BS_1903_04

Ficha

Título
BS_1903_04
Descripción
Boletín Salesiano. Abril 1903
Fecha
1903.04
extracted text
Et amor al prdjímo es uno
d t tos madores y mas t i « Unlcs dones que la divina
bondad puede eoneeder a los
hombres
(S. FsAMC. de S s i .s ^

ANO XXIV — N. 4

Os reeomiendo la niñea y la
Juvenlud; eullívad eoa gran­
de esmero su educación c n sliana; y proporcionadle librosquelaenseñená huir del
vicio u a practicar la virtud.
(Pío IX)

PU BU O AC /O N M E N S U A L

■Redoblad vuestras Tuertas
i Tin de aparlar a la niñea y

luvenlud de la corrupción e
incredulidad, g preparar asi
una nueva generaciorL
(.

(L z Oh x n i i

A B R I L de 1 9 0 3

OREMUS PRO PONTIFICE NOSTRO LEONE

OREMOS POR NUESTRO PONTIFICE LEÓN XIII

Dominas couservet eum. et vivíficet euio, et
beatam faciat eum iu térra, et non tra d a t eum
in aoimam iuimicoruui ejus.

El Señor le conserve, y le dé vida, y le haga
feliz en la tie iia , y no lo entregue en las manos
de sus enemigos.

STTVA&IO — L a Coronación de M aría SS. A u xiliad ora y
el I l l e r Concreso de los Cooperadores Salesiauos . . 85
£1 triunfo de M aría A u xiliad ora y León X I I I ...................... 88
Pteparativos para e l C o n g r e so ............................................................82
El iliv in o R e o ............................................................................................ 83
El R apiritu de un A p ó s t o l .................................................................83
DtKuitsTUAS uisio.s'RS. — A tra v és del Ecuador . . . .
85
F a ta g o o ia (T erritorio dei K euquén) 98
OrteiAa de M aHa A u x ilia d o r a ......................................................... 10.1
X ecrologia: E l Sr. D . L u is C o a ta m a g n a ....................................106

Crónica S a le s ia n a : Senado de S. Pablo d e l B rasil ~ San­
tia g o f O h i l t j ....................................................................................... 107
M em orias biográfioss de M ons. L a is L a s a ^ u a ......................111
Nükstbos (xkauxuos. —Cuadro de M aría A uxiliadora — M ons.
L ula Spandre — E l Barón D . A nton io Manno — E l A bogado
C aballero B . E iccardo C attaneo — E l Conde B . Beodado
O livieri d e V e m ie r — L a vega de X orquln — Campamento
d e L as L sja s — Mons- bendice la (rnaruición de L as Lajas
— S I E xm o Sr B u árte di; A zevedu.

fe a lo r o n a G ió n d e M a r ía § § . iu x i l i a d o r a
g el foroep fongreso de los Booperadoros §alosianos
fieneffléfiíos Cooperadores:
el 31 d e E n e r o d e l 1888 o s c o n m n ic a b a l a p é r d id a d e n u e s tr o
P a d r e , D . B osco, re c u e rd o b a b e ro s d ic h o , q u e a q u e lla e r a la n o tic ia
m á s d o lo ro s a q u e os h a b ía d a d o y q u e d a ro s p u d ie r a e n to d a m i
v i d a ; a h o r a ( [ a l a b a d a y b e n d e c id a s e a la b o n d a d d e l S e ñ o r!) h a
lle g a d o e l d ía d e d e c ir o s : e s ta e s l a n u e v a m á s h e r m o s a y c o n s o la d o ra q u e
o s h e d a d o y d a r o s y o p u e d a a u n q u e v iv ie s e a ú n la rg o s a ñ o s . E l 17 d e l
p a s a d o F e b r e r o , p r im e r d ía d e l m e s c o n s a g ra d o á S. J o s é , ll e g a b a d e B o m a
e l t a n e s p e ra d o y a n h e la d o B r ev e P o x tipic io , p o r m e d io d e l c u a l, e l S a n to
P a d r e , á q u ie n e l S e ñ o r c o n s e rv e m u c h o s a ñ o s p a r a n u e s tr o c o n su e lo y
O o'“-

-

Su —

p o d e r m a n ife s ta rle n u e s t r a v e n e ra c ió n i lim ita d a y g r a ti t u d p ro fu n d a , d e c re ta
la s o le m n e Coronación de la Imagen de niaría Auxiliadora.
Im p o s ib le os d e s c rib iro s la a le g r ía q u e e x p e rim e n tó m i c o ra z ó n a l le e r
el d o c u m e n tó p o n tific io : lo d e jo á v u e s tr a c o n s id e ra c ió n . ¡O h ! lo r e p e tire m o s
s ie m p re : el V ic a rio d e J e s ii-C ris ro n o p o d ría lia b e r d a d o á la h u m ild e S o­
c ie d a d S a le s ia n a , u n a p r e n d a m á s g r a t a y e x p lé n d id a d e s u p a te r n o a fe c to
a l fin a liz a r el v ig ó a im o q u in to a ñ o d e s u g lo rio so P o n tific a d o . P a r a n o s o tro s
M a ría A u x ilia d o ra lo e s to d o . E lla f u é l a q u e in s p iró y g u ió i)ro d ig io sa lu e n te á D . B o sco e n to d o s s u s p o rte n to s a s e m p r e s a s : E lla la q u e c o n tin u ó
y c o n tin ú a co n m a te r n a l a fe c to , s o s te n ie n d o n u e s tr a s o b r a s ; y b ie n p o d e m o s
r e p e tir lle n o s d e a lb o ro z o co n n u e s tr o P a d r e , q u e to d o lo q u e te n e m o s h a
v e n id o d e l a m a n o b ie n h e c h o r a y d iv in a d e M a r ía A u x ilia d o ra . P o r ó sto e s
q u e, el n u e v o e s p le n d o r q u e a r r o ja s o b re la V e n e r a n d a I m a g e n d e n u e s tr a
c e le s tia l M a d re , e l B re v e P o n tific io , m e h a c o n m o v id o p r o f u n d a m e n te .
E l A u g u s to P o n tífic e , a m a d o s O o o p e ra d o re s, d e c r e ta n d o e s te s u m o h o n o r
á N u e s tr a C e le s tia l P a tr o n a , h a d e c la ra d o so le m n e m e n te , q u e la im p o sic ió n
d e la p re c io s a c o ro n a s e h a g a c o n l a m a y o r p o m p a p o s ib le : Sao Nomine et
Auctoritate: ó sto es, á n o m b re su y o y c o n su a u t o r i d a d : d e le g a n d o p a r a h a c e r
s u s v ec es, a l E m m o . C a rd e n a l A rz o b isp o d e T u rín , A g u s t ín E i c h e l í t t . P o r
ta n to , B e n e m é rito s C o o p e ra d o re s, c u a n d o el 17 d e l p ró x im o M a y o (d ía fi­
ja d o p a r a l a c e le b ra c ió n d e l so le m n e d e c re to d e l P a p a ) v e a m o s á n u e s tr o
V e n e ra b le C a rd e n a l, d e p o n e r la s s a g r a d a s c o ro n a s so b re l a f r e n te a u g u s ta
d e n u e s t r a a m a d a V ir g e n y d e l D iv in o N iñ o , p o d re m o s d e c ir q u e e n la
p e rs o n a d e l E m m o . P r ín c ip e d e la I g le s ia , v e m o s l a p e r s o n a m is m a d e l
P a p a , s ie n d o a sí q u e e s d e le g a d o e s p e c ia l p a r a r e p re s e n ta rle . \ S e rá a q u e l
p a r a to d o s u u d ía d e in o lv id a b le s r e c u e r d o s !
P a r a a u m e n ta r la s o le m n id a d y p r e p a ra rn o s d ig n a m e n te á t a n e x tr a ­
o rd in a r ia fiesta, se c e le b r a r á e n T u r ín d u r a n te lo s tr e s d ía s q u e p re c e d e n
(14-15-16 d e M ay o ) el Ccrcer Congreso Internacional de los Cooperadores Salesianos:
e s te es o tro a c o n te c im ie n to q u e lle n a r á d e jú b ilo n u e s tr a s a lm a s.
A l d a ro s a h o r a el a n u n c io o ficial, n o p u e d o o c u lta ro s m is e si)e ra n z a s,
d e q u e e s te T e r c e r C o n g re so , h a d e t e n e r u n é x ito n o m e n o s s o le m n e y
g ra n d io s o q u e los p ro c e d e n te s , c e le b ra d o s el p rim e ro e n B o lo n ia el 1895, y
e l s e g a n d o e n B u e n o s A ire s e l 1900. P r e s id e n te H o n o ra rio s e r á el m ism o
E m m o . C a rd . B ic h e lin y , q u e so h a d ig n a d o r e u n ir e n to rn o su y o á los S e ­
ñ o re s m á s d ig n o s y d is tin g u id o s t a n t o d e l clero , co m o s e g la r e s c a tó lic o s d e
T u rín , p av a la o rg a n iz a c ió n d e u n a J u n t a E je c u tiv a .
E s ta e s c o g id a J u n t a , á la q u e p ú b lic a m e n te p re s e n to el h o m e n a je s i n ­
c e ro d e m i g r a ti t u d y d e la d e to d a la fa m ilia S a le s ia n a , b a jo la P r e s id e n c ia
e fe c tiv a d e l E x m o . S r. D . L u is S p a n d re , O b isp o a u x ilia r d e T u rín y a n ­
tig u o a lu m n o d e D . B o sco , y d e los A a c e -p re s id e u te s lim o . S r. B a ró n A n to n io
M a u n o y el C a b a lle ro D . R id a rd o C a tta u e o , a b o g a d o , y d e l S e c r e ta rio G e ­
n e r a l, S r. O liv ie ri d e V e rn ie r, C o n d e D e o d a to , h a c o m e n z a d o s u s tra b a jo s
d e p re p a ra c ió n , y n o s a s e g u ra m o s u u re s u lta d o e sp lé n d id o .
P e r o p a r a q u e t a n h e rm o s a s y ris u e ñ a s e s p e ra n z a s se v e a n re a liz a d a s,
n e c e s ita n , B e n e m é rito s C o o p e ra d o re s, v u e s tr o eficaz so sté n y v u e s tr a a y u d a .

— .S7 —

P o r ta u to o s r u e g o e u c a re c id a m e u te q u e c o a d y u v é is co n to d o v u e s tro celo
á la e g r e g ia J u n t a , a c o g ie n d o co n g u s to y p ro p a g a n d o c o n a r d o r la s p r o ­
p u e s ta s q u e y a p o r m e d io d e l Boletín Salesiano ó p o r m e d io d e C irc u la re s,
ju z g u e o p o rtu n o .
O s in v ito , p u e s, á in te r v e n ir a l C o n g re so , lo s q u e p o d á is :
A m a n d a r v u e s t r a a d lie s ió n p o r m e d io d e lo s S res. D e c u rio n e s , C e la ­
d o re s y D ire c to re s .
E l tr a b a jo , com o v é is, n o n o s es in d if e r e n te , y el tiem i>o a p re m ia .
A n im a o s , p u e s, a m a d o s C o o p e ra d o re s ; e s ta es la o c a sió n m á s ])ropioia
p a r a m o s tr a r y c o n s o lid a r lo s f u e r te s v ín c u lo s d e f r a t e r n a c a rid a d y d e
s a n to celo p o r l a j u s t a c a u sa , q u e n o s e s tre c h a n .
S i e s v e r d a d , q u e e l e n tr a ñ a b le y v iv ís im o a m o r q u e to d o s n u tr ís p o r
n u e s tro V e n e ra d o P a d r e D . B o sco , s e ría u n im p u lso s u fic ie n te p a r a m o v e r
v u e s tro s c o ra z o n e s á d a r e s te s o le m n e y p ú b lic o h o m e n a je á su s o b ra s ;
e s to y p le n a m e n te c o n v e n c id o d e q u e el a m o r a r d ie n te , la v e n e ra c ió n g r a n d e
q u e te n é is á n u e s tr a M a d r e M a ría A u x ilia d o ra , os o b lig a rá á p re p a ra ro s a l
s o le m n e C o n g re so y á a s is tir á é l lo s q u e p o d á is : s e a c e rc a y a el 14 d e
M a y o d ía t a n a n h e la d o y s u s p ira d o p o r to d o s n o so tro s.
M a r ía S S . A u x ilia d o r a d e r ra m e s o b re v o s o tro s s u s c e le s tia le s b e n e d ic io u es y lle n e d e g r a to s y s a n to s c o n su e lo s e l c o ra z ó n p a te r n a l d e S. S.
L eón X I I I .
V u e s tr o s ie m p re a g r a d e c id o S e rv id o r, m is a m a d o s C o o p e ra d o re s,

^i¿u cl Rúa, p h ro .
T urín 20 de Febrero de 1903.
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I iii_ L i i . u

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L e ó n

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p . p . X III

Amado hijo Nuestro, salud y apostólica bendición.
De entre todas las Iglesias, que el Sacerdote Ju a n Bosco, de grata y vene­
rada memoria, padre y maestro de la P ía Sociedad SalesUnia, con celo ha erigido
desde los fundamentos, para mayor gloria de Dios, dehe considerarse como la más
célebre, sea por su grandiosidad, sea por la devoción, l(f de M aría Auxiliadora,
solemnemente consagrada desde el año 1868, en T u rín . Y en verdad, apenas f u é
abierta al culto público, y la Imagen de la Sma. Virgen, admirablemente pintada
entre los Apóstoles, que reverentes en torno L a obsequian, con el real cetro en la
derecha mano y con Jesús dulcemente sentado en la izquierda, f u é expuesta en
el altar mayor á la devoción de los fieles, se hizo de ttn modo totalmente m ara­
villoso, ihistre y venerwíxda.
S3 erigió después en honor de la V irgen Auxiliadora, una devota compañía
de fieles, que en breve fu é elevada al honor de A rchicof radia, y enriquecida por

-

88



eata íianta Sede con privilegios é indulgencias; hien pronto la veneradón de esa
Imagen de la Madre de Dios pasó los confines de Ita lia y de Europa, y hoy,
■por admirable disposición de Dios, se halla d if undida por casi todas las naciones
del mundo. Y los señalados é innumerables beneñeios, que la Virgen Auxiliadora
ha concedido á los fieles, están solemnemente confirmados, ya 2 >or cuadros votivos,
ya 2>or numerosos peregrinajes.
L as cuales cosas repasando con el 2>cnsamiento, y habiéndonos Nuestro amado
H ijo D. Miguel Rúa, Sui)erior General de los Salesianos, dirigido ferm ente y hu­
milde súplica, en su nombre y en el de toda su P ía Saciedad Salesiana, para que
Nos, que este año celebramos el vigésimo quinto aniversario de Nuestro Pontificado,
quisiéramos coronar la veneradísima Imagen; Nos, que nunca hemos tenido otro
mayor ciíidado y deseo, que ver aumentar más y más cada dia en el pueblo cris­
tiano, la piedad hacia la Augusta Madre de Dios, hemos tenido á bien condescender
d esta súplica. Por lo cual y en virtud de este solo acto, absolviendo y conside­
rándolos verdaderamente absueltos de excomunión, entredicho y demás penas,
sentencias y censuras eclesiásticas, si en ellas hubieren incurrido, todos aquellos
á quienes estas Nuestras letras interesan, damos con la 2)resente encargo á T í,
amado Hijo Nuestro, de coronar la Imagen dé M aría Auxiliadora, que lleva en
brazos al Divino N iño y Salvador Nuestro, Jesús, en el antedicho templo, en
esa tu ciudad de T urln, expuesta d la común veneración, el dia que para ello
señalares, con rito solemne y e n N u e s tr o n o m b re y a u to rid a d , y con el man­
dato absoluto de que sobre la sagrada cabeza de la Virgen y del N iño Jesús, según
la dignidad, sea impuesta la corona.
Y
que esta solemnidad resulte á mayor p'^ovecho espiritual del Pueblo
Cristiano; d todos los fieles de uno y otro sexo, que verdaderamente arrepentidos,
confesaren y comulgaren el día mismo de la Coi'onación, asistieren á la B endi­
ción. que á Nombre Nuestro tu darás, según el rito y la fó rm u la py^scrita, y
asimismo en lo venidero, el día aniversario de esta solemne Coronación, desde las
primeras Vís2 )eras hasta ¡a 2 >uesta del sol, visitaren devotamente la Iglesia y la
Santa Imagen, y allí rogaren con devoción por la concordia entre los Principes
Cristianos, 2>or la extirpación de las herejías, 2)or la conversión de los pecadores y
exultación de la Santa M adre Iglesia, concedemos por la misericordia de Dios
Indulgencia 2 Úcnaria de todos sus 2>^-cados y la remisión á modo de sufragio 2 mr
las benditas almas del Purgatorio. Y ésto no obstante cualquier otra contraria
disposición.
Roma, junto <í S. látiro, bajo el anillo del Pescador, el dia 13 de Febrero de 1903,
(iflo rigM m o quinto de Yuestro Pontificado.

{h. S.)
L U I S Card. M A C C H I.
A Nucsti'o anuuio Hijo Ai^ustín C ardenal
Kioliolmy, dol orden de los P resbíteros,
p o r g racia Aiwstólica, A rzobispodeT iiríu.

— sy —

y

JfC Ó fi

’iNC INDE GLORIA í i e a ! O u a n d o
h a c e la rg o s añ o s, o íam o s e s ta s
p ro fé tic a s p a la b r a s , n o p o d ía ­
m o s n i siíiiü e ra im a g in a r, q u e
los (lías d e n u e s t r a v id a s e p ro lo n g a s e n
h a s ta v e r la s fe liz m e n te re a liz a d a s . A q u í,
a n te la s g r a d a s d e e s te s a n to a lta r , liaDÍamos v is to p o s tra d o s y d e v o to s p a r a
v e n e ra r l a b e n d ita im a g e n d e M a ría
A u x ilia d o ra á lo s p o te n ta d o s d e l a tie r r a ,
y n o só lo d e e s ta n a c ió n , sin o ta m b ié n
de to d a s la s c o m a rc a s d e l m u n d o .
P e ro M a r ía A u x ilia d o ra , co m o r e p e tía
siem p re D . B o sco , n o sólo se h a ed ific ad o
u n a Ig le s ia , adificavit s v i donmm M aría,
sino q u e ta m b ié n h a ido c re a n d o e n to rn o
suyo u n a n u m e ro s a le g ió n d e d e v o to s.
Tina p ru e b a d e ésto , u n c o n su e lo s u p re m o
que M a r ía d ió á D . B osco, fu é q u e u n
J e fe d e u n a tr ib u d e C o saco s le e sc rib ió
u n d ía d ic ié u d o le : H e o íd o c e le b ra r m u ­
cho e n m e d io d e lo s m ío s la s g lo ria s d e
M a ría ,q u e c o n tin u a m e n te c o n c e d e g ra c ia s
á lo s q u e la in v o c a n ; o y e, d e c ía aíp iel
h o m b re fe ro z d e las r ib e r a s d e l D o n , oye,
si e s a t u V ir g e n m e a lc a n z a u n a g ra c ia
q u e y o d eseo , te p ro m e to s o le m n e m e n te ,
que ta n to y o , co m o to ila m i tril:^i la in ­
v o ca rem o s co m o n u e s t r a d iv in a P a tr o n a .
Y a l d e m o s tr a r á D . B osco n u e s tr a a<lm iració n p o r l a d ifu sió n rá p id a d el c u lto
á M a r ía A u x ilia d o ra , a l v e r q u e la m ib ec illa q u e u n d ía d iv is ó D lías e n el h o ­
riz o n te e n c a p o ta b a la e x te n s ió n d e l fir­
m a m e n to y c u b r ía to d a la tie r r a , D o n
B osco s o n r ie n te r e s p o n d ía : a u n v e ré is
cosas m a y o re s . E s te p ro fé tic o y auheIa<lo
d ía p a re c ía h a b e r lle g a d o c u a n d o v im o s
la d e v o c ió n d e la A u x ilia d o r a d e los
C ristia n o s e s p a rc irs e á m a n e r a d e o leo
p e rfu m a d o p o r to d a la tie r r a , a l v e r q u e
u n O b isp o d e B ra s il, M ons. X e ri, d e c la ró

c o m p a tr o n a d e s u s d ió c e sis á ISTnría A u ­
x ilia d o ra , co m o e n C h ile tr iu n f a y se
a u m e n ta e s ta h e rm o sa devocúóu, com o
p o r d o q u ie ra la s g ra c ia s y c e le s tia le s faa u v o re s, q u e d is p e n s a lu S ina. V irg e n , y
a u m e n ta e n tr e los cristiau o .s e l a m o r á

Grandioso cuadro do Muría Ai'.xiliailora
qjie 80 VfiHTa en el Santuario «le Tmín y <iiie será
<:oruua<lo el 17 del próx. Mayo.
M a ría . P e r o h o y á los antigiio.s triu n fo s ,
a l a s g lo ria s d e los tie m p o s p a sa d o s v ie n e
á an a d ir.se u n su c e so , q u e n o h u b iéram o B
p o d id o a y e r n i s iq u ie ra im a g in a rlo .
E l S u m o P o n tíflc e , e l S u b lim e A n c ia n o
d e B o m a , e4 g lo rio so heóu X I I Í , m ie n ­
tr a s el m u n d o lo a d m ir a co m o u n p ro ­
d ig io d e lo n g e v id a d , d e .sa b id u ría y d e
in m a c u la d a g lo r ia ; m ie n tr a s q u e ra il vo-

— ou —

ces le r e p ite n : Rex iu cetenmm vive! y lo
d e A q u e lla , q u e h a b ía y a ro to la s cadenas
fe s te ja n p o r (pie b a lle g a d o a l X X V ® añ o
d e la h u m a n a s e r v id u m b re y v u e lto á la
d e P (» n tifien d o e n la S e d e d e P e d ro ,
p a t r i a lo s d e s te r ra d o s d e e s ta v id a m i­
m ie n tr a s to d o s le a c la m a n g lo ria , e s p le n ­ s e r a b le y m o rta l.
d o r y a le g r ía d e l m u n d o , co m o si q u i­
E lla e s la v e r d a d e r a D é b o ra , am ázo u a
s ie ra a p a r t a r d e sí to d o h o n o r , «leponer d e l p u e b lo s a u to , J o e l c o n los d esp o jo s
h u m ild e la c o ro n a d e m e re c id o s la u re le s
d e S isa ra . J u d i t lib e r ta d o r a d e l a p a tria ,
q u e le c iñ e á lo s ]>¡es d e M a ­
ría , y e n to n a r eso h im n o d e
a m o r q u e le (!anta la h u m a n i-'VS'i.'rf.air ,
<lad, {i g lo ria d e M a ría , e x c la m a :
Q u e re m o s a d o r n a r la fr e n te
d e M a r ía A u x ilia d o ra c o n u n a
d ia d e m a d e g lo ria , i>ara q u e
to d o el u n iv e rs o se p a , q u e n a d a
e s tim a m o s m á s d u lc e y c o n s o la ­
d o r á n u e s tro c o r a z ó n , q u e el
v e r a u m e n ta r d o d ía e n d ía el
a m o r d e l p u e b lo c r is tia n o h a c ia
la a u g u s ta IVÍadre d e D ios.
¡O h ! l i i e m ’^ n id o s e a el m es
d e la s flo res, el m es d e M a ría
A u x ilia d o ra : s e rá el m e s d e su
triu n fo . C u a n d o B e rs a b e a se
))re s e u tu b a a n t e el m á s sa b io
y s u n tu o s o do los m o n a rc a s,
y e s te lo sa lió a l e n c u e n tr o ,
a c o g ie n d o co n a m o r á s u m a ­
d re , y le v a n ta n d o ju n t o a l su y o
nii tro n o p a r a q u e com o re in a
so s e n ta s e en él, y le d ijo (pie
le c o n c e d ía la m ita d d e su
re in o , a s e g u ra n los s a n to s in ­
té rp re te s , (pie fig u ra b a la g lo ­
ria y p o d e r d e !María, <pie s e n ­
ta b a á la d e re c h a do J e s ú s e n
u n tr o n o d e g lo ria y ce fiid a la
Mons. Luis SpaTiflre, Obispo auxiliar do Turin
I*r»*8Ídont« etecUro de la .Innta del Coi)pn'0<*o.
fre n te con u n a c o ro n a d e e s ­
tre lla s , es ¡m ic la m a d a P e in a
d e lo s ] \ l á r t i r c s , d e los C o n fe so re s y d e E s te r q u e p o s tra el o rg u llo d e l pérfido
las V írg e n e s , y tie n e a n te s u so lio á le­ A m á u y lib ra á s u p u e b lo d e la m u e rte .
g io n e s d e á n g e le s ])o strad o s á su s pies, M a ría se a p a re c ió á a q u e l P o n tíf ic e m á r­
q u e e je c u ta n p re s u ro s o s s u s d e se o s d e tir, P ío V I I , co m o p a lo m a q u e v u e lv e
¡inz y m ise ric o rd ia .
al a r c a r e p a r a d o r a y s a lv a á la s g e n e r a ­
C u Ib ip a a tr ib u la d o y g lo rio so in s titu y ó
c io n e s d e l d ilu v io u n iv e r s a l; s u v o z es
la fle sta d o A laría A u x ilia d o ra p o r g r a ­ ig u a l á la s a r p a s p ro fé tic a s q u e d eb ía n
titu d á s u s b eu efioíos. A q u e l s a n to P o u - g u ia r a l c o m b a te e l p u e b lo d e I s r a e l ; la
tític e h a b ía e x p e rim e n ta d o e n el d e s tie ­ P u e r t a d a v íd ic a d e l a q u e p e n d e n á m i­
rr o y e n la e s c la v itu d el p o d e ro so a u x ilio
les los e sc u d o s d e p ro te c c ió n , a r m a d u ra

— 91 —
de los fu e r te s : E lla es la a u r o ra d e l sol
de J u s tic ia y el J u e z s a n to d e p a z y
v e n tu ra e ii e s to s sig lo s d e o sc u ro s é
insanos e rro re s.
P e ro V o s, g lo rio s o é in m o r ta l P o n tífic e
León X I I I , lia b é is lie c b o m iic lio m á s ;
T os, n o só lo lia b é is c a n ta d o e n v e rs o s
que el m u n d o r e p e tir á a d m ira d o e n to d o s
ios tie m p o s, á l a V ir g e n s in m a n c illa ,
com o la c a s ta p a lo m a q u e p a s a p a r a la
tie rra s in m a n c h a r s e co n e l fa n g o , sin
to c a r lo ; á la a z u c e n a d e lo s v a lle s, la
rosa d e J e r ic ó , la p a lm a d e C ad es, el
cedro d e l L íb a n o , ol c ip ré s d e S ió u , el

v a rlo s a u t e e l tro u o d e A q u e lla q u e es
la P r o te c to r a d e l p u e b lo c r is tia n o : u n a
M a d r e q u e i)u e d e lle g a r h a s ta D io s, n o
co n e l a c e n to d e q u ie n s u p lic a , sin o co n
l a p a la b r a d e q u ie n im p e ra .
V e n d rá n , sí, v e n d r á n los d ía s d o jú b ilo ,
lo s d ía s d e l tr iu n fo d e M a ría . L o s p u e b lo s
e s c u c h a r á n r e v e r e n te s y d e v o to s la v o z
d e l P o n tífic e y v e n d r;in n u m e ro so s y
lle n o s d e fe y d e a d m ira c ió n á s u S a n ­
tu a rio , c u b ie r to d e c x -v o to s y d e c u a d ro s,
h is to r ia d o lo ro s a d o la s m is e ria s h u m a ­
n a s, p a r á n d o s e á c o n s id e ra r su s p ro d ig io s,
c a lla d o s y b a ñ a d o s o u lla n to los o jo s;
p o rq u e in n u m e ra b le s so n los tro fe o s d e
s u b o n d a d m a te r n a y los te s tim o n io s d e
t a n to s h ijo s a g ra d e c id o s.
V e ré is e n to n c e s, V irg e n S a n ta , lle g a r
á m illa re s y m illa re s á lo s d e v o to s q u e
a tra íd o s p o r e l V ic a rio d e t u D iv in o H ijo ,
v e n d r á n á b u s c a r lo s te so ro s a b ie r to s d e
la s in d u lg e n c ia s y á d e p o s ita r á v u e s tro s
p ie s su s p e s a re s y n e c e s i d a d e s : s e c u m ­
p lir á n e n to n c e s la s p ro fé tic a s p a la b r a s d e
I s a ía s : FUii tui de longe venient, et fiUa

de latere surgent.

E l B arón D. A ntonio Manuo
V ice-presidenlf.

ja rd ín c e rra d o , la flo r e le g id a y g a lla r d a
del C a rm e lo q u e co n su fr a g a n c ia d e li­
cio sa lle n a d e a le g r ía el m u n d o : sin o
q u e h a b é is q u e r id o d e p o n e r, co m o p re ­
sag io d e n u e v o s triu n fo s , v u e s tr a g lo ria
á lo s p ie s d e M a ría , y l a T ia r a q u e los
p u e b lo s re c o n o c id o s os o fre c e n , os p a r e ­
c e ría m e n o s b r illa n te y poco p re c io sa , si
no c o lo c a ra is e n l a f r e n te d e M a ría A u ­
x ilia d o ra u n a n u e v a y r e lu c ie n te c o ro n a.
¡O h! s í; d ía v e n d r á e n q u e b a s ta r á v u e s ­
tro n o m b re p a r a lla m a rlo á l a g r a ti t u d
d e s u s d e v o to s , fija r la m ir a d a e n s u d ia ­
d e m a p a r a r e c o rd a r e l a m o r p ro fu n d o ,
in m e n s o q u e n u tr ís h a c ia M a r í a , los
sac rificio s q u e h a b é is h e c h o p o r c o n d u c ir
á su s p ie s á to d o s lo s p u eb lo s, p a r a l l e ­

S e rá e n lo v e n id e ro u u a g lo rio s a p á ­
g in a e s c rita c o n c a ra c te re s in d e l e b l e s :
u n a p á g in a q u e p u b lic a r á tu s b o n d a d e s.
P e r o la s d e s v e n tu r a s d o los p u e b lo s,
la aflicció n d e la I g le s ia y la s tr ib u la ­
c io n e s d e s u s u p re m o J e r a r c a lle g a n
h a s t a V o s, M a ría A u x ilia d o r a : h a c e d q u e
e l m u n d o v u e lv a y s e c o n v ie rta , h a c e d
q u e E s p a ñ a , j a r d ín e le c to d o v u e s tr a s
d e lic ia s s e a lo q u e fué, c a tó lic a y s a n ta ,
la a d m ira c ió n d e l in u n d o c ris tia n o . D e s ­
c ie n d a n la s b e u e d ic io n e s d el cielo s o b re
e l A u g u s to J e f e d e l a I g le s ia y m ie n ­
t r a s m il y m il m is io n e ro s e v a n g é lic o s
p la n ta n l a c ru z e n la s re g lo n e s in fieles,
c o n so la d le co n v u e s tr a m is e ric o rd ia , h a c e d
q u e lo s p u e b lo s a r re iie n tid o s y c o n tr ito s
se a c o ja n á la E e lig ió n , y to d o s os p ro c la ­
m e n co m o s o s té n , lib e rta d , s a lv a c ió n y

Auxilio de los Cristianos.

P i^ c p a p a ti^ o s

p a í> a

I^N el número anterior anunciamos
á nuestros lectores la próxima
celebración de un Congreso Inter___nacional de los Cooperadores Saleslanos; róstanos ahora dar cuenta de los
preparativos que so están haciendo, y es­
peranzas que abrigamos, para que nuestros

El Abogado, Oahallero D. Tiieardo Cattaneo
Vice-preeiileute.

C o o p e ra d o re s se a n im e n m á s y m á s á
c o n c u rrir lo s q u e p u e d a n p e rs o n a lm e n te ,
y lo s q u e n o , á e n v ia r su o íe r ta ó a d h e ­
sió n .
B a jo la d ire c c ió n y p o r in ic ia tiv a d e
u n a J u n t a d e I l u s t r e s D a m a s d e T u ríu ,
so h a n e s ta b le c id o sóis C o m isio n es, q u e
e n tie n d e n e n lo s p r e p a r a tiv o s d e l C o n ­
g re s o .
^1“^ Comisión , fo rm a d a p o r la P r e s id e n ­
c ia m a y o r d el C o n g re s o ; q u e se e n c a r g a
d o la p re p a ra c ió n d e l p ro g ra m a , re g la m e tito , h o r a r i o , se sio n e s e tc . M o n . L u is
S p a u d re .
2* Comisión d e d is tin g u id o s c a b a lle ro s ;
p a r a a s u n to s d e fe rro c a rril, re c ib im ie n to ,
h o s p e d a je o te. C u b a ll. JM acciotta O re ste s
3* Comisión ig u a lm e n te c o m p u e s ta d e
ilu s tr e s S e ñ o re s ; p a r a los n e g o c io s d e esta d ístio ii, c é d u la s, a d h e s io n e s , e tc . C o n d e
J u l i o H a re o u rí.
4* Comisión c o m p u e s ta d e e n te n d id o s
in g e n ie r o s y p ro f e s o re s ; p a r a la p re jia ra c ió n d e l a u la , a d o rn o , s itu a c ió n e tc.
W o lli I n g . C a b a ll. E s te b a n .

Comisión , formada de respectables
eolosiásticí>s; para festejos religiosos, h o ­

el

0 o n é í> e s o

ra rio d e fu n c io n e s, d isp o sic io n e s, in v ita ­
c ió n á P re la d o s e tc. C an . L o ra o io M iguel.
6® C o m i s i ó n , c o m p u e s ta d e d is tin g u i­
d o s p ro fe s o re s ; j)a ra la pretasa, co m u n i­
c a c io n e s, lla m a m ie n to s y c irc u la re s B etta z z i P ro f. R o d o lfo .
T o d a s e s ta s C o m isio n es s e h a n p u e sto
c o n ce lo á t r a b a j a r p o r el e x p lé n d id o re­
s u lta d o d e l C o n g re s o : E l S e ñ o r b e n d ig a
su tr a b a jo y b a g a q u e p ro d u z c a ab u u d a u t e s y c o n so la d o re s fru to s.
M a u o s janes á la o b ra , B e n e m é rito s
D ire c to re s d io c e sa n o s, D e c u rio n e s y C oo­
p e ra d o re s to d o s : re c o g e d c o n i a m a y o r
p r e m u r a p o sib le el m a y o r n ú m e ro p o sib le
d e a d h e re iite s , firm a s y o fe rta s p o r p e ­
q u e ñ a s q u e s e a n ; á fin d e q u e la s e s p e ­
r a n z a s y a c tiv id a d d e la J u n t a d e T u rín
p u e d a n d a r c o p io so s fr u to s d e b e n d ic ió n
p a r a l a g lo ria d e D io s y b ie n d e n u e s tra
co m ú n c a u sa , y l a Coronación d e n u e s tr a
C e le s tia l P a tr o u a , filaría Auxiliadora, v a y a
r e v e s tid a d e to d o el e s p le n d o r q u e co n ­
v ie n e á u n a t a n e x c e ls a S e ñ o ra y R e in a .
K”. B . — D ir ig ir la s a d h e s io n e s y o fh rta s
á la Dirección del Boletín Silesiano. Cottolengo 32, T n rin ó á la Junta del Con­

greso de los Cooperadores Salesianos^ BoginOy

El Coodo D. D&odato OlÍTieri de Yernier
Secretario general.

18, T u rin (Ita lia ). S e s u p lic a q u e jia ra
p rin c ip io s d e m a y o , a n te s d e l d ía 14, e n
q u e se e m p ie z a e l C o n g r e s o , p u e d a n
h a lla r s e e n e s ta D ire c c ió n to d a s la s cé­
d u la s d e a d h e s ió n .

I

— 93 —
es llorado pmr todas las generaciones. El gemido

7 los dolores, las afrentas 7 la m uerte de aquel

gl

© Í V Í Í 16

SessftTlt a lign'o B«db.
L mes de AbiU, mes de los grandes misterios,
de los dolores acerbos j de las alegrías in ­
mensas, es el mes sin duda que presenta más
solemnidad en la Iglesia, más contrastes patéticos
j más consoladoras lecciones. Empieza con la
cuaresma, tiempto' de recogim iento 7 de penitencia,
en qne los cristianos lloran sus pecados 7 la
m a e ^ del Kedentor •, signe la Semana Santa, la
más solemne, la más angosta de todo el año,
por qne encierra lo s misterios, más solemnes 7
más a n ^ s to s , en qne la Iglesia representa en
sns majestnosos funciones el dram a d m n o de la
Pasión: 7 conolu7 e con el canto del nlleluja, del
triunfo, del regocijo inmenso, como nn canto de
TÍctoTÍa después de una sangrienta batalla. Este
desfilar ante la m ente del cristiano ta n ta s iinágenes grandiosas, tantos recuerdqs conmovedores;
este sucederse de dolores 7 alegrías, im agen pre­
cisa, de la vida, toca las fibras de todos los co­
razones, por qné en ellos se envuelve un recuerdo
que no se borra nunca; el recuerdo de la Pasión.
Los sucesos m ás dolorosos- de la bistoriá, los
sucesos más sangrientos de los siglos, no enter­
necen ya el corazón; pasaron, 7 lo pasado se
abandona en b razo s'd el olvido. K in ^ n o llorará
ya, ni por el trágico fin de un César, n i por la
derrota de nn Leónidas^ pero un hom bre enton­
ces oscuro, que m urió inocente hace más de 19
siglos en u na ciudad de O rien te; un hom bre qne
espiró, en una cruz perdonando á sos verdugos,

®

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es ft»

%
g ^ d e m á s de la Religión 7 de la piedad, que son
la base esencial 7 sólida de la educación, contríbuye no poco á la formación del espirita franco,
leal, honrado 7 fírme de nn joven, ana virind que
le es propia, casi natural, pero qne^ debe desarro­
llarse mesuradamente;
es la alegría, la iovialidad.
No tratamos aquí de esa alegría disipada 7 pelig­
rosa qne es froto de la pasión; de esa alegría mali­
ciosa 7 relsoada que lleva sonrisa en los labios 7
atnargnra en el corazón, de.esa alegría mal entendida
del mundo, qne la basca siempre 7 no la enenentra
nunca; nó, katamos -de la verdadera alegría, qne
anida solo en un alma, pura, en nn corazón qne
sabe refrenarse, luchar 7 vencer, que es fruto de la
buena conciencia, 7 que en los niños tiene un atrac­
tivo m ás; el de ser lutural 7 estar exenta de pasado
dolor, c La eipansióñ del ánimo, el juego , la

hom bre han arrancado lágrimas de todas las gen­
tes, han entristecido 7 ensimismado á todos los
pueblos 7 atrae la compasión de todas las almas;
como si aquel cadalso ensagrentado acusara de
nn crim en á la hum anidad, á quien él murió
perdonando, No saben explicarse ésto los mismos
qne lo sien ten ; Jos mismos que una hora ñutes
le escarnecían, al verle m orir le coiuptuleoeu:
parece que la sangre que goteaba de aquel in­
m ortal patíbulo, al caer pronunciaba una acusa­
ción de parricidio.
- Se habrán olvidado en el mundo todos los in ­
fortunios pasados, se habrán serenado todos los
corazones traspasados por el dolor, remediado
todas las mayores pérdidas, borrada la impresióu
de todas las am arguras; pero el mundo no puedo
olvidar á aquel Divino Reo, no puede borrar do.
su alma aquella imagen augusta, ni puedo alojar
de su memoria el recuerdo do sus dolores; los
contempla, los llora, los siente ahora, como ios
contempló 7 sintió entonces e l ' centurión al pié
de la cruz; por que estos recuerdos 7 esta com­
pasión son en la hum anidad eternos, como eterna
■era la victim a que gemía pendiente del madero.
Ya que no puede resarcir aquel crimen, ni a|>agar.
el eco de aquellos gemidos, el muqdo adora á
aquel mismo que crucificó; ama aquel mismo que
m aldijo y sentenció en él pretorio.
Es que-aquella frenbe sagrada llevaba grabado
e l^ e llo de la D ivinidad; aquella sangre divina
que gota á gota caía de sus llagas, fecundizó las
alm as; aquel sacrificio era la iumolaclón de un
Hombre-Dios.
- , .
Los reyes dominan desde sus tronos, 7 Dios
qniso rein ar desde un patíbulo.

es'

I 'je »

^

^

03 ^

o_

alegría, dice Dupanloap, son absolutamente nece­
sarios á la edncación. £s ésta demasiado seria y
austera 7 abstrae todas las facultades del nifló; así
que es preciso que los recreos lo distraigan y que
mezcle la risa 7 el juego con las ocupaciones serias.
No hay término me^o; los niños ó se recrean ó so
cansan: el cansancio, el tedio, produce la tristeza,
7 ésta, al mismo tiempo que es enemiga de la ex­
pansión y agria el carácter, es la peor consejera.
El niño qué se siente poseído de tedio, de la tris­
teza y del descontento está dispuesto para recibir
toda mala impresión 7 es capaz de cualquier falta,
por que las malas tendencias nacen 7 se desarrollan
en esos fatales momentos, 7 al fin las sugestiones
tentadoras vencerán á sus buenas tendencias. Mien­
tras qne la alegría dilata el ánimo del niño: si
está contento 7 alegre, las malas tendencias ceden
el puesto á las buenas disposiciones: se manifiesta,
se desahoga, confía los secretos de su alma cándida­
mente, escuca con docilidad y es capaz de hacer de

buena gana cuando se le ordene. » To compararía,
Jico Gotti, el espíritu del niüo al agua, que corre
cristalina y fresca cuando cae de peña en peña y
se agita en su curso, mientras se corrompe si está
estancada y quieta.
Pero esta amable virtud no excluye del todo la
reflexión y la formalidad, ni vicia los sentimientos
del alma, que mañana en el mundo han de encon­
trarse con tantos obstáculos y gustar tantos dolores,
sino que es precisamente la virtud que consuela el
alma y lo proporciona consuelos aún en medio de la
contradicción. No se deben al niño proporcionar sin­
sabores ni disgustos, por que ésto sería tiránico,
pero si involuntaria ó improvisamente le sobrevienen,
esta virtud lo enseña á soportarlos con alegría, y
á sufrirlos con tranquila resignación. i Ah I ¿ qnién
no lo sabe? La vida está sembrada de dolores, como
un rosal de agudas espinas; pero si el alma no se
deja abatir por el disgusto y sobrelleva con alegre
resignación una contradicción, un infortunio, será
un alma fuerte, que conservará su temple igual en
todas las circunstancias dolorosas. Las alegrías se
logran con dolores, como los laureles se alcanzan con
peliCTOs, y según dice Gotti: Pocas alegrías gozará
un hombro que ha experimentado pocos dolores: no
sabrá gozar do la dulzura de una sonrisa, quien no
ha probado la amargura de una lágrima. Asi como
la educación es una escuela y ensayo de la vida,
para que ésta sea serena, alegre y resignada, debe
enseñarse al niño, á recibir todas la contradiciones,
no con frialdad, por que eso hiela los buenos sen­
timientos, poro si con fortaleza y conformidad.
• ••
El joven necesita la distracción y el juego, por
que la edad y el desarrollo físico lo re q u ie ren la
sangro le hierve en las venas; ansia saltar y sola­
zarse como los corderinos en un prado: busca las
Bopresas y el placer, como la mariposa busca el per­
fume de las flores: tiene sed de cariño, porque aún
les halagan las cariólas de la madre á los que la
tienen, y la buscan los que la liau perdido. Pero
osos instintos en sí mismos buenos y nada perjudi­
ciales, pueden, creciendo, llevarle á perniciosos exce­
sos, mientras que cultivados y educados pueden ser
fuentes de muchas virtudes. Por ésto que lo esencial
de la educación es refrenar, corregir y cultivar con
medida. Déjeseles en buen hora divertirse y sola­
zarse, por que al niüo saltando se los van los pe­
sares y corriendo so les vienen las alegrías, poro
acostúmbreselos á renunciar á sus caprichos, á sufrir
con resignación un contraste, á perdonar con ge­
nerosidad una ofensa, á privarse de un gusto propio,
para complacer al ^ o n o ; ou fin á que sepa, gozar
ó sufrir, escoger uua cosa ó renunciar á ella según
las oircunstancias. Si se lo tirata con amabilidad, de­
positará en sus superiores aquella confianza filial que
vacía el corazón de secretos, evita muchos peligros
é 1« infundo más amor y respeto hacia el que lo
le educa: si en él encuentra uno que sepa alegrarlo
y corregirlo, condescender cuando buenamente se
puedo ó imponerse cuando lo requiere el caso, que
sábe ser recto, sin ser extrictainente rigoroso, le
será abierto y franco y le llamará padre.
Ese os ^1 sistema con que D. Kosco obró en la

educación verdaderos prodigios. ÍEn su casa no que.
ría ver caras mnstias, ni corazones comprimidos*
' le gustaba ver, á sus niños' solazarse, y estaba ea
, sus glorias cuando á todos los veía contentos .y .sa­
tisfechos, por , que según decía, donde liay alegría
no reina el pecado; era el alma. ,ó iniciador de sos
infentües juegos; siempre tenia en el labib una pa­
labra jovial, sieinpre uua sonrisa con que alegrarlos.
Trlstezea e tnalinconia — fuorv dalla casa mía;
repetía siempre: fuera di mi casa tristezas y pesares,que las almas entregadas á Dios no abrigan nunca
trátezas. Cuando hablaba'con sus niños ó con sus
hijos, los Salosianos, la primera pregunta era siempre
— ¿estás alegre? y el úttimo saludo, — está alegre
siempre. Solía decir; esos grupos y corrillos de niños
que hablan bajo, miran d^e soslayo, andan solos y
no juegan nunca, se me figuran otros tantos cons­
piradores en la república deí colegio. Así que en el
patio de nna casa salesíana se pone siempre en vi­
gor la ley do una ciudad declarada en estado de
guerra; los grupqjs se disuelvan á cañonazos, y el
mqjor cañonazo para esos grupos, en que si no se
conspira contra la república, tarde ó temprano con
el rodar de la conversación se conspira contra lo
bueno ó so murmura, es una ruidosa partida, un
juego que les haga olvidar las intrigas de la cons­
piración.
Es en verdad cosa que agrada, el ver tantas ca­
ritas alegres, tantos corazones contentos, que á la
sombra benéfica de la Helicón y con el suave hálito
de la piedad crecen buenos y honrados, preparándose
á lo que han de ser, honrados y buenos.
Dejad, decía el amable S. Felipe Neri, dejad que
los jóvenes se solacen, que esas mariposillas revolotéen; bástame sólo que no pequen.

promovido par las Sras Cooperadoras Salesianas de
Don Bosco, con motivo de la Solemne Coronación
Pontificia de María Miliadora.
Como saben nuestras Cooperadoras, el 17 del pró­
ximo Mayo se coronará solemnemente, por Deertio
Pontificio la Veneranda Imagen de María Auxiliadora
del Santuario de Tarín. Para sufragar los gastos de
las coronas y de los festejos que en diebo día han de
celebrarse, nna Junta do Cooporadoras Saiosianas, es-

cogidas do éntro /as damas más distinguidas do Turin,
s e ha propuesto hacer un llamamiento al buen corazón
y conocida caridad de todas las Cooperadoras del mun­
do, para que con su s limosnas y cooperación contri­
buyan al mayor esplendor y solemnidad del acto.
Este es, pues, e l fin de este Homonajo Unisorsa! á
María AusUiadona; una prenda del amor tierno y filial
devoción de la s Srás Cooperadoras. Cada cual, pues,
ofrezca lo que lo dicte su posibilidad y su deseo; pro­
cure llenar la adjunta lista con los nombres de las
oferentes enviarla á la Dirección de este Boletín.

T htío. 19 Mareo de 1903.

A través del Ecuador.
(Continúa la cotrespondeiicia d«í P . Tallaefrmi.)
C oyagchi. — Y aaí e ra : de allí á poco diviaamos dos chozas, a n a de ellas -con pretensiones
de casa, construida con rústicos y m al anidos
troncos y el techo de paja. A a n lado había a n
haerticiUo con habas y patatas, al otro a n prado,
al fondo u n espeso bosque, de en tre cuyas ramas
salían techos de otras chozas j á mano derecha
nn profundo valle cubierto de espeso fo lla je : este
lagar es Coyagchi.
De la prim era c a b a ñ a , precedido de u n perro
que ladraba, salió a n niño de unos ocho años con
la cara sucia, cabellos desgreñados y camisa que
en otro tiem po había sido b la n c a ; d etrás de él
venía un jóven indio de unos veinte años, de m i­
rada idiota y u na prom inencia en el cuello que
en buen español so llam a papo. Volvieron á en­
trar, y apareció en la p u erta una m ujer que poco
más ó poco menos llevaba la mism a deferencia
específica y que estaba desgranando^ maiz. Esto
nos miró con so rp resa, pero con m irada inteli­
gente, dqjó el cesto de maiz y oon-ió presurosa á
llaniax- á los amos de casa. E ran estos dos jóvenes
esposos que, sin muchos complimientos nos invi­
taron á apearnos y en trar eu la choza.
— É sto es precisam ente lo que deseamos y que
tengan la bondad de darnos algo do c o m er, les
dijimos.
— Sí, sí, de m il amores.
Y la esposa se fué á buscar sus mejores tape­
tes, cubrió con ellos el banco ó invitó á Monseñor
á sentarse.
— G racias, pero no se m olesten, por que no
pensamos param os mucho tiem po j tomaremos un
bocadito y después nos iremos.
Aquella pobre gente se m iraron con estupor,
casi con triste z a : al fin la m ujer rep licó : Pero
miren Vdes, que si no esperan no podremos pre­
pararles nada. Es m enester ir m uy lejos i>axa tra e r
algo V deberán esperar un par de horas.
— Entonces ; les damos las gracias y nos vamos.
— lY á donde piensan irT preguntó el m arido
— b o y debemos llegar á Cañar.
— A Cañar no llegarán Vdes andando toda la
noche, h asta m añana. Los caminos están perdidos
y líbreles Dios de ta l disparate.
— ¿Y á donde podríamos llegar?
— ¿Que á donde podrían lleg ar?..... M iren ,
padres, Vdes y a han llegado. Desde aquí no en(1) Véase el n.** de Mm ^zo, pág. 66.

contrarían habitación hnm aua sino á siete horas
de camino. L a noche les sorproudoría en la flo­
resta ó en las cimas de la cordillera, donde se he­
larían dé frío. Seguir el camino sería una grande
im prudencia. Lo mqjor s e ría , que se quedasen
aquí, aunque esto choza os indigna de un Obispo.
Vdes. dorm irán en 1a cama, y nosotros dorm ire­
mos gustosos en el suelo.
— Sí, sí, añadió la m tyer. — ^No ven esa ne­
gra niebla que parece humo de m ñeruo. Ademái
la noche será fna.
Y en realidad el horizonte era oscuro y se iba
oscureciendo cade vez más, á causa de los vapores
acuosos del valle. De allí á poco vino la noche y las
tinieblas eran densas. Desengañados, aunqne con­
trariados, desensillamos los caballos, m ientras que
aquellas buenas mujeres corrían de una parte para
otra j oye tú, decía una, m ira á ver si hay hue­
vos ,* tuércele el gaznate, decía otra, á aquel gallo
que pagará todas ju n tas las rabietas que me ha
hecho pasar.
— Pero, no se molesten tanto, buenas mujeres,
les dijim os; si no bay o tra cosa allí hay habas y
p atatas, que para nosotros tienen todos los sabo­
res del m aná. En últim o caso hierbas hay en el
campo y haremos una buena ensalada.
— P adre, V. deje hacer. No faltará ni lo uno
n i lo otro.
— Pero tn o tienen un poco de sopa, un poco
de maiz hervido?
__Sí, hay nn traguito de mate, pero está frió.
— No le h ace; nosotros lo calentaremos.
Y sin m á s , yo tomé nn c e s tito , en que había
quedado un poco de maiz y me comí tres ó cuatro
puñados. Monseñor quiso im itarm e, puro á los
pocos granos desistió de su empresa.
En tanto nos pusimos á in struir eu loe verda­
des de la fe á aquella buena g e n te , después á
rezar el Divino Oficio, y así pasaron las cuatro
largas horas de cansancio y fn o , que procedieron
á la cena.
Con poco trabajo se preparó la m e sa , y con
menor aún dimos cuenta de la cena.
L a noche avanzaba y era preciso pensar en el
d ía signiente. El guía no llegaba ni vivo ni muerto,
y él llevaba nuestras maletas y el altar portátil.
Pero estábamos seguros de que la Providencia no
nos abandonaría. En tanto prepararíam os á fuera el
altarcito. De telas, brocados, lám paras y candeleros no hay que hablar siquiera en la selva, donde
resplandece en toda su grandeza la m ajestad de
Dios. El bosque nos prestará los ram as m ás es­
cogidas, las más graciosas y perfumadas de sos
florea y con ellas adornaremos el altar. I a b naves
del tem plo será la tupida floresta, bóveda^ la del
cielo, órgano, el murmullo suave de los nos, los
ruiseñores, cantores y orquesta. En el silencio de
la floreeto rezaremos el Rosario, saludaremos á la

— y« —
Beina del Cielo con las palabras angélicas y en­ que costeaba la altura, evitando así el peligro de
tonaremos en coro el Ave maris stella, que reso­ que el impetuoso viento m e derribase.
n ará armonioso en e t valle.
Después de una buena hora de galope, se abre
Después de la cena nos retiram os á dormir.
como por encanto á mis pies un profundísimo
Vino la aurora, no á despertarnos, que el sueño valle, cubierto no ya de espesos bosques, sino de
no acudió á nuestros ojos, sino á mostrarnos una prados y huertos de variados colores, desde el
escena sublime y grandiosa. Los vapores han baverde oscuro al am arillo claro : el espectáculo era
j ^ o á lo profundo del valle y entre un m ar de
im ponente, semejaba á un inmenso tablero de
niebla retum ba el trueno y serpentea á nuestros damas; parecía hallarm e en un mundo nuevo. En él
ies el rayo. £ n el cielo sereno y límpido al soplo viven, á las riberas de_L río C añ ar, los antiguos
e un frío vientecillo, brillan aún algunas estre­ y laboriosos indios Canarís.
llas: la luna en su ocaso despide sobre> la floresta
Desde ^la gran m eseta que recorrimos en dos
los últim os rayos do su luz plateada.
días do camino, para pasar después el dorso orien­
Unas cien personas acudieron do las cabañas ve­ ta l de los Andes que lo cierra, se divisaba sobre
cinas, y sentadas sobro la verde yerba en grupos
la suave pendiente, que en frente se destacaba
dispersos, esperaban la hora do oir la misa y de
sentada como una reina, Guascar, la antigua •cin*
confirmar ó sus hijitos. Son ya la siete y el guia
dad metrópoli y trono del rey Inca, cuando disDO lle g a } e s , p u e s , preciso continuar el viaje,
putaba el reino de Quito á A ltahualpa su her­
Monseñor dirige algunas palabras al pueblo, animano, ya dueño de Cuzco y de Caxamarca j al
tuándoles ú seguir la vida do buenos cristianos.
pie de las otras colínas, los pueblos de Bibliány
Ibamos á salir, cuando divisamos en el fondo
de Déléj j la ciudad de Azogues, cercada de mon­
del bosque al gula que traía eu su bestia de carga tes que, como fieles centinelas, la defienden, fon­
las m aletas y el a lta r portátil.
dada sobre m inas de azogue, cuyo nom bre lleva:
finalmente allá en las últim as trin c h e ra s, la cé­
Celebramos la M isa, Monseñor a d m in istró la
Coufirinaoióu, prometió que volvería con más de­ lebre Cuenca, que recibe su nom bre de una ciudad
tención, á consolar á aquella pobres alm as, salu­ española, por que su configuración topográfica
sem eja á una concha; esparcidos acá y acollé
damos cordialmoute á nuestros huespedes, que
por toda recompensa no quisieiron pedirnos más por las hondonadas, pueblecillos, caseríos, quin­
tas y cabañas como un rebano de corderos recos­
que una bendición.
tados á la sombra de los numerosos y espesos euE n e l A su á y . — Eu medio de agua y barro,
caliptus.
ya por rocas e s^ rp a d a a , ya por bosques y prados,
Dirigí mis m iradas á la difícil y escarpada senel camino era siempre ig u a l, horroroso ó in tra n ­
decüla que conducía á la vega y sentí en mí la
sitable ; á pesor de todo la naturaleza ofrecía á
nuestra admivacióu la mayor variedad de árboles m ism a impresión que he probado otras veces al
bajar de la cúpula ó to rre de nuestros más alto*
y oaprichíusas flores, que la mano del a rte ansia
arrancar á la exuberancia de la floresta y tra s­ templos, P a ra no d ar un vuelco, que hubiera side
un salto sin metáforas, mortal, m e así á las bri­
plantar á los parques y jardines reales.
das del caballo y me dejé a rrastrar de la ley de
£I sol había ya empezado á b ajar de su cénit,
CTavedad, m ientras el pobre anim al protestande
cuando nuevas escabrosas subidas nos apartaron
de m i posición auticaballeresca, iba formando el
do la vista la floresta, para presentarnos la alta
contrapeso. Llegué por fin al fondo felizmente.
cumbre del Azuáy, pasando la prim era parte de
L as num erosas cabañas esparcidas entre los sem­
los Andes.
brados de trigo y m aíz, me daban esperanza de
Do nuevo volvieron á presentarse á nuestra
que estaiía ya cerca Tambo, pero por o tra parte,
vista arbustos raquíticos y escaqiadas ro c a s; el
viento lielado que venía de los vecinos ventis­ un secreto presentim iento me decía, que aquellc
queros, aunque algún tanto tem plados por los a r­ era una ilusión.
U n c o n tra tie m p o . — Numerosos indios en
dientes rayos de un sol tro p ic a l; poco á poco va
contré que llevaban camino' en direción opuesto
desapareciendo todo nistro de vejetación y veuse
á la mía. Las mujeres llevaban sus sayas y manto*
]as ñildas y.eim us cubiertas todas de una pt^a
vegotjü fina y ligera que el aire nuieve y tron­ de tela burda y de colores vivos, que ellas mis­
mas se tejeu j los hombres, ^ n ta lo n e s del misme
cha. Sobro nosotros al nivel do los más altos
género y algunos de vellocino, estrechos y ma
])ico8 vuohin centenares de buitres, buscando con
atenta m irada alíjmm oveja, novillo o perro in­ cortados, ohoqneta á la misma moda con su in
dispensable poncho. Todos con los cabellos largo*
cauto. Tal voz, si el ham bre le obliga, asaltan al
hombre ; la defensa se buce d in d l y es piooiso y desaliñados, tostado el rostro por el sol y e
ocultarse eutro la hierba seca hasta donde no le viento, con pesados sombreros en la cabeza. Ca­
ulcauza su rap acid ad , pues difioilmonte y con m inaban á paso lig e ro , como hacen siempre
echando todo el cuerpo para delante, soplandt
daño propio posau eu el suelo sus uñas.
de tanto en tanto como válvula de locomotora.
El sol empezaba á declinar y eu nosotros se
Al pasar yo, se im itaban el sombrero, hacían Ir
hacían cada vez más sensibles los estímulos del
señal de la santa Cruz y repetían varias veces
liambre. Pero jd o u d e onconti’a r habitación hnAlabado sea el SS. Sacramento del altar. Perc
mana eu medio de la soledad de aquel desiertof
Múrqnez, nuestro compañero voluntario, nos ase­ yo no sabía el lugar en donde me encontraba, as
es que Ies preguntó en su mismo len g u aje, chí
guraba q u e , después de pasada aquella sierra,
nos encontraríam os eu Tambo, ésto es, á las puer­ ciño, haciendo uso de las pocas palabras que sabía ¡
— ¿ iíaiiuín Tambúman r in if (TPor donde se vf
tas de Cañar. Y cou ésto daríamos por term ina­
á Tambo?)
dos los doce trabigos de Hércules.
— Oainíi^nkzn (Por aquí mismo).
Tomaudo de aquí ánimos. Monseñor me envió
delauts para buscar alojam iento, y no perder des­
— ¿.Ifdípi tilín t (? Dónde se encoentra f)
pués el tiempo en prepan»r la comida.
— CajfUdpi, taita padre (Aquí cerquita, padre).
Es^mleé á mi buen rocinante, que no corría, sino
Estas y otras preguntas les hice á casi todos,
volaba, por aquel sendero estrecho y arriesgado
para saber el camino que quedaba x>ora llegar a

S

— 97 —
Tambo, y totlos mo vespouclíim: C ayllópi, cuy¡Uipi (Cerca, muy cerca).
Pero entretanto, hacía más de media hora que
andaba, había pasado por delante de muchas cho­
ras encontrado más de treinta indios y pregun­
tado otros ta n to s , y Tambo no ap arecía, y las
pocas cusas que al pjiso veía iban perdiéndose.
Entonces entré en el patio de una de estas, en que
estaban sentadas dos indias, una detrás de otra,
silenciosas, atentas á su trabajo; la una desgra­
naba maiz, la o tra peinaba á la prim era; junto
á ellas tres niños echados por el suelo calentaban
sus carnes al sol.
Mo vieron entrái*, suspendieron nn momento su
faena y después volvieron sin cuidarse do nadie
á su trabajo.
— tu te a TmíibuMiím iiayúscíof (fL legaré pronto
ú Tambo? pregunté con tono de quien desea una
respuesta pronta y exacta.
— Jl/íti cai'Mp» (Muy lejos), me respondió pi*oiongaiido el acento de la segunda palabra sin ínU'rrumpir el trabajo.
El alma so rae caía á los pies.
— ^‘Tandáta ciaringuiéin ? (¿Tienes pan?).
— Mana (No).
— ¿Miráta ciaringuléinf (¿Tienes queso?)
qnita ciaringuiéimt (¿Tienes azúcar?)
— Míina, mana.
— ¿Sut'úta ciaringuiéhnf (¿Tienes huevos?)
— Mana, vuína, mana.
Entonces me persuadí que era tiempo perdido.
Les di á cada uno una estam pita y volví á hacer
lii p rueb;.
— ¿Lecheta ciaringuiéin (¿Tienes leche?).
— A ri, (íri, Uta padre charini (Sí, sí, padre si
que tengo).
— Pues si es a s í , le d ijo , dentro de poco paa r a por aquí
obispo y lo darás una taza de
leclje. ¿no es verdad?
— A ri, ári, tandata , 7nís7¿g«»/a , buráta , iuciu
fiiscia (Sí, sí, pan, azúcar, huevos, todo se lo daré).
El pobrecifo no so había fijado en que yo era sa­
cerdote, por eso que al principio no tenía nada;
después que les di las estam pitas y se persuadie­
ron de que lo era, me lo liubieran dado todo.
Espoleé á mi caballo y pronto mo introduje en
lagares deshabitados. Después de dos horas de
fatigosa carrera divisé á lo lejos una iglesia. Era
de seguro Tambo. Así que llegué me presenté al
lúrroco que estaba entonces á la mesa.
— Buenas tardes, señor c u ra : yo soysalesiano
y precedo á Mons. Costamagna que va á Cañar y
desea reposar nn pí>co aquí en su casa.
— ¡ Oh, que honor tan g ra n d e ! respondió el pá­
rroco.
— Mochas gracias, Sr. Cura ; como V. sabe, los
Sslesianos somos abiertos y francos. Mire V. en
todo el día no hemos comido n a d a , y teneníos
prisa, pues nuestro visitador D. Albera...
— ¿Y donde han encontrado á D. A lbera?
— No le hemos encontrado, pero esperamos en­
contrarle en Cuenca.
— Pero ¿ cómo es posible, si D. Albera, con su
secretario y con D. M attana de G ualaquiza, han
salido de aquí á las once y m edia, y van á Riobamba por el mismo camino por donde Vdes. han
venido ?
— ¿Y cómo es que no nos hemos encontrado?
que no nos hemos visto? ¡fatal contratiem po! ¿Y
no podríamos m andarle á decir...?
— Sí, sí, espere nn instante.
El buen párroco se fué y volvió de allí á poco
acompañado del alcsalde del pueblo y de un hom­

bro dispuesto á alcanzar á D. .\lbera en tres ho)ns. Escribí una carlita y se la entregué dicién
d o lo :
*
— Hazlo presto , que sabré pagarte b ie n ; pro­
cura ciicontnírtc con el Sr. Obisi'o, ensenarlo esta
carta y si iio te da onlen...
— Aun estaba hablando, cuando entra el guia
jadeante y gritando:
.
— T aita padre-, vaya á Cañar quu taita Obispt)
está muy causado y ha llegado ya por un camino
más corto.
Tomé la carta, di las gracias al buen párroco,
montó á caballo y á Tod«i gah>po llegué á Cañar.
Un. q n i p ro qno. — El sol so ocultaba tras do
las liltimas crestas do las m ontanas, y los rayos
poniontes qno daban lángnidam ento c>n las sotobras del valle silencioso , parecían ahogar on el
corazón toda esi>crauza.
En Cañar todos me miraban con curiosidad, casi
con desconfianzji. Las mujeres so asomaban á la
puerta y retrocedían como espantadas; lo.s hombres
me mostraban un cierto desprecio. Ahw esquinas se,
formaban grupos que mo acompañaban con la mi­
rada, como si yo fuera uua persona sospechosa.
— ¿Donde vive el párroco! pi*egnnté á algunos
jó v enes; y éstos casi sin responderino mo mosti’aron una escalera al lado de la iglesia, que ilaba
á un portón.
Me apeé, subí la escalera, entré sin llam ar y mo
m etí en la prim er habitación quo so mo presentó.
E l páproco tom aba entonces sn c a fé ; al verme
86 levantó sin sorprenderse y vino con su comíjutor á recibirme. Al principio mo trató con incortidumbro, que so cambió en cordialidad cuando
supo que yo era sacerdote.
— Conque. Sr. Cura, ¿auu no ha llegado Mons.
Costamagna ?
— ¡Monseñor Costamagna! Me parece que lo
confunde V. con D. Albera.
— N o , no lo confundo con nadie. Monseñor
debe llegar aquí y yo le he dejaijo algo atrás.
_ ¿Pero porque no me han avisado? ¡V ah!
E l buen cure con toda prisa tomó su sombrero,
mandó preparar otra cotia y mandó (¡no me quí­
tase aquel gorro inglés que llevaba. — Si pareo*!
V., me dijo, un m inistre protestante ; do buena
se ha librado, si en el camino no lo han tjomudo
á pedradas.
— ¡Ahora me le explico, respondí y o ; quizóla
intención no faltaba!
__ Puedo V. estar seguro. Por estos días so es­
peran algunos protestantes evaiigéíicng, que nos
quieren regalar los pailre* de la libertail. El pue­
blo esta furioso y les prepara como recibiinieiito
an a lluvia de i»eladilla» del arroyo.
_ I De veras señor e n ra , me lian tomado por
uno de aquella gente? ¡ Do buenas me lie lib rad o !
Montamos en nuestros caballos y atravesamos
el pueblo en medio de la inncbedumbre que me
sonreía, al verme con el párroco y con nuevo sombroro en la cabeza.
— Miradme bien, dije yo á algunos: no soy yo
el que os pensabais; no soy lobo, no, vengo para
traeros á vuestro p a sto r; dentro de fwco llegará
el obispo, que es muy bueno y os quiere mucho.
y la palabra Obúpo corría de boca en boca, <le
casa en casa, de calle en calle, como una bendi­
ción. T-»* puertas llenas de gente : en todas partes
se agrupaba la m ultitud que regocijada esperaba
á su pastor.
A cordém onos de é!. — Pero \ . Sr. C ura, no

— 98 —
ino es desconocido ¿no nos hemos visto acaso en
Callao. Imco cinco meses, á bordo del vapor que
traía del destierro á V. y al Sr. Canónigo Cam))ii2cano? .Síj allí nos saludamos, ¿quien se lo hal>«ía imaginado? ¿No es V. el P. Ürdóüez, d élos
T E R R IT O R IO DEL NEUQUÉn
olilaíoB do Cnorica?
— Sí, precisamente.
— Y el Sr. Cumpiizano, aquella noble víctim a
do las iras masónicas, (d primero en sufrir el des­
tierro y el último en volver lí la patria, ¿qu6 es de
ól ? ¿ íla encontrado entre los suyos la paz después
DE S. S. I.
do lialuT sufrido persecuciones, despojos y calumiiiiis?
— 8£j lia encontrado la p a z , — me respondió
el párroco, elevando los ojos al cielo y bajando
después la cabeza — lía encontrthlo la paz.
Obispo de Mágida
— Conquó ¿ha m uerto?
— Pocos dias después do haber llegado á sil
hermosa Quito.
y Vicario Tlpostóíico de ía Pafagonia
— Dios le_ tenga en su gloria. El pobrecito pa­
------- ------------------recía presagiar su suerte. Allí mismo á bordo do
aquella nave, respondió á uno que lo lisonjeaba
C arta Q u in ta.
eoii la esperanza de una m itra : No, no, ya no hay
tiempo. Voy á mi patria sólo á llevar mis huesos.
Kogiicnios por él.
R mo . t amad "’" S r . D . E ú a :
— E sta es prcoisaiucnte la hora que más nos
‘ L as L ajas, F ebrero 16 de 1902.
Imbla do los muertos y do él en especial. Aun era
joven ll<‘m> de vigor y de brío. Uná ta rd e , á la
Abrigo la esperanza que habrá recibido mi
bonv en <iuo la últim a luz del crepúsculo desde el
anterior
, referente á la misión de Quih-Malal.
«•levatio Pecbindra cubría do 8oml)ras la histórica
ciudad Quito, él so despedía de tres do_8us más Ahor^i le remito la presente, que le informará
•pieridos amigos: « A diós, les d ijo ; vendrá una de otras dos misiones, llevadas á cabo.en Lonconoche qu(' no tendrá aurora. ¿Que será de nosotros ■ puc y en Las Lajas.
«lentro «lo algunos nfios? Amigos, bagamos uh
La alboitida del 27 de Enero, los buenos po­
j»acto; emitido veam os, como ab o ra, ponerse el
bladores de Quili-Malal y los indios, que habían
sol, acordémonos de un amigo a n se n te , acordé­
monos do los muertos. » Calló entonces el Señor pasado la noche entre las matas ó al abrigo de
Cura y á poco a ñ ad ió : sí, acordémonos de él. Jjtcx los arbustos, venían para oir por últim a vez la
perpetua lucent ei.
palabra de Dios, y recibir la últim a bendición
Estii bien, Sr. Cura, le dije yo, pero no nos
de
Monseñor.
olvidemos do los vivos. Apenas queda ya un rayo
tío luz y Monseñor aun no llega. Acaso hayan
Celebrada la santa Misa, y distribuida la santa
erratio el camino... Pero, miro allá nqnelIOvS dos Comunión á no pocos de ellos, S. S. I. les dejo
som bras: s í, son ellos: pobre Monseñor, está
preciosos recuerdos de vida cristiana, y se des­
muerto do cansancio y do h a m b re ; y el caballo
pidió luego de sus queridos hijos, quienes des­
no puedo más.
— Excelencia, dijo en voz alta el párroco, bien­ pués de acompañarlo por largo trecho, ya no sa­
venido sea; 'Unicdtr.Uin qui veuit: m ientras en un
bían separarse de tan bondadoso Pastor: las lá­
instante saltó del caballo y corr’»Vá besar el anillo
grimas que brotaban do sus ojos demostraban el
episcopal. - Excelencia, continuó, monte en mi
filial afecto de sus nobles corazones.
caballo; y ánimo que sólo faltjtn <los pasos. Poro
Después de una hora de camino por floreadas
¿por qué Venir así do sorpresa? Si lo hubiéramos
saliido al tnonos con un día do anticipación, le ha­ praderas y campos cubiertos de ricas miesos lle­
bríamos prepavmlo u na acogida romo V. K. se gamos al arroyo de Ñorg^uin., que baña el valle
merece..... A cualquiera so le ocurre venir así.
del mismo nombre. Como le dije en mi anterior,
qtia hora non putatis. Al lln y ni cabo no tendrá
es este un valle muy hermoso, en forma de un
lino quejarse si no encuentra las cosas á su gusto.
li»s calles y plazas horví.an do gente, que arro­ grandioso anfiteatro, de cinco á seis m il hectá­
dillada y conmovida procurabti vor entre la som­ reas de superficie: tiene el aspecto de una la­
bra al obisjK), y jiedía su bendición. Do todos loa guna seca: el terreno es de mucha vegetación,
labios arraneabau las hermosas jaculatorias : Atahado sea el i^S. Sticí'amentó dcl altar: alaltadn sea cubierto de gramíneas y de pasto mallin: el
Idos tf la 1 irgen María. Y estos vtKjes sublimes
riego es muy fácil, pero las fíecuentes heladas,
en su sensiiler se sucedían coiítinuamento como aún en pleno verano, constituyen un serio peligro
el i>co eenttlplice de nn solo pensamiento.
para la agricultura.
Isis oaini«nas tocaban el A re María.
En una rápida cuesta que da á dicho arroyo,
Al últim o tt'splam lor did crepúsculo, se había
á pí'sar de todas las precauciones, volcóse el ca­
suoetiitlo la noche.

l l i s i t a I P a s t o r a l y I H I s ió n

Mons. JUAN CAGLIERO,

rrito de la carga y equipaje, rompiéndose- las
varas y peligrando la vida del soldado, que ma­
nejaba los caballos. Por suerte los buenos ami-

-

00

gos, que nos acompañaban, lograron muy pronto
componer todo desperfecto.
Al dirigirnos hacia las playas del río Agrio,
mientras el sol en las horas de su máximo calor,
parecía abrasarnos, la Providencia enviaba á
nuestro encuentro á unos piadosos campesinos,
que dos días antes habían estado en Quili-Malal
y participado de la misión. Nos obsequiaron con
agua fresca y sabrosa leche, con lo que apaga­
mos la ardiente sed que nos acosaba; y para
nuestra cocina ambulante, nos proporcionaron un
queso y un grueso terrón de sal mineral, reco­
gido en la Cordillera.
El río Agrio (que es el mayor afluente del
ííeuquén) como su mismo nombre lo índica, tiene
las aguas de un sabor ag rio , debido á cierta
cantidad de sulfato de aluminio en disolución ;

-

derrumbadas.....Y mientras contemplábamos estas
maravillas de la naturaleza, otro panorama so
nos ofrecía á la v ista : eran las altas cumbres
de la Cordillera, que con sus blancas nieves, re­
flejaban hermosos colores en las nubes, y ador*
naban la azulina Ijóveda del Cielo.
• Al ponerse el so l, entrábamos en el ameno
valle llamado de Gucnemó (agua de Paraíso),
por su claridad y piirezii. De aquí seguimos el
camino en dirección al grande caiTurfdu
Vim.
Un grueso pino, como centinela fiel, indica al
viajero el camino y le brinda li contemplar la be­
lleza de aquel campo, cubierto de pastos y semen­
teras, por donde serpentean las aguas, que lo
fecundizan.
La bajada á esto valle nos costó bien cara:
por segunda vez se nos rompió el hreaky y á

La vi'ga de ÍJorquiii.

y nace de un manantial que brota al pié del
Copahue (volcán apagado). Echando azúcar en
un vaso do esta agua, se obtiene una excelente
limonada. Es un río de mucha corriente y de
anchuroso cauce, todo cubierto de piedras des­
prendidas de las montíiñas vecinas.
Encontrándonos sin bote y sin balsa, nos viraos
precisados á vadearlo á caballo, y sesteamos des­
pués en la orilla derecha, bajo ía sombra de los
arbustos silvestres. Los soldados nos prepararon
un asado de cordero, que juntamente con el queso
regalado y un poco de galleta, formó nuestro al­
muerzo ese d ía..E l clarete nos lo proporcionó el
rio, y á pesar de hallarnos á nueve leguas de
sn origen naciente, encontramos sus aguas to­
davía agrias.
Siguiendo el camino entramos en la vasti y
romántica llanura llamada el Escorial, llamada
así por que surgen allí montones de piedras vol­
cánicas, de forma muy fantástica: parecen m i­
nas de castillos, cuevas, columnas, casas y torres

duras penas puilinios arrastrarlo basta la vivienda
del Sr. D. Manuel Sepúlveda. Esto ya conocía
á S. K., pues lo había tenido como íniesped en
su casa del Rivhilco, durante la misión del año
1887. Nos trató con las más finas atenciones,
y su digna esposa nos proporcionó unas piezas
de género para adorno de nuestro altarcito, con
io que improvisamos muy pronto una capillibi.
Cundió muy pronto la noticia de la llegada
del Sr. Obispo; y acudieron presurosos los ve­
cinos á bautizar y confirmar sus criaturas, con­
fesarse y legitimar algún matrimonio. Una puerta
vieja llena de rendijas sirvió de confesonario;
allí confesamos hasta muy avanzada noche.
La mañana siguiente Monseñor celebró la Misa
de Comunión, confirmó las criaturas de una fa­
milia, llegada á ultim a hora. Concluida la pe­
queña misión, arralam os nuestro equipaje y nos
despedimos de nuestros am igos, aguardándonos
ya los soldados con el breal', arreglado ya y
pronto para la salida.

- loo —
IOn<*uontt*o

1

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L l< ‘f r a < l a á X ^ o n -

<*4>]>U4^ — J ’'<;IÍ5« <;x¡t<> <lo i i i n&i»iióii.

Al subir la opuesto y dificultosa barranca del
arroyo, las muías rehusaban obedecer, y nos v iI1J03 precisados íi apearnos para facilitar el ascenso,
y ganar la próxima meseto. Después de tres horas
do marcha penosa y do muclios contratiempos,
avistamos finalmente una numerosa comitiva,
que sobre briosos caballos corrían liacia nosotros,
lira el señor I).'P ed ro Nnzarre, dueño de la es*
tiincia La Ártjenthia, que acompañado de sus
principales amigos y vecinos do Loncopué^ venía
al encuentro del tan esperado y deseado Pastor,
ba presencia de estos caballeros fué para no.sotros providencial, porqué sin su auxilio no liabieraiuos podido l)ajar la loma y escarpada ba­
rranca del Jlualcvpvn.
Baqueanos como ellos solos, y con una acti­
vidad admirable, limpiaron el camino y apartaron
las piedras más gruesas; y mientras nosotros
nos <leslizáhamos á pié, ellos bajaban á pulso
el hrcitcli y el carrito de la carga. Llamaron
los indios ese valle con el nombre de HualropcUy por estar poblado de frondo.sos y verdes
rhacaifcs, á cuya benéfica sombra tomamos un
breve descanso.
MI encargado de aquella liermosa vega y dueño
de una casa de negocio allí establecida, es un
itoliano, que l\íonsefior había conocido en Car}ncn ác Patagones. Fuimos bien recibidos y
agasajados, junto con los veinte ginetes de nuestra
escolto, l'lstos al rededor de una gran fogata,
se comieron con buen apetito un rico asado. El
manantial, que brota de las hendiduras de un
grueso peñasco, nos brindó con su fresco chaM’
pagne; por lo tanto no echamos do menos niel
panquehuo chileno, ni el Burdeos francés.
Llegado el momento de partir, empezó la ca­
ballada do reserva ú vadear el arroyo y ú subir
la sierra áspera y. pOíUegosa; siguieron las mulas, arrastrando los vehículos, y por último Mon­
señor , iiioutado en su
alaedn , como él
lo llama, y acompañado do todos los cultalleros.
Ibi nuevo porcanco nos aguardaba: eu la cumbre
do aquella loma escarpada, el break rompióse
por toroera vez, y Monseñor aunque muy fati­
gado, tuvo quü continuar vi^iando á caballo toda
la tordo. Antes de llog;u ú jA>Hcopue^ hay una
lija d a do unos 2Q0 metros, y tan difícil y'fiera,
que al sólo verla espanto. Esto la hicimos á pió
y con las mayores atenciones para impedir toda
desgracia.
Como ú Dios p lu g o , llegamos al gran valle
do X()«raj)Me, por donde coitc el riachuelo que
lo da el nombre. Vimos la capilla do Nuestra
Srfí. dcl Pitar, la escuela, la oficina telegráfica
y la bormos;! estancia del.S r. Kazarre, alfom-

hrada de alfalfa, plantas y flores, y rodeada de
un bosque de álam os, quo la defienden de los
vientos. Estos-adelantos y la incipiente colonia,
se deben al tocto iuteligento del Sr. Nazarre v
á sus finos modales, con, que sabe cautivare 1(¿
ánimos de sus vecinos, y animarlos á una obra
de tanto interés para el Territorio.
A Monseñor le habían preparado en la estanda una cómoda y conveniente babitociún,
pero prefirió alojarse en la baja y pequeña sa­
cristía, sirviéndole á la vez de confesonario para
liombres. Los demás Padres se alojaron en la
próxima escuela de niños.
Entramos en la devota capilla, donde en un
elevado y hermoso nicho, se venera la sagrada
efigie de Ntra. Sra. del Pilar. En el altar todo
era orden y lim pieza, precioso el adorno del
mismo con flores y luces, y elegante el taber­
náculo para guardar el Santísimo Sacramento.
Esto es debido á la señora é hijas de D. Pedro
Nazarre.
Con las preces de costumbre y un patético ser­
món, S. S. I. dió comienzo á la importante mi­
sión de Loncopué; y los ocho días de nuestra
permanencia allí, fueron días llenos de frutos de
vida eterna. Una numerosa concurrencia llenaba
el pequeño santuai io de María, especialmente du­
rante la celebración de las Misas, y escuchaban
con placer la palabra de Dios.
Para comodidad de los confirmandos y para
evitar la demasiada aglomeración do'peroonas,
Monseñor administraba este Sacramento tres y
más veces al día. Nuestro activo catequista Sanbernardo estal)a encargado de asentar los nom­
bres y las partidas de las confirmaciones, bau­
tismos y casamientos.
A la explicación de la Doctrina Cristiana,
tanto por la mañana como por la tarde, acudían
presurosos ios niños y las n iñas, acompañados
muchas veces de sus padres, deseosos de recordar
las verdades do la fe. En la función, que tenía
lugar á la puesta del sol, la devota concurrencia
llenaba no solo la capilla, sino también el jardín
y plazuela do eu frente.
De todas partes y ú todas horas llegaban fa­
milias y imis familias; el día lo pasaban en la
Iglesia, y por la noche se abrigaban entre las
espesas cortaderas (gynerium argentinum) á
orillas del vecino riachuelo y formando cada una
su circulo en torno de sus fogatas. Dos sacer­
dotes atendían á las confesiones, mientras otros
se ocupaban en los bautismos y legitimación de
matrimonios. Fueron días de amicho trabajo, pero
también de mucho consuelo!...
El tres de Febrero se colocó y se bendijo una
gran cruz, como recuerdo de esto visito pastoral
y misión. El día signiente Monseñor celebraba
muy temprano la santo Misa y distribuía á los

101
numerosos fieles el P a n de los Angeles. Mo­
mentos después se despedía de ellos para.tomar
él camino de Las LajaSy adonde otros hijos lo
estaban esperando.
xnaroiia. h a c ia Las Lajas — P e ­
queña misión en Ouarinchenque.

Al salir de Loncopué pasamos por la estancia
del Sr. Nazarre, pues, él y su familia, aunque
algo distantes de la c a p illa , habían asistido á

Campana-Mahuida, cuyas faldas bañan las
aguas del Agrio. Eucierra al Este ricas minas
de plata, cob^re y hierro; y al Oeste, no se sabe
por cual fenómeno, se oye á veces, como el ta­
ñido de una gran campana echada á vuelo: por
cuyo motivo los indios llamaron este cerro Campana—3£ahuita ( cerro-campana). E ra este el
punto, donde ellos se juntaban para pelear, y
las íkldas de este cerro quedaron muchas veces
empapadas en sangro y cubiertas de cadáveres.

Campamento de Las Lajas.

todas las funciones de la misión, y sus dos hijas
mayores se habían preparado para el día más
hermoso de la vida, la Primera Comunión.
Fuimos obsequiados con un regalado almuerzo,
y despidiéndonos luego de Ja íhmilia, nos acom­
pañaron dicho benemérito Sr. Nazarre y nume­
rosos caballeros, con el fin de ayudarnos en las
peligrosas bajadas del Manzano y del Í« » m Xhntu, como también en el vado de aquellos
profundos ríos de vertiginosa corriente. Al
emprender la subida de la loma derecha del
rio Agrio nos separamos de nuestros inolvida­
bles amigos, Sr. Nazarre y caballeros: algunos
de ellos empero quisieron acompañamos hasta

Guariftehengue.
Descansamos un rato frente al célebre cerro

Allí, el valle del Agrio, es todavía poblado por
muchos de sus primitivos dueños, los indios. Son
ahora cristianos, viven trabajando en el campo y
poseen rebaños de ovejas, alfalfares y preciosos
trigales.
A la puesta del sol, entrábamos en el pinto­
resco, valle, que los indios bautizaron con el
nombre de Guarinchenque (cementerio de aves).
Vadeamos el arroyo y aceptamos con gusto la
hospitalidad, que el señor Juan Beróisa nos
o&eció en su ranchito.
Debiendo tan sólo pernoctar aquí, fué provi­
dencial la cooperación y auxilio, que nos p r c ^
una piadosa y inuy a(^v a señora chilena, quien
con gran abn^ación y sacrificio fué á caballo
de rancho en rancho, á participar nuestra Ue-

10^

gada á todas las familias diseminadas por la
extensa vega. Sabedores de tan fausta nueva,
abandonaron inmediatamente sus chozas y co­
rrieron á porfía á, saludar al Sr. Obispo , con­
firmar 4 las criaturas y cumplir con sus. de­
beres religiosos, pues hacía aüos, que no habían
tenido tal sperte.
En un aposento pobre, muy pobre como el
portal de Belén, preparamos ,el altarcito de m i­
sión, rezamos luego el santo Rosario y, después
de un breve sermón de Monseñor, dimos co­
mienzo á las coníbsiones, que duraron hasta las
doce de la noche. Por la mañana, muy temprano,
celebramos la santa M isa; y era de ver con que
espíritu de fé y piedad cristiana, asistieron á
ella y recibieron la santa Comunión los niños y
las niñas, jóvenes y ancianos, padres y madres
de íhmilia. En seguida Monseñor administró la
S. Confirmación á muchas criatu ras, y algunos
indios adultos. Tomado un ligero desayuno, de­
jamos 4 la devota concurrencia, y seguimos nuestro
viaje hasta Codilmc.
Pasamos al pié do un peñón colosal, de más
de 400 metros do altura: en sus elevadas cuevas
tienen sentados sus reales los cóndores^ los huítres y las águilas andinas. Son los piratas del
desierto: en los valles y en las solitarias cum­
bres do las cordilleras, sorprenden la presa con
sus garras, que son como garfios, ó se arrojan
sobre corderinos indefensos, llevándoselos al nido
bajo el pabellón do, suas alas y compartiéndolos
con sus lujuelos. Un valiente cazador de mon­
taña, con tiro certero, alcanzó a m atar un cóndor:
es un monstruo de ave, y sus alas sólo, medían
dos-metros y medio de envergadura.
Al dejar la hermosa planicie del Agrio para
subir una ardua y vasta m eseta, encontramos
cerca del camino un pozo, quo los indios llaman
el Pozo de Gualicho (demonio), porque creen
que de allí baja él para ir 4 su casa. Tiene
unos 60 metros de circumforencia, y dicen que
anteriormente no se le conocía el fondo: este se
vé ahora cubierto do tierra cenicienta y en forma
de un embudo.
Cruzando la tmvesia del Pozo, nuestros ca­
ballos y mulares, presintiendo el fin de la jor­
nada, hicieron 4 todo galope la suave bajada de
Codihuc, y en menos de una hora, habían an­
dado tres buenas leguas.
Codihuc (jvalabra araucana qno significa: pie­
dra de afilar, porqué hay gi-andes canteras de
estas piedras) es un antiguo fortín, cuyas ruinas
aún existen. Descansamos en la casa del Señor
Ascheri, de nacionalidad italiano, que 4 fuerza de
paciencia y de sudores trasformó una buena parte
del vallo en un precioso ja rd ín , en verde pra­
derías y exuberantes alfhlfhres. Hallamos aquí
buena acogida, buena comida y buen nno, que

nos desquitó de los ayunos á queso y agua, do
los díqs anteriores.
E l río Codihue lo pasamos á corta distancia
de su afluente el Aicliol. Los , dos nacen en. la
Cor^llera de los A ndes, y después' de bañar
améáas • vegas y fértiles'éáñádasj- se unen al
Agrio: Codtimíamos el viaje hasta' llegar 4 nn
peligroso desfiladero, que salvamos felizmente.
Avistamos, entonces el pueblecito y, el estratégico
campamento de . i C e t s :
X ^ a ja s —O a m p a m e u t o —l^Xxsión.

Las Lajas, centro del Territorio del Neuquén
y á medio camino de Chos-Malal á Junín de
los Andes, es un ancho y largo valle de mucha
fertilidad, regado por las aguas del caudaloso
Agrio. E l arroyito Las Lajas (así llamado á
causa de las vecinas canteras de piedras lisas)
que desagua en dicho río, da el nombre á esta
importante comarca. La hermosa y grande pla­
nicie está cercada de altas barrancas y cerrada
á Occidente por la cordillera nevada de Aichol;
mide unas m il hectáreas de tierra fértil y cul­
tivable; pero es azotada por vientos recios y
frecuentes. Es campamento m ilitar del 2® de ca­
ballería , destinado á guardar las fronteras, y
hacer el servicio de comunicación entre ios for­
tines que cruzan los caminos para Roca, ChosMalal y San Martín. Tiene un grandioso cuartel
al frente de una alameda y vasta plaza, rodeado
de muchas casas y anchas calles; es asiento del
correo y telégrafo y centro de comercio: todo
un elemento, pues, para formar un lindo pueblo.
Es de sentir que la inundación de 1899 haya
destruido la Iglesia y algunos otros edificios
públicos. Sus altiplanicies y especialmente la del
Sur (de mil hectáreas) son regables por las aguas
del arroyo Pichi-Malil. Y á la verdad recrean
la vista unas cuarenta cuadras cubiertas de ver­
dura, y llam a la atención la próxima estancia
de D. Demetrio Alsina, que puede rivalizar con
las mejores de las provincias.
Tros leguas antes de llegar al campamento,
el señor Coronel D. M artín, gran amigo persona^
de ^Monseñor y de los Salesianos, había enviado
á nuestro encuentro un soldado, y poco después
un oficial con dos cabos de ordenanza, para es­
colta de honor de S. S. I. El bondadoso Pre­
lado vióse precisado á revestirse de las insignias
episcopales, porque le esperaba un recibimiento
oficial. Según las leyes argentinas corresponden
4 los Obispos los honores de General de Bri­
gada. Efectivamente el regimiento se había puesto
en orden de parada, la bandera flameaba sobre
el asta del alférez, y la oficialidad y la tropa
al toque de la banda militar* saludaban al amado
Padre y P a sto r, quien acompañado del •señor

— 103 —
Coronel restituía el saludo f bendecía á la'G-uarmción.
Encontramos también una comisión de vecinos
reunidos para recibirnos, y una cómoda casa ya
preparada al efecto, con. una. bonita capilla, ador­
nada de los colores patrios^ y una preciosísima
estatua de la Purísim a, único resto de la pasada
inundación,
. A los dos días de nuestra llegada, todo el
Regimiento y . las Autoridades asistieron á una
Misa de campaña, rezada en el atrio de la casa
(capilla provisoria) adornado, con banderas de

■ N uestia permanencia en Las Lajas fué de
doce días: en el ínterin llegaron los E R . P P .
Domingo Milanesio y Mateo Gavotto, de la im­
portante. misión del Trucumán: venerunt cu.m
exuli<iiione: portímies manípulos suos^ y nos
fueron de valioso auxilio.
Participaron de. la misión los del pueblo y
los. campesinos de los valles inmediatos del
Cuneó, Codihue y Aichol, y no pocos vinieron
de veinte y más leguas do distancia, para oir
la palabra de Dios (predicada tros veces al día)
y recibir los SS. Sacramentos

Mons. Cftgliero bendice la Guarnición de las Laj.aa.

Tuvimos por tres días y tres noches un viento
distintas nacionalidades. L a celebró Monsefinor,
que
se desencadenó furioso de la vecina Cordi­
dirigiendo- al fin una calurosa alocución á los
llera,
levantando verdaderas nubes de polvo que
soldados sobre la importancia del acto reli^oso
cumplido en honor del Dios de los ejércitos, llegaran á oscurecer el sol; á pesar de todo ésto
ante el cual se han inclinado los más grandes y la concurrencia á la misión fué siempre continua
valientes capitanes, como un Constantino el y numerosa.
Muy agradecidos ellos, ya no sabían como
Grande en la conquista del impwio; D. Juan
de Austria en la batalfe de Lepante y Juan , expresar su contento y alegría, y nos ofrecieron
Sobieski en la libertación de Viena; que apren­ ' en su pobreza pan, queso, huevos y sabrosos pi­
dieran por lo tanto, á amarle en su divina ^ey ñones para lo restante del viaje; y unas buenas
y temerle en su p ^ e r supremo: terminó ex­ niñas nos presentaron trabajitos de mano para
hortándolos á la sumisión, acatamiento y obe­ adorno de nuestros altarcitos.
E l día anterior á la salida para la misión de
diencia á la disciplina m iliter, por deber j' amor
ó la patria. Puso término á tan grata é intere­ Cohunco, preparados con las debidas instruccio­
sante función un grupo fotográfico, representando nes, un buen número de soldados acudieron al
á S. S. I. rodeado del clero asistente y de toda Tribunal de la Penitencia, y al día siguiente
la oficialidad, en el acto de bendecir á la tropa. (domingo) á las 7 de la mañana:, se confirmaron



y recibiron la santa Comunión de mano de Mon­
señor, el cual después deHncruento sacrificio, les
dirigió un oportuno ó interesante sermoncito. A
las 10 llegaban las Autoridades locales acom'
pafiad^ de los más distinguidos yecinos , y el
Sr. Coronel con toda la Guarnición, para asistir
á una Misa de campaña', rezada por el K. P..
Doíningo Milanesio, oída por' todos con gran
devoción. En esta hermosa circunstancia el in­
fatigable Misionero, con fácil y persuasiva pa­
labra, emocionó vivamente á la tropa, animán­
dola al cumplimiento de sus deberes religiosos.
Después de un acto tan solemne, amenizado con
los suaves acordes de la banda militar, después
de la adoración y saludo de las armas á Cristo
Redentor en su Augusto Sacramento, después de
este breve ó insólito recogimiento, salía espon­
tánea de los labios de los soldados y ciudadanos
esta expresión: — « í Cuanta es la necesidad
que el hombre tiene de elevarse sobre la ma­
teria y remontarse con el espíritu hacia Dios,
para comprender mejor nuestra existencia, la
virtud y nuestro eterno destino en el Cielo!.....
¡Oh, porqué no se repiten estos actos que ha­
blan al corazón!... ¡Porqué no so les da la im ­
portancia que merecen para el bien del soldado
y para el buen ejemplo del pueblo!... »
La permanencia en Las Lajas nos dejó mny
gratos recuerdos, por el fruto conseguido en la
Misión, por las atenciones recibidas de las Au­
toridades y de todo el pueblo, y especialmente
por la cortesía y amabilidad del Sr. Coronel,
oficiales y soldados de la Guarnición.
Amadísimo Señor D. Rúa, voy á concluir la
presente encomendándome á sus oraciones y pi­
diendo su bendición. Pidole también que mande
obreros evangélicos para que transformen la P atagonia en un delicioso jardín de la Iglesia.
AíTmo. hijo en J . C.
J uan B er.aldi, Pbro.



■ ra io ia s

MARIA AUXILIADORA
C;

^M alve, María , tesoro preciosísimo del cielo.
Madre de Dios, luz eterna, purísima corona
de la virginidad y cetro de la divina gracia.
Salve Tú, que llevaste en tus castas entrañas al
Inmenso, al Incomprensible... Por amor de tí, la
Sma. Trinidad fue glorificada, y exaltada la cruz
del Redentor en toda la tierra. Salve, triunfo
glorioso de los cielos, Júbilo de los ángeles, terror
del abismo... venciste- al tentador, mostrando á
las criaturas, á pesar de la culpa, las puertas
del Paraíso, abiertas para recibirlas.
Por Tí reina el conocimiento de la verdad
sobre las ruinas de la idolatría; los fieles se re­
generan en las aguas del bautismo y las naciones
del mundo se arrepienten y lloran sus yerros.
Por tí el Hijo Unigénito de Dios, lumbrera del
mundo, iluminó á los que yacían en las tinieblas
de la muerte... ¿Quien podrá ensalzarte digna­
mente, Madre incomparable. Virgen Purísim a?
¡¡Salve!!
(S. Cirilo de Alejandría.)
Salud do lo!S quo la iu'vocan.

L a Sra. E . P . d e esta ciudad encontrábase
b astan te enferm a, y á p esar d e h ab er agotado
todos los m edios que sugiere el a rte médico,
no encontraba mejoría. D ecidióse entóneos
dejar los medios hum anos y se acogió á la
Sma. V irgen, pidiéndole la salud. A sí lo hizo
y prom etió ad e m á s, si conseguía la s a lu d , de
d a r un sucre m ensual p a ra la O b ra salesiana
y hacerse cooperadora. L a Sm a, V irgen no
dqjó vanos sus esp e ra n z a s, p u e s , sanó com­
pletam ente, y hace m ás de u n año que goza
de perfecta salud. D e su p a rte cum plió la
Señora su prom esa, suplicando se publique
este favor á gloria d e M aría A uxiliadora.
Quito, 8 Octubre 19(^.

Guido E occa, pbro.

— 105 —
Una noble m atro n a de Q u ito , D*. M. 0 .
de F., en contrábase en días pasados ame­
nazada de nn pleito p or asuntos d e aguas,
cavo usufrnto p retendían quitíirle unas per­
sonas m al intencionadas. E n este apuro acor­
dóse de M aría A u x iliad o ra y de su obra en
la Tola, y llen a d e confianza le pidió la li­
brara de ta l pleito, ofreciendo s i conseguía la
gracia u n a lim osna de 20 sucres, p a ra la Casa
salesiana. M aría se dignó escucharla, se des­
vaneció el pleito, y cum plió tm nbiéii p o r su
parte la p ro m esa, deseando que se conozca
la gracia recib id a p a ra la m ayor gloría de
Dios y de su M adre A ugusta, M aría Sinn.
Auxilio de los C ristianos.
T.

Q uito, 27 Xoviem'bxe 1992.

G uido R occa, pbro.
M a ría , M adre de l>oiidad.

H allándose la Sra. D*. D olores F o n t de
Vila en g rave peligro de m uerte, y babiendo
llamado á v ario s m édicos p a ra q u e le apli­
caran los rem edios q u e el caso requería, estos
declararon q u e n a d a podían hacer, pues eu lo
humano no lo había.
E ntonces propnse á todos los allí presen­
tes, recom endar el caso á M aría A uxiliadora,
á la cu al acu d im o s, rezando d elan te d e u n a
devota im ágen d e ta n b u en a M adre. Desdo
entonces empezó la enferm a á m ejorar n o ta ­
blemente h a s ta el pu nto d e hallarse en la
actualidad restablecida.
A gradecida la paciente y fam ilia, ofrece por
tiil beneficio á M aría A uxiliadora hacer cele­
brar el 17 de cad a mes, fecha del día eu que
ocurrió el hecho, u n a m isa eu acción do g ra ­
cias en su a lta r de la iglesia que tien e con­
sagrada eu S a rria (Barcelona).
B arcelona, 1® E u cio 18C8.

TJna Cooi)era<lora.
Moriti Coméntelo ele loís HÍlijrtelos.

Son ta n ta s las gracias que me h a concedido
esta bondadosa M adre, bajo la invocación del
dulce títu lo de A uxilio de los C ristianos, que
mi plum a no puede tra z a r con fidelidad la
gratitud y am or q u e siente m i corazón.
E lla devolvió la salud á mi hija, jóven de
22 años, que á cousecueocia d e tifoidea es­
taba desahuciada p o r los m édicos, h ab ía y a
recibido el Sto. V iático y estab a casi en la
agonía. Y a en convalescencia cayó enferm a
de la m ism a dolencia otro hijo mío, joven de
16 años, que recobró la salud i>or m ediación
de ta n b n en a 3 Ia d re ; pero como si la V irgen
Sma. q u isiera poner á p ru eb a n u e stra fé, más
tarde fué acometido de u n ataq u e nervioso y

perdiendo el sentido, quedó en u n estado ta l
de enagenación m ental, que estaba totalm ente
dem ente. H uestro desconsuelo llegó al colmo
de la desesperación. L a ciencia era im p o te n te :
nuestras súplicas, n u estras lág rim as entonces
se d irig en á M aría, único refugio en nuestra
tris te situación. P o r espacio de seis meses
dirigim os nuestras preces á M aría y el mes
dedicado á tan g ran S eñ o ra , á la m ás pura
de todas las flores, el últim o día del mes de
M ayo se encontraba mi hijo casi en su cono­
cim iento y á los pocos días recobró su razón
y BU salud, q u e h a sta hoy es ium ojorable.
O tras m uchas gracias so h a dignado con­
cedernos esbi celestial M adre y en tre ella.s
u n a m uy singular. Mi liija de resultas de su
alum bram iento quedó ta n m al que después
de tre s meses de continua fiebre y u n a tos
p e rtin a z , los médicos nos m anifestaron que
u n a tisis len ta consum ía su existencia y des­
confiaban de salvarla. E n ta n desolada si­
tuación vuelvo los ojos á M aría, suplicándolo
rae concediera esta nueva g ra cia, pidiéndole
do lo íntim o de m i corazón l a salud de aquella
que dejaría sin m adre á su pobre hijo, ofre­
ciéndole yo u n a lib ra de cera. Em pecé ense­
guida u n a novena. La paciente por su p a rte
ofreció sa lir ta n p ro n to , como recobrase la
salud, á p ed ir lim osua p a ra el culto de M aría
A u x iliad o ra y hacer celebrar u n a M isa en
accióu de g racias eu su capilla.
E l p rim er d ía pareció que de n ad a servían
nuestras p le g a ria s , pues te n ía 41 grados de
fiebre; pero n u estra fé no so dism inuía y pe­
díam os con m ás fervor. Cosa s in g u la r : el ú l­
tim o d ía de la novena, sólo te n ía cinco dé­
cim as m ás del calor n atu ra l y al d ía siguiente
h ab ía desaparecido j>or completo, entrando en
convalescüíicia. E ncontrándose hoy eu per­
fecto estatlo de salud cum plim os nuestras p ro ­
m esas y diMiios g racias á ta n Imudmlosa Ma­
dre, y deseo so p ublique en el Bo l e t ín , para
que todos los C ristianos acudan en sus t r i ­
bulaciones á la q u e con razón lleva el ilulce
títu lo de M adre d el género huiiiaiio y A uxilio
de n u estras necesidades.
/T ir a María Auxiliadora!

Una Cooperadora*
Montílla, 4 de Febrero de 1903.

Dan también gracias á María Auxiliadora
con toda la efusión de su alma y envían
sus ofertas:
B a r c e l o n a . — El nifío Fran&sco Javier Sandoral, babieodo sido atacado de ana peligrosa eufer-

— lOG —
znuilad y declarado loa médicos que los rem edios de la
ciencia iio erau capaces de sa lv a rle , recarriero u sns
padres á M aría A u x iliad o ra y obtuvo á loa pocos días
com pleta curación.
— -francisca Afonteverde, porque obtuvo
la curación do uii h ijo suyo y o tras dos personas de
la fam ilia, queda eteruam eute agrad ecid a á la bondad
de María A uxiliadora.
G i í s l l x . — liosa lille rm á n , por h a b er alcanzado
de M aría la curación de un nino.
O o n i i i í i . — S, C. de loolla, p o ru ñ a g racia obte"
u id a por intercesión de M aría A uxiliadora.
H > i ( l o i n . —■Felisa Osores de Fernán, agrad ecid a
p o r do.s favores recibidos.
I l > í < l . — c . V. y V., h a llíiid o se • afligida p o r un
iisnnto do d ifíc il solución, acudió á María A uxiliadora
pidiéndolo lo tom ase por su c u e n ta ;'y todo resultó,
como dirig id o por £ lln , con el óxito 'h iíís feliz.
— Beatriz Mordn do Snáree, poT h a b er con­
seguido uii favor de la A uxiliadora do los C ristiauos.
(N icaragua). — GHillei-mo Gómez, por
que estando ou gravo p elig ro de perd er u n ojo, que
jt oausa do la caída de uua ram a te n ía herido, acudió
ú María Aux. y p ronto obtuvo la curación.
•— Franoisco Somarriba , habiéndose e x tra
viado u n a oonsiderable sum a do dinero, so encomendó
0 M aría A ux. y ul poco tiem po apareció.
— llosaUa V. de Q uir^z, por varios favores
recibidos.
O i m t . o m a l i i (Centro-A m érlca). — I7n Coo}>crador salrsiano. Kiiforma u u a persona q u erid a do p u l­
m onía doble y desahuciada de los m éd ico s, ofreció
u n a Misa y rogó á M aría A u x .; Iv m ejoría comenzó
a l punto y hoy estrt com pletam ente restab lecid a.
í l o i n I T i’o n t o i ' a (Esp.afia).— P. F .,
enoontrniidoso su m adre ag rav ad a p o r fu e rte enferm e­
d ad y sin esperanza en lo hum ano, recu rrió á la interoesuiu do M uría A ux., y obtuvo a l p u n to la cu ra­
ción. - Del iiiisnin modo obtuvo tam b ién la de una
heviuann suya. — E ucoutróudose adem ás u n a jov eu
después de largos y penosos sufrim ien to s on jieligro do
perecer y som etida á n u a -d ifíc il, cuanto dese.speranzada operación, sanó por especial protección do Marta.
I-.ÍI
(S an S alvador). — .IfíinHol fíaroana, agiadecido á M aría Aux. por h a b er sanado su
m adre de uua peligrosa cuid a, que lo ocasionó la ro­
tu ra do un p ie : está com pletam ente re.-ífahlecida.
> l n l p l í * a (Coruha). — B. X. H alhíhase enferm a
de los ojos y á riesgo de per«ler la v is ta ; postróse de­
la n te de la im agen de María Aux. rogólo que la sa­
n a rá y prom etió com ulgar en su honor : a l poco tiouiim
la onfcriiuHlad había des.rpart'oído. — A gradeoida e te r­
nam ente por h ab er d ev u elto la salu d á un uilío que
estab a en peligr»> de m uerte.
Q u i t o (Kenndor). — D. Gnido Roca, pbro., en
nom bre de m ía C ooperadora que aleanzú uua g racia
especial de María. — E n nom bre de o tra Señora, que
an g u stiad a por hallarse en m al estado sus negocios,
se propuso ay u d ar á la obra salesiaiia y p ro p ag ar el
cu lto de .Marta A u x .; la fo rtu n a m ejoró y pudo re ­
cau d ar del gobierno suium que creía ya perdidas. —
E n nom bre do la S rta. Torosa Kodríguez, que sauó de
un fuerte y continuo dolor cou sólo pouerse la me«Ulla de M aría A uxiliadora.
^ u l u i u u i i o i i . — Felipe £dM(i«ta .* estando mi
hijo suyo de 5 altos' atacado de fu erte brtm q u itis. y
uo sienflo snflcieutes los rem edios d e . la cienoia p a ra
.salvarle, acudió á M aría Aux.. ofreciendo + M isas:
desdo eutouces empoxo la mejorfá y hoy está oompletam eu te curado.

V u l l t t t l o l i d l (Eap.aüa) . — Jesusa Mariscal, agra­
deoida por haber salido su madr§ con bien de una
gravo enfermedad.

'V ií»-ó (Pontevedra). — I. A .; encontrándose su
esposo enfermo de un tumor maligno y expuesto á
•una peligrosa operación, pidió á María Aux. que lo
sanase sin necesidad de operarle, prometiéndole co­
mulgar ,y publicar la gracia: María la escuchó y
aquella misma noche el tumor se abrió sin necesidad
de operación y á los pocos días sauó completamente.

61 Sr. Don Cul$ Costamapa
(De Caramagna'Piemonte).
I ^ I n a encum brada p erso n alid ad , n n a simV J pática figura de ferviente católico, uuo
de aquellos hom bres de fe á to d a prueba,
pronto siem pre á hacer b ien á todos, h a sido
arrebatado por la inexorable gu ad añ a de la
m uerte el viernes 28 de Noviem bre.
E l m uy querido Don L uis Costam agna,
herm ano del celoso O bispo salesiano de Amé­
rica, tr a s u n a la rg a y penosa enferm edad so­
portada con sa n ta resignación y confortado
con todos los auxilios religiosos, entregaba
suavom eute el alm a eii m anos de su C rea­
dor, a l am anecer del día consagrado ni Divino
C orazón, de quien era ta n devoto, á la edad
d e G9 a ñ o s , dejando en ¡irofundo luto á su
esposa, á dos hijas de M aría A u x iliad o ra que
tuv iero n el consuelo de asistirlo en sus úl­
tim os instantes, y un hijo m isionero salesiano,
á su herm ano Obispo, á sus parientes y alle­
gados y á todo el pueblo de Caram ngiia, que
tan to lo estim aba y quería sinceram ente por
la in n a ta bondad de su corazón.
Do esto afecto dióse u n a herm osa prueba
la m aaau a del sábado en los fu n e ra le s p u e s
jmodo d ec irse, que todo el jmoblo caramañeiise acom pañaba el féretro que pasaba entre
dos alas d e pueblo conmovido. A sistía n todos
los rep resen tan tes de las v arias obras á que
el difunto h ab ía ellcazm euto cooperado y un
num eroso acom pañam iento do am igos, ipie
im plom baii el eterno descanso p a ra el alm a
de su querido deudo.
E n el cem en terio , después do las últim as
exequias, con dolorido ac en to , dió el últim o
adiós á los llorados restos el E . P. Riiialdi,
en nom bre de los Salesianos, d e las H ijas de
M aría y d e los C ooperadores; el Sr. P errero
por sus co m p atrio tas, en quieues quedará
siem pre grabada la m em oria de sus esclare­
cidas v irtu d es, especialm ente de su piedad y
su acendradísim a devoción al S agrado Cora­
zón de Je.sús y á M aría A uxiliadora.

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V

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%
.•

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SEMDO DE 8. PABLO DEL BRASIL
8eBÍón ordinaria.del !3 de Agosío de !0{t2,
PRESENTAMOS á micstroB lectores parto do uua
discRsióu h ab id a eu el Congreso Logislativo, en la cual se m uestra admivabloiiiento
el celo del Exmo. Sr. Consejero Duarto Azevcdo
como católico y como Cooperador Salesiano. Des­
pués de varias propuestas p a ia la creación de un
instituto correccional, industrial y agrícola para
los delincuentes de menor edad, continúa el Exmo.
Sr. Consejero D uarte de A zevedo:
— Acepto el proyecto y votaría por él, pero ó
mi parecer en ciertos puntos podríamos hacer cosa
mejor.
Así, veo que esa colonia penal sirve p ara los
vagabundos de mayor edad; la casa de corrección
pju'a los de m enor; pero la casa de corrección
para los pequeños mendigos, pilluelos, ociosos,
perdidos, para los niños abandonados en las ca­
lles, para esos, Sr. P re sid e n te , iio creo que la
casa de corrección sea el mejor abrigo.
E l Er. Eeequiel liamos. — Una escuela guber­
nativa produciría mejores resultados.
E l Sr. Duarte Asevedo. — Voto por esa escuela,
por que es uua escuela de miís, pero esa escuela
p()dría ser mejor. Señores, en el Congreso de San
Pestersburgo decía un diputado de Varsovia al
presentar una notable relación: En el progreso
del crimen, se nota extraordinariam ente que crecien ios crímenes de los mepores de edad.
E l Sr. Pablo Egydio. — E s un liecho. Infeliz­
mente es así.
E l Sr. Duarte Axeredo. — P e ro , jc u a l es la
causa de ésol se preguntaba aquel espíritu suIterior.
E l Sr. £ :iqiiiel Pajnos. — En Europa, uo en el
Brazil.
E l Sr. Duarte Azevcdo. — La causa es la mala
educación, la causa es que esos niños no han sido
educados en el convencimiento de las leyes di­
vinas y hum anas, que sus padres no conocían.
iCual es el remedio para éso? — Es, su stitu ir ese
poder ignorante y corruptor de los malos padres,
por una autoridad benévola y caritativa, que in­
culque en el espíritu de loa hijos una educación
cristiana v moral.
E l Sr. Pablo Egydio. — ludiscutiblem ente ese
es uno de los elementos.
E l Sr. Duarte Azevedo. — Sin eso, Sr. Presi­
dente, no lograremos jam ás una reforma seria.
Cuando nn m inistro inglés entró eu un estable­
cimiento de D. Bosco, se adm iró de que se pudit-L- m antener un orden tan inalterable entre
quinientos niños, y preguntó á aquel g rande edu­
cador del siglo pasado, el m ayor educador del
siglo, aquel á cuyas obras el ju ra d o do la eiposicióD universal de P arís concedió una m edalla

V__ W

V

,

de o ro : ^ Cómo conseguís éso t Y ól respondió —
Con los medios religiosos. — Pero ^uo será po­
sible, replicaba ol m inistro inglós, alcanzarlo deotro modo? — No. Prescindiendo de la íloligióu
es uocesiivio recurrir al castigo.
— Tenéis fazón, dijo el m inistro de la reina
V icto ria: Religión ó palo.
Ahora, en nuestras escuelas suprimimos los cas­
tigos coiqwralesj y deben suprim irse, por que oii
el sistema de nuestra legislación no se admite
ya, y ésto es lo que imimrta; ¡, qué es lo que queda?
La autoridad del dii’ector, de los maestros, do
los vigilantes... ¿es ésta suficiente? Creo que no
lo sea.
Si queremos, Sr. Presidente, hacer una obra
eficaz, yo propondría; que se fundase uua colouia
penal para los vagabundos mayores, un instituto
correccional para los menores reos de pillaje y
crímenes comunes; pero aquellos que por dicha
no hayan sido manchados por el crimen, y que
se encuentran desamparados y perdidos ; éstos
entreguémoslos á los afanes, á la solicitud, á los
cariñosos cuidados y sobre todo á la providencia
de la educación religiosa. Sin éso es imposible que
hagamos cosa de valor.
Yo (inisiera que los nobles senadores, patriotas
como sou, visitasen al iustitxilo sjilesiano.
E l Sr. Ezequicl Romo». — He tenido ya oca­
sión do visirarlo y admirarlo.
E l Sr. Pablo Egidio. — Es una de las mejores
instituciones del estado.
E l Sr. Almcida Nitriuera. — El testimonio del
noble senador, Sr. Erequiel Hamos, no es sos­
pechoso.
E l Sr. Oesqueira César. — También yo ho vi­
sitado aquel esUiblecimiento.
E l Sr. Duarte Aeeredo. — Suplico á todos en­
carecidamente que lo bagan, por que no imdrían
em plear mejor el tienijío.
Yo desearía que entnjsen en aquel estableci­
miento sin ser esperado, como ]»or sorpresa, jiara
que no se piense que su elevada posición paeda
dar lugar á un espectáculo que no es de costum­
b re : que penetrasen en los talleres en horas ines­
peradas, que vieran como allí se imprime, ta l vez
mejor que en todo en el B rasil; como allí se en­
cuaderna, como se hacen objetos de ebanistería,
de carpintería, de decoración y zapatería con una
perfección envidiable; que visitasen el taller de
herrería y fnndición do tipos, que es ta l vez la
única qne existe en la c a p ita l; quisiera que se
informasen del sistem a de educación que hay en
aquel in stitu to ; de la m anera con que los niños
están de ta l modo asistidos, que no pueden obrar
el m a l: de sus recreaciones, de la m anera con
que se divierten eu todos sus ju e g o s: del orden
ue se produce sólo á una indicación de los proesores; que indagasen, que instruyesen, si así
les satisface, un examen los nobles senadores,

?

— 108 —
para que viesen que aquel es un excelente sis­
tem a de educación.
Jíl 8r. } ‘ahlo JtJyydio. — Así debiera hacerse.
JCl Sr. Federico Abranches. — Aprobado.
F i ixr. Ezeqniel Ramos. — Esa institución presta
grandes servicios á la causa de la enseñanza.
JEl S t, Duarle Azcvedo. — El institu to salesiano
es quizá hoy entro nosotros, salvo el de I)oña
A n a Rosa, la única cosa de enseñanza profesional,
por que nO se puede considerar como tal, el Liceo
de A rtes y Olicios que tenemos en Lu¿, frecuen­
tado solo por adultos y sólamento do noche.
En el In stitu to do D® Ana llosa, en el do los
Salesianos y do Cristóbal Colón es precisamente
donde so empieza á hacer del esfuezo individual
un factor de vida futura.
JEl Sr. Pablo K<jydio. — Algunos son ya tene­
dores do libros y se ganan ya desahogadam ente
el sustento.

El Exmo Sr. Consejero, D uarle do Azevedo.
h l Sr. Duarfc Azevedo. ,— Hace tres años se
concedían en id 24 ili(iIomas do inaestro.s habili­
tados en diferentes ohcíos.
Muchos <lo ellos eran niños perdidos y gjvnan
hoy un suiario »lo cuatro, cinco ó sois mil reís
diario.s (l). Muchos son connTcíantes, otros ])rofesures do música y 4I0 otros íUleitíntcs ramos. Pre­
gunto yo ¿cual es la institución <lo 8 . Paulo y’
que tan brillantes resultados h a d a d o t...
Pero pregunti» lam bicn Sr. Pvcsiíleuto, si el
Estado <lo S. Paolo ipiisiera coadyuvar á la terminacifm del editioio del Liceo dtd Sdo. Corazón
de «IcsÚB en esta ciudad, por ejemplo, si quisiera
concederle la subvención de cien cóutos anuales
por cinco ó seis años ¿saben los nobles senadores
cuiil sería ol resultad»! ? (2). Sería hacer do el el
prim er establecim iento literario y profesional de
la America del Sud, sería albergar ó instruir á
más do 800 niños iuteriuKs. do li>s que la tercera
jiartü podían ser niños complotauiente pobres,
sería ten er un externado de unís do 1000 niños y
(1) MU r«lB bTM lM lot «quivalen á u n s p « a eu - al paso qa«
n r u r to p tl «qnivals á cinco.
CJ) Un oonto es un míllOu Ue r«ia. Ue modo nne 100 contos
eq,iív¡il«u a 100,000 pts

'" I

un oratorio festivo, con centro en dicho estable­
cimiento y ramificado por los diferentes puutos
de S. Paulo, que recogiera algunos millares de
jóvenes.
¿Sabe V. E. lo que es un Oratorio festivo ealesiano í Es reu n ir los domingos y días festivos
en el recinto del establecimiento, á centenares de
perdidos y vagabundos, para entretenerlos en
juegos lícitos; para enseñarlos á leer y á escribir
para ejercitarlos en las prácticas religiosas, para
educarlos con el contacto de los niños ya edu­
cados.
D. Bosco decía que un Oratorio festivo era el
medio para m oralizar ima sociedad ó un pais.
Y en efecto, así es, Sr. Presidente, pues si esos
niños son recogidos y apartados de las calles para
darles una honesta ocupación, para entretenerlos
en inocentes juegos, para ejercitarlos en prácticas
morales y cristianas, si esos niños van llamando
á otros que vagan extraviados por el camino del
vicio, si todos acuden con el deseo de permane­
cer y aprender ¿no le parece á V. E. que este
sería el medio do m oralizar esas pandillas de
niños callejeros, ociosos, vagabundos, inmorales,
á los cuales se pretende dar enseñanza y educa­
ción en la escuela indicada en el proyecto ?
E l Sr. Albuquerqiie Luís. — Sería preferible
subvencionar ese establecim iento.
E l Sr. Ruarte Azevedo. — Por dicho proyecto
se tra ta de crear una escuela m ás, y uo dejaría
de concurrir con mi voto á que haya una escuela
más en S. Paolo. Soy entusiasta de todas las
ideas generosas; á pesar de mis 70 años tengo
uu corazón de joven que late por todas las ge­
nerosas empresas.
E l Sr. Pablo Etjydio. — Muy bien.
E l Sr. Ruarte Azevedo. — Soy entusiasta por
la difusión de las instituciones educativas, por
todo lo que tiene por fin propagar el cultivo in­
telectual ( Muy bien). Pienso con Víctor Hugo que,
si hay alguna cosa má.s triste que ver un cuerpo
desfallecer por falta de puu, es ver un alma per­
derse por falta de luz; soy de esta escuela fMuy
bien).
Pues bien ¿qué nos cuesta creando la escuela
de que se tra ta en el proyecto, subvencionar á
aquel establecimiento de modo que se pueda ter­
m inar con brevedad?
El Gobierno podrá recoger allí 200 ó 800 niños
pobres: ese establecimiento, que hoy educa cerca
de 1000 niños entro internos y externos, podrá
educar 2000, sin contar la m ultitm l innumerable
que Irecueuhiseu los oratorios festivos en los va­
rios puntos de la ciudad.
El Estado tendrá entonces, á la som bra de la
m oral y do la lieligión, l.a reforma de la sociedad
infantil que nos rodea, y que se está sumiendo
en el vicio en medio de la ociosidad de las calles.
Sr. Presidente, doy térm ino aquí á mis obser­
vaciones, por que me siento ya cansado. Ya no
sirvo para estos ejercicios de la tribuna, á que
dediqué los prim eros y más floridos años de un
vida. Dispénseme el Senado la incomodidad que
le he cansado.
— Xo, no (Aplausos generales).
— E ntre tanto estoy pronto á acompañarlo en
todas las ideas generosas y patrióticas que se
sugieran en este recinto, logar de nuestros .tra
bajos políticos.
( E l orador es aplaudido, abrazado y /Sliciiado
por todos sus colegas).

S e v illa (E spaña). — El celoso M ieionpo Salesiano, P. Milauesio, que de venticinco años trab^a incansable éa Patagonia por la conversión
de los salvajes, h a llegado hace algunos meses á
Europa para reponer su quebrantada salud j alle­
gar medios para su Misión. Después de haber
«lado en Italia numerosas conferencias, h a pasado
á España en donde sigue predicando con celo y
sencillez la cruzada de los Indios, de la conver­
sión de los pobres salvajes de Patagonia. Extrac­
tamos algunos de los artículos que sobre la con­
ferencia que predicó en Sevilla, publica el auto­
rizado Correo de Andalucía:
La iglesia de la Santísim a T rinidad hallábase
llena de fieles que aguardaban para escuchar al
benemérito hijo de Don Bosoo, al infatigable don
Milauesio que, tra s largo apostolado en América,
llega á Europa á seguir trabajando por las misio­
nes Salesianas.
Nuestro Excmo. y Evdmo. Prelado, gran n ú ­
mero de sacerdotes y do alumnos del Seminario,
catedráticos, aristocráticas fam ilias, periodistas,
industriales, comerciantes, obi'eros y representan­
tes de todas las clases sociales, asistieron al acto,
que empezó con un him no cantado por los cole­
giales salesianos.
Después el celoso y popular P adre don Pedro
Eicaldone, en breves y m uy sentidas frases, pre­
sentó á Don Milanesio, quien ocupó la cátedra
sagrada durante u na hora.
Con sencillez de apóstol, n atu ral elocuencia,
piedad y no falta de gracejo, dió Don Milanesio
su conferencia sobre las misiones de la Patagonia
y sus trabajos en ellas.
Los usos y las costumbres de los indios, su
sencillez, su natu ral piedad, como todo lo refie­
ren al Ser Supremo, lo inclinado que están á re­
cibir las verdades eternas y la prodigiosa m anera
de conservarlas, el entusiasmo con que acogen
las dotrinas del Crucificado y la severidad con
que practican las cerem onias, todo, todo, como
con preciosa cinta cinematográfica, pasó por de­
lante del auditorio, lleno de movimiento y de
vida, de color y de realidad, resultando la conferenciá, descripción am ena y brillante en que se
veía el desierto con los pisadas de las fieras, los
Andes con sus eternas nieves, la choza dol indio,
el traje y h asta el idiom a arauuano, del cual
Don Milanesio, con habilidad consumada, y para
dar más fuerza al relato, usó frecuentem ente d u ­
rante la conferencia.
Interesantísim a fué é s t a , ^ verdaderam ente
conmovidos, escuchamos la relación do los tra b a ­
jos que el benem érito hijo de Don Bosco pasó
en sus misiones. Trabajos, sí, hermosos, horóicos
y sublim es; pues sublime, herm oso y heróico es
marchar por los desiertos, atrav esar las cordille­
ras, comer los desperdicios de las bestias feroces
V dorm ir sobre la nieve y los pantanos, para
atraer almas al rebaño del Divino Pastor.
[Con qué naturalidad refería Don Milanesio, el
modo de dorm ir sobre la nieve durante sus largas
excursiones!
¡Cuántas fatigas! ¡cuántos peligros! ¡cuántos
sacrificios! v esto no una n i dos veces, sino un
día y otro ^ía; u n mes y otro mes, nn año y otro
año basta 25, que ha pasado evangelizando la
Patagonia, hasta que hoy viene, no á desean
sar. no á recibir premios ni recompensas, sino en
busca de recursos y de obreros para seguir su
obra, para volver con ellos y, de no encontrarlos,
volver tam bién solo y sin recoreos á continnar
sus trabajos, sus sacrificios, su apostolado por

las pampas y por las cordilleras, entre sus que­
ridos hijos, con el ‘sólo aliciente de que éstos
conozcan la verdad, de que se vayan al cielo y
de que, después de derram ar sobre sus cabezas
el agua redentora del bautismo y de bendecirlos
una y m il veces , pueda entregar él su alma á
Dios, sin que nadie se acuerde en Europa del ¡xibro
misionero que llevó á la Patagonia la civilización
europea y la fó de Cristo, y quedando sólo entre
los buenos indios la memoria de un padre Do­
mingo (así lo llaman) que los quiso mucho, quo
por ellos vivió, que por ellos se aacrifleó, quo
por ellos vino á Europa y en Europa pidió li­
mosna por ellos y que por olios fué A term inar
sus días en aquellas apartadas regiones.
Don Milauesio, antes de term inar su conferen­
cia, pidió una limosna para las misiones do la
Patagonia, una limosna para salvar almas y ci­
vilizar toda una región.
Del celo, de la piedad y de la generosidad do
los sevillanos es¡>eramos quo no so lo nieguen.
¡Qué hermoso sería ver á nuestros caritativos
paisanos, renunciar á una de sus galas ó joyas
en favor de las nuevas cristiandades!
¡Qué m eritorio privarse de algo supérfluo por
ganar algún alma para el cielo!
Esto creemos que harán muchos, máxime si
tienen en cuenta las palabras de S. Agustín con
que term inó el conferenciante:
« E l qne salva un alma, predestina la suya. »
« ^Sabéis lo que nos cuesta un indio? — decía
el misionero D. Milanesio en la conferencia salesiaua, celebrada el domingo últim o en la Iglesia
de la T r in id a d :— ¿sabéis lo que tenemos quo
g astar para bautizar nn niño en aquellas pampas
heladas y medio desiertas de la Patagonia y de
la T ierra de Fuego?
Y, después de preguntar esto, y de explicar lo
que se necesitaba para una misión, (las interm i­
n ab les, caminatas, las camas improvisadas sobre
la nieve, el alquiler de acémilas, etc., etc.), con­
cluía afirmando que rescatar de la barbarie á un
niño, costaba dos duros, poco imís ó menos.
No es mucho: por diez pesetas so conquista un
salvaje para asegurarle la dicha eterna del cielo.
E n 'estos gastos sólo enUan, ya está indicado;
los indispensables para el transporte do la misión,
pues el trabajo ¡lersoual, el lieroismo^ la aimegaciÓD, el sacrificio incesante do los misioneros.....
forman una porción do partidas que sólo Dios
puede pagar.
No es mucho, no. Diez pesetas so las gasta
cualquiera en una bagatela d en n espectáculo jiúbblico y ¡ en tantos otros lugares peores!
Y quizá alguno se ría de esto. — « ¡Cómo —
dirá — para asuntos meram ente espirituales, ¡tura
apoderarse do las almas buce fiilta dinero!...»
Pués así es la condición oMinómica dol mundo.
Si no existieran n i el tiempo ni el espacio; fii
fuéramos espíritus puros, insensibles al hambre,
y al frío, y al calor, acaso el dinero estaría do
w b ra ; pero, dada nuestra condición, el dinero
hace falta, no para dom inar espíritus, — que él
no es el que los impone el suave yugo y el ob­
sequio voluntario de la fe, — sino para vencer al
espacio inclemente y al tiem po implacable.
E ntendida así la cuestión, ya puede decirse
que, ésta de cristianizar niños salvajes por dos
daros, es una trata, la trato divina en que todos
debemos asociarnos.
Machas veces un espejo de cinco céntimos, una
bolita de cristal, an a chuchería que nada vale,
basta y sobra para que un infeliz araucano presté

— lio —
oido j\ la jjrodicacióu apostólica, j caiga de x*odillas par» que liumedozca su frente el agua re ­
generadora del bautismo
Sí; Dios tam bién tiene su irata, la trata de
alm as que, compradas prim ero por É l con la
sangro preciosa do su otorno Unigénito, le han
de ser devnoltiis m ediante la obra do las misiones
y con las limosmis do los cristianos; trota sublime,
cuyo fin es la cultura y la virtud en la tierra, y
la felicidad sin térm ino en la gloria.
Hace pucos días, como iiidicumos al comenzar,
tuvimos en Sevilla la satisfacción de oir á un
sivcerdote salesiano que se dedica hace veinte y
cinco añuB ó este ncyooio, uii los desiertos iuliosj>italarioB do la Patiigonia y de la T ierra de Fuego.
Su llam am ientu no ha sido on vano: ayer mismo
comenzó á fiuctiílcar do una m anera conmove­
dora. Varios colegios de esta ciudad, sitos en las
calles «lo Castelar y San V icente, acoi’daro n
comprar niños indios; y aquí, entre los pequefmclos de la escuela, se reunió lo suQciente para
comprar dos indios y medio, y allá, entro otros
pequüñuelos, para com prar otros tres y cuarto; es
decir, unos diez duros y pico.
No es esto liormosísimo?
’ucs todavía hay más.
M ientras anunciaba un ]>adro salesiano en la
iglesia de San llcuito oí precio del rescate de los
niños do aquellas lejanas tierras, una m ujer del
pueblo, que estaba presente, se fué á su casa...
liara volver con una limosna de dos indios y medio.
Y sabemos, por último, que los mismos pobres
niños de las escuelas saíesianas do la Santísim a
T rinidad, so proponen contribuir á esta gran trata
con sus e.soasos r’ecnrsos, consistentes en limosnas
y juguetea, por insiguitlcaiites que estos sean.
P or hoy no sabemos más ; pero díñesenos, —
ya que las fr«f<js están de moda, — ensalzar la
que se organiza para aum entar el numero de los
cristianos. — ¡En ella sí que hay solidaiiedad,
fraternidad y a m o r!
Y en estos tiem pos, quizá hace más falta que
nunca, hum anam ente considerada la etnpresa de
com prar on beneficio de la civilización cristiana,
las almas de los infelices que yacen en la b ar­
barie y on el paganismo.

que tienen á la mano una infinidad de placere.s.
es imprescindible .cuando se tra ta de la gente
pobre, cuyos goces son limitados. Eu esta vez, el
pueblo nos haría con visos de razón la siguiente
pregunta: ¿de qué modo quieren que me divierta?
i que me dan en cambio de lo que me quitan!
Yo no voy á los clu b s; yo no puedo festejar á
mis amigos eu m i casa, porque no tengo casa; yo
no tengo más que tomar mi trago de aguardienteeso me alegra, y yo necesito alegrarme.

Eso es lo que no se ha previsto, cuando debióramos b aber comenzado por a h í ; éso es lo que
tenemos que hacer si se quiere com batir con firuto
la ebriedad.
La maner.'i de resolver este problema nos la
están enseñando prácticam ente los Padres Salesianos, que han fundado los Or*atorios festivos,
donde centenares de mucliachos del pueblo se
regocijan los días do domingos y otros de fiesta.
Es adm irable como desde por la mañana, acu­
den los suplementeros á los Oratorios, seguros de
que les aguarda allí la alegría. Llegan como a
su casa confiados, sin pedir permiso, sin llevar
recomendaciones, sin traje especial; entran, y ya
están corriendo, jugando á la barra, eu conipV
fiía de los buenos Padres qne rivalizan con ellos
en los juegos.
Estos niños, si no tuvieran los Oratorios festi­
vos, se pasarían en diversiones peligi’osas, irían
á la taberna, al juego de azar en que se pierde
la escasa ganancia del día; harían el aprendizaje
del vicio para ser más tarde los enemigos de la
sociedad.
Los Padres Salesianos, por el amor, por la ca­
rid ad profunda que iguala á los sabios con los
ignorantes, al maestro con sus discípulos, al po­
deroso con los miserables, han encontrarlo el re­
medio del mal, y aplicándolo á los niños, nos
enseñan como debe procederse con los adultos.
Obra tan provechosa y santa, es uno de los
más bellos títulos que tienen los Padres Salesianos á la gratitud del pueblo chileno. Por eso,
nosotros, haciéndonos eco de esa gratitud, ren­
dimos ahora liomenaje á los sabios educadores
que con tal acierto cumplen la misión que les
impone su Ministerio. Colaborador de primer
orden en esa tarea ha sido el Reverendo Padre
S a n tia g i'o fChile). —■Los OraloHos /estivos. — Luís Costamagua, visitador de las Casas SalesisTjas palabras que D. Boseo dijo con respecto á
nas del Pacífico y director eu Santiago del Co­
los oratorios festivos, no las debieran olvidar los
legio « Patrocinio de San José » uno de nuestros
»pie tienen el encargo <le cuidar de la moraliza­ mejores centros educativos.
trans/onnnr tiiirt cindtidf
ción del pueblo : ^
Largo sería exponer las ventajas qne ofrece ese
/'lindad Oratorios festivos. La expresión parece
colegio p.ara la educación; su espíritu práctico es
arrojada y casi inverosímil, poro si so considera
conocido de todos, por los frutos visibles que da,
debidam ente, concluiremos con ntlrmar lo que
pues de ahí hemos visto salir á muchos, que no
afirmaba 1). Hosco.
sólo iH^seen instrucción literaria y científica, sino
Un Oratorio festivo, que se rija por las enscqne tienen proiurración bastante para los trabajos
imiirjvs do nuestro Padre, será siempre una sa lv a-, industriales. En gran parte, decíamos, se debe
guardia do la imu'alidad, aimrtamío, en los Do­ ésto al Rdo. P adre Costam agna; pero su mejor
mingos y días festivos, á los niños del bullicio
victoria es la de haber procurado á los niños
de las grandes ciudades, de los juegos peligrosos,
pobres el juego honesto, la alegría sana que for­
tic los entretenim ientos en que peligre la moral,
talece el cuerpo y reanim a el espíritu.
do los lugares que son centros del vicio, los reúne
Ese ejemplo es el que debemos im itar, en el
»'U recreo honesto é inculca <‘n sus almas las
ideas de am o ral orden, á la religión y á la hon- propósito de conseguir que nuestro pueblo mejore
hábitos, alejándose de los goces funestos de
rudei. La piedad unida á la expansión del espí­ sus
la embriaguez.
ritu hace de esas reuniones una weiiela del bien.
He aquí lo que escribo
Chileno, diario de
Santiago de Chile.
No basta prohibir una diversión porque es mala,
.Si a l mismo tiemi>o no se sustituye con una
buena. Esto que es verdadero pura las clases ricas

Í



111

MEMORUS. BIOORAFICAS
BE

MONS.

l u is

L]\S]\GUJ\

Capítulo X IV .
Comieiizos d e la s ]>Xisioues salesia*
uas e a A m érica. — Nol>lo uoi'iia
d.e lo s Misioaei'os. —I*i'iiaoros tra ­
bajos. —In terv a lo liistdrioo. —'ITrog*aas. ~ ZJuoa earActer para 31isiouero. — X>ostiua<lo á . la s j>£isióues. —Xiuelm terx'iblc. —X.<os lau ­
reles <le la v ic to i’ia.

E ü todo tiempo, la sed insaciable de salv ar
almas, devoró el corazón de D . Bosco y por
ésto no perdonó privaciones n i fatigas, gastos
ni sudores. H a b ía levantado con inauditos sar
orificios, num erosos in stitu to s educativos en
la vieja E u r o p a ; pero ésto no e ra suficiente
á la gran d eza de su corazón de apóstol. Con­
tinuam ente d irig ía sus m iradas a l trav é s del
océano, y como nuevo J a v ie r a n te los m uros
del Celeste Im perio, asp irab a á llev ar la luz
del E vangelio y el beneficio de la civilización
á tan to s infelices q u e gem ían aú n en la s t i ­
nieblas de la idolíitría y en los horrores de la
barbarie en las vírgenes florestas de A m érica.
Estas aspiraciones, que ó alguno le hubieran
parecido tem eraria locura, se llevaron á efecto
el 14 de N oviem bre d el 1875, cuaudo D on
Bosco en v iab a á su s hijos arm ados con la
santa in sig n ia d e la cruz, á la E epública Ar­
gentina p a ra d a r p rin cipio á la pacífica cru ­
zada de la relig ió n y de la civilización.
C uando hub o m anifestado sus deseos de d ar
comienzo á las M isiones, m uchos de los Salesianos se ofrecieron gustosos á form ar parte.
Se tra ta b a de ab an d o n ar la fam ilia, de ale­
jarse de la p a tr ia , do ren u n ciar á los más
legítimos sentim ientos, para ir á tie rra s inhos­
pitalarias, á desafiar el h a m b re , la pobreza,
los sufrim ientos, ta l vez m u e rte ; y ésto con
solo el id eal de salv ar las alm as de gente
extraña y desco n o cid a, d e su strae r á lo co­
rrupción d e la n atu raleza á alg ú n pobre sal­
vaje perdido en la oscuridad d e alg u n a v irgeo floresta. P ero ¿d e qué no es capaz un
alma inflam ada en am or d e D ios? P o r ésto
D. Bcsco encontró m ás dificultad en escoger
M isioneros que en buscarlos, y los diez que
fueron elegidos se consideraron dichosos. A
la cabeza se puso el in trép id o D. J u a n Cagliero , que elevado m ás ta rd e á la m itr ^
continúa con celo in ag otable su benéfica M i­
sión, en calidad d e V icario A postólico d e la
Patagonia.
H um ildes fueron los comienzos de ^ t e
nuevo apo sto lad o , pues no les fué posible



e n tra r en las selvas por entonces á los celosos
m inistros de la verdad : pero no obstante no
quedaron en o c io : fuadnrou el Colegio de
S. N icolás de los A rroyos en B uenos A ires, y
tom aron la dirección esp iritu al de la Ig lesia
d e N ^ S“. de la M isericordia p a ra los em i­
grados italianos. E n tan to la l'aimi de Don
Bosco invadía y a todas la repúblicas de SudA m éric a, y b ien p ronto sus hijos so vieron
buscados y deseados en todas partes. L a llepública de U ruguay fué la priuiera que llam ó
á sí á los salesiunos, ofi'ociéndoseles un Co­
legio en V illa-C olón, cu los alredeilores do
M ontevideo: do esto modo pudiorou verse,
realizados los deseos do m uchos biuMios.
M onseñor Jac in to Vera, Obispo celosísimo
y V icario A postólico del U ruguay, los miem­
bros m ás distinguidos del cloro y seglares
distinguidos de aquella próspera Eepúblicu,
no sin razón lam entaban la to tal escasez de
colegios católicos, á que p u d ieran los padres
de fam ilia confiar sin recelo la educación do
sus hijos. T p a ra i>oder cum plir los estudios
su p erio res, se eucontrabau en la d u ra nece­
sidad de ap artarlo s de su lado y enviarlos á
B uenos A i r e s , á S an ta F e ó á S antiago de
C hile, si es que no q u erían exponer sus es­
peranzas á la ondas del Océano y m andarlos
á E uropa.
T precisam ente al tiem po m ismo que se
estaba estudiando el modo de llen ar esta falta
y buscaban u n lu g a r á propósito y u n a Con­
gregación religiosa que pudiese eucargarse
do la educación, la P ro v id en cia les presentó
uno y otro subsidio.
Cpn feliz iniciativa, algunos Señores, reu ­
nidos eo S o cied ad , concibieron la idea de
fu n d a r u n a ciudad á poco diataucia de la
c a p ita l, M ontevideo, y d arle el nombro del
iu m o rü d descubridor de la Am érica, llam án­
dola Villa-Colón. A l efecto, escogieron en una
posición amenísiiim, u n espacio do casi siete
km. cua<lra<lo8 , tnizaroii g randes calles y
magníficos paseos con plazas espaciosas y
em pezaron á lev an ta r elegantes qu in tas. No
faltó tam poco u n a herm osa y v a sta iglesia,
q u e dedicaron á 8 . liosa, la i)rim eru flor de
san tid ad que brotó lozana eu el N uevo M cuido.
No lejos de ésta, se construyó un g ran edi­
ficio, capaz de alb erg ar 120 personas y quo
fué destinado para colegio. E sperábase sólo
q u e se jioblase la n u ev a c iu d a d , lo que se
creía m uy fácil pues un ram al de ferro-carril
la u n ía y a á la capital. P ero estos grandiosos
planes se desvanecieron en g ra n parte, por­
que, después d e h ab er construido qu in tas, co­
legio é iglesia, u n revés de fo rtu n a obligó á
la sociedad á disolverse y venderlo todo al
prim ero q u e se les presentara. E ra , pues, esta
nna ocaslón propicia p a ra fu n d ar el deseado
colegio. Mons. V era aprovechó la situación
p a ra com prar la ig lesia y el edificio conti­
guo; pero quedaba siem pre p o r resolver u n a
d ificu ltad , la de en contrar u n a com unidad
religiosa q u e tom ara á su encargo la dirección



dol in stitu to y, al menos p o r entonces, la de
los h ab itan tes de la s vecinas quintas. H acía
alg ú n tiem po que h ab ía oido h a b la r con en­
tusiasm o y alabanzas de los hijos d e Don
Bosco, recientem ente llegados á Buenos A i­
re s ; bien considerado el asunto, se persuadió
el buen P relado q u e correspondían perfecta­
m ente ú sus planes y por ten tó puso m anos
á la o b ra y so propuso no perdonar fatig a
h a sta obtener q u e viniesen los Salesianos á
Villa-Colón. S in perdida de tiem po envió á
D . J u a n O agliero u n a iustonoia p a ra que vi­
n ie ra á M ontevideo con el fin de tr a ta r con
Ó1 de u n a interesante fundación.
E ra el 24 de Mayo, día consagrado á M aría
A u x ilia d o ra , y en M ontevideo se cerraban
las trac tativ a s en tre D. J u a n C agliero y u n a
C om isión nom brada por Mons. Vera. É sta,
con generosidad adm irable se com prom etió á
su frag ar todos los gastos q u e fueren del caso
y prom etió decidido apoyo á los Salesianos,
h a s ta que el Colegio estuviese conveniente­
m ente encam inado.
M ilagro fuó que no se perdiese el tiem po,
y que todos de com ún acuerdo vinieran ú u n a
solución p rá c tic a : pues el enem igo d e las
alm as y sus sa télites, habiendo sabido que
se tra ta b a do p lan tear aquella obra de re li­
gión y m oralidad p a ra salvación d e ta n ta s
a lm a s , procuraron im pedirlo á to d a costa.
P u siero n todo su esfuerzo las sectas en que
80 desvanecieran los planes del Obispo y sus
fieles colaboradores: procuraron p la n ta r sus
tiondas en Villa-Colón y en el mismo colegio,
pero y a era ta rd e : H. Bosco por m edio de
su fiel rep resen tan te h ab ía y a plantado las
suyas.
La D iv in a P ro v id en cia , qne de un modo
v isib le inspiró á D. Bosco entonces p a ra que
destin ase á sus hijos á aquel género de apos­
tolado que á cada cual m ás conviniese, le r e ­
veló tam bién cual era el sa lesian o , que por
energ ía de acción, por cúm ulo de conoci­
m ientos y v o lu n tad firme, vigorosa y probada
cu la contradicción, podría hacer inm enso
bien en A m érica: y ésto era D. L uis Lasagiia.
Y que en realid ad debía él lleg ar á ser
misionero, y p or tan to h áb il instrum ento en
las m anos de D ios p a ra a rra n c a r muclms
alniiks de las taucea del demonio, y a lo había
pre<Ucho el buen P a d re , cuando en el 180S,
1 ). Lasagua era aú n sim ple clérigo.
Nos refiero el P rofesor Don -luán G arin o ,
q u e paseando él un d ía por el patio en conipailía lie D. Bosco, en tácmtK) que el recreo
t'stab a anim adísim o, y pasando i>or cjksualid a d al lado do L uis Las:^;:ua, todo absorto
en el juego do la p e lo ta , D . Bosco se paró
mi instAuite, y sefialáudole con el dedo, dijo:
M cUriffo Lasagna será iin
mmonaro. Y
ésto lo uoüía D. Bosco siete años antes de
em prender la fundación d e sus misiones.
D. Bosco no se equivocaba. M achas veces
D . L asagna se rem ontaba en alas de la fe y
d el celo, que eu él no conocía lim ites, y con

112

-

m irad a de ág u ila m edía la inm ensa extensión
de la tie rra . E n aquel vastísim o horizonte con­
tem plaba y veía la escasez de los verdaderos
secuaces dol Señor, y llo rab a en su corazón,
á la v iste d e la innum erable m u ltitu d de al­
m as que ig n o ran aú n el fin p a ra que han
sido creadas y lo q u e Jesu-O risto h a hecho
por su salvación. A m en u d o , cuando leia n
oía n a r ra r los prodigiosos sacrificios que los
m isioneros hacen p a ra bien de las almas, le
parecía oir u n a voz in terio r que le decía:
Tú también serás misionero. P ero m ás tarde
llegó á persuadirse de que el Señor, por me­
dio d e los superiores hab ía dispuesto diver­
sam ente, y que su m isión era la de formar
los jóvenes en la v irtu d , en la ciencia y en
la piedad. Y esta idea^ confirm ada con el feüz
éxito obtenido en la en se ñ a n z a , se h ab ía de
ta l modo apoderado de su espíritu, que la pro­
puesta de ir á las m isio n e s, despertó en sn
corazón u n a trem enda lucha. E l deber sepa­
ra rse de D. Bosco, á q u ien am aba con entra­
ñable a fecto ; d a r el adiós á tan to s hermanos,
unidos á él con el estrecho lazo d e la caridad
y d e la a m is ta d ; h allarse en la d u ra nece­
sidad de ab an d o n ar la enseñanza literaria, y
los estudios clásicos que el h ab ía acogido y
explicado con tan to a p la u so ; deber aprender
u n a n u ev a lengua, m ientras y a h a b ía apren­
dido á h a b la r y escrib ir con ta n ta elegancia
la ita lia n a ; el pensam iento de estar en leja­
nas regiones dirigiendo u n a co m u n id ad , sin
ten er un am igo con quien confiar los secretos
d e su delicado corazón, y o tras m achas con­
sideraciones le sum ieron en la s d udas máa
crueles y eu la an g u stia m ás penosa. Su sa­
lud, que no d ab a buenas esperanzas para lo
venidero, so resintió no poco en e sta ocasión,
tíuito qne tuvo que entregarse en m anos de
los facultativos. No ob stan te si en su físico
sufrió la s consecuencias de u n d isg u sto , no
tard ó eu d a r con la g racia del Señor pruebas
d e la fortaleza de su alm a. A pesar d e que
su corazón estaba horriblem ente lacerado, de
p alab ra y por escrito aseguraba á D . Bosco,
que }>odía co n tar con él y q u e estab a dispuesto
á p a rtir cuando dispusiere.
L a lucha fué reñida, pero tam bién fué hon­
rosa y grande la v ic to ria : certamen forte dedit
ilU, u t vinceret. D . F rancisco C errnti, testigo
de aquella ru d a b a ta lla e n tre la naturaleza
y la obediencia , qnedó adm irado d e tanta
v irtu d y concibió d e él las m ás risueñas esim ranzas de su celoso apostolado y de la mi­
sión que se le confiaba.
( S e continuaráj.

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Conjuntos de fichas
Boletín Salesiano
1903