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ANO X II — N. 2 .
Cottolen0(!, 32
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PUBUOACION M E /ÍSU A L
J Ie d a c c io n
^Ad m
y
FEBBEBO de 1897
in is t r a c ió n
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Turín (Italia)
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11
MAmm A m m m m A
P A R A
F O M E N T A R
Y 0d ñ C f i e j Í E 0
E CU ND AND O lo s l e g í t i m o s d e
seos q n e n u e s tro a m a d o S u
p e r i o r D . E ú a n o s m a n if e s t ó
e n s u ú l t i m a c a r t a á lo s C o o
p e ra d o re s , e m p eza m o s con
___________ e s t e n ú m e r o á d e c i r a l g o d e
®6ta o b r a i m p o r t a n t ís im a y d e t r a n s c e n
den tal i m p o r t a n c i a p a r a l a E e l i g i o n y
para l a s o c ie d a d . Y s ie n d o a s í q u e m u
chos d e n u e s t r o s le c t o r e s n o t i e n e n t o ^ v í a c o n o c im ie n to d e e lla , n o n o s p a r e c e
ú iera d e p r o p ó s i t o r e p r o d u c i r e s t e a r t í
culo q u e n o s h a b la d e s u o r i g e n , d e s u
a a tu r a le z a y d e s u s r e s u lt a d o s , t o m á n d o lo
d e l a o b r a ú lt im a m e n t e p u b lic a d a , E l G r a n
A p ó s t o l de la n iñ e z e n e l s ig lo X I X .
C u e n t a l a S a g r a d a E s c r i t o r a (1 ) q u e
u n p a d r e d e f a m i l i a h a b ía p r e p a r a d o u n
b a n q u e t e a l q u e i n v i t ó á m u c h o s d e su s
a m ig o s . L l e g a d a l a h o r a y c o m o é s to s
n o s e p r e s e n t a r a n , e n v i ó a u n o d e su s
c r ia d o s p a r a q u e le s a v i s a s e ; m a s e l l o s
se e x c u s a ro n d ic ie n d o q u e u r g e n te s o c u
p a c io n e s l e s i m p e d í a n s u a s is t e n c ia . I r r i
t a d o e l S e ñ o r c o n e s t e p r o c e d e r d e su s
(1) Sa ü L u cas ,
z iy
, 16*24.
— 26 —
a m ig o s , ( l i j o á su s i e r v o : Y e ‘p o r las calles
y plazas de la ciudad é in v ita á todos los
pobres, enfermos, cojos y ciegos que encon
trares. P o r o c o m o s u n ú m e r o n o f u e r a
s u fic io n t e p a r a l le n a r lo s p u e s t o s d e a n t e
m a n o p r e p a r a d o s , ve, le d i c e d e n u e v o ,
fu e r a de la ciudad, p o r los caminos y ve
redas 6 induce á todos los que encontrares
á p a rtic ip a r de m i cena, porque es necesario
que 56 llene m i casa.
E s in d u d a b le q u e D . B o s c o e s e l s i e r v o
e n v i a d o e n e s t o s ú lt im o s t i e m p o s p o r e l
p a d r e d o f a m i l i a p a r a q u e lle n o su c a s a ;
y n o b a s t a n d o c o n lo s in n u m e r a b le s iu*
f e l i c e s r e c o g i d o s p o r la s c a lle s y p la z a s
d o la s c iiu la d e s , s a lió p o r lo s c a m in o s
e x t r a v i a d o s p a r a i n v i t a r á lo s q u e e u c o n t r a s o : e s d e c i r ; c o n o c ie n d o D . B o s c o
n o s e r t o d a v ía b a s ta n te s p a ra r e g e n e r a r
l a s o c ie d a d p r e s e n t o y v o l v e r l a á D i o s
lo s c o l e g i o s , a s ilo s , t a lle r e s , e tc . q u e sus
c o n g r e g a c io n e s a b r ie r o n ])o r to d a s p a rte s ,
i d e ó u n a n x ie v a o b r a q u e c o m p l e t a r a la s
y a e x i s t e n t e s y q u e r e s p o n d ie r a á o t r a
g r a v e n e c e s id a d ] ) r e s o n t e ; l a e s c a s e z d e
v o c a c i o n e s a l e s t a d o s a c e r d o t a l.
Y en v e r d a d ; p o c a s v e c e s h a s id o ta n
n e c e s a r io c o m o e n lo s t i e m p o s q u e c o
rre m o s te n e r p re s e n te y r e p e tir c o n fr e
c u e n c ia l a O r a c ió n q u e N . S . eT esu cristo
t a n t o r e c o m e n d ó á s u s d is c íp u lo s : R oga d
a l Señor de la mies que mande á ella ope
ra rio s . E l m a l e s p ír it u d o l a é p o c a , la s
m ú x iin a s i r r e l i g i o s a s , l a c o r r u p c ió n d e
la s c o s t u m b r e s y l a e d u c a c ió n a n t ic r is
t ia n a q u e s e d a á l a j u v e n t u d , s o n , ú
n o d u d a r lo , p o d e r o s a s c a u s a s q u e d i r e c
t a m e n t e in f lu y e n e n la s m u c h a s b a ja s
q u e v a e x p e r im e n ta n d o e l e jé r c ito d o M i
n is t r o s d e l S e ñ o r . Q u e e s t o s e a u n m a l
g r a v ís im o , n a d ie h a y q u e lo p o n g a en
d u d a , ]>ues si e n t o d o s lo s t i e m p o s la
m is ió n d e l s a c e r d o t e h a s id o d e r e c o n o
c i d a im p o r t a n c ia s o c ia l, h o y o s m ú s n e c e s a i ia (p ie n u n c a , p o r e f e c t o d o la c o m ]> re s io n y d e s o r d e n q u e p o r t o d a s ]m r te s
s e a d v i e r t e n . D o a q u í q u e e l P a p a , lo s
o b is p o s , lo s s a c e r d o t e s y c u a n t o s b u e n o s
c r is t ia n o s s ie n t e n e n su c o r a z ó n e l f u e g o
d e l a p o s t o la d o , s o l a m e n t e n y e l e v e n
h a s t a e l c i e l o t r is t e s s u s p ir o s d e m a n d a n d o
a u m e n t o d e o p e r a r io s a p o s t ó lic o s e n la
v i ñ a d e l S e ñ o r ; y a q u e la mies es m nclui
y m uy pocos los obreros, s u c e d ie n d o c o n
m u c h ís im a f r e c u e n c ia lo q u e d i c e l a E s
c r i t u r a : p a r i'u li p e tie ru n t panem et non
c ra t qu i fra n g e re t c is ; lo s h ijo s d e l S e ñ o r
d e m a n d a n c o n v i v a in s t a n c ia e l r o c í o d e
l a g r a c i a d e l q u e s e v e n p r i v a d o s por
f a l t a d e p a s t o r e s , a p ó s t o le s y doctores
q u e p u e d a n p r o p o r c io n á r s e lo , s ie n d o de
a q u í g r a n d e l a m i n a d e t a n t a s in felices
v í c t i m a s d e su s p a s io n e s , c o m o desgra
c ia d a m e n t e v e m o s c a d a d ía p a s a rs e á
la s fila s e n e m ig a s y c a m in a r m is e ra b le
m e n t e á s u p e r d ic ió n .
D o n B o s c o q u e a m a b a d e m a s ia d o á
l a I g l e s i a y q u e s e in t e r e s a b a h a r t o por
la s a lm a s p a r a p e r m a n e c e r i m p a s ib le ante
u n m a l d e t a n i n c a l c u l a b l e tra s c e n d e n c ia ,
d e s i)u e s d e m a d u r o e x a m e n d ecid ió se,
m o v i d o d e l d e s e o d e r e m e d i a r a q u e l gran
d a ñ o , á e s t a b l e c e r l a q u e l la m ó O b u a de
M a r í a A u x i l i a d o r a , p a ra fo m e n ta r hs
vocaciones a l E sta do E clesiástico, n o sin
c o n s u lt a r lo a n t e s c o n S. S. P í o I X , sin
c u y o c o n s e jo y n o r m a s n a d a em p re n d ía
y q u e e n e s t a c o m o e n o t r a s ocasion es
c a lu r o s a m e n t e e l o g i ó y a p r o b ó l a nueva
o b r a , y e n 19 d e M a y o d e 1876 o torgó
e x p e c ia le s f a v o r e s , g r a c i a s ó in d u lg e n c ia s
á lo s q u e t o m a r a n p a r t e e n e lla .
D o n B o s c o , d e s d e e l p r i n c i p i o d e sn
a p o s t o la d o , s e d i ó c o n a h in c o á c u ltiv a r
l a v o c a c i ó n a l s a c e r d o c io e n a q u e llo s de
su s n iñ o s e n lo s q u e d e s c u b r ía a lg ú n in
d i c i o d e e l l a ; p e r o lo s r e s u lt a d o s o rd in a
r i a m e n t e n o c o r r e s p o n d ía n á su s ím p ro
b a s ta r e a s .
« L a e x p e r i e n c i a n o s e n s e ñ a , d e c ía ,
q u e d e d i e z n iñ o s q u e c o m ie u z a n lo s es
t u d io s c o n á n im o d e a lis t a r s e e n l a mi
l i c i a d e J e s u c r is t o , a p e n a s s i u n o ó dos
l l e g a n a l s a c e r d o c i o ; m i e n t r a s q u e de
i g u a l n ú m e r o d e a d u lt o s q u e v i e n e n con
e l m is m o p r o p ó s it o , s ie n d o m á s m adura
s u v o c a c ió n , p e r s e v e r a n o c h o » .
E s t a e s l a r a z ó n p o r q u e D o n B osco
q u is o f u n d a r e s t a o b r a p a r a a le n t a r , at ir m a r y a y u d a r e n s u v o c a c i ó n á los
j ó v e n e s (1 ) q u e d e s e e n c o n s a g r a r s e á D ios
en e l e s ta d o r e lig io s o ó e c le s iá s tic o ; y
]>ara e s t o e x c l u s i v a m e n t e d e s t i n ó a lgu n a s
d e su s c a s a s . M a s c o m o c a r e c ie s e d e m ed ios
m a t e r i a l e s p a r a e l s o s t e n i m i e n t o y p ro
g r e s o d e e s t a o b r a , h i z o u n lla m a m ie n to
á l a c jir id a d d e lo s f ie le s , i n v i t á n d o l e s á
]> r e s ta r le s su s s o c o r r o s
e n c a l i d a d de
Oferentes, Corresponsales 6 Rienliechores, los
c u a le s c o n su s l i m o s n a s , c o n s e jo s y au
x i l i o s á lo s j ó v e n e s p o b r e s , c o n trib u y e n
á la o b r a m á s g r a n d e , c u a l e s l a d e l a fo ^
m a c io u d e u n s a c e r d o t e , á m á s d e
t i c i p a r d e l a s in n u m e r a b le s in d u lg e n c ia s
(1) Se reciben también mayores de 30 años, oo®
ta l que tengan y a algún estudio.
— 27
de q u e S. S . l a e n r iq u e c ió . Q u e e l l a c o r r e s p o m la á lo s p r o p ó s it o s y e s p e r a n z a s
co n ceb id a s p o r D o n B o s c o , n o t a r d ó m u
cho é l m is m o e n e x p e r i m e n t a r l o ; p u e s
ob ten id a l a b e n d i c i ó n y a p r o b a c ió n d e
los o b is p o s y d e l S u p r e m o J e r a r c a d e l a
Ig le s ia , d i ó c o m i e n z o á l a O b r a r e c o g i e n d o
en e l O o l e g i o d e S a n V i c e n t e d e P a u l
de S a m p ie r d a r e n a ( G ó n o v a ) á a lg u n o s
jó v e n e s a n im a d o s d e l d e s e o d e c o n s a
grarse á D i o s e n e l e s t a d o e c le s iá s t ic o .
Dios b e n d i j o su s e s f u e r z o s y a l p o c o
tiem p o v e s t ía u e l h á b i t o c l e r i c a l t r e i n t a
y seis d e a q u e llo s j ó v e n e s , v e i n t e d e lo s
cuales v o l v i e r o n á s u s r e s p e c t i v a s d i ó
cesis, a lg u n o s a b r a z a r o n e l e s t a d o r e l i , gioso y lo s r e s t a n t e s , e n v a r i o s in s t it u t o s ,
se c o n s a g r a r o n á la s m is io n e s e x t r a n je r a s .
Estos e r a n lo s p r i m e r o s f r u t o s q u e D o n
B osco r e c o g í a ; lo s
q u e s u c e s iv a m e n t e
se h a n v e n i d o r e c o g i e n d o h a s t a e l p r e
sente, n o p o d ía n s e r m á s a la g ü e ñ o s ; m á s
de 6.000 s a c e r d o t e s s o n á n o d u d a r lo
un d a t o e l o c u e n t e d e l a i m p o r t a n c i a d e
esta O b r a , s in c u y o a u x i l i o e l 75 '’ /o, s iu ó
más, d e d ic h a s v o c a c io n e s , h u b ie r a s e
g u r a m e n te fr a c a s a d o p o r f a l t a d e a d e
cuado a m b i e n t e d o n d e d e s a r r o lla r s e .
G r a n d e o b r a h a r á n , p o r c o n s ig u ie n t e ,
todas la s p e r s o n a s a m a n t e s d e s u r e l i g i ó n
y e s p e c ia lm e n t e lo s iȇ r r o c o s , e n e n c a
m in ar t a n t a s v o c a c i o n e s q u e s i n o s e
las a t i e n d e e n u n ] > r i n c i p i o , m u e r e n
a p en as n a c id a s . ¿ C u á n t o s p o b r e c it o s j ó
ven es d o t a d o s m u c h o s <le e l l o s d e c la r o
e n t e n d im ie n t o .se e n c u e n t r a n p o r n u e s tr o s
p u eb los y
a ld e a s q u e c a r e c ie n d o d o r e
cursos y d e u n a lm a g e n e r o s a q u e le s
co.stee lo s e s t u d io s ó lo s a b r a d e e l l o s
el c a m in o , m u e r e n e n la o s c u r id a d sin
h al)er p o d i d o c o n t r i b u i r c o n su s n a t u r a le s
dotes a l b ie n m o r a l d e l a s o c ie d a d a l q u e
86 h a b r ía n d e d ic a « lo s i s e le s h u b ie r a
p r o t e g iílo t S i D o n B o s c o n o h u b ie r a e n
c o n tra d o e n s u c a m in o á a q u e l c e lo s o
w c e r d o t e q u e l e e n s e ñ ó l o s r u d im e n t o s
dei la t ín y l e d i ó e l p r i m e r im p u ls o q u e
él c o n t in u ó c o n e n e r g í a , lu c h a n d o c o n la s
d itícu lta < les q u e e n su s p r im e r o s p a s o s
se le o p o n ía n , ¿ h a b r í a l l e g a d o á s e r lo
qn e h a s i« lo ?
C o n c lm a m o s , p u e s , r e c o r d á n d o n o s s ie m
pre q u e 3TO H A T O B R A M A S G R A X D E ,
COMO L A D E C O N T R IB U IR A L A F O R M A
CION D E ü N S a c e r d o t e .
LA PDRIFICACION DE MARIA
i E S T A u n a d o la s m ás b e lla s
fie s ta s d e l a ñ o, y v ie n e á s er la
q u e c ie r r a e l p e río d o d e la s d e
N a v id a d , co m o q u e es la p o s tre ra
________ en q u e s e v e n e r a á J e s ú s Ñ iñ o .
D ir ín s e q u e N a v id a d d e rra m a so b ro e lla lo s
ú ltim o s re fle jo s d e su p o é tic a a le g r ía .
M a n d a b a la le y d e M o is é s q u e to d a m u je r
p re s e n ta s e d esp u és d e c u a re n ta d ía s d e su
a lu m b ra m ie n to s i e r a n iñ o y d e o c h e n ta sí
iiifia , su p r im o g é n ito a l te m p lo y l e o fr e c ie s e
a l S eñ o r, re s c a tá n d o le c o n la o fr e n d a d e u n
c o r d e r in o , ó d e u u p a r d e tó r to la s ó p ic h o
n es, s e g ú n sus p o sib le s .
M a r ía S m a ., V i r g e n In m a c u la d a y e x e n ta
p o r c o n s ig u ie n te d e t o d a m a n c h a d e p e c a d o ,
n i te n ía n e c e s id a d d e p u rific a rs e , n i e s ta b a
s u je ta á l a le y , q u e s ó lo p o d ía e n te n d e rs e
c o n la s d em á s m u je re s , p e r o b a s ta b a q u e la
l e y lo p r e v in ie s e p a r a q u e la h u m ild ís im a
V i r g e n d ie s e e s te e je m p lo m ás d e su o b e
d ie n c ia . C o n c u r r ió , p u es, a l ten\plo d e J e ru s a le n p a ra o fr e c e r a l E t e r n o P a d r e e l d i
v in o N iñ o J e s ú s , y co m o la s m u je re s p o b re s
p re s e n tó ta m b ié n su o fr e n d a d e i p a r d e p i
ch o n e s ó d e tó r to la s . A l l í á v is t a d e t o d o
e l p u e b lo , d e los n o b le s , d e lo s le tr a d o s y
d e los s a c e rd o te s , la q u e e r a la m is m a in o
c e n c ia y p u r e z a , so s u je ta c o n h e r ó ic a bu m ih h u l á la le y d e la s p e c a d o r a s ; p e ro en
e s ta m ism a a b n e g a c ió n se c ifr a su m a y o r
gran d eza.
N i p o d ía p o r o t r a p a r te q u e d a r o c u lta
to d a la im ije.stad d e un D io s , b ien q u e e n
ce rra d a en e l c u e rp e c ito d e un N ifío . U n
sa n to a n c ia n o se e n c o n tr a b a a l l í , lla m a d o
S im e ó n , h o m b re ju s t o y d e g r a n d e s m é rito s
an t() e l S e ñ o r , d e l c u a l h a b ía r e c ib id o la
])roino.sa d e iitie n o m o r ir ía sin v e r a n te s a l
M es ía s , e s p e r a n z a d e Is r a e l.
V’ ió á la m o d e s tís im a D o n c e lla co n su d i
v in o N iñ o en los b ra z o s a l la d o d e S . J o s é ,
y re<*x>nocieudo p o r lu z d iv in a en a q u e l N iílo
a l M e s ía s p ro m e tid o y to m á n d o le en sus b r a
zos e x (;Ia m ó ; A h o r o j S eñ or, deja m o r ir en p a z
á tu s ie rv o p o rq u e m is ojos han v is to a l S a l
vador^ lu m b re que has a p arejad o ante la f a z
de todos los pueblos p a r a ser revelada á los
g en tiles, y p a r a g lo r ia de tu p u eb lo Is r a e l. Y
d ir ig ié n d o s e á la jo v e n M a d r e la d i j o : M ir a ,
e*te K iñ o está destinado p a r a r u in a y resu
r re c c ió n de m uchos en Is r a e l.
E s te m is te r io n o s r e p r e s e n ta l a I g l e s i a
c a d a a ñ o , e l 2 d e f e b r e r o , en la p ro c e s ió n
q u e h a c e c o n la s c a n d e la s e n c e n d id a s , y q u e
]»<>r e s to se lla m a ta m b ié n fie s ta d e la Can
d e la ria .
—
« P u ó m u y c o n v e n ie n te , d ic e e l P . R iv a d e iie ir a , q u e e l N iñ o J e s ú s g u a rd a s e la le y
á q u e n o e s ta b a o b lig a d o , p o r q u e e r a i l i j o
d e 1 >Í08 y le g is la d o r y d a d o r d e l a le y , y
q u e l a A la d r e se c o jiib rm a s e con su H ijo
p a ra n u estro r e m e d io y e je m p lo . N o te n ía n
e llo s n e c e s id a d d e g u a r d a r la l e y ; p e ro teu ia m o sla n o s o tro s d e q u e e llo s la g u a r d a
sen , p a r a q u e d e ta le s m a e s tro s a p r e n d ié s e
m os á o b e d e c e r á J.)¡ü 8, p o rq u e to d o n u estro
m a l es lib e r ta d , d es e iií're u a m ie n to y d e s o b e
d ie n c ia , p o r l a c u a l, co m o p o r la p u e r t a ,
e n tr ó n u e s tra p e r d ic ió n en e l in u in lo, y este
m a r o c é a n o d e d e s v e n tu ra s y m is e ria s en
q u e a n d a m o s su m id os y a n e g a d o s : y com o
e l S e ñ o r v in o co m o m ó d ic o s o b e ra n o p a ra
c u ra rn o s d e n u e s tro s m a les y d ó le u c ia s , por
su v o lu n ta d se s u je tó á Ja le y n o e s ta n d o
o b l i g a d o , p a r a q u e e l ení'erju o con m enos
r e p u g n a n c ia y m a y o r a le g r ía la o b e d e z c a y
c u m p la con sn o b lig a c ió n , y p a ra q u e c o n
s id e ra n d o cu á n lib e r a l es D io s p a ra con
n o s o tro s , y q u e n o p o n e ta s a n i m e d id a en
lo q u e lia c e y p a d e c e p o r n u e s tra s a lu d , n o
e s tre c h e m o s n i a p o q u e m o s n u estro s c o r a z o
n es en s e r v ir le , a p re ta n d o la m an o p a r a d a r
y a b rié n d o la p a r a r e c i b i r , com o h a c e n a l
g u n o s a v a r ie n to s escasos y m e zq u in o s q u e
r e g a te a n con D i o s , y e x a m in a n m u y p o r
m e n u d o ó lo q u e p re c is a m e n te le s o b lig a su
le y siu q u e r e r p a s a r la r a y a , n i lo s lím ite s
d e lo s d iv in o s p r e c e p to s p a r a n o ir s e a l infle rn o , y n o m ira n q u e d e la u te d e a q u e lla
s o b e ra n a y d iv in a lu z c u a lq u ie r a o t r a lu z es
t in ie b la s , y c o te ja d a co n a q u e lla lim p ie z a
to d a s a n tid a d es in m u n d ic ia ; y q u e e l (]u e
fu e r e m ás fr a n c o p a r a con D io s , es e l e h a
lla r á m ás lib e r a l y d a d iv o s o p a r a c o n s ig o ;
p o r q u e es ta n fr a u c o , q u e n u n c a q u ie r e d e
b e r n a d a á n a d ie , sin o q u e to d o s le d e b a n ;
y q u e sus m ism os d o n e s sea n m e re c im ie n to s
n u e s t r o s , p a r a re tim u e ra rlo s con g lo r io s a
c o r o n a d e b ie n a v e n tu r a d a e t e r n id a d . »
DSUDÁ PAGADA.
) l apostolado filial es el tnds sublime de los
deberes que el h ijo tiene con rcsficcto á
sus padres: Simiejantes éstos a l árbol des__________hojudo p o r la fu ria de los huracanes,
euffds raices violentatHcnte sacudidas están dando
señales inequívocas de próxhna desirucciofi, muy
de veras necesitan del a u x ilio del h ijo cuyo tierno
coraxon debe d tja r correr sobre ellos la fuente co
—
piosísima de sus lágrim as; lágrim as que, conver
tidas en vivificante sabia , han de restituirles el
v ig o r perdido:
E l n iñ o debe ser u n apóstol, preciso es p or lo
tanto que se halle plenamente convencido de que,
así, con toda su g en ia l Ugeresa, puede ser el ins
trumento del cual D ios se servirá, tal vez en tienvpo
no remoto, p a ra labrar la conversión de sus padres
que han caído casi agonizantes en ‘n%edio de los
rudos combates de la vida. P e ro ¿ cómo ha de con
seguir esto el niño, si n i aun es capaz de com
prenderlo ?
Convertirse, niños míos, vale tanto como aborrecer
lo que p o r ser causa del pecado, precipita a l hombre
en los abismos de eterno fuego; convertirse para el
hombre, es haber recibido una gracia, á las veces
extra ord in a ria ; gra cia que el h ijo alcanzará si»
duda en favor de sus padres importunando al
cielo con sus preces tan llenas de conmovedora sen
cillez. P a ra probaros la verdad de estas palabras
y alentaros á hacer lo mismo los que os encontréis
en el mismo caso, quiero contaros, niños míos, el
siguiente verídico suceso.
I.
E r a una tarde espléndida de M ayo.
U n n iñ o de diez años, sobre poco más ó menos,
estaba de rodillas ante el a lta r de Nuestra Señora
del Sagrado Corazón; ¿ewía cruzadas sus maneeitas
manchadas de tinta, y sus ojos preñados de lágrimas,
fijos en el rostro de la que es M a d re de afligidos
y A u x ilio de pecadores. E l semblante pálido del
n iñ o y su ropita casi andrajosa, á gritos publicaban,
como p a ra despertar la caridad cristiana en ¡os más
helados pechos, que la m iseria había arrebatado á sa
infortunada infancia esos encantos de los que otros
abusaban quizá en aquella
hora.
— M adre, m urm uraba aquel n iñ o que con toda
propiedad se apellidaba A n g e l, M adre, soy deudor
y no tengo con qué pagar.
— L o e deudas del h ijo las paga la madre, repuso
un Sacerdote que desde el vecino confesonario pudo
escuchar la plegaria de A n gel.
— A firo cuánto debo; continuó el n iñ o sin oir
acaso la voz del Sacerdote que le alentaba: ddw á
D io s y debo á m is padres. Estas manos, como
d ijo el Padre, con corona de espinas coronaron al
Señor, y con enormes clavos taladraron sus pies
y clavaron en la C ru z a l que me dio la vida......
¿ Cómo pagaré esta deuda 9
Y el n iñ o se estreniecía y ^rwrsos lágrimas le
rodaban p o r las m ejillas p a ra i r á perderse pene
trando p or entre las ju n tu ra s de sus dedos.
— Y á m i m am ita ¡ cuánto la debo! Sabiendo
que es pobre y que no tiene pa ra nada, la he robado;
porque no me daba de comer cuando llegaba de la
escuela, la he desobedecido y respondido.... ¡ la hice
llo r a r I
Y el n iñ o temblaba cual si estuviera azogado é
interrum pía su oración p a ra dar lu ga r á los so
llozos.
¡ P ob re A n g e l! le faltaba razón, es cierto, pero
le sebraban motivos p a ra llo ra r.
— 29 —
Su padre, en otro tiempo hábil y honrado cormntero, arrastrado p o r amistades en extremo p e li
grosas, poco ápoco había venido á m e n o s ,c o n c lu y ^ o
por tomarse en carga insoportable y asóte ominoso
la fa m ilia . Perdido el santo temor de D ios,
encalleció la conciencia, su corason era im agen
fiel de una cloaca en la cu á l se arrojaban y m antenían en asqueroso hacinamiento las suciedades
iel vecindario. E n su hogar re in e ta el desorden,
sámente hcddase trocado en unhervidero decrimenes,
iesu lengua tan sólo brotaban palabras soeces que
en ^ lib a b a n la muerte á cuantos U escuchaban.
Angel, en aquel hogar, era semejante á la flo r que
brota entre l ó grietas de los sepulcros, en cuya
corola am arillenta tristemente blanquea y b rilla la
gota de ro d o .
M ie n ta s A n g e l permanecía de rodillas, ahogado
m gemidos y anegado en lágrim as, resonaron en
la Capilla los pasos de u n Sacerdote que viniendo
ápostrarse ju n to á l n iñ o : R eza, le dijo con acento
conmovió, reza, llo ra y gim e, m i pobre pequeñuelo,
resa con fervor, puesto que el cielo padece violencia,
Uora ¿ign ora s, acaso, que la "Virgen recogerá tus
lágrimas? y gim e p orqu e tus gemidos han de con
mover a l compasivo Corazón de Ic a r ia , trayendo á
su memoria el recuerdo de aquel prolongado y
a</ttdísi«io g em ir con que Jesús p a g ó las deudas
de los hombres. Supon que con cada una de tus
lágrimas, vas á p a g a r tú también uno p o r uno todos
los pecados de tu papá, ¿ le negarás este a u x ilio
que él necesita?
,
— TíTnArp. m ia, exclam ó A n g e l, poro sí él Pa d re
con guien me confesé dice que la lengua en que
Jesucristo ha de descansar no debe mancharse con
esas palabras feas.... Entonces, m i papá ¿n o habrá
hecho la p rim era com u n ión ?... Y me aconseja que
aprenda á h u ir de los malos amigos para que no
me vaya á ju n ta r con ellos cuando P íos esté en m i
corazón: reunirse con ellos, dice, serla im ita r á
Judas que después de recib ir el P a n de los ángeles
se fué á donde estaban los enemigos de Nuestro
Señor y le vendió. P e ro ¡si todo lo he aprendido
de papaito/¿ Será también él u n m a l a m ig o ? ...
Madre m ía, añadió con voz ya apagada p o r el
dolor, yo te ofrezco hacer lo que el Pa d re me ha
mandado: ¡convierte á p a p á !
Recogió su cartapacio de cuero en el que guardaba
sus útiles de clase, con el antebrazo enjugó las
íáj^rimos que le rodaban todavía p o r las m ejillas,
jr corrúí para ver á su padre á quien amaba con
ternura, no obstante haber sido el m ism o padre
quien con su ejemplo y palabras soeces habla semÍTado en el pecho de su h ijo las p rim era s semillas
del mal.
-
PATAGONIA CENTRAL
Una vifitta á loa indioa Tcluicichca
(R e la c ió n del R . P . B ern a rd o Y acchina)
Edmo. Padre E u a :
EPBTiDAS veces nos ha recomendado V . R .
I qne le escribamos desde nnestras Misiones,
diciéndonos que las relaciones de sus hijos
J Misioneros, ademas de nutrir y alimentar
en nuestro corazón los afectos del amor fraternal que
nos estrechan in D om in o, leídas en comunidad ó dadas
á la prensa son un medio potente de educación sa
cerdotal y de mutua edificación, un argumento de gloria
á Dios y de consuelo á su Santa Iglesia, y un suave
conforto y eficaz estimulo para nuestros amados y
generosos Cooperadores, quienes ardiendo de amor por
Jesucristo Nuestro Señor y por las almas redimidas
con su preciosísima sangre, no se ahorran oraciones,
ni limosnas, ni sacrificios de todo género, con tal de
ayudar á propagar la divina luz dol santo Evange
lio entre los infieles y herejes.
Aprovechando, pues, un poco de tiempo libre, se
cundaré con mucho gusto «as piadosos y justos deseos,
tomando como argumento de esta relación las vici
situdes do mi última expedición á través de la Patagonia Central, después de la visita do Mona. Cagliero á la Misión de Rawson.
L e advierto que no me he aventurado sólo por
aquellas inmensas regiones, sino que aprovechando la
ocasión que el Eicmo. Sr. Gobernador D. Engenio
Tello, buen católico y amigo nuestro, me presentaba,
pues quería visitar el vasto Territorio con fines po
líticos, le he acompañado con finos religiosos, unién
dose asi la cruz y la espada para conquistar el de
sierto y la barbarie y aportar los suaves frutos do la
civilización cristiana y católica. Digo civilización cor
iólica , porque la protestante, bien que se halle aquí
establecida desde hace ya cerca de treinta años, á
los indios no lea ha servido absolutamente de nada.
I ^ í i T > n i- t i< la — I V t i o « t r * o K i > l a n e « — U n
W in io K tr o s
Á . t r r a v é s < le l t lC K le r t o .
Recibida, pues, la bendición del Dmo. fir. Cagliwo,
partimos de Eawson, capital del Territorio, dirigi'lndonos á Gaiman, centro de la Colonia Agrícola Gala,
V primera etapa de nuestro viaje, acompañándonos
come escolta de honor, lo más distinguido de los ciu
dadanos de la capital.
— 30 —
Hoy día so dico que las grandes cuestiones politicas se tratan en la mesa, asi es también entre estos
colonos protestantes; en un banquete bastante explóndido, expuso el Gobernador su programa, obte
niendo la aprobación general. También yo, celebrando
Misa al día siguiente en el Colegio gubernativo con
la asistencia de toda la comitiva y de algunos pro
testantes metodistas empleados en el Gobierno, en
contró muy á propósito el Evangelio del tributo á
Dios y al César, para desarrollar todo mi plan de
acción en esta. Misión, plan que he observado hasta
el presento.
Siguiendo nuestro viajo al día siguiente, se rompió
una do las testeras de nuestro coche y fué una pro
videncia que se hubiese roto entonces, pues m¿s ade
lante no hubiéramos encontrado sino con mucha di
ficultad quien lo compusiera, mientras que aquí se
pudo arreglar todo al momento. Por el camino en
contramos á un italiano llamado Alejandro Stenti,
que volvía do la Cordillera, el cual, después de sa
ludamos, nos dió noticias siniestras y amenazadoras
do los indios do la tribu do Sac-maia; hace ya dos
años que esta tribu está exaltada por las supersti
ciones do un adivino. Dicho Sr. Stenti nos regaló dos
hermosísimos huevos de avestruz, que nos sirvieron para
romper la monotonía do nuestra comida; consistía ésta
ordinariamente en carne salada y curada al sol y en
galleta. Teníamos también otros confortables, pero sólo
para los casos de mayor necesidad; los lebreles que
llevábamos nos proveyeron después do abundante caza.
Dormíamos en una especie de tienda militar, que
á su tiempo nos servia de iglesia, de escuela y do
sala, siendo para mí un verdadero lujo, pues en las
Misiones del Colorado -me tocaba dormir casi siempre
al sereno.
Nos seguían treinta y cuatro animales entre ca
ballos y muías, y si bien al principio viajábamos en
el coche, habiéndose éste estropeado después, tuvimos
que continuar el viaje en caballerías.
E l vallo de Gaiman, ya descrito en el B o le tín , so
va estrechando cada día m ás; ahora queda reducido
únicamente á una ancha garganta formada por dos
cadenas paralelas de erupciones volcánicas, sin vege
tación y desierto, excepción hecha do algunas mar
motas y otros animalitos por el estilo, que do cuando
on cuando se ven correr por las escabrosas rocas y
ocultarse en sus cuevas. También se ve, alguna que
otra vez, al águila con sus grandes alas extondidas
pasando sobro nuestras cabezas, ó bien parada sobro
alguna altura guardando su nido. L a monotonía de
este vi^ o hubiera sido muy grande á no ser por el
buen humor de mi respetable compañero el Sr. GoIwmador, ol cual me distrae y divierte con las ocu
rrencias de su carácter expansivo y gracioso, y sobro
todo con su erudición y amenidad. Esto señor es uno
de los persontges más distinguidos do la Argentina:
lia sido Juez, Diputado, tres veces Gobernador del
Estado Federal de Jqjuy, donde nació, y antes de
que le nombrasen Gobernador del Ohubut era Senador
de esta Bepública. De ideas católicas bien fundadas,
las ha sostenido siempre, haciéndolas triunfar á me
nudo en el Senado, donde se ha demostrado orador
elocuente y vigoroso.
Hornos hecho estación en V allé Superior, B oca
de A gu a s tom a, Cañadon S ola d o, Campamento
Villegas, V a lle A ls in a , e tc : hemos también atra
vesado dos desiertos, llamados aquí travesías, de 27
el uno y 54 millas de longitud el otro, debiendo siem
pre acelerar la marcha y caminar también de noche,
á fin de qno las bestias no muriesen por falta de
alimentos; cambiando caballería, se emplea ordina
riamente un día en atravesar el primero, y dos en el
s e ^ n d o ; habiendo tenido que hacer noche en este
último, he sentido por primera vez los rugidos del
león puma, que se encuentra en casi todos los puntos
del Chubut.
Durante este largo trayecto me consolaba grande
mente el poder celebrar la Sta. M isa , y el pensar
que Nuestro Señor iba santificando con su divina y
real presencia estos lugares que quizá serán algún
día confortable morada de miles do hombres.
!E21 l i o r i z o n t ^ e s io o s o u i * o c e o a < l a 'v e z
— H ,o i* i* il> lo t r u g ^ e d la . — Ú n a
o u c a n t a d o i’u ilu s ió n .
Pasado el desierto empiezan otras dos cadenas ds
montañas que se prolongan paralelamente y que^trechas al principio, de manera que apenas dejan paso
para nuestro coche, se ensanchan luego formando
espaciosos valles más ó menos pintorescos, los cuales
son fecundizados por el río Chubut que serpentea
caudaloso, rodeado de sauces y rico de peces y aves
acuáticas.
E l primero de estos valles se llama de L a s Plumas
por haber encontrado en él los soldados argentinos
algunas toneladas de plumas de avestruz, escondidas
por los indios el año 1882. Este valle es estrecho,
de forma casi oval, tapizado de verdes y buenos pas
tos, y esmaltado de flores, las primeras qne yo he
visto en el Chubut, sembradas por la naturaleza. Te
niendo todos necesidad de restaurarnos algo, nos
paramos dos días en este valle, donde, por ser tan
solitario y silencioso, me he sentido en mis prácticas
do piedad mucho más concentrado y devoto de lo
acostumbrado. Aquí nos esperaban nn cierto señor
Charly, negociante, qno so dirigía á la Cordillera,
donde están los indios, y tres viajeros domiciliados
jnnto á la Cordillora, qne se dirigían á Rawson. Estos
últimos nos dijeron qne las amenazas de los indios
eran cada día más firecuontes, insolentes y graves,
añadiendo que algunos negociantes católicos habían
sido robados, y otros apaleados y heridos, y qne los
hombres do la tribu so ejercitaban en el manejo de
la lanza para asaltar á los blancos. E l temor había
inducido al negociante Charly á esperarnos para hacer
parto de nuestra caravana, y la prudencia y bondad
de los otros les había sugerido avisamos de tales
peligros; pero como las comunicaciones oficiales de
la Antoridad no hacían mención de cosa alguna qne
confirmara estos rumores, no se les dió ninguna im
portancia.
Después del valle de L a s P lu m a s , viene el de Los
M á rtire s , al que se llega atravesando el rio en nna
barquilla; nos costó mucho trabajo pasar dicho río,
pues á causa del deshielo su corriente era muy im
petuosa. Este valle toma su nombre de nn trágice
y doloroso suceso que un cierto señor D . Juan Evans
depuso con juramento delante del Sr. Gobernador y
que es como sigue.
E n 1884 cuatro ingleses, los Sres. Hicardo B.
— 31 —
paTies, Juan Tliomas Hugues, Juan P a r r j y el de
ponente Joan Evans mientras atravesaban el valle
en iMKca de minas de carbón fueron asaltados por
nnos 15 indios de la tribu de Poyel bien armados de
lanzas y flechas. A l ver el Sr. Evans caer herido á
uno de sus compañeros se dió á la fuga y pudo sal
varse. A l reconocer ocho días después el lugar de
este trágico suceso, se encontraron con el cadáver
mutilado de uno de los viajeros; tenia el corazón arrancado y separados del tronco los brazos y piernas,
nna de estas la habían asado los indios, sin duda
para comérsela: á poca distancia estaban los cadá
veres mutilados de los otros dos, con manifiestas soflales de haber sufrido un horrible martirio autos de
espirar.
------
En el valle de L o s M á rtires hemos encontrado á
muchos niños y mujeres que huían espentedas de los
indios, pues nos dijeron que éstos estaban decididos
á resistir á la autoridad hasta vencer ó morir. A l
gunos hombres traían también noticias de las auto
ridades de los lugares, pero siendo ya muy rotrasiidas
y no diciendo nada en concreto, el Gobernador creyd
conveniente continuar adelante y despreciar los per
sistentes rumores de rebelión que corrían. Y o por mi
parte tampoco les di crédito, pues he visto en el Rio
Negro la imposibilidad en que se encuentran los indios
do una seria resistencia, después do la campaña que
so hizo contra olios on 1880.
Dos días después nos salió al encuentro ol nogocianto
Sr. D. Pastor Depós, el cual nos confirmó en las sospe—
—-—. f
^
.T *4.*V '
i. .
: *’iíii
■y'"'
1:’
i
M U lilililiidiiii
G asa S ale sia n a de la Asunción (P a ra g u a y ). —
Algunos de los autores de este bárbaro atentado
viven todavía, como el cacique Foyel, el capitán Salpu
J los indios Huanchlau, Salva y Kumelef. L a causa
que les indujo á cometerlo parece ser el haberles CTeido
espías del gobierno argentino, que dos años a n ^
había mandado soldados para someter á los indios
del norte en el R ío Colorado. E l Sr. Evans me re
firió otras muchas particularidades que no son del
caso. A quien conoce bien las circunstancias de lugar,
las grandes di^tanrifta y la facilidad de eludir las leyes
y la acción de las autoridades, no le cansará mara
villa qne los autores de este crimen, á pesar de ser
bien conocidos, campeen todavía á sus anchas y no
hayan esperimentado hasta ahora el rigor de las leyes.
chas y nos advirtió de parte del cacique Platero, muy
amigo del Gobernador y de los cristianos, que estuvié
ramos prevenidos y avanzáramos con cautela, porque la
tribu estaba muy agitada y él había recibido invitación
para concurrir con su gente al m alón (correría) que
los indios preparaban contra los cristianos. Ante esta
evidencia de los hechos, la prudencia requería que se
tomaran algunas medidas salvadoras, por lo que el
Gobernador mandó á pedir armas y municiones que
se tendrían ocultas hasta que las circunstancias lo
requiriesen, pues hombres no habían de faltar dado
qne no les quedaba otro remedio á los leales que em
puñar las armas si querían salvar sus vidas y ha
ciendas de la crueldad y rapacidad de los indios. En
— 33 —
820 millas que hasta aquí Ueyábamos recorridas, ha
blamos encontrado muy pocas personas y sólo tres casas
ó mejor dicho, una; y este indicio de civilización en
tan esterminado desierto debido é, la Iglesia Católica.
Entramos en el V alle de los A ltares, asi llamado
por ofrecer la particularidad muchas de las rocas
que le rodean de parecerse á los altares de nuestras
iglesias. Sólo interrumpíamos nuestra marcha algunas
horas de la noche para aprovechar el fresco del ama
necer, preservamos de los abrasadores rayos del sol
y librarnos de los tábanos, de las moscas y de una
especie de mosquitos llamados jgencitos, que son más
molestos ó insufribles que los primeros, y cuya pi
cadura produce una grande hinchazón como la que
producen las picaduras de las avispas.
Nos habíamos ^ado para descansar la Colonia de
8 ta .M a r ía , poro antes de llegará ella fuimos sorpren
didos por una soberbia ilusión. Abríase ante nosotros
un ameno y delicioso valle semicircular, en cuyo fondo
negro, do altas y agrestes montaflas, se destacaban las
ruinas do fuertes y majestuosas murallas do negro gra
nito, de elevadas torres almenadas, do fortalezas de
antigua y aguerrida ciudad y de puentes levadizos
sobro anchos fosos; sólo faltaba para dar más colo
rido y llenar do poesía esto espectáculo nunca visto,
quo la noche estóndiera su negro manto, el cielo se
tachonara de estrellas y la blanca luna reflejara su
suave luz en las cristalinas ondas del manso arroyuolo quo con dulce y alogre mormorío y reprimidos
sollozos corre á los pies de las derruidas murallas.
Con la ansiedad do descubrir la causa de tan extraíio fenómeno, apretamos el paso, encontrándonos
tan sólo con las colinas que se encuentran por do
quiera en estos valles y con el río Chubut con sus
llorones sauces. Las fuertes y graníticas murallas, las
almenadas torres, las fortalezas, puentes y fosos que
tan dulcemente habían recreado nuestra fantasía, des
aparecieron como por encanto, quedando tan sólo
enormes rocas do mil caprichosas formas, quo con
tribuían á aquella soberbia ilusión de los sentidos. Los
geógrafos que por primera vez esplovaron este terri
torio en 1885, llamaron á este valle con el pomposo
nombre do Valle de las R u in a s que le cuadra divi
namente, debido á la impresión quo produce en la
fantasía de los vhyoros. El 15 do noviembre llega
mos á la C olonia de Sta. M a r ía : dospuos de 18
dias de camino y de recorrer unos 400 Km. encon
trábamos una habitación que pudiera llamarse hu
mana.
ILiii Colouiu <lo íSttx. M nrín — Frlm oroM
Irutotü «lo
iitír ita a o i'
Ü^lisioxi — E l
a o
Iok
íik
U
om
—
o l to r i- o r «le Ui I*tunpii.
La Colonia de Sta. A fa H a , que pertonoco á la
Misión Católica, tiene una pequeña iglesia con al
lado una casa de piedra, que presenta el aspecto de
un anÜguo convento; está rodeada de algunos te
rrenos, también propiedad do la Misión, y que ahora
nos disputa el Gobierno Federal. Esta Colonia flore
ció mucho allá por los años de 1890 á 91, en que
la habitaban buen número de familias indias, que
p\>co á poco á fuerza do trabíyos y ñitigas se iban
civilizando; pero declarada la crisis económica de la
República, empezaron á disminuir los recursos y por
consiguiente á ausentarse las familias; se enajenaron
los terrenos y de tal manera ha venido decayendo,
que en la actualidad sólo la habitan dos italianos
que se ocupan en la cría de animales y en la felmcacion de quesos que venden á los pocos viajeros qmpor aquí pasan.
Nuevas y más pesimistas noticias nos llegaron á
la Colonia; una de las indias que aquí había, se
volvió loca con motivo de la muerte de su padre y se
marchó á la tribu, donde recobró la razón, debido
sin duda á la influencia que en ella ejercieron el cambio
do vida y de impresiones; poro el brujo que la visitó
y la hizo tragar algunos do sus brevajes, se atribuyó
la curación, con lo que acabó de ganarse la volun
tad de los indios, á quienes traía insurreccionados,
disponiendo de ellos á su placer.
En esta Colonia nos paramos tres días para des
cansar y secar y salar la carne de una ternera; yo
me aprovechó de la ocasión para ejercitar mi s a g ^ o
ministerio, habiendo obtenido bastante fruto.
E l 18 de Nbre. emprendimos do nuevo la marcha
por la orilla del rio Chubut hasta el Paso de los
In d ios, asi llamado por la facilidad de vadearlo á
caballo y por ser el paso de que más generalmente
se sirven los indios. Bien á nuestro pesar tuvimos
que abandonar en este punto el rio para dirigimos
hacia el Sur describiendo una curva de unas veinte
millas para llegar al Valle de Tecá. En este reco
rrido sólo nos parábamos en los logares donde
encontrábamos fuentes ó manantiales de loa que hay
en abundancia en la falda de las colinas, y cuyo';
nombres, todos indígenas, nos demuestran la larga
dominación que los indios han ejercido en estos te
rritorios, hoy desiertos. Después de dos días llegamos
al Esto de la cordillera do Olte que se prolonga de
norte á sur en una ostensión de unas 80 millas, y
nos paramos en una profunda garganta refrescada por
las cristalinas aguas del M cnuco de A n ia . Ania
es un lago de agua salada que distará de aquí 6 Km.;
algunos dicen, sin embargo, que no es tal lago sino
simplemente una gran superficie cubierta de salitre.
El 20 caminamos por un inmenso valle paralelo á
la cordillera de Olte, y quo se va insensiblemente
inclinando hacia el Norte hasta donde se halla la
elevada meseta de Pafra-choique. Aquí nos sorpren
dió un fuerte temporal de viento, nieve y agua, qon
nos dejó ateridos y entumecidos los miembros, y al
mismo tiempo el carro con su irregular y continuo
vaivén nos molió los huesos. Las muías apenas si
podían caminar, y sólo con gran trabajo pudimos
llegar á Quichaure, que es un pequeño rio que atra
viesa el valle del mismo nombre de N . á S., dejando
al E. la meseta de Patra-choique y al 0 . la cor
dillera de Tecá. E l Gobierno Federal quiere establecer
en este valle una colonia, pero los indios se resisten,
pues escasean los pastos, que además son muy flojos,
abundan los arbustos y malezas y sopla con frecuencia
un viento fuerte y frió : yo creo que nna colonia en
esto sitio moriría antes de nacer. En la parte más
rica y fértil del valle habitan los hermanos GuiUenno
y Bernardo Mulhahal, irlandeses, para los que llevaba
cartas de recomendación de V ., Sr. D. Búa. Dichos
Sres. nos han confundido con sus atenciones y cui
dados. A nuestra llegada se ocupaban en trasquilar
el ganado lanar ayudados por buen número de indios
— 33 —
crátianos; suspendieron al momento el trabajo para
qae todos pudieran asistir á la Hision que les di con
no escaso fruto: se confesaren y comulgaron todos, y
á cuatro indios adultos les administré el bautismo y la
confirmación, para cuyos sacramentos se hallaban conTenientemente preparados; forman las primicias de mi
misión: nno de ellos no me dejó en paz hasta qne no
le di p^abra de llevármele á mi regreso á nuestra
casa de Eawson.
Aquí hemos podido adquirir más exactas noticias
del brujo y de los proyectos que abrigaba. Se llama
CayupuX, de unos 30 años do edad y es pagano.
Habiendo llegado á su noticia el viaje del Gobernador
y temiendo que le llamara á su presencia y le diera
su merecido, liizo correr la voz de que desaparecería
á nuestra llegada, amenazando terribles castigos á los
indios cristianos que osaren pasar la linea que había
trazado al alrededor de su tienda: la tierra le engulliria en su seno. Los demás indios se disciplinaban
todos los dias, siguiendo su consejo, y se ejercitaban
en el manejo de la lanza y el arco: el número de los
revoltosos aumentaba por momentos con los que llega
ban diariamente desde muy lejos; en la actualidad
eran 400.
Todos estos preparativos y algunas frases escapadas
á los indios, tenían en continua zozobra y sobresalto á
los cristianos, qne temían un
(correría), y no
sin fundamento, pues ya habían robado y maltratado
al negociante Sr. B. Ferrari (el mismo que hace tres
años acompañó á D. Milanesio) y saqueado la casa
de D. A . Casarossa, toscano; los mismos hermanos
Sres. Mulhahal se quejaban con el Sr. Gobernador de
haber notado la falta de algunos de sus mejores ca
ballos, sin duda por habérselos robado los indios.
Habiendo sabido el Gobernador que entre los criados
de los Sres. Mulhahal había un indio que era sobrino
de Cayupul y que había tomado parte en una orgia
ordenada por su tío, quiso interrogóle para ver si
sacaba algo en limpio, pero el indio dijo y desdijo y
se enredó de tai manera, que fué imposible aclarar
nada. Y o qne acababa en aquel momento de celebrar
la santa Misa, pude asistir desde mi tienda al in
terrogatorio.
acusar el Gobernador á Cayupul de
impostor y de felsario engañando á los indios con
hacerles creer qne tenia relaciones directas con Dios,
le respondió el astuto in dio: « Lo mismo enseña
vuestro Padre y se lo he oido ahora mismo: nos
deda que la palabra qne él anunciaba era palabra
de Dios; que los cristianos pueden hablar con él
cuando quieren y que él les escucha. » Sólo á duras
penas se le hizo comprender la diferencia, y la mal
dad de Stt tío que por medio tan fácil quería pasarse
una vida regalona á costa de los crédulos indios.
Entre tanto el sol declinaba y á nosotros nos era
forzoso partir. E l Sr. Gobernador dejó dicho que se
le avisara de cn^qnier novedad qne hubiera, y ordenó
la marcha. Todos salimos contentos y satisfechos del
descanso tomado y de las atenciones recibidas, y yo
con el ánimo templado y fortal^ido por los ahon
dantes frutos de salvación recogidos.
Los perros ladraban y se sacudían para quitarse
de onffíTna. las garTOLpQiOAt que son unos insectos de
la faTniita de los parásitos, de color pardusco y del
tamaño de una clünche grande. Se adhieren fuerte
mente á los animales y les chupan la sangre hasta
que el peso de su cuerpo las deja ca er; si dejan su
rejoncillo producen una gran inflamación y á veces
fuertes calenturas. También hay en estos valles arañas
del tamaño de una rana; corren con increíble velo
cidad, y saltan y se revuelven con una grande agi
lidad ; su picadura es venenosa, pero no murtal. Hoinus
visto algunas víboras de las más venenosas y varias
escorpiones: uno de estos se me introdiyo entro las
ropas de mi cama, pero gracias á Dios no mo hizo
daño alguno.
Salimos del valle de Q uidiaure y viajamos cinco
horas al N . por las gargantas de la A n k c o rd illrfa
para Hogar al V a lk de Tecá que so ostionde hacía
el S. en una esteusion do 90 millas, con tres do
ancho. Esül limitado por dos cordilleras paralelas
de colinas, el terreno es productivo y está fecundado
de el no Tecá ó Saonuita, que lo atraviesa en toda
su estensioii llenándolo de amenidad y de vida : este
rio tiene varios afluentes provenientes de la P record illera. Aun está poco poblado y sólo se ven de
cuando en cuando rebaños de ovejas, grandes gana
derías de toros y numerosas yeguadas. Abundan, sin
embargo, los guanacos, las gamuzas y avestruces que
huían espantados al paso de nuestra carabana.
En este valle nos encontramos á F u yel, el cacique
más terrible y sanguinario de la Pampa, terror de la
colonia inglesa y complicado en el asesinato de que
hablé más arriba. En la actualidad manda poca gente
y es muy pobre, por lo que como león á quien han
cortado sus garras, nos saludó con humildad y nos
pidió tabaco.
A l caer de la tarde del 23 de Nbre. llegamos al
término de esta segunda etapa de nuestro viajo, á la
casadelSr. D. Francisco Pecoraro, quien nos prestó toda
clase de atenciones: esta es la única casa que hay
en el valle, pues los demás que lo habitan tienen ca
bañas de juucos: está construida con adobes y es
muy reducida, por lo que debimos dormir bajo nues
tras tiendas como en la Pampa.
Aquí supimos que el Comisario de Policía de los
indios había llamado al cacique Sac-mata y al capi
tanejo Salpú para desbaratar la trama del brujo, obli
garles á retirarse á sus tolderías y anunciarles la lle
gada del Gobernador, para que salieran á su encuen
tro. Estas noticias nos alegraron sobremanera, porque
se nos proporcionaba una ocasión de hablar á solas con
los caciques antes de qne se abocaran con Cayupul:
el Sr. Gobernador, por lo tanto, dió orden para que
nuestra parada se prolongara hasta la llegada de los
caciques, como asi se hizo con grandes ventajas para
mi misión, como á conünnacion diré.
(S e con tin u a rá )
IMPORTANTE
Saoediendo con frecuencia qne parte de la correepon^anría. nos llega mnltada por falta de franqueo, advertiinos á nnestros lectores qne el franq^neo de las
cartas para el extranjero es 0 ’ ?2Í5
por cada
I S s^TXL.y- f i r a c c i o n é S í p a r a la cartas; 0 * 0 S ,
por cada
g - m . y í V a . c c i o t i e % para los im
presos : 0 * ^ 0 hasta S O jsrm -, 0 ’ 4 0 hasta
S O O V O ’ S O m is por cada S O O ó í V a o c i o n e s d e S O O para los mannscitos.
^
— 34 —
m
m
L
De ChaHíipata á Sucre
(Conclusión) (1).
ABTiMOs do Challapata, llevando por gnía
al teniente Sr. Vidanro, y después de un
recorrido do 85 Km. llegamos al tambo
________ de Ancacato, vióndonos en un momento
rodeados do madres que nos traían sus hijos para
que les confirmara, pero habiendo desgraciadamente
perdido en el camino el Santo Crism a, no me ftié
posible contentarlas, con el natural y consiguiente dis
gusto.
Una. m a la n o o lie . — I*ie<la<i <le lo s
im lio s ^ i m a r i i. — U n a l e y e n d a y
ana lils t o r ia eouteinpot-aucu.
Nos encaminamos de nuevo y á las 3 llegamos
al tambo Vilcapugio, y á las 8 al de Tolapalca,
donde hicimos noche. ¡ Pero que noche! Pendidos
como estibamos después de un incómodo viaje de
80 Km. en muías, apenas si tomamos algo de ali
mento y si pudimos pegar el ojo, pues al cansancio
del viaje se unieron otras molestias no menos graves.
A la mañana siguiente i las 3, mientras prepará
bamos nuestras caballerías, viraos salir de sus cabañas
á una infinidad de niños y de mujeres con los cabellos
sueltos y en desorden, que pedían la bendición y una
medalla: las contentamos en todo; poro he visto con
sentimiento que eran muy pocas las que sabían hacer
la señal de la cruz y mal.
1 Cuánto fruto recogería un buen Misionero que
visitase con frecuencia estos tambos I
A eso del mediodía llegamos A Lagunilla, pueblo
de indios situado entre unas pequeñas lagunas y donde
hace 6 años me tomaron casi por una divinidad.
Esta vez echaron á vuelo la campana de la to rre,
y á su voz acudieron todos los indios de los válles
circunvecinos con sus caciques á la cabt'za, los
cuales traian su indisponsiible bastón do mando. H a
blaban un aíwwrd tan cerrado, que yo creo que ni
aún entro ellos so entendían. Jle condujeron á su
pequeña capilla, que rara vez recibe un sacerdote en
su i-eointo; encendieron varias velas á un bonito Cro
cin o vestido de indio con un gran sombrero con ga
lones do oro que le cubre la Corona de espinas, y
por medio de un interprete me dieron á entender
que deseaban que les predicaso la divina palabra.
Poro ¿cómo, si era im|)Osiblo entendernos? Miró al
Crucifijo y se los señalé: todos á una voz giiteron:
E s J fs w r is ío : yo entonces por medio del interprete
les excite al dolor do sus pecados, les hice recitar
el acto de contrición y les btmdye.
Con el corazón conmovido me separé de ellos que
destle una (anjueña altura me sejfuian con la vista,
y mo mandaban afectuosos saludos. A la caída de la
tarde llegamos al tambo L eñ a s, después de haber
(1) V. Bol. do Enero.
vadeado con toda felicidad el Bio Grande. Los indios
habían arreglado bastante bien el camino, que con
las incesantes lluvias estaba intransitable, y nos sa
lieron al encuentro en procesión vestidos con \mponeho,
que tejen y tiñen las mujeres; me besaron todos d
añillo ó imploraron mi bendición. i Pobres infelices!
á penas si se encuentra uno sólo qne sepa persignarse.
Con el fin de ganar tiempo y de recitar el breviario,
al día siguiente muy de mañanita le dije á nn indio
que me indicase nn atajo para llegar á la cima de m
monte cercano, por donde debían de pasar más tarde
mis compañeros do viaje. A l momento se me ofrecieroa
más de 20 á acompañarme y empezamos á subir por
nn áspero y tortuoso sendero. IJegados delante de
una pequeña cerca, los indios se paran y uno de ellos
empezó á tirar las piedras que cubrían la puerta. ¿ Qué
significa esto? les preguntó algo receloso. — Pan
teón, T a ta i — Es el cementerio, Padre. Después con
voz suplicante y cogiéndome de la sotana; Taiai, me
dice uno, u n responsifo por el alma de María mi
mujer. — U n responso por mi hija Antonia, decía
otro; y por este tenor todos, ofreciéndome al mismo
tiempo un realito por cada responso. Y o recé todas
las oraciones de réquiem que sabía de memoria, sin
admitirles nada, y me retiró de ellos repitiendo al
clérigo que me acompañaba las palabras del evangelio:
E n verdad que no lie visto tanta fe en Israel.
A eso de las 10 bajábamos á pie una empinada cueste
de elevada montaña, procurando en vano acercamos
á los jóvenes pastores de llamas, que al vemos huían
asustados á esconderse en la espesura de los bosques
de cactus. En el tambo Locoya presenciamos también
conmovedoras escenas con los indios, que acudían en
gran número á recibir medallas y la bendición del
Obispo; pero no nos paramos más que un momento,
atravesando rápidamente el gran valle de Totora, ricn
en granos y legumbres, llegando ya entrada la noche
y muertos de cansancio al tambo Tarapaya.
A l día siguiente, dicha la santa misa y admiuistrada la confirmación, nos dirigimos hacia la famosa
quebrada de S . B a rtolom é, que ya en otra ocasión
he descrito, llegando al pueblo do S . A n ton io á las
10 de la mañana. Una gratísima sorpresa nos esperaba
aquí: el Sr. Prefecto de Pofosi, que dista unos 5 Km.,
acompañado do muchos otros Sres., nos estaba espe
rando, y nos tenia preparada una suculenta comida.
Durante ella el Sr. Delegado de Seguridad Públia
nos contó entre otras cosas peregrinas, que en una
ocasión le entraron ganas de descubrir la habitación
del famoso monedero falso B ocha, que vivió en el
pasado siglo. En las profundidades del monte vecino
tenía establecida sn industria y por medio de sus
sicarios, que con frecuencia se dejaban ver vestidos
de diablos, sepultaba vivos á los desgraciados indios
que cerca de allí pasaban, proveyéndose de este modíde brazos para sus faenas. Cuando B o c ^ foó preso
y fusilado, su mujer cerró la entrada con una gruesa
piedra, pereciendo ella dentro y haciendo perecer i
todos los infelices que con ella estaban. Los indio?
que yo había llevado conmigo, terminaba el Sr. De
legado , trabajaron por algunos d ia s , pero después
temiendo que salieran de nuevo los diablos que había»
arrebatado á sos antepasados, se rebelaron y huyeron,
no pudiendo por esta causa llevar adelante mis investigaciúues.
— 35
Terminado que hubo el Sr. Delegado su leyenda ,
conté yo una historia contemporánea, á saber; que
hace seis años entrando yo de noche en Potosí, que
estaba en estado de sitio, faltó poco p ^ a que un
Sr. Delegado me pusiera grilletes y me encerrara en
la cárcel, tomándome por otro; y cómo ahora la divina
Providencia disponía que aquel mismo Delegado fuera
el primero en s ^ r á recibirme en nombre de la noble
Potosí.
Se terminó con un apretón de manos de verdaderos
amigos y con una carcajada general.
Im ponent© x*ecil>im ieiito e n ^Potosí
—X n w o ís ía <lel P i l c o i n a y o —Ü n e l
vu lle <ie in o llo — I> o sox'presu en
Korpi’eisa.
Vano fuera mi intento si yo quisiera dar aunque
no fuera más que una pálida idea del imponente reci
bimiento que se nos dispensó en Potosí. E l Sr. Pre
fecto había hecho imprimir y distribuir una excitación
al p*eblo para que saliera á recibirnos, y el pueblo
todo-no dejó de acudir al Damamiento. A S. Antonio
vinieron cuantos habían podido disponer de un coche
ó de un caballo, y según nos acercábamos á la ciudad,
el acompañamiento crecía de una manera asombrosa;
todas las alturas estaban cuajadas de seres humanos,
lo mismo que los balcones y ventanas de las casas.
A la entrada de la ciudad empezaron á tocar las bandas
y hasta la iglesia filó una continua aclamación y una
no interrumpida lluvia de flores. E l clero todo nos
esperaba revestido á la puerta del grandioso templo,
que por su arquitectura es tal vez uno de los mejores
de América: una doble fila de soldados nos facilitó
el ingreso, y una vez dentro se cantó un solemne Te
Dfum , se dió la bendición con S. D. M .'y yo dirigí
algunas palabras al pueblo agradeciéndole cordialmente
lus honores que nos habían dispensado. L a salida fuó
asaz d ifícil, pues todo el mundo se agolpaba para
besar el anillo al Obispo.
El Gobierno nos tenía preparada una cómoda casa
junto al convento de los franciscanos, cuyos Padres,
todos italianos, nos agasajaron mucho. Nos paramos
dos dias, pero fué vano empeño reposar un momento:
empecé á confirmar á los enfermos, y todo el mundo
acudía para lo mismo, persiguiéndome á todas partes.
Las calles cercanas á la nuestra eran un continuo mar
de gente, que deseaba que me parase para que la con
firmara. Se la decía que lo baria á mi vuelta de Sucre,
pero todo en vano, hasta que el Sr. Prefecto lo hizo
publicar en los periódicos; entonces empezaron á re
tirarse y me dejaron partir, que fué el 18 de marzo,
durmiendo en Mojotorrillos, donde nos recibió con
gran cordialidad la Sra. Ana Tapia. Aquella misma
noche confirmé á los indios del pueblo y á los de
B a rto lo ,y á la mañana siguiente, celebrada la Sta.Misa
alas 3 , emprendimos de nuevo el viaje acompañados
hasta una regular distancia por el digno Sr. Cura
Párroco.
S. José nos prote^ó visiblemente en sn día, pues
hidmos 75 K m ., pasamos cinco altísimas montañas
con espantosos precipicios á sus pies y vadeamos el
pelisToeo y terrible rio P ilcom ayo sin que tuviéramos
que lamentar desgracia alguna. A l atravesar el P ilc o ynayo. cuva corriente era impetuosa, y grave, por conaguiente." nuestro peligro, el teniente Vidaure nos or
i l l ó á todos en fila y nos ató unos á otros formando
cadena; él se puso á la cabeza, y gritándonos con
tinuamente que no miráramos al agua sino al cielo,
nos encontramos en un momento á la otra orilla. El
mismo procedimiento hay que seguir con el mundo,
más terrible que el Pilcomayo, dijo uno de la comitiva;
miremos siempre al cielo que nos espera, y el mundo
no podrá envolvemos y arrastr;iruos en sus vertiginosas
ondas.
Pasado el Pilcomayo penetramos en un estenso
valle cubierto do árboles que producen la pimienta y
que se llaman aquí m alte \ creyéndole deshabiüido nos
paramos á descansar un momento, pero no bien lo
habíamos hecho, llegó hasta nosotros un gran ruido
de voces y gritos y de personas que se nos acercaban:
eran indios, hombres y mujeres, éstar, con sus hijos á la
espalda y adornadas con cucharas de hojalata: se
echaron á mis pies á penas llegaron, y con viva fe me
pidieron medallas, la bendición y que los confirmara.
Muy pocos sabían persignarse y menos aun rezar: les
distribuí medallas, les ^ n d ije y les prometí que á mi
vuelta les confirmaría, por lo que se marcharon satis
fechos y contentos.
A l anochecer llegamos á la casa de campo del E x
presidente de la República, D. Aniceto Arce, en donde
nos esperaba su sobrino el Sr. D. Luis Argandofia,
que nos recibió y trató con grande amabilidad. A l
poner pie á tierra se me presenta un venerando sa
cerdote, era el P . Huerta, filipense, antiguo y querido
amigo mío, el cual, olvidando sus 70 años, había
salido á esperarme.
E l día siguiente bajamos á decir misa á Jotala,
recibiéndonos el pueblo con vivas y flores; después par
timos tomando el álbeo del arroyo del mismo nombn'.
N o habríamos andado todavía 500 m. cuando aparecen
varios coches en los que venían el Sr.D. Vicente Ochoa,
Ministro de Instrucción, el lim o. Sr. Taborga y otros
distinguidos personajes. Bajamos de las ínulas y su
bimos en coche, encontrando al poco trecho al Sr. Arce
que venía en el suyo para invitarnos á descansar un
poco en su quinta L a F lo r id a y á arreglarnos antes
de entrar en la capital. Se lo agradecimos mucho y
aceptamos la invitación, pues con el viento y el polvo
del camino pareciámos otros tantos Gabaonitas.
Enti'uda triunfUl en Suero —Inatifrtirncion <le lo. Ousa. y O ratorio
testl-vo.
Grande y solemne fué el recibimiento que se nos
hizo en Potosí, pero no tiene comparación con el que
se nos dispensó en Sucre. L a hora de nuestra entrada
en la capital había sido fijada para la 1 de la tarde, y
ya desde antes del m e d iw ^ el no pequeño trayecto que
separa la quinto L a F lo r id a de Sucre estaba lleno
de curiosos. CJomponian el cortejo innumerables coclies
de las Tná.s disting^das familias, todos los Ministro.s
del Supremo Gobierno, ostentando algunos la repre
sentación del Ecim o. Sr. Baptista, Presidente de la
República, el cual estaba algo indi^uesto y ansiaba el
momento de. abrazar á sus salesianos, como él l«'.s
llam a; las autoridades civiles y militares y por úl
timo el clero catedral. El dignísimo Sr. ArzobisíHj,
D. Pedro de la Llosa, esperaba también impaciente
en su lecho de dolor á sus hijos los salesianos. Toda la
carrera filé nna. continua oración, un derroche de flores
y coronas; las músicas llenaban los aires con
-
36 —
alegres notas j dulces melodías. Como Bios quiso lle
gamos á. la Catedral, donde, como en Potosí, se cantó
nn solemnísimo T e Deum , se dió la. bendición con
’j. D. M. 7 70 dirigí mi palabra al pneblo para agralecerle las cordiales demostraciones de qne nos había
hecho objeto. Despnes nos retiramos á la casa que nos
tenían preparada, en la que hemos recibido la visita
de lo más selecto de esta sociedad.
lili domingo signiente á nuestro arribo empezamos
el Oratorio festivo, 7 á pesar de la estrechez del local
concurrieron unos 800 niños. Tengo fundadas espe
ranzas para creer que cuando nos traslademos á la
Casa de S . A gu stín , que se nos prepara, pues ésta
en que ahora estamos os sólo provisional, este número
ha de aumentar liasta superar ó al menos igualar al
de La Paz, cuyos alumnos en los días festivos pasan
de mil.
Hien quisiera, amado Padre, describirle la Semana
Santa en Sucre, cuyos divinos oficios tuve el honor
do Pontificar, pues como he dicho, el Sr. Arzobispo
estaba enfermo: pero me falta el tiempo, pues parto
en seguida para Potosí donde me esperan impacientes
para la confirmación; después continuaré á Buenos
Airee, donde esperaré las disposiciones de los Supe
riores á mi respecto. Dejo, pues, para una última
carta mi viaje de retorno.
Pendígarao, amado Padre, y reciba los más cari
ñosos y afectuosos saludos de su
H u m ild e y obediente h ijo in C. J .
^
S A N T IA G O
Obispo T i t .
de
C o lo n u
X^a.inayox* aecosidad de la A.xaéi*ioa
— A. Corin.'to.
Uegados á Acajutia, tuvimos que esperar dos días
al vapor que debía haber llegado el mismo en que
nosotros. Este tiempo lo hemos aprovechado lo mejn
qne hemos podido, celebrando la santa Misa, admi
nistrando los sacramentos 7 enseñando el catecismo
á los niños. Este pneblo, de unos 1000 habitantes,
carece de sacerdotes, sólo de vez en cnando llega
nno de Sonsonate. L a iglesia es de madera, muy
nita 7 bastante capaz para ol número de vecinos.
I Pobre gen te! i Cuánto razón tenia el V. Párroco
de Ars, cuando decía, que si en nn pueblo faltase el
sacerdote por 40 años so adoraría ha.sta á las bestias l
Es esto la más grande necesidad de la Am érica; sa
cerdotes y sacerdotes celosos; su número es ton re
ducido, que da pena. ¡Oh ricos! tenedlo bien presente:
NO PODEEIS HACEB OBRA m AS MERITORIA QUE LA DE
AYUDAR Y FOMENTAR LAS VOCACIONES ECLESIASTICAS.
E l 17 llegó el vapor City o f Sidney , qne debía
conducirnos á Coriuto. Es un precioso vapor de tres
palos, propiedad de la Compañía Americana del Pa
cífico : en el salón ostenta dos ejemplares en caste
llano de la Biblia para la conversión de los hispano
americanos, que cometen la debilidad de atenerse al
tu es P eiru s et super hanc p etram aedificábo Ecclesiam meam, hechando á nn lado la interpre
tación privada y el libre examen.
E l p u e r t o <le C o r iu t o — WiearafíTua
■y a lg u n a s d o ü»us iuai*a'villa!s — .A.g r a d a d le s o r p r e s a — E n e l lagro
o Manngyua — A . O r a n a d a .
Llegamos á
Corinto á las 10 de la mañana del
20, pero debiendo esperar la marea alto, entramos en
el puerto á las 12. L a bahía es muy grande 7 redonda,
DE S. SALVADOR A NICARAGUA
A bordo d e l« C ity o f Sidney » en
el puerto L a Libertad, 19 de Agosto de 1S96.
E stihado Sb . D irsctob .
;^OMO ya me parece que le dije en mi anterior,
(1 ) celebramos en S. Salvador la fiesta de
la transtigiiracion de Nuestro Señor, fiesta
principal do la Diócesis. El 11 partimos
]uvra Sonsonato, despnes do haber asegurado al Hmo.
Sr. Obispo que los Salesianos so encargarían de la di
rección de su Seminario, que quiero confiarles; de haber
firmado el contrato u ? referendum con el Gobierno
para la fnndacien de un.i Oclonia Agrieola. y do
hnU'rmo despedido del limo. Sr. Vecchiotti (2 ) y d» !
Eexmo. Sr. Pivsidente, el cual me dió una carta de
rocomendacion jvira ol de Nicaragua. En Sonsonato
nos paramos dos días p;ira ayudar al Ptirroco en el
ejercicio del sagrado ministerio y el 16 salimos para
.Ác^utla.
(1) V. Hol. de Enero.
(ál O n dolor hemos sabido 1* mnerto d« esto difuo y tem
plar sacerdote, acaecida poco después.
esmaltando sus riberas verdes plantas y elevadas pal
meras; se ven tres volcanes, uno de ellos en acción;
el Motwtmnbo. E l pueblo no corresponde á su clásico
nombre; tiene apenas 2000 habitantes y las casas son
de madera.
Habiendo muerto algunos días antes la persona á
qne íbamos recomendados, nos albergamos en una
fonda italiana.
N icaragua os un hermosísimo pais tropical con
todos los productos de estas ’/onas y con minas de
oro y otros mótales; su parte oriental fuó descubierta
por Colón en su cuarto viaje en 1503; mide 133.800
Km.* y cuenta con cerca de 400.000 habitantes.
E l 21 salimos para León, adonde llegamos á la?
4 de la mafiana t el panorama no puede ser más encan
tador ; atravesamos nn brazo de mar llamado E l
paso d cl caballo sobre un puente de madera que
amenaza ruina, é innumerables bosques de los que
cu Cuba llaman la m a n igu a ; á nn lado y otro
del camino se veían muchas cabañas de paja, te
niendo en medio suspendida la hamaca en la qne se
duerme la siesta y se pasa la noche, que aquí siempre
es fresca, compeusando asi los insufribles calores del
día.
En la estocion nos sorprendieron agradablementel Bmo. Sr. Obispo auxiliar y el Sr, Rector d e l •
minario con los seminaristas, que nos esperaban,
que nos condujeron en coche al Seminario donde pu
dimos besar el anillo al lim o. Sr. Casanova, Arze-
— 37 ^
bispo de Guatemala, desterrado do su patria por sos*
tener los dereclios de la Iglesia de Jesucristo; ha
biendo ido á Ijeón para consagrar al lim o. Sr. Pereira, se preparaba para m arch é á Costarrica, donde
ha fijado su residencia . Aquella noche tomamos
parte á la recreación con los seminaristas, alegrán
donos sobremanera ver siempre en medio de ellos
qiiasi unus ex illis d Sr. Obispo; nos parecía estar
en una casa salesiana. L a mañana siguiente dijimos
misa en la maciza , vasta y grandiosa Catedral do
cinco naves; es una de las primeras que los españoles
construyeron en America y que más bien que iglesia,
parece una fortaleza.
Partimos de nuevo á las 8 de la mañana, y una
hora después estábamos en el lago do M anagua quo
será el doble de grande que nuestro Lago M ayor:
so halla rodeado de volcanes y en su centro so le
vanta otro, el Monotom})Ho^ sin duda por ser hijo
del Monotoml) 0 : está lleno de cocodrilos y cen fre
cuencia le agitan y embravecen los vientos como al
mar: aquella mañana soplaba tan fuerte viento, que
apenas si podíamos estar de pie por el movimiento
del vapor; faltó poco para que nos mareáramos. Em
pleamos cuatro horas en la travesía y desembarcamos
en Managua, capital de la Eepública: tiene 18000
habitantes. Tomamos en seguida el tren para Gra
nada, á donde llegamos á las 6 de la tarde. A pesar
dcl fuerte aguacero que en aquellos momentos descar
taba sobre la ciudad, salieron á esperarme á la
estación la Srta. Elena Arellano, el P . León Alvarez,
el abogado Sr. Pazos y el Sr. Arellano, quienes nos
condujeron á una casa nueva propiedad de la fami
lia Arellano, la cual la puso enteramente á nuestia
disposición. A l poco rato de llegar nos honraron con
su visita el celoso Vicario foráneo de la ciudad, Dr.
Sordini, y varios Cooperadores y Cooperadoras.
£1 día siguiente de madrugada se separó de mi el
P. Dutto, quien salió para su parroquia de Yakson
(Misisipi) á donde importantes asuntos reclaman su
presencia. Siempre le estaré agradecido por las muchas
atenciones y buenos servicios que me ha prestado du
rante mi largo viaje, y le deseo que cuanto ántos pueda
cumplir sus ardientes deseos, siendo un buen salesiano.
Yo, acompañado del Sr. A'^icario, fui á ofrecer mis
rwpetos al flmo. Sr. Obispo de Nicaragua, quo re
side en Granada por su delicada salud, y e l cual, como
S. A'^alerio de Zaragoza, tiene impedida la lengua y
no puede hablar , pero con sus espresivos gestos me
hizo comprender la satisfacción que prueba y lo con
tento que está con que en su diócesis se funde una
casa salesiana.
V isita a.1
<le la. R e p ú lt lic a — O t r o "vasto c a m p o p a r a I o k
^Xie$ionerojs S a lc s ia n o s — A d i ó s i t
Ox-aaada.
Aprovechan lo la ocasión de encontrarse acciden
talmente en Granada el Presidente de la Eepública,
fl General Santos Zelaya, pedí una audiencia que me
foé al momento concedida. A l presentarle la carta de
recomendación que llevaba de sn colega de S. Salvador,
dijo que no le podía haber presentado otra carta
que más grata le fuese, y me as^uró que daría con
to d ¿ las garantías posibles á los Salesianos é
Hijas de María Auxiliadora.
Cinco dias me he parado en Granada y durante
ellos he tenido la fortuna de conocer á casi todos los
Cooperadores, y admirar su celo y entusiasmo por la
obra de D. Sosco. En la sala de visitás do la casa
donde fuimos recibidos campea la oleografía do nues
tro amado fundador y padre, y en la alcoba, la do
María Auxiliadora. Estos'buonos señores desean quo
los Salesianos abran un Colegio, y otro las Ilermamis
do María Auxiliadora; he visto los vastos terrenos
que nos ofrecen y mo han parecido muy á propósito.
Ho podido hacer una segunda visita al Sr. Presiden
te en su ordinaria residencia, acompañado del P. Aguirre, uno do los más conspicuos miembros del clei o
nicaragüense, y quo ha hecho sus estudios en liorna en
el Colegio P ío Latino Americano. Los ministros do
Hacienda ó Instrucción asistieron á nuestra entrovista con el Sr. Presidente, el cual mo manifestó sus
deseos do que los salosíanos so encargaran délas hlisiones entro los In d io s M osquitos y los do M atagalpa:
le agradecí ol oñ'ecimiento y dospues do haber tra
tado de los preliminares, le roguó quo ol mismo so
dignara escribir sobre el particular al It. Sr. Don
Kúa, como asi me lo prometió.
L a M osquita es una región poblada do bosques
y pantanosa situada al N E. do Nicaragua, y sobre
la que Inglaterra cree tener algún derecho. L a ha
bitan unos 30.000 indios infieles , sometidos á un
rey que ellos se eligen do entre los suyos: su índole
es dócil y religiosa, pero se hallan casi embrutecidos
por la borrachera. En M atagalpa viven 5000 indios
nómadas también infieles. i Quó hermoso campo so
presenta á la actividad y celo de los Salesianos!
En Managua sólo pude visitar la Parroquia y cl
Palacio del Gobierno. ¿ A quo no acierta V . ciiuiitos
Sacerdotes hay en toda la ciudad? Sólo tros nm el
Párroco, y uno do ellos ciego. |Sacerdotes y bueno.s
sacerdotes! hé aquí la más grando necesidad do la
América.
El 27, último día que mo paró en Granada, canto
Misa en la iglesia de Ntra. Sra. do la Merced y di
una conferencia á los Cooperadores, quo acudieron
en buen uúiiipro, recomendándoles cl cultivo de las
vocaciones odesiásticas. Una do las visiteis quo más
me han alegrado en Granada ha sido la dcl Colegio
de párvulos do S. Luis, dirigido j)or la Srta. Pazos,
la cual me permitió llevarles una tardo á pasoo;
para darme una muestra de agradecimiento mo re
galaron entre todos una copiosa eoleccíon do sellos
osados para que la vendiera en beneficio do mis
huérfenos.
Y ahora, nn adiós á Granada, la metrópoli del
Oriente y reina del lago de N ic a ra g u a ; otro á la
Em ilia Arellano, qne tantas atenciones lía usado con
el último de los salesianos; y otro á los beneméritos
Cooperadores y Cooperadoras: que el Señor les ben
diga á todos y les colme de sus celestiales tesoros.
E n e l logro <le W icavafjrua y x*io S o n
«Tuou. — P r o s a y
i>oesíu. — TJnu
clesgrx'acia. — E n
el
i>uerto <le
GTrey-town. — XJna 'visita a l ea n al
—
A m é r i c a no q u i e r e clo ja rse
p a i- t ir p o r nie<lio.
E l lago de Nicaragua, según me dijo el capitán
del Victoria, mide unos 220 Km . de largo y 100
de ancho; tiene varias islas habitadas ]>ur pesca-
— 38 —
dores, on una de las cuales humea un volcán; está
infestado de cocodrilos y tiburones y desde él se di
visan las montañas do Costarrica. Empleamos toda
la noche en atravesarlo y á la mañana siguiente á
las 10, llegamos á la embocadura del rio S. Juan,
(|UO es el confín de aquella república. Trasbordamos
y empezamos la navegación del r io : esto varia entre
los 50 y 100 m. de ancho y se desliza mansamente
culebreando por entre bosques que en esta estación
están completamente inundados. Hemos encontrado
varias piraguas de caribes y muchas cabañas de paja
á ambos lados, cuyos habitantes llevan siempre al
cinto el hacha para abrirse paso por entre la espe
sura de la floresta. En ella he podido admirar la
majestuosa seiba,el árbol del pan, el de la goma y
cien más, cuyos nombres he olvidado; ningún botá
nico podría clasiñcar tanta variedad de vegetales;
ningún pintor ni poeta trasladar al lienzo ó describir
en harmoniosas y dulces rimas la exuberancia de la
floresta, los hermosos panoramas que presenta, la
inlinita variedad do plantas y de flores que contiene.
Seria, sin embargo, una gravísima imprudencia aven
turarse on ella para investigar sus tesoros y arran
cárselos, pues la pueblan enteramente serpientes y
jabalíes, pum as y jaguares.
Para distraernos de toda esta encantadora poesía,
suena en el vapor una música do los infiernos que
traspasa los oidos, con la quo quieren al parecer
honrar al comandante de la fortaleza E l C a s tillo ,
quo viaja con nosotros. Mucho más que esto me
gustan los huevos de tortuga que nos dan; son
blancos y redondos y del tamaño de una pequeña
l>ola de billar: tienen un sabor parecido á los de las
gallinas; se encuentran á millares en estas playas
y se venden casi de balde.
A las 6 de la tarde llegamos al C a s tillo : es una
fortaleza construida por los españoles en una pequeña
eminencia, pero está ya casi arruinada. Tiene una
guarnición de 40 soldados, quienes desgraciadamente
cuentan con un cañón. Y digo desgraciadamente,
porque queriendo celebrar la llegirda del Comandante
con una salva, al segundo cañonazo quedó muy ma
lamente herido el poco práctico artillero, á quien lle
varon semivivo al cuerpo do guardia; y faltando
iglesia y sacerdote, pude yo confesarle, si bien con
trabajo, muriendo aquella misma noche. { Dios le
haya perdonado!
A l día siguiente tuvimos quo esperar cuatro horas
en el fango la salida del vapor, quo fue á las 8 ,
llegando por la tarde á S. Ju a n del X orte, puerto
del Atlántico , que los ingleses llaman Grcytown.
Aquí me dirigí al Sr. Cura Párroco para pedirle hospihUidad, poro no pudiendo por su estrechez otor
gármela , me buscó una buena familia con quien
estuve. A la mañana siguiente salí para decir misa,
pero imr más vueltas quo di no pude encontrar la
iglesia; después supe que se había caido
hacia
tiempo, y el Sr. Cura, falto de recursos i)ara levan
tarla. se había visto en la precisión de convertir en
iglesia una de las habitaciones de su casa, hasta
tanto que pueda coustruir una nueva
Esto pueblo, puerto fluvial y de mar, lleno de vida
y floreciente cuando se empezaron los trabajos del
Canal de X ica ra g u a , se encuentra ahora cu la mayor
miseria. Tieue menos de 1000 habitantes, en su mayor
parte negros de Jamáica y protestantes, y el poco
comercio que aún le queda está en manos de los
Estados Unidos, ingleses y alemanes. Aquí debo es
perar un vapor de la E o y a l M a il que me llevará á
Colón, en donde me embarcaré para Veracruz y Mé
jico.
Ayer me encaminó por entre bosques de guayabas
á ver el Canal de X ic a ra g u a . \ Qué triste espec
táculo presentan todos aquellos instrumentos del tra
bajo abandonados! L a ciudad que un tiempo estaba
llena de vida y que habían llamado A m érica, ya no
Oliste ; todo está en el mayor abandono desde que
66 suspendieron los trabajos, liaco seis años. Los
escavos hechos son de escasa importancia; á penas
mide el Canal una milla y es muy esírecho y poco
profundo. Los canales de Panam á y N icaragua no
son hasta ahora más que un problema de difícil so
lución. Se ve verdaderamente que la América no
quiere que la abran en canal.
Saludándole cariñosamente, Sr. Director, me repite
de V . afmo. h.® in C. J.
A ngel P icconü, Pbro.
TlEllllA DEL FUEGO
Nuevos
cristiuflOB
ea
la
isla &aw8ón.
A mado P a d k e :
RES años hace, mi querido Padre, que me
encuentro entre los indios fueguinos y acalufes y ]iada le he dicho de ellos hasta a__________ hora, que dando de mano á mis muchas
ocupaciones por un momento y aprovechando la oca
sión que se me presenta de la fiesta de la Asunción,
le dirijo esta carbi para darle trratas noticias de esta
Misión de S. IlafaM en la isla Dawsón.
La fiesta á que me refiero, con su novena prepa
ratoria. lia sido para uosostros de gran consuelo al
ver la fe y devoción con que los indios, en su mayor
parte fueguinos, asistían á los cultos que tributamos
á nuestra querida Madi'e María. A las 7 celebramos
misa de comunión general, siendo 75 los indios qae
se acercaron á la santa mesa. Durante la misa mayor
nuestra banda, compuesta de indios, ejecutó admiiablomeiite y con maravilla nuestra, dada su rudeza y
poca cultura, varios trozos de la M is a de la Santa
In fa n cia , del Bmo. Sr. Cagliero y un motete del Hmo.
Sr. Cústamagna. A l terminar la misa administramos
10 bautismos á indios de la Tierra del Fuego de unos
SO años, i Con cuánta fe y devoción se acercaron á
recibir este sacramento que les abria las puertas de
la Iglesia y les bacía miembros vivos de Jesucristo
y templos del Espíritu Santo! En sus semblantes se
reflejaba la más pura y viva alegría. ¡ Eran felices!
Después de comer, la banda dió un concierto en la
pliua de María Auxiliadora ; y á continuación se can*
3Í» —
taron solemnes vísperas con acompañamiento de liarmoniom, las letanías y un bonito Tantum ergo, ter
minándose con el que podemos llamar himno nacional
de la Misión;
Coa el Angel, de Uarie
Las gr&ndezas celebrad; etc.
ahora preparo á 10 para la primera comunión que re
cibirán muy pronto.
Besándole reverentemente la mano, y ofreciéndole los
respetos de los salesianos, hermanas ó indios do la Mi
sión, me repito de V .
A fm o . h ijo in C. J .
A ntonino G rosso, Pbro.
¡ Cuán buena es hferia! N o contenta con la santa
alegría que ya reinaba entre nosotros con los pre
parativos para la fiesta, quiso que aquella se aumen
tara y fuera más completa con la llegada do 23 indios
fueguinos. Once meses hacia que habíamos mandado
á dos indios fueguinos, Octavio Bagnasco y León Ro
dríguez, en busca de salvajes para la Misión, sin
que en todo este tiempo recibiéramos noticia alguna de
ellos. I Pobres indios, decíamos, Dios sabe donde esta
rán! ¿ Les habrán matado ? He dicho matado, porque
en la Tierra del Fuego se caza á los indios como á
las bestias feroces. Gracias á Dios, nada do esto les
había sucedido.
El primer día de la novena un indio se dirige co
rriendo á donde ye estaba y me dice : JPadre m i luc
can tierra otro la d o : Padre he visto fuego al otro
lado del mar. Alegre por tan fausta noticia, me apresuré á subir á mi cuarto, tomé el anteojo y efecti
vamente, se veían cuatro hoguerasalgo separadas unas
de otras: no había duda, era Octavio que nos llamaba,
pues de estas señales se valen los indios para pedir
amrilio. Refiero al Sr. Director cuanto había visto y
al momento mandó preparar la barca y p r t ió para
la Tierra del Fuego, pero volvió solo la misma tarde,
porque Octavio no tenía allí á su mujer y no quería
venir sólo. A l oir esto me ofrecí al superior para
volver á la Tierra del Fuego con la goleta H a r ía
A uxiliadora, y habiéndomelo otorgado, cargué media
vaca y tres sacos de pan, y partí. A eso de las 12
empezó á soplar con tanta furia el viento, que puso
en peligro á la goleta: costeamos toda la Tierra del
Fuego chilena sin resultado alguno; á eso de las 5
de la mañana descubrimos con el anteojo á un indio
que caminaba agitado cerca de la playa; seguimos
costeando hasta el fin de la B a h ía I n ú t il y aquí en
contramos á muchos indios. Izamos la bandera y
nos esforzamos en acercamosá tierra, pero inútilmente;
el ancla no aferraba en nada, por lo que coniamos pe
ligro de estrellarnos contra los escollos. En vista de
esto me echó al mar con tres marineros, y con el
agua hasta el cuello llegamos á la orilla. A l vemos
los indios se prepararon para la defensa, creyendo que
les queriamos hacer daño; yo entonces gritó á Octa
vio: A m ig o sertuyo, oleOctavio, capiian a r;v le ch e
h a rri: Soy un amigo tuyo, Octavio; el capitán es hom
bre de bien; no nos matéis con las flechas. Apenas Oc
tavio me reconoció, se dirigió á mí todo lleno de ale
gría y dispuesto á pasar á la Misión con todos los
indios que le acompañaban. Los regalé pañuelos y
galletas; les embarcamos y gracias á Dios U fa m os
con felicidad á la Misión, á las 2 de la noche del
día siguiente.
Amadísimo Padre: termino notificándole que los
indios de la Misión son en la actualidad 400; yo
tengo 57 jóvenes á mis inmediatos cuidados, hacen
vida de colegio, y unos 25 de ellos están ya bastante
instruidos; se acercan á los santos sacramenb» y
Un Oratorio íestivo
y una nueva iglesia })arroquiai
T iem p o bacía que e l Sr. Arzobispo meditaba
la manera de atender á las xirgoutes necesidades
espirituales de uno de los nuis populosos barrios
d é l a ciu d ad , e l de B a b -B je d id , habitado por
cristianos d e todas nacionalidades, y que j)or
carecer de iglesia y estar de é l muy distantes las
de otros barrios, estaba casi enteramente abando
nado. H abiendo respondido lo.s salesianos al lla
m am iento del celoso P relado, se establecieron en
dicho barrio , compraron un palacio á ra b e , y á
costa de grandes sacrificios y privaciones lo adap
taron lo m ejor que fa ó posible al objeto á que
se le destinaba, y establecieron un Oratorio fes
tivo y abrieron jil culto una iglesia parroquial.
L a solemne cerem onia de la inauguración del Ora
torio y bendición de la iglesia se celebró e l día
de NtVa. Sra. del Rosario, asistiendo el Sr. A rzo
b isp o , el cual d ijo m isa rezada y distribuyó la
santa comonion á buen número de niños y de
pueblo. S irvió de digno coronamiento á la fiesta
la bendición papal que dió el Sr, A rzobispo por
especial encargo de S. S.
it MAHUMILIAIIORA
3 £ a x > ia R e f o g - l o c í o l o e P e o a d o r e e y
A ^ u jc ilio d e l o e O r le ttc u m o e .
Si en estos momentos el que estas lineas escribe
no se encuentra sepultado en los abismos eternos, dé
belo, después de á la misericordia infinite del Señor,
de un modo muy especial á la poderosa protección
de la que invocamos con los hermosos y atractivos
títulos de Refugio de Pecadores y Auxilio de Cris
tianos, la Sma. é Inmaculada Virgen María.
P o i, pues, por mucho tiempo uno de aquellos in
felices, que no contento con haberse en tib ad o ¿
w
—
>;rando8 jwcados, so hacon más infelices aún, callando
los mismos por una culpable vergüenza en las confosiones.
Y a sentía yo muchas vccos, y principalmente en
los sermones en que so trataba de dicha materia,
remordimientos que me excitaban á hacer una con
fesión íntegra y sincera do mis pecados, pero el ma
ligno espíritu procuraba impedírmelo siempre, bajo
el pretexto do que quizá los había confesado ya y no me
acordaba de ello, ó bien, que no los había cometido
con todo el conocimiento do su malicia, pero lo cierto
es que no me atrevía á confesarlos.
Un día, viajando, estaba pensando si mal no
recuerdo en el tristísimo porvenir que me esperaba,
si tenía la desdicha de partir do esto mundo sin
haber hecho una confesión general do mis numerosos
y graves pecados, y do repente hice el propósito
Oiuc cumplí jí»r bastante tiempo y que habiéndolo por
desgracia olvidado, esporo, Dios mediante, cumplirlo
en adelanto) di* repetir con frecuencia esta sencilla
súplica á la V irgen: — 3 [a d rc dcl Verbo E terno,
libradme de las penas dcl infierno. — N o pasaron
muchos meses sin esporimontar el fruto precioso de
c.sta breve y fácil oración, pues asi como antes había
rc.sistido y procurado acallar los remordimientos de
mi conciencia que do tanto en tanto me reprochaba,
desde aquel linimento no pude ya resistirles más;
y aprovechando una buena ocasión que so me pre
sentó jiara hacer una confesión general de mi mala
vida, la hice, confesando todos aquellos pecados más
graves que jamás me había atrevido á confesar.
DoIki advertir, que durante este infeliz tiempo estuve
algunas veces en peligro muy inminente do perder
la vida y por consiguiente el a lm a , porque la tenía
en jiecado. A más do esta inestimable gracia, soy
deudor á nuestra Sma. Madre, la Virgen María, de
muchas otras así espirituales como temporales, que
la he pedido en diversas ocasiones.
Sirva esta pequeña relación de ejemplo y estimulo
]iara que los que so hallasen en el triste estado en
que yo me encontró, sean devotos do María ó im
ploren su poderosísima protección, poniendo en Ella
toda su coniianza con gran deseo de cambiar do vida,
y probarán una voz más que María os el refugio de
ios pecadores y el ix)tcnt(.i auxilio de los cristianos.
Agradecido á tan bondadosa Madre por tantos be
neficios como me ha concedido y por los que espon- que
me concederá aún. incluyo una pequeña limosna pañi
la celebración do dos Misas, una en acción de gracias
y otra por una inUnicion particular, pudiendo inverlirso la tenue cantidad restante en la construcción del
Templo á Jlaría Au.xiliadora.
Un CooiH'rador Salosiano.
31ui*in os o l
OoMKiiolo d o
lu
o u a u to s
ÍU '\'O O U U .
Kn las e.xcursiones que ho hecho i>or varios puoblo.s do esta República, he encontrado algunas almas
piadosas muy devotas de María Auxiliadora de la
cual han recibido gracias muy extraordinarias, ya
en ol giro que han dado sus negocios de muy mal
en muy bien, ya suspendiéndose el curso precipitado
de enfermedades y dolencias que se han retirado ó
10
—
no so han agravado, gracias á encomendarse á nuestra
celestial Patrona.
En Jerez, Diócesis de Zacatecas, un niño de 15
meses, vivisimo y muy simpático, y que por lo mismo
era el encanto de su familia, esteba próximo á morir
devorado por la fiebre, teniendo afiigidisimos á todos.
Su tía , celosísima Cooperadora y propagandista
de nuestra Obra, hizo una novena á lia ría Sma. Auxi
liadora ante la fotografía que yo la había dado de
la misma, y desdo antes de la mitad tuvo que pro
seguirla en acción de gracias. Decíame con mucha
gracia esta Señora, que es la primera y principal
Cooperadora de Jerez, que ol niño so estaba subiendo
al Cielo y fuó nocesario detenerle cogiéndolo do los
piecccitos.
R a f a k l N oguer
Sacerdote Salesiano
ííéjico, Julio de 189(1.
SXuria A.xtxilia<lora itio lia cu rado
l a inauo.
Estando yo en mi labor de costurera, no sé cómo,
se me clavó una aguja de coser en la mano derecha;
trató de extraerla^ mas hé aquí que se partió, que
dándoseme la punta en la carne. Acudí inmediata
mente á la Casa de Socorro con mi liormana para
ver al médico, poro éste me dijo que estando la
aguja muy profunda no había otro roiiiedio quo pro
ceder á una operación.
Dejo imaginar cuál fuó mi pona y la de mi
hermana; salimos las dos do allí y taciturnas íbamos
á casa, cuando rompiendo mi amada hermana el si
lencio me dice: Socorro, tranquilízate, pues yo conozco
á una Señora que cura sin hacer daño á nadie; ha
gamos una novena á María Auxiliadora. Dicho esto
continuamos nuestro camino; yo no pensó más en
lo dicho y seguía quejándome mucho do la mano y
sin poder trabajar, pero mi hermana acudió luego
á los pies de María Auxiliadora que veneran los PP.
Salesianos aquí en Málaga, y ¡ oh prodigio ! á los
pocos dias do la novena baja la hinchazón, dosaparoco el dolor y no se encuentra la aguja. Pude
volver al trabajo y al presento estoy perfectamente
curada, siendo devota d» l\[avia Sma. Auxiliadora.
j Bendita, mil y mil veces bendita sea esta buena
M adre!
SocoBUO M ar tíne z
Málaga, 18 de Junio de 1896.
3X «riu A.uxiliu<loi*u m e ile v u e lv i? lii
fis u lu il.
Enfermó de un tumor maligno que me hizo sufrir
muchísimos y agudos dolores por espacio de 15 dias,
siu poder encontrar alivio alguno después de apli
cados muchos remedios. Encontrándonos 30 leguas
distantes de Paysandú, mi esposo tomó el tren en la
madrugada del sábado 30 de Mayo último, y fue á
ver un médico, el cual, después de haberse informado
de mi estado, ordenó que inmediatamente me llevaran
allá para operarme, porque so esperaban funestos re
sultados si se demoraba la operaciou. Mientras tanto
yo aplicaba repetidas veces la medalla de María Au
xiliadora al tumor, haciendo varias súplicas y pro
— 41 —
mesas á la S m . Virgen, y por último me corté en
su honor el cal)ello. i Oh bondad de M aría! en el mo
mento de cortarlo desapareció el tumor.
¡Gloria, paes, á María Auxiliadora, á quien viTÍT8 eternamente agradecida I
E neiqueta. V il l ía m il
Capilla del Carmen (Montevideo), 11 de Agosto
de 1S96.
Muría A iix ilia d o x 'a l i a cvira tlo A m í
p ad re.
En la madrugada del 4 de Agosto le dió á mi
pobre padre un dolor do estomago tan fuerte, que no
se le quitaba con ningún remedio.
Continuando todo el día en tal estado, supliqué
i la Sma. Virgen María Auxiliadora, que aliviara á
mi padre, ofreciéndola publicar esta gracia.
Apenas hizo mi padre lo que le mandó el mé
dico, (que no vino á casa hasta la noche del mismo
dia 4, ó sea, después de yo haber suplicado á la Sma.
Virgen), se alivió levantándose al día siguiente c ^ i
bien del todo, pues sólo se encontraba nn poco in
dispuesto, efecto del dolor, habiendo éste desaparecido
por completo. Doy infinitas gracias á nuestra amantísima Madre por este favor y tres más que de Ella
he recibido.
Bendito, alabado y glorificado sea Dios N . S. y
su Bendita Madre, Auxilio de los Cristianos, Salud de
los enfermos y Consuelo de los afligidos, ahora y
siempre y por todos los siglos.
J uana Carou
de
natnraleza en qne se ba visto. — Iguana Arrambam,
y N. N. de Recreo de Alzaga (B. A.),
dan nna pequeña limosna para dos Misas a María
Aux. por fevores recibidos.— N. N. deMéjico, por babor
obtenido la salud mediante la novena de María Aux.
— María F . Villaamil, de la Coruña, por babor obte
nido la onracion radical de un tumor en un ojo.
O » joven católico, del Perú , por babor logrado verse
libre de nn gran m a ly afianzádoae en la piedad. —
Cayetano Velasco, de Huijuquilla (b . de Jalisco), da
25 centavos en acción de gracias por haber sido ^ c o
nocida su inocencia en nua acción criminal que laisameute se le imputaba. — Tomáe Madera, de S. Antonio
de Padiia (M<áioo) da 25 centavos, por haber salido
con bien cu un gravísimo peligro de ahogarse. — Ma
ría X ., de Méjico, por haber obtenido la salud de su
jiila. — Dos personas de Santander, por haber obte
nido la curación de una grave en ferm ^w l. dMpues
de babor enviado una limosna al Oratorio do D. Bo8<w,
Y de haberse celebrado una novena en la capilla de
dicho instituto. - N. N., de S. Antonio (M éjico) por
tres gracias recibidas y en agradecimiento da 6 ns.
para la Obra de D. Bosco. — Sixta García, de Id. Id.
por dos gracias, dando la limosna de 60 centavos. —
Jíaria dd Itosario Aráoz, de Méjico, por la especial
protección probada en una horrible tormenta. — Lo
renzo de Cedillo, de Petare (Venezuela) da una pe
seta en agradecimiento de un señalado favor recibido.
_ Genaro % ga , de Id. Id. da 8 reales por gracia recibida.
— 5ofiO O. do Vargas, de Id. Id. por haber obtenido que
sus campos se vieran libres del pulgón. - - Francisca
M.’‘ de Bravo, de Lim a (Perú) — Josefa Mota, Refu
gio Valdés, Merced Soto y Trinidad Caldera, de Mé
lico. — Magdalena de Martínez, de ^aritagua V e n e
zuela); y (Serman L ira y Juana Tovar, de Petare
(Venezuela).
T orre
Cooperadora Salesiana.
lliielva, 8 de Agosto de 1896
Tic a .
Salud, d o lo s eurei*mos.
Agradecida á María Auxiliadora prometí hacer
I-úbUca la siguiente gracia, recibida de tan bonda
dosa Madre.
Tuvo mi padre un vómito do sangro tan prolon
gado y peligroso, que los médicos perdieron la es
peranza de salvarle.
Había recibido ya los santos Sacramentos, y todos temiamos de un momento á otro el fatal desenlace, cuando
acudí con gran confianza á María Auxiliadora, y esta
misericordiosa y potente Señora oyó mis súplicas, pues
después de haberla invocado le cesaron los vómitos
i m amado padre, y á los dos dias estaba fuera de
peligro.
,, ,
,
Uena de gratitud á tan bondadosa Madre por tan
inmerecido favor, cumplo con mi promesa publicando
2I hecho milagroso obrado por María Auxiliadora, y
i-rometiendo ser su fiel devota.
J u lia B oniquet.
Bucelona, U de Jom o de 1896.
Dan también gracias á María Auxiliadora:
Baldowuro G. rUlaatnil y Enriqjuta Villaanil, de
Pxysandú, por la curación obtenida de nna luña de
9 anos, m e a n t e la bendición de María A n ^ i ^ o r a , 6
ignalmente ~ r la enracion de nn niño ya d ^ h n c i ^
apliciadole la estampa de María. — A . 3. C ., de Ai<^
ron. por la protección qne Mana
d is p e l^ o en varios peügros mny graves y de distinU
L a fundación de Bolonia.
L a ciudad de Bolonia quo tantas y tan gran
des muestras de sim patía dió á los salesiauos
en ocasión de su prim er Congreso, posee desde
el 8 d e l p. p. D bre. una casa salesiana, por la
oue tanto ha suspirado. Pobres y humildes han
sido sus principios, pero esto mismo es una se
ñal de la grande im portancia que ha de tener en
lo venidero. Buen in d icio de esto es el terreno
qne e l Emnio. Cardenal Svampa, con el c o n c u ^
Se personas generosas, h a comprado en o O .m
ptas. y en e l que se empiezan w u ardor Jos t r ^
bajos para la constm ccion del Colegio, T a lle r ^
é Ig le s ^ . Para principiar se inauguró e l día de
la Inm aculada e l Oratorio festivo con más de
300 niños.
,
i
E l Emmo. Cardenal Svampa, deseoso d e que !a
realización de su sueño dorado no se demore
mucho habiendo y a em pezado a realizarse, r ^ níó el 14 en su P alacio á buen numero de e m
peradores, y después de haber discntuio los
—
medios más conducentes al ñn que se persigue,
convino con ellos en que el siguiente dom ingo
diese una conferencia en Santo D om ingo e l Sr.
D irector do la nueva casa, D. Carlos Y ig lie tti,
antiguo secretario de D. Bosco. A sí se hizo en
c.fecto, con la asistencia del Cardenal, del Obispo
auxiliar y de un inmenso concurso que llenaba
la iglesia, habiendo sido muy notables los resul
tados obtenidos.
m m m .
Bendición de la ig le s ia de
M a ria A uxiliadora.
D ign o del m ayor encomio es e l celo y la g e
nerosidad con que los vecinos de C hiori corres
pondieron al llam am iento que el activo é in
cansable D irector del Oratorio festivo, R . P.
Juan Branda, les d irig ió para levan tar una iglesia
il M aría A u xiliadora. Empezados los trabajos á
prim eros de Marzo, á xiltimos de Octubre se en
contraban 4 tal altura que el 7 del p. p. N bre.
nuestro venerando Superior D. Rúa pudo ben
decirla y abrirla al culto d ivin o. L a s fiestas que
con este m otivo se celebraron durante dos días,
resultJiron solemnísimas, siendo grande el concurso
lio Cooperadores y do fieles que á ellas asistieron
ó que visitjirou la nueva iglesia para ganar las
indulgencias concedidas á los que la viiitasen .
Ocho días más tarde la visitó el Sr. Arzobispo,
habieudo sido recibido 4 la puerta por los s ¿ e siunoB ; después do haber orado uu poco ante el
Smo. Sacrameuto d irig ió su palabra 4 los fieles
()ue llenaban la iglesia, pasando acto continuo
al Instituto, donde las Hemanas y niñas le pre
sentaron sus respetos y le patentizaron su amor
y veneración.
¡ Que María A u xiliadora prem ie abundante
m ente 4 las Srns. que componen la Junta de
Cooperadoras, 4 los Cooperadores y 4 todo el
pueblo de Cliieri, por el generoso desprendiiuieuto y solicitud cou quo han contribuido 4 l e
vantarla un te m p lo !
42 —
A lb era , Catequista de nuestra P ía Sociedad, D.
José Bologna, Inspector de las Casas Salesianas
del m ediodía de Prancia, y el D irector de la
D, Renat, que fueron recibidos cordialísimamente
por e l Sr. Chopin y por numerosos cooperadores,
que 4 porfía trabajaban incansables para qne
nada les faltase 4 los salesianos, proveyéndoles
de lo necesario, y para que todo estuviese d e
puesto para la apertura al día siguiente.
Con estos precedentes f4 cil es im aginar la solem
nidad que revestiría la fu n ció n : celebró la misa
el Sr. D irector y predicó el Sr. D. A lbera, agra
deciendo 4 los Cooperadores, en nom bre de D.
Rúa, sus trabajos por la Obra Salesiana, manifes
tando sus fundadas esperanzas de que la nueva
fundación había de corresponder 4 los deseos de
todos. P o r la tard e fueron agradablem ente sor
prendidos con la v is ita de los H H . d e las Escue
las Cristianas, qne cou sus 200 niños y la banda
iban 4 saludar 4 los re d e n llegados.
E l día siguiente los salesianos fueron presen
tados por e l Sr. Chopin a l lim o. Sr. Obispo de
Valencia, e l cual les recibió con viv a s muestras
de simpatía, y lea prom etió d e ir 4 bendecir la
casa, como en efecto lo hizo e l día 10, acompa
ñado de varios dignísimos eclesiásticos. En este
día, term inada la cerem onia de la bendición de
la casa, se celebró un modesto banquete de unos
40 cubiertos, al fin del cual hablaron con en
tusiasmo de la Obra Salesiana entre otros, el
Sr. Obispo y el Sr. Chopin, contestando á todos
D. A lbera. A continuación se pasó al salón de
actos, celebr4ndose una solem ne academia, ame
nizada por la banda y los cantores de los alumnos
de los H H . de las Escuelas Cristianas. Pronun
ció un m agnífico discurso historiando la Obra
Salesiana el Sr. Chopin, y Cerró el acto el limo.
Sr. Obispo animando 4 los asistentes 4 prestar
su decidido apoyo 4 la obra incipiente. Todos los
cooperadores quedaron en extrem o satisfechos de
esta fiesta.
^ ^ ^ £ S S £ £ £ # 3 3 3 3 3 3 3 S 3 3 3 S i
mu.
Tam bién os esta ciudad situada ju nto al L a g o
Mayor, se boudijo solemnomeute el día de la P u
rísima la capilla dol Oratorio festivo. Liv concu
rrencia fuó numerosa, y el Sr. D irector del C olegio
uprevechó esta propicia ocasión para ten er una
couforeucía salesiuua.
fiflM A N S .
D ebido 4 la generosa caridad d e l Sr. Chopin,
alma de los Coopenuiores de la ciudad, el S del
p. p. D bre. fiesta de la lum aculada Concepción
do María Sma. se inauguró la uueva casa de Runuuis eu el Dolflnado. Pjira proceder 4 la fundación
habími llegado el día anterior el Sr. D. P ablo
M ALAGA.
D e una circular d irig id a recientem ente á los
Cooperadores malagueños por e l R . P . Fumagalli,
d irector del Oolegio de S. E nrique, entresacamos
los siguientes párrafos que nos dan idea de los
adelantos y de los apremiantes necesidades de
dicho C olegio, fundado en el mes d e diciembre
del 94.
D ice así dicha circu la r: « Vuestros trabajos,
amados Cooperadores, empiezan y a á dar froto.
M ediante vuestra cooperación hemos instalado las
escuelas profesionales, y y a funcionan los talleresde carpintería, sastrería y zapatería. A estos dos
últimos les ba p rovisto de sns respectivas máqui
nas e l desprendim iento de ana generosa persona,
cuya m odestia no nos perm ite publicar su nombre,
que queda, sin em bargo, profundamente grabado
en nuestros corazones. Pocos días bá, algunos
—
Cooperadores, venciendo machas diñcnltades, han
adquirido una m aquinaria de im prenta con todos
los accesorios para la instalación de un taller, que
muy pronto, esperam os, empezará á funcionar,
proporcionando á estos niños un m edio más de
instrnccion.
€ Tam bién se h a aumentado e l núm ero d e asi
lados llegando á 825, de los que 77 son in tern o s:
los restantes acuden diariam ente á recib ir una
bnena educación. L o s prim eros están completa
mente á cargo d e los Padres Salesianos^ á los
segandos no pocas veces se les debe suministrar
rostido, comida, y objetos de clase, siendo tan ex-
43
Cooperadores, acudimos seguros de que ven drá á
m itiga r cada cual en lo que su posición le per
m ita, el estado algo crítico de vuestra Obra. A l
guno quizá o b je ta rá : y o quisiera hacer algo, pero
hay tantas obras d e beDeficeucia que no puedo.
E n tre los católicos todas las buenas obras son
comunes; la caridad es tan grande, que puede
atender á todo. L a obra que os recom iendo no es
Obra de Don Bosco, no. es de vuestra ciudad. Son
centenares de niños imbros que llaman á vuestros
corazones deseosos de hacerse hombres honrados;
si despreciáis sus ruegos, mañana serán ta l ve z
unos crim ínales. Esclamo con Don B osco: la ju
ventud se pierde, ayudadnos cada uno en la esfera
de BU acción y p osición ; ayudadnos á salvar á los
almas d e estos tiernos y desamparados hermanos.
Confío que este nuevo llam am iento encontrará eco
en vuesta exim ia caridad, y ven d réis en nuestra
ayuda para atender á las más indispensables ne
cesidades de este Oratorio. »
« P o r últim o, aprovechando la ocasión, quiero da
ros una consoladora noticia. Pronto os comunicaré
la bendición solem ne de nna hermosa estatua de
María A u xiliadora, obra artística de las escuelas
profesionales Salesianas de Barcelona, que una
ilustre dama de esta localid ad costeará. »
SfijAR (Salamanca).
S r . D irec to r del B oletín Salesiano.
Altar é imágenes de la Capilla Salesiana de Bájar.
(9kr* de lu Efcaelu rnfeiUulei de StrrU)tremada sn pobreza, que se da m uy á menudo el
caso de que los pobrecitos se presenten m edio
encueros y tan m al comidos, que muchos de ellos
se están desde las siete de la mañana hasta las
seis ó siete de la tarde sin tom ar otro alim ento
que nn pedazo de pan muy escaso. ¡ Qué obra de
caridad tan grande sí hubiera recursos para dar
les un plato d^e sopa á m ediodía, por lo menos du
rante esta estación de in viern o 1 >
« P o r esta pequeña reseña comprendereis, amados
bienhechores, cnán necesitada se halla esta casa.
Loa T alleres, si bien provistos de las herramientas
más indispensables, carecen completamente de
m aterial; el núm ero de niños se ha anmentado,
pero estamos tan desprovistos de camas, de col
chones, de ropa de in viern o que nos lastim a el
corazón verles tirita r de frío por no ten er abrigo
£Q¿cieste. A vuestra inagotable caridad, amados
M uy Sr. m ío y apreciado h.“ en J. C.: por sí con><Ldera digna la inserción en el periódico ásu d i
rección confiado, adjunto el relato de la fiesta que
los Salesianos d e B éjar han dedicado á su M a i^ e
María A u xiliadora con m otivo del exclusivo y prinidpal p riv ile g io d e su-Inm aculada Concepción.
E l 80 del pasado N o viem b re los alumnos dcl
C olegio principiaron la novena y no couteután•lose con las prácticas que en común se Imcían
diariam en te, obsequiaban á M aría en horas de
recreo con reiteradas visitas para que así con un
poquito de sacrificio fueran más aceptas á nuestra
Madre.
E l día d e la fiesta, el m uy B. Sr. Párroco D.
León O bejero celebró la misa do Com unidad á
las 7 Vi de la mañana, y d irig ió su sentimental
palabra á los internos, medio-pensionistas, exter
nos y entusiastas cooperadores que en número no
reducido acudieron á recib ir e l pan de los Aneles, festejando así á M aría en su Inmaculada
oncepcion. A las 10 se celebró la misa m ayor y
por la tarde á las 4 las vísperas y bendición con
S. D . M. predicando e l Sr. D irector sobre el m is
terio d e l dfa.
A c to s e ^ d o se pasó a l estudio y se procedió
á la distribución d e premios, repartiéndose 14 de
1.*; 9 d e 2.* y 24 de 3.* T a n to los niños, como los
benem éritos Cooperadores que intervinieron, han
quedado m uy satisfechos de la m odesta fiesta salesiana.
E l 17 se celebró otra pequeña fiesta con m otivo
de la bendición y colocación en la capilla del pre
cioso altar é im ágenes de M aría A u xiliadora, do
S. Francisco de Sales y de S. José, primorosas
obras de arte de las Escuelas Salesianas de Sarria
(Barcelona). E l altar, d e cedro, d e estilo gótico,
de nn efecto majestuoso, elegante y rico estaba
g
— 44 —
adornado con m ultitud de flores y con yaliosos
candelabros de plata unos y de m etal dorado otros.
C elebró el Santo Sacriñcio el entusiasta y decidido
Cooperador, D. E varisto Carabias, quien después
d e l ofertorio d irig ió encendidas frases á loa nume
rosos y distinguidos Cooperadores que asistían,
haciéndoles Ver la importaucia de la Obra Salesiana, las esperanzas que debían poner en ella
y la generosidad y desprendimiento con que debían
favorecerla, para que sin entorpecimientos pudiera
desplegar y desarrollar todo su i>lau en bien de
nuestra pobre clase trabajadora.
E l coro del C olegio interpretó con general satis
facción varios y preciosos motetes.
P o r la tarde se cantó un solemne Te Deum y se
concluyó con la bendición con S. D. SI.
E ntre la numerosa concurrencia que asistió á
esta fiesta se encontraba la piadosa Sra. fundadora
de la casa, ocupando un modesto puesto, y e l Sr.
A lc a ld e acompiulado de seis concejales.
Perdone, Sr. D irector, y mande como guste á
BU afm o. !á. S. in C. J.
S.
Bdjar y Dbre. do 1890.
-5 L J 5 L _ 5 1 _ S L -6 L ^ ^ . j5 L - 5 L
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~Tss~~^'(s>" ‘(s> (ST“is5~Tsr“í ^ “©“ “ícrTer‘Tsr'T0'"ce'"(s~‘(sr
P U N T A A K B N A 8.
Conversión
de iin Joven protestante.
P dmo. y AMADISIMO P adub R üa :
M e es siompro grato escrib ir il V . R ., pero
especialm ente cuando debo participarle alguna
gracia ó consuelo con que el Señor, por intercesión
d e BU Sma. Madre y del castísimo Patriarca S. José,
nos anim a de cuaudo cu cuando ó proseguir in
trépidos en nuestro d ifíc il apostolado. Esta vez
m e toca hablarle de la cuuvursiou al Catolicism o
d e un jo v e n protestante.
Llám ase éste Juan José N icolás Kuizlonburgr,
holandés de origen, robusto y llen o do vid a , que
habiendo abandonado su patria á la edad d e 20
años, viu o ú establecerse á Puuhireuas para cje rc e r su profesión de z;ipatero. Su m adre, antes
«le d ejarle p artir para estos aiKuUulas regiones,
deseaba q^ue le bautizase uu m inistro protestante;
pero e l h\jo la ros|K)udió que quería estudiar y
couocer autes cuál tuesc la verdadera religión , para
abrazar sólo ésto y practicarla por toda su vida,
y asi fué. En efecto, habiéndose establecido en
esta ciudad, se dedicó con todo empeño á este es
tudio, leyen do durante 6 años libros de religión ,
aconsejándose al mismo tiem po con personas instruidsw y luchando denodadamente para ven cer
la gran repuguaucía que sentía a l ten er que de
clarar que no estaba uúu bautizado y que, i>or lo
tanto, no pertenecía todavía á la Ig lesia de Jesncristo, única arca d e salvación. L a d ivin a Provi
dencia le allanó y fa cilitó lo que tan dificultoso
se le hacía, disponiendo que en las casas donde
tuvo que trabajar encontrara personas católicas
que á más d e edificarle con su continuo buen ejem plo, le instruyeron poco á poco en la verda
dera religión , aconsejándole, xx>r últim o, que se
presentara á un Sacerdote católico, á fin de per
feccionarse en e l estudio del Catecismo y prepa
rarse ni Santo Bautismo.
A cep tó con gran alegría el consejo que le dieron,
y presentándose á Moseñor Fagnano, nuestro mny
amado Superior, le m anifestó su deseo de entrar
en el grem io de la Ig lesia Católica, A p ostólicay Ro
mana. Monseñor me le confió á mi, para que le pre
parase al gran acto de abjurar de sus errores y re
cib ir el santo Bautismo, por lo que le di libros al
efecto, y tu ve con él varias conferencias: viéndole
bien dispuesto y preparado, fijé el 26 de Abril,
fiesta del Patrocin io de S. José, para la sagrada
cerem on ia, en la esperanza de ten er entre nosotios á Monseñor Fagnano j pero, fuese por falta
de v ie n to ó por vien to contrario, lo cierto es que
no pudo venir, tocándome á m í e l consuelo de
bautizar y confirmar al buen neófito. Empezóla
función á las 9 de la mañana, siendo padrinos
D . Conrado y D .“ Francisca P it t e t ; se le adminiBtró el Bautismo con tod a la solem nidad posible,
según prescribe el ritual rom ano para los adultos,
é inm ediatam ente después el Sacramento de la
Confirmación, siendo padrino el P . Ped ro Marabini, que había sido poco antes testigo del acto
de abjuración y profesión de fe. A cto seguido asistió el nuevo cristiano á la Misa solemne cantada,
recibiendo en ella por ve z prim era e l Pan de los
Angeles.
¡ Cómo se sentía fe liz el buen Juan, y cuánto se
regocijubau cou él todos los que asistían á esta so
lem n id ad ! Con seguridad que ha sido para él este
día el miis hermoso de su vida, proporciouándonos
además á nosostros un consuelo indescribible.
Recomiéndenos á todos al Señor, amado Padre,
en BUS oraciones y en las que se hacen en la iglesia
de M aría A u xiliadora, á tíu de que conceda al
recieu convertido la perseverancia en sus buenos
propósitos, y á nosotros la gracia de poder tener
pronto otros que im iten su buen ejemplo.
E l día que tengamos una buena Ig lesia capaz
de luucba gente, tengo la seguridad de que se han
de co n vertir muchos protestantes, porque la so
lem nidad , esplendor y belleza de las funciones
cabúicAS contieueu en sí mismas una secreta atrac
ción, por lo que se hacen am ar de los protestívntes
sinceros, de corazón recto y de buenas costumbres;
siu ir más lejos, ayer decía uno de éstos á Mons.
F a g n a n o ;* E l D om ingo asistí á la M isa délos Curas
Católicos y m e gustó muchísimo; la Misa qne
dice el M inistro protestante no m e gusta; él no
sabe nada, es un pobre ignorante y y o no vnelvo
á ir más. » E l Señor nos ayude á term inar pronto
nuestra Iglesia, y haga que cese la encarnizada
guerra con que Satanás tra ta de im pedim os el
cumplimiento de esta obra, pues prevé, sin duda,
el inmenso bien que se hará con ella. L e suplico,
m i muy amado Pudre, que se d ign e recomendar
á la generosa caridad de los Cooperadores de En
ropa los trab.ajos de esta nuestra Iglesia , que últimumente hemos tenido que suspender, no sólo por
la cruda estación invernal, sino principalm ente por
falta d e medios m ateriales.
Esperamos que la d ivin a P rovid en cia nos ha de
mandar, por m edio de nuestros benem éritos Coo-
— im
peradores Salesianos, los socorros necesarios para
reanudar en esta p rim avera los trabajos, y term i
nar la deseada Ig lesia antes d e l invierno.
De V. R., amadísimo Padre, h a m ild e y obediente
hijo in C. J.
I I a to r in o B oegatello
Pnntaraiisa, Nbre. de 1896
ASUNCION (Paraguay.)
Algunos datos interesantes.
E dmo . P ad r e R úa :
El m alogrado Mons. Lasagna, que por tantos
anos faé e l A n g el d e estas Repúblicas, en sns dos
cortas visitas a l Paraguay supo describir con tales
colores el bien que los hijos de D . Rosco con sus
Colegios van derramando, que desde nuestra lle
gada somos continuamente objeto de simpatía por
parte del G obierno y del pueblo.
Somos por doquiera considerados como sinceros
amigos de este pobre pais, agobiado por tantos
infortunios, cuantos concurrieron á reducirle al
estado en que b o y le contemplomos.
En verdad que la necesidad de Colegios p a rti
cularmente en la C apital se impone, pues, no exis
te ni uno solo para internos y hasta ahora úni
camente los valerosos hijos de S. V icen te de Paul
se han afanado trabajando en el Sem inario, del
cual tienen la dirección desde hace 17 años, para
formar buenos y celosos Sacerdotes. Los frutos
han sido ópiraos y al presente cuenta este pais
con un buen número do Sacerdotes n acion ales,
que á im itación de sus m aestros, son realm ente
incansables. L a juventud, pues, hasta ahora no
había encontrado am igos j su estíido es verd a d e
ramente lam entable.
Las terribles consecuencias de esta fa lta de una
sólida educación, particularm ente en el pueblo,
puede V . R. fácilm ente im aginarlas, mucho más
si se considera que debido á la terrib le cat^ístrofe
de la espartana guerra de la T rip le aliansa, no ha
bían quedado en el Paraguay en el año 1870, úl
timo de la desastrosa guerra, sino niños de 6 ú 8
años, tanto que Guido Spano g rita b a : E l Paraguay
JK» fio existe. L a población diezm ada quedó for
mada por mujeres y niños que se veían obligados
á crecer sin tuteljije, sin padres, sin religión , no
conocieron h o g a r , no encontraron fam ilia y de
consiguiente se engolfaron en toda clase de pla
ceres; no conocieron fren o y lo que es lógico,
quien no fnó hito ju icioso no supo ser padre, ni
constituir fa m ilia y no supo respetar los lazos más
santos. Un noble Paraguayo que varias veces ha
•icupado puestos m uy elevados en su pais y que
fué también un tiem po m iem bro del Tribu nal Su
premo, me decía que habiendo estudiado deteni
damente la crim inalidad de sn patria, sus cálculos
le habían hecho ve r, que el 95 por ®„ de los cri
minales eran por lo gen eral d e 18 á 25 años, es
decir, los que después de la guerra quedaron solos,
abandonados, huérfanos. Otra cansa que influve
mucho en e l atraso y poco amor al trabajo de
cierta clase d e g e n t^ es la m aravillosa fecundidad
de este suelo, e l cual produce toda clase de ár
boles frutales, café, caña de azúcar, ananás (piña),
arroz, cereales y toda clase de borticultnra sin
necesidad de mucho trabajo. E l pueblo se alim enta
con raranjas que se encuentran en grande canti
dad, y con una planta llam ada mandioca, que hace
las veces del pan. Suelen tam bién asarla y des
pués de reducirla en harina hacen un pan especial,
que llam an Chipá, que para ellos es riquísimo.
H a y muchas plantas qne tienen frutos todo el año,
y de la v id , que ahora ocupa sn más preferente
atención, se recogen tres cosecbns anuales : una
buena en N oviem bre ó Diciem bre, otra regular en
F ebrero y menos que mediana la tercera en Junio.
E l clim a caluroso del pais es también otra causa
qne fom enta la pereza y dejadez de muchos. El
calor de por sí abate y agobia, así que por poca
que sea la ropa que se lle v a encima, siempre r e
sulta molesta. P a ra nada se preocupan del lugar
donde descansan, y duermen en el suelo, debajo de
los pórticos que casi todas las casas tienen, para
aminorar el calor. E l vestido, por consiguiente,
se reduce á lo estrictam ente necesario, habiendo
sido menester prom ulgar leyes al respecto para
evita r escándalos, al menos en la capióvl. E l pue
b lo anda descalzo y tam bién los pupilos que en
la actualidad tenem os, porque lo mismo á ellos
que á machos otros que podrían gastarlos, les in
comodan los zapatos.
Esperamos, pues, R . P ., poder hacer mucho bien,
contando como contamos desde el prim er día con
la cooperación del Gobierno^y del pueblo. Y a he
mos inaugurado nuestro Oratorio F estivo y á pesar
de hallarnos bastante retirados del centro de la
ciudad, en pocos dom ingos hemos podido reunir
más de 200 niños. P o r el m om ento no podemos
iiacer con ellos todo lo «juo quisiéramos, porque
la generalidad habla el Guani, que nosotros hemos
empezado á aprender, no sin tropezar con grandes
dificultades.
Tam bién hemos podido celebrar una p r e c is a
fiesta con m otivo de la bendición do nna artística
y devota estatua do M aría Auxiliadora, obra de
nuestros talleres de Sarriá (Barcelona) y de un
magnífico cu idro, tam bién do María Auxiliadora,
pintado por el P . Graciano, dignísim o aacerdote
y muy am igo de los salesianos.
Fueron padrinos el comandante del Hospital M i
litar. 1>. Justo Pastor Candía y su señora esposa,
y ofició el Sr. Roa secretario de la Curia. Hubo
comunión general m ny numerosa y i>or la tarde
procesión con la estatna de M aría Au xiliadora, fi
gurando á la cabeza del numeroso cortejo el Exo
rno. S. Presidente d e la República y el Sr Ministro
de la Guerra con sus respectivas fam ilias.
Encom iéndenos á las oraciones de todos á fin
de que podamos realm ente seujbrar la virtu d en
esta tie r r a , con nuestro ejem plo y con nuestra
palabra.
N uestra v id a , si bien nueva y á veces ro d ea d »
de sacrificios, no nos desanima y esperamos poder
preparar para Enero una casa capaz á lo menos
de 200 niños internos. Persuadidos de la necesidad
de educar, verem os de atender no sólo á los ta
lleres, sino tam bién á la enseñanza, para poder
suplir la fa lta d e C olegios y contrarrestar la mal
dad d e unos pocos.
Bendíganos, querido Padre, y encom iende á
M aría A u xilia d ora á este su
A fin o. H ijo en J. C.
A mbrosio M. T ü r r ic c ia , Pbro.
Araoeian (Par»gn*y), D lci«nl>r« de 1896.
— 40 —
M O fiO N (Argentina)*
F ie sta de Sta. T eresa
Señor D irector del B oletín SaU siano:
M e es grato m andarle algunos detalles de la
destocita que el 15 del corrioiito se celebró en
nuestra Capilla de M aría A u xiliadora con m otivo
de la buudioion de uua preciosa estatua de la Se
ráfica D octora Santa T eresa de Jesús, protectora
de nuestro Instituto.
L a Srta. E lv ira Ezcurra, benem érita Cooperadora
Salesiaua é insigue bienbecbora de esta Óosa, ha
biendo y a regalado el altar para nuestra bonda
dosa y excelsa Madre, M aría Au xiliadora, quiso
em bellecerlo haciéndolo pin tar y dorar artística
m ente. Kognló además una bermosísimu estatua
d e María A u xiliadora, verdadera obra de arte,
que salló de loa Talleres Salesianos de Barcelona.
A n teriorm en te la misma Bienhechora había rega
la d o una estatua del Glorioso Patriarca San José
que se colocó a la derecha do la encantadora
M aría. Faltaba uua tercera estatua para com pletar
el altar, y nuestra buena Bienhechora se encar
g ó do ello mandándonos la do Santa Teresa.
Esta se bendijo el 15 del corriente ó las 9 de
la mañana. Fueron los padrinos el lld o . Sr. Canó
n igo D. Marcos Ezcurra, insigue bienhechor nues
tro, y la distinguida Señorita Elena Guerrico, que
verdaderam ente nos profesa un cariño fraternal y
que se d esvive por nosotros y no om ite sacrificios
))ara ayudarnos á cubrir los gastos que nos ocasionó
la edificación do la segunda parte del edificio em
pezado el año 1886.
Después de la bendición de la estatua, celebró
la Santa Misa el Señor Cura V ica rio que á la ve z
entrotegió un b reve, pero hermoso panegírico de
la Santa, que fué escuchado por los presentes con
religioso recogim iento.
Tom aron parto á esta simpática fiesta yarias de
las principales fam ilias y Cooperadores de la lo
calidad, expresamente convidados, como también
todas nuesti'as nlumnas y las niñas del Oratorio
F estivo . Durante el Santo Sacrificio las niñas del
C olegio cantaron algunos m otetes y alabanzas en
honor de Sauta Teresa. A l fin de la fiesta se re
partieron entre todos los concurrentes est-ampas
d e M aría A u xiliadora, que en esto pequeño pueblo
d e Moron comienza y a á esparcir pródigam ente
los benéficos inllujos de su bondad y poder.
Saludando atentam ente a lS r. D irector, se enco
m ienda á sus oraciones su atenta y S. S.
en J. y M.
Una H ija de M a ría A uxiliad ora.
Unrón, 28 do Octubre do 1888.
ALMAGRO (Rucaos Aires).
rante la novena del Santo, e l día 4 era incapaz
de contener al numeroso pueblo que venía á rendir
homenaje á su celestial_ Protector. Desde las pri
meras horas de la mañana los coniesonarios se
vieron asediados por centenares de personas an
siosas de purificar sus almas en e l Tribu nal de la
Pen iten cia y poder así acercarse á la Mesa Encarística. Ofició la M isa solemne el Superior de los
“ Padres del V erb o D iv in o ” y entretegió admira
blem ente e l panegírico del Santo e l elocuente
orador salcsiano P . Juan B. Isabella. L a música
estuvo á cargo de la banda y coro del Colegio
P ío I X de A rtes y Oficios, convenientem ente pre
parados ambos por ios respectivos Maestros Bar(leri y Zaninetti. Se cantó el lu r ie y e l G loria de
Quirici, el Oredo de D evcccbi y el Saaclm y Agnus
B e l de Luccbini.
P o r la tarde, después de las Vísperas solemnes,
se lle v ó en procesión la hermosa estatua del Santo.
Era un espectáculo em belesador v e r á los prin
cipales vecinos de la Parroquia disputarse e l honor
de lle v a r las andas d e l glorioso p a tro n o , á un
m illar de inocentes niños que cantaban con todo
el ardor y entusiasmo de sus ju ven iles pechos los
más festivos himnos y piadosos cánticos, y á una
m ultitud de distinguidas damas y señoritas que
seguían piadosamente la procesión.
En fin, resultó una fiesta brillan te y devota que
indudablem ente habrá dejado los más gratos re
cuerdos y saludables efectos en cuantos tomaron
parte en ella.
L . E . O.
Los ninos vagalbundos.
D e un diario lib eral de la capital tomamos la si
guiente satisfactoria n o tic ia :
E l M inistro de Justicia y Culto, acompañado de
los jueces do menores de la capital, hizo ayer, 13
de N bre., uua v is ita al C olegio de A rtes y Oficios
establecido eu la parroquia de San Carlos, con el
objeto do v er el estado eu que se encuentra este
establecim iento.
L a visita duró más de dos horas, y el Ministro
se retiró muy satisfecho del adelanto de los alum
nos y de las buenas condiciones en que estos se
hallan.
Esta visita tam bién tenía por objeto v e r si era
posible instalar a llí un departam ento para que
puedan educarse los niños vagabundos, que tanto
abundan eu nuestras calles.
Para este objeto se echará mano de los fondos
de una partida que se crea en el presupuesto del
año entrante, y que asciende á la suma de 1.500
pesos mensuales.
D e acuerdo el M inistro y sus acompañantes, en
que es posible realizar esta innovación en ese esta
blecim iento, el doctor B erm ejo se ba decidido á
efectuarla á la m ayor brevedad.
Es una in iciativa m eritoria, pues en este nuevo
instituto se educarán muchos niños que pululan
por las calles, entregados a l vicio.
F ie s ta de S. C2u:los.
F ie s ta de Sta. Cecilia.
Con gran pompa celebráronse en Alm agro, el
d ía 4 d e N oviem bre, las fiestas de San Carlos, t i
tular de la Parroqu ia <^ue d irigen los P P . Sale
sianos. Sí muy concurrida estuvo la Ig lesia du
E l 23 de N oviem bre se celebró con solem nísim a
cnltos la fiesta de Sta. C ecilia, patrona de los mú
sicos. ü n a circunstancia verdaderam ente providen
cial concurrió á realzar extraordinariam ente ia so
— 47
lemnidad, cual filé la presencia de los lim os. Sres.
Cagliero j Costamagna, el prim ero de los cuales
celebró la misa de comunión, que podríamos llam ar
con razón, general, ta l fué la afluencia de niños y
de fieles, y el segundo cantó la m isa solemne. N ada
digo d éla orquesta y cantores, que como siempre
layaron á gran altara. P o r la tarde después de
las sagradas fiinciones se celebró un acto acadé
mico-teatral presidido por e l lim o. Sr. Costamagna,
y á continuación se quemó un bonito castillo de
fuegos artificiales. L a función resultó, pues, so
lemnísima, dejando en e l ánimo de cuantos á ella
concurrieron suaves y gratas impresiones.
M.
i m
n
m
u
DISCURSO
PROraCIADO POR EL. R. P. JOSÉ GAMBA
MU inotiyo k la colocaciíín de la piedra fuiidaineatal del
ediicio de los Meros Talleres de D. Bosco (1 ).
I lustrísimo y R everekdísim o Se ñ o r : (2)
Señores :
El que debía d irigiros hoy su palabra elocuente
é inspirada; el que desde tantos años ten ía pues
to su corazón y sus esperanzas en los pobres
de los T alle r e s de D. B osco, aunque su celo
deapóstoly el campo vastísim o confiado por la P r o
videncia á su actividad le obligaran á estar lejos
de nosotros gran parte del añ o: e l que ansiaba
« t e día como prem io y corona de sus desvelos y
de un trabajo arduo y constante: el lim o . Señor
LASAGNA, e l padre de nuestros niños, el ángel
de nuestros colegios, nos ha sido arrebatado cuando
1& Congregación Salesiana, la Iglesia y la socie
dad se prometían justam ente de é l obras adm i
rables.
A mí, últim o entre los hijos do Don Bosco,
destinado por la obediencia á sustituir a l que
tanto he am ado y venerado desdo m i ju ventu d
como afectuosísimo padre y maestro, en su alto
cargo de Superior de los Salesianos en el Uruguay,
debía tocarme reuniros á m i rededor en este acto
Bolemne, que representa á no tie m p o :
Un triunfo de la providencia;
Un p orven ir para los hijos del pueblo;
Una provocación d irig id a con franco a tre v i
miento á la inagotable y p roverbial generosidad
de loe Uruguayos.
En estos tiem pos d e universal reacción en favor de las clases desheredadas; mientras, por un
^ 0, falsos am igos del pneblo abusando de su
Pwtracion, buena fe é in o r a n c ia , para satisfacer
b^os egoísmos y am biciones desenfrenadas le s0) C r e «M eonT«iÍ6Qte reprodacir d« saero eeU primen
de eete importeat» dieeúao, eqnlTocadunente pabUc*^
y diciembre ú Ríibo, p *n qae oaestroe beaómeritoe Coopen*
poedaa oooaemrie remudo ea al tnUmn tomo.
(2) Preaidio al Umo. Sr. Caeliaro.
rrastran al precipicio, pretextando arrancarle de la
abyección y el servilism o, os b e llam ado, Señores
Cooperadores y Señoras Cooperadoras, para dar
comienzo en m edio do vosotros, y con vosotros, á
una empresa, cuya realización vald rá para las
clases humildes mucho más que las intrigas de
los conspiradores y los violentos ataques do los
tribunos socialistas: L a colocación de la prim ora
piedra del nuevo edificio de los T alleres de D.
B osco que mañana daráu pan, trabajo y sólida
educación á nuis de 5vi0 de esos niilos, como bien
lo dejó escrito el ilustrado am igo nuestro D. E n
rique Legrand, que la vida oiülsjera y la costum
bre de la holfjaeaneria convierten tan d menudo en
delincuentes ó, p o r lo menos, en miembros inútiles
de la sociedad/ en donde se trate de darles un
Oficio, que les perm ita mds tarde ganarse honra
damente la vida y contribuir en su modesta esfera
a l bien común de la p a tr ia ; en donde se procure,
en f in y sobre todo, de in fu n d ir las sul/limes resig
naciones y las alentadoras esperanzas, p rív ile g io
innegable y de capital im portancia social, de la en
señanza cristiana.
H e d ic h o : Educación cristiana d e los niños obre
ros.
Es esta una circxmstancia favorab le para expo
neros sencillam ente algunas ideas, no nuevas por
cierto, mas que por su im portancia es menester
que se graben en nuestra m ente y sirvan de base
á nuestro criterio.
L os que atentam ente acompañamos en sus v i
cisitudes la m anifestación de la idea y de la v id a
m oral en la fam ilia hum ana, no podemos menos
de experim entar un sentim iento de hondo pesar,
no separado de un verdadero terror, al contem
plar e l rumbo que la perversidad de los tiempos
y la im piedad de las doctrinas imymmen á su
marcha.
N o se trata aquí de pesimismos ni do exage
raciones retóricas.
L os graves m ovim ientos de las clases inferiores,
que todos los días nos anuncian los p eriód icos:
huelgas enormes, m otines abortado», tuimiltos mal
reprim idos por la fu erza, atentado» petroleros y
dinam iteros, que so suceuen unos á otros con dosoladora frecuencia, no son sino sordos rumores,
siniestros reláinjiagos de una tempestad iumiuento,
que y a ha invadido todos los ámbitos del hori
zonte y amenaza estallar sobre nuestras cabezas.
N o hay d u d a : un mal gra ve aqueja á la socie
dad moderna. ¿ Cuáles son sus causas T
Señores: el mal de nuestra sociedad reside en el
corazón ; no afecta tanto á su organism o m aterial,
como al principio que la da m ovim iento y la go
bierna.
Nuestra Sociedad se v a acostumbrando ’á no
obedecer á otros m óviles, á no tener otro vínculo
de unión qne e l d e los intereses m ateriales, el de
las conveniencias individu ales y egoístas, y el del
provecho subjetivo, obtenido á trueque de todo, sin
distinción d e medios.
Ahora b ien : los intereses m ateriales, en gen e
ral, no unen, sino dividen, porque por su natu
raleza son tales que no pneden favorecer simul
táneamente á ambas partes, siendo así qne lo qne
es ú til á unos, daña á o tro s ; lo qne conviene á
los ricos, suele perjudicar á los pobres.
Es indispensable, pues, á los víncnlos m ateria
les añadir, ó, si fuese necesario, sostituir otros
más universales, superiores á las alternativas de
las pasiones é intereses hnmanos, y qne los seño
reen y dirijan.
Nnestra sociedad se agita en una lacha vio-
lenta, preparada p an latiu am en te, pero sin des
canso, desde varios s ig lo s : el socialismo moderno,
derivación exagerada d e un principio verdadero
en sí, pero mal entendido y peor aplicado, el
principio de la igu a ld a d ; fruto de un progreso
m aterial, con el cual no corre parejas e l progreso
moral.
Debem os oponer á éste otro socialism o, que
tenga sus cim ientos en la m oralidad y en la v ir
tu d ; que mientras habla de igualdad y libertad
al obrero, le demuestro que la igualdad y la l i
bertad son un absurdo mientras su corazón esté
avasallado por e l ardor de las pasiones, y no eleve
BU ponsamioiito y sus afectos al cielo, en donde
resido nuestro P ad re común.
Debemos, en fin, curar la sociedad con la r e li
gión , vínculo OBi)iritual que dom ina la materia,
por eso mismo que á la m ateria no p erten ece;
que engendra y ílesnrrolla en el hombre los gér
menes de la virtu d y enseña á todas las clases
sociales, ricos y p ob res, poderosos y hum ildes,
la oración sublime do Cristo, lem a del socialismo
cristiano: ¡P a te r nostcr qui es in coelis!
^Queremos cum plir con nuestro deber de cató
licos y do ciudadanos, poniendo un dique al
avance do tantos m a lesí E l m edio más eficaz que
08 pueda, sugerir es la educación de la niñez, so
bro todo la educación religiosa del obrero de
mañana.
Porque, señores, trator de apartar al obrero de
las corrientes desmoralizadoras que lo envuelven
por todas partes; ganarle á los principios de Cristo
y á la v id a m origerada do la fam ilia; alejarle de
los ambientes perversos y envenenados donde p e
ligran su fo y su v irtu d ; do las lecturas pernicio
sas, (le lo s espectáculos innobles, de las ocasiones
de dar un mal paso, agrupándole en sociedades
honestas, sea cual fuere su nombre y su form a:
todo esto es muy santo, muy digno, 111113' m erece
dor del aplauso universal.
Pero cuidar do que la m oral cristiana y los d i
vinos principios de la religión sean su norte y su
guía desdo los primeros años de su existencia;
que el v ic io no manche la pureza do su corazón;
que ideas subversivas y absurdas no maleen la
inteligencia y las fuentes del sentim iento; que sin
menoscabo do la libertad y de la verdadera igual
dad conciba el niño la necesidad im prescindible
d e una joraríjnía revestida do autoridad presi
diendo al organism o social, como la cabeza al
conjunto corpóreo; nue sin esfuerzos casi, sin las
fatales resisteneias (lo las pasiones desbordailas
convierta en hábito la práctica de la virtu d y (leí
trabajo honrado y diguillcanto, im posibilitándolo
fuoralmente á las torpezas del vicio 3* á los exce
sos de una libertad desenfrenada ; 4110 es esto, se
ñores . inmensamente más valioso , más encomiablo, más conducente á la prosecución del lin pro
puesto t
L a educación d e l niño, sobre todo dcl hijo del
obrero; ¡h e ahí ei rem e«lio! Eso es atacar al mal
en BUS raicea, poner el dedo en la llaga, proveer
á la renovación do la sociedad inoculando en su
cuerpo caído y enformizo nueva sjivia, nueve»s ele
mentos do v id a , que quizá lenta, pero in fa lib le
mente circulando por su organ ism o, lo tmnsformen devolvién dolo las fuerzas de su virilicbul,
sus perdidas energías.
Si el río arresta su8 olas turbias y cenagosas
iiacia el mar, es pretensión vana querer d evol
verlo su pureza en la mitad de sn c a rre ra ; de
bemos remontarnos á sus fu en tes, puriílíMirlo en
ens orígenes, y entonces, sólo entonces, vereis sus
48 —
agnas deslizarse lím pidas y cristalinas, reflejando
la pureza del cielo y llevan do la v id a y la fecun
didad á las campiñas.
L o s nuevos « Tálleres », cuya prim era piedra
en nombre de D ios y bajo la protección de Maris
A u xiliadora hoy hemos colocado, responden ca
balm ente á lo que acabo de manifestaros.
( Se continuará)
C u r i o s o a n n g ; r a m a . — N in gú n cristiano
ignora las palabras con que el A rcán gel San Gabriel
saludó á la V irgen M aría, pero pocos saben la her
mosa combinación que con las letras de la salu
tación del C elestial Paraninfo puede formarse.
A im santo Obispo de H ungría se atribuye tan
precioso descubrimiento.
D ice así la oración angélica:
A .v e
IM a r ia
tecu m .
g 'r a t i a
p le n a
, n o m in n s
Con estas letras se form a el siguiente anagrama:
D e i p a r a i n v e n t a s u m , e r g - o im m a o .u la t a .
Que sig n ific a : H e sido escogida para Madre de
Dios, luego soy inmaculada.
V a l i e n t e c o n f e s i ó n . — E l Edo. Mr. Thomás D ixou, m inistro protestante de una de las
iglesias (le N u eva Y o r k , h.a excitado las iras de
sus colegas por liaber oa.ido escribir que « el pro
testantismo es unjfiusco en aquella gran metrópoli
y que el diablo se la lleva ría en menos de vein
ticuatro horas sino fuera por el sacerdocio católico. »
S u e n o c íe u n a p r i n c e s a . — Una princesa,
que había perdido la fe, tuvo un sueño que según
la expresión de Bossuet fuó como el prim er toque
de la d ivin a m isericordia que quería convertirla
á la verdad. Soñó que, andando sola por un bos
que, v io d un ciego en una pequeña choza: acer
cándose á él le preguntó si era ciego de naci
m iento. ó por algún a ccid en te; y respondió que
había nacido ciego.
— Pues según eso, repuso ella, no sabes qué
cosa es luz, lo hermosa y agradable que es, ni
que belleza y resplandor tien e el sol.
— Nunca he gozado de sus hechizos, ni puedo
form arm e idea alguna de é l ; no obstante, creo
que tien e una hermosura encantadora. — En se
guida, mudando el ciego de voz y de aspecto, y
tomando un tono de autoridad, continuó así:
« Mi ejem plo, señora, debe enseñaros que hay
excelentes y admirables cosas que se ocultan á
nuestra vistu ; pero que no son menos preciosas
y verdaderas, por mas que el hombre miserable
no pueda comprenderlas ni im aginarlas. »
I^ a a l m o h a d a .
N o sabemos lo qne será España á fnerza de
progresar, pero sabemos lo qne ha sido, y esto
nos consuela, pues juzgamos im posible qne se
pierdan del todo tipos como el que reproducimos
— 49
i c«Dtinaacion, y que ¡ bendito sea D io s ! todavía
se encuentran entre los labradores de nuestras
provincias.
—Pobres somos, señor, y de pobres no pasare
mos probablemente, que los tiem pos van malos
T nosotros no somos buenos.
■ —Es que tam bién los gobiernos esquilman al
pueblo...
_
—No le echo á nadie la culpa, señor, que todo
lo gobierna e l de arriba. Nuestros padres eran
myores, y ta l v e z por eso se les lucia más.
—Sin duda. P e ro tam bién serían algo más pru
dentes que tú.
—4Qué m e quiere usted d ecir f
Pues ¡n o m e han contado hace poco que aca
bas de recojer á ese hu érfan o!...
—Es cierto, señor. U na criatura que en un mes
66 ha quedado sin padre ni madre.
- Y teniendo tú ciento y la madre de fam ilia
como tienes...
—iQ ué quiere usted? M i m ujer m e habló una
palabra, y aunque tengo cinco hijos á fa lta de
uno, le respondí que se lo trajera á casa.
—¡Qué im prudencia! Lu ego os quejáis d e que
sois pobres.
—Y o nunca, señor. Y D ios sabe que no m iento,
porque siempre m e salen las cuentas. En sacando
para pagar la renta a l amo y no fa lta r qué comer,
todo lo demás m e sobra.
—Bien dicen que la m ayor parte d e los que sois
pobres mereceis la suerte que teneis.
—Señor, D ios m e lib re de la suerte de muchos
ricos que conozco y o . Afanan, afanan y hambrean,
y todo les parece poco, y riñen con todo el mundo
por el m aldito interés, y quizá no dan un p e d ^ o
de pan de limosna por ahorrar j y luego se lo dejan
todo, y todos se ríen de ellos, incluso el diablo.
—Pero in feliz, ¿qu é vas á dejar á tus hijos e l
día que cierres el ojo?
—Una heredá que v a le más que todas las que
tiene usted.
— tDónde está esa heredad que n adie te la
conoce?
—Es un recuerdo d e fa m ilia y pasa de padres
á liijoB. Pues es una almohada...
—1 L len a de doblones?
—N i falta, señor, que esos son los que quitan el
8n«‘ño. U na almohada en que duermen á pierna
Buolta los pobres como yo. Se llam a la conflauza
en Dios.
—¡V a y a e l batueco este con lo que nos sale
aliora!
.
—Pues no falla. M i padre, que en g lo ria esté,
me la dejó con cuatro borlas bien majas.
— iT ie n e borlas?
__Sí señor. L a s cuatro borlas son : no hacer m al
& nadie, no contraer deudas, o ir Misa todas las
mañanas y rezar e l Rosario en fa m ilia por la
noche.
—¡Q uijotadas!
— Aún m e acuerdo d e una tarde sofocante de
verano qne se form ó una h orrib le tempesta estando
nosotros en la era. Teníam os todo e l grano por
recoger en m iés ó trillado, y andábamos tra ji
nando á toda prisa por salvar la cosecha. Apenas
pusimos e l últim o saco á cubierto, rom pe á llo v e r
á c.úntaros. M i padre, que todas las tardes d e l año
nnn. v is ita a l Santísimo Sacramento, tem iendo
Qne cerrasen la iglesia antea que se acabara aquel
dHavio, se echó á la calle á pesar de todos y r o m ó
i darle las gracias a l A m o Mayor, como él decía.
— ¡VolverS» hecho una sopa!
—^ m o un perro de aguas, m al comparado. P ero
era de v er la satisfacción que traía en el semblante.
« H ijos, exclamó m irándonos, sed confiaos y agradecíos con e l de arriba, que es e l Padre modelo, y
y a podéis reiros de todos los ricos del mundo, pues,
nada os faltará. » Y así se ha cumplido hasta ahora j
bendito sea e l Señor.
J.
C. S. J.
P E N SA M IEN TO S.
— 4 P o r qué tanto cuidado para que el niño no
lle v e á sus labios un alim ento demasiado fu erte
para la delicadeza de su estómago, y tanto aban
dono para dejarle llen ar su entendim iento con los
brebajes de tonto lib ro envenenado?
L o preservamos de la humedad, del sol, del aire,
del calor, del frío.
Cualquiera de estas cosas puede alterar su salud,
deb ilitar su constitución, quebrar e l frá g il v id rio
d e su v id a .
P ero un lib ro m alo, un m aestro corruptor, un
am igo p ervertid o, son cosas que apenas nos lla
man la atención.
SeJgas.
— L a g lo ria y la nobleza pertenecen por de
recho propio al que no es esclavo de sus vicios.
San Ju a n Crisóatomo.
— E l honor, como e l jn g o de las flores, se forma
d e lo más exquisito d e cada virtu d, siendo tal
su delicadeza, que la m enor mancha lo estropea.
HISTORIA DEL ORATORIO
DE SAN FRANCISCO DE SALES
C A P IT U L O
X V III.
(Conclusión) (1).
C o n a ir e s o n r ie n te y fr o tá n d o s e la s m a
nos;
— i Q u é es l o q u e h a y ! p r e g u n t o , co m o
s i l o ig u o r a r a . — ¡ O h l té n g a s e c o n s id e ra c ió n
c o n e l p o b r e D o n B o s c o , p r o s ig u ió lu e g o con
b o n d a d , y a ju s te m o s la s co sa s a m ig a b le
m e n te . S ie m p r e h e q u e r id o b ie n á D . B o s c o
y t o d a v ía l e q u ie r o . i Q u é h a y ^ p u e s ? r e p i
t ió , t o m á n d o le d e l a m a n o é in v it á n d o le á
s e n ta rs e .
A l a v i s t a d e C a v o u r y á e s ta s b e n é v o la s
p a la b r a s , D o n B o s c o p r e v e y ó q u e e l a s u n to
c o n c lu ir ía b ie n , n o p o r q u e C a v o u r fu e s e m e
j o r e n p o lít ic a q u e F a r i n i , p u e s t a l p a ra
c u a l, sin o p o r q u e [e s ta b a c o n D o n B o s c o e n
a m ig a b le s r e la c io n e s ; c o n o c ía l a n a tu r a le z a
y e l fin d e n u e s tro O r a to r io y lo h a b ía v i
s ita d o v a r ia s v e c e s , to m a n d o p a i t e h a s ta en
(1) V. Bol. de Enero de 1897.
— 50
la s s a g r a d a s fu n c io n e s . P o r e s to c o n g r a n d e
á n im o le r e s p o n d ió D . B o s c o :
— S tífio r C o n d e ) q u ie r e n a c a b a r c o n la
c a s a d e V a l d o c c o , q u e V . ta n ta s v e c e s lia
v is it a d o , a la b a d o y b e n e fic a d o ; á lo s p o b re s
n iñ o s r e c o g id o s e n la s c a lle s y p la z a s y a llí
e n d e r e z a d o s á u n a v id a h o n e s ta y la b o r io s a
y q u e fu e r o n o b je to d o sus c o m p la c e n c ia s ,
lo s q u ie r e n v o l v e r á su a b a n d o n o y á lo s
lie lig r o s d e l m a l ; a l s a c e r d o te , á q u ie n V .
E . h a e n s a lz a d o h a s ta la s n u b e s c o n sus
c o n tin u a s a la b a n z a s , s i b ie n in m e re c id a s , se
le c r e e n o s o lo u n r e a c c io n a r io , s in o j e f e d e
lo s r e b e ld e s ; p e r o lo q u e m ás m e a p e s a d u m
b ra , e s q u e sin d a r m e i'a zó n a lg u n a f u í r e
q u e r id o , m o le s ta d o y p ú b lic a m e n te d e s h o n
r a d o c o n g r a v e d a ñ o d e m i in s titu c ió n , q u e
h a s ta e l p re s e n te , m e rc e d á s u b u en n o m b re ,
L a s id o s o s te n id a p o r la c a r id a d . Y n o es
e s to s o lo ; la m o ra l, l a r e lig ió n y lo s s a c r a
m e n to s h a n s id o p u esto s e n r id íc u lo p o r lo s
A g e n t e s d e l G o b ie r n o , en m i c a s a y en p r e
s e n c ia d e lo s n iñ o s q u e h a n q u e d a d o e s
c a n d a liz a d o s . C a llo ta n ta s o tra s cosas g r a
v ís im a s , q u e m e p a re c e im p o s ib le h a y a n sid o
o rd e n a d a s c o n e l c o n s e n tim ie n to d e Y . E .
Y o n o só lo q u e s e rá d e m í; p e r o esto s h e
c h o s n o p u e d e n p e rm a n e c e r p o r m u ch o
tie m p o o c u lto s á lo s h o m b res, y m ás ta r d e
ó m ás p r o n to , la ju s t ic ia d e B io s e x ig ir á s a
tis fa c c ió n c u m p lid a .
— T r a n q u ilíc e s e Y . , a ñ a d ió O a v o u r, t r a n
q u ilíc e s e , c a ro B o n B o s c o , y p e rs ú a d a s e q u e
n in g u n o d o n o s o tro s l e q u ie r e m a l. A m ás
d e q u e n o s o tro s d os h em os s ie m p re s id o
a m ig o s y q u ie r o q u e c o n tin u e m o s s ié n d o lo
e n a d e la n te . A Y . , s in e m b a r g o , le h a n e n
g a ñ a d o , c a ro B o n B o s c o ; y a b u s a n d o a lg u
n os d e su b u en c o ra z ó n , le h a n a rra s tra d o á
s e g u ir u n a p o l í t i c a , q u e co n d u c e á tris te s
c o n s e c u e n c ia s .
-— ¡ Q u é p o lít ic a n i q u e c o n s e c u e n c ia s 1 E l
s a c e r d o te c a tó lic o n o tie n e o t r a p o lít ic a q u e
l a d e l s a n to E v a n g e lio y n o te m e c o n s e
c u e n c ia a lg u n a . L o s M in is tr o s e n tr e ta n to
m e s u p o n e n c u lp a b le , y co m o ta l m e p r e g o
n a n á lo s c u a tr o v i e n t o s , sin p r e s e n ta r n i
s iq u ie r a u n a p r u e b a d e la s a c u s a c io n e s q u e
se v a n p r o p a la n d o c o n tr a m í y c o n tr a m i
I n s t it u t o .
— Y a q u e V . lo q u ie r e , re p u s o C a v o u r ,
h a b la r é ; e l e s p ír itu d o m in a n te e n Y . y en
su In s titu c ió n d e a lg ú n tie m p o á e s ta p a rte ,
e s in c o m p a tib le co n la p o lít ic a d e l G o b ie rn o ;
p o r lo q u e r a z o n o a s í: — Y . e s t á co n e l
P a p a ; os a s í q u e e l G o b ie r n o e s tá c o n tr a e l
P a p a ; lu e g o Y . e s tá c o n tr a e l G o b ie rn o . B e
a q u í n o se escapa.
— Y n o o b s ta n te y o m e e s c a p a ré d e su s ilo
g is m o , s e ñ o r C o n d e . A n t e to d o le h a r é n o ta r
q u e si y o e s t o y c o n e l P a p a y e l G o b ie r n o
e s t á c o n tr a e l P a p a , n o se s ig u e d e e s to q u e
y o e s té c o n tr a el G o b ie r n o , sin o a n te s b ie n
q u e e l G o b ie r n o e s tá ta m b ié n e n c o n tr a m ía ;
p e r o d e jo e s to á p a r t e : p o r lo q u e r e s p e c ta á
l a E e lig io n e s t o y c o n e l P a p a y con el Papa
e n tie n d o p e rm a n e c e r , co m o b u e n católico,
h a s ta l a m u e r t e ; p e ro e s to n o m e im p id e ser
b u e n c iu d a d a n o ; y a q u e n o e s ta n d o ligado
á l a p o lít ic a , e n n a d a d e e lla m e entrometo
y n a d a h a g o c o n tr a e l G o b ie rn o . Yeinte
añ os h a c e q u e v i v o e n T u r ín , h e escrito , ha
b la d o , o b r a d o p ú b lic a m e n te , y d e s a fió á cual
q u ie r a á m o s tra r u n a lín e a m í a , u n a pala
b r a , u n h e c h o , q u e p u e d a m e re c e r l a cen
s u ra d e l a A u t o r id a d g u b e r n a tiv a . S i esto
n o es a s í, p rú e b e s e y si s o y c u lp a b le , cast ig u e u m e ; p e r o s i n o lo s o y , d e je n m e aten
d e r e n p a z á m i o b ra .
— T ie n e V . u n b u e n d e c ir , s e ñ o r Abate,
d ijo F a r i n i , m as n u n c a m e d a r á Y . á en
te n d e r q u e d iv id e n u e s tra s i d e a s , la s ideas
d e l G o b ie r n o .
— E s t o n a d a im p o r t a , s e ñ o r M in is tro ;
i ó es q u e e n tie m p o s d e ta n t a lib e r ta d de
p e n s a r se q u ie r e c a s t ig a r á u n ciudadano
si e n p r iv a d o p ie n s a co m o l e p a r e c e y gusta!
iQ u e r r ía s e ll e v a r l a t ir a n ía h a s ta im ponerle
ó e n c a d e n a r le á sus i d e a s ! P u e s q u é , jn o
p o d r á u n h o m b re c u a lq u ie r a t e n e r p a ra sí
q u e o b ra m a l t a l ó c u a l p e rs o n a , y n o decir
n i h a c e r c o s a a lg u n a c o n tr a e lla , ó porque
e l o p o n e rs e es in ú t il ó p e r ju d ic ia l, ó porque
ta l o fic io n o le p e r te n e c e ! A h o r a b i e n ; cual
q u ie r a q u e s e a m i o p in ió n p r iv a d a a c erca de
la c o iid u c ta d e l G o b ie r n o s o b re c ie rto s asun
to s d e l d ía , r e p it o q u e , n i fu e r a n i d e n tro de
m i ca sa , h e ja m á s d ic h o n i h e c h o cosa al
g u n a á q u e p u e d a n a g a r r a r s e p a r a tratarm e
co m o e n e m ig o d o l a p a tr ia , y e s to d e b e bas
t a r á la A u t o r id a d . P e r o y o n o m e contento
c o n e s to , y v o y aú n m ás a d e la n te . E x c e le n
c ia , y a q u e r e c o g ie n d o e n m i c a s a cen ten a
re s d e n iñ o s p o b re s y a b a n d o n a d o s , y d iri
g ié n d o le s á u n a h o n ro s a c a rre ra , v o y coope
r a n d o c o n e l G o b ie r n o a l b ie n e s ta r d e muchas
fa m ilia s y d e l a e n te r a s o c ie d a d , dism iim y e n d o e l n ú m e ro d e lo s b a g a b u n d o s y de
io s d e s o c u p a d o s , y a u m e n ta n d o e l d e lo s ciu
d a d a n o s la b o r io s o s , in s tru id o s y m o rig e ra
d o s. E s t a es m i p o lít ic a y n o o t r a alguna.
L o s d o s M in is tr o s h a lla r o n b u e n a la res
p u e s ta d e B o u B o s c o , y ta n to m ás cuanto
q u e lo s h e c h o s l a c o r r o b o r a b a n ; p e r o C a vo u r
h e c h á u d o s e la s d e t e ó lo g o y c o n o c e d o r del
E v a n g e l i o , co m o b u e n s o fis ta , le presentó
e s te o tr o s ilo g is m o :
— S in d u d a B o u B o s c o c r e e e n e l E v a n
g e lio ; m as e l E v a n g e lio d ic e q u e q u ie n está
co n C r i s t o , n o p u e d e e s ta r c o n e l m u n d o;
lu e g o ai Y . e s tá con e l P a p a y p o r e s to con
C r is to , n o p u e d e e s ta r c o n el G o b ie rn o . Sit
sen n o vester e s te s t, n on n on . S ea m o s cla ro s :
ó c o n B io s ó con e l d ia b lo .
— C o n e s te r a z o n a m ie n to , r e s p o n d ió B on
B o s c o , p a r e c e q u e e l s e ñ o r c o n d e q u ie r e ha
c e rm e cre e r q u e e l G o b ie r n o e s tá n o solo
c o n tr a e l P a p a , sin o ta m b ié n c o n tr a e l E v a n
g e lio , c o n tr a J e s u s c ris to m ism o . P o r m i parte
n o p u e d o p e rs u a d irm e d e q u e e l c o n d e G avon r
—
51 —
T el c o m e n d a d o r F a r in i lia y a n lle g a d o á ta l
extremo d e im p ie d a d , d e re n u n c ia r á l a R e
ligión en q u e n a c ie r o n y e n la q u e fu e ro n
educados, y h a c ia l a c u a l c o n sus p a la b ra s
y escritos se h a n ta n ta s v e c e s m o s tr a d o l l e
nos d e re s p e to y d e a d m ir a c ió n . P e r o d e
cualquier m o d o q u e e s to sea , e l t e x t o q u e
V. E . m e c it a r e s p o n d e b ie n c la r o á l a d i
ficultad q u e se c it a e n e l lu g a r d o n d e J e
sucristo d ic e : D a d a l C ésar lo que es del Cé
sar y d D io s lo que es de D io s . P o r e s to s e
gún el s a n to E v a n g e l i o , u n s ú b d ito d e
cu alqu ier e s ta d o p u e d e s e r b u e n c a tó lic o ,
estar con J e s u c r is to , c o n e l P a p a , h a c e r b ien
á sus s e m e ja n te s , y a l m is m o tie m p o e s ta r
con e l C é s a r ; e s to es, o b s e r v a r la s le y e s d e l
G o b ie r n o , e x c e p tu a d o e l ca so en q u e se
trate d e p e r s e g u id o r e s d e la r e l i g i ó n , ó d e
tiranos d e l a c o n c ie n c ia y d e la lib e r ta d .
— M a s e l est e s t, n o n n o n , ¿ n o o b lig a á
un c a tó lic o á d e c la r a r s in c e ra m e n te p o rq u é
parte e s tá , si p o r C r is t o ó c o n tr a E l ?
— E l est e s t, n o n n on es u n a s e n te n c ia
del E v a n g e lio , q u e co m o s a c e r d o te m e h a llo
en g r a d o d e e x p lic a r á sus E x c e le n c ia s . E s
tas p a la b ra s n o tie n e n n a d a q u e v e r c o n la
p o lít ic a ; y s ig n ific a n , q u e s i b ie n p a r a c o n
firm ar l a v e r d a d e s líc it o e l ju r a m e n to , t o
d a v ía n o s e l e d e b e u sa r s in o c u a n d o la n e
cesidad lo r e q u ie r e ; s ig n ific a n , q u e á u n a
persona d e b i e n , p a r a s er c r e íd a , le b a s ta
sim p lem en te d e c ir s í ó n ó s e g ú n e l ca so , sin
tener n e c e s id a d d e a p e la r a l ju r a m e n t o ; s i g
n ifican, en f ín , q u e la s p e rs o n a s h o n ra d a s
y b ien e d u c a d a s d e b e n c r e e r á q u ie n d e ta l
modo a firm a , sin p r e te n d e r q u e ju r e .
V o lv ie n d o á n u e s tro a su n to, y n o o b s ta n te
estas a s e rc io n e s , j c r e e t a l v e z el s e ñ o r co n d e
que D o n B o s c o s e a un c o n s p ira d o r, un e n e
m igo d e la p a tr ia , u n e m b u s te ro 1
— K i p o r p ie n s o ; a n te s p o r e l c o n tra rio
he s ie m p re v is t o e n V . e l tip o d e l h o m b re
de b i e n ; p o r e s to d e s e o q u e d e s d e a h o r a se
term in e d e m o le s ta r le y le d e je n v i v i r e n p a z.
— ¿ P u e d o , p u e s , e s ta r s e g u r o d e n o ser
m olestado m ás p o r p a r te d e l G o b ie r n o ? i n
te rro g ó D o n B o s c o . ¿ P u e d o c r e e r q u e e l G o
biern o se h a y a d e s e n g a ñ a d o s o b re m i m o d o
de o b ra r, y p e r s u a d id o d e q u e e n m i I n s t i
tuto no e x i s t i ó , n i e x is t e c o s a a lg u n a q u e
pu eda in te r e s a r l a v is t a fis c a l!
— S í, le a s e g u ra m o s , d ijo F a r in i, q u e n a
die le d a r á m ás m olesthus, y q u e to d o s nos
hem os c o n v e n c id o d e su h o n r a ile z p e rs o n a l
y d e la b e n é fic a n a tu r a le z a d e su in s titu
ció n ; p e ro l e a d v ie r t o q u e se g u a r d e d e a l
g u n o s , q u e m o s trá n d o s e le a m ig o s l e t r a i
cionan.
D o n B o s c o se v o l v i ó á V a ld o e c o co n e l c o
razón lle n o d e g r a t it u d h a c ia e l S e ñ o r, q u e
le h a b ía a s is tid o en aquel tra n c e q u e h a b ría
p od id o r e s u lta r fu n e s tís im o n o ta n to p a ra é l,
cuanto p a ra n o s o tro s , r e c o g id o s á la s o m
bra d e su c a r id a d .
(S e c o n tin u a r á j.
C r ó n ic a d e l C o n g r e s o E u c a r ís t ic o d e L u g o
d e ISIM), p o r D o u L e ó n C a r b o n e r o y S o l,
d ir e c to r d e la im p o r ta n te r e v is t a r e lig io s a
L a C ru z , c o m p r e n d id a e n c in c o n ú m eros
d e e s ta p u b lic a c ió n . F o r m a un v o lu m in o s o
to m o en 4.® d e m ás d e 500 p á g . : 6 p ía s ,
e n E s p a ñ a y C’ 25 en U lt r a m a r y e x tr a n je r o .
E n la A d m o n . d e la R e v i s t a , R e i n a , 4,
M a d r id , y p r in c ip a le s lib r e r ía s c a tó lic a s .
Conocido 63 el nombre del Sr. Carbonero y Sol,
aatoT de tantas obras justamente apreciadas por to
dos, para que nos relere de inútiles encarecimientos
y recomemlacioues de una obra que lleva estampado
sn nombre en el frontispicio. Daremos sin embargo,
una pálida idea de esta Ovniea, para que nnestrus lec
tores puedan conocer y apreciar toda su importancia.
Es muy estensa y está dividida ou tres libros, el pri
mero de los cuales es un verdadero y amplísimo tra
tado Eucarístico, notable por su abundante erudición
sobre esta materia y por el perfume de piedad que
respiran todas sus páginas. Sobremanera importante
es el capítulo que trata de la « Doctrina teológica de
.Santo Tomás de Aquino sobre la Sagrada Eucaristía »,
y el otro sobre el culto de la misma, que es un mo
numento de erudioiou litúrgica 6 liistórica de excep
cional interés. En el segundo libro so insertan los
documentos relativos á la jtreparaoion dol Congreso,
y eu el tercero una completa y detallada relación do
sus sesiones y de los actos que acompaflnron la cele
bración del mismo. — Se la recomendamos eucareoidameute á nuestros lectores.
N o v ís im o !tfes d e M a r ía p a r a uso del p u e b lo ,
p o r e l s a c e r d o te D . J u a n B o s c o , fu n d a d o r
d e la P í a S o c ie d a d S a le s ia n a . — u n o p ú scu
lo d e 215 p á g . ü’ tío p esos. T ip r o g r a f ía
y L ib r e r ía S a le s ia n a d o A lm a g r o {D ueños
A ir e s ).
Escrito oon la sencillez característica do nuestro
venerable Pmlro, d ifícil será encontrar otro que mejor
se preste y más se acomode á la soncilloz y llaneza
dol pneblo á quien se dirige. Las comtidcracioiies para
i'iida día del mes versan sobre las más importantes ver<la<les de nuestra santa Religión, cspiieotas con verdailera tinción y piedad para mover y llevar á Dios los
corazones. Escogolos son también los preciosos ejem
plos. y muy á propósito para fomentar la devoción
á nuestra querida Madre María, y para tener alejado
del alma el pecailo, las pequeñas prácticas niatlosas
que delteu ofre<-erse cada día á María para lionrarla
dignamente durante el mes que la está consagrado.
Lo reeomeodamos igualmente.
S o lilo q u io s d e l ('o r a z ó u a n te J esú s S a cra m en ra d o. — 2 “ e tlic ío n , 140 p á g . O’ .'iO pesos.
T ip o g r a fía y L ib r e r ía S a le s ia n a d e A lm a g r o
(B u e n o s A i r e s ) .
€ Escritos, dice el editor, por un alma que deseaba
amar á sn Dios, estos Soliloquios la sirvieron á ella
privacíamente por mncho tiempo para hablar con sn
^ ra m e iita d o Sefior. Ahora se decide á hacerles ver
la luz pública y lo# pone á los pies del trono de Je
sucristo. El Evangelio, el Cantar de los Cantares y
nnA que otro vuelo en alas de la fe; hé aquí lo que
—
&:í —
compone estos Soliloquios. Ellos dicen mucho más
üon los palabrus. No es libro como para leerse de se*
guida. Hay en ál, en verdad, puntos que se suceden
y traban entre sí con un sentido único, pero por lo
regular el leer aunque sea dos de ellos á la vez, por
muy breves q^uo sean, ya es de más. Son como cente*
lias, que multiplicadas se confunden y forman, por
decirlo así, un fuego fatuo. Solas, aisladas, despiden
los colores más hermosos, la luz más brillante. Almas
piadosas, este libro está hecho para vosotras .»
El C o n v it e d e l d i v i n o A m o r , p o r e l E . P .
J o s é P r a s a in e tti, p á r r o c o q u e fu é d e 8 ta .
S a b in a e n G é n o v a j tr a d u c id o p o r A . D .
E. P b r o . — 178 p á g . 0»50 p e s o s . T ip o g r a f ía
y L ib r e r ía S a le s ia u a d e A lm a g r o (B u e n o s
A ir e s ).
E l mundo está perdido, y una de las causas de su
tuina 68 que no se alimenta de su pan, no se nutre
con la Santa Eucaristía, ni se pone á la sombra de
este beuóüoo árbol, cuyas ramas dedeudeu al que á
ellas se acoge, de todos moles. Aquel, pues, que tra
baje para acercar el muudo al Siuo. Sacramento, y
logre esta aproximación, habrá prestado un eminente
Borviolo á BUS hermanos, y será acreedor á su eterna
gratitud. E l libro que añora recomendamos llena ad
mirablemente este objeto; y no oreemos que haya otro
que más reavive la fe y el amor á Jesús Sacramentado
y que con más fuertes razones lleve al ánimo la con
vicción de la necesidad absoluta de promover y di
fundir la frecuente comunión, vida de las almas y
ermen vivificador que ha de salvar al muudo. Este
ibro es útilísimo no sólo para los simples fieles, sino
ai'm más á los pastores de las almas, á quienes el
autor, indiscutible maestro eu este punto, da
sabios consejos para llevar al bien, matonerlas en el
y hacer progresar en la virtud á las ovqjas confiadas
á sus ouulados. Si este libro se propagara, si su di
fusión adquiriera la estensiou que se merece, bien
prouto caerían por tierra las muchas preocupaciones
que aún existeu sobre la frecuencia de la divina Euoaristia, y que tienen alejados de este sacramento á
los fieles con gran detrimento de sus almas. E ec^
lueudaiuos, pues, encarecidamente este libro, especial
mente á los Sres. Sacerdotes.
L a V i r g e n M a r ía y l o s p e r e g r i i i o s d e l « B e llv e r >, r e la to h is tó r ic o e s c r ito p o r D . A l
b e r to J . T u r n o y B a s e lg a , P b r o ., B e n e lic ia d o d e la I g l e s i a p a r r o q u ia l d e S . l^ a b lo
d e Z ara goza .
Un terrible episodio de todos bien conocido estuvo
á punto de cambiar en el más profundo dolor el en
tusiasmo producido por la grandiosa y solemne pro
fesión de fe y de adhesión á la cátedra de Sun Pedro,
hecha por los miles de peregrinos españoles, que eu
Abril de 1894 fueron á liorna á consolar a l venerando
Pontífice. Si la mano poderosa de María nu lu hubiera
impedido, el embravecido mar habría ougullido eu su
seno á más de 500 peregrinos. Como tributo de amor
á la Virgen de Bonaria, Patroua de loa marinos de
Oerdefia. á ouvab playas abortlarou, ha escrito el autor
«'ste precioso l\bri>, que es una hermosa relación de
usté aooutcüimicuto, muy blou escrita, leyendo la cual
iros parece asistir á aquellos escolias do ilolor y de fo
que 86 suolerou eu dos días de mortal angustia. Acomimnau el tewto cuatro grabados, representando la ima
gen de 1a Virgen de Bonaria, el retrato del valiente
oopltau del «B o U v e t» D. Juan Síngala, el del limo.
Se. Obispo de Cagliari, y una vista de la referida
embaroaoion en el momento de sarpar de las costas
de Italia. — Do venta eu las Librerías católicas.
f
El D i f a m a d o r j n o v e la o r ig in a l p o r D.* A n
to n ia E o d r íg iie z d e U r e t a , d ir e c t o r a d e
E l A r c h iv o y d e l a Sem ana C a tó lic a d e
B a r c e lo n a . — 3 p ta s . e u r ú s tic a , y 3 e le
g a n te m e n te e iic u a d . e n te la .
De este precioso libro dice el censor, Dr. Sebastian
Puig y Puig, P b ro.: • Lejos de hallar en ól nada que
ooatradiga
eusefianzas de nuestra santa fe, ó
Tas
se
oponga á la moral cristiana, el alma se goza leyendo
con avidez sus páginas, eu las que replandeoeu de modo
admirable las lecciones de la virtud cristiana á trv
vés de la formas literarias de que las reviste su autora.
Por ello juzgo su lectura ú til y deleitable para las&milias oatólioas, no sólo porque presenta en Quingmi-ki el tipo del ambicioso para detestarlo, si que
también, por el ejemplo saludable de las almas justas
que se sacrifican en aras de la virtud, en países le
janos; y de un modo especial, porque hoy más que
nunca, en nuestros desdichados tiempos de liceneia
literaria, es necesario oponer un dique de libros cris
tianos al torrente do pornografía escandalosa que,
introduciéndose furtivamente en el hogar domóstioo,
es causa de la perdioion de muchas almas ».
— ^ I m a i i a q u e s para el año 1897. — Hemos
recibido el precioso Almanaquo de loa Amigos clel Papa,
regalo que todos los años nace á sus susoritores lá
importante Seviaia Popular, de Barcelona; siendo tan
tas y tan grandes las mejoras con que se ha presen
tado este afio, que le convierten en uno de los más
importantes almanaques católicos. Su materia es só
lida y variadísima, oouteniendo interesantes relaciones,
anódotas, novelitas, poesías, etc., etc, y sesenta her
mosos grabados con reproduoioues de preciosos cuadros
nacionales y extranjeros. Su tamafio es el _de la ilemto
Popular para que puedan enouadrenarse juntos. — Su
precio es sólo de 0’50 ptas. y O’ Sfi remitido por correo.
Tipografía Católica, Pino,‘5, Barcelona. — E l H o m l> i’ e d le E i e u , es otío almanaque publicado por
las Lecturas Católicos de Sarriá (Barcelona) y por las
de Almagro (Buenos Aires) como regalo á sus susotitores. Si bien más modestos que el anterior, no le van
en zaga en sus cualidades intrínsecas, conteniendo va
riada y agradable lectura, artículos piadosos, cuentos,
poesías, anécdotas, etc., etc., prestándose admirable
mente para la propaganda católica popular.
__E e r n a t i u o O o i * t e » es el título de las en
tregas 4 y 5 de las Aetturs Amene ed Educative, que ya
otrM veces hemos recomendado. Escrita con verdad
y fundada en documentos auténticos, el autor D. J.
B. Lemoyue, narra con gran amenidad y con acopio
de datos el arribo y la conquista de Méjico por Her
nán Cortés, describiendo al mismo tiempo las costum
bres, los monumentos y religión de los mejicanos y
haciendo resaltar la gran parte que en aquella epope
ya tomó el Misionero católico. L a letura, pues, resul
ta amenísima y tan atrayente que no se sabe dejar
ol libro de la mano una vez que se ha empezado á
leerle.
,
__ X l e m o s x * e c il> i< lo la CtrouZar que Is
Junta Directiva del Gran Lazareto Nacional que se
iroveiita eu Colombia, dirige á todos los colombianos
laciémlolea uu caluroso llamamiento á fin de que en
vista del gran desarollo que va tomando la lepra,
acudan con sus caudales á atibar en lo posible tan
terrible y hasta el presente incurable mal. No duda
mos de que la generosidad de los Colombianos ha de
responder oumpiidamente á este apiomiante llama
miento, proporcionando á la Junta D irectiva los fon
dos necesarios para el establecimiento definitivo del
Gran Lazareto, que ha de ser la salvación de Co
lombia.
.
,
— T a m b i é n h e m o s r e o i o i a o las en
tregas de Sbre. Obre, y Nbre. de las Lecturas Católicas
de Alm agro (Buenos Aires), y las de Nbre. y Dbre
de las de Sarriá (Barcelona): á las primeras corres*
ponden los opúsculos; Simón Pedro y Simón Mago J
la Pida de Sta. Cecilia: y á las segundas; E l eatóhos
en el siglo, entretenimientos familiares de *n padre
sus hijos: la Memoria leida en el Patronato de la Ju
ventud Obrera, de Valencia, en la apertura de Curso:
algunos prospectos de las nuevas publicaciones de la
casa editora de B. Serder: el catalogo y algunos li
bros, de los que nos ocuparemos, de la de los Sres.
Hijos de Bodriguea (Burgos), y los Ubritos Eueve ofiao*
en obsequio del Sgdo. Corasón, y Colección de Cánticos S^
erados, impresos ambos en la Tipografía Salesiana d*
Almagro. Agradecemos todos estos obsequios.
¡
Caz iprobsóoa
It hloridzd Ectlesikstíc*. - GemU; JOSÉ GAIBIM
Turín — Tipografía Salesiaua.
-
Texto
-
¥
ANO X II — N. 2 .
Cottolen0(!, 32
^
<
8
»
PUBUOACION M E /ÍSU A L
J Ie d a c c io n
^Ad m
y
FEBBEBO de 1897
in is t r a c ió n
❖
Turín (Italia)
' ' '>V?
o iE A
^
*W“ '
11
MAmm A m m m m A
P A R A
F O M E N T A R
Y 0d ñ C f i e j Í E 0
E CU ND AND O lo s l e g í t i m o s d e
seos q n e n u e s tro a m a d o S u
p e r i o r D . E ú a n o s m a n if e s t ó
e n s u ú l t i m a c a r t a á lo s C o o
p e ra d o re s , e m p eza m o s con
___________ e s t e n ú m e r o á d e c i r a l g o d e
®6ta o b r a i m p o r t a n t ís im a y d e t r a n s c e n
den tal i m p o r t a n c i a p a r a l a E e l i g i o n y
para l a s o c ie d a d . Y s ie n d o a s í q u e m u
chos d e n u e s t r o s le c t o r e s n o t i e n e n t o ^ v í a c o n o c im ie n to d e e lla , n o n o s p a r e c e
ú iera d e p r o p ó s i t o r e p r o d u c i r e s t e a r t í
culo q u e n o s h a b la d e s u o r i g e n , d e s u
a a tu r a le z a y d e s u s r e s u lt a d o s , t o m á n d o lo
d e l a o b r a ú lt im a m e n t e p u b lic a d a , E l G r a n
A p ó s t o l de la n iñ e z e n e l s ig lo X I X .
C u e n t a l a S a g r a d a E s c r i t o r a (1 ) q u e
u n p a d r e d e f a m i l i a h a b ía p r e p a r a d o u n
b a n q u e t e a l q u e i n v i t ó á m u c h o s d e su s
a m ig o s . L l e g a d a l a h o r a y c o m o é s to s
n o s e p r e s e n t a r a n , e n v i ó a u n o d e su s
c r ia d o s p a r a q u e le s a v i s a s e ; m a s e l l o s
se e x c u s a ro n d ic ie n d o q u e u r g e n te s o c u
p a c io n e s l e s i m p e d í a n s u a s is t e n c ia . I r r i
t a d o e l S e ñ o r c o n e s t e p r o c e d e r d e su s
(1) Sa ü L u cas ,
z iy
, 16*24.
— 26 —
a m ig o s , ( l i j o á su s i e r v o : Y e ‘p o r las calles
y plazas de la ciudad é in v ita á todos los
pobres, enfermos, cojos y ciegos que encon
trares. P o r o c o m o s u n ú m e r o n o f u e r a
s u fic io n t e p a r a l le n a r lo s p u e s t o s d e a n t e
m a n o p r e p a r a d o s , ve, le d i c e d e n u e v o ,
fu e r a de la ciudad, p o r los caminos y ve
redas 6 induce á todos los que encontrares
á p a rtic ip a r de m i cena, porque es necesario
que 56 llene m i casa.
E s in d u d a b le q u e D . B o s c o e s e l s i e r v o
e n v i a d o e n e s t o s ú lt im o s t i e m p o s p o r e l
p a d r e d o f a m i l i a p a r a q u e lle n o su c a s a ;
y n o b a s t a n d o c o n lo s in n u m e r a b le s iu*
f e l i c e s r e c o g i d o s p o r la s c a lle s y p la z a s
d o la s c iiu la d e s , s a lió p o r lo s c a m in o s
e x t r a v i a d o s p a r a i n v i t a r á lo s q u e e u c o n t r a s o : e s d e c i r ; c o n o c ie n d o D . B o s c o
n o s e r t o d a v ía b a s ta n te s p a ra r e g e n e r a r
l a s o c ie d a d p r e s e n t o y v o l v e r l a á D i o s
lo s c o l e g i o s , a s ilo s , t a lle r e s , e tc . q u e sus
c o n g r e g a c io n e s a b r ie r o n ])o r to d a s p a rte s ,
i d e ó u n a n x ie v a o b r a q u e c o m p l e t a r a la s
y a e x i s t e n t e s y q u e r e s p o n d ie r a á o t r a
g r a v e n e c e s id a d ] ) r e s o n t e ; l a e s c a s e z d e
v o c a c i o n e s a l e s t a d o s a c e r d o t a l.
Y en v e r d a d ; p o c a s v e c e s h a s id o ta n
n e c e s a r io c o m o e n lo s t i e m p o s q u e c o
rre m o s te n e r p re s e n te y r e p e tir c o n fr e
c u e n c ia l a O r a c ió n q u e N . S . eT esu cristo
t a n t o r e c o m e n d ó á s u s d is c íp u lo s : R oga d
a l Señor de la mies que mande á ella ope
ra rio s . E l m a l e s p ír it u d o l a é p o c a , la s
m ú x iin a s i r r e l i g i o s a s , l a c o r r u p c ió n d e
la s c o s t u m b r e s y l a e d u c a c ió n a n t ic r is
t ia n a q u e s e d a á l a j u v e n t u d , s o n , ú
n o d u d a r lo , p o d e r o s a s c a u s a s q u e d i r e c
t a m e n t e in f lu y e n e n la s m u c h a s b a ja s
q u e v a e x p e r im e n ta n d o e l e jé r c ito d o M i
n is t r o s d e l S e ñ o r . Q u e e s t o s e a u n m a l
g r a v ís im o , n a d ie h a y q u e lo p o n g a en
d u d a , ]>ues si e n t o d o s lo s t i e m p o s la
m is ió n d e l s a c e r d o t e h a s id o d e r e c o n o
c i d a im p o r t a n c ia s o c ia l, h o y o s m ú s n e c e s a i ia (p ie n u n c a , p o r e f e c t o d o la c o m ]> re s io n y d e s o r d e n q u e p o r t o d a s ]m r te s
s e a d v i e r t e n . D o a q u í q u e e l P a p a , lo s
o b is p o s , lo s s a c e r d o t e s y c u a n t o s b u e n o s
c r is t ia n o s s ie n t e n e n su c o r a z ó n e l f u e g o
d e l a p o s t o la d o , s o l a m e n t e n y e l e v e n
h a s t a e l c i e l o t r is t e s s u s p ir o s d e m a n d a n d o
a u m e n t o d e o p e r a r io s a p o s t ó lic o s e n la
v i ñ a d e l S e ñ o r ; y a q u e la mies es m nclui
y m uy pocos los obreros, s u c e d ie n d o c o n
m u c h ís im a f r e c u e n c ia lo q u e d i c e l a E s
c r i t u r a : p a r i'u li p e tie ru n t panem et non
c ra t qu i fra n g e re t c is ; lo s h ijo s d e l S e ñ o r
d e m a n d a n c o n v i v a in s t a n c ia e l r o c í o d e
l a g r a c i a d e l q u e s e v e n p r i v a d o s por
f a l t a d e p a s t o r e s , a p ó s t o le s y doctores
q u e p u e d a n p r o p o r c io n á r s e lo , s ie n d o de
a q u í g r a n d e l a m i n a d e t a n t a s in felices
v í c t i m a s d e su s p a s io n e s , c o m o desgra
c ia d a m e n t e v e m o s c a d a d ía p a s a rs e á
la s fila s e n e m ig a s y c a m in a r m is e ra b le
m e n t e á s u p e r d ic ió n .
D o n B o s c o q u e a m a b a d e m a s ia d o á
l a I g l e s i a y q u e s e in t e r e s a b a h a r t o por
la s a lm a s p a r a p e r m a n e c e r i m p a s ib le ante
u n m a l d e t a n i n c a l c u l a b l e tra s c e n d e n c ia ,
d e s i)u e s d e m a d u r o e x a m e n d ecid ió se,
m o v i d o d e l d e s e o d e r e m e d i a r a q u e l gran
d a ñ o , á e s t a b l e c e r l a q u e l la m ó O b u a de
M a r í a A u x i l i a d o r a , p a ra fo m e n ta r hs
vocaciones a l E sta do E clesiástico, n o sin
c o n s u lt a r lo a n t e s c o n S. S. P í o I X , sin
c u y o c o n s e jo y n o r m a s n a d a em p re n d ía
y q u e e n e s t a c o m o e n o t r a s ocasion es
c a lu r o s a m e n t e e l o g i ó y a p r o b ó l a nueva
o b r a , y e n 19 d e M a y o d e 1876 o torgó
e x p e c ia le s f a v o r e s , g r a c i a s ó in d u lg e n c ia s
á lo s q u e t o m a r a n p a r t e e n e lla .
D o n B o s c o , d e s d e e l p r i n c i p i o d e sn
a p o s t o la d o , s e d i ó c o n a h in c o á c u ltiv a r
l a v o c a c i ó n a l s a c e r d o c io e n a q u e llo s de
su s n iñ o s e n lo s q u e d e s c u b r ía a lg ú n in
d i c i o d e e l l a ; p e r o lo s r e s u lt a d o s o rd in a
r i a m e n t e n o c o r r e s p o n d ía n á su s ím p ro
b a s ta r e a s .
« L a e x p e r i e n c i a n o s e n s e ñ a , d e c ía ,
q u e d e d i e z n iñ o s q u e c o m ie u z a n lo s es
t u d io s c o n á n im o d e a lis t a r s e e n l a mi
l i c i a d e J e s u c r is t o , a p e n a s s i u n o ó dos
l l e g a n a l s a c e r d o c i o ; m i e n t r a s q u e de
i g u a l n ú m e r o d e a d u lt o s q u e v i e n e n con
e l m is m o p r o p ó s it o , s ie n d o m á s m adura
s u v o c a c ió n , p e r s e v e r a n o c h o » .
E s t a e s l a r a z ó n p o r q u e D o n B osco
q u is o f u n d a r e s t a o b r a p a r a a le n t a r , at ir m a r y a y u d a r e n s u v o c a c i ó n á los
j ó v e n e s (1 ) q u e d e s e e n c o n s a g r a r s e á D ios
en e l e s ta d o r e lig io s o ó e c le s iá s tic o ; y
]>ara e s t o e x c l u s i v a m e n t e d e s t i n ó a lgu n a s
d e su s c a s a s . M a s c o m o c a r e c ie s e d e m ed ios
m a t e r i a l e s p a r a e l s o s t e n i m i e n t o y p ro
g r e s o d e e s t a o b r a , h i z o u n lla m a m ie n to
á l a c jir id a d d e lo s f ie le s , i n v i t á n d o l e s á
]> r e s ta r le s su s s o c o r r o s
e n c a l i d a d de
Oferentes, Corresponsales 6 Rienliechores, los
c u a le s c o n su s l i m o s n a s , c o n s e jo s y au
x i l i o s á lo s j ó v e n e s p o b r e s , c o n trib u y e n
á la o b r a m á s g r a n d e , c u a l e s l a d e l a fo ^
m a c io u d e u n s a c e r d o t e , á m á s d e
t i c i p a r d e l a s in n u m e r a b le s in d u lg e n c ia s
(1) Se reciben también mayores de 30 años, oo®
ta l que tengan y a algún estudio.
— 27
de q u e S. S . l a e n r iq u e c ió . Q u e e l l a c o r r e s p o m la á lo s p r o p ó s it o s y e s p e r a n z a s
co n ceb id a s p o r D o n B o s c o , n o t a r d ó m u
cho é l m is m o e n e x p e r i m e n t a r l o ; p u e s
ob ten id a l a b e n d i c i ó n y a p r o b a c ió n d e
los o b is p o s y d e l S u p r e m o J e r a r c a d e l a
Ig le s ia , d i ó c o m i e n z o á l a O b r a r e c o g i e n d o
en e l O o l e g i o d e S a n V i c e n t e d e P a u l
de S a m p ie r d a r e n a ( G ó n o v a ) á a lg u n o s
jó v e n e s a n im a d o s d e l d e s e o d e c o n s a
grarse á D i o s e n e l e s t a d o e c le s iá s t ic o .
Dios b e n d i j o su s e s f u e r z o s y a l p o c o
tiem p o v e s t ía u e l h á b i t o c l e r i c a l t r e i n t a
y seis d e a q u e llo s j ó v e n e s , v e i n t e d e lo s
cuales v o l v i e r o n á s u s r e s p e c t i v a s d i ó
cesis, a lg u n o s a b r a z a r o n e l e s t a d o r e l i , gioso y lo s r e s t a n t e s , e n v a r i o s in s t it u t o s ,
se c o n s a g r a r o n á la s m is io n e s e x t r a n je r a s .
Estos e r a n lo s p r i m e r o s f r u t o s q u e D o n
B osco r e c o g í a ; lo s
q u e s u c e s iv a m e n t e
se h a n v e n i d o r e c o g i e n d o h a s t a e l p r e
sente, n o p o d ía n s e r m á s a la g ü e ñ o s ; m á s
de 6.000 s a c e r d o t e s s o n á n o d u d a r lo
un d a t o e l o c u e n t e d e l a i m p o r t a n c i a d e
esta O b r a , s in c u y o a u x i l i o e l 75 '’ /o, s iu ó
más, d e d ic h a s v o c a c io n e s , h u b ie r a s e
g u r a m e n te fr a c a s a d o p o r f a l t a d e a d e
cuado a m b i e n t e d o n d e d e s a r r o lla r s e .
G r a n d e o b r a h a r á n , p o r c o n s ig u ie n t e ,
todas la s p e r s o n a s a m a n t e s d e s u r e l i g i ó n
y e s p e c ia lm e n t e lo s iȇ r r o c o s , e n e n c a
m in ar t a n t a s v o c a c i o n e s q u e s i n o s e
las a t i e n d e e n u n ] > r i n c i p i o , m u e r e n
a p en as n a c id a s . ¿ C u á n t o s p o b r e c it o s j ó
ven es d o t a d o s m u c h o s Í08 y le g is la d o r y d a d o r d e l a le y , y
q u e l a A la d r e se c o jiib rm a s e con su H ijo
p a ra n u estro r e m e d io y e je m p lo . N o te n ía n
e llo s n e c e s id a d d e g u a r d a r la l e y ; p e ro teu ia m o sla n o s o tro s d e q u e e llo s la g u a r d a
sen , p a r a q u e d e ta le s m a e s tro s a p r e n d ié s e
m os á o b e d e c e r á J.)¡ü 8, p o rq u e to d o n u estro
m a l es lib e r ta d , d es e iií're u a m ie n to y d e s o b e
d ie n c ia , p o r l a c u a l, co m o p o r la p u e r t a ,
e n tr ó n u e s tra p e r d ic ió n en e l in u in lo, y este
m a r o c é a n o d e d e s v e n tu ra s y m is e ria s en
q u e a n d a m o s su m id os y a n e g a d o s : y com o
e l S e ñ o r v in o co m o m ó d ic o s o b e ra n o p a ra
c u ra rn o s d e n u e s tro s m a les y d ó le u c ia s , por
su v o lu n ta d se s u je tó á Ja le y n o e s ta n d o
o b l i g a d o , p a r a q u e e l ení'erju o con m enos
r e p u g n a n c ia y m a y o r a le g r ía la o b e d e z c a y
c u m p la con sn o b lig a c ió n , y p a ra q u e c o n
s id e ra n d o cu á n lib e r a l es D io s p a ra con
n o s o tro s , y q u e n o p o n e ta s a n i m e d id a en
lo q u e lia c e y p a d e c e p o r n u e s tra s a lu d , n o
e s tre c h e m o s n i a p o q u e m o s n u estro s c o r a z o
n es en s e r v ir le , a p re ta n d o la m an o p a r a d a r
y a b rié n d o la p a r a r e c i b i r , com o h a c e n a l
g u n o s a v a r ie n to s escasos y m e zq u in o s q u e
r e g a te a n con D i o s , y e x a m in a n m u y p o r
m e n u d o ó lo q u e p re c is a m e n te le s o b lig a su
le y siu q u e r e r p a s a r la r a y a , n i lo s lím ite s
d e lo s d iv in o s p r e c e p to s p a r a n o ir s e a l infle rn o , y n o m ira n q u e d e la u te d e a q u e lla
s o b e ra n a y d iv in a lu z c u a lq u ie r a o t r a lu z es
t in ie b la s , y c o te ja d a co n a q u e lla lim p ie z a
to d a s a n tid a d es in m u n d ic ia ; y q u e e l (]u e
fu e r e m ás fr a n c o p a r a con D io s , es e l e h a
lla r á m ás lib e r a l y d a d iv o s o p a r a c o n s ig o ;
p o r q u e es ta n fr a u c o , q u e n u n c a q u ie r e d e
b e r n a d a á n a d ie , sin o q u e to d o s le d e b a n ;
y q u e sus m ism os d o n e s sea n m e re c im ie n to s
n u e s t r o s , p a r a re tim u e ra rlo s con g lo r io s a
c o r o n a d e b ie n a v e n tu r a d a e t e r n id a d . »
DSUDÁ PAGADA.
) l apostolado filial es el tnds sublime de los
deberes que el h ijo tiene con rcsficcto á
sus padres: Simiejantes éstos a l árbol des__________hojudo p o r la fu ria de los huracanes,
euffds raices violentatHcnte sacudidas están dando
señales inequívocas de próxhna desirucciofi, muy
de veras necesitan del a u x ilio del h ijo cuyo tierno
coraxon debe d tja r correr sobre ellos la fuente co
—
piosísima de sus lágrim as; lágrim as que, conver
tidas en vivificante sabia , han de restituirles el
v ig o r perdido:
E l n iñ o debe ser u n apóstol, preciso es p or lo
tanto que se halle plenamente convencido de que,
así, con toda su g en ia l Ugeresa, puede ser el ins
trumento del cual D ios se servirá, tal vez en tienvpo
no remoto, p a ra labrar la conversión de sus padres
que han caído casi agonizantes en ‘n%edio de los
rudos combates de la vida. P e ro ¿ cómo ha de con
seguir esto el niño, si n i aun es capaz de com
prenderlo ?
Convertirse, niños míos, vale tanto como aborrecer
lo que p o r ser causa del pecado, precipita a l hombre
en los abismos de eterno fuego; convertirse para el
hombre, es haber recibido una gracia, á las veces
extra ord in a ria ; gra cia que el h ijo alcanzará si»
duda en favor de sus padres importunando al
cielo con sus preces tan llenas de conmovedora sen
cillez. P a ra probaros la verdad de estas palabras
y alentaros á hacer lo mismo los que os encontréis
en el mismo caso, quiero contaros, niños míos, el
siguiente verídico suceso.
I.
E r a una tarde espléndida de M ayo.
U n n iñ o de diez años, sobre poco más ó menos,
estaba de rodillas ante el a lta r de Nuestra Señora
del Sagrado Corazón; ¿ewía cruzadas sus maneeitas
manchadas de tinta, y sus ojos preñados de lágrimas,
fijos en el rostro de la que es M a d re de afligidos
y A u x ilio de pecadores. E l semblante pálido del
n iñ o y su ropita casi andrajosa, á gritos publicaban,
como p a ra despertar la caridad cristiana en ¡os más
helados pechos, que la m iseria había arrebatado á sa
infortunada infancia esos encantos de los que otros
abusaban quizá en aquella
hora.
— M adre, m urm uraba aquel n iñ o que con toda
propiedad se apellidaba A n g e l, M adre, soy deudor
y no tengo con qué pagar.
— L o e deudas del h ijo las paga la madre, repuso
un Sacerdote que desde el vecino confesonario pudo
escuchar la plegaria de A n gel.
— A firo cuánto debo; continuó el n iñ o sin oir
acaso la voz del Sacerdote que le alentaba: ddw á
D io s y debo á m is padres. Estas manos, como
d ijo el Padre, con corona de espinas coronaron al
Señor, y con enormes clavos taladraron sus pies
y clavaron en la C ru z a l que me dio la vida......
¿ Cómo pagaré esta deuda 9
Y el n iñ o se estreniecía y ^rwrsos lágrimas le
rodaban p o r las m ejillas p a ra i r á perderse pene
trando p or entre las ju n tu ra s de sus dedos.
— Y á m i m am ita ¡ cuánto la debo! Sabiendo
que es pobre y que no tiene pa ra nada, la he robado;
porque no me daba de comer cuando llegaba de la
escuela, la he desobedecido y respondido.... ¡ la hice
llo r a r I
Y el n iñ o temblaba cual si estuviera azogado é
interrum pía su oración p a ra dar lu ga r á los so
llozos.
¡ P ob re A n g e l! le faltaba razón, es cierto, pero
le sebraban motivos p a ra llo ra r.
— 29 —
Su padre, en otro tiempo hábil y honrado cormntero, arrastrado p o r amistades en extremo p e li
grosas, poco ápoco había venido á m e n o s ,c o n c lu y ^ o
por tomarse en carga insoportable y asóte ominoso
la fa m ilia . Perdido el santo temor de D ios,
encalleció la conciencia, su corason era im agen
fiel de una cloaca en la cu á l se arrojaban y m antenían en asqueroso hacinamiento las suciedades
iel vecindario. E n su hogar re in e ta el desorden,
sámente hcddase trocado en unhervidero decrimenes,
iesu lengua tan sólo brotaban palabras soeces que
en ^ lib a b a n la muerte á cuantos U escuchaban.
Angel, en aquel hogar, era semejante á la flo r que
brota entre l ó grietas de los sepulcros, en cuya
corola am arillenta tristemente blanquea y b rilla la
gota de ro d o .
M ie n ta s A n g e l permanecía de rodillas, ahogado
m gemidos y anegado en lágrim as, resonaron en
la Capilla los pasos de u n Sacerdote que viniendo
ápostrarse ju n to á l n iñ o : R eza, le dijo con acento
conmovió, reza, llo ra y gim e, m i pobre pequeñuelo,
resa con fervor, puesto que el cielo padece violencia,
Uora ¿ign ora s, acaso, que la "Virgen recogerá tus
lágrimas? y gim e p orqu e tus gemidos han de con
mover a l compasivo Corazón de Ic a r ia , trayendo á
su memoria el recuerdo de aquel prolongado y
a n i- t i< la — I V t i o « t r * o K i > l a n e « — U n
W in io K tr o s
Á . t r r a v é s < le l t lC K le r t o .
Recibida, pues, la bendición del Dmo. fir. Cagliwo,
partimos de Eawson, capital del Territorio, dirigi'lndonos á Gaiman, centro de la Colonia Agrícola Gala,
V primera etapa de nuestro viaje, acompañándonos
come escolta de honor, lo más distinguido de los ciu
dadanos de la capital.
— 30 —
Hoy día so dico que las grandes cuestiones politicas se tratan en la mesa, asi es también entre estos
colonos protestantes; en un banquete bastante explóndido, expuso el Gobernador su programa, obte
niendo la aprobación general. También yo, celebrando
Misa al día siguiente en el Colegio gubernativo con
la asistencia de toda la comitiva y de algunos pro
testantes metodistas empleados en el Gobierno, en
contró muy á propósito el Evangelio del tributo á
Dios y al César, para desarrollar todo mi plan de
acción en esta. Misión, plan que he observado hasta
el presento.
Siguiendo nuestro viajo al día siguiente, se rompió
una do las testeras de nuestro coche y fué una pro
videncia que se hubiese roto entonces, pues m¿s ade
lante no hubiéramos encontrado sino con mucha di
ficultad quien lo compusiera, mientras que aquí se
pudo arreglar todo al momento. Por el camino en
contramos á un italiano llamado Alejandro Stenti,
que volvía do la Cordillera, el cual, después de sa
ludamos, nos dió noticias siniestras y amenazadoras
do los indios do la tribu do Sac-maia; hace ya dos
años que esta tribu está exaltada por las supersti
ciones do un adivino. Dicho Sr. Stenti nos regaló dos
hermosísimos huevos de avestruz, que nos sirvieron para
romper la monotonía do nuestra comida; consistía ésta
ordinariamente en carne salada y curada al sol y en
galleta. Teníamos también otros confortables, pero sólo
para los casos de mayor necesidad; los lebreles que
llevábamos nos proveyeron después do abundante caza.
Dormíamos en una especie de tienda militar, que
á su tiempo nos servia de iglesia, de escuela y do
sala, siendo para mí un verdadero lujo, pues en las
Misiones del Colorado -me tocaba dormir casi siempre
al sereno.
Nos seguían treinta y cuatro animales entre ca
ballos y muías, y si bien al principio viajábamos en
el coche, habiéndose éste estropeado después, tuvimos
que continuar el viaje en caballerías.
E l vallo de Gaiman, ya descrito en el B o le tín , so
va estrechando cada día m ás; ahora queda reducido
únicamente á una ancha garganta formada por dos
cadenas paralelas de erupciones volcánicas, sin vege
tación y desierto, excepción hecha do algunas mar
motas y otros animalitos por el estilo, que do cuando
on cuando se ven correr por las escabrosas rocas y
ocultarse en sus cuevas. También se ve, alguna que
otra vez, al águila con sus grandes alas extondidas
pasando sobro nuestras cabezas, ó bien parada sobro
alguna altura guardando su nido. L a monotonía de
este vi^ o hubiera sido muy grande á no ser por el
buen humor de mi respetable compañero el Sr. GoIwmador, ol cual me distrae y divierte con las ocu
rrencias de su carácter expansivo y gracioso, y sobro
todo con su erudición y amenidad. Esto señor es uno
de los persontges más distinguidos do la Argentina:
lia sido Juez, Diputado, tres veces Gobernador del
Estado Federal de Jqjuy, donde nació, y antes de
que le nombrasen Gobernador del Ohubut era Senador
de esta Bepública. De ideas católicas bien fundadas,
las ha sostenido siempre, haciéndolas triunfar á me
nudo en el Senado, donde se ha demostrado orador
elocuente y vigoroso.
Hornos hecho estación en V allé Superior, B oca
de A gu a s tom a, Cañadon S ola d o, Campamento
Villegas, V a lle A ls in a , e tc : hemos también atra
vesado dos desiertos, llamados aquí travesías, de 27
el uno y 54 millas de longitud el otro, debiendo siem
pre acelerar la marcha y caminar también de noche,
á fin de qno las bestias no muriesen por falta de
alimentos; cambiando caballería, se emplea ordina
riamente un día en atravesar el primero, y dos en el
s e ^ n d o ; habiendo tenido que hacer noche en este
último, he sentido por primera vez los rugidos del
león puma, que se encuentra en casi todos los puntos
del Chubut.
Durante este largo trayecto me consolaba grande
mente el poder celebrar la Sta. M isa , y el pensar
que Nuestro Señor iba santificando con su divina y
real presencia estos lugares que quizá serán algún
día confortable morada de miles do hombres.
!E21 l i o r i z o n t ^ e s io o s o u i * o c e o a < l a 'v e z
— H ,o i* i* il> lo t r u g ^ e d la . — Ú n a
o u c a n t a d o i’u ilu s ió n .
Pasado el desierto empiezan otras dos cadenas ds
montañas que se prolongan paralelamente y que^trechas al principio, de manera que apenas dejan paso
para nuestro coche, se ensanchan luego formando
espaciosos valles más ó menos pintorescos, los cuales
son fecundizados por el río Chubut que serpentea
caudaloso, rodeado de sauces y rico de peces y aves
acuáticas.
E l primero de estos valles se llama de L a s Plumas
por haber encontrado en él los soldados argentinos
algunas toneladas de plumas de avestruz, escondidas
por los indios el año 1882. Este valle es estrecho,
de forma casi oval, tapizado de verdes y buenos pas
tos, y esmaltado de flores, las primeras qne yo he
visto en el Chubut, sembradas por la naturaleza. Te
niendo todos necesidad de restaurarnos algo, nos
paramos dos días en este valle, donde, por ser tan
solitario y silencioso, me he sentido en mis prácticas
do piedad mucho más concentrado y devoto de lo
acostumbrado. Aquí nos esperaban nn cierto señor
Charly, negociante, qno so dirigía á la Cordillera,
donde están los indios, y tres viajeros domiciliados
jnnto á la Cordillora, qne se dirigían á Rawson. Estos
últimos nos dijeron qne las amenazas de los indios
eran cada día más firecuontes, insolentes y graves,
añadiendo que algunos negociantes católicos habían
sido robados, y otros apaleados y heridos, y qne los
hombres do la tribu so ejercitaban en el manejo de
la lanza para asaltar á los blancos. E l temor había
inducido al negociante Charly á esperarnos para hacer
parto de nuestra caravana, y la prudencia y bondad
de los otros les había sugerido avisamos de tales
peligros; pero como las comunicaciones oficiales de
la Antoridad no hacían mención de cosa alguna qne
confirmara estos rumores, no se les dió ninguna im
portancia.
Después del valle de L a s P lu m a s , viene el de Los
M á rtire s , al que se llega atravesando el rio en nna
barquilla; nos costó mucho trabajo pasar dicho río,
pues á causa del deshielo su corriente era muy im
petuosa. Este valle toma su nombre de nn trágice
y doloroso suceso que un cierto señor D . Juan Evans
depuso con juramento delante del Sr. Gobernador y
que es como sigue.
E n 1884 cuatro ingleses, los Sres. Hicardo B.
— 31 —
paTies, Juan Tliomas Hugues, Juan P a r r j y el de
ponente Joan Evans mientras atravesaban el valle
en iMKca de minas de carbón fueron asaltados por
nnos 15 indios de la tribu de Poyel bien armados de
lanzas y flechas. A l ver el Sr. Evans caer herido á
uno de sus compañeros se dió á la fuga y pudo sal
varse. A l reconocer ocho días después el lugar de
este trágico suceso, se encontraron con el cadáver
mutilado de uno de los viajeros; tenia el corazón arrancado y separados del tronco los brazos y piernas,
nna de estas la habían asado los indios, sin duda
para comérsela: á poca distancia estaban los cadá
veres mutilados de los otros dos, con manifiestas soflales de haber sufrido un horrible martirio autos de
espirar.
------
En el valle de L o s M á rtires hemos encontrado á
muchos niños y mujeres que huían espentedas de los
indios, pues nos dijeron que éstos estaban decididos
á resistir á la autoridad hasta vencer ó morir. A l
gunos hombres traían también noticias de las auto
ridades de los lugares, pero siendo ya muy rotrasiidas
y no diciendo nada en concreto, el Gobernador creyd
conveniente continuar adelante y despreciar los per
sistentes rumores de rebelión que corrían. Y o por mi
parte tampoco les di crédito, pues he visto en el Rio
Negro la imposibilidad en que se encuentran los indios
do una seria resistencia, después do la campaña que
so hizo contra olios on 1880.
Dos días después nos salió al encuentro ol nogocianto
Sr. D. Pastor Depós, el cual nos confirmó en las sospe—
—-—. f
^
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i. .
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1:’
i
M U lilililiidiiii
G asa S ale sia n a de la Asunción (P a ra g u a y ). —
Algunos de los autores de este bárbaro atentado
viven todavía, como el cacique Foyel, el capitán Salpu
J los indios Huanchlau, Salva y Kumelef. L a causa
que les indujo á cometerlo parece ser el haberles CTeido
espías del gobierno argentino, que dos años a n ^
había mandado soldados para someter á los indios
del norte en el R ío Colorado. E l Sr. Evans me re
firió otras muchas particularidades que no son del
caso. A quien conoce bien las circunstancias de lugar,
las grandes di^tanrifta y la facilidad de eludir las leyes
y la acción de las autoridades, no le cansará mara
villa qne los autores de este crimen, á pesar de ser
bien conocidos, campeen todavía á sus anchas y no
hayan esperimentado hasta ahora el rigor de las leyes.
chas y nos advirtió de parte del cacique Platero, muy
amigo del Gobernador y de los cristianos, que estuvié
ramos prevenidos y avanzáramos con cautela, porque la
tribu estaba muy agitada y él había recibido invitación
para concurrir con su gente al m alón (correría) que
los indios preparaban contra los cristianos. Ante esta
evidencia de los hechos, la prudencia requería que se
tomaran algunas medidas salvadoras, por lo que el
Gobernador mandó á pedir armas y municiones que
se tendrían ocultas hasta que las circunstancias lo
requiriesen, pues hombres no habían de faltar dado
qne no les quedaba otro remedio á los leales que em
puñar las armas si querían salvar sus vidas y ha
ciendas de la crueldad y rapacidad de los indios. En
— 33 —
820 millas que hasta aquí Ueyábamos recorridas, ha
blamos encontrado muy pocas personas y sólo tres casas
ó mejor dicho, una; y este indicio de civilización en
tan esterminado desierto debido é, la Iglesia Católica.
Entramos en el V alle de los A ltares, asi llamado
por ofrecer la particularidad muchas de las rocas
que le rodean de parecerse á los altares de nuestras
iglesias. Sólo interrumpíamos nuestra marcha algunas
horas de la noche para aprovechar el fresco del ama
necer, preservamos de los abrasadores rayos del sol
y librarnos de los tábanos, de las moscas y de una
especie de mosquitos llamados jgencitos, que son más
molestos ó insufribles que los primeros, y cuya pi
cadura produce una grande hinchazón como la que
producen las picaduras de las avispas.
Nos habíamos ^ado para descansar la Colonia de
8 ta .M a r ía , poro antes de llegará ella fuimos sorpren
didos por una soberbia ilusión. Abríase ante nosotros
un ameno y delicioso valle semicircular, en cuyo fondo
negro, do altas y agrestes montaflas, se destacaban las
ruinas do fuertes y majestuosas murallas do negro gra
nito, de elevadas torres almenadas, do fortalezas de
antigua y aguerrida ciudad y de puentes levadizos
sobro anchos fosos; sólo faltaba para dar más colo
rido y llenar do poesía esto espectáculo nunca visto,
quo la noche estóndiera su negro manto, el cielo se
tachonara de estrellas y la blanca luna reflejara su
suave luz en las cristalinas ondas del manso arroyuolo quo con dulce y alogre mormorío y reprimidos
sollozos corre á los pies de las derruidas murallas.
Con la ansiedad do descubrir la causa de tan extraíio fenómeno, apretamos el paso, encontrándonos
tan sólo con las colinas que se encuentran por do
quiera en estos valles y con el río Chubut con sus
llorones sauces. Las fuertes y graníticas murallas, las
almenadas torres, las fortalezas, puentes y fosos que
tan dulcemente habían recreado nuestra fantasía, des
aparecieron como por encanto, quedando tan sólo
enormes rocas do mil caprichosas formas, quo con
tribuían á aquella soberbia ilusión de los sentidos. Los
geógrafos que por primera vez esplovaron este terri
torio en 1885, llamaron á este valle con el pomposo
nombre do Valle de las R u in a s que le cuadra divi
namente, debido á la impresión quo produce en la
fantasía de los vhyoros. El 15 do noviembre llega
mos á la C olonia de Sta. M a r ía : dospuos de 18
dias de camino y de recorrer unos 400 Km. encon
trábamos una habitación que pudiera llamarse hu
mana.
ILiii Colouiu uerto ia R e f o g - l o c í o l o e P e o a d o r e e y
A ^ u jc ilio d e l o e O r le ttc u m o e .
Si en estos momentos el que estas lineas escribe
no se encuentra sepultado en los abismos eternos, dé
belo, después de á la misericordia infinite del Señor,
de un modo muy especial á la poderosa protección
de la que invocamos con los hermosos y atractivos
títulos de Refugio de Pecadores y Auxilio de Cris
tianos, la Sma. é Inmaculada Virgen María.
P o i, pues, por mucho tiempo uno de aquellos in
felices, que no contento con haberse en tib ad o ¿
w
—
>;rando8 jwcados, so hacon más infelices aún, callando
los mismos por una culpable vergüenza en las confosiones.
Y a sentía yo muchas vccos, y principalmente en
los sermones en que so trataba de dicha materia,
remordimientos que me excitaban á hacer una con
fesión íntegra y sincera do mis pecados, pero el ma
ligno espíritu procuraba impedírmelo siempre, bajo
el pretexto do que quizá los había confesado ya y no me
acordaba de ello, ó bien, que no los había cometido
con todo el conocimiento do su malicia, pero lo cierto
es que no me atrevía á confesarlos.
Un día, viajando, estaba pensando si mal no
recuerdo en el tristísimo porvenir que me esperaba,
si tenía la desdicha de partir do esto mundo sin
haber hecho una confesión general do mis numerosos
y graves pecados, y do repente hice el propósito
Oiuc cumplí jí»r bastante tiempo y que habiéndolo por
desgracia olvidado, esporo, Dios mediante, cumplirlo
en adelanto) di* repetir con frecuencia esta sencilla
súplica á la V irgen: — 3 [a d rc dcl Verbo E terno,
libradme de las penas dcl infierno. — N o pasaron
muchos meses sin esporimontar el fruto precioso de
c.sta breve y fácil oración, pues asi como antes había
rc.sistido y procurado acallar los remordimientos de
mi conciencia que do tanto en tanto me reprochaba,
desde aquel linimento no pude ya resistirles más;
y aprovechando una buena ocasión que so me pre
sentó jiara hacer una confesión general de mi mala
vida, la hice, confesando todos aquellos pecados más
graves que jamás me había atrevido á confesar.
DoIki advertir, que durante este infeliz tiempo estuve
algunas veces en peligro muy inminente do perder
la vida y por consiguiente el a lm a , porque la tenía
en jiecado. A más do esta inestimable gracia, soy
deudor á nuestra Sma. Madre, la Virgen María, de
muchas otras así espirituales como temporales, que
la he pedido en diversas ocasiones.
Sirva esta pequeña relación de ejemplo y estimulo
]iara que los que so hallasen en el triste estado en
que yo me encontró, sean devotos do María ó im
ploren su poderosísima protección, poniendo en Ella
toda su coniianza con gran deseo de cambiar do vida,
y probarán una voz más que María os el refugio de
ios pecadores y el ix)tcnt(.i auxilio de los cristianos.
Agradecido á tan bondadosa Madre por tantos be
neficios como me ha concedido y por los que espon- que
me concederá aún. incluyo una pequeña limosna pañi
la celebración do dos Misas, una en acción de gracias
y otra por una inUnicion particular, pudiendo inverlirso la tenue cantidad restante en la construcción del
Templo á Jlaría Au.xiliadora.
Un CooiH'rador Salosiano.
31ui*in os o l
OoMKiiolo d o
lu
o u a u to s
ÍU '\'O O U U .
Kn las e.xcursiones que ho hecho i>or varios puoblo.s do esta República, he encontrado algunas almas
piadosas muy devotas de María Auxiliadora de la
cual han recibido gracias muy extraordinarias, ya
en ol giro que han dado sus negocios de muy mal
en muy bien, ya suspendiéndose el curso precipitado
de enfermedades y dolencias que se han retirado ó
10
—
no so han agravado, gracias á encomendarse á nuestra
celestial Patrona.
En Jerez, Diócesis de Zacatecas, un niño de 15
meses, vivisimo y muy simpático, y que por lo mismo
era el encanto de su familia, esteba próximo á morir
devorado por la fiebre, teniendo afiigidisimos á todos.
Su tía , celosísima Cooperadora y propagandista
de nuestra Obra, hizo una novena á lia ría Sma. Auxi
liadora ante la fotografía que yo la había dado de
la misma, y desdo antes de la mitad tuvo que pro
seguirla en acción de gracias. Decíame con mucha
gracia esta Señora, que es la primera y principal
Cooperadora de Jerez, que ol niño so estaba subiendo
al Cielo y fuó nocesario detenerle cogiéndolo do los
piecccitos.
R a f a k l N oguer
Sacerdote Salesiano
ííéjico, Julio de 189(1.
SXuria A.xtxilia" ‘(s> (ST“is5~Tsr“í ^ “©“ “ícrTer‘Tsr'T0'"ce'"(s~‘(sr
P U N T A A K B N A 8.
Conversión
de iin Joven protestante.
P dmo. y AMADISIMO P adub R üa :
M e es siompro grato escrib ir il V . R ., pero
especialm ente cuando debo participarle alguna
gracia ó consuelo con que el Señor, por intercesión
d e BU Sma. Madre y del castísimo Patriarca S. José,
nos anim a de cuaudo cu cuando ó proseguir in
trépidos en nuestro d ifíc il apostolado. Esta vez
m e toca hablarle de la cuuvursiou al Catolicism o
d e un jo v e n protestante.
Llám ase éste Juan José N icolás Kuizlonburgr,
holandés de origen, robusto y llen o do vid a , que
habiendo abandonado su patria á la edad d e 20
años, viu o ú establecerse á Puuhireuas para cje rc e r su profesión de z;ipatero. Su m adre, antes
«le d ejarle p artir para estos aiKuUulas regiones,
deseaba q^ue le bautizase uu m inistro protestante;
pero e l h\jo la ros|K)udió que quería estudiar y
couocer autes cuál tuesc la verdadera religión , para
abrazar sólo ésto y practicarla por toda su vida,
y asi fué. En efecto, habiéndose establecido en
esta ciudad, se dedicó con todo empeño á este es
tudio, leyen do durante 6 años libros de religión ,
aconsejándose al mismo tiem po con personas instruidsw y luchando denodadamente para ven cer
la gran repuguaucía que sentía a l ten er que de
clarar que no estaba uúu bautizado y que, i>or lo
tanto, no pertenecía todavía á la Ig lesia de Jesncristo, única arca d e salvación. L a d ivin a Provi
dencia le allanó y fa cilitó lo que tan dificultoso
se le hacía, disponiendo que en las casas donde
tuvo que trabajar encontrara personas católicas
que á más d e edificarle con su continuo buen ejem plo, le instruyeron poco á poco en la verda
dera religión , aconsejándole, xx>r últim o, que se
presentara á un Sacerdote católico, á fin de per
feccionarse en e l estudio del Catecismo y prepa
rarse ni Santo Bautismo.
A cep tó con gran alegría el consejo que le dieron,
y presentándose á Moseñor Fagnano, nuestro mny
amado Superior, le m anifestó su deseo de entrar
en el grem io de la Ig lesia Católica, A p ostólicay Ro
mana. Monseñor me le confió á mi, para que le pre
parase al gran acto de abjurar de sus errores y re
cib ir el santo Bautismo, por lo que le di libros al
efecto, y tu ve con él varias conferencias: viéndole
bien dispuesto y preparado, fijé el 26 de Abril,
fiesta del Patrocin io de S. José, para la sagrada
cerem on ia, en la esperanza de ten er entre nosotios á Monseñor Fagnano j pero, fuese por falta
de v ie n to ó por vien to contrario, lo cierto es que
no pudo venir, tocándome á m í e l consuelo de
bautizar y confirmar al buen neófito. Empezóla
función á las 9 de la mañana, siendo padrinos
D . Conrado y D .“ Francisca P it t e t ; se le adminiBtró el Bautismo con tod a la solem nidad posible,
según prescribe el ritual rom ano para los adultos,
é inm ediatam ente después el Sacramento de la
Confirmación, siendo padrino el P . Ped ro Marabini, que había sido poco antes testigo del acto
de abjuración y profesión de fe. A cto seguido asistió el nuevo cristiano á la Misa solemne cantada,
recibiendo en ella por ve z prim era e l Pan de los
Angeles.
¡ Cómo se sentía fe liz el buen Juan, y cuánto se
regocijubau cou él todos los que asistían á esta so
lem n id ad ! Con seguridad que ha sido para él este
día el miis hermoso de su vida, proporciouándonos
además á nosostros un consuelo indescribible.
Recomiéndenos á todos al Señor, amado Padre,
en BUS oraciones y en las que se hacen en la iglesia
de M aría A u xiliadora, á tíu de que conceda al
recieu convertido la perseverancia en sus buenos
propósitos, y á nosotros la gracia de poder tener
pronto otros que im iten su buen ejemplo.
E l día que tengamos una buena Ig lesia capaz
de luucba gente, tengo la seguridad de que se han
de co n vertir muchos protestantes, porque la so
lem nidad , esplendor y belleza de las funciones
cabúicAS contieueu en sí mismas una secreta atrac
ción, por lo que se hacen am ar de los protestívntes
sinceros, de corazón recto y de buenas costumbres;
siu ir más lejos, ayer decía uno de éstos á Mons.
F a g n a n o ;* E l D om ingo asistí á la M isa délos Curas
Católicos y m e gustó muchísimo; la Misa qne
dice el M inistro protestante no m e gusta; él no
sabe nada, es un pobre ignorante y y o no vnelvo
á ir más. » E l Señor nos ayude á term inar pronto
nuestra Iglesia, y haga que cese la encarnizada
guerra con que Satanás tra ta de im pedim os el
cumplimiento de esta obra, pues prevé, sin duda,
el inmenso bien que se hará con ella. L e suplico,
m i muy amado Pudre, que se d ign e recomendar
á la generosa caridad de los Cooperadores de En
ropa los trab.ajos de esta nuestra Iglesia , que últimumente hemos tenido que suspender, no sólo por
la cruda estación invernal, sino principalm ente por
falta d e medios m ateriales.
Esperamos que la d ivin a P rovid en cia nos ha de
mandar, por m edio de nuestros benem éritos Coo-
— im
peradores Salesianos, los socorros necesarios para
reanudar en esta p rim avera los trabajos, y term i
nar la deseada Ig lesia antes d e l invierno.
De V. R., amadísimo Padre, h a m ild e y obediente
hijo in C. J.
I I a to r in o B oegatello
Pnntaraiisa, Nbre. de 1896
ASUNCION (Paraguay.)
Algunos datos interesantes.
E dmo . P ad r e R úa :
El m alogrado Mons. Lasagna, que por tantos
anos faé e l A n g el d e estas Repúblicas, en sns dos
cortas visitas a l Paraguay supo describir con tales
colores el bien que los hijos de D . Rosco con sus
Colegios van derramando, que desde nuestra lle
gada somos continuamente objeto de simpatía por
parte del G obierno y del pueblo.
Somos por doquiera considerados como sinceros
amigos de este pobre pais, agobiado por tantos
infortunios, cuantos concurrieron á reducirle al
estado en que b o y le contemplomos.
En verdad que la necesidad de Colegios p a rti
cularmente en la C apital se impone, pues, no exis
te ni uno solo para internos y hasta ahora úni
camente los valerosos hijos de S. V icen te de Paul
se han afanado trabajando en el Sem inario, del
cual tienen la dirección desde hace 17 años, para
formar buenos y celosos Sacerdotes. Los frutos
han sido ópiraos y al presente cuenta este pais
con un buen número do Sacerdotes n acion ales,
que á im itación de sus m aestros, son realm ente
incansables. L a juventud, pues, hasta ahora no
había encontrado am igos j su estíido es verd a d e
ramente lam entable.
Las terribles consecuencias de esta fa lta de una
sólida educación, particularm ente en el pueblo,
puede V . R. fácilm ente im aginarlas, mucho más
si se considera que debido á la terrib le cat^ístrofe
de la espartana guerra de la T rip le aliansa, no ha
bían quedado en el Paraguay en el año 1870, úl
timo de la desastrosa guerra, sino niños de 6 ú 8
años, tanto que Guido Spano g rita b a : E l Paraguay
JK» fio existe. L a población diezm ada quedó for
mada por mujeres y niños que se veían obligados
á crecer sin tuteljije, sin padres, sin religión , no
conocieron h o g a r , no encontraron fam ilia y de
consiguiente se engolfaron en toda clase de pla
ceres; no conocieron fren o y lo que es lógico,
quien no fnó hito ju icioso no supo ser padre, ni
constituir fa m ilia y no supo respetar los lazos más
santos. Un noble Paraguayo que varias veces ha
•icupado puestos m uy elevados en su pais y que
fué también un tiem po m iem bro del Tribu nal Su
premo, me decía que habiendo estudiado deteni
damente la crim inalidad de sn patria, sus cálculos
le habían hecho ve r, que el 95 por ®„ de los cri
minales eran por lo gen eral d e 18 á 25 años, es
decir, los que después de la guerra quedaron solos,
abandonados, huérfanos. Otra cansa que influve
mucho en e l atraso y poco amor al trabajo de
cierta clase d e g e n t^ es la m aravillosa fecundidad
de este suelo, e l cual produce toda clase de ár
boles frutales, café, caña de azúcar, ananás (piña),
arroz, cereales y toda clase de borticultnra sin
necesidad de mucho trabajo. E l pueblo se alim enta
con raranjas que se encuentran en grande canti
dad, y con una planta llam ada mandioca, que hace
las veces del pan. Suelen tam bién asarla y des
pués de reducirla en harina hacen un pan especial,
que llam an Chipá, que para ellos es riquísimo.
H a y muchas plantas qne tienen frutos todo el año,
y de la v id , que ahora ocupa sn más preferente
atención, se recogen tres cosecbns anuales : una
buena en N oviem bre ó Diciem bre, otra regular en
F ebrero y menos que mediana la tercera en Junio.
E l clim a caluroso del pais es también otra causa
qne fom enta la pereza y dejadez de muchos. El
calor de por sí abate y agobia, así que por poca
que sea la ropa que se lle v a encima, siempre r e
sulta molesta. P a ra nada se preocupan del lugar
donde descansan, y duermen en el suelo, debajo de
los pórticos que casi todas las casas tienen, para
aminorar el calor. E l vestido, por consiguiente,
se reduce á lo estrictam ente necesario, habiendo
sido menester prom ulgar leyes al respecto para
evita r escándalos, al menos en la capióvl. E l pue
b lo anda descalzo y tam bién los pupilos que en
la actualidad tenem os, porque lo mismo á ellos
que á machos otros que podrían gastarlos, les in
comodan los zapatos.
Esperamos, pues, R . P ., poder hacer mucho bien,
contando como contamos desde el prim er día con
la cooperación del Gobierno^y del pueblo. Y a he
mos inaugurado nuestro Oratorio F estivo y á pesar
de hallarnos bastante retirados del centro de la
ciudad, en pocos dom ingos hemos podido reunir
más de 200 niños. P o r el m om ento no podemos
iiacer con ellos todo lo «juo quisiéramos, porque
la generalidad habla el Guani, que nosotros hemos
empezado á aprender, no sin tropezar con grandes
dificultades.
Tam bién hemos podido celebrar una p r e c is a
fiesta con m otivo de la bendición do nna artística
y devota estatua do M aría Auxiliadora, obra de
nuestros talleres de Sarriá (Barcelona) y de un
magnífico cu idro, tam bién do María Auxiliadora,
pintado por el P . Graciano, dignísim o aacerdote
y muy am igo de los salesianos.
Fueron padrinos el comandante del Hospital M i
litar. 1>. Justo Pastor Candía y su señora esposa,
y ofició el Sr. Roa secretario de la Curia. Hubo
comunión general m ny numerosa y i>or la tarde
procesión con la estatna de M aría Au xiliadora, fi
gurando á la cabeza del numeroso cortejo el Exo
rno. S. Presidente d e la República y el Sr Ministro
de la Guerra con sus respectivas fam ilias.
Encom iéndenos á las oraciones de todos á fin
de que podamos realm ente seujbrar la virtu d en
esta tie r r a , con nuestro ejem plo y con nuestra
palabra.
N uestra v id a , si bien nueva y á veces ro d ea d »
de sacrificios, no nos desanima y esperamos poder
preparar para Enero una casa capaz á lo menos
de 200 niños internos. Persuadidos de la necesidad
de educar, verem os de atender no sólo á los ta
lleres, sino tam bién á la enseñanza, para poder
suplir la fa lta d e C olegios y contrarrestar la mal
dad d e unos pocos.
Bendíganos, querido Padre, y encom iende á
M aría A u xilia d ora á este su
A fin o. H ijo en J. C.
A mbrosio M. T ü r r ic c ia , Pbro.
Araoeian (Par»gn*y), D lci«nl>r« de 1896.
— 40 —
M O fiO N (Argentina)*
F ie sta de Sta. T eresa
Señor D irector del B oletín SaU siano:
M e es grato m andarle algunos detalles de la
destocita que el 15 del corrioiito se celebró en
nuestra Capilla de M aría A u xiliadora con m otivo
de la buudioion de uua preciosa estatua de la Se
ráfica D octora Santa T eresa de Jesús, protectora
de nuestro Instituto.
L a Srta. E lv ira Ezcurra, benem érita Cooperadora
Salesiaua é insigue bienbecbora de esta Óosa, ha
biendo y a regalado el altar para nuestra bonda
dosa y excelsa Madre, M aría Au xiliadora, quiso
em bellecerlo haciéndolo pin tar y dorar artística
m ente. Kognló además una bermosísimu estatua
d e María A u xiliadora, verdadera obra de arte,
que salló de loa Talleres Salesianos de Barcelona.
A n teriorm en te la misma Bienhechora había rega
la d o una estatua del Glorioso Patriarca San José
que se colocó a la derecha do la encantadora
M aría. Faltaba uua tercera estatua para com pletar
el altar, y nuestra buena Bienhechora se encar
g ó do ello mandándonos la do Santa Teresa.
Esta se bendijo el 15 del corriente ó las 9 de
la mañana. Fueron los padrinos el lld o . Sr. Canó
n igo D. Marcos Ezcurra, insigue bienhechor nues
tro, y la distinguida Señorita Elena Guerrico, que
verdaderam ente nos profesa un cariño fraternal y
que se d esvive por nosotros y no om ite sacrificios
))ara ayudarnos á cubrir los gastos que nos ocasionó
la edificación do la segunda parte del edificio em
pezado el año 1886.
Después de la bendición de la estatua, celebró
la Santa Misa el Señor Cura V ica rio que á la ve z
entrotegió un b reve, pero hermoso panegírico de
la Santa, que fué escuchado por los presentes con
religioso recogim iento.
Tom aron parto á esta simpática fiesta yarias de
las principales fam ilias y Cooperadores de la lo
calidad, expresamente convidados, como también
todas nuesti'as nlumnas y las niñas del Oratorio
F estivo . Durante el Santo Sacrificio las niñas del
C olegio cantaron algunos m otetes y alabanzas en
honor de Sauta Teresa. A l fin de la fiesta se re
partieron entre todos los concurrentes est-ampas
d e M aría A u xiliadora, que en esto pequeño pueblo
d e Moron comienza y a á esparcir pródigam ente
los benéficos inllujos de su bondad y poder.
Saludando atentam ente a lS r. D irector, se enco
m ienda á sus oraciones su atenta y S. S.
en J. y M.
Una H ija de M a ría A uxiliad ora.
Unrón, 28 do Octubre do 1888.
ALMAGRO (Rucaos Aires).
rante la novena del Santo, e l día 4 era incapaz
de contener al numeroso pueblo que venía á rendir
homenaje á su celestial_ Protector. Desde las pri
meras horas de la mañana los coniesonarios se
vieron asediados por centenares de personas an
siosas de purificar sus almas en e l Tribu nal de la
Pen iten cia y poder así acercarse á la Mesa Encarística. Ofició la M isa solemne el Superior de los
“ Padres del V erb o D iv in o ” y entretegió admira
blem ente e l panegírico del Santo e l elocuente
orador salcsiano P . Juan B. Isabella. L a música
estuvo á cargo de la banda y coro del Colegio
P ío I X de A rtes y Oficios, convenientem ente pre
parados ambos por ios respectivos Maestros Bar(leri y Zaninetti. Se cantó el lu r ie y e l G loria de
Quirici, el Oredo de D evcccbi y el Saaclm y Agnus
B e l de Luccbini.
P o r la tarde, después de las Vísperas solemnes,
se lle v ó en procesión la hermosa estatua del Santo.
Era un espectáculo em belesador v e r á los prin
cipales vecinos de la Parroquia disputarse e l honor
de lle v a r las andas d e l glorioso p a tro n o , á un
m illar de inocentes niños que cantaban con todo
el ardor y entusiasmo de sus ju ven iles pechos los
más festivos himnos y piadosos cánticos, y á una
m ultitud de distinguidas damas y señoritas que
seguían piadosamente la procesión.
En fin, resultó una fiesta brillan te y devota que
indudablem ente habrá dejado los más gratos re
cuerdos y saludables efectos en cuantos tomaron
parte en ella.
L . E . O.
Los ninos vagalbundos.
D e un diario lib eral de la capital tomamos la si
guiente satisfactoria n o tic ia :
E l M inistro de Justicia y Culto, acompañado de
los jueces do menores de la capital, hizo ayer, 13
de N bre., uua v is ita al C olegio de A rtes y Oficios
establecido eu la parroquia de San Carlos, con el
objeto do v er el estado eu que se encuentra este
establecim iento.
L a visita duró más de dos horas, y el Ministro
se retiró muy satisfecho del adelanto de los alum
nos y de las buenas condiciones en que estos se
hallan.
Esta visita tam bién tenía por objeto v e r si era
posible instalar a llí un departam ento para que
puedan educarse los niños vagabundos, que tanto
abundan eu nuestras calles.
Para este objeto se echará mano de los fondos
de una partida que se crea en el presupuesto del
año entrante, y que asciende á la suma de 1.500
pesos mensuales.
D e acuerdo el M inistro y sus acompañantes, en
que es posible realizar esta innovación en ese esta
blecim iento, el doctor B erm ejo se ba decidido á
efectuarla á la m ayor brevedad.
Es una in iciativa m eritoria, pues en este nuevo
instituto se educarán muchos niños que pululan
por las calles, entregados a l vicio.
F ie s ta de S. C2u:los.
F ie s ta de Sta. Cecilia.
Con gran pompa celebráronse en Alm agro, el
d ía 4 d e N oviem bre, las fiestas de San Carlos, t i
tular de la Parroqu ia i< lo la CtrouZar que Is
Junta Directiva del Gran Lazareto Nacional que se
iroveiita eu Colombia, dirige á todos los colombianos
laciémlolea uu caluroso llamamiento á fin de que en
vista del gran desarollo que va tomando la lepra,
acudan con sus caudales á atibar en lo posible tan
terrible y hasta el presente incurable mal. No duda
mos de que la generosidad de los Colombianos ha de
responder oumpiidamente á este apiomiante llama
miento, proporcionando á la Junta D irectiva los fon
dos necesarios para el establecimiento definitivo del
Gran Lazareto, que ha de ser la salvación de Co
lombia.
.
,
— T a m b i é n h e m o s r e o i o i a o las en
tregas de Sbre. Obre, y Nbre. de las Lecturas Católicas
de Alm agro (Buenos Aires), y las de Nbre. y Dbre
de las de Sarriá (Barcelona): á las primeras corres*
ponden los opúsculos; Simón Pedro y Simón Mago J
la Pida de Sta. Cecilia: y á las segundas; E l eatóhos
en el siglo, entretenimientos familiares de *n padre
sus hijos: la Memoria leida en el Patronato de la Ju
ventud Obrera, de Valencia, en la apertura de Curso:
algunos prospectos de las nuevas publicaciones de la
casa editora de B. Serder: el catalogo y algunos li
bros, de los que nos ocuparemos, de la de los Sres.
Hijos de Bodriguea (Burgos), y los Ubritos Eueve ofiao*
en obsequio del Sgdo. Corasón, y Colección de Cánticos S^
erados, impresos ambos en la Tipografía Salesiana d*
Almagro. Agradecemos todos estos obsequios.
¡
Caz iprobsóoa
It hloridzd Ectlesikstíc*. - GemU; JOSÉ GAIBIM
Turín — Tipografía Salesiaua.