y su secretorio se adelantaron á pie, los demás
ú caballo, y ios vehículos seguían vacíos y en
peligro de despeñarse á cada instante. En las
ásperas subidas y bajadas de aquellas altísimas
montañas, más de una vez tuve ocasión de ad
mirarme de la agilidad y presencia de espíritu
de Monseñor.
Viajamos todo el día y parte de la noche,
encontrando de trecho en trecho pequeñas vegas
y hermosos vallecitos, ricos de agua, pastos y
trigales, que los buenos pobladores cultivan con
grandes sacrificios y paciencia. En las primeras
horas de la noche la luna con su plateada luz
iluminaba nuestros pasos, y entonces pudimos
— 39
contemplar eo medio de la penumbra de la noche
los altos picos de las Cordilleras del Vienic^
Thromén y Domullo^ todas cubiertas de nieve.
A derecha y á izquierda nos escoltaban áridas
sierras y escarpadas montañas.
A pesar de todas las precauciones, del valor
y táctica sin igual de nuestros cocheros y cuar
teadores, voleó el coche á causa de una vuelta
rápida, y por que se desbocaron los animales.
Lo más triste fué que en la caída (por el es
fuerzo en detenerse) recalcóse el brazo derecho
el pobre Monseñor, quien sufriendo con paciencia
Ya no era prudente seguir adelante, porque
el camino presentaba dificultades siempre mayo
res: además Monseñor no estaba muy bieu, y la
hora de la noche ya era algo avanzada. Hicimos
heróicos esftierzos para arrastrar el hrcak hastji
el borde de otra barranca, pero no fuó posible;
y de allí no hubiéramos movido un paso, sin el
auxilio de los buenos montañeses, que pueblan
la cercana vega de Taquimildn.
La Divina Providencia, que nunca abandona
á los que confían en Ella, hizo que descubriesen
entre las matas del bosque una choza deshabi-
Vista de Tlirolón.
los dolores que el golpe le ocasionaba, animaba
á todos con buenas palabras. Levantamos pronto
nuestro break y luego animándonos mutuamente
seguimos el viaje: los males empero nunca vienen
solos, dice el refrán. En efecto en la bajada rá
pida de otro zanjón lleno de piedras, volcó el
cwhe por segunda vez; pero como Monseñor, en
vista del peDgro ya se hal)ía apeado, libróse por
esta vez de otra más grave caída. Con todo no
pudo preservarse de un accidente peligroso, pues,
como era de noche y la luz de la luna incierta,
resbaló en una barranca, dándose un fuerte golpe
en el pie izquierdo, que hinchándose le ocasio
naba agudos dolores. Una botella de ajenjo, que
llevábamce providencialmente pa’-a casos imprevütos, sirvió para hacerle á S. S. fuertes
fricciones en el pié y brazo, aliviándole un po
quito en sus dolencias.
tada y cerca un arroyo de agua fresca y crista
lina, con que apagamos la ardorosa sed, que
nos atormentaba. Allí, sobre el duro suelo de
aquella cueva tomamos un breve descanso. A
Monseñor lo acostamos sobre un montón de ca
rrizo ó juncos secos, pero las dolencias de sus
recalcaduras no le permitieron conciliar el sueño.
No bien apareció en el horizonte la bella
aurora elevamos al Cielo las más fervientes sú
plicas, á fin de conseguir un próspero viaje. Al
preparante» para la celebración de la santa misa
llegaron algunos vecinos de Taquimildn: venían
p ^ a saladar al Señor Obispo, recibir su bendi
ción y hacer conñrmar á sus criaturas. Con el
mayor placer secundó ^lonseñor los santos deseos
de tan buena gente. Después de la función, com
padecidos ellos de nuestra crítica situación, nos
ayudaron á bajar el hreak de aquel horrible
— 40 (iMpeñadero. Duró la fatigosa maniobra dos ho
ras de sudores, y nos vimos precisados á llevar
ú cuestas los altarcitos de misión, el equipaje y
las provisiones.
A imitación de los Hebreos, comimos de pié
un asadilo de cordero, lumhis praecintis, y luego
nos pusi.-: os en m archa, vadeando el arroyo
Taquinnlan. Nos encontramos con un buen fran
cés, que cultivaba las verdes orillas de dicho
arroyito, cubiertas de hermosos trigales y árboles
frutales, y le preguntamos como estaba el ca
mino prt.ra
y nos contestó que hueno
y sin peligros. jPobre hombre!... acostumbrado
á ver las cabres trepar por las rocas, creía qui
zás que pudiéramos nosotros hacer lo mismo:
pues á los pocos minutos, pasando por nna ace
quia llena de agua se hundieron las ruedas de
lanteras del brtaclcy y habríamos tenido un tercer
vuelco, si Monseñor no se echara pronto del lado
opuesto, contrabalanceando é impidiendo así una
nueva catástrofe.
Kn la oliioza do un a rtiller o —1?equoúa iiiiísKSn —E n ol arroyo TriIdiilUúo —Sulbida do la L om a d el
Viento y dol Troldn — H u e c ú
F oú tica liatoitaclóu — L a Erovidónela.
Desde entonces, medio acobardados, Monseñor
y yo emprendimos á pié la nueva y escarpada
subida. Los caminos estaban llenos de pedruscos,
y el sol despedía rayos de fuego desde su cénit:
empapados de sudor y colorados como la grana,
después de tres horas de dura marcha, llegamos
por fin á la choza de un viejo artillero argen
tino, á quien el Gobierno había adjudicado una
legua de tierra en premio de sus servicios. Este
buen provinciano se admiró no poco de nuestro
arribo en hora tan impropia y calurosa, y fué
para él y familia honor muy gi-ande hospedar
al Sr. Obispo. Entramos, pues, en su pobre vi
vienda, cavada en la barranca del arroyo TriIduthúe, y tratónos con las más finas atenciones,
é inmediatamente prestó á Monseñor aquellos
solícitos cuidados, que su delicada salud exigía.
Al poco rato (serían las cuatro de la tarde)
llegaron los demás Padres Misioneros y el res
tante de la caravana, pero tan rendidos de can
sancio, que S. S. I. creyó conveniente parar allí
hasta el día siguiente. La bondadosa hospitalidad
del buen veterano que nos preparó un exquisito
puchero, nos devolvió nuestro prístino vigor.
Entre tanto los vecinos de ese valle aprovecha
ron de tan preciosa circunstancia para cumplir
con sus deberes religiosos. Explicamos el Cate
cismo á los niños y también á los adultos y
confesamos hasta muy avanzada noche. Por la
mañana Monseñor celebró la santa Misa y dis
tribuyó el Pan de los Angeles á aquellos cris-
stianos pobladores; también confirmó á todas
sus criaturas. Fueron momentos de santas emo
ciones y de dulcísimos recuerdos, que nos hicie
ron olvidar por entonces las penosas peripecias
del viaje.
Al despedirnos, el señor Cornelio (tal era el
nombre del veterano soldado) y cuatro de sus
peones quisieron acompañarnos; y nos ayudaron
á pasar una y más veces el Triláuthúé. Ellos
fueron además nuestros expertos Ixigueanos (guías)
para salvar la rápida y áspera subida de la
Loma del Viento, Allí ya no era posible viajar
ni en breaJe, ni en carro, y aunque Monseñor
estuviese receloso del caballo, tuvo que resignarse
á montar en un tnanso alazán para ganar con
menor peligro lo alta cumbre.
De Triláuthúé á la Loma del Viento, y al
pico más elevado de aquellas sierras andinas,
pusimos un día entero de penosísimo ascenso.
Contemplábamos en todo su brillo la natmaleza
rica de valles, montes y de fértiles vegas; arroyuelos que se precipitan de la cima de las cordi
lleras, cubiertas de eternas nieves, y que nos
separan de la vecina Kepública de Chile. Se di
visaban á lo lejos muchas haguras en las vera
nadas, donde los pastores apacientan sus reba
ños y preparan buenos y sabrosos quesos; desfi
laban ante nosotros panoramas encantadores;
cerraban el horizonte las erguidas crestas de
montañas que rivalizan con las nubes.
La subida, pues, de la Loma del Viento fué
para nosotros lo que para Aníbal el paso de los
Alpes... hasta las muías rehusaban obedecer al
trepar como cabras por los altos desfiladeros y
peñascales. Más dificultosa todavía fué la del
Trotón, otra altísima montaña de piedra de las
tre, y que es una continuación de la Loma del
Viento.
Cruzando un vallecito llamado M allín Re
dondo, tuvimos que apretar el paso porque los
animales en este punto, como en otros muchos,
llamados Huecú, se marean, se tambalean y
caen; muchos mueren, y otros quedan inutiliza
dos. Atribuyen este fenómeno á la calidad de
algunas hierbas ó á la exhalación de ciertos va
pores pestíferos del terreno.
A la puesta del sol habíamos llegado á la
cumbre del Trotón: desuncimos las muías y
desensillamos los caballos, que dispersándose, co
rrieron en busca de pasto. Sentamos nuestros
reales al lado de unas rocas colosales que, como
poderosa fortaleza, hacían resistencia al ímpetu
furioso de los vientos, que recios, fríos y secos
cruzan esas alturas. Entre los peñascos encon
tramos una cueva algo abrigadita para que allí
pudiera dormir Monseñor; el piso y paredes eran
de viva piedra labrada por la naturaleza, y el
techo la bóveda celeste, toda tachonada de bri-
— 41 —
liantes estrellas. A causa do tan ditícil y pe
ligrosa subida nos bailábamos muy rendidos de
cansaucio, y teníamos además un excelente ape
tito, que en buenos términos podría llamaree
hambre. Traíamos, es verdad, un poco de carne
y una ollita para hacernos un pucherito, pero
nos faltiiba el agua y la leña. La necesidad,
sin embargo, hace á la vieja trotar, y ella, ó
mejor dicho la Providencia, nos hizo liallar lo
que parecía imposible conseguir... Un buen chi
leno, que llevábamos de
descubrió
unos arbustos secos y hojarrasca para el fuego,
mientras los soldados hallaban en un hoyo h ú
medo una vena de agua, con que pudimos apagar
la sed. y prepararnos una modesta cena á la
manera de los gitanos. La noche fué muy fría,
por cuyo motivo algunos de nosotros poco acos
tumbrados á e&i vida, no pudieron conciliar el
sueño.
enfermos de las vecinas Repúblicas. Admirados
de tantas maravillas, prorumpieron nuestros la
bios en la expresión del real Profetíi: Domine,
Dominus noster, quam admirabilc cst «omcM
tuum in universa ta-ra!...
Durante las cinco horas de es^wiiUoso descanso,
nuestros caballos cansados se paraban á voces
buscando un lugar donde afirmar el pie. mien
tras el pobre Monseñor hacía esfueraos por man
tenerse firme en los estribos á lin de no rodar en
algún precipicio.
Como Dios quiso llegamos al vullocilo conocido
con el nombre del Durazno. Kn un pobre rancho
y á la sombra de esas plantas, que por razón
del clima nunca alcanzan á dar frutos, vivo una
polu'e familia chilena, que nos obsequió como
mejor pudo. Ksta buena gente es generosa y
liospitaloria. ¡ Dios le recompenso el neto do ca
ridad !
Sin esperar la llegada de nues
tra caravana, que bajaba lenta
mente y como deslizáiidoso por
aquellas cuestas altas y pedrego
sas, seguimos el camino, y entra
mos 011 la vastísima pampa de
'Ñ^orquin. Los rayos del so! nos
herían como Hechas agudas y
procurábamos apresurar el paso
para llegar pronto á una casita
que se divisaba á los pies de un
cerro vecino.
En esta cumbre (el año 1880)
la artillería argentina ostentaba
orgullosa sus cañones y decla
raba conquistado el Territorio
Hubitiitioa de Qiiili-Mahil.
para la patria y la civilización
cristiana. En este paraje do pre
Viwla il<*l Vtill4* tl<‘ Ñoi-íiiiiii —Jlta- ciosos rinmerdos nos paramos á echar la siesta;
.ímlsi
'X'roliiu —
ul X>uy por la tardecita fuimos á Quili-Malal (corral
r a z u u o — J>JÍKÍ<>it <U>
eolorudo) donde nos esperaban para la Misión.
Qnili-Malal es una verde y ovalada planicie,
A la juañana siguiente muy temprano los diesti-03 militares reunieron las muías, dispersas entre rica de pastos y de agua, y defendida de los
las matas de aquellas cumbres: y como S. S. vientos por los cerros que la rodean: á ella con
manifestara el deseo de partir pronto, después vergen mucho.s valles bastante poblados. Es un
de tomar un matccito nos pusimos en camino sitio tan delicioso que al verlo Monseñor exclamó:
m mm'me Domini. Al bajar por el otro lado ¡Qué lindo seria pasar aquí el verano!... Que
del soberbio Trólén fuimos recreados por la vista damos oclio días dando á todos los pobladores
del romántico y delicioso Valle de ^org:uin en la comodidad de oír la palabra de Dios, asistir
forma de un inmenso anfiteatro, en cuya rica á la Sta. Misa y recibir los SS. Sacramentos.
Entre tanto los PP. Misioneros Domingo Miplanicie corre majestuoso el río Agrio.
A lo lejos y como en una visión celeste, apa lanesio. y Mateo Gavotto fueron á dar misiones
reció entre las nubes la Sietra Velluda (así 11a- en el Valle del río Tritcuman. distante unas
lada á causa de sus eternas nieves, el volcán 25 leguas.
de Antuca) que señala los límites con Chile,
Habilitamos para capilla una rústica vivien<hi
> el célebre Copáhue. de cuyas faldas brotan con tapias de adobes y cubierta de carrízo y la
’ Q abundancia una infinidad de hervideros de decoramos con colgadura.s que llevábamos al
aguas termales de toda clase y propiedad medi- efecto. Nos la proporcionó un buen Mendocino, el
cmal. Acuden allí en busca de salud muchos cual tuvo que renconceotrarse juntamente con su
^ 42 ^
familia ou la única pieza, que le quedaba, ó sea
la cocina, donde tuvo que amontonar también
todos sus cachivaches. Monseñor y su secretario
se alojaron debajo de un cobertizo; los demás
entre los arbustos y al aire libre.
Durante la Misión no cesaron de llegar cara
vanas de familias, que venían para cumplir con
sus deberes religiosos. Bautizamos á muchas
criaturas y se confirmaron hasta viejos de se
tenta y más años.
Aparecieron también familias de indios, que
viven en las vecinas quebradas, y nos presenta
ron á sus hijos para que los bautizásemos. No
pudimos, sin embargo, persuadir á dos ancianos
á que se hicieran cristianos, porque decían ellos:
indio viejo ya no servir pd cristiano. (Pobres
ancianitos!
Participó de la misión una anciana de más de
cien años. Ya había conocido á Monseñor en el
Arileo en la primera misión que dió en la Cor
dillera. Vino á caballo, acompañada de sus hijos
(ya con canas) y de sus nietos y biznietos. Su
permanencia fuó de cuatro días, y en este tiempo
Monseñor, atendida su edad, la convidaba por
la mañana con un poco de café, que nos traían
los vecinos; y dividía con ella la sopa del medio
día. Le precui'ó además un rincón bajo un techo
de paja, pues, por falta de local, los concurren
tes dormían al sereno, teniendo el eesped por
colchón, por almohada la monturas de sus ca
balgaduras, y algunas mantas para abrigarse.
Otra señora muy enferma, previendo la pro
ximidad do su muerte, se hizo conducir en un
catanyo (carro de la Cordillera) á la misión con
el fin do recibir los SS. Sacramentos. Tan grave
ora su estado, que Monseñor le permitió la Co
munión por Viático. Al regresar á su pobre ha
bitación no acababa de dar gracias á Dios y á
la Santísima Virgen por tan señalado beneficio.
Aquí séame permitido esclamar con el Señor:
iVo» inycm iantam jidem in Israel.
Concluyo, amado Señor D. Rúa. esto relación
con la esperanza de remitirle muy pronto otras
consoladoras noticias, referentes á las misiones
de Tjóncopue' y Las iMjas por el Valle del río
Agrio; y de todo soli Dco honor et gloria.
Su afino, hijo en J . C.
J uan B f,rauu, Phro.
A tra v é s del E cuador.
(Impresiones de on viaje: relación del P. Félix Tallaebini.)
Desde el Pacífico á las florestas
del Amanzonas.
lia despedida. — La escuela de Artes y Oficiw;
de Lima, la encantadora ciudad de los Kej^es,
había aderezado como en los días de tiesta. Bajcf.
las bóvedas de sus arcadas y sobre la verdura dií
BUS x)enBÍles, mil banderolas ondeaban festiTitl
dando al viento la gala de sus variados color«.|'
£n el semblante de alumnos y maestros, chicos
grandes se leía un solo sentimiento como lo mil
nifestaban las insignias, que ostentaban en eT
pecho: el entusiasmo y la alegría de la piedad:
Y no sin razón: por que el objeto amado it
aquella santa expansión, el héroe de la fiesta en^
un compañero, un amigo, un hermano, de cnjuf
rostro circundado de dulces destellos irradiaba Ir
luz de la devoción y del regocijo: era la fiestil
de S. Luís Gonzaga.
^
Una Telada músico-literaria, dedicada a Moni
Santiago Costamagna, Vicario Apostólico de Méi
dez y Gualaqniza, puso alegre término á aquelb
fiesta. Entonces fué cuando 8uperiores_ y alumn»
oyeron todos de los labios de Monseñor la dolo-i
rosa palabra de despedida, que de un golpe helo
en el corazón todas las impresiones del día. Peift
^cuando se debía salir para el Ecuador, dond
unas seis casas, y sobro todo, numerosos salv^e
esperaban al tercer Obispo Sale.-tiano, que desát
hacía siete años no había podido abrazar á
hijost La salida se fijó para el día siguiente.
este día Monseñor visitó & sus hijos de Callao.
El vapor Perú, que nos debía llevar, quería ganii
tiempo; así que, hoy mismo, 22 de Junio, ha Ihgado de Chile y parte con dirección al Norte esb tarde, fios preparativos se hacían con prisa ;•
al mediodía estábamos ya á bordo, acompañad»
por algunos hermanos y alumnos sabedores dt
nuestra repentina partida.
El adiós cuesta siempre algunas lágrímas'auBi
los mismos veteranos. La nave, para dejarnv
pagar al corazón este tributo, se paró en medí
de la onsennda. y los que con nosotros qaedabsi.|
después do las indispensables escenas uc terunr:
y recomendaciones, entre saludos y el agitarse lí
manos y pañuelos, desaparecieron en las barc»que los volvían al puerto. — Anochece. La luo»
se mira caprichosa en el espejo del golfo. Las to
rres de Callao tocan al Avemaria, que repercutí
en la pedregosa isla de S. Lorenzo, que le ciem
la entrada. Todo respira paz: el cielo, el océa»
y el continente. Pero quizá aun en el ósenn
fondo del abismo marino rugen los elementos, qC'
hace ciento cincuent* años vomitaron esta isla.'^
levantando montes de agua destruyeron hasta lo"
cimientos do la ciudad cosmopolita. Así á est»f
horas rugen y luchan terribles y aniquilador*
como venganza del Cielo, en una de las más her
mosa.s Antillas (1).
(li) A la d e i In ernpoión d« U
á ú 1003.
UsrtaDÍc* icaecidA a s ^>7
—
El P#ru 86 interna on alto mar. Nosotros nos
ponemos á rezar el Avemaria, y volvemos los ojos
hacia la playa, que en lineas desiguales ó incier
tas por la oscuridad de la noche que avanza,
encierra tantos objetos amados, tantas personas
queridas: hermanos, niños, amigos, Perú, Chile...;
y entre tanto la nave señora de las aguas va ale
jándose de las costas peruanas.
Pasaron cuatro días de feliz navegación sólo
interrumpida por la escala en puertos peruanos.
jQuemagnificencia, que sublimidad la del Océano!
A derecha playas arenosas, más allá los verdes
valles, deliciosas planicies del Perú: á izquierda...
sola é impouente la inmensidad. A bordo todos
los dias se celebraba la Santa Misa y procurába
mos hacer algún bien entro los pasajeros ya di
recta ya indirectamente, con la palabra, con el
ejemplo, hasta con la música. Todos conocen el
genio de Monseñor, asi es que todos procuraban
estar en su compañía, honrarle y escucharle con
avidez.
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desechaste. Entonces sí que éramos profetas de las
desgracias que poco después los llamas suiubratou
en t i : pero hoy todo te sonríe y to prt'dico uu
porvenir risueño. ¿Quien había do doeirtt'quo de
allí á veinte días veintiocho de tus más hovmosuM
aldeas se convertirían en fuego y conizas t Pero
quizás quiera el Señor lavar c«m tu <leaveuluv»
las manchas do la sangre fraterna quo por ti ha
enrojecido tontas veces la tierra ecuatoriana.....
Llegábamos á Guayaquil do sorpresa, sin haber
avisado, como de incógnito : poro el Sr. Feruámler
Madrid, Capitán del Puerto, quo había coimcido
á Mouseñor cuando visitó el Ecuador el año 1890.
Imbiendü venido á bordo y roconoeido á nuestro
buen Superior, quiso conducirlo á tierra on su
propia lancha.
Por la tarde ya los ccmlodorcs «lo perió ¡icos
Guayaquil. — La alborada del 27, que se le
vanta hermosa y radiante, nos descubre á través
de un ligero velo de niebla, la verde, espesa y
brillante floresta, que á nuestra diestra y enfrente
de nosotros se extiendo en suave pendiente hasta
perderse en el horizonte. ¡Qué grandeza! ¡Qué
magnificencia! El cuadro es encantador. Parece
que nos hallamos entre dos infinitos qne se tocan
y respetan. Por un lado el azul del océano: por
el otro el azul esmeralda de las vírgenes flores
tas : ambos majestuosos, imponentes, llenos de
vida, de abismos y de misterios. Las olas aquí
son casi imperceptibles : parece que los dos ele
mentos se den un ósculo y uu juramento de paz
eterna.
El ateo que en ninguna parte quiere ver la
mano de Dios, aquí se vu obligado á contem
plarla. Todo inspira grandeza. Hasta nuestro na
vio parece tomar parte en este el círculo de magui- i
licencia : orgulloso abandona las aguas del océano
y vuelve la proa con majestad hacia la corriente
del río Guayas. Este río vierte con leutitud en
el Pacífico por numerosas bocas las aguas con
que le alimentan varios oíros ríos. Sus riberas
hermosas y pintorescas estún cubiertas de exube
rantes y vírgenes florestas.
Dejamos pues á la izquierda la isla de Puna,
coronada de numerosos islotes, y seguimos el
Hilandera íiulígona.
curso del Rio por el canal del Sud, llamado de
Jambelí, inmortalizado x>or el genio y heróica osa
anunciaban por las callos: L(i Uef]atl<i <ltl Obitpo
día de García Moreno.
A medida que las riberas se van estrechando Ootiamagna. La ciudad do Guayaquil, que desde
las selvas nos mandan una oleada de sus perfu hace mucho tiempo no tieno Prelado, recibió una
madas bri^as: las aguas amarilleau ; nos saluda el grata sorpresa. El clero tanto regular como «I
canto de las aves de la floresta, el monótono chi- secolar obsequió con sumo respeto á nuestro Vi
rrito del papagallo y el perezoso zambullirse del cario. En especial el Cabildo quiso demostrar su
generosidad, ofreciendo á Monseñor la Catedral,
oaimán.
Pero las iniradas de todos descansan en la en la cual ofició solemnemente el día de S. Pedro
orilla iztjuierda, donde como reina coronada de y S. Pablo.
Dos días permanecimos en Guayaquil, hospe
boeques y ríos se sienta la perla del Pacíñeo, la
ciudad de Guayaquil, con sus. hermosos palacios dados en la Escuela Filantrópica, en la cual te
y torres atrevidas: Guayaquil, ciudad de activi han establecido desde hace algunos meses nues
dad y de placeres, nueva Fénix que de sus ceni tros hermanos. Es una hermosa casa con escoelaH
zas resucita aun más graciosa. Lleva aun graba y bien montados talleres, á los que acoden dia
das las huellas del dolor, en la soledad de sus riamente casi 600 alumnos. La# llamas, que varias
muelles, mientras procura cubrir oon la riqueza veces y también este último año bao consumido
los restos aún visibles del incendio que el 1896 casi toda la ciudad, han respetado basta ahora
y 1899 la destruyeron casi por completo. Te sa- este edificio, como sí la virtud y la ciencia, qne
lodamos, cindad hermosa, y te auguramos mejor allí se asilan, les pusieran un dique.
El 29 Monseñor presidió la distribncíón de pre
porvenir: como te saludamos también en aqnelloe
dolorosos ^ a s en que por odios políticos tú nos mios en el Colegio de S. Lnís, fondado y dirigido
— -44 —
cu el Jiijsmo palacio episcopal por el iulatíirable
aposto), el C'nijónigo Sautistebaii. Las palabras
que allí pronunció Su Exceleuciu en que bizo votos
por la pn)H^>erídad de loa Institutos y Escuelas
Cnstianas, íueron halagüeñas y elocuentes... ¡Pero
a estas horas tanto el colegio como el palacio
episcopal y parto de la catedral misma no son
mas que un montón do cenizas y escombros!
Aquella misma tardo nos fuá dado apreciar el
gusto musical ó ingenio do la juventud guayaquil
en una lucida v e l^ a quo se celebró en la Filan
trópica: en ella dieron nuestros alumnos pruebas
de su despejado ingenio ó instrucción dramática.
Algunos palabras de Monseñor, que complacida
upluudio la concurrencia, pusieron digno remate.
lia locomotora. —A la alborada <lel día 30, un
vanorcito fluvial nos traslndcí lí la orilla opuesta
dcl no que capriclioso retrataba los primeros
rayos del sol. Allí, en la estación de Durán, e.spenimos la salida del tren que «b-bía llevarnos
durante el primer día de nuestro viaje <m tierra
firmo.
La locomotora hasta pasado el mediodía no
corre, vuela como conquistadora de la civiliza«•ión ií travi's de la tupida fion‘st-a, bajo un túnel
«le salvaje verdura, quo se abre como para dejai le
libre el paso. I,a vía marca en todo el tmyecto
fres ó cuatro líneas rectas ijue permiten contemjilnr los claroscuros del espeso bosijue esmaltado
«io caprichosos y pintados recamados oncages; las
ngriipadas «'añas de bambú; los corpulentos ár
boles do caucho; las yedras trepadoras que cuel
gan de las altas copos á los lados del camino,
como eslaloctitns animados. D<- trecho en trecho
lo floresta se obre como para dejar ver un girón
do cielo ; contemplar el majestuoso paso de los
ríos y divisar las aldehuelos con sus casas de paja
l'abricodos á suliciente altura para guardarse de
la humedad, «le las inundaciones y de la invasión
do las serpientes.
Tros cuatro horas de continua ó iiuiesoriptible
admiración do innumerables bellezas la locomo
tora dando al aire su penacho de humo empieza
A ganar la salida que cada vea se hace mus sen
sible. De la floresta que se va perdiendo poco á
ioco sopla un vientecillo quo cada vez es más
río; á las 3 de la tardo se empieza á percibir el
rninor lejano del río Chimbo. Llegados á su orilla,
abumlonnmos la vía vieja y trnsbordnmos á hi
nueva: el tren está de miovo en nmnúia.
Nos encontramos ya en plena regi«in montuosa,
y el Cliimlui y el Chaucal escoltados por abruptas
rocas, «{uisierau oimner á la locomotoni ufana un
di()ue, que «*n vano intentó oponerle la floresta.
Valles, iH'Ugnwoa puentes, nrecipicios y escarpa
das jHu'iaH pretenden intimidar al genio, ya apri
sionado la máquina en estrechas gargantas, ya
obligjuid«)la á misar sobre inuuuisos precipici«>s'ó
A salvar erguidas crestas, ya haciéndola serjiear
por los lados d«» la.s montañas. Pero á sus ame
nazas la locomotora rt'spoudc con un rugido quo
repercute en la l«\jaua selva, cubre los abismos
con un velo de humo, como para no espaularae,
y tras dos horas do gigantesca lucha llega victo
riosa á salvar ol peligro.
morena que va y que viene, quo üájtua v iicgoci.v
una casa do madera y la estación; líeos .kjuí 1
«lue es Guigra, lugai-, que después do dos meses
de existencia, aspira á ser ciudad y centro do va
r i ^ líneas férreas. La pesadez del ambiente, lo
extTMo de las personas que nos rodeaban, nos
movieron a jmner por obra la resolución que do
auteiuauo habíamos tomado de proseguir el camiuo hasta Guataxí, donde un buen Cooperador
nos hubiera hospedado Pero la hora es ya avan
zada : son lujís de las cinco y el sol poniente dora
j a las cmiM do los vecinos montes. Los coniiKineros do viajo se han espai-cido por acullá en
busca do lo quo imía les convenía. Y nosotros nos
dispusimos á hacer lo mismo. Lo que nos c«»nvenia a nosotros entonces era encontrar cabalga
duras y aceuiilns jiara la partida. Llevábamos iniu
recomendación de G uayaijuilun documento d«í
la misma compañía do ferro-carriles, escrito cu
ingles, por quo esta gente, á e.xcepoióu do los iiidigenas, son t«>dos empleados yankees ó de las
Antillas británicas. Do modo que nos creimos
seguros do obtener lo que deseáb.amü.s.
Nos dirigimos, pues, al jefe do estación «mo es
talla en su despacho todo absorto eu sus «•álculos
y negocios. — Oiga V. Sr. D. Fulano, haga oí
favor... escuche un momento.... lo suplico que...
mire V., es ya de noche.... Se .lo tlircmos en espanol, en francés, en italiano, en .nlemán, en
ingles, hasta en chino... pero, ni por os.as; aquel
buen señor seguíatranqiúlameiite contando, dando
y recibiendo despachos, asuntos etc. Después do
tanto esperar, al monos para libraiso do anuid
chaparrón de palabras , levantó la cabeza, miro
al interlocutor, tomó la recomendación, la leyó
y nos la restituj’ó sin decir palabra... y después
á contar y á escribir. — Buenas noches; bonne
««IÍ; ouctM nottej good nighi; guie nacht, señor
mío, que lo pase V. blou , señor mió; hasta la
vista; y pobres do nosotros, nos fúimo.>< con la
miisica ú otra parte. Pero no .sacnmo.s nada en
limpio, por que son todos hmimujihis,. lobos de
una mismo camada; gente, ijiie por uo saber el
español, no quieren entender ninguna lengua, v
cuando más, itisponden con nu: Me nun ent«ndarc
quo le deja á uuo patitieso. — El sol se había ya
puesto, do modo que sin pensar ya en caballerías
procuramos buscar un sitio donde posar la noche.
f Oontinuai’áJ.
Goigra. — Guigra es la última estación, y hasta
el presente la única del nuevo ferro-carril. Allí
nos apeamos.
Estamos pues eu Guigru. valle irregular y profiiudo, bañado por un río. A derecha ó izquierda,
por dolante y por detrás sólo se divisad escalpa
dos montes y angosturas. Gente blanca, negra
AuiiMÜsimo P a d re : Una noticia alegre y
consoladora debo comunicarle. La fiiiidacióii
de una nueva Colonia en el territorio de los
Coreados y Bororos es ya un hecho realizado.
!A hI ¡quien tuviera una pluma elocnenfo
para exaltar dignam ente la bondad de la
Providencia Divina, que visiblemente nos ha
f
M ATTfl m m ( í
H u iro lofl lu tlio rt (ío ro a tlo a .
(Carta de! P. Juan Bálzola)
B am d ro (U uyabá), Colonia del Sdo. Corazrtu
de Jesáa, 2 de F ebrero «le 1903.
liJBVBíiáiiio. S e . D on M igkjel R úa .
— 45 —
protegido en el largo viaje de máa de 500 km,
por entre tierras salvajes, durante más de uu
mes! Sea mil veces bendito el Corazón Sdo.
de Jesús, bajo cuya advocación se ha inau
gurado nuestra Colonia. Y V,, amado Padre,
acepte esta mi sencilla y breve relación.
Despedidla —E a Coxipd —'Visita
nocturna —
X.a cueva de Navidad
—A v e n tu ra s .
E l día 17 de Diciem bre de 1901, fué un día
solemne para nuestro Colegio de Cuyabá, y
según creo, memorable tam bién en la historia
de nuestras Misiones. U n grupo de misione
ros é H ijas de María Auxiliadora, postrado
ante el Smo. Sacramento en nuestra iglesia
de S. Gonzalo, rezaba las hermosas y con
movedoras preces de despedida, y daba á
sus hermanos tí. abrazo de amor: fueron
aquellos momentos de fervor y ternura. Se
acercaba t í suspirado día, en que debían rea
lizarse los sueños del inolvidable Mous. Lasagna y de nuestro padre D. Bosco.
Salimos, pues, para Coxipó, y allí pernoc
tamos. A l siguiente día, habiendo llegado ya
las Hijas de M aría A uxiliadora para agre
garse ú nuestra caravana, después de haber
visitado por últim a vez á Jesús Sacramentado,
que es la fortaleza y vida del Misionero, en
tre las aclamaciones y cordiales saludos de
los que serán nuestros hermanos, en <»mpañía del Señor Director de la Casa y del Señor
Inspector, P . Malán, nos alejamos definitiva
mente del mundo civilicido para internarnos
en las florestivs. H ubiera querido t í P . Maláu
acompañarnos por todo t í día; ])ero las tuuciones de la novena de Navidatl reclamaban
su preseucia, así que de él y del Sr. Director de
Coxipó después de algunas horas hubimos
de separarnos. líos arrodillam os todos i>ara
recibir la bendición del Sajíerior, y alegres,
por que íbamos cou la bendición del cielo,
proseguimos nuestro camino. A l cabo de un
rato, t í cielo se eiicai>ota y empieza á caer
menuda lluvia: pero nosotros, arreando las
cabalgadunw , llegamos al lugar destinado
para el ])rinier acampamento, casi sin mojar
nos; sólo los pobrecitos que guiaban los
machos de carga, que traían las provisiones,
llegaron un i>oco más tarde y por consiguiente
má« mojados que nosotros.
Pero no quiero, amado Padre, exponerle con
todas sus menudencias y aventuras las peri
pecias de nuestro viaje. Quien
que é r ^
mos entre Misioneros, Hi.ias de lia ría Auxi
liadora y guias, diez y siete, y que llevábamos
además de nuestras cabalgadoras, unas diez
y ocho bestias de carga que llevaban las cosas
necesarias para la instalación de la nueva
Colonia, puede im aginarse las curiosas aven
turas que viuieron á romper la monotonía
de un largo viaje y á veces tam bién á ten
tarnos la i>acieucia. Ifo me detengo tampoco
eu la deecritH'ión de los paisajes, ni en enu
merarle los ríos, que parecían querer inte
rrum pir á cada paso nuestra m archa, ni de
otras muchas cosas de que le h a informado
ya el P . M alán al relatarle la excursión que
hizo para elegir t í punto de instalación imra
la Colonia.
Llegados, pues, al logar designado para
nuestra prim era parada, después do haber
plantado las tiendas, cenado un iioco y re*
zado nuestras oraciones, nos acostamos. A
eso de media noche, los fuertes hulridos de
los perros me des(>ertnroü cou subresalto. A
l>oco oigo el grito de un hermano que d ic e :
— Padre, son soldados. Y poco después : No,
8011 indios.
Me levanto y veo eu realidad al pálido
reñqjo do la luna, uu grupo do indios armados
de punta eu blanco: apenas me reconocieron
lanzaron un grito de alegría, oxclaiiuindo: —
/lia r t! (jPudre! ¡Padre!) Yo les resl>ondí: — O Bororos, caibd achigigíl {^A donde
váis, BororosT) En actitud pacífica nos habla
mos por alguuos instantes y después me pi
dieron algo que comer. Curibiorv, BaH (Pudre,
tenemos hambre).
Maudé que le dieran de comer y conver
sando amistosamente me dijeron que iban á
Cuyabá y, después de haberles yo enterado
del objeto de mi viaje, me promitieron que
irían á visitarm e á la Colonia. Cuando hu
bieron acabado, les preparé una cama con
algunas pieles de bueyes y allí plácidamente
se quedaron dormidos. Los conté: eran quiuw .
A l amanecer, antes de despedirlos, les in
vitó á que fueran al Colegio de S. Gonzalo,
á visitar al P. Maláu, diciéndoles que les
haría algún buen regalo: i>ero ellos: Papera^
Barí, me dijeron: P adre, una carta. Escribí
dos letras y les iiiaudó contentos y satisfechos.
Como que i>or falta de acémilas había que
dado no i>oco m aterial en Cuyabá dispuse
que fueran á buscarlo y, llegados otros cinco
mulos cou carga, t í 20 de Diciembre nos pu
simos eu marcha.
La víspera do Navidad, la lluvia que en
los días precedentes nos había <le cuando en
cuando iinimrtunado, se hizo más densa, así
que no nos fué imposible llegar al lugar deter
minado y tuvimos que acampar junto á unas
chozas. M ientras ansiosos buscábamos un
refugio donde guarecernos, un buen paisano
se nos presentó para ofrecernos una cabaSa
abierta á todos loe vientos, pero bien techada
cou líaja. Acepté con agradecimiento aquel
asilo providencial; en uu instante improvi
samos dos casas salesianas: una para posotros
V otra para las Hijas de María Auxiliadora,
haciendo su correspondiente división con
mantos y cortinas.
E n aquel pobre recinto, m ientras que afuera la lluvia caía sin cesar, nosotros alegres
y dichosos celebramos las poéticas fiestas de
Navidad, con el iwusamieuto y t í corazón
siempre fijo eu Belén, cuya cabafia nos traía
á la mente la ¡mbreza de la nuestra. En vano
— 46 —
procuró el demonio traer á nuestra imagina
ción el júbilo y regocijo con que se celebra
esta santa uoclie en todas las Gasas iSalesiauas; pues nadie de nosotros pnede . decir que
haya piisado una noche-buena tan llena de
suaves 6 inefables consuelos. ¡Cuán verdadero
es, que sólo la gracia divina constituye nues
tra felicidad y que la desdicha únicamente
nosotros nos la preparamos.
El
de Diciembre, llegados á la factoría
del Sr. Borges y pudimos cambiar los anima-
tiempo había acabado de tomarnos la paciencia
empezaron los mulos á hacer de las suyas: en
este día la caravana se nos desbandó, y sólo
después de mucho padecer pudimos volver
á reuniría. Apenas lo hubimos couseguido,
D. Salvetto un hermano coadjutor y yo, nos
adelantamos á los demás para escoger el sitio
de parada, y plantar las estacas para las
tiendas. Pero después de haber hecho uua
larga caminata, haber plantado nuestros reales
y esplorado por largo tiempo, no aparecía
¡4
X
E ntre los Jibaros
1 Vincoutü Tavidiv — 2 El P. Mattana — 3 Joaquíu Poiulhra — 4 Mods. Costamngna
5 Andrés Tuioti •— 6 El P. Tallaquiui — 7 Domingo Tuyasa.
los de mrrgu, pues cansados como estaban los
que teníamos, nos ilitlculti\bau y rotardabau
el viaje. Pudimos también con sumo placer
adm inistrar alguuos bautism os, confesar y
beiulecir algunos umtrimonios. En OapimBnuico durante dos días uos. fuó dado expe
rim entar igual consuelo, )>orquü grande lo es
para un >iisiouero el i>oder desempeñar su
siinto minist<‘rio.
Desde el <lía de Ano-nuevo, hirsta después
de Beyes, cuya fiesta tuvimos que celebrar
en nuestra.s tiendas á causa do la continua
lluvia, el viaje fuó feliz: pero hw oxtraüiis aventuriis emimr.arou después. E l 7 do Enero ama
neció des}M‘.jadi> y trauijuilo: pero cuuudo el
niugaiio de los nuestros. Finalm ente llegaron
algunos, pero fultiibau todavía machos. A l
c;ibo de algunos horas de espera, oímos el
eco lejano de gritos en medio de la floresta,
á los que respondimos nosotros con otros
gritos para darles la dirección del lugar donde
uos hallábamos, pues era de nuche y la os
curidad no les perm itía ver nada. ¿U fin apa
recieron Silvio ililauese, ilinguzzi y Grosso
más muertos que vivos con los mulos, que les
habían hecho pasar un mal rato. Sólo faltaba
un mulo, que protegido por la oscuridad de
la noche había huido con su carga y todo:
poro lo peor era que aquel mulo llevaba el
saco de hariua para hac er las hostias, y no
que le ocasionó mortal herida: quiso vengar
su humillación, procurando sepultorme en un
paiitono, pero sns intentos los hizo vanos In
mano de la Providencia.
Llegados al lugar establecido, nos «pea
mos todos y postrados en tierra, besamos
aquel suelo virgen, donde oon el nuxilio
divino se levantará la capilUi ó iglesia de
la Misión. E ran las 4 de la tordo del 18 de
Enero, día de sábado, consagrado á María y
víspera 'del Sdo. Nombro de Jesús.
A l siguiente día, puesta sobre el altor la
Imagen del Sdo. Corazón, cuya dulce mirada
tonto no.s consuela, celebramos la Santa Misa,
y todos juntos rezamos, la Consagración al
tí. Corazón de Jesús, i)rescrito por el grande
Pontíflüo que felizmente reina...
joh Señor!
sed rey Uitnbién de todos los que yacen aun sepultodos en las supersticiones del gentilismo, y
no tardéis en conducirlos de las tinieblas á la
luz y al reino de Dios...
Mandé después un telegram a desde la es
tación más cercana, que disto de aquí 40 km.
á D. Malán, anunciándolo nuestra feliz lle
Trn oTito de los nuevos Cmasados —
gada y pidiendo á nuestro amigo y bienhe
18 de E n e ro de lOOS —
Mies
chor tír. Fernández auxilio de víveres. Los
d a n te —
L a s riq u e z a s de la Misión.
indios aún no han aparecido. Si vinieran
E l Domingo 12 de Enero no pnde celebrar ahora no sé como nos las compondríamos,
apenas si tenemos para nosotros lo in
la santa Misa. Yo me babía adelantado el día pues
dispensable.
Esperamos qne la Providencia
anterior para llegar á la factoría del Dr. Mar
nnel Joaquín Dos Santos, con el fin de dis divina y la generosidad de nuestros buenos
nos ayudarán en todo. El campo
poner las cosas que necesitaban los de la Cooperadores
caravana, en la persuasión de que al día es vastísimo. Desdo Barreiro á Cuyabá en la
siguiente por la m auana me habrían alcan extensión de 600 km. abundan los salvajes.
E l único indicio de civilización es la línea
zado los demás. Pero, gracias á Dios, si lle telegráfica, cuyos palos nos han servido de
garon por la tarde.
había sucedido* La guía casi todos el camino. El Estado de
m ar de cosas habían sucedido. U n mulo, can Matto Grosso se extiendo aún 1.600 km. al
sado de vivir, se nos babía muerto, y los norte de Barreiro: y tombién en esta región
demás lo iban á medias. U n hermano, com inmensa abundan los salvajes. Creo superfino
padecido de su cabalgadura, se apeó creyendo el decirle que nno-stras necesidades son gran
que estaba muy cansada. Cuando se vió libre des y urgentes y qne ninguna Misión os ni
el mulo, dando las gracias á su libertador tan i)obro, ni tan dificultosa como ésta. Esta
con un sonoro rebuzno, que tesonó míw so carto 80 la escribo en una mesa de cañas,
noro eii la floresta, tomó las^de Villadiego. que, con la piedra sacra, sirve do altor por
E l jinete burlado y desenganado se pono á tátil para celebrar la tíaiihi Misa. Y ya que
correr detrás del fugitivo, y corrió tanto, que le he hablado do altar, le diré también algo
perdió el mulo, perdió el camino..... y por de nuestra capilla. Una m anto por techo,
poco nos pierde hasta la paciencia á luerza cuatro cortinas por paredes, esto mesa clásica
de tanto esperar.
^
r
i>or altor....
pero exacta descripción
Provistos de víveres por la caritativa ta- de nuestra ¡breve,
basílica! A quí, el 31 de Enero,
m ilia dcl Sr. Dos Santos, donde fuimos úco- celebramos el aniversario do nuestro l^adre
gidos con paternal bondad y d e li^ d e za (tal
, TT /•
qne me creo obligado, Sr. D. Rúa, á a c o D.P Boseo.
or la traza de la capilla, puede V. for
mendársela juntam ente con la de los ores. marse idea de nuestro comedor, nuestro dor
Borges y Pedro Fernández) despnés de una
etc.
semana dé fatigoso camino llegamos sanos, mitorio
Hemos ya empezado á abrir caminos, cor
salvos V contentos á Barreiro, m eta de nues ta r árboles y preparar terreno para el plantío.
tro viaje. Cuando desde lejos indiqué á los E l trabajo m aterial suavizado por las prác
mios el lugar de nuestro estable morada, todos ticas de piedad, nos acorto el tiempo, que
alzaron hasta el cielo un grito unánim e de pasa veloz como nn relámpago. Nuestra única
a le g ría : creo qne ni loa Cruzados mismos a desdicha es no i>oder conservar con nosotros
la vista de Jernsalen, debieron sentir tan el Sroo. Sacramento, que es el alivio de todos
vivo entusiasmo, como nosotros á la vista de
sinsabores y trabajos.
nuestra Misión. A quella exclamación de santo losRuege,
ama<Usimo Padre, y baga que raoregocijo debió ser para el demonio un dardo,
podíamos íesi|riiarnos
perderle. P or de
pronto era inútil buscarlo. A l día siguiente,
viendo que no le eiicoutrúbainos por más que
se le buscase ¿qué h a g o !— prendo fuego la
floresta. A males extremos, extremos reme
dios; la medida era un poco exagerada, y mis
compañeros se extraiiaron de mi proceder :
pero apenas se extendió el fuego y empezó
á levantarse hum areda y vieron el mulo que
espantado corría con dirección á nuestras
tiendas, aprobaron tam bién ellos aquella ra
dical medida. Pero lo tremendo fué después:
¡el mulo había perdido la carga! Todo lo que
habíamos hecho era una cosa inútil, biii em
bargo no perdimos las esperanzas, y diri
giéndonos al lugar de donde habíamos visto
salir al mulo, y siguiendo las huellas que
había dejado, encontramos intocto el saquito
de harina y junto á él un lío de m antas y
una silla (la única que debía formar el ajuar
de nuestra colonia), todo consumido por el
fuego.
— 48 —
gftien loa demás, por estos sus hijos perdidos
en medio de estas vírgenes florestas. Ya puede
V. comprender si verdaderamente no lo ne
cesitamos.
Presente mis sinceras expresiones de afecto
á todos los superiores, en especial á D. Felipe
Jtinaldi, mi amíulísimo primer Director, y
V. créame siempre su afmo. y humilde hijo
en J. y M.
q. b. s. m.
J uan B alzola , Pbro.
. g r a c i a s
--->•>
.<.<--i)t--------------------- MARIA A U X I L I A D O R A
C
le invadió todo el cuerpo, cansándole unos tuumres gangrenosos sobre los párpados supe
riores y en las piernas. Además del peligro
propio de la enfermedad, temía el de perder
la vista, ó cuando menos quedar desfigurado
de los ojos, según la opinión médi(;a. Ademas
yo me encontraba enferma y los médicos opi
naban que la enfermedad de mí esposo ponía
en grave peligro mi existencia, así como la
de mí bija Rosa; pero una amiga nuestra
acudió en nuestra aflicción á María Auxilia
dora, y nos regaló una m edalla de la Sma.
A írgen que apliqué á los ojos de mi esposo,
y joli bondad do María! la enfermedad cedió
violontemente y los ojos estóii sin la menor
señal de enfermedíul, quedando tíimbién per
fectamente curados los tumores de las piernas.
Ademas yo me salvé del peligro qne me
amenazaba y mi hija goza tam bién perfecta
salud.
P or tan especiales favores damos gracias,,
á Dios que nos dió en su bondadosa M adre
la fuente de sus misericordias.
H e e l in d a G onzález d e S andín
y P ascual S andín
L eón (R ep. Méjico).
K<»col>i*a líi snlud.
Míijrxa soeox*i*e A qiaion lu iiiiplox-a.
Me hallaba gravemente enfermo de una
neuralgia al corazón, complicada con otras
enfermedades j los doctores que me asistían
en las varias consultas que hicieron, decla
raron el caso irrem ediable, pues, la ciencia
se hallaba impotente, ante los progresos del
mal. ¡Mi familia consternada esperaba el fatal
golpe!... Después de haber recibido los Stos.
Sacramentos, acudí con fé invocando á María
Auxiliadora y así lo hizo toda nü familia,
prometiendo hacer publicar la gracia eu el
B oletín S alesiano si aUianzaba la salud.
¡Oh cuán poderosa es la intercesión de M aría!
Pocos días después, la enfermedad fué desaparocioudo como por encanto, quedando los
doctores mismos admirados do semejante cu
ración. A hora me hallo en completo estado
do s a lu d , gracias á nuestra buena Miwlro
jNlaría Auxiliadora. ¡Ojalá que muchos ten
gan como yo la gran suerte de sentir la efi
cacia de María!
Mil gnwias á b\n bondadosa Madre, que so
dignó concederme la salud.
F ilomena C.
de
Cópulo .
Hallábame gravemente enfermo del estó
mago y del hígado desde bacía más de dos
anos cuando en los últimos días del mes de
Abril fui atacado fuertemente de grandes do
lores y calenturas gástricas, basta llegar al
extremo lo mismo el m édico, que mi es¡>osa
y yo, do dudar de mi existeucia; eu ttin triste
situación, nos acordamos de la Virgen de las
Salesianos, cuya medalla tenía y conservo
colgada al cuello, á la que dirigíamos fre
cuentes y fervorosas súplicas, y á la que ofre
cimos entro otras cosas, hacerle una novena
tj»n pronto como la salud me lo perm itiera;
cuando ¡oh bondad de M aría! á pesar de la
crudeza de la enfermedad, desde este d ía , se
dejó sentir la mejoría basta llegar á recobrar
la salud perdida, quedando completamente
sano.
Gnmisis ¡oh María! m anantial inagotable
do gracias y verdadero anxilio de los C ris
tianos, pues en verdad no hay uno que á ti
acuda con viva fé y sea desatendido.
M a nu el G onzález G u er r er o .
S ev illa (E sp añ a), 2 de Agosto de 1902.
Morín (Buenos Aires), 19 Manso do 1S02.
Consolntrlx afIltotox*uiii.
Atacó á mi esimso una fuerte erípsii>cla que
XJu niño inox*it>»iiido v u elv o
A lu vida.
E l sobrinito de unos de los principales Ca-
— 49 —
uónigos de la Catedral, E. S. Dr. D. C. muy
adicto á la Obra Salesiaua, cayó enfermo gra
vemente con la gripe, de tal modo que á los
pocos días se encontraba a l borde del sepul
cro, desahuciado por los mismos facultativos,
ífo había remedio humano, cuando se acuerda
el Sr. Canónigo que tenía una m edalla de
María Auxiliadora. Invocar á María Sma.
bajo este título, poner la medalla al niño y
éste recobrar la s a lu d , desapareciendo casi
instantáneamente la gripe, fué una cosa sola.
A gradecida la familia vino con el mismo
niño á la Sola, á una romería de acción de
gracias á la Sma. V irg en , presentándole á
María el niño muerto resuacitado, como ellos
le llaman. V iva M aría Auxiliadora.
Q uito, A b ril de 1902.
Sac. G uido E occa.
Salud, d e lo s q u e la iuvocau.
E l día 4 del presente m ^ de Agosto atacó
á nn sobrino mió de pocos años, una grave
enfermedad, que llam an los médicos Bronqui
tis, la que en poco tiempo le colocó al borde
dei sepulcro, creyéndose m oriría asfixiado por
lo dificultoso de la respiración. E n tan tristes
circunstancias acudí á la que es Consuelo de
los Afiígidos y A uxiliadora de los Cristianos,
empezando la pequeña novena que recomienda
nuestro mny amado D. Bosco y ofreciendo
una limosna si obtenía la gracia solicitada,
pero nuestra buena protectora no quedó sa
tisfecha y el mal seguía su curso do tal modo
que al tercer día de la novena, el médico le de
claró incurable y creyó m oriría dentro de
aquella noche, lo que me hizo creer que la
curación del niño no convenía y Dios quería
llevar al cielo aquella inocente alm a antes
que el pecado im diera m ancharla j no obstante
no perdía las esperanzas y con más fervor
roguó á M aría Auxiliadora, prometiéndole pu
blicar la gracia en el Boletín Sdlesiano, y
¡cosa estrañal al poco tiempo el j)equeDo en
fermo quedó algún tanto libre del letargo en
que se haUaba y pidió algún alimento. Este
foé el instante que escogió la V irgen para
consolar á esta afligida fam ilia porque desde
entonces, aunque volvió al letargo, emi)ezó á
mejorar y el médico declaró ser milagroso el
estado en que le encontró cuando fué á visi
tarle: a l presente se encuentra en perfecto
estado de salud.
Gracias infinitas sean dadas á 3Iaría A u
xiliadora que así sabe venir en socorro de
sus devotos y, ojalá que esta gracia sea uu
motivo Tnáa para que la E eina del Cielo sea
honrada de todo el munSo y á E lla acudan
los cristianos en todas sus necesidades.
PEA.NOISCA M e d i n a .
C ooperadora Saloaiaua.
B elalcázai (C drdoba), 24 de Agosto de 1902.
' A ) — A h u a c a t i i i u T e p i o (M<yioo). H a
llándom e enferm a de u n a fu erte fiebre, y eabieudo
que M. A u x iliad o ra uo deaam para a l quo la invoca
cou fe, le ofrecí maxtdar u n a lim osua ai recobraba la
aalud y hoy que m e encuentro sana cumplo m i pro*
mesa.
U ) — B u r o e l o u u (Eapafla). C. fNttfdo, d a 6
pesetea de lim osua & M. A u x iliad o ra por uu favor re
cibido.
O ) — O l i o s T iX a li il (Argeutii^a). Mateo Qavotto,
d a g racias á M. A uxiliadora por haberlo atendido eu
u n a grav e necesidad.
O u l o n K ' e (Gerona). D. J . S. d a gracias y u n a
lim osna á M. A u x iliad o ra por u u fav o r recibido.
O o r i i i i a (E sp ah a). 5. C. C. A trib u la d a por uu
ju ic io cu e se m e biso in ju stam en te, reourf á M. A uxi
liad o ra . ofreciéndole 6 pesetas si se fa lla b a á m i fa
vor; ate u d id a eu m i sú p lic a ciuuplo mí prom esa.
O o l o t l A u (Talisoo-M ójico). Firffima M.
de
Moreno. H abiéndose fractu rad o mi esposo u n a p ie rn a
le q uedé á consecuencia de ésto u n a h erid a, quo él
suM o p o r 14 m eses; v iendo que los rem edios do la
m ed icin a eran inútiles acxidi á M. A uxiliadora prome
tién d o le h acer n n a n o v e n a y lle v a r su m edalla, por lo
que, ateu d id a. doy g racias á ta n bondadosa Madre.
O u e u c a . . León Culebras: U na h ija m ía de 5 me
ses te n ía uu tu m o r eu la cabeza, y Á pesar de todos
los rem edios más eficaces, no se conseguía n a d a : la
encomendé pues á M. A u x iliad o ra ofreciéndole una
m isa. No ta rd é eu prestarm e su am paro, pnes m i h ija
quedé en breves d ías lib re del tum or que la apenaba.
J> ) — D o m i u g ^ u i l l o (Oaxaoa). Amado Pastelin,
C popcrador Salesiano, d a g racias á M. A ux iliad o ra y
u n a lim osna p a ra sn culto por un favor recibido.
O ) — G r c r o n o . (Espafia). Franoisoo González,
m an d a c e le b rar dos m isas en acciéu de g racias, ¿
M. A u x iliad o ra por favores recibidos.
I l > i < l o m . Judn Torreiil y su hermana m andan ce
le b ra r dos m isas por favores recibidos.
< x i * u n f l < l i l (N icaragua). I). Miguel Manfredi, fué
ataca<lo de g rav ísim a eiift-rmcdad, <le la cual según
opinión de excelentes fa c u lta tiv o s era casi im posible
qne se restab leciera, por lo que, desconfiando de me
dios hum anos, acn d ié á M. A uxlliailora ofreciéndole
lle v a r siem pre al cuello su m edalla. No U rd é en verse
BU protección, quedando al poco tiem po restablecido.
I l > . Valeriana Fspinasa, Dominica Z. de Chamarro,
Juan B . César, dan g ra c ia s á H. A uxiliadora y a n a
lim osna por h ab erlas lib rad o de una g rav e enfermedad.
I t > . José Angel P érez: D a gracias Á M. A uxiliadora
por favores recibidos y m anda una lim osna p a ra qne
be celebre u n a m isa.
I l > . Cecilia Guerrero de Torres d a g racias á M. Au
x ilia d o ra ]tor uu favor recibido y m anda dos pesos
p ara sn coito.
I l > . Em iliana Selva d a gracias á M. A u x iliad o ra j
u n a lim osna d e 5 pesos, p a ra qne se celebren 5 misas
en el S an tu ario de T arín .
H i x e l v a . M. B . D a gracias á M. A uxiliadora
por u n fa v o r recibido y u n a lim osna p a ra su coito.
X) — X i * ú n (E sp añ a). M . I . G. D a g racias á M.
A ox. p o r fav o r recibido.
J ) _ J e r e a s e l e l a J P i - o n t o r a (Cádiz).
.Sor M aría H ija de M. A u xiliadora d a g racias á su
— 50 —
h en d ita M adis, p o r lialferla librado de im a g rav e enferniw lad, que desde mucho h acía la m olestaba.
I l > . Af. O. li. G racias á M, A u x iliad o ra por un
fav(¿r recibido.
l o . ¿ o >S’«prnora de las S ija s de M. Aux. d a g ra
cias á su excelsa M adre, porque habieudo dos n iñ a s
caído do lo a lto de u n a escalera de 18 peldaños, desde
donde se podíuu hab er m atad o , quedaron sin la m e
n o r lesión.
(C hile). N. Herrera, Cooperador Salesíano.
D a una liiiioBiis por uii fav o r recibido y g racias & M.
A uxiliadora.
T . i i m n (Perií). Fausto Orliz de Jescellos da gracias
& M. A uxiU adora por favores recibidos.
3 1 ) ^ l o i i t e v l d í í o . Isabel (^. de Oliveres: H aIlóudoHo en grave peligro de en frir una p érd id a considnrublo eii m is h a b e re s , puse el a su n to en inauos
do M. A uxiliadora (i la que prom etí uno o ferta p ara
su culto. O btenido el favor cum plo la pruiuosa.
O ) — O v ití< l< > (E sp añ a). M. Sáaches d a 25 pe
setas p ara u n a m isa, cu el a lta r de M. A u x iliad o ra de
S arria.
< H r u iu 1 < iln iu i* a . Pedro Rodríyucz Pioz da gracias
ó M. A uxiliadora y u n a lim osua por uii fav o r rocídibo.
I* ) — I ? i i i o s o (A licante). Leonor Cañizares, da
gracias it .\1. Aux. por h a b e rla curado do una enferme
d ad de ojos que liaci» tiem po padecía y d a u n a l i
m osna segttu su promesa.
I I » . María P ra st: hallóm loae euferm a m i ónica
h ija y habioiido declarado los médicos que la v is ita
b an quü la oufurmedad uousiatía en una tubercolosis
pulm onar que iufuliblom ente acabaría con ella, acudí
a M. A uxiliadora ofreciéndole u n a lim osua p a ra su
tem plo y v estir la n iñ a del h á b ito del C arm en si sa
n aba, por lo que conseguido, cum plo m i promesa.
I * n c h t i < * u (Méjico). Gavina de Alvarez d a gracias
á M. A uxiliadora por u n favor recibido.
I l > . Susana I. Vda de Islas, da gracias á M. A uxi
liad o ra por favores recibidos.
— R i i v a s ^Nicaragua). Dolares Roca de Aforta:
padecía h a b ía muciho tiem po de im fu erte dolor de oabeza y habieudo agotado todos los m edios que loa
módioqs me p rescrib ían p a ra o bteuer m i coraoióu,
luego que acudí á M. A uxiliadora ofreciéndole una li
mosna p ara su culto, no ta rd é en v e r su intercesión,
careciendo y a del m al que por ta n to tiem po m eagovió.
S ) — S í t u S S a l v í l d o i * . Benjamín Cardona, ü acía
8 meses que padecía de c ale n taras y agotados todos los
rem edios p a ra m i curación, acudí á M. A uxiliadora
ofreciéndole u n a lim o s n a ; h o y m e h a llo completa
m ente bien.
M aría Luisa Bayón, Isabel 21., María
Evhanoier- A .S . P, y S. E. d au g ra c ia s á M. A uxilia
dora por favores recibidos.
I h . Guillermo Hernández Afir. A tacado fuertem ente
un so b riu ito mió por espacio de 3 años del saram pión,
le eucomiemló ¡í Sí. A uxiliadora ofreciéndole una lim osua si conseguía una curación y h ab ién d o la conse
guido, cum plo m i promesa.
I l > . B . S. C lérigo Sulesiauo. Hall.ando m il dificul
tad es p o r p a rte de mi fa m ilia i»ata a listarm e bajo la
ban d era do D. Bosco, lo puse en m anos de M. Aux.
y cuando m enos lo pensaba, logró el perm iso de mis
pudres, por lo que doy encarecidas g racias &nuestra
(.¡elestial Madre.
(Barcelona). Julio M aría M a rtín ez’. Da
gracias á M. A uxiliadora por varios favores recibidos.
T ) — T o l e d o (E spaña). José M . González da
g racias ú M aría A uxiliadora y n u a lim osua de 25 pe
setas, por u n fav o r recibido.
T u l í i u e i i i g - o (Méjico). J . M . d a u n a lim osna
y p a c í a s á M, A ux iliad o ra por favores recibidos.
T e o t i l l u u í l e l O u m i n o (Méjico). Clotilde
í7aeAo de Herrera. E stan d o enfermo m i hijo , según
opin ió n científica de grav ed ad , lo encomendé ú María
A u xiliadora y hoy se h a lla com pletam ente carado.
X I) — X J i i i ó i i (A rgentina). Isabel A . de Guelfi:
Se hace C ooperadora S ^ e sia u a en ag rad ecim ien to á
María A uxiliadora, p o r h a b e rla lib ra d o d e u n a grave
enferm edad.
S
i
RCIMICá S l L E S I l l l
I t u r c c i o n u ( E sp a ñ a ) . — £ 1 te m p lo a l S a g r a
d o C o ra x ó n d e J e s ú s e n l a c a m r e d e l m o n t e
T ib id a b o . P u ra tU 'soribir r s te n c irn te c in u e n to q u e
h a a tm id o p o r esto s d ía s to d o s los á n im o s d o los
g e n e ro s o s b u rc u lo u e s e s , n o s v em o s o b lig a d o s á
c e d e r lu pU m m ni d is tin g u id o D . M odesto H . V ill a e s e u s u , in s ig n e (h m p e n u lo r su le s ia u o , q u o e n
h erm o sísim o s a rtíc u lo s in s e rta d o s e n e l D iario
C a ta h ín trntiv con inuiio m a e s tra . D ioe a s í :
L u berm osisiim v m o n ta ñ a d el T ib id a b o , p u n to
c u lm iim u to d o lu C o rd ille ra q u e Itm ihv el iucouiiw ra b lo lla n o do BiU 'oellona, á c u y o s p ie s se e x
tie n d e ric a y h e rm o sa la m e tró p o li c a ta la n a
d e sd e e l Btvsó.s a l L lu b rt'g a t, e sc a la n d o a l p ro p io
tie m p o lo s fa ld a s d el g ra n d io so a n fite a tro q u o la
c ire u m d a n i N . 0 , h a lla m a d o p o d e ro s a m e n te
d e sd e la nula re m o ta a n tig tíe d a il lu a te n c ió n d e
lo s h o n ra d o s , a c tiv o s é in te lig e n te s h a b ita n te s d e
l a C a p ita l d e l P rin c i(v td o .
S u s iinturaU'vS e n c a n to s, su s p ro fu n d o s y riane*
ñ o s v a lle s, re p le to s d e fre sc a y lo z a n a v e g e ta c ió n ,
y so b re to d o , la s a d m ira b le s p e rs p e c tiv a s q u e
d e sd e s u e le v a d a c u m b r e , á 532 m e tro s s o b re el
n iv e l d e l m a r, se d e s c u b re n , so n títu lo s nula que
su fic ie n te s p a ra c a u tiv a r la a te n c ió n d o lo s a m a n
te s d e la s b e lle z a s n a tu r a le s .
D e a q u í e sa te n d e n c ia c o n s ta n te d e lo s b a rc e
lo n e s e s á e s c a la r s u ris u e ñ a y p la c e n te r a c u m b re
y d e a q u í ta m b ié n lo s e sfu erzo s d e l a in d u s tria
p a r a a u m e n ta r su s b e lle z a s y c o m o d id a d e s y p a ra
h a c e r c a d a d ía m u s a se q u ib le á to d o e l m u n d o
e l acceso á la m o n tafin . h a s ta el p a n to d e q u e el
T ib id u d o n o h a d e ta r d a r m u c h o s a ñ o s e n con
v e r tir s e e n e l s itio d e re c re o m á s h e rm o so de
E s p a ñ a y e n c o m p e tir con lo s m :ls c e le b ra d o s de
su s s im ila re s e x tra n je ro s .
N o se o c u ltó p o r c ie r to s e m e ja n te p o rv e n ir m a
te r ia l á c ie rto s e s p íritu s g e n e ro so s y p e rsp ic a c e s,
p o r lo q u e , c o n sid e ra n d o q u e j u n t o á la s s a t is
fa c c io n e s m a te ria le s , d e b ie ra e x is tir a lg o q u e sa
tis fa c ie ra con el tie m p o la s e x ig e n c ia s d e l o rd e n
re lig io so , d e te r m in a ro n c o m p ra r p a r te d e l te rre n o
d e l a c u m b re p a r a p r e v e n ir c o n tie m p o la s con
tin g e n c ia s d e lo fu tu ro .
— ')i —
Ocurrió por entonces un hecho que ha ejercido nizftcióu de la montaña y la afluencia cada día
tonda y poderosa influencia, no sólo en los des- mayor que lleva á la cumbre el funicular, hales
inos sociales de Barcelona, sino también en los obligado á pensar seriamente en consagrar de
del resto de- España, üii espíritu por demás pia m«»do solemne el Tibidabo al Sagrado Coraz«ni de
doso, ilustrado v caritativo, el de la inolvidable Jesús y ofrecer á las almas cristianas un lugai'
señora D.‘ Dorotea Chopitea de Jáerra, tuvo no de refugio y de expansión religios;», «ligno «lo la
ticia de la maravillosa obi*a de regeneración so acendrada piedad d«*l puebl«> barcebuiés, «les«le
cial V religiosa que realizaba por entonces en el cual puedan ver reiuliibv á l«>s pies «Ud UedoiiItalia el Apóstol de los tiempos modernos, el Pa tor la opulenta Capital de Cntaluím y dirigir su
triarca de los Salesianos, el Padre de los ninos vista al propio tiempo á la vonerantlu montaütt
mouternUina, centro do nuestras glorias nacio
pobres, el bienaventurado Don Juan Busco.
Entre estos dos atletas de la caridad cristiana, nales. Do esto inotlo , si el Montserrat s«* (ifreco
estableciéronse al punto misteriosas corrient^ de como espléndido «U>sel «lo la Reina do los ango
simpatía j sin conocerse se compreodieron, y Doña lés, el Tibidabo se convertirá en litnio grainiioao
Dorotea no paró hasta lograr traer á Barcelona del Deífico Corazón, y Cataluña «uitera «iiiedará
así colücatla bajo la amorosa prot«‘cción d«fi Reá Don Bosco.
No es hora de reiietir aquí lo que entonces se dontor y do la Correilentora del géin‘r«) Immamt,
hizo; toda Barcelona lo sabe y ahí están los Sn- contribuyendo por su i>arte por iikhIo atlmimblo
Icsianos de Sarriá y de Host-afrauchs, pregonando á esa geuorosíi etuprosa de los católicos del iiuiiido
con sus sacritioios y sus admirables resultados la entero do cotisagrar las cumbres do las montaña.s
inteligencia de aquellas dos almas privilegiadas á Jesucristo Re«Ieur<»r.
Tal ha si«lo ol nobilísimo propósito de los Sa
del catolicismo.
.
Mas uno de los episodios de la estancia del lesianos y ]iara llevar á feliz término la obra,
Apóstol italiano en Barcelona, hállase consignado nonibróso «le la Junta de Cooporatloros do esta
capital una Comisión ejecutiva, bajo la dirección
en nn precioso documento que á la letra dice:
« Reverendísimo Sr. D. Juan Busco, Superior de los dos Superiores Salesianos don Aiitenio
Aime y dou Manuel B. Hermida, y compuesta d«j
General de la Congregación Salesiana,
« liOS infrascritos, propietarios de la cúspide la D. Ma'uuel M."* Pasobal, Presideuto , D. Dionisio
montaña denominada Tihi-doho, siguiendo el ejem Cabot, D. Cayetjuio Pareja, D. Manuel Girona,
plo de Nuestro Sautísimo Padre León XIII, que Sr. Marqués de Juliá, Sr. Marqués do Alós, Don
confió á Vuestra Reverencia el honroso encargo José L. P ra t, D. Enrique Sagnier, D. José M.“
de edificar en la Ciudad Eterna un templo dedi Pascual y Serra, Secretario, y el que estos líneas
cado al Sagrado Corazón de Jesús-, os ofrecen, escribe (i), para ultimar toáoslos detalles y hacer
de modo quo pudiera colocarse la primera piedra
postrados á los piés de la íSanífííma Virgen de
iífícedfs, Patrona de esta Ciudad y Diócesis , ia del monumento antes de finir el año.
El primer cuidado de la comisión fnó ponerse
cumbre del Tibi-dabo para que os sirváis asiluisiiio levantar en ella una ermita que, consa á las órdenes do nuestro Eminentísimo Sr. Car
grada ni Sacrntísiiiio Corazón de Jesús detenga el denal Obispo, quieu enterado del proyecto, ma
brazo de la J ’tistícia Divina y atraiga las Divinas nifestó su profunda complacencia por el homeiiaio
Miseiicordias sobre nuestra querida Ciudad y so quo se trataba do tributar al Serado Corazón ao
Jesús, aprobó todo lo hecho, ofreció su poderosa
bre toda la Católica lüspaña.
. Recibid, Reverendísimo Padre, nuestra oferta y decisiva protección , y d«-Kc:mdo también quo
v dignaos confortarnos con vuestra santa bendi las fiestas «leí Jubileo Pontificio de nuestro San
tísimo Po<iro León XHÍ, 1iivie»«‘U en su Diócesis
ción.
,
. ,
Barcelona, en el presbiterio de la parroquia «le tan grato y feliz n-niate, señaló el 28 do Diciembre
Nuestra Señora do las Mercedes, día cinco de para la ceremonia do la eob)cación de la i»r¡inew
piedra, á lo cual era su ánimo que se «lies© la
Mavo de 1886.
_
^
«‘ Delfín Artós, Alvaro M.‘ Cainiii, Felipe Cam mayor solemnidad ]K>BÍblo.
Empezó la Comisión sus trabajos con ardiente
bios, Jaime Moró y Bosch , Manuel
Mauricio Serrahima, Manuel Torrabndolla, í élii actividad; D. Cay«*tano Par«*ja escribió una her
Viv«*s, Alvaro Verdaguer, Cáruien Garrigolas, mosa alocución ó lo católicos Barceloneses; res
Vu.* do Torrenr, por D.* Cúrmeu Fout, Vd. de pondieron al llamaniiente con generosa solicitud
el Exciuo. Cabildo Catedral, el Purro«iuial^ los
Cabifell, José Xivissel. »
Contestó emocionadísimo Don Bosco que acep Apostolados de la Oración y todas las Asociaciotaba la ofrenda que aquellos piadosos señorea lo ues católicas de Barcelona; solicitóse la eficaz
hacía uel teri'ono mencionado y que, por su parte cooperación de todos los Venerables Prelados de
rogaría fervorosamente á Dios y haría cuanto le Cataluña y las de las entitudes católica» de la ca
le fuera posible para que la generosa a.spir«ióu pital ; ofreció su concurso la Compañía funicular
de los donantes tuviese amplia realiz^ióu, indi del Tibidabo, poniendo do» trenes á «iisposicíón
cando va la esperanza, fundado en la si^itica- de la Junta para el día señalado , y finalmente
ción del nombre de la montana, « á ti te d ^ e », D. Enrique Sagnier, á «luien tanto deben las em
quo en ella reiuaria por los siglos el Sacratísimo presas católicas de Barcelona y los Padres Sale
sianos, trazó gratis el monumental proyecte del
Corazón de Jesús.
templo, digno por cierto de su genio á rc tic o y
sobre todo del soberano aliento del catolicismo.
• •
En efecto, al desarrollar el proyecto y con el
Los celosos hijos de Don Bosco no olvidaron
nunca la especie de deuda moral contraída por su fin de que el teuiplo fuese visible, no sólo deMle
venerado fundador; pero otras apremiantes nece el llano de Barcelona, sino también desde tedas
sidades obligáronles, muy á pesiir suyo, a aplazar las comarcas que se extienden al otr«i lado de la
para tieiup«»B mejores la empresa colosal de con vecina cordillera, procuró que su planta ai»arevertir en magnífico y grandioso templo la humilde ciese igualmente perfilada desde todos sus puntos
ermita que se levautó en la cumbre del TibidaJw.
(1) £ 1 d ís tia f f n id o D , K ü d e s to i L V i J l M K a r s .
Estos tiemiHJs han llegado ya. La rápida urbap-
de visto. De aquí la foruia de cruz grie<»a adop
tada para lograr este resultado. Levántase en el
centro de la cruz á la altura de 50 metros la es
belta cúpula que ha de terminar con la imágen
del Sagrado Corazón , al propio tiempo que la
acompaflanm cuatro torres de 40 metros de ele
vación , lleiiaudo los cuatro ángulos exteriores
fornuulos por los brazos de la cruz, cuya longitud
será de 30 metros por 33 de andura.
Dará ingreso al templo, de elegantísimo estilo
gótico, un espacioso pórtico y á la vasta platatorma en que descansará el monumento, circun
dándolo por tiMlos sus lados, se subirá por gran
diosa y monumental escalinada.
Tal es el proyecto: para realizarlo, para con
vertirlo en joya del arte cristiano que honre á
Barcelona, sólo falta que responda al apremiante
y entusiasta llamamiento que se hace en la alo
cución la inagotable caridad de este Insigne pueblo que ha sabido hacer de su querida ciudad el
centro más esplendoroso de la fe cristiana de
nnestrn católica nación, en el cual tienen cabida
todas las nobilísimas aspiraciones de las almas y
fecundo y poderoso empuje todas las empresas
sociales y religiosas del catolicismo.
Imp(mdorable fuó la manifestación católica que
tuvo lugar el domingo en el Tibidabo con motivo
de la colocación de la primera piedra del templo
dedicado al Sagrado Corazón de Jesús.
El llaimuuionto do los Edos. PP. Salesianos á
las Asociaciones Católicas de esta capital tuvo el
resultado que con gran contento admiramos los
que tuvimos la satisfacción de asistir á tan her
mosa tiesta.
El tiempo sereno, el sol claro y brillante, el
cielo azul, el delicioso panorama que desde ia
cumbre del Tibidabo se divisaba, todo invitaba
á admirar la gran obra de la creación y á ben
decir al supremo Hacedor.
Desde primeras horas de la mañana por el fu
nicular, por la carretera y por los caminos y ve
redas que afluyen al Tibidabo, fueron llegando
centenares de personas.
A las diez, era tan grande el gentío allí con
pegado, que con diflcultad podía transitarse por
las iumediaoioues de la estación del funicular.
En la plazoleta situada frente del hóUl del Tibidalio, se <lj»puso una capilla con la Imágen del
Sagrado Corazón <lo Jesús, adornada con tapices,
banderas y escudos.
A las imco llegaron á la estación alta del T¡ludabü los Seü<*res Cardenal-Obispo do Barcelona
> los Obispos de Lérida y Solsona, acompañados
de la comisión que los esperaba en la estación
do abajo . y do varios seiuues sacerdotes. Las
prelíubm fueron recibidos á los acordes de la
man ila real, que tocaban tres bandas do música,
y entro las accianmeioues del inmenso gentío allí
congregado. Se dispararon morteretes v una sec
ción de la Guardia civil hizo los lumoVes de ordeuania. Do la estación se dirigieron los Prelatlos á la capilla de caniiMiim cu donde oraron, y
el Sr. Obispo do la Lérida so revistió con los
sagrados ornamentos para celebrar el Santo Sacnnoio de la Misa.
Esto fuó oída con gran devoción por los milla
res do fieles distribuidos por la plazoleta y sus
inmediaciones.
A la Elevación tocaron las bandas la marcha
real y so disparó otra salva de morteretes. Ter
Misa, se organizó la procesión que
subió a la cúspide de la montana, en donde se
venlico la ceremonia de la colocación de la pri- '
52 —
mera piedra. En el centro de la meseta, precisa
mente en el mismo lugar donde estaba el pabe
llón de la Diputación, se había practicado un
profundo boyo, encima del cual una cabria sus
pendía la primera piedra, ün cercado entoldado
limitaba el espacio necesario para las personas
qne foraiaban la presidencia de la fiesta. Cuando
la procesión llegó al cercado, era tanta la gente
allí apiñada, que con gran trabajo pudieron los
agentes de la autoridad abrir paso para que pu
diesen llegar junto al boyo loa Prelados y la Junta
‘‘organizadora.
El Emmo. y Rvdmo. Sr. Cardona revestido de
los sagrados ornamentos, se arrodilló junto á la
piedra, y después de rezar las preces de rúbrica,
la bendijo. A continuación los Prelados, y el nnmeroso público rezaron las Letanías de los Santos.
Terminado el rezo, como es de rúbrica, el Sr.
Cardenal, los Prelados, los PP. Salesianos y va
rios Sacerdotes, precedidos de cruz alzada, reco
rrieron el perímetro que debo ocupar el nuevo
templo. Mientras tanto, 400 niños que reciben
educación en los talleres salesianos, entonaron
un hermoso himno al Sagrado Corazón.
Otra vez en el cercado, se rezaron varios sal
mos y seguidamente, bajo la piedra, dentro de la
cual en un tubo de cristal esmerilado fueron
colocadas varias medallas, monedas y periódicos
de la localidad. Entonces sobre la piedra el Sr.
Cpdenal tiró una paletada de mortero, y lo propio
hicieron sucesivamente los Prelados de Lérida y
Vicíi, y otros señores.
El^ Secretario de la Junte organizadora D. José
María Pascual, leyó el acta que fué autorizada y
protocolíztida por el notario Sr. Daliuau.
Firmaron el acta los señores Prelados, nume
rosos señores, varios representantes del clero re
gular y secular y de la Congregación Salesiana y
otros distinguidos señores.
Tei miuuda la cerimouia religiosa de la coloca
ción de la primera piedra, la Junto de Coopera
dores Salesianos obsequió á Su Eminencia y á
los Excelentísimos ó Huios. Sres. Prelados de
Lérida y Solsona con una comida en el restau
rante Tibidabo, en la que fueron acompañados
por la gerencia del Punicnlar y por 30 ó 40 Sres.
sacerdotes y cooperadores.
Levantóse al final D. Manuel María Pascual de
Bofarull, como Presidente de la Junta, y con la
sencilla y profunda elocuencia que lo caracteriza,
dió gracias en nombre de los Salesianos, de la
Junta y de toda la católica Barcelona ó Su Emi
nencia y á los Venerables Prelados por la efica
císima cooperación prestada al acto solemnísimo
que acababa de terminar y expresó la seguridad
de que en breve sería un hecho la construcción
del grandioso templo que ha de consagrar, para
siempre al Deífico Corazón de Jesús el Tibidabo,
desde el cual derramará sobre nuestra querida
ciudad á mauos llenas sus gracias celestiales.
Habló entonces Su Eminencia cou esa unción
evangélica que broto á torrentes de su alma
ilustrada y piadosísima, expresando en primer
término la profunda satisfacción de que se sentía
embargado por el solemnísimo y conmovedor acto
que se acababa de realizar. Dijo que el Santo
Angel Custodio coronaba las antigoas murallas
de Barcelona, y que al derribarse éstas, las per
sonas piadosas se lamentaron de que desapare
ciera aquella salvaguardia religiosa de la ciudad.
Mas ahora sus temores debeu desaparecer, porque
las murallas de la ciudad las constátujen actual
mente las montañas que limitan el llano y sobro
Á
-
53 —
la cambie de la más alta aparecerá dentro de
poco el grandioso templo dedicado al Sagrado
Coratón de Jesús, obra, que según la opinión de
su Venerable Hermano en el Episcopado, el Sr.
Obispo de Solsona, será la mayor de su Pontifi
cado ; obra que procurará la unión de todos los
católicos de Barcelona, ya que la ciudad entera
quedará postrada á los pies del fiedentor del
mundo, lazo amorosísimo de unión de tudas las
almas cristianas. Agradeció á todos la inefable
alegría qne le habían proporcionado con la gran
diosa obra en proyecto y terminó añadiendo que
se interesaba muchísimo por ella y que procurará
aumentar la suscripción abierta para que pronto
pueda ser nn hecho la grata esperanza que actual
mente llena de consuelo el alma de todos sus
católicos hijos.
Con grandes aplausos fueron acogidas las con
soladoras ñ'asos de Su Emíneucia, y entonces el
R. P. Milaneaio, que ha llegado de Turín en
representaoiÓD del Kvmo. Padro D. Miguol Rúa,
Superior general de los Salesianos, dió en nombre
del mismo y de la ínclita Congregación, las más
expresivas gracias á todos, profundamente emo
cionado por las pruebas de amor á la Congrega
ción y de protección á los pobres niños por ella
acogidos y educados. También fueron recibidas
con muchos aplausos las sencillas palabras del
apóstol de laPatagoníaj pues el P. Milanesioha
pasado veinte años evangelizando á aquellos in
dios, de entre los cuales hace poco que ha vuelto
para reponer su quebrantada salud.
Así ha tenninado por ahora la gratísima y con
movedora fiesta del Tibidabo, saliendo todos
profundamente complacidos de ella y con el uná
nime deseo y la esperanza de volver pronto á
reunirnos en aquella cumbre para solemnizar la
consagración del templo, si los católicos barce
loneses respondemos como buenos al generoso
llamamiento que, de hoy en adelante, se nos
hará cada día desile la cúspide ya bendita de la
espléndida montaña.
Ha.sta aquí el Sr. D. Modesto Villaescusa.
Kada nos queda que añadir. La primera piedra del
gran templo que tendrá por pedestal la pintoresca
montaña del Tibidabo, ya está colocada. Los ha
bitantes de la heróica Ciudad Condal, que siempre
se han distinguido por su generosidad y espíritu
religioso, responderán acordes al llamainieuto;
sabrán contribuir á la erección de eete templo,
que será como una fortaleza de paz y religión.
Entonces, ¡ oh hermosa Barcelona! te veras cir
cundada por la fuerza humana que desde Montjoich vela sobre tí como nn atento centinela, y
por la fuerza del cielo infinitamente más potente
que aquella, y que desde el Tibidabo, convertido
en trono del Redentor, esparcirá sobre tí sus
bendiciones, sus gracias y sus celestiales favores.
Ia efigie del Sdo. Corazón qne coronará la cúpula
del Santuario te herirá á tí con las dardos de su
amor y bondad y á tus enemigos con los de su
ira y venganza j recostada á los pies de esa ben
dita montaña reposarás tranquila con la confianza
en el santo centinela que te vigila y trabajarás
afanosa, bendecida por el Señor. A la obra pues,
nobles Barcelonés, honrados Catalanes y Católicos
Españoles todos; levantad presto esa santa for
taleza, esa cristiana Acrópolis, esa nueva Sion :
que la imagen del Redentor corone pronto esa
hermosa montaña y diga con mnda, pero elocuente
solemnidad, que la gloriosa España, hoy abatida
y un día potente, es católica aún; católica, por
que ese es el compendio de todas sus glorias; y
predique á los venideros siglos vuestra religiosi
dad. como los monumentos existentes nos predi
can la de vuestros antepasados, que fueron grandes,
por que fueron fervientes católicos. ( Quién sabe
si este será el comienzo de aquellla consoladora
promesa del Deífico Corazón: Éfiinaré tu JCspaña,
con más veneración que en otras partes t
S a n V in c e n s tle ls H o r t s (España). —
Cortamos de una carta que nos dirigt) el gracioso
Ficen tino;
¡En nuestro Seminario, reducido este año á su
última expresión (pues el Noviciado so ha tras
ladado á Sarriá) cualmiieva so la esimiaba una
fiesta tan simnática y brillante!
Pero faltándonos en casa el elemento necesario
para dar el merecido realce á esta simpática
tiesta, española y salesiaua por esencia, nos lo
dió la católica población en que nos hallamoa.
Y le diré á V. brevísimnmento el cómo.
El día 7 víspera de la Inmaculada y á la s 6 */¿
diose principio á la velada líternrio-musical quo
fué abierta jwr un grave y religioso hinmo á la
Purísima, cantado por los niños del Oratorio fes
tivo y por los pocos estudiantes del Seminario.
En el desempeño del programa reinó, sin decaer
nn punto, la mayor animación. Y no podía tiiciioB,
dado lo ameno del programa en que alternaba
constantemente el bello arte del decir y el divino
de los sonidos; á los qne declamaban bajo y los
que vociferaban fuerte, como decía el otro. ^ Poro,
quién cantaba? me preguntará V., si están Vds.
reducidos, como dice, á la mínima expresión? Si
no me lo hubiera preguntado, ya so lo hubiera
dicho: pues uno.s 40 jóvenes del Centro Católico
de esta población, cuya educación artístico-coral
nos hemos asumido no hace mnclio tiempo, se
han puesto á nuestra disposición y nosotros á la
suya, confiados en que, dadas las pruebas de ap
titud y adelanto que nos han dado en nuestra
velada, no serán pocos los frutos que ellos y la
población sacarán do semejante empresa. Al fin
y ó la postre serán otro.s tantos obreros que po
drán decir algo de los euros y qne conocerán más
á María Auxiliadora y á nuestro P. Don Bosco.
Cerró la primera parto del programa la aplaudidírtima poesía de uno de los socios do dicho CentroCatólico, Don Pablo Modolell.
Y á la mañana sigiiíento, agua y más agua; y
á las horas en que le escribo ó V., todavía si
gue cayendo y con ganas de no parar. I^o cual
para nada impidió nuestra fiesta que debía ser
puramente religiosa. La comunión ó la que nos
acompañaron síganos niños del Oratorio festivo,
fué moy fervorosa. A las 9 y Vg Ift población sintió
nueva sorpresa al oír á aquellos niños la interpre
tación de otra misa, cosa qne les parecía impo
sible después de haberles visto tomar parte en
todas nuestras veladas y de haber variado con
sus cantos la novena que precedió. El resultado
fué satisfactorio ¡gracias á Dios! Tuvimos la
complacencia de oír el panegírico de María Inmacnlada de nuestro respetable amigo el P. Albareda, quien nos cautivó grandemente la atención.
Por la tai^e fuimos al teatro, pero no á co
media porque los personajes, como le be dicho á
y. escasean ; sino á una amena y ahondante rifa
que se verificó para los nifios del Oratorio festivo.
Se me olvidó decirle á Vd. que en la misa so
lemne se estrenó nuestro clero de niños, lo qne
no fué de menos agrado del pueblo, qne el resto
de la fonciÓD. No lo molesto á V. más: no por
otra cosa quise particípale á V. nuestra fiesta,
— 64 ^
BÍiio])orque este ano vevistió caríícter piíblico; lo
que liiibiA servido, Dios mediante, para aumentar
en cHtoB íieles la devoción á María Inmaculada,
iiueHtnv Patroiia.
n t i p r a n q i i i l l a íO olom hia— ^os escribe un
excolento Cooperador Siilesiano:
Ilaco ya aljíiinos ineses. fiió encomendada á los
SnloHianoB, una de Ine pinroqnias de esta ciudad,
Ja que, dobido ó su vastísima extensión, cuenta
con couteimveB de niños, plantas predilectas del
Jardín BnU'eiaiio. Para <le8einpeñiir las funciones
de Párroco fuó «lesigiiado el activo y celoso P.
ürintu, quien, siguiemlo las huellas de su amado
P. 1). Hosco, Kuspinvba por el jiioinonto feliz en
que le fuera dado ver reunidos á los niños y á
ja vez que eutretejicrlos con juegos inocentes,
instruirlos poc»> á poco en nuestra sacrosanta Re
ligión. Dillcultades y obstáculos, que nunca fal
tan, impidieron la realización de tan loables aspi
raciones, hasta el día 14 (Ud p. p. setiembre, focha
que quedará indeleble en la memoria de los uiñoB
barranquillcros, justamente orgullosos, pues esta
ban seguros que en adelante encontrarían en los
Salesianos, amorosos padres, guías seguios y fran
cos consejeros. Para dar iiuís rt-alco á tíui simpá
tica liosta y hacer comprender á los niños que
siempre la alegría debe ir hermanada con la pie
dad, se determinó establecer en dicho día, la
Coinjmñía do S. Luis Gonzaga, cuyo flu, como á
Ud. le es palmario, no es otro que el de excitar
á los niños á la práctica de las virtudes cristia
nas compatibles con su tierna edad. Con tal ob
jeto y para preiiaraiios lo mejor jiosible á lavar
sus conciencias en el tribunal de la penitencia, se
les hizo uua es¡>eoie de retiro y en la mañana
del 14 se pudo presenciar, con singular regocijo
de todos los circunstantes, el recogimiento con
que muchos, y algunos por la ])rimera vez, se
acerenvou á recibir al Cordero sin mancilla, en
la santa Comunión. A las ocho de la mañana tuvo
lugar la recepción de los socios de la naciente
asociación, en piíblica iglesia y en presencia de
numerosa coucurreuoia, que quedó no poco edifi
cada. De rodillas á los pies de Jesús Sacramentado,
recitaron en coro la correspondieutefórmula; acto
continuo siguió la misa solemne á la que asistie
ron los noveles congregantes, ostentando ufanos
sobre el pecho, la uu-djtUa de su santo protector.
Así quedó instalada esta iwqueña compañía que,
Dios mediante, ha de producir frutos consoladores
para el porvenir. Concluida la misa, se encami
naron al ])atio destinado á sus recreaciones v
entregándose á sus jueg<)S ]msaron santamonte él
reato de ese venturos«> día. Para finalizarla tiesta
y al nusmo tiempo obseciuiar al Rdo. P. Hriutji,
cuyo natalicio se reoor«labu,. se puso en caeeua el
drama J.a C(t«a de la F o flu n a ; el sainete do L o s
dos tipos opuestos: la Fscrtela de lo ald ea etc.
despuós de lo e\ml, los niños, gratamente impre8Íc»uados, se fueron á Sus respectivas casas. Plegue
al Señor bemleeir las fatigas de los Hijos del in
mortal 1>. Hosco en estas tierras en la que tant<*
se hace sentir la necesidad de celosos operarios,
y que en los que han »le formar la sociedad
de mañana, reine siempre jurr la práctica del
bien, esj* santa emulacióu que tauto agrada á
los divinos ojos.
€1 €mmo. Cardenal Cúcido
Faroccl)!
L SeSor, imperscrutable en sos divinos
juicios, ha llamado á su seno, al que fuó
Vicario de Í3u Santidad, al Protector de nues
tra Congregación, al virtuoso y distinguido
Cardenal Parocchi. Al medio día del 15 de
Enero se agravó un catarro b ro n q u ial, que
desde algunos días venía sufriendo, y asis
tido por sus parientes y confortado por la
Religión, expiró por la noche. La noticia de
sn fallecimiento ha llenado de consternación
el paternal corazón del P adre Santo, qu© n u
tría por su ilustre Vicario un amor y carino
inmenso.
N’ació, el Bmmo. Purpurado en M antua el
13 de Agosto del 1833; hizo sus brillantes
estudios en la .Universidad Gregoriana y el
1847 fué elevado á la diguitad del Sacerdocio.
Eué profesor de Moral, H istoria Eclesiástica,
Derecho civil y cuninico en su patria. Co
nocidas por Pío IX (d. g. m.) las dotes de
virtud y ciencia que le adoruabau, lo llamó
á 8Í y lo constituyó prelado doméstico para
elevarlo más tarde á la diócesis de P avía el
1875. Habiendo dado elocuentes pruebas de
acierto y celo apostólico en el desempeño de
su sagrado m inisterio, lo elevó el 1877 á la
metrópoli de Bolonia y este mismo ano le
impuso el capolo cardenalicio. León X ÍÍI,
que como Pío IX, apreciaba al ilustre P ur
purado imr sus raras dotes de actividad y
celo, lo nombró su Vicario, cargo en que se
hizo todo á todos y se captó por su afabili
dad y vasta cultura la sim patía y afecto de
todos.
P ara nosotros los Salesianos un título má.s
lo hace acreedor á nuestra g ratitud y á nues
tro eterno afecto: E ra el protector estable
cido por Su Santidad, de nuestra Congrega
ción. Lo que lia hecho i>or los hijos de Don
Bosco no imdremos nunca agradecérselo lo
bastante; sólo sí, lloramos sobre su tumba y
elevamos al cielo oraciones por su bendita
alma. Seii esta una prueba de nuestro eterno
afecto y gratitud, al decidido Protector de
los Salesianos.
I Paz y honor al ilustre y virtuoso Purpu
rado!
D. Hntolln Quevedo Babal)oyo
1 /^ A muerte nos lia arrebatado otra ver á
uno de nuestros más iufatig'ables Coolieradores Salesianos. Hijo de Babahoyo, faé
siempre hasta en su avanzada edad el moddo del cristiano fervoroso, y del católico
práctico. No bien tuvo conocimieuto de la
obra Salesiana y de su fundador D. Bosco,
se inscribió entre los admiradores y Coopeladores de los Hijos de D. Bosco. Devotí
simo de M aría Auxiliadora, la propagó en su
ciudad natal y formó un floreciente Oentro
de Cooperadores y Cooperadoras, y con el
concurso de ellos además de enviar de cuando
en cuando no despreciables limosnas para
nuestra Casa de la Tola, alcanzó secundar
los esfuerzos de su celoso párroco, S. Dr. ü .
iíauuel A zévelo, dedicando eu la parroquia
un altar á la Virgen SS. con una hermosa
estatua de María Auxiliadora. A nhelaba ver
en su ciudad establecidos los Salesiauos, y
de su parte no omitió medio alguno para
qne se realizace la fundación de una casa
de Artes y Oficios. Dios le haya recogido eu
la mansión de los justos para prem iar sus
virtudes. — Paz sea sobre su tum ba y con
suelo en el dolor á su familia, sea el pen
samiento de que no so m architará la flor de
la gratitud eu el aluia de los Salesiauos y
sus niños.
K. I. P.
MEMORIAS BIOGRAFICAS
DE
MONS. LUIS LJ\SJ\GUJ\
Capítulo XÍI.
(Continuación. J
Tin año después, elevado i>or sus Superiores
á Prefecto de Estudios ó Consejero Escolás
tico eu el mismo colegio, encontró en su cargo,
campo abierto á su prodigiosa activad. Con
tinuaba sin embargo dando su clase de Y*
gim nasial, de que era profesor ordinario, y
encontraba aún tiempo y manera para dirigir
y visitar las demás cla 8«*s, para asistir á las
recreaciones y paseos, inira presidir las prác
ticas de piedad en la capüla y hasta para
preparar academias y representaciones en el
teatro. Alguno dieron en decir qne se metía
en asuntos ajenos y que se arrogaba una au
toridad que no le competía, y por esto tuvo
que probar sinsabores ydisgustos.L efué pues,
l>reciso, para evitar desazones, moderar sus
fervores: pere inqmsible es decir lo que con
esto sufría su ánimo delicado y herido. No
pudiendo ya soportar e s te , qne para él ora
un verdadero m artirio, una noche filé á la
habitación de su Director para depositar en
Su corazón las penas que abrigaba el suyo
y así consolarse. ¡Dichoso él, qne en tules
momentos de disgusto, supo acudir á quien
tenía paciencia para oírle y prudencia para
confortarlo!
Estas y otras tribuhnúones enviaba ol Señor
al joven sacerdote para que se jwrsuadiese,
qne aún no había terminado el tiempo de la
lucha; pero así en ésta, como en la demás
amarguras, el Señor ('erfamen forte deáit Hli,
ut viuceret. Kuda fué la batalla, poro grande
el mérito y el provecho que se derivó de
ella: i\l term inar del año eseolásti(;o, pava 61
lleno de trabajos y i>asado entre íuchas y
sinsabores, se presentó á examen en la Uni
versidad de Turín para obtener el título do
Professor de Gimnasio superior, y Dios pre
mió su obediencia y sus sacrificios, conce
diéndole un expléndido resultado.
Capítulo XIII.
Sueños<iora<los.—E u A-lassio. —Su
i*eaiiííruuoi<Su. — S olicitiu l poi* low
nluuiiio$. —S e g^uun. lo s eox*u*<»ii<*'S.
E x c ita ai lai pi«*<la*<i. —Ooiiio se lóe
m e uii l>ueu estilo. —Cuauto -^’aale
ol>í»<lecei*.
Por medio de la profesión despójase el re
ligioso de su propia voluntad y i)romete ante
el altíir, vivir en una santa indiferencia <-»)n
respecto á las decisiones que .sobre él den
sus Superiores. Este e s , sin d u d a, el holo
causto más agradable que pueda ofrecer á
Dio.s, y el sacrificio más penoso que ¡au-da
imponerse una criatura dotada de libre al
bedrío.
Eu una circunstancia memorable que su
cedió i)reci8amente en este iM*.rí<Klo de su vida,
pudo probar nuestro basagna cuanto le cos
taba el síierificio de la libertad y la prá<dica
de esta santa indiferencia.
A pesar de las contrariedades qne se le
habían presentado á causa de Isi vivíjcidad
de B U carácter, él estaba ¡«rsuadido que era
el colegio <le I>anzo la [mrción de Ja vina que
el Señor le había dado á cultivar: veía con
palpable eatisfación que en aquella ca.sa el
amor y afecto que nutría hacia los niiios,
era correspondido, y que, gracias á la divina
m isericordia, no resultaban inútiles sus tra
bajos y sudores. Y y a se había forjado ndl
planes en « i viva imaginación para el nuevo
curso escolástico, cuaudo.se le dió la oitlen
de j>a6ar como profesor á la casa «le Alassio,
en Liguria. Ésto fué para él «'«.tm) un rayo
en plena calma. Al principio creyó del cjt o
— 5G —
acudir á los superiores y alcanzar del óptimo
corazón de D. Bosco que revocase esta o rd e n ;
poro después, refrenándose y ahogando en el
corazón todo sentimiento de oposición, quiso,
cuiiiplir la obediencia impuesta y partió para
Alassio. Sin embargo no debe creerse, que
cesariiii las Juchas interiores contra la obe
diencia; ))ues á pesar de la eficaz interven
ción de 1). liosco, aparecían en el semblante
las sofiales de la lucha, y le costó no poco
volver á adquirir sn natural jovialidad.
No obstante, esto traslado le í'ué de no poco
provecho; lo ensenó á jioiier un justo lím ite á
su actividad,le hizo entrar más en sí mism o;
y por así decirlo, impuso otro rumbo á la vida
de I). Lasngna. E l Ecónomo general de nuestra
Congregación, Don laiís líocca, uno de sus
más íntimos amigos escribe al efecto: « Los
dos afios (delS74-75 y 75-7C) fueron ]>ara Don
Luís Lasagna dos años de estudio v ejercicio
de su sagrado ministerio. Fuó profesor eii las
clases superiores del Gimnasio y del Liceo y
se captó la estimación y el aprecio de sus
discípulos. Iba con frecuencia á predicar en
las varias iglesias de la ciudad, dejando en
todas partes buen nombre de sí, y alcanzando
gran provecho do las almas- Am ante entu
siasta de lo bello y lo grandioso en la n atu
raleza, aquí en el litoral sentía ensanchai’se
los horizontes de su espíritu contemplando la
inniensidad del m ar por una parte y la exu
berancia de la vegefcioión por otra. »
A este precioso testim onio, que traza en
pocas líneas dos años de trabajo regular y
continuado, pareceme bien añadir algimosporluenores, que manuscritos de la época me s u
m inistran, pues servirán para describirnos
más al vivo á D. Lasagna como maestro lleno
del espíritu de D. Bosco. D e entre los alum
nos do nuestro D. Luís, no tardó en notarse
que algunos (por desgracia pocos) ceñidos de
la aureola de virtud y de piedad, daban cla
ras muestras de ser llamados al servicio del
altar, m ientras los demás deuionstrabaii que
el camino del siglo era el suyo y que su vo
cación no era la del Santuario. Don Luís
Lasagna sentía en sí como la necesidad de
ser para unos y otros guía y maestro, para
que en ellos se cumplieran los designios de
la l ’rovideuoia. Y para cumplir con ellos una
misión tan noble y santa, ante todo procuró
conquistarse su afecto. La primera voz que
loa vió á todos reunidos en la clase, los di
rigió una tienm aloeución. que de antemano
había preparado, en la que les exhortaba al
verdadero estudio de las le tra s; v luego como
para ganarse su corazón, les habló así: « Esto
es lo que yo quería manifestaros la prim eni
vez que os viera i’eunidos en este lugar, que
para vosotros será de hoy en adelante vene
rable asilo de la ciencia. A deciros verdad,
comienzo ya á sentir en mí un gozo grande
al ver dibujitda en vuestro semblante la ex
presión del convencimiento y de la boud.ad,
que me presagia grandes c o ^ . Invoquemos,
pues, so b reestás buenas disposiciones que
nos acompañan ahora, la bendición del cielo:
roguemos con fervor á Dios que con su saDiclnría, supla la poca capacidad de vuestro
maestro. Estoy convencido de que sería alta
mente culpable si desde el momento en que
E l os confia á mis cuidados, yo no trabajara
ardorosamente por vosotros. Sí, queridos dis
cípulos, yo haré todo lo que me sepa sugerir
el graude amor que para vosotros indistin
tam ente nutro en el alma ; pero vosotros pro
curad ser tam bién dóciles á mis palabras.
Ayudadme á ello con vuestra incondicional
confianza en mí, con una conducta buena v
ejemplar, y con una aidicación constante; con
siderad en mí, más que á un maestro ó uii
padre ó á un lierinano, ó mejor dicho 4 un
tierno amigo. » Dalablas en verdad admirable.s.
('Se continuará).
J íib p o s re g a la d o s
áj e s t a
D ire c c ió n
Iim tra c tio P a s to r a li s Raymundi Autonii Epísfopz EystetteDsIs; editio quinta, iteruiu .'uicta
et emeiidata. Pretium: 10 fr.; a dorso corio
religatum : 12,50.
B. H krdiír, editor Pontificio. — Frihurgo de
Brisgovia (Alemania).
Inter opera, que clerum his temporibus ampliissima curae pastoralis solícítudine oppressuiu necessariis instniant scientiis, practicis iuvent consiliis piisque promoveant exercitiis, praecipue
comniendandum videtnr, quod nnper jíom editione
et anda prodiit.
(Slc Edissimus D. Franciscus Leopoldos
Episcop. Eystettensis.)
lliM toi'la d o la lA lc ra tu rn por Güillermino
J üxEMANx; 2“ edición adornada con 50 retra
tos y lámina-frontispicio.
Se vende á fr. 3, rústica; 8,75 '/g pasta con
corte dorado.
Esta hermosa obra, adoptada como testo en los
Institutos oficiales de Venezuela, so ha impreso
en la renombrada tipografía de B. Herder, editor
Pontificio.
C o m p e n d io d e G e o g r a fía p o r e l P . C. L a rai.de , escolapio. Con 126 grabados y 4 mapas
á color.
Según el juicio de un catedrático muy compe
tente es « la obra más adecuada para ios colegios
y las escuelas de los países bispano-amejicanos.»
C« ifrdtKm it k lá triU I cW í A a - Qcnát: JOSÉ emiáll