BS_1897_10.pdf

Medios

extracted text
9
*^GDttolBflgo, 32 <«> f< .E D A C C iO N Y ; ^ D M iN iS T R A C iO N
- 2 - ----------------------------------------------------------------- ------

O llA

M

M S

«

Turin (Italia)^
-

H M O B B S S IA B IA

-^:rUa8r40-

S U IM P O R T A N C IA
X I.

El Sacerdote y !a civilización.
III

{Conclusión).
NSTRUCOiON i>ara to d o s e s e l
g r it o c o n q n e lo s m o d e r a o s
r e v o lu c io n a r io s p r e te n d e n
a ta c a r á la I g le s ia , c u y o s
re s p la n d o r e s son p a r a e llo s
d a rd o s d e m u e r te , c o m o si
ella n o h u b ie ra t e n id o e s c r ito s ie m p r e eu
su b a n d e ra e l m is m o le m a , y c o m o si n o

lo h u b ie r a t a m b ié n p r a c tic a d o sin e l b o m b o
y p la t illo s q u e e llo s g a s ta n , p e r o co n in ­
d is c u tib le s v e n t a ja s y p o s it iv o s a d e la n to s .
Y a d e ja m o s d ic h o q u e la ig n o r a n c ia e.s
e l m a y o r e n e m ig o d e la I g l e s i a , c o n la
q u e n i h a h e c h o n u n c a n i p o d ía h a c e r
a lia n z a d e n in g ú n g é n e r o , q u e I g l e s i a ,
c ie n c ia é ilu s tr a c ió n s e c o n fu n d e n e n u n
ín t im o a b r a z o , s o n s in ó n im o s .
N o s ó lo p o r su in tr ín s e c a n a tu r a le z a y
c o n s titu c ió n l a I g l e s i a n o p u e d e m e n o s
q u e fo m e n t a r e l p r o g r e s o y l a c ie n c ia v e r ­
d a d e r a , s in o q u e á e s o m is m o l a im p e le n

— 246 —

d e c o n tin u o lo s ru d o s c o m b a te s q u e d e s d e su e s t a b le c im ie n t o v i e n e lib r a n d o
c o n tr a t o d a s u e r te d e e n e m ig o s q u e p r e ­
t e n d e n a c a b a r c o n e lla y r a e r la d e la fa z
d e la tie r r a . D e aí^uí n a c e la e s tre c h a
O b lig a c ió n q u e in c u m b e á sus m in is tro s
y g e n u in o a r e p re s e n ta n te s , lo s S a c e rd o te s ,
d e d e fe n d e r la c o n tr a lo s a s a lto s d e la im ­
p ie d a d n o e n u n d e t e r m in a d o t e r r e n o y
e n m á s ó m e n o s fa v o r a b le s c o n d ic io n e s ,
s in o e n t o d o s lo s te rre n o s , e n t o d a s las
h o r a s d e l d ía y e n la s p r o p ic ia s ó a d v e r s a s
c o n d ic io n e s e n q u e lo s d e s c re íd o s q u ie ra n
p r e s e n ta r la b a ta lla .
C a d a d ía s u rg e n c o n t r a l a E s p o s a d e
O rls to n u e v o s m o n stru os , e n c u b ie r ta su
m a lic ia y r e v e s t id o s d e c ie r t o r o p a je c ie n ­
tífic o , q u e d e t a l tie n e , es v e r d a d , s o la ­
m e n t e la a p a r ie n c ia , p e r o q u e s e r o d e a
d e t a n t o b r illo y a t r a c t iv o q u e lo g r a e n ­
g a ñ a r á m u c h o s in fe lic e s p o c o a v is a d o s ,
y á lo s ig n o r a n te s . A h o r a b ie n ; s i lo s S a ­
c e r d o te s d e D io s n o i> o soy era n y e s g r i­
m ie r a n c o n d e s tr e z a la s a rm a s q u e e n sus
m a n o s c o lo c a l a v e r d a d e r a c ie n c ia , l o q u e
p r e s u p o n e u n a l g o m á s q u e r e g u la r c o ­
n o c im ie n to d e la s m is m a s , ¿ c ó m o p o d ría n
c o m b a t ir co n é x it o c o n tr a e s o s m o n stru os,
d e s e n m a s c a ra rlo s , p a r a r y n e u tr a liz a r lo s
fu rib u n d o s g o lp e s q u e e n e l d e s p e c h o y
la r a b ia d o su im p o t e n c ia d e s c a r g a n c o n tr a
la I g l e s i a ? G u iá n d o le s c o n l a lu z in e x t in ­
g u ib le d e la fe , q u e t o d o lo e x c la r e c e ,
im p u ls ó fu e r te m e n t e y a d e s d e sus c o ­
m ie n z o s á sus m in is tr o s e n t o d a s la s in ­
v e s t ig a c io n e s q u e t e n d ie r a n á a c la r a r y
s o s te n e r la d i v i n a v e r d a d y h e rm o s e a r la
c o n t o d a s u e r te d e r e s p la n d o r e s . E s p o r
e s to q u e d e s d e la a p u e s ta y e n é r g ic a fi­
g u r a d o lo s A p o lo g is t a s q u e e n lo s s ig lo s
d e la s p e r s e c u c io n e s la d e fe n d ie r o n co n
in d o in a b le v a l o r c o n tr a lo s a ta q u e s d e
los p a g a n o s y d o lo s ju d ío s , d e m o s tr a n d o
q u e lo s c r is tia n o s n o era n a q u e lh is g e n t e s
m a lv a d a s y e n e m ig a s d e l I m p e r io q u e se
q u e r ía n s e ñ a la r á la s ira s d e la m u c h e ­
d u m b re , la I g l e s i a n o s ])r e s e n ta u n a escliu recida ))lé y a d e , n o in te r r u m i)id a h a s ta
n o s o tro s , d e S a n to s y d e D o c t o r e s q u e
so n su m á s b e llo t im b r e y o rn a m e n to , así
c tm io d e l E s ta d o , y c u y o re c u e rd o v i v e y
v i v i r á s ie m p r e h o n d a m e n te a r r a ig a d o en
la s s o c ie d a d e s c r is tia n a s , ilu m in a d a s y
d ir ig id a s p o r lo s r e fu lg e n t e s r a y o s q u e
sus p ro fu n d a s y a d m ir a b le s o b ra s fu l­
g u ra n .
« E n p r u e b a d e e llo b a s ta a b r ir c u a l­
q u ie r lib r o d e T e o l o g í a , e n e s p e c ia l d e

lo s lla m a d o s escolásücosy y e n tr e éstos los
e s p a ñ o le s , q u e p a r a h o n r a a ltís im a de
n u e s tra n a c ió n h a n s id o lo s q u e se han
r e m o n t a d o m á s a lt o e n sus esp ecu la cion es
t e o ló g ic a s , p a r a v e r e l v u e l o p ro d ig io s o
q u e to m a r o n a q u e llo s in g e n io s , la m u­
c h e d u m b re d e c u e s tio n e s p o lítica s,” de
D e r e c h o , d e F ilo s o fía , y h a s ta d e F ís ic a
y C ie n c ia s n a tu r a le s q u e le s s a lie ro n al
p a s o y q u e a c la r a r o n c o n sus in d a g a c io ­
n es, y c u á n to e x t e n d ie r o n lo s lin d e r o s del
s a b e r e n su s e s fu e rz o s p o r e x p lic a r los
m is te r io s d e l a r e lig ió n , d e m o s tr a n d o que
n o s e ox)onen, a n te s s e c o n fo r m a n a d m i­
r a b le m e n t e c o n l a r a z ó n h u m a n a (1 ). »
A u n c u a n d o l a I g l e s i a n o p u d ie r a p r e ­
s e n ta r m á s q u e á S to . T o m á s d e A q u in o ,
u n o d e lo s ta len to s, m á s v a s t o s y p ro ­
fu n d o s q u e h a n ilu s tr a d o á la h u m a n id a d ,
l a b a s ta r ía y s o b ra r ía p a r a t a p a r l a boca
y h a c e r r e t r o c e d e r á to d o s lo s c o rife o s
d e l a im p ie d a d q u e , h e r id o s e u lo m ás
v i v o p o r a q u e l g r a n g e n i o c r is tia n o , g r i ­
ta n y d e s a fo r a n c o n e l o s c m a n t is m o d el
C le r o , c u a n d o á é l y s ó lo á é l le d eb en
t o d o l o q u e h a y d e b u e n o e n sus escritos.
E s t e g r a n D o c t o r p e r fe c c io n ó l a F ilo s o fía
E s c o lá s tic a , ta n o d ia d a p o r t a n t o ch a r­
la tá n c o m o h o y se v e n d e p o r filó s o fo ,
p u e s es l a m á s t e r r ib le p ic o t a p a r a sus
te o ría s , y e l m a g u íñ c o v e s tíb u lo d e l g r a n ­
d io s o e d ific io d e la T e o l o g í a c a tó lic a , lle ­
v a d a t a m b ié n p o r é l a l m á s a lt o g r a d o
d e p e r fe c c ió n . S u Summa Theologica^ se­
g ú n g r á fic a e x p r e s ió n d e u n s a b io P r e ­
la d o (2 ), es u n « m o n u m e n to m á s g r a n d e
y a s o m b r o s o q u e la s c a te d r a le s g ó tic a s
d e su tie m p o , y la s a filig r a n a d a s torres
d e m a je s ta d y d e lic a d e z a in c o m p a ra b le s . »
P e r o la I g l e s i a C a tó lic a , d o t a d a d e u na
fu e r z a e x p a n s iv a y d e u n a v ir t u d co m u ­
n ic a t iv a p o r e x c e le n c ia , n o p o d ía n i d e b ía
c o n t e n t a r s e co n s e r u n a d e ta n ta s in s ti­
tu c io n e s s a b ia s o c u p a d a e n su p r o p io
b ie n e s ta r y p r o v e c h o , n i c o n b r illa r e lla
s o la c o n la r e s p la n d e c ie n t e a u r e o la qu e
en to r n o s u y o fo r m a n to d a s la s c ie n c ia s ;
a sí es q u e d e s d e u n p r in c ip io lla m a á
p a r te d e sus in e s tim a b le s te s o ro s y co n ­
s a g r a t o d a su a c t i v i d a d y p o d e r á los
p u eb lo s, in s t r u y é n d o le s a l m is m o tie m p o
q u e e n la fe , e n la s c ie n c ia s y a r te s hu­
m a n os.
{ ! ) P . M iguel l í i r , E a rm on ia m ire la Ciencia y
la Fe, o. V II.
(2) lim o. P . Cámara. Conferencian acerca de la
razón humana y la Fe católica. 188o. Con£ 3.*

-

247 —

« S i la E u r o p a , d ic e D e M a is t r e , t ie n e
]ft p rim a cía d e la s c ie n c ia s , es p o r q u e es
cristiana. » E n e f e c t o ; d e s d e S. J u a n
E v a n g e lis ta q u e fu n d ó e n E fe s o u n a es­
encia p a r a la in s tr u c c ió n d e la ju v e n t u d ,
hasta n u e s tro s d ía s n o h a y é p o c a a lg u n a
en q u e l a h is t o r ia n o n o s p r e s e n t e á lo s
Papas, o b is p o s y s a c e r d o te s fu n d a n d o
escuelas, c o n s tr u y e n d o u n iv e r s id a d e s y
en señando e l c a m in o fle la s c ie n c ia s á
todos lo s h o m b r e s s in d is tin c ió n d e cla ses
ni c o n d ic io n e s . « D e s d e e l p r in c ip io c o ­
m enzó la T e o l o g í a su a c c ió n r e g e n e r a ^
dora, y c u m p lie n d o e l p r e c e p t o d e l d i ­
vino M a e s t r o : I d y enseñad á todas Zas
gentes (1 ) d o n d e q u ie r a q u e s e p r e s e n tó
un t e ó lo g o , s e le v a n t ó u n a c á te d r a y se
fundó u n a e s c u e la . S . P a b l o e n c a r g a á
su d is c íp u lo T i m o t e o q u e encomiende lo

que le lid mseñado á honibres fieles capaces
de enseñar á otros (2 ). H a s t a e l p r o te s ta n te
M o s h e im (8 ) h a e n c o n tr a d o e n e s te p a ­
saje e l o r ig e n a p o s t ó lic o d e la s esc u e la s
ep iscop a les, S e m in a rio s , q u e y a d e s d e e l
siglo p r im e r o lle n a r o n e l O r ie n t e y _cl
O c c id e n te ; e n s a y o s d e e n s e ñ a n z a t r a d ic io ­
nal h a s ta ñ n e s d e l s ig lo s e g u n d o , q u e d e s ­
a rro lla ro n l a c ie n c ia e n e l te r c e r o y la
p e r fe c c io n a ro n e n e l c u a r to y q u in to , h a s ta
c o m p le ta r su v ic t o r ia s o b r e e l p a g a n is m o
y la h e r e jía (4 ). »
C u a n d o la s h o rd a s s a lv a je s d e l ÍT o r te
se d e s p a rra m a r o n i)o r l a E u r o p a t a lá n ­
dolo y d e v a s t á n d o lo t o d o , im u id a m lo en
sa n gre á lo s p u e b lo s y c o n v ir t ié n d o le s
eu u n ca o s d e e r r o r e s y d e s a lv a jis n io ,
las c ie n c ia s , la s a r te s y la s le tr a s h u b ie ­
ran c ie r t a m e n t e p e r e c id o y d e e lla s n o
h ab ría q u e d a d o n i r a s tr o , s i lo s m o n a s te ­
rios y la s a b a d ía s n o la s h u b ie r a n a b ie r to
sus p u e r ta s y o fr e c id o s e g u r a y g e n e r o s a
h o s p ita lid a d . E n e l s ile n c io d e lo s c la u s­
tros, e n m e d io d e a q u e lla s o c ie d a d q u e
tenía p o r a fr e n t a e l s a b e r l e e r y q u e r e ­
ch azaba t o d o g é n e r o d e cu ltu ra , la s c ie n ­
cias c r e c ie r o n y s e d e s a r r o lla r o n lle n a s
de v i g o r y lo z a n ía , h a b ie n d o s id o tra n s ­
m itid a s á n o s o tr o s p o r lo s m o n je s , lo s
cu ales a l m is m o t ie m p o q u e c o p ia b a n é
ilu stra b a n lo s m a n u s c r ito s d e l a a n t ig ü e ­
dad, lle n a b a n la s b ib lio t e c a s c o n lo s ó p im os fr u t o s d e s u la b o r io s id a d y d e su
in g e n io ; n o h u b o c ie n c ia q u e e llo s n o

(1) M atth. X X V I I I , 19.
(2) n Tim oth . I I , 2 .
(3) Comment. de rebus ehristíanis. I saec.
<4) Mateos Gago. Opúsculos t. I . pág. H -

c u lt iv a r a n d e s d e l a g r a m á t ic a h a s ta la
ju r is p r u d e n c ia y l a m e d ic in a : l a m a y o r
;)a r t e d e lo s s a b io s y e s c r ito r e s d e la E tla d
M e d i a fu e r o n e c le s iá s tic o s . Y á p e s a r d e
la o p o s ic ió n y r e s is t e n c ia q u e e n c o n tra ­
r o n e n lo s b á rb a r o s , g r a n d e fu ó e l iu evem e n t o q u e d ie r o n á l a in s tru c c ió n v a lié n ­
d o s e d e l a e s c u e la . N o h a b ía m o n a s te rio ,
n i a b a d ía , n i c a t e d r a l, n i ig le s ia q u e n o
t u v ie r a la su y a .
T o d o s e s to s e x fu e r z o s , s in e m b a r g o , n o
lle n a b a n p o r c o m p le to á la I g le s ia , y á ñ n d o
q u e las l o t r a s y la s c ie n c ia s to d a s c a m in a ra n
m á s a p ris a i)o r l a s e n d a d e l p r o g re s o , c r e ó
eso s g r a n d e s c e n tr o s lla m a d o s Universida­
des., d o n d e s e r e u n ió t o d o lo m á s ilu s tro e u
ta le n t o y s a b id u r ía , y d e s d e lo s c u a les d ifu u
d ió lo s r a y o s d e su lu z e n to d a s d ir e c c io n e s .
D ifíc ilm e n t e p o d r á c o n ta rs e u n e s t a b le c i­
m ie n t o d e e s ta ín d o le q u e n o h a y a d e ­
b id o s u ft m d a c io n y sn g l o r i a y e x p le n d o r
á l a I g le s ia . L a s p o r t a n t o s t ít u lo s c é le ­
b r e s u n iv e r s id a d e s d e O x fo r d , P a r ís , B o ­
lo n ia , E e r r a r a , C a m b r id g e , P r a g a ( B o e m ia ), L o v a i u a , V i e n a (A u s t r ia ), l u g o l s t a d
( A le m a n ia ), B a s ile a (S u iz a ) y c ie n o tra s
m á s d e l e x t r a n je r o , o b r a so n d e l a I g le s ia .
I Y q u e d ir e m o s d e E s p a ñ a , q u e e n
lo s s ig lo s lla m a d o s b á rb a r o s l l e v a b a e l
c e t r o d e l s a b e r d e b id o a l t a le n t o y s a b i­
d u r ía d e sus T e ó l o g o s q u e e x t e n d ie r o n
p o r E u r o p a lo s to r r e n te s d e lu z q u e ir r a ­
d ia b a n n u e s tra s Ü u iv o r s id a d e s T
N o h u b o C o le g io , n i B ib lio t e c a , n i U n i ­
v e r s id a d q u e n o fu e r a fu n d a d a p o r e llo s .
« E l A r c e d ia n o D . i t o d r i g o F e r n á n d e z
S a n t a e lla e r i g í a e l C o l e g i o U n iv e r s id a d
d e S e v i l l a e n 1509. E l p ia d o s o O b is p o C e rb iiu a c o m p le ta b a l a d e Z a r a g o z a h a r to
p o b r e h a s ta su t ie m p o (1583). L o s D o m i­
n ic o s fu n d a b a n U n iv e r s id a d e s e n sus c o n ­
v e n t o s d e S to . T o m á s d e A v i l a á e x p e n ­
sas d e l I n q u is id o r T o r q u e m a d a , y en e l
c o n v e n t o d e l E o s a r io d e A l m a g r o (1552).
E l V . M a e s t r o J u a n d e A v i l a e c h a b a lo s
c im ie n t o s d e l a U n iv e r s id a d d e B a e z a
(1533), a m p lia d a lu e g o p o r D . K o d r ig o
L o p e (1 5 6 2 ); y 8 . F r a n c is c o d e B o r ja ,
tr a n s fo r m a d o d e V i r r e y e n e s tu d ia n te ,
p la n t e a b a l a U n iv e r s id a d d e G a n d ía
(1546). C a s i á u n m is m o t ie m p o e r ig ía n
U n iv e r s id a d e s e l O b is i)o D . P e d r o D a C o s ta e n O s m a (1 5 5 0 ),D . F r a n c is c o L o a c e s
e n O r ih u e la (1555), y D . F r a n c is c o d e
C ó r d o b a e n E s t e lla (1 5 6 5 ); e l A r z o b is p o
D , G a s p a r C e r v a n te s e n T a r r a g o n a (1570),
y fin a lm e n t e e l In q u is id o r V a l d é s e n O v i e d o (158 0). E n la s P r o v i n c i a s V a s c o n -

V
l'V’

g a d a s s e h a b ía fu n d a d o t a m b ié n a n t e ­
r io r m e n t e á é s ta s e l C o le g io U n iv e r s id a d
(le O ñ a te , t it u la d o d e l E s p ír itu S a n to ,
])o r i ) . E o d r i g o M e r c a d o (1543). E e s u lt a ,
p u es, q u e to d a s la s U n iv e r s id a d e s d e l a
c o r o n a d o C a s tilla , V i z c a y a y N a v a r r a
s o n fu n d a d a s p o r in d iv id u o s d e l C le ro ,
y la s d e la c o ro n a d e A r a g ó n , a u n q u e d e
o r ig e n m u n ic ip a l, d e b ie r o n ig u a lm e n t e su
e x p le n d o r a l C le r o d e a q u e flo s i)u is e s ; y
e s to e n la é p o c a m is m a é n q u e l a I n q u i ­
s ic ió n e s t a b a en su a i)o g e o , y c u a n d o se
s u p o n e q u e e l C le r o d e E s p a ñ a lu c h a b a
p o r a h o g a r e l ]> en sa m ien to e n t r e sus b ra ­
z o s , y a p a g a r l a a n to r c h a d e la ilu s tr a ­
c ió n . I B r a v o m e d io e r a p a r a f o m e n t a r l a
ig n o r a n c ia e l fu n d a r U n iv e r s id a d e s ! B ie n
e s v e r d a d q u e e l e m p ir is m o p o lít ic o do
n u e s tro s d ía s h a d e s c u b ie r t o q u e e l m o d o
d e fo m e n t a r l a ilu s tr a c ió n e s a s e s in a r la s
U n iv e r s id a d e s y c e r r a r sus p u e r ta s á lo s
p o b re s (1). »
C u á l fu e r a e l im i)u Is o q u e c o n lo d o s
e s to s c e n tro s d e l s a b e r d ie r a l a I g l e s i a á
t o d a s la s c ie n c ia s sin d is t in c ió n a lg u n a ,
l o d e ja m o s a l b u en c r ite r io d e n u e stro s
le c t o r e s n o s ié n d o n o s fá c il p a ra rn o s á c o n ­
s id e r a r lo , c o n l a d e t e n c ió n q u e s e d e b e ,
e n lo s e s tr e c h o s lím it e s d e u n a rtíc u lo ,
<iue v a r e s u lta n d o y a b a s ta n te la r g o . B a s ta
(ie c ir q u e la T e o l o g í a en p r im e r t é r m in o
y d e s c o lla n d o e n t r e to d a s c o m o l a m á s
im p o r t a n t e y l a q u e m á s s e a d a p t a b a á
l a ín d o le d e a q u e llo s s ig lo s e m in e n t e ­
m e n t e t e o ló g ic o s , y d e s p u é s l a E ilo s o fía ,
la F ís ic a , Q u ím ic a , H i s t o r i a N a t u r a l, la
M e d ic in a y l a J u r is p r u d e n c ia ; l a A r q u e o ­
lo g ía , la L in g ü ís t ic a , la L it e r a t u r a , la P i n ­
tu ra , la A r q u it e c t u r a , l a G e o g r a f ía co n
la s c ie n c ia s a fin e s , y e n u n a p a la b ra , to ­
d o s lo s ra m o s d e l s a b e r h u m a n o fu e ro n
a b a rc a d o s p o r l a I g l e s i a y e le v a d o s a l
m á s a lt o g r a d o d o e x p le m fo r (2).
C u a n d o y a la s c ie n c ia s , la s le tr a s y la s
a r te s h a b ía n l le g a d o á su m a y o r a p o g e o
<m a la s d e la Ig le s ia , a p a r e c ió e l P r o t e s ­
ta n tis m o , c o m p e n d io d e t o á o s l o s e rro re s
«p ie a n te s y d e s p u é s o s c u re c ie ro n la ra z ó n
h u m a n a , a b r ie n d o un g r a n d e p a r é n te s is
e n la s lu c h a s d e l e s p ír itu ó in te r r u m p ie n d o
e l v u e lo p r o d ig io s o q u e to m a b a n la s
c ie n c ia s , c o n la c o n fu s ió n , e l d e s o r d e n y
l a a n a r q u ía q u e e n g e n d r ó y q u e l l e v ó a
(1) V . D. V . üe la Fuente.
de Etijxtfiíj. t. I I I . párrafo 880. Véase tam bién el t. II,
páiT. 217, 218 5* 257.
(2) V . H ettin ger. A p olog ía del Cm tianism o
Cíq>. X X I.

to d a s p a r te s . « E r a m á s f á c il a n te s de
q u e a p a r e c ie r a la E e f o r m a v e n d e r tres
m il v o lú m e n e s , q u e h o y v e n d e r tres cien ­
to s , » e s c r ib ía E r a s m o ; y M e la n t ó n :
« E s t e s ig lo e s u n s ig lo d e h ie r r o ; las
c ie n c ia s se p e r d e r á n s i lo s p r ín c ip e s no
la s s a lv a n . » N o e r a n c ie r t a m e n te los
p r ín c ip e s lo s q u e p o d ía n s a lv a r l a cien cia
d e su in m in e n t e ru in a , s in o l a Ig le s ia ,
q u e h a s id o q u ie n e n r e a lid a d la h a sal­
v a d o , s i b ie n n o p u d o im p e d ir q u e las
in v e s t ig a c io n e s c ie n tífic a s to m a s e n u n ca­
m in o e r r a d o p o r e l q u e la s m o d e r n a s so­
c ie d a d e s s e h a n p r e c ip it a d o en e l cú m u lo
d e e rro re s y d e r e v o lu c io n e s p o r q u e la
E u r o p a h a p a s a d o d u r a n te lo s tr e s sig los
iiltim o s , y á t r a v é s d e la s c u a les la I g l e ­
s ia n o h a d e ja d o d e d e s p e d ir r a y o s re s­
p la n d e c ie n t e s d e lu z , y d e i n v i t a r á las
s o c ie d a d e s á r e t o r n a r á su a m o ro s o seno,
e n e l q u e fu e r o n t a n fe lic e s , y a l q u e se
v a n a c o g ie n d o c o n v e n c id a s p o r l a du ra
e x p e r ie n c ia d e q u e « l a ig n o r a n c ia d o ­
m in a e n e l g e n t i l i s m o ; l a o p in ió n y la
d u d a e n l a h e r e jía ; y l a c ie n c ia y l a fe­
lic id a d e n l a v e r d a d e r a I g l e s i a d e J esu ­
c r is t o (1 ). »
E e s u m ie n d o la m a t e r ia d e e s t e a rtícu lo ,
d ir e m o s c o n e l in s ig n e B a l m es ( 2 ) : « N a ­
d ie q u e h a y a s a lu d a d o la h is t o r ia d e las
le tr a s m e p o d r á n e g a r , q u e e n to d o s tie m ­
p o s h a y a t e n id o l a I g l e s i a e n su seno
h o m b re s ilu s tre s p o r su s a b id u r ía . E n los
p r im e r o s s ig lo s , l a h is t o r ia d e lo s P a d r e s
d e l a I g l e s i a es l a h is t o r ia d e lo s sabios
d e p r im e r o r d e n e n E u ro p a , e n A f r i c a y
e n A s i a ; d e s p u é s d e l a ir r u p c ió n d e los
b á rb a ro s , e l c a t á lo g o d e lo s h o m b re s (pie
c o n s e r v a r o n a lg o d e l a n t ig u o sa b er, no
es m á s q u e u n c a t á lo g o d e e c le s iá s tic o s ;
y p o r lo (p ie t o c a á lo s t ie m p o s m o d e r­
n os, n o e s d a b le s e ñ a la r u n s ó lo reamo
d e lo s c o n o c im ie n to s h u m a n o s, e n q u e no
fig u r e n e n p r im e r a lin e a u n n ú m e ro con­
s id e r a b le d e c a tó lic o s . »
(1) Clem. A le j. Misceláneas, lib . 7. párr. 16.
(2) E l Protestantism o, etc. t. I, cap. III.

r

iTt'i I i'i rri i'i> I r r u ji111-U.UXU^
-------------T V T 'T T V T W ^ :

PENSAMIENTOS SOBRE EL ROSARIO
rnTiTaii I I Ll I I I 1.1,11 i;ijn;.i i i i i i i i i i i i I I I I Li I 1.1

AJttiLLETE d e rosas es e l R osario
como e l lu g a r don d e brotan m u­
chas rosas se lla m a ranal. Y son
p o r cierto rosas las oraciones dom inicales y las salutaciones angóicas, com o tam bién los q u in ce m isterio s que
están in terca la d o s en su santo rezo.
E l que re za e l R o sa rio p ercib e e l o lo r de
Cristo y d e la V ir g e n , o lo r cele stia l qu e se
insinúa en las m entes y en los corazones. E l
que contem pla y ru e g a con fe in gen u a y amor fervo ro so recordan d o los gozos y los
dolores d e la M a d re d e D io s , esparce rosas
tiernas y fra g a n te s á los v ir g in a le s p iés de
M aría.
San Jerón im o ex h o rta b a á los cristia n o s á
coger llo res en las prad era s y ja rd in e s d e la
Sagrada E sc ritu ra , y especialm en te qu ería
que sus alum nos y alum nas conciliasen e l
sueño ten ien d o en las manos e l sa gra d o v o ­
lumen d e los E v a n g e lio s . M as no será fá cil
al pueblo cristian o ten er á m ano y leer aquel
libro san to. L a V ir g e n S m a .io h a su plido con
su salterio, es d ecir, con e l R osario.
E l pueblo cristian o pu ede h acer sus d eli­
cias y su tesoro d e l E v a n g e lio com pendiado
en el R osa rio, y aún p o d ría decirjse in stitu ido
para x>opularizar e l estu dio d el E v a n g e lio .
E l R o sa rio es u na peq u eñ a s » » ia teológica
que nos enseña cóm o el V e r b o en la E n ca r­
nación en tra en la p eregrin a ció n de la v id a
humana, con su Pasión y M u erte red im e la
humanidad, y con la Resurrección abre á los
mortales e l cam ino d e la glo ria . U n x>equeno
pensamiento d e estas.sublim es verdades basta
para qu e e l esp íritu hum auo se e le v e sobre
ai mismo y se sautiüque.
S i l o exam inam os escrupulosam ente, se v e ­
rá de un m odo cla ro qu e e l R o sa rio es el
rilo más á propósito p a ra a yu dar al vulg(> á
santiticar la fiesta, y se adm irará el p ró vid o
amor d e M a ría , que cual M a d re d e D ios p r o ­
veyó á sus h ijos aquel a lfabeto del E v a n g e lio .
Las personas cu ltas pueden le e r y ayudarse
á pensar. P a r a e l i>ueblo cristian o los rosa­
i
rios ocupan e l lu g a r d e muchos libros.

_AAA «.A AA.AA '

■ E l R o sa rio nos parece un excelen te libro
de M isa para el pu eblo cristian o. C ierta m en te;
en el altar se recu erda y ren u eva e l sacri­
ficio d el G ó lg o ta , y e l sacerdote a l celebrar
aquel sacrificio nos h ab la d e la v id a , jia sioii y
g lo ria de C risto. E l R o sa rio , pues, es el m odo
l^routo y fá c il de com pren der la m editación
d e la v id a , pasión y g lo r ia del H ijo d e D ios.
Supongam os qu e e l pu eblo sea in te lig e n te
y esté acostum brado á m ed itar los m isterios
d el sagrado rito eu tiem po d e la M isa y en
la e le v a c io u d e la H o s t ia , y s u c e d e rá q u e se en ­
contrará con e l sacerdote en e l objeto d e su
m ism a fe y del m ism o am or. A s í e l pu eblo
y e l sacerdote se unen eu esp íritu , se ilu m i­
nan eu la m ism a lu z y se ca lien tan en la
m ism a llam a.
L a m editación de lo s m isterios d e la R e ­
dención es sem illa d e v e rd a d e ra p ied ad que
h ace menos irecueutes los ím petus d e ira y
aún más d ifíc ile s los pecados d e len gu a. L a s
m ísticas rosas con su o lo r irritan al dem onio
y lo ahu yentan del cu erpo y del corazón de
los hom bres.
E l R o sa rio es un en la ce de m isterios y d e
preces, nos hace ora r con fe r v o r, y con la
ujente nos h ace pensar eu la v id a , en la pa­
sión sa n grien ta y eu la g lo ria del H i j o d e
D ios. T od os saben qu e e l o lv id o d e la san ­
g r e derram ada eu e l C a lv a rio es causa de
q u e e l hom bre sea ven cid o por e l im p erio
d e los sentidos, y h ech izado por la v o lu p ­
tu osidad y e l o rgu llo .
E l R o sa rio es e l e p ílo g o y e l espejo d e la
v id a , pasión y g lo r ia d el H ijo d e D ios, y el
en lace d e los recuerdos de ISazaret, d e B e lén
y d el C a lv a rio . P e r e g r in a sobre la tie rra y
desposada con el V e rb o , la Ig le s ia se n u tre
y v i v e de m em orias y esperanzas celestiales.
L a In m acu lada, la lle n a d e gra cia , la b en ­
d ita en tre las m ujeres, la R ein a d e los A n ­
ge les, la M adre V ir g e n d e D io s y d e los
hom bres responderá siem pre á ios gem idos
d el q u e llo ra y espera, m ayorm en te cu ando
fu ere in vocad a con las dulces i>r6ces q u e le
recu erdan sus go zo s y sus dolores.

250 —
del cielo que los felices m ártires con tanta segu­
ridad y tan á p oca costa se hablan ganado fctj-a
=P\
siempre. Cosa era ésta que á nuestros dos pe­
queños lectores se les presentaba como la dicha
más encantadora y que hacia la tir con entusiasmo
sus tiernos corazones. ¡ Oh, si p o r tan breve ca­
m ino pu d iera n ellos llega r á poseer aquella ine­
fable y eterna alegría, que los santos mártires
han conseguido en el cielo! Porque es de saber, q\ie
las almas de los niños pequeñitos tienen también
hambre y sed de una cosa algo m ejor que cuanto
se puede encontrar en el mundo.
P rin c ip ia ro n , pues, á d is cu rrir cómo se darían
m aña p a ra llegar ellos también á ser m a rtiri­
zados p o r el am or de D ios. P o r fin , se convi­
nieron en marcharse de casa, irse a l p a ís donde
|A antiquísim a é histórica ciudad de
viven los moros, y , una vez a llí, tenían p o r se­
A v ila , ¡perteneciente a l antiguo reino
g u ro que p o r el am or que ellos tenían á Jesu­
de Castilla la Vieja, con sus m urallas
cristo, los moros, como infieles que son, les cor­
y torreones
tarían en seguida la ca­
aspiilerados, se levanta
beza. E n s u in fa n til ino­
en anfiteatro so6rc una
cencia creyeron que no
enorme ?nasa üc g ra n i­
p o d ía n hacer cosa más
to, a l extrenno de u-na
acertada; guardaron tal
vasta lla n u ra rodeada
secreto en sus intentos,
p o r la argentina linea
que n i á sus padres
del G uadarram a. A q u í,
d otra persona alguna
"bajo ese hermoso a zu l
d ijeron la más mínima
de su cielo inconiparapa la b ra de lo que habían
ble, entre sus grandiosos
proyectado.
horizontes, enfrente de
S e levantaron, pues,
sus soberbias montafias
u n día, abandonaron la
que b rilla n á los ragos
casa, y salieron p o r la
del sol, en esta ciudad
p u erta de la ciudad, s í»
de los caballeros y de
saber siquiera p o r donde
los santos, vivía n hace
habían de i r a l país de
unos frescie?itos cincuen­
los moros. Afortu?iadata años dos niños que
mente u n fío suyo hs
se ¡untaban frecuente­
encontró en el camino,
mente y pasaban deli­
y los trajo consigo á
ciosos ratos leyendo, re­
casa de sus padres.
flexionando y hablando
Viendo que no podían
en brazos de la más in o ­
llegar á ser mártires,
cente y animada con­
en s » deseo de im itar á
fianza. E r a n dos herlos santos de D ios, re­
m a n ilo s ; él se llamaba
solvieron hacerse ermita­
E o d rig o y ella 'Teresa.
ños. Poniendo piedras
E l p rim e r m óvil que <i
sobre piedras, se forma­
estas reuniones los traía,
ro n lo m ejor que pu­
era el contento
sen­
dieron una erm ita en el
tían en entregarse á la
ja rd ín de su casa, pero
le ctu ra ; y sus lecturas
las piedras vinieron al
consistían en saborear
suelo y se deshizo la
las vidas de los santos
ermita.
y las hemwsas acciones
Como n i aun asi se les
q m en ellas se contienen.
lograba el pod er imiiar
Cuando considet-aban los
á los santos, comenzaron
m a rtirios que los que­
á dar limosnas y d
ridos santos de D ios, y
rezar mucho, sobre todo
entre ellos muchos peel santo Eosario.
queñitos, niños y niñas
2ÍO dejaron p o r eso
todavía, habían sufrido
su afición á la lectura,
p o r su anw r, se que­
sino que continuando
Santa Teresa de Jesús
daban pensativos, consi­
con más ahinco leyendo
(EsenUnra de las Escuelas Salesianas de SarridJ
derando la eterna g lo ria
las vidas de los saniPtr

A

LOS ÑIÑOS

LAS VIDAS DE LOS SANTOS

— 2ól —
se sintieron vivamente iniprestonados, cuando
llegaron á comprender, que tanto los castigos
de los malos como los premios de los buenos
han de d u ra r p a ra siempre en la otra vida.
Con mucha frecuencia entablaban conversación
sobre esto, y sus almas se complacían en re­
petir á m enudo; ¡para siem pre!; ;para siempre!;
¡para siempre 1 C on esto se grabó profundamente
en sus corazones la verdad de un cielo eterno y
de un infierno eterno, y desde sus prim eros años
y de un modo inquebrantable se despertó en sus
almas u n santo temor ante Ja más pequeña ofensa
de D ios. D e día en día este santo temor de Dios
creció más y más en ellos, y la n iña fué después
una de las más grandes sanias de la Ig lesia ca ­
tólica, llamada hoy santa Teresa de Jesús, á quien
la lectura de las vidas de los santos tanto bien
biso en los tiernos afios de la infancia.
¡ Queridos niños ! ¿ no habéis visto alguna ves
cómo la abeja se posa sobre las flores, busca a llí
cera y m iel, y , p o r lo regu la r, se pone todo su
cuerpo am a rillo, cubierto con el fino p o lv illo de las
flores? Tues m ira d , asi también vuestra alm a se
volverá ric a y her}nosa en buenos pensamientos y
propósitos santos, si leeis mucho en la historia de
Jas vidas de los sanios, y durante la lectura,
dejais que vuestro corazón se empape bien de la
santa a le g ra que infunden las v i r i l e s , esas flores
llenas de exquisita fragancia que se encuentran
en los Santos.
Leed, pues, con frecuencia s^^s vidas, y á im i­
tación de santa Teresa y de R od rigo su hermano,
imitad los hermosos ejemplos que encontrareis y
sereis felices a qu í y sobre todo en el ciclo en com­
pañía de los Sa?itos.

REPUBLICA DE COLOMBIA
MisioH SalesiaBa de los Llanos de 8. Martín
fCona/usíonJ ( 1)

NTRETANTO había llegado la estación
de las lluvias, época terrible y pe­
ligrosa para el que tiene que ha­
cer largos viajes. Esta estación se
llam a impropiamente invierno y du­
ra nueve meses, 6 sea, desde mediados de Marzo
á fines de Diciembre. N o quiero decir con esto
que durante este tiempo esté lloviendo sin cesar;
(1) V. Boletín de Sbre.

pero á veces llueve semanas enteras sin dejarlo
ni por un sólo momento.
En la estación de las lluvias se forman como
por encanto lagunas, arroyos y ríos quo antes no
existían; las lagunas se convierten en lagos, los
arroyos en ríos y éstos en mares de agua dulce.
I>e TJr*il>o ( i 'V illíiv ic e iie io — IViiovn.
i^ lC iü t a — F r u t o s r o c o íf f í< lo « -

En la distancia que media de Uribe á V illavicencio, que son 5 días á caballo, tuvo que atravesar más de 100 ríos. Los más caudalosos
son el Duda, Guejar, A ria ri, Guape, Guamal,
Humadea, Guayuriva y K ío Negro, los cuales,
en la estación de las lluvias, son invadeables y
es necesario pasarlos á nado, en barca, ó bien en
balsas formadas con ramas de árbol ó juncos.
En una de éstas, pequeña y desvencijada, crucé
el río Guejar, y en una estrecha barquilla el A riari que es el mayor y e l más terrible que hasta
ahora he visto en los Llanos de S. Martín. Todos
los de por aquí le temen en sus frecuentes crecidas
y recuerdan con pavor las innumerables víctimas
que continuamente sepulta en su seno.
Después de 4 meses de ausencia, volví á sa­
ludar á mis queridos hermanos de S. M ai'tín;
pero la obediencia me mandó visitar á V illa vicencio y, por lo tanto, después de tomar un poco
de descanso y de reponerme de las fatigas de m i
viaje á S. Juan de Arama y ürihe, el ocho de
Octubre partí para Villavicencio, el puel)lo de los
Llanos de S. ^Martín más inmediato á Bogotá,
el cual cuenta unos 400 habitantes.
E l año anterior, cuando do paso para S. M ar­
tín nos detuvimos en este pueblo, estaban fabri­
cando una iglesia, pues la antigua había sido
destruida por un voraz incendio. A m i llegada,
todavía no estaba terminada, por lo cual resolví
permanecer a llí tres meses á fin de activar los
trabajos.
Durante el tiempo de m i permanencia, con la
ayuda de Dios, he sacado todo el mejor partido
posible: he preparado á la primera Confesión á
30 niños de ambos sexos, y á 50 para recibir
por vez primera el Pan de los Angeles; bendije
22 Matrimonios y oí más de 500 confesiones.
E l día de todos los Santos distribuí más de
120 comuniones y más de 50 al día siguiente,
conmemoración de los fíeles difuntos. Sea todo
para mayor gloria de Dios.
J i r a m e n a — L a « e r p íe n t e 1>oa — T..S».
a l d e a — B a j o l a c a p a d e l c i e lo —>
S e r p ie n te s d e c a s c a b e l.

M e quedaba aun por visitar Jiramena, pue­
blo situado en lo más interior de los Llanos de
S. Martín y distante de Villavicencio dos días

á caballo, siendo necesario atravesar espesos bos­
ques y extensas llanuras hermoseadas por crista­
linas lagunas que están rodeadas de palmeras y
habitadas por diferentes especies de ánades de vis­
toso plumaje. En estos bosques se halla la reina
de las serpientes, la terrible boa, que mide siete
y ocho metros de larga. Este enorme animal se
traga á un hombre, á un becerro y á un potro
con la mayor facilidad del mundo, y si tiene la
suerte de coger á una vaca ó á un toro, que no
puede engullir enteros, se enrosca á sus cuerpos
y los estira hasta dejarlos reducidos á la capa­
cidad de su boca. Se dice que la serpiente boa
exhala un aliento tan pestilencial, que atolondra
al animal que tiene la desgracia de acercársele, y
de esta manera es como más fácilmente hace de
él su presa.
E l día 17 de Noviembre llegué á Jiramena.
Es una aldea situada en la confluencia del río
de su nombro y del río M eta; tiene unos 200
habitantes en su mayoría indígenas y salvajes.
Su clim a y la posición que ocupa no podían ser
peores. E l calor es tan sofocante que más de una
vez creí que me ahogaba. Esto motiva que se
proyecte el abandono de la actual aldea para
fundar otra en un sitio más higiénico llamado
Surimena.
N o por falta de capilla, sino por gozar del
aire y no correr peligro de sofocarme, en los 3
días que me paró en Jiramena celebró el santo
sacrificio y prediqué al aire libre. Era verdade­
ramente hermoso ver á toda aquella pobre gente
sentada sobre la hierba y oir con suma atención
la doctrina del Evangelio. Dos años hacía que no
habían visto un sacerdote y el último íué nuestro
querido Inspector D . Evasio Kabagliatti, al cual
recuerdan todavía con sumo placer. Vino éste por
aquí en el viaje que liizo para explorar las in­
mensas llanuras del il/hrc para el establecimiento
del gran Lazareto de los leprosos de Colombia.
Como producto de mi Misión en esta aldea, ad­
ministré doce iKiutismos y oí muchas confesiones.
De vuelta para S. Slartiu tuve ocasión de ver
por vez primera la serpiente de cascabel. Tenía
casi 2 metros de larga, y por ser muy de ma­
ñana estíiba como adormecida en medio del ca­
mino; nos retiramos de ella cuanto pudimos y
así pasamos sin peligro. Estas serpientes abun­
dan mucho en los Llanos de S. ^lartín. Su mor­
dedura es mortífera y por esto son las más te­
midas de estas gentes. Apenas una persona es
mordida por alguna de estas serpientes, pierde
el sentido, arroja espuma por la boca, el cuerpo
se le pono negro como el carbón y en menos de
6 horas muere. L o que es peor, es que todavía
no so ha encontrado remedio eficaz contra esta
venenosa mordedura, por cuyo motivo son incalcu­
lables las victimas que hace.

T ahora, m i querido Padi-e D . Kúa, que es­
toy para terminar esta mal pergeñada relación,
creo necesario llamar la atención de V . K . sobre
el inmenso campo confiado á nuestros cuidados y
á la escasez que sentimos de personal ¿ Qué
pueden hacer dos sacerdotes solos en un te­
rritorio donde si hubiera veinte tendrían kabajo
sobrante desde la mañana á la noche? Si al
menos fuéramos seis, se podría hacer alguna
cosa, estableciéndose 2 en S. Martín, 2 en Yi*
llavicencio y 2 en U ribe; los de Villavieencio
podrían atender también á Jiramena^ los de S.
Martín á S. Juan de Arama y los de Uribe á
Quejar y á Ilusión, pequeño pueblo no muy
distante de Uribe. Medítelo un poco, amado Padre,
y vea si la propuesta es buena y si la necesidad
no es imperiosa.
Entretanto recomiendo á sus oraciones, á las
de nuestros Hermanos, Cooperadores y jóve­
nes de las Casas Salesianas los intereses de esta
importante Misión, y con la esperanza de ver
pronto Ilegal* de Europa un buen refuerzo de per­
sonal me es grato profesarme con los sentimientos
de las más alta estima y veneración, de V . K.

Afmo. hijo in C. J.
E r n e sto B r i a t a , Pbro.
Bogotá, SO de Enero de 1897.

B R A SIL
Midion en el alte P arap av
y es la nieseta de loe Parecía.
(C on oh m on ). (1)
I lu o i n e l N o r t e — l ’ erd iclo en el
l>o2s<itie —
lieiNix <le In s flore?!!tuss oruiüilenu.)^ — E l jae ru a r — TUtilltla tl tle loís perross — E u e l m onte
T a y r e — E s p a u to is a l>oi*rasca —
XOn líi e a b a ñ u d e l <*aciqne s u p r e ­
m o <le lo s P a r e é i s — X>auza y músieu .

s)7i
(loNTiNUAiios nuestro viaje hacia el
norte: la comitiva tomaba diferentes
aspectos; ora semejaba una l a i^
cinta que serpenteaba la floresta;
ora parecía una caravana en los inmensos prados.
Un día que caminaba yo sólo con el guía, me
condujo éste á un sitio del bosque y me mostró
algunos huesos esparcidos y un cráneo de jaguar.
(1) V. B. de Agosto.

— 253 —
ife contó todo un drama acaecido poco tiempo
hace. E l jaguar había sorprendido á dos pobres
indios y mató á uno de ellos; pero llegando en
aqnel momento al sitio del suceso el padre del
Cacique actual, pudo dar muerte á la fiera.
A la salida de la floresta nos paramos junto
á un arroyuelo para salar la carne de un buey.
Entretanto yo hice una excursión á un monte
Tecino. A m i regreso me extravié, y sólo por
protección de Dios pude llegar á media tarde al
campamento, habiendo tenido que hacer uso del
cuchillo de monte para abrirme paso entre los
jarales. Durante m i tiuyecto sentí el aullido
amenazador de un jaguar que venía siguiendo
mis pasos y que llegó poco tiempo después
que yo al campamento, de donde se retiró más
que de prisa á los fuertes ladridos de nuestros
perros.
El Brasil, aunque tiene un suelo de rica ve­
getación, está infestado de fieras tanto como la
India y las correspondientes regiones africanas.
Abundan mucho los felinos y entre éstos el más
peligroso es el jaguar,, del cual existen cuatro
ó cinco especies diferentes. E l más grande, la
«jfa pintada,, es la más temida porque está
dotada de astucia, fuerza y agilidad. Cuando le
acosa el hambre no cede en bravura y fiereza al
tigre de Bengala. Es un verdadero azote para
las bestias y si alguna vez gusta la carne hu­
mana es peligrosísimo. Muchas veces ha sido
visitado nuestro campamento por estos carnívor(»
y seguramente hubieran hecho de las suyas si
nnestros perros se lo hubieran permitido.
Yo tuve con ellos un encuentro que referiré
más adelante.
Puestos de nuevo en marcha, llegamos á la
caída de la tarde á la sierra de los Pareéis,
cuyo monte Tayri tiene una altura de más
de* 900 m. sobre el nivel del mar. Aquí nos
cogió una tempestad tan espantosa como yo no
h había visto jamás.
De N . á E . soplaba un viento tan fuerte que
hacía que el agua nos azotara como si fuera
granizo, bamboleando á las caballerías que no
podían tenerse en pié. Más que borrasca parecía
que las furias del averno se desencadenasen
contra nosotros para impedirnos el paso. N o
obstante, estimulados por el frío intenso coro­
namos la cumbre y empezamos el descenso por
el Norte, mientras las aguas se precipitaban
hacia el lejano río de las Atnaeonas, pasando
primero por los torrentes Sumidauro, Arinos
y Tapajos.
Tres días después, caminando al O. llegamos
á la morada del Cacique supremo de los P<^
Zozoauariri llamado Pianché. Nos acogió
cariñosamente en su casa y nos obsequió con
h»;ií. Es un hombre fuerte y robusto. Su mi­

rada y su trato revelan un hombre reservado y
astuto. Apenas conoció que yo era sacerdote me
trató con particular benevolencia. Hablaba el por­
tugués bastante mal, y es el legitimo descen­
diente de Tirare, padre de los Pareéis, razón
por la que es considerado como el soberano ab­
soluto de toda su raza, si bien un señor brasi­
leño ha recibido del Gobierno el nombramiento
de capitán de los Pareéis. E l es el que convoca
á todos los demás caciques para celebrar las
fiestas nacionales, especialmente con la danza re­
ligiosa á la que fio asisten las mujeres. Esta
danza es para sólo los hombres y se celebra en
una casa llamada jararacaca situada frente á
la habitación de los Caciques. Encerradas las
mujeres en las malocas, se reúnen los hombres
en la jararacaca y formando un círculo bailan
y tocan unas trompetas muy bien adornadas y
de diferentes tonos. L a música es triste y me­
lodiosa; por bajos tienen unos calabacines huecos
que producen un sonido sordo y cavernoso. A compafiados por esta música bailan; el Cacique
tiene en la mano una clava (que ahora obra en
m i poder) y acompaña la danza dando vueltas
sobre sí mismo y manejando e l arma.
E l Cacique tiene también otras ocupaciones
más serias. E l es el tutor y protector de los
huérfanos de la tribu. Hace justicia á su ma­
nera y ejerce el cargo y dirección de la ti'ibu.
Conviene notar que este Cacique no os reconocido
y respetado sino sólo por los Pareéis propia­
mente dichos ó lo que es lo mismo por los P a ­
reéis pacíficos.
D i v e r s a » t r i l > a s < le l o s r * n r o c Í « —
J tiF n p iea sa l a i i t s t o r l a < le m i » a v e n ­
t a r a s — K l i n d i o 2 ^ o '/ .o la e n , «51o c n l a
< i a e m e a l > a n d o » u i — H l n l> r< A jtila
_P e r d i d o <;ii m e d i o d o l a l l o r o s t i i
— THo p r o s e i i o l a d < ‘ l J n í j a a r — E l
a r m a d e i ’a e j j o — X ^ r o t e o o l o n d e l
c ie lo — U n e c o tr * »id o r — E n d i­
r e c c ió n o p u e s ta — F a lt o d o liie r — Y a e r j» t ie m p o — Y a e l v o
e n c o n tr a r la c o m it iv a .
L a gran nación de los Pareéis se divide en
tres tribus: los Parecis propiamente dichos, de
los cuales me he ocupado hasta ahora, los Cabagaes y los Cahexins. Los Cahagaes son ene­
migos de los Parecis, pero respetan á los e x t i^ jeros, si bien no se fían de ellos. Los Cábexins,
que habitan á la orilla del luruena, son feroces,
guerreros implacables con sus hermanos los Pa^
recis y muy peligrosos para los extranjeros. No
se han de conftmdir, sin embargo, con los Apiacás, Tapanhunas y Nhambiguaras, salvajes más
feroces y antropóf^os, según algunos autores.
Los pocos díM qne nos paramos en casa del
Cacique yo los aproveché para hablarle de Dios y
de la religión y cambiar con él algunos objetos.

— 254 —
Hasta aquí he callado aventuras extrañas,
porque no soy émulo de Kobinson Crusoe; pero
ahora quiero narrar un hecho que revela la evi­
dente protección del cielo, cuando se le invoca
con fe.
Una mañana, después de un ligero almuerzo,
salí á pasear con el indio Zozoia9a á fín de que
éste me instruyera en la lengua y tradicciones
del país. A la media hora de camino entramos
en una floresta. A l llegar á cierto punto el indio,
oyendo cantar á un pájaro, me dijo que lo espe­
rara a llí que él iba á cazarlo. Aguardé más de
una hora y el indio no volvía; me internó en
el bosque para buscarle, le llamé, pero inútil­
mente. Entonces me acordó que había olvidado
la brújula, y el sol no podía orientarme por­
que estaba el día nebuloso. Intentó volver atrás, pero no habiendo dejado señal alguna
no rao fué posible dar con el sendero. Ca­
miné durante todo el dia y en vez de salir
de la floresta topé con un torrente que con ver­
tiginosa rapidez corría hacia el río S. Antonio.
No siéndome posible vadearlo y cubriendo ya las
primeras sombras de la noche la floresta, ha­
ciendo imposible y hasta muy peligroso volver
atrás, pensó en el modo de pasar la noche y al
efecto busqué un pequeño prado de hierba seca.;
la floresta sombría me rodeaba por completo. Me
puso con verdadero ardor á romper lefia seca con
las manos por no tener cuchillo, y mientras
estaba ocupado en esto, sentí con espanto el ru­
gido del jaguar á la otra orilla del torrente. Me
di prisa á encender fuego, si bien éste no es siem­
pre el medio más eficaz para ahuyentar á esta
fiera, y una vez encendido, amontoné leña sufi­
ciente para toda la noche. Ante el peligro me
olvidó del apetito, y sentado jim to al fuego ob­
servó largo tiempo jí mi rededor sin que nada
de nuevo descubriera. A l fín, vencido por el can­
sancio de todo el día quise inclinar la cabeza
rendido por el sueño, pero oí un leve ruido, como
si alguno se aproximase desliziuidose ligeramente
sobre la hierba seca. Movido como por un resorte
me puse en pió blandiendo un tizón; pero nada
de nuevo pude ver; repitióse la misma escena
por tres veces, pareciéndome que en la última
un cuerpo estraño desaparecía al verme agitar
el tizón y dar desaforados gritos. Tenía un exce­
lente fusil Winchester; pero en aquella oscuridad
me era más peligroso que útil. Un momento des­
pués el jaguar aullaba á medio K m . de distancia.
Sentí que me faltaban las fuerzas y sin
apenas tiempo para encomendar m i alma á Dios,
y resignado á la muerte, cai en un profundo le­
targo.
A eso de las dos de la madrugada me des­
perté sobresaltado y me causó gran eitrañeza
hallarme en aquel sitio, donde tantos peligros

me rodeaban, tanto más que el fuego se me
había apagado completamente; e l cielo sereno
invitaba á la oración, y asegurado de la ausencia
del jaguar al ver á algunos ta'piros que jugue­
teaban junto al río, me puse á meditar el ca­
mino que debía seguir, y después de haberlo
pensado detenidamente, resolví dirigirm e hacia
el O., no bien amaneciera. Era ésta la verda­
dera dirección; pero desgi'aciadamente oí un dis­
paro de fusil en dirección opuesta. ¡ Jamás hu­
biera creído que el eco me traicionara tan cruel­
mente ! A l despuntar la aurora rae puse en camino
hacia el E. y estimulado del hambre me abría
paso desgajando ramas y tronchando raíces. A
las tres horas de camino me halló en un lugar
siniestro, y considerándome completamente per­
dido, caí de rodülas ó invoqué á la Reina del
cielo para que me librara de cualquier peligro.
En cuanto pude darme cuenta de que había sido
engañado por el eco, aunque débil, volví atrás
y al atravesar el sitio donde había pasado la
noche, descansé un poco y encomendándome de
nuevo á María Sma. seguí m i fatigosa marcha
resuelto á atravesar la floresta, pero se me ago­
taron las fuerzas y caí en tierra desfallecido.
Cuando pude me levanté y disparé un tiro con
la escopeta que llevaba conmigo; pero nadie con­
testó; al poco rato hice otro disparo y más
afortunado entonces me contestaron con otro, sucediéndose éstos luista que una voz me llamó
por mi nombre y finalmente me uní á mis com­
pañeros de viajo que con el Sr. Roche venían
buscando mis liuesos, pues me daban ya por
muerto. Apenas nos unimos montó á caballo y
tambaleándome sobre él llegué al campamento más
muerto quo vivo por el hambre y el cansancio.
E l i 1 « v i l x ' i ' í i < l o l K i o V e i 'd l e —
t » < lo l u IM C u t o r iiic liid d e A X a rin
S i n a . -- I S m i t i s m o d e l a f a m i l i n
d t » l ^ u i u X o x o i t u ^ a — C u t o r o o d io s
d e im i* u < la — D o ■ v u e l t a á O i i 3'al>a
— S i i í r i n i i e n t o s — D l c s r a d a A D io *
m a u t ia o .
A l día siguiente nos pusimos de nuevo en
marcha y acampamos en las riberas del río Verde
para salar y preparar un poco de carne. El dia
de la Maternidad de María Sma. celebró la santo
misa con gran júbilo y reconocimiento á l&rú
Auxiliadora que me había salvado de tantos pe­
ligros. ZoBoiaga nos preparó abundante caza pan
la comida y el conjunto resultó una hermosa
fiesta.
Prosiguiendo nuestro viaje, en pocos días pa­
samos las fuentes del R io Alegre y Uegamos
casi junto á la confluencia de los ríos que rennidos forman el Xacuruhina. A llí hallamos mü
tienda de indios Cc^agaes con los cuales tntamos familiarmente comprándoles mucha miel

M e alojé en la cabaña de algunos seringiieiros(>
sea hombres d u ca d o s á extraer la goma elástica,
los cuales me ofrecieron su casa si quería volver
á v iv ir con ellos, pero por la falta de medios y lo
difícil de emprender todavía con esperanzas do
éxito la conversión de los indios, no pude acephir
su generoso ofrecimiento, pero si acepté con gusto
su compañía hasta Cuyabá para donde debían
Parecis.
artir
dentro de algunos días.
inconveniente;
nuestra
Aquí surgió un grave
Después de varias
guía Zozoiaga nos que­
ornadas de caminar á
ría conducir hacia el N .
pié, porque nos queda­
en cuya dirección se
mos
sin caballerías, lle ­
divisaba el humo de las
gamos de nuevo á la
florestas incendiadas por
casa del Cacique. Este
los salvajes, que ta l vez
m e . había mandado á
habían advertido nues­
decir que me esperaba
tra presencia; e l admi­
para bautizar á su hijo,
nistrador de la expedi­
pero no le encontré á
ción, por el contrario,
él porque había ido con
se empeñaba en diri­
ocho hombres á cobrar
gimos hacia el O. en
algunos géneros á los
busca de goma elástica;
Cábagaes. Se le espe­
áta contrariedad dis­
raba al día siguiente y
gustó á Zozoiaga que
no vino; entretanto rei­
se retiró á su casa con
naba en la maloca
su familia.
mucha
animación y
Debido á esto, acam­
actividad
para prepa­
pamos A la orilla de un
rarme varios regalos de
río 14 días, de los cua­
cestas, en cuyo trabajo
les yo pasé 8 con fuertes
los Parecis son inimi­
calenturas. Pasado este
tables ; otros se ocupa­
río nos encontramos otro
ban en la caza y las
mucho mayor, que co­
raiyeres preparaban la
rría hacia el N ., junto
chicha. E l día del bau­
al cual nos paramos
tizo del niño debía ser
otros quince días para
una solemne fiesta; pero
preparar la travesía de
el enemigo del género
la floresta.
humano, como en otras
Cuatro meses hacía
muchas ocasiones, tam­
ya que viajábamos, por
bién en ésta metió la
lo que, después de hacer
pata. Se esperó al Ca­
algunas excursiones ha­
cique 5 días, hasta que
S.
Rafael
Arcángel
(24
Obre.)
cia el O. y no divisán­
finalmente corrieron vo­
(KacuUura
de
las
Escuelas
Salcsianas
de
Sarrid)
dose en lO leguasá lareces de que los Cdbagaes
donda más que árido
por vengar ciertas in­
desierto, ni teniendo
jurias
lo
habían
matado
lo mismo que á sus
interés alguno en continuar en aquella dirección,
compañeros. Mis provisiones eran ya ©sca.sas;
tanto más que el administrador me disuadía
unas pocas habichuelas nos debían servir de a li­
de
seguir adelante el viaje, diciéndome que
mento para 8 día.»^ que tardaríamos en llegar á
él tenía obligación de avanzar todavía, pero que
Diamantino. Con e l disgusto que se puede ima­
después de tres ó cuatro días daría por ter­
ginar, emprendimos la marcha hacia el O. j W lo
minada la expedición, me volví hacia los con­
Dios sabe lo que s u frí! N o pudiendo caminar
fines del XacuruJihui con la ^peranza de poder
con
los zapatos, tuve que andar descalzo con los
hallar otra vez á los Cahagaes, lo que no con­
pies heridos sobre aquella arena ardiente, y á
seguí. Hice algunas excursiones parciales hacia
grandes jomadas para no padecer el hambre.
el X., pero no pude continuar porque con la
Como Dios quiso llegamos á Diamantino ha­
humedad de la floresta me salieron sabañones
biendo
terminado las provisiones el día antes^
de un picor insoportable.
Deteniéndonos en aquel lugar por algunos días
terminé de instruir á Zozoiaga y cumplí su v i­
vísimo deseo,bautizandotambiená su fam ilia com­
puesta de la mujer y dos niños, ZésHare de 13 años
V ZahuleJiore de 10. Esta fam ilia nos acompañó
bastante trecho, por lo que pude estudiar
con algún detenimiento las costumbres de los

— 256 —

En esta ciudad, rica en otro tiempo por la abun­
dancia de diamantes, fui generosamente hospedado
Sr* Coronel D . Francisco Perrema
Méndez, la persona más influyente del pueblo.
Habiendo descansado a llí durante tres días,
winpré una muía y me puse en marcha para
Ow juhá, distante unas 40 leguas. En 6 días
liice este camino, atravesando amenas y pinto­
rescas regiones, montanas y llanuras regadas por
muchos ríos; pero especialmente por el A l t o F a r a g m y y el C u y a lá . Finalmente, con la ayuda
do Dios llegué á nuestro Colegio el día 23 de
diciembre á las altas horas de la noche con sor­
presa de todos que me creían muerto, por los
rumores que sobre mi suei-te habían corrido. Bien
puedo decir sinceramente: ¡ M is c r ic o n V a D o iH Ín i q u ia n o n süniHs c o n s u m p ti!

Perdóneme, amado P adre, m i proligidad y
acoja benignamente la expresión de estima v
afecto con que me profeso do V. K.
A f m o . h ijo i n

O. J .

N ic ü l Xs B a u a k io t t j , Pbro.
Ciijiibíí, Febrero Ue 18U7.

— Yo creo que si V. lo sabe es suflciente
- - Para poderla recibir yo, s í; pero no paraoue
V . la reciba. Escúcheme Y. , y yo procuraré instruirle en lo mas necesario.
Le di algunas explicaciones y finalmente le diieAhora cuando yo diga la santa misa y vea Y
que doy á otros la Comunión puede Y . también acerl
carse á recibirla.
— Está bien.
Y dígame V. ¿ ha comido d bebido cosa al­
guna antes de venir á confesarse?
— N o , señor, nada.
— ¿ N i yna sola gota de agua?
V iT i
á V . que nada. Unicamente me he
bebido dos vasos de aguardiente. Pero esto no im­
porta.
- - ¿Cdmo que
puede recibh hoy
¿Pee causa
Hispónsemelo V . ;
munión,

no importa? Tanto que V no
la Comunión.
del aguardiente? Eso no es nada.
no haga V . caso y deme la Co­

N o señor, no señor, de ninguna manera. To
lio quiero ir al infierno.
N o, no va V . al infierno; ninguno lo sabe,
porque lo he bebido á escondidas.
— Lo sabe Dios.
Tampoco lo ha visto D ios; no había nadie
delante.
— Dios si lo ha visto, porque está en todas par­
tes ; tenga paciencia y en otra circunstancia comul­
gará. Fiitietanto, tome esta medalla y llévela siem­
pre al cuello.
Tomé la medalla, y de.spues de haberla examinado,
me dijo;
'

MATTO GliüSSO

¿Debo tragármela ahora é espero á que diga
V. misa?
^
®

ImperioBa neoesMad de iHciies catepisiaB
que iusU'uyun á estuB pobres joules.

Otra vez, vino a mi llorando una mujer porqne
quena comulgar.

E la relación de una Jlisioii dada por
D. José Solari en las riberas del KioS.
Luroiizo, (Tarignra y Cuyabil) eiitresawimos algunos hechos curiosos que domiies.
trau una voz más la ignorancia reli­
giosa do aquella jtobre gente, tenida sin cmb.arge
por civilizada.
« Ihi día, dict' el Misionero, vino á cuiifosarse
conmigo un hombre, y al terminar me d y o :
— ¿Puedo recibir la Comunión?
— Para comulgar, lo contesté, es necesario reunir
algunas condiciones que ignoro si Y . las tiene.
— Y a lo creo que las tengo; ya ve Y ., acaix) do
confesarme.
— Es cierto, j>ero ésta es sólo una de las
condiciones; falta saber si tiene las otras. ¿Sabe Y .
qué cosa es la Santa Comunión?
— Yo n o , señor; poro creo que Y . debe sa­
berlo.
— Sí, yo lo sé; pero............
— Ihies, entonces, basta,

No, señor, no basta, es necesario que Y . lo
sepa también p;ira que la pueda recibir.

l a lio os tiempo, le dijo, he dicho la misa y
no so conserva la Eucaristía.
— Y o quiei-o comulgar con la Yirgen.
¿Cómo? ¿qué quiere V . decir con eso?
— Que quiero comormo la medalla d éla Virgen.
Algunas personas pedían la Coniuniou sin confia
sarse, porque lo habían hecho veinte ü treinta años
hacia, y como entonces no habían tomado la Comu­
nión, aprovechando la primera ocasión, venían ahora
á recibirla.
En esta Misión bendije 65 matrimonios, dispen^ d o l o s de los impedimentos, administré 227 bau­
tismos y 243 confirmaciones; entre los que recibie­
ron este sacramento había no pocas personas de edad
liastaute avanzada; uno de los hombres tenía la
friolera de........ ¡114 años! »

— 257 —
P a r a p erp etu a r esta g ra c ia se estaba le*
va n ta n d o en e l p a tio d el N o v ic ia d o una es­
tatu a á la Sm a. V ir g e n ; p ero y »
c ir­
cunstancias n o m e h an p erm itid o v e r la te r­
m in ada, deseo v e r pu b lica d a la g ra cia en el
Boletín, y esto, a l mismo tiem po que m e sirve
d e consuelo, expresará m i gra titu d hacia
nuestra buena M a d re, M a ría A u x ilia d o ra .

G uido K occa , Pbro.

k MABIAAUIILIADORA.

Lima, 4 de Enero de 1897.

iva s ie m p r e M a r í a A u x ilia d o r a .

M a r í a A u x i li a d o r a to d o lo p u e d e .

Si las circu nstan cias no m e lo hubiesen
■pedido, h ace tiem p o qu e h u b iera hecho
fiblica la p resen te gra c ia recib id a de nuesbuena M a d re M a ría A u x ilia d o ra .
Estando en ca rgad o de la C asa de N o v iio de S a n go lq u í, tu v e n ecesid ad d e i r á
na hacienda d e un n ota b le caballero p a ra
iiebrar la santa m isa y re c o g e r u na lim osna,
acompañaba un n o v ic io y , p o r ser un
la rg a la distan cia, íbam os á caballo,
^[teatro cam ino estaba cruzado p o r un cauiloso río qu e n ecesariam ente debíam os atrair. S in d ih cu ltad se in trod u jero n lo s ca ­
lilos en e l a g u a ; pero a l lle g a r en m edio
río y cu ando m a yor era e l p e lig ro , reslia mi ca b a llo y cae d e cabeza en un re ­
clino. arrastrándom e con sigo. E l caballo^ se
ívolvia sobre m i cu erpo y m is p ies habían
nedado enredados en los estribos. E n tan
pnrado tran ce d i un g r ito y m i pensam iento
cudió pron tam en te á M a ría A u x ilia d o ra .
Guando m e v i lib re d e lo s estribos, h ice
esfuerzo p a ra no ser arrastrado p o r la
emente; pero fu ó in ú til; e l peso de m is vesios y a em papados y la d eb ilid a d qu e de
86 había apoderado, no me lo perm itier»j; sólo e l a u x ilio d e la K e iu a d el c ie lo , á
||iieu á voces in v o c a b a , p o d ía lib ra rm e de
egnra m uerte.
ilientras su cedía esto, m i com pañero, qu e
había v is to desap arecer en tre las ondas,
staba aturdido, sin saber qu e p a rtid o tom ar
T sin esperanza d e v o lv e r m e á v e r ; pero al
l«r mi in vocación á M a ría cobró ánim o y reI ioItíó a rriesga r e l todo p o r e l todo.
I Montado en su ca b a llo se d ir ig ió hacia
líonde estaba yo, y aprovech an do un m om ento
jtt que pu de sacar un b ra zo á flo r d e agu a
»e asió d e é l fu ertem en te y así m e sostuvo
[bata qu e a l d arm e y o cu enta d e la situalóon en qu e m e en contraba, m e a g a rré á las
l^ d a s d e su c a b a llo y d e este m odo pudim os
Ipnar la o rilla .
Sin poder cam biar d e ves tid o s tu v e que
líontinuar m i v ia je , lle g u é á la h aciend a,
i'je misa, y cuando hube a rre g la d o mis attntos v o lv í a l N o v ic ia d o , tem iendo qu e por
Uherse secado lo s vestid os sobre m i cu erpo
Itendría algu n a enferm edad, cosa qu e, gracias
í María A u x ilia d o r a , n o ha ocu rrido.

E n el mes d e D iciem b re d el año 1892, á
consecuencia d e un s u s to , qu edó com pleta­
m ente loca una herm ana m ía, rep itien d o fr e ­
cuentem ente en sus d esva rios esta consola­
dora in vo c a c ió n ; María Auxiliadora todo lo

1

I

puede.
O tea herm ana m ía se d ir ig ió á la C o n g re ­
ga ció n S alesian a p a ra qu e la h iciera n C o o ­
p eradora d e tan P í a S ociedad y e l Sr. D i ­
re c to r d e la C asa d e l K o sa rio le contestó
una cartacon soladora, en viá n d o le u na m edalla
de M a ría A u x ilia d o r a y recom endándole la
pusiera a l cu ello d e la en ferm a y p rin cip iara
una n o ven a con en tera confian za d e que
a q u e lla recob ra ría la salud.
Q u iso e l S eñ or som eternos á algu nas
pruebas antes de c u r a r la ; así es qu e al
sigu ien te año d eclara ron los m édicos qu e su
en ferm edad era in cu rable y q u e era necesa­
rio e n v ia rla á un M anicom io. A s í se h iz o ;
pero sin p erd er nuestra confian za en M a ría
A u x ilia d o r a qu e a l poco tiem po le d e v o lv ió
su en tero ju ic io y h oy está com pletam ente
bien y robusta, como n unca, siendo una de
las más celosas C ooperadoras Salesianas.

M a r ía R . B . d e Beníters
Corrientes (Argentina), Febrero do 1897.

X o h a y am o p c o m p a r a b le a!
d e M a r ía .
A la tem prana edad d e cinco años em pecé
á dar disgu stos á m is qu eridos p a d r e s , re­
cibien do d e ellos, en p a g o á m is travesuras,
abrazos y caricias.
F u ó p a rticu la r em peño d e m i buena m adre
in fu n d ir en m i corazón la d evoción á M a ría
S m a., y a p re n d í á am arla d e ta l m anera qne,
aun sien do n iñ o, si o ía h ab lar m al de E lla
la em pren día á b ofeton es con e l com pañero
ó persona q u e ta l cosa hacía. P e r o á pesar de
to d o n o p n d e e v ita r ciertas fa lta s qu e tu ve
l a su ficien te m a licia d e ca lla r en m i prim era
con fesión á la q u e , com o es co n sigu ien te,
s ig u ió una Com nníou sa crileg a y lu e g o otra
y después otras.
E n ta n m iserable estado perm an ecí por bas­
ta n te tiem xjo, h asta qu e tu v e la d ich a de

— 2üS —

8or adm itido on una Oasa Salesiaua, eu donde
(i posar d el a(;reciniÍüiito do mi d evoció n á
M a ría Sm a., (a u tíjiiié por algu n os meses los
tiacrilogi<ís. J’ oro la Sina. V ir g e n , qu e jam ás
o lv iila á ÑUS des'otos, liiz o que un día, m ien ­
tras me cunrcsaba, Incoiisojentenionlopronun*
ciase una im iabra por la que el coníesor vin o
en conocim iento del estado de mi alma. A u n ­
qu e en un principio traté do excusarm e, ven cí,
sin em bargo, la repu gn an cia y pu de hacer
bien una confesión gen era l qu e d e v o lv ió la
pa/. á mi alm a.
l l a g o pública la ])resen te g ra c ia para que
si alguiu)s do los (ju e la ley eren estu vieren
en tan h orrib le estado, lo qu e D io s no p e r­
m ita, se enc(unienden á M a ría y esperen con
en tera con íiaiiza que E lla les fa c ilita rá el
ven cer la verg ü en za y repu gn an cia de con ­
fesar sus pecados.
N . ü . d e B.
X, Abril de 1897.

M a r í a A u x ilia c io r a m e lia c u ra d o .
L a noche del 7 d e D iciem b re de 1890 me
d ió una cosa tan ra ra que m e quedé sin p o ­
d er resp ira r y poco á poco p a recía qu e se
m e ib a acabando la vi(ia .
N o habiendo perdido el conocim iento recu rrí
á Id aría Sm a. A u x ilia d o ra , su plicán dole que
m e sanara y si era lle g a d a mi últim a hora,
m e con cediera re cib ir los santos Sacram entos.
L a Sm a. V irg en oyó mi m e g o y al poco
tiem po se in ició la m ejoría, no ten ien d o n e­
cesidad do gu a rd ar cama, y encontrándom e
com pletam ente bien al d o m in go siguiíMite.
D o y in fin itas gra cia s á M a ría A u x ilia d o ra
p or este fa v o r y otros varios qu e d e E lla he
recibido.
J

uana

C aró n de T

la encom endó á M a ría A u x ilia d o r a ofreciendo
si la curaba h acer p ú b lica su gra cia eu el
B o le tín S a lesiano.

L a V ir g e n Sm a. h a ten ido, como siempre,
com pasión d e l qu e s u fr e : m i a m ig a ha re­
cobrado la salu d d e l cuerpo y la paz del
aliña, y su fa m ilia la a le g r ía y la tran qu i­
lid a d qu e h a b ía perd id o.
C u m plo gu stosa m i prom esa y sea m il y
m il veces b en d ita M a ría A u x ilia d o ra .
F

l o r e n t in a

L

lo p

Barcelona, Abril de 1897.

líl m u » c ü c a x d e lo s r e m e d io » .
D esd o el 20 do N o v ie m b re me h a lla b a pos­
trada Olí cam a su friendo un fu erte dolor en
las espaldas, lo qu e m e causaba adem ás una
tós qu e no m e dejaba descansar.
E l m édico m e h ab ía dich o qu e era una
eiiform etlad m u y x>6ligrosa y qu e e ra co n ve­
n iente qu e tom ara todas las precauciones
posibles. U n a de ella s fu é lla m a r á m i direc­
tor esp iritu al D . Juan F a riu a ti, el que, des­
pués de h aberm e adm in istrado los santos
Sacram entos, m e d ió una m ed a lla d e M aría
A u x ilia d o ra y m e aconsejó qu e le hiciera
uua n oven a . E m p ecé ésta y a l m ism o tiempo
qu e e l m édico desesperaba de m i curación,
y o cada d ía me en contraba m ejor, y h oy me
encuentro perfectam en te sana.
S ea m il veces b en d ita M a ría A u x ilia d o ra ,
d e qu ien esi)ero la g ra c ia de con sagra r to­
dos los días de m i v id a á sn servicio .
D

o lo res

A

lgoba

B ueuos Aire.s. Dbre. de 1896.

orre

H uelva, 7 do Jtiirzo de 1S97.

A|¿'r!uleciinieii(o á M u ría .
H aihn u lose la S eñ ora D .“ E u carn acioii
S pa ld in do E scobar eu una situ ación crítica,
vió se o b lig a d a á ven d er una íiuc.a, o frecién ­
d ole p o r t'lla precios íntim os qu e no tenía
más rem edio qu e a ceptar, pues d eb ía v e n ­
d e rla á cu alqu ier precio.
A ílig id a la pobre señora consultó el caso
con una am iga que era C ooperadora Salesiaua
y ésta la aconsejó recu rriera á Piu ría A u x i ­
lia d ora o frecién d ola n lgu u a Inuosiia si con ­
segu ía su objeto. A s í lo h izo y .la Sma- V i r ­
gen no ta rd ó en con cederle lo que le pedía.
R econ ocida la buena señora cum plió con
su lU'omes».
M a r í a It. B . d e B eu ítez
Corrientes (Argentina), Febrero do 1897.

A la r ía c<»nsuelo tle l o » al1i|;ido».
H a llá n d o se en ferm a una a m iga m ía y tan
g ra vem e n te atoriueutuda de ten tacion es y
erscíipulüs qu e su fa m ilia tem ía p o r su razón,

D a n tam bién gracias á M a ría A u x ilia d o ra :
Una fa n iU ia do M éjico, agriidecidu por la sin­
gular gracia alcanzada uc que se confesara un
individuo de la misma fam ilia que rehusaba ha­
cerlo. — M a ría del Olvido llic r r o Vda. de Vélos.
deS ta. O lalla (T o led o ), da gracias á-M.“ A il\. por
uu señalado fa vo r recibido y manda uua limosDa
para el tem plo que lo dedican los Salesiaiios en
Sarria (Barcelona). — A ndrea de Garrido, de Yavitagua (Venezuela), en vía 4 ptus. por fa vo r reci­
bido do .M.“ Aux., á quien tribubi la expresión de
su amor y agradecim iento. — Jl/arm A c u d ir , Ü3
M éjico, i)or la curación c.asi instantancji de una
horrible iufiamaoiou en la cara.— Guadahijpe l'fHU,
de Id ., por haber obtenido pronto consuelo eu
varias atíicciones.— üiiírndaJi'Hrcín C., de Bogotíí,
por haber sanado, después de hacer una novena,
de uua enferm edad do la que los médicos creían
que no saldría. — Dolores Espinosa y Jesús L.
Gano, de Guadalajava (M é jic o ), mandan una li­
mosna eu acción de gracias por la salud recibida. —
A lejandra Veya. de Amecameca (M éjico), por haber
curado de uua gra vo enferm edad de los ojos. —
X N ., de S. Antonio (M éjico) por una gnacia es­
pecial recibida. — Dosenda JL de Calhillo, de Id.
Id ., ofreció á la Sma. V irgen una limosna para
que su h ija E lvira sanara ile una enfermeda<i ma­
ligna, de la que sanó. — Sixta García, de Id . M-

— 259 —
pablicftT una gracia especial que recibió
,s fHVor de Ana García, y dar la pequeña linios(ie 25 ev. en acción de gradas. — Ricardo
ifión, de A lm od óvar del Caiupoj Bartolom é Sarde A lm agro; A n ton io G. G regorio, de Ouro
p^to: Una Coop. S a l., de M éjico i T iin id a d A .
iíAlVarez. de Id .; A ntero L ó p ez, de I d ; V . R.
de M álaga; Paulina Cervantes de Sierra,
¿e Mélico: Juan Ñ ; Restrepo, de B o g o tá ; Fiden(ia MÚr , de N a v a l ( Huesca), y Juan Rosas Marnnez, de Barracas al Sud (B. A .), ctiyas relaciones
it acción de gracias las publicarem os á su d ebi­
do tiempo.

I T

A

L

I A

.

KAMriKfif)AR.K\'A ((lénova)
Visita del £mmo. Cardenal Cretoni
A últimos del pasado Julio honró con su v is ita
la Casa Salesiana de Sampierdarena el Fmino. Carde­
nal Cretoni. Nuncio que ha
sido de España hasta hace
poco tiem po. In ú til es que d i­
gam os e i jú b ilo con que los
Salesianos recibieron á su E m i­
nencia. En la plaza que hay
delante del C olegio le espe­
raban la banda del mismo, los
párrocos d e la ciudad y nuraerosó clero. E l lim o . Sr. Cretoni
celebró la m isa de la comu­
nidad y distribuyó en ella el
Pan Encarísfico á tres niños
«)ue por j)rim era v ez se acer­
caban á recib irlo, á todos los
alumnos y á numeroso pueblo,
durando la comunión más de
nna hora. Term in ada la Misa
KU Eininoncia visitó las de]>eníleneias del Colegio, quedando
sumamente complacido.

Valioso regalo.
E l Com ité de los Antiguos
Alum nos de esta misma Casa
Fialesiana. de cuyas tiestas ju ­
bilares nos ocupamos en el
número a n te rio r, se reunió
por última vez el 3 de A gosto
j)ara hacer en tregan ! D irector
del C olegio del valioso regalo
que ofrecen á los Salesianos
como peremne recuerdo. Con­
siste éste en una soberbia y
riquísim a custodia de plata
maciza, que m ide 80 cm. de
altura, y que ha sido magníficiunente trabajada por el orí­
fice D. J. B. Gismundi. Es una
verd a d era obra de arte. A l
pié de la custodia se lee esta
inscripción: A iin o X X V e z quo
— heic recipi coepti suni — oh
adfptam dipnitaiem — qua sa­
cra operanUtr 1897.

Digno de imitación

S. Ambrosio instruyendo á tos catecúmenos,
'De la nVc de S. Ambrosio del Jt. P. Francef.ia, Lxb. Sal. de Tttrtn)

En esta misma reunión los
Antiguos Alumnos tomaron los
siguientes acuerdos: 1.® Con-

í

J

— 2C0 —
vocar anualmente en S. Siró de G enova e l Comité
d e la Aaociacion para celebrar la fiesta de María
A u x ilia d o ra , á la caal deberán todos asistir con
los distin tivos de sus c a rg o s: 2.“ Convocar cada
cinco años d todos los Antiguos Alum nos en el
día que lijará el Com ité de acuerdo con los Supe­
riores Salesiunos: S.** Cantar todos los años la
v ig ilia de S. Cayetano, ú otro día si no es posible
en éste, una Misa solemne de Bcquiem por el
eterno descanso do los Antiguos Alum nos que
fallezcan durante e l año.

81CÍLIA
Nuevas fundaciones Saleslanas
A principios del presente mes de Octubre deben
haberse abierto en S ic ilia dos nuevas Cusas Salesianas, una en Pedara (Catania) y otra en Terranova. L a prim era se destina exclusivam ente á
lod H ijos de M a ría Attxiliadoraf es decir, álosadultos
con vocación al estado eclesiástico, obra que desde
el principio del año venim os recomendando á nues­
tros amados Cooperadores, y que tan á pechos lo
está á nuestro am ado P ad re y Superior U . Rúa, y
debe estarnos á todos, por el bien grande que de
e lla ha de d erivar á la Ig le s ia y á la S ocied ad ;
y la segunda, á C olegio de l . “ y 2.“ Enseñanza,
abrazando las clases elem entales, el gim nasio y el
liceo, agregados á los centros oficiales de enseñanza
de la misma índole.

E m m k

E l Emmo. Card. Svampa
y los Salesiauos
E l 4 de A gosto, fiesta de Sto. Dom ingo, v is itó
al Emmo. Card. D om ingo Svampa una representaoion d e los niños del Oratorio fe s tiv o salesiauo,
acompañado de su D irector D . Carlos V ig lie tti y
demás superiores, para felicita r á su Emiuencia
en sus dias y darle una nueva prueba de su reco­
nocim iento por la gran protección que dispensa
á la Obra Salesiaua.
E l venerando Pastor recib ió con gran cariño y
am abilidad á los niños, los cuales lo presentaron
una corona do comuniones o fr ^ id iis por su iuteucion, un cuadro al lápiz que representa á D. Rúa,
d ibu jado por uno do ellos, y uua pequeña suma
con la que cooperan á la construcción del nuevo
grandioso Instituto.
N iñ o hubo que para poder concurrir con cinco
ó dios céntimos á la suscriciou que entre ellos
abrieron, su p riv ó dol almuerzo, de las propimm
quo reoibía en su oficio ó do las golosiu:rs, y no
fa ltó quien trabajara algunas horas más de lo
ordin ario para reunir m ayor cantidad. Ün niño qne
tenia do];>ositRdas 19 ptas. en la c ^ a de ahorros
las sacó y so las entregó al Sr. D irector, que, ad­
m irando la generosidad del niño, llam ó á su madre
y se las d e v o lv ió con un pequeño aumento.
Oyendo ostos edificantes rasgos, no pudo menos
d e conmoverse el Emmo. Príncipe, el cual después
do haberles iliríg id o afectm>sa8 palabras, despidió
á los niños, que estaban fu era de si por la buena
acogida que tuvieron y por los pequeños regalos
recibidos.

PABNU
Iios Antiguos Alumnos
E l 18 de Julio últim o se reunieron en la Casa
Salesiana de Faenza los Antiguos Alum nos para
celebrar la fiesta del R . Sr. D irector.
Después de haber cantado una solemne Misa de
Hequiem en sufragio de los compañeros fallecidos,
descubrieron una láp id a conm em orativa sobre la
que campea un artístico busto de nuestro amado
Fundador D . Rosco.
L a fiesta resultó solemne, reinando en toda ella
la más franca y cordial alegría, y dejando en todos
los ánimos hundo recuerdo y v iv o s deseos de que
la Asociación de A ntigu os Alum nos se consolide
pura que pueda producir los sabrosos y apetecidos
frutos que en otras partes ha producido.

E S ] P A . l S r - A .

MALACA
Trn nuevo triunfo
de M aria Auxiliadora
Am adísim o Sr. D. R ú a :
Bien conocidos le son á Y . los inauditos esfuer­
zos que los enem igos de la R elig ió n han hecho
para alejar de M álaga á los H ijos de D . Rosco.
L a D iv in a Provid en cia p erm itió que éstos aban­
donaran un día, en 1880, el suelo malagueño y que
volvieran en 1893, después de una pansa de
casi 14 años, á instancias del docto y virtuoso Obis­
po diocesano lim o . Sr. D . M arcelo Spínola, actual
Arzobispo de Sevilla.
N o om itió m edio e l enem igo del género humano
para hacernos cruda g u e rra , hasta el punto de
malquistarnos cou las personas quo antes nos fa vo ­
recía n ; pero María A u xiliadora quiso que su Obra
se desarrollara eu esta ciudad, donde, como le
decía en m is cartas, abunda la m íes tal ve z más
quo en ninguna otra parte.
Allanadas cuantas dificultades había en un prin­
cipio, la veneranda im agen de M aría Auxiliadora
ha paseado la calles de M álaga en m edio d e l re ­
ligioso entusiasmo de la muchedumbre ¡ Qué cam­
b io ! L os enemigos se convierten en am igos y son
hoy los prim eros adm iradores de la Obra del
A póstol del siglo X IX .
E l celosísimo señor Obispo de esta diócesis,
D . Juan Mnños H errera ha vencido todos los in­
convenientes que había para confiam os un A silo
cou 115 internos, y hallándose en ésta nuestro
Superior D . Francisco C erru ti, fuó llam ado por
e l Sr. Obispo pata ofrecerle e l A s ilo de S. B arto­
lom é , del que tomamos posesión el 27 de A b ril,
contando h oy con 205 niños in te rn o s , todos
g r a tis , habiéndose instalado los talleres de im-

— 2C1 —
Queriendo tam bién este año prem iar la buena
conducta y laboriosidad de estos nuestros pequeños
labradores con un día d e campo, pensó llevarlos
á Cassá de la Selva, pueblo laborioso y comercial,
que dista unos 15 K.m. de esta capital, y en el
que tenemos m uy buenos amigos que admiran y
favorecen mucho la Obra Salesiaua.
Unos días antes del ^ a d o para el paseo fui allá
para pedir al Sr. Cura párroco el competente per­
miso de celebrar la misa y dar la Comunión á
los niños,: al Sr. A lcald e para que deinra tocar
la banda do música por las calles, y al Superior
de los llcrinanos de las Escuelas Cristianas para
que pusiera á nuestra disposición el am plio patio
de su C olegio para la recreación. T od o mo fué
concedido con una cortesía y am abilidad que ja ­
I. B. P.
más podré o lv id a r ni agradecer lo bastante.
Cuando nos ocupábamos de los preparativos ne­
Málaga, 1 de Agosto de 1S97
cesarios para la excursión, recibim os la agradable
visita del Sr. D. Lu is M .* Salvador, devotísim o
de la V irgen Auxiliadora, de la que h a obtenido *
gracias especiales, entusiasta adm irador do la
Obra Salesiana y m iem bro m uy activo de las Con­
ferencias de S. V icen te de dicha población.
E l objeto de su visita era sacarme de todo apuro
Con m otivo de la repartición de premios á los
eu cnanto á la comida, así es que después de ha­
alumnos que frecuentan e l Oratorio de S. D iego,
berme preguntado lo qne pensábamos lle v a r mo
celebróse el 19 del pasado Julio una solemne aca­
dijo sonriendo: — N o lle v e V . nada; 'todo está
demia m úsico-literaria, ú la que concurrió lo más
y a arreglado: s o b a hablado de este asunto en la
selecto de la sociedad utrerana.
Conferencia y se ha acordado*abrir una suscripción
El salón estaba' preparado con exquisito gusto,
y todo el pueblo desea contribuir para obsequiar
destacándose bajo caprichoso pabellón la linda
á Vds.
imagen de M aría A u xiliadora, que tenía á su lado
— Nos honran V ds. demasiado, d ije yo, no m e­
la imagen de S. D iego y el retrato del inmortal
recemos tanto.
D. Bosco.
— N ad a; contestóme, y a está determinado, así
Para solemnizar -tan hermoso acto vin o de Se­
se debe hacer y liasta el domingo.
villa la banda de música que tan m agistralm ente
L a mañana dcl 4 emprendimos el camino para
dirige el aventajado profesor D. Carlos Plans.
Cassá, en número de 60, los pequeños en carruajes
Cantáronse con acompañamiento de piano varias
y los mayores á pié, llegando á las 6 */, y á las
composiciones de afamados maestros, y se recita­
siete celebré la misa, eu la que comulgaron la
ron ingeniosos diálogos y hermosas poesías de
m ayor parte de loa niños, que con su devoción
ocasión dedicadas á la R eina de los Angeles, á
edificaban á cuantos estaban presentes.
S. D iego y á D. Bosco.
A las 8 so repartió e l alnmerzo y con el apetito
E l Sr. D irector del C olegio de Ntra. Sra. del
que es de suponer, dieron de él buena cuenta los
Carmen en breves palabras dió á todos las gracias,
niños.
leyendo despnes, el celoso Cooperador D. M iguel
A las diez asistimos á la misa parroquial, d u ­
Vargas, como fin de tan hermoso acto, luios ins­
rante la cual tocó la banda escogidos piezas. Des­
pirados versos en los que cumplidamente demostró
pués la música recorrió la población tocando eu
á todos aquellos niños lo necesario y ú til que
casa del Sr. A lcalde, que nos obsequió con un
es instruirse en los caminos de la ciencia y de la
refresco, del Sr. Cura párroco y do varias fam ilias
virtud.
distingaidas de la población, que tam bién nos
Dios nuestros Señor y María A u xiliad ora hagan
obsequiaron.
que no se borre jam ás del corazón do los niños la
E l entusiasmo que reinaba es indescriptible. Hubo
aulce impresión producida por tan simpática como
momentos en que fué preciso que los empleados
BencUla fiesta.
del Ayuntam iento hicieran psiso, porque todo el
M. N.
pueblo quería v er de cerca á los pequeños mú­
sicos, entre los cuales llamaba la atención uno
Utrera, Julio de 1897.
de la misma población qne desde hace dos ailos
y m edio se baila en esta casa y qne de haragán
y rapazuelo se ha convertido en laborioso y hon­
rado.
A las doce y m edia volvim os al Colegio, donde
m m A
nos esperaba una abundante y suculenta comida, á
la qne nos acompañaron los señores Superiores
Sr. D r. del B oletín Saleeiano.
del C olegio y un s w o r sacerdote del pueblo.
Era de v e r al digno Sr. Presidente de las Con­
Procuraré ser b re v e ; pero no sé si podré, porque
ferencias de S. Vicente, D . Joan Alm eda, dar vuel­
lo que debo decir es de ta l im p o rtp c ia , que me­
tas por e l salón por si & ltab a algo, acariciando
rece ser 'tratado con alguna extensión.
y agasajando á t ^ o s los niños. H abiendo obser­
Y a recordarán los lectores d e l B o le tín qne el
vado qne ano de ellos tenía lastim ado un pié por
tño pasado fuim os á dar e l paseo extraordinario
rozarle e l zapato, mandó á su h ijo que le comprara
á Bañólas, de donde tan gratos recnerdos nos que­
un par de ^pargatas.
dan por la am abilidad con que fuim os tratados
A l term inar la comida la banda tocó en el patio
su aquella inolvidable y hermosa v illa .
prenta, cajistaa, encuardenacion, sastrería y car­
pintería, además de la alpargatería y zapatería que
ya existían.
Como V . ve, m i querido Padre, podemos dar
gracias á D ios que nos b a proporcionado un nuevo
campo de fatigas.
Los enemigos d e l bien han sido vencidos, no
querían una casa en M álaga y ahora tienen d os: el
Oratorio de S. Enrique y el A silo de S. Bartolomé.
Sólo resta p ed ir a l dueño de la m ies que mande
buenos operarios á recoger la abundante que aquí
se nos presenta.
Acuérdese, amado P a d re , de estos pobrecitos
<le Málaga y m ande su bendición á todos y en
especial a l últim o de sus hijos in C. J.

ÜTgBR .A ( 8evUi!i}

— 262 —
alguiiaa piezas que fueron muy aplaudi(l¿xs; ha­
biendo quedado comprometida para amenizar la
Bolemne distribución de premios que se verificará
en el mismo C olegio el día de Santiago.
A la sois de la tardo, después de una buena
m erienda, salimos formados y seguidos de la banda
que con bonitos paso-dobles alegró las calles de
la población.
Aquellos buenos sefíores, con un desprendimiento
digno do todo encomio, á más de la com ida qui­
sieron proporcionarnos también los carruajes ne­
cesarios para nuestro regreso.
L a despedida fué conmovedora. L a población
entera so reunió a llí á despedirnos y al partir los
niños, desde lo más profundo del corazón, dieron
vivító áCassá de la S elra, en donde tantas demos­
traciones de afecto habían recibido.
A q u í parece que tendría que hacer punto á ésta
larga relación j pero queda algo que no debo callar
y que, aun á costa de ofender la m odestia de los
miembros de las Conferencias de S. Vicente, la
quiero hacer pública para que se v e a como ap re­
cian y favorecen é la Obra Salesiana y también
para que sirva de ejemplo.
E l niño de la misma población que como he
dicho llamaba la atención del p iib lic o , fuó re c o ­
mendado por algunos señores de la Conferencia,
(lue pagaban por él la pensión, de la que yo Ies
dispensé últim am ente en vista del buen comporta­
m iento del n iñ o } pero ellos de ningún modo ban
querido dejar de pagarla para favorecer á una
Obra tan necesaria como la Salesiana, mucho más
habiendo visto tan buenos resultados en su reco­
mendado.
T a l fuó la satisfacción que experim entaron al
v e rle tan cambiado que m e dieron orden para que
lo hiciera un traje pagando ellos todo.
Bien se ve como estos excelentes señores prac­
tican la caridad como Dios m anda; nosotros por
nuestra parte rogamos á Dios N tro. Señor y á
M aría A u xiliadora que derrame sus gracias sobre
BUS fam ilias en esta v id a y les de la gloria celestial
en la otra.
lla g o votos para qne estos eximios Cooperadores
tengan muchos imitadores y así se podrá desa­
rrollar más y más esta casa que al presente cuenta
con 68 individuos y en poco tiem po llegarían á 80
si contáramos con los medios necesarios para m an­
tenerlos.
Quiero que loa Cooperadores Salcaianos sepan
que cata Casa es y a pequeña para tantos niños:
est.áii llenos el comedor y las clases, y en el dor­
m itorio sólo hay lu gar para doce y son más de
quince loa que solicitan entrar.
Dispénseme si lio sido demasiado largo y acuér­
dese en BUS oraciones de su
A fin o , in O. >T.
S a n t i a g o G h i o n r , P b ro .

Gerona, Julio de 1897.

8. YI 08 NB fíKLB H O ^T

(Baroeíoiia).

Balance.
Term inado el curso escolar con toda regu lari­
dad y éxito fe liz en los exám enes, sin que nin­
guno quedase relegado por en ferm ed ad , lo cual
no dqja do ser nn beneficio singular o cl cielo,

cuando son tantos los alumnos y de tan distintog
países y tem peram entos, se nos aproxima el día
del balance ó sea el fin del año económico, en el
que se habrá de rendir cuentas conforme á fieglamento.
Y i qué m al cariz, Sr. D irector, qué mal cariz
presentan las cuentas este año? E stoy temiendo
que el déjioit será considerable á ju zgar por lo
abultado de la carpeta de las facturas p or pagar,
si la P p v id e n c ia no nos envía pronto el socorro
conveniente para enjugar tanta deuda.
y no se crea V . que esas facturas proceden de
obras ejecutadas en la construcción del edificio
proyectado (que sólo Dios sabe cuando se cons­
truirá) ó de reparaciones en ol que ocupamos, no,
sino que son facturas de p a n , carne, etc., etc., de
lo absolutamente necesario, de artículos, como se
dice, de prim era necesidad. L a situación es, pues,
apurada, y no digo m ás, porque el sólo pensar
en las consecuencias que de aquí podrían sacarse
me estremece.
N o lo p erm itirá nuestra amantísima Madre Ma­
ría Auxiliadorn, y para que así suceda ayúdenos
V ., Sr. D irector, á im petrar de E lla el oportuno
.auxilio para que no falte el necesario sustento á
los que aquí se han congregado para aprender á
darla á conocer y liacer que sea amada.
Z.
S. Vicens, Agosto de 1897.
—gl_g)

m m m .

La o b ra salesian a en Bogotá.
Conjo labor d ivin a, la magna empresa de Don
Bosco en B ogotá cobra increm ento de día en dLi
y llegará no muy tarde á producir resultados al­
tamente benéficos y á extenderse por todas
}>rovincias de Colombia. Sostiénense en buen pié
el IiisUfHto de Artes y Oficios, el A s ilo de la Santa
In fa n cia y el N oviciado de Fontibón , verdadero
sem inario salesiano de donde han de salir obre­
ros de la caridad y del bien para diferentes lo
gares
Débese esto prim eram ente á D ios y á María
Auxiliadora y Juego al c e lo , actividad y cons.v
^ c i o n ejem plar con que trabaja en tan santa y
fecunda labor el R . P . Superior.
L a s bendiciones del cielo caen constantemente
sobre los hijos de D. Bosco en Bogotá y son ver­
daderamente hermosas y edificantes las festivi­
dades religiosas con que se rinde culto á Jesús
Sacramentado y á la Santísima V irg e n j de modo
que si los esfuerzos de la Congregación en el sen­
tid o d e instruir y educar á los niños pobres lla­
man la atención del pueblo c ristia n o , la piedad
y fe rv o r que se notan en el cnlto que ella tributa
diariam ente á Dios y á María lo edifica y con
mueve.
E l tem plo del C a rm en , antes casi abandonado
y ru in oso, ha sido reparado con esmero. Cons-

— 263
3.
® Protección especiíd para las H ijas de M a ría
tiuyóso en é l un hermoso Coro donde cantan las
A uxiliad ora, quienes deben hacer con la niñas huér­
divinas alabanzas con v o z celestial los mismos
fanas y desamparadas la misma benéfica labor que
niños del Institu to al compás de instrumentos mu­
los P P . Saíesianos hacen con los niños: educarlas,
sicales manejados por ellos. E l Coro salesiano es
hacerlas buenas cristianas, instruirlas eu algún arto
el primero de Bogotá.
ó profesión y apartarlas así de la senda del vicio.
El pueblo católico v ió con santo jú b ilo no iia
4.
® E l fom ento de Oratorios festivos, tan re ­
mucho la fiesta religiosa que celebraron los P a ­
comendados por D. Bosco, y cuyo objeto os atraer
dres con m otivo de la prim era misa que cantó uno
á los niños con juegos y diversiones inocentes f
de BUS compañeros. Esa solem nidad dejó en los
con ejercicios piadosos, para librarlos do los v i­
corazones gratos impresiones que el tiem po no
cios V de los malos ejemplos.
borrará fácilm ente.
5.® Las ieotoros Ca­
Hoy queremos hablar
tólicas, publicación in i­
especialmente de la no­
ciada por e l Instituto cu
vena y fiesta de María
e l presente año con el
Auxiliadora, la iucomobjeto do difundir en el
parable Patrona y A b o ­
pueblo á poca costo, la
gada de la Obra Salefo y la moral católicas.
siana.
É l día do María A u x i­
Hiciéronse con toda
liadora concluyó con
solemnidad. D m unte la
cánticos solemnes y con
Dovena celebróse p o r la
la bendición con S. D. M.
mañana de 5 á 9 el Santo
Dénos Dios días tan
Sacrificio y p o r la tarde
santos como ésto para
predicó el R. P . Rabasu gloria y para bien
gliati ante e l numeroso
del Instituto Salesiano.
auditorio que do ordi­
nario concurre á recibir
D r. G a b r ib l R osas
las saludables enseñan­
Coop. SaleaíHiio.
zas con que esté orador
eximio instruye y santi­
fica las almas.
El 24 por la manana
Bo distribuyó el Pan do
los A ngeles á los niños
Nueva Casa
y ¡i m ultitud de fieles
en m edio de cánticos
Salesiana.
sagrados, y á las 9 cc:
lebró m isa pontifical el
R o o . Su. D. R ú a :
limo. Señor Arzobispo,
Hem e a<iní, amado Pa­
durante la cual d irig ió
dre, eu la ciudad de 1la palabra al auditorio,
quique, donde todavía
eu elogio de M aría A u ­
dura la grata memoria
xiliadora, S. S. el M inis­
do nuestro querido D.
tro do Instrucción P ú ­
Cam ilo Ortúzur, (<i. c.
blica, Dr. D . R afael M.
j». d.) que fue el primer
Carrasqnilla, Pbro.
V icario de esto diócesis.
Term inada la misa, el
S. Francisco de Asís (4 de Obre)
Esta ciudad la forman
P rela d o , varios sacer­
( KsciiUurn de las Kscnelas Salesianas de Sarrüi)
individuos de diferentes
dotes y algunos Coopenaciones, peruanos, chi­
nidores saíesianos fu e­
lenos, ingleses, franceses, austríacos é italianos.
ron generosam ente obsequiados por el R. P . Supe­
L os que más abundan son los ingleses, casi todos
rior. y los niños celebraron un concierto musical,
protestantes.
cuya ejecución fuó para todos los concurrentes
L leg u é á ésta á prim eros de Enero eu compa­
maestra inequívoca del adelanto de ios niños.
ñía do D. Calcaguo que se d irig ía á Santiago do
Esta gratísim a fiesta term inó con la elocuente
C h ile para a rregla r con e l lim o. Sr. Fagnano la
Conferencia que el R . P . R a b a glia tí hizo por la
fundación de una Casa en esto localidad.
tarde á los Cooperadores salesiauos. E l Predicador
Apenas llegam os nos dirigim os á visitar al
después d e demostrar cómo D io s , la Santísima
lim o . Sr. Obispo y á v e r la casa que nos tenía
V irgen y los Sumos Pontífices P ío I X y León X I I I
preparada. X o puede V . R . figurarse la compa­
protegieron á D- Bosco eu su grande empresa y cómo
sión que inspiraban las palabras del lim o. Sr. 0 esta protección ha continuado después de la muerte
b is p o , pues en una ciudad que cuenta más de
del santo fundador d e la Congregación Salesiana,
37.000 habitantes n o hay más sacerdotes que el
llam ó la atención de los Cooperadores á las obras
Sr. Obispo y su secretario.
siguientes d e grande im portancia para Colombia.
1.
* 1/08 2ÍXsiones de San M a rtin , cayo fin lau­P o r consejo d e D. Calcagno m e q u ^ é ayudando
a l virtuoso P r e la d o , hasta que vinieron D . Vadable es redneir á la v id a cristiana á tantos salletto , dos clérigos y dos aspirantes, y tomamos
rajes que arrastran una existencia m iserable en
posesión de la Casa que nos proporcionó 8. lim a.
aquellas llanuras.
Es b ella y espaciosa, con una iglesia aneja que
2.
* 1/0$ laeareto$ de A g u a de D ios y de San­
e l Sr. Obispo ha nombrado vice-parroquia.
ia ^^der, cuyo sostenim iento demanda los recursos
Con una generosidad digna de todo elono^ 8. 8.
d f la caridad, y sobre todo, sacerdotes saíesianos
que lle v e n á los desgraciados leprosos los con­ ha donado á los S^esianos la Casa é Iglesia con
cnanto en ellas había y nos p rovee d e cuanto nesuelos de la R eligión .

1Í5U1QUB ((nüle).

— 264 —
ceaitanios en tanto que la Casa no reúna lae
condiciones necesarias para v iv ir por sí misma.
Uemos abierto un Oratorio fes tiv o y á primeros
de Marzo se abrirán la escuelas de A rtes y Oñcius, por ahora con sólo externos, como lo desea
el Sr. Obispo.
Como ve , amado Padre, ol campo que el Señor
nos presenta es inmenso y todos estamos anim a­
dos do los m ejores deseos para hacer el m ayor
bien que so p u ed a , y esperamos que D ios nos
ayudará con su gracia.
Encomiéndenos V. R . á María A u xiliadora y re ­
ciba los afectuosos saludos de todos estos H er­
manos y en especial do su
Humilde hijo en J . y M .

tedral por su exquisita am abilidad y por el va­
lioso apoyo que presta á nuestra Obra.
Dios y su bendita M a d re , M aría Auxiliadora,
den e l ciento por uno á nuestros beneméritos Cool)eradoro8, y pidiendo la bendición de V . para to­
dos, queda de V . R.
A fm o . hijo in G. J.

Jerónimo Solessi.

MÉííCKfíEB (Ui'ugaay)
Amadísimo P . D. Miguel R úa ;

Lu is Q u a i n i , Pbro.
Jqnique, Febrero tle 1897.

ABUNCION (Uai'üguíiy),
La prim era Conferencia
Salesiana.
R v d m o . Sk . D. Rúa :
E l Domingo, 6 do Junio, celebramos en la iglesia
catodi'al lu prim era Conferencia Salesiana para los
Cooperadores y Cooperadoras. L os diarios que la
hablan anunciado días antes, y las particulares
invitaciones del D irector P . A . M. Turriccia, lle ­
varon á la iglesia inmensa concun-eucia. ¿ e llo
l'uó ol espectáculo que presentó la columna de ni­
ños que iban llegaudo á la iglesia. Eran más de
400, ^ue formados en compañías con sus respec­
tivos je fe s venían marchando m ilitarm ente al com­
pás de la banda. L a bandera nacional era llevada
por los estudiantes más crecidos que cou sus nue­
vos uniformes presentaban el aspecto de un v er­
dadero b a ta lló n ; á éstos seguían los artesanos
vestidos con traje de marinero y ceirabau las bien
ordenadas tilas uuos 200 externos.
L a muchedumbre no nbuudouó á los niños que,
al verse rodeados por el pueblo, se esforrabau eu
continuar su paso inaroiul y doble «mvclia.
E l R. P . Turriccia. (juo desde su llegada al Pa­
raguay ha sabido granjearse las simpatías de to ­
dos, ocupó la cáteura do la verdad y con estilo
sencillo y claro demostró lo que quieren y buscan
los Saleeianos eu el Paraguay y eu todas partes j
los adelantos de la Obra Salesiana en Am érica, y
el plan que eu lo sucesivo piensa desarrollar pora
estender la Obra de D . Hosco.
V ien do algunos beneméritos Cooperadores que
no 80 hacía la colecta en la ig le s ia , mientras al
son de la banda los niños se ordenaban en la plaza,
60 mezclaron entre la muchedumbre pidiendo l i ­
mosna, y nos entregaron después la sunra recogida.
iQ u e Dios se lo pagu e!
L a prim era Conferencia Salesiana prom ete re ­
coger abundantes frutos, y esperamos que en no
lejjuio día sea nuestro C olegio un monumento que
i-ecuerde eternamente el nombre del malogrado
lim o. Sr. Lasagua.
N o puedo concluir esta m al escrita relación,
sin dar las gracias al Sr. Cura párroco de la Ca­

Convencido de que V . R . inmensamente se goza
al saber que sus h ijo s , diseminados por el mun­
do e n te ro , honran con solemnes cultos á la que
es M adre del U n igén ito del P a d r e , Correden­
tora del género humano y Auxiliadora de los cris­
tianos, m e es sumamente grato hacerle una sencUla y b reve descripción de la fiesta que los Salesianos, Cooperadores y Cooperadoras de esta ca­
tólica ciudad hemos tributado á nuestra celestial
Patrona.
E l diez y siete de Mayo se dió principio áuna
solemne novena, que fué muy concurrida por cre­
cidísimo número de fieles y de niños, deseosos de
cantar las grandezas de su celestial Madre.
A ltern ativam en te ocuparon la sagrada cátedra
seis predicadores, desempeñando todos brillante­
mente su cometido. E l in teligen te maesti-o de mú­
sica, ayudado por nuestro querido director y un
coro de niños, supo interpretar con maesti-ía y su­
mo gusto los mejores Tantxm É rg o , A ve Maris
Stella, motetes, ote. de los celebrados composito­
res : lim o. Sr. Caglicro, De-Vecchí y Dogliani.
L le g ó fiualmente el anhelado día *27 establecido
para la tiesta, por no haberla podido celebrar el
24 por varios iucouvouientes.
A las 7 '/» 86 dijo la Misa de comunidad, en la
<iue, devotos y rev e re n te s , se acercaron por vez
prim era á la sagrada mesa varios n iños, á quie­
nes acompañaron los congregantes del angélico
S. Luis Gouzaga y no pocos Cooperadores, mien­
tras en el coro se cantaba un solem ne A r e Yerum
á tres voces y un A t ’c d/tiWa de Querubini. ¡ Qué
instantes tan solemnes ! ¡ T od o hablábame de Ma­
ría. del paraíso!... L a capilla artísticam ente ador­
nada, el sencillo altar profusamente iluminado j
los bien interpretados m otetes.....
A las diez comenzó la función solemne, ofician­
do en la misa el Rdo. T en ien te Cura de esta
Parroquia, D . C ecilio S eñ oren a, acompañado de
dos sacerdotes, del cerem oniero y de nuestro cle­
ro. L a c.'inilla se hallaba com pletam ente llen a de
devotos de M aría A u xiliadora. El coro d e l cole­
gio, d irig id o por su maestro se lució cantando
cou afinación y gusto la hermosa misa del M.*
Pedalleri.
A l E vangelio ocupó la cátedra del Espíritu
Sauto el ilustrado sacerdote D. A n gel N avea (edu­
cado en nuestro colegio P ío de V illa Colón, quien,
con la dotes oratorias que le caracterizan , de­
mostró en un brillan te y bien trabajado discurso
que « M aría es la fuente de la verdad y como
ta l glorificada por los Salesianos, los que á su vez
son glorificados por tan valiosa Reina. »
P o r la tarde concluyó la tiesta con la confe­
rencia de regla á los Cooperadores Salesianos
dada por nuestro amado D irector, e l cual con fácil

265 —
V elocuente palabra demostró la gran im portancia
de la educación cristiana de la juventud.
continuo se dió la solemne bendición con S. D . Jl.
Termino, amado P ad re, rogándole que se digne
bendecirnos y encomendarnos á todos á nuestra
querida Sladre María A u sliadora, en especial á su
J./JUO. y humilde hijo en J . y M .
F r a n c is c o A r n a l d o .

Meroedes (S . O.), 24 de Junio de 1897.

S H T IA Ü O

m

m

.

Fiesta de S. Luis y certamen
cateixuistico.
E l dom ingo 27 de Junio celebramos en este Co­
legio Salesiano de la &ratitud R acional la fiesta
del protector de la ju ventu d e l angélico S. Luis
^ ^ s p u e s de las acostumbradas funciones r e li­
giosas de la mañana, sacamos por v ez prim era en
procesión, al term inar las vísperas, la estatua del
Santo. Precedían en la procesión los ñiños in ter­
nos en dos compactas filas, y á continuación se­
guían las Congregaciones del Smo. Sacramento y
de S. José con sus respetivos estandartes, el clero,
la estatua del S a n to, los ministros con e l lim o.
Sr. Costam agna, que oficiaba de p o n t ili^ I , la
banda v loa niños del Oratorio festivo. S. Luis
fue, pues, honrado con celo y amor por todos.
Term inadas estas funciones, los mnos de la p ri­
mera clase elem ental tuvieron un certamen catequístico, que presidió el lim o. Sr. Costamagna, y
que por ser el prim ero que celeb rab an ,
de resultar bastante cxpléndido. L1 Sr. Obispo
quedó muv satisfecho y exhortó á los mnos á con­
tinuar estudiando con amor é interes el catecismo,
por ser e l tínico libro sobre que deberá exam i­
namos el Juez Supremo.
A . S a n i , P b ro.

sobre la acción civilizadora ejercida por e l sacer­
dote en todos los tiempos, el R. P . D r. % . J. Arocba, insigne Cooperador Salesiano.
Con todo, no queremos dejar de consignar los
siguientes párrafos que al R . P . B ergerotti dedica
la y a citada Estrella del M a r.
« L a Casa Salesiana d e esta ciudad, dice, estuvo
de gran fiesta el dom ingo pasado (6 de Jumo). En
ese día cum plió su digno D irector, F é lix Andrés
liergeretti, Misionero Apostólico, veuticiuco anos
de sacerdocio; y el personal de la Casa se dispuso
á festejar esa fecha m emorable que recuerda al
venerable anciano un periodo no interrumpido de
años consagrados a l Señor en m edio de los
res sacrificios y privaciones anejas á la vida de
misionero.
,
, .
» Para describir y cantar los grandes bienes
que á las almas baya hecho el P . Bergeretti, en ese
lapso de tiem po, sería preciso describir y cantar
las glorias del Misionero' católico en él represen­
tado dignamente. Porque su misión ha abarcado
regiones del v ie jo y nuevo continente, donde na
trabajado con incansable tesón por la felicidad
tem poral y eterna de los hombres.
» L a Ita lia , su patria, la Ooeanía, la Arabia,
Jerusalén y Venezuela, lo han visto no omitir^ sa­
crificio alguno por la instrucción moral, religiosa
Y científica de la juventud, á trueque de redim irla
de la barbarie, ó d e apartarla de los senderos de
la corrupción, ó de conservarla en la práctica del
bien.
, ,
» P e ro para eso, ¡ qué de torturas, qué de penas,
qué de contradicciones no habrá tenido que so­
b relleva r !
» Mas para el celo del Misionero católico no
hav nada que no sea posible y fá cil de soportar
á fin de salvar un alma, y el P . B ergeretti per­
tenece á ese grupo de hombres extraordinarios, cuyo
lema, á im itación del Santo Obispo de Ginebra, es
liacerse todo d todos para ganarlos á todos para

Santiago, 2 de Julio de K '7 .

YALBXtílA (YtttCüuela).
Bodas de Plata
Con írrande entu-siasmo, según leemos en l f Es­
trella del M a r de dicha cindad, se han celebrado
las Bodas de P la ta del E . P a d re B e r g e r e tti, d i­
rector de aqueUa Casa Salesiana, con el concurso
de lo más distinguido de la sociedad valenciana.
L a breved ad á que e l poco espacio nos obliga
á suietarnos, no nos perm ite exten dem os como
quisiéramos sobre la fiesta, que fué tanto mas s<^
lemne, cuanto que e l m ism o día, 6 de Jumo, á
más d e las prim eras comuniones que hubo, d e las
hermosas funciones de iglesia que se celebraron
por la mañana y por la tarde y de todo e l cor­
tejo de música.^, ju egos, cantos, fuegos artificiales
V otras mU diversiones que acompañan á 1m lis t a s
salesianas, cantó su p r im e a M isa el S a l « i ^ o
B. P . Inocencio M ontanan, predicando en ella

^
celebrado, pues, el P . B ergeretti sus E o d m
de P la ta , rindiendo tribu to de reconocnnieuto
al Dios de toda bondad que le ba concedido re­
correr esa serie de años esparciendo ol bien por
donde quiera que ba pasado, dejando refulgente
estela que marca su tránsito jior los lugares testi208 de BU celo. »

ALMA{Ífí<5 («ueflos Aíres)
Muy E . Sr. D. B ú a :
Muy grato m e es com unicarle las dulces impre­
siones que ha dejado en e l ánimo de tod M la p.
n. solem nidad de nuestra gran Madre Auxiliadora
celebrada en su Santuario M a ría A . Chnstianorum
<le Alm agro. Después d e l acostumbrado n o v e ^ n o
de preparación con sermón y bendición, actos á
los qne asistían las educandas todas en numero
de 200, V las externas d e la clase y taller, llenándose'con ellas solas la Capilla^ deseando que
la fiesta resultara lo más expléndida y solemne,
no se om itiem n nreparativos de ninguna dase. L a
capilla adoniíi
con la rica pobreza de las H er­
manas, hablaba de por sí. porque a llí se siente
que
reside con Jesús más que en cualquier
otro lugar. T o d o in vitab a al recogim iento, y el
pima se sentía transportada á su Criador.

— 2CG —
Celebró la misa de comunidad el R . P . Vespignani, Ingpector de los Sulcsianos, el cual d irigió
una fervorosa exhortación á las niñas antes de la
comunión. Ochenta niñitos vestidas de blanco con
ens inanecitas juntas, su rostro angelical, causando
en vid ia á los mismos ángeles que las acoíiipañaban,
recibieron jmr prim era vez el Pan de la vid a ; y
& continuación so acercaron al divin o banquete
las H ijas de María, también con su divisa blanca
V azul. A las 10 scjcantó la Misa solemne durante
la cual predicó el celosísimo D. A m erigo Orsali,
Cura Párroco de Sta. Lncía^ entusiasta adm irador
do D. Bosco. D iv id ió su discurso en tres juintos
p rin cipales: L a Congregación Salesiana y María
A u xiliad ora: lo que María A u xiliadora ha hecho y
hace por sus hijos j y la coiTespondoncia de éstos
para con E lla, siendo escuchado por el numeroso
auditorio con notable atención ó interés.
P o r la tarde, á las 3, después de las vísperas
solemnes, se hizo la procesión por todos los co­
rredores del colegio, preciosamente adornados, lle ­
vando en andas la estatua de la V irg e n A u x ilia ­
dora.
A buen seguro que las celosas Hermanas tuvieron
que pasar gran parte de la noche para adornar
con tanta polijidad y buen gusto los corredores.
Tam bién prestaron eu mano unas señoras Coopera­
doras, ofreciendo para el objeto flores, cortinas,
alfombras, etc. ¿Quién se había de negar tra­
tándose de obsequiar á la Sma. V irgen ?
Durante la procesión, que resultó solemne y conmoventísima, las niñas internas y externas y las
H ijas de Mjiría no cesaron de cantar con el
m ayor entusiasmo hermosas alabanzas á la Sma.
V irgen .
Entrada la procesión en la capilla, el M. R . P .
Inspector, dando rienda suelta á sus sentimientos,
habló del auxilio de María, demostrando que ca­
balm ente porque somos miserables más necesidad
tenemos de M aría bajo el título de Auxiliadora.
Term inóse tan conm ovedora y grata función con la
bendición con S. D. M.
Dígnese, R. Sr. D. Rúa, bendecir á todas sus
hijas de aquí, que tanto bien hacen, á sus nume­
rosas alumnas internas y externas y á las Coope­
radoras, en especial á esta su S. S. en J. C.
Una

h ij a

de

M a r ía

Cooperadora Salesiana
Buenos Aires, 29 de Mayo de 1897

CllURIPA (Yenexuda.)
E l 27 de mayo, festividad do la Ascensión, se
celebraron en la iglesia de S. Casimiro los cultos
que en honor de M aría A u xiliadora so vienen ha­
ciendo desde hace 2 años.
L a crítica situación porque atravesamos ha im ­
pedido que la fiesta revistiera la solem nidad qne
en los dos años anteriores j pero esperamos qne,
con el poderoso auxilio de María Santísima, el
próxim o año se podrá celebrar eu fiesta con toda
majestad en la nueva capilla qne se le está le ­
vantando, y cuya prim era piedra fo é solemne­
m ente bendecida por e l Hmo. Sr. Obispo de Ca­
labozo D r. D. F e lip e N . Sendrea, á ú ltim osdeEnero
del año pasado.
L a devoción á M aría Santísima, b.*yo el título
consolador de Auxiliadora, v a tomand^o cada día

m ayor increm ento. Su m edalla la solicitan todos
estos habitantes como nn rem edio infalible para
todos los m a le s ; la aclaman en todas las nece­
sidades de la v id a y el corazón de todos siente
hacia E lla una fé inquebrantable y una confianza
sin lím ites.
J. L.

A { jÜ A DS

(Coíombia)

Cuerpos que lloran y almas que ríen
Con sumo placer publicamos la siguiente corres­
pondencia que con este mismo título publicó M
Telegrama de B ogotá en sn número del 11 de Junio,
y que trata de la fiesta de María Auxiliadora ce­
lebrada por los leprosos de A gu a de D io s :
Eu m edio de la tribulación que rein a en el
Lazareto, m otivada por la crisis fiscal que amenaza
sn ex isten cia , Dios ha querido en su ilimitada
bondad ofrecernos un momento de expansión para
que, olvidando las m ortificaciones y torturas de
la v id a , elevem os el espíritu á las regiones serenas
de lo inm ortal, y contemplando allá las maravillas
supremas de la esperanza y e l am or, ^fortifiquemos
nuestras almas en las fuentes purísimas de la fe,
para seguir e l n ido combate á que e l hado adverso
nos obliga.
Grato es, en verdad, á los que sufren, sin espe­
ranza en lo humano, contar á lo menos con los
goces que al espíritu nos brinda pród iga la Santa
Iglesia por mano de sus dignos Ministros. Y muy
consolador es también poder despojarnos, siquiera
por breves horas, de los harapos de la miseria
humana para vestir las galas de lo inm aterial y
excelso, de manera que, pasado e l éxtasis, quede
ol placer dulcísimo de haber gustado el néctar de
los ángeles, que repara las perdidas fuerzas y nos
marca la ruta en lo porvenir.
Queremos hablar de la hermosa fiesta de María
A u xiliadora que se ha celebrado en este Lazareto,
y con la cual se dió fin al mes qne la Iglesia con­
sagra á la Augusta Reina j pero antes diremos,
en m érito de ju sticia, una palabra con relación
á nuestro amadísimo Capellán y á sos dignos
colaboradores, quienes por su abnegación y acri­
solada piedad colocan m uy alto e l nom bre de la
bendecida Congregación Salesiana, á la que pertonecen y de la que son honra y prez. E l R. P . Rafael
Grippa, como os sabido, reemplaza hoy al Reve­
rendo P a d re M iguel Ünia, de im perecedera me­
m oria, y como él ha llenado am pliam ente su
m isión , prodigando e l bien á manos llenas, con
tanta benevolencia, celo y tan desinteresadamente
que se ha hecho objeto de ven^^racion; el R. PR em igio Eizzardi, ven ido recientem ente de Eu­
ropa y enviado por el Muy R everen do Señor D.
Rúa como C oa ^ n tor del R . P . Grippa, no obstante
el muy poco tiem po que hace qne nos acompaña,
ha dado señalados pruebas de su amor por los
desgraciados, asi como d e los relevan tes méritos
qne guarda sn corazón a n g e lic a lj e l R . P . Jorge
T ric o t ha llegado en oportunidad para que la fiesta
tu viera m ayor solem nidad y lu cim ien to; y el Her­
mano acólito Luis V ariara, personifica la bondad
y es qjemplarísimo tam bién por sn virtu d y piedad;
se ha g u ia d o e l afecto de todos los enfermos
y es el íd olo de los niños d e l Oratorio.
Durante todo el mes de M avo se rin d ió colt

— 267 —
reconocim iento á la graciosa V irgen de D. Hosco.
Más d e seiscientas comuniones constituyeron la
ofrenda con que la piedad cristiana dió claro tes­
tim onio de su fe r v o r religioso. En la solemne
misa m ayor to m ó á lu cir su habilidad el coro, con
una m isa en do m ayor de J. L. Battaman, y el
himno P a ñ is angelicus, de J. Franok.
•Las Herm anas de la C aridad, t[Uo han hecho
del hos])ital un tem plo donde
tvibutaiu cxilto á Dios n 'l n
persona do sus pobres, á quie­
nes sirven con asiduidad y
ternura, tienen á su cargo tam ­
bién la Congregación de H ija s
de María, que cuenta unas dos­
cientas más ó m enos, cuya
piedad, compostura y recato
edifican. T re in ta de ollas hi­
cieron su prim era comunión,
contribuyendo todas á darle
no poco realce á la que bien
podemos llam ar su fiesta.
A las cinco y m edia de la
ta rd e, después de la consa­
gración de las niñas que de­
bían ingresar en la Asociación
d e M aría, se ve rific ó la proce­
sión, precedida d e los H ijos de
San Luis, Herm anos de San
José, A doradores del Santí­
simo Sacramento, H ijas de Mar ía jy un gran concurso con e l
m ayor orden, recogim iento y
devoción.
L le g a d o que hubo la proce­
sión a l tem plo, ornam entado
con exquisito gusto, nuestro
amadísimo Capellán, en elo­
cuente exx>oBÍoión exhortó á
loe fieles para que acudieran
á*la protección de María cu sus
necesidades, patentizando con
claridad y úreoision las p re­
rrogativas de aqa ella Gran Se­
ñora, cuyos sacrosantos nom ­
bres de R eina y Madre le dan
llena autoridad do mando en
a Celestial C o rte ; term in ó
este m em orable día con los le­
tanías y la bendición con el
Santísimo Sacramonto.1
Dam os gracias a l Todopode­
roso desde lo íntim o del cora­
zón por los beneficios que nos
dispensa y que son como un
maná d e v id a que estimula la s
fuerzas a g o t a d por el sn£ñm iento. x a l hacer nuestros v o ­
tos al cielo para que sean d ig ­
S. Ambrosio en el Goncilío de Aquileya
nam ente recompensados los
(D « la vida de S. Anibrotio del B . P . Franceeía, Lib. Saleñana de T u rin )
que tanto se interesan x>or los
infelices moradores d e este
A silo, faltaríam os á un deber s a c a d o si a l pre­
Monseñor C agliero) el in teligen te Herm ano Lu is
sentar sus nombres queridos, om itiéram os los del
dio á conocer una v ez más con lucim iento sus
M. E . P . D . Rúa, tan com placiente y solícito con
dotes d e artista, acompañado d e ocho niños en
los enferm os para quienes no esquivaría ni aun los
quienes, ju sto es recon ocerlo, ha hecho prodigios
m ayores sacrificios y e l d e l R . P . Unia, el prim ero
de adelanto con su voluntad incontrastable.
que por una intuición propia de almas privilegiadas
P L a aurora del día 31 fué recibida con sus co­
ofreció su am or y su v id a á los que siempre con­
rrespondientes repiques y cohetes, y á las cinco y
sideró com o sus predilectos hijos, los leprosos de
media se celebró la prim era m isa, pudiendo obA gu a de Dios.
•ervarse desde esa hora e l recogim iento y alegría
EXBIQt'E AGÜILEBA.
que d e todos los corazones desbordaba en su an­
Agua de Dios, Jmüo d« 1£97.
helo por trib u tar sus hom enajes de fid elid ad y

apecial á la que es Consuelo de los afligidos, p ar­
ticularmente por las noches, en que después del
rosario y la lectura ensalzando las glorias de
Haría, se cantaban las letanías y en seguida redbíamos la bendición con e l Santísimo Sacramento.
El día 30 por la noche se cantaron solemnes
TÍsperas, y en éstas lo mismo que en el Tantum
irgo (música del renombrado compositor Salesiano

Í

— 2G8 —
irá más adelante, muy lejos, donde quiera que haya
cristianos que esperen un consuelo. »
I Dios haya acogido en su seno al virtuoso Pre­
lado, cuya bendita alma recomendamos á las oracio­
nes de todos nuestros Cooperadores y lectores!

Emmo, Sr. Cardenal Mónescilio
Arzobispo de Toledo y primado ds España.
ESPUES de prolongada agonía, durante
la cuiü lio le abandonaron un sólo
instante las energías de su espíritu y
la luz de su privilegiadoentendímiento,
falleció el 11 de Agosto último en
Toledo este insigne purpurado, dechado
de ciencia 7 de virtud, y una de las
inds eminentes fíguras del orbe ca­
tólico.
H a muerto edificando á todos con su ejemplo, y
causando vivísimo duelo en todos los corazones.
El Cardenal Mouescillo conservó hasta el último
momento todo el vigor, toda la brillantez y todas las
energías de aquella alma enriquecida por Dios con
vastísima erudición, con sabiduría profiinda, que siem­
pre estuvo basada en el santo temor de Dios, y con
una actividad constante, nunca ni por nada debi­
litada.
V ió la luz primera en Corral de Calatrava (CiudadEeal) el 3 de Setiembre de 1811; en 1835 se ordenó
de sacerdote, siendo nombrado Obispo de Calahorra
en 18(51, de Jaén en 1865, y Arzobispo de Valencia
en 1877, recibiendo la birreta cardenalicia en 1884,
y siendo trasladado á la silla primaria de Toledo
en 1892.
Desdo los primeros pasos de su vida sacerdotal,
en el periódico, en el folleto, en la cátedra y en la
tribuna parlamentaria fué un paladín infatigable del
catolicismo, adquiriendo justa y envidiable fama
como orador sagrado. Sus elocuentes ixistorales son
dignas de mención asi ]>or la Indleza de su forma,
como por lo apostólico de su fondo.
L a sintt'sis de los excepcionales méritos y servicios,
talento, obras, celo santo y virtudes de este Emmo.
Principe, la publicó L a L ib r e P a role, diario de París,
en los siguientes párrafos del número del día 4 de
Marzo de 1895.
€ Honor al Cardonal Mouescillo, Arzobispo de To­
ledo, primado de las Kspañas, cuya palabra nos hace
ver que la raía de los grandes Obispos de otro tiempo
no ha muerto todavía.
» Popular como una homilía de los Padres de la
Iglesia, lógico como un razonamiento de Santo Tomás
do A q u in o. profundo como un pensamiento del emi­
nente esjiañol Balines, sutil y acerado como una hoja
do la antigua ciudad de que es honor este prelado,
su palabra, que ha franqueado los muros de la ca­
tedral de Toledo y las cordilleras de la grande
España, ya llena de su fama, repercute en Francia,
donde deberá ser ejemplo i*ara muchos, y de Francia

R. P. Agustín Mazzarello.
A muerto acaba de extinguir una pre­
ciosa existencia, la existencia del Bevereiido Padre Agnstín Mazzarello.
celoso é infatigable sacerdote, digni'
hyo de D. Bosco. Nació el P . Mazza­
rello en Mornese (Ita lia ) por los año^
de 1850 y muy niño aún entró en
calidad de estudiante en el Oratorio
Salesiano de Tarín, dirigido á la sazón
por el mismo D. Bosco, el cual supo inspirar tale»
sentimientos de piedad y cautivar de tal manera el
corazón de su joven alumno, que á los pocos años des­
pués, con sus propias manos, le imponía el hábifc
clerical. Ordenado de Sacerdote, á una simple indica­
ción de D. Bosco abandonaba cuanto más amaba
sobre la tierra, patria querida, amigos de la infancia,
padres idolatrados para dirigirse á un continente des­
conocido y lejano, donde infinidad de almas espera­
ban ansiosas una mano bienhechora y amiga que les
distribuyese el pan de la gracia y de la instrucción,
Montevideo fué el primer teatro de sus apostólicos
trabajos, y luego Paysandú y Las Piedras le vieroi.
dirigir con acierto sumo sus extensas parroquias. Pero
donde el P . Agustín desplegó todo su celo y toda
su actividad y dió á conocer los tesoros de su ^•i^tuá
y ciencia fué en la capilla M a tc r M isericordiae i*:
Buenos Aires. N o sólo embelleció las paredes mate­
riales del templo, sino que dió nuevo impulso y vida
á la Cofradía anexa á la misma capilla y encammo
por la senda del bien y de la virtud á numerosas al­
mas que á él acudían en demanda de consejo y con­
suelo. Puó su particular empeño hacer bien á la?
almas de los muchos italianos que lejos de su pa­
tria corren riesgo de perder la íé y la felicidad.
Dios sólo sabe cuántos son los que deben al inolvi­
dable P . Agustín el precioso germen de la fó qut
aun vive en sus almas. Por casi diez años faé Di­
rector espiritual de las Hijas de la Misericordia, las
cuales fueron testigos oculares de la ardiente caridad,
de la paciencia admirable, de la huuiildad y abne­
gación que emlxdlecíau á aquella alma, no menos
de su ciencia y singular acierto en la direcciou da
espíritu.
Fué confesor del Umo, Sr. Obispo titular de Arsinoe.
auxiliar del .:Ü7 obispo de Buenos Aires, de varios ilus­
tres caballeros y dignatarios y de muchas nobles ma­
tronas de Buenos Aires, que lloraban inconsolables
el día del entierro.
Que el P . Agustín se hubiese captado las simpa­
tías de cuantos le conocieron y trataron, lo dieruu táen
á conocer su enfermedad y su muerte. TraJadai*
al Colegio P ío I X de Abuagro para su meji-r aastencia, uo pasó día sin que numerosas personas aca-

— 2C0 —
diesen á preguntar ansiosas por la salud de su que­
rido enfermo, j la maüaiia del 28 de Junio al aimudarse en la capilla 2£ater Jlisericordiae que el
P. Agustín había fallecido la noche anterior, el des­
consuelo y el llanto pasó á ser general. A toda costa
quisieron que el cadáver fuera trasladado á su ca­
pilla para tributarle solemnes pompas fúnebres, y al
entrar el ataúd en la iglesia hubo lágrimas, gritos
de dolor, desmayos y todos se agolpaban alrededor
del féretro y con dulce instancia pedían que se les
permitiese ver á lo menos una vez más el rostro del
que en vida había sido tan buen Padre, llaestro y
Amigo.
No se pudo menos que secundar tan piadosos de­
seos. y al abrirse la caja se reprodujo la escena más
tierna y conmovedora: hombres, mujeres y niños so
precipitaban para besar sns manos, su sotana y el
Cracifijo que descansaba sobre sn pecho, rompiendo
d silencio del templo con entrecortados sollozos y
lamentos.
La Cofradía M a te r M isericordiae, compuesta en
su totalidad de emigrados italianos, todos entnsiastas admiradores de los méritos y virtndes del querido
eitinto, no sólo asistió á las exequias en corpora­
ción, sino que los mismos Cofrades cantaron con el
alma llena de tristeza la misa coral en canto Gre­
goriano. Por la tarde hubo canto de Vísperas de di­
funtos, asistiendo al acto niia nueva é inmensa con­
currencia.
No es para dicho el cortejo fúnebre que se pre­
paró. Todos los que podían concurrieron á hacerlo
más pomposo ofreciendo coronas y recuerdos, y aún
prestando sus carruajes para facilitar asi á mayor
número de personas nn puesto en las filas de los
que acompañaban á su última morada los restos
de tan querido Padre.
Nadie acertaba á desprenderse de él, todos hu­
bieran querido seguirlo, no les parecía cierta una
muerte tan prematura. N o pocos jóvenes amigos, pe­
riodistas, ex-ainmnos y admiradores del P . Agustín
quisieron tomar la palabra para encomiar sus vir­
tudes , para externar delante de la infinita concu­
rrencia ios sentimientos de amistad y de gratitud que
abrigaban hacia el malogrado difiin to; pero la es­
trechez del tiempo no menos que lo reducido del la ­
gar que siempre se volvía más incómodo por la mul­
titud de gente que siempre crecía, no lo permitieron.
Cuántos al ver que se alejaba majestuosamente
triste el fúnebre cortejo se decían apesadumbrados y
«ttimovidos, ¿ cuándo tendremos otro Padre tan
piadf'so y santo como éste?...... y de sus ojos des­
cendían expresivas lágrim as... Fué el todo, en una
palabra, una demostración elocuentísima del aprecio
y amor que supo inspirar el P . Agustín aquí en la
tierra. E l Señor en el cielo ya le habrá recompen­
sado sus trabajos, sns sacrificios, y sus virtudes, y
seguramente ya intercederá por cuantos quedamos
peregrinando todavía en este valle de lágrim as: sin
embargo elevemos por él al cielo una plegaria por si
de ella necesitara.
La Congregación Salesíana en el P . Agustín ha
perdido sin duda á uno de sus más celosos hijos,
Ptto ha aumentado en el cielo el número de sus Protíctores.

O O O U M E IV a

SALESIAN 3 S

AñUN-CIftN (farasuav)
DISCUESO pronunciado por el doctor don Hfntías
Alonso Criado, cónsul general dcl Paraguag en
Jíontevideo, en la velada del 14 de Agosto de
1896 á beneficio de la Escuela Salesiann de
Artes y Oficios qite se acababa de fundar.
(C onclusión) (1)
E l trabajo enaltece y dignifica al hombro y á las
naciones, y la juventud paraguaya hallará nuevos
rumbos para su porvenir y un complemento á su cducacion y cultura con la fundación do la Escuela
de Artes y Oficios que juzgo de una importancia
trascendental para el porvenir de este país.
E l Poder Ejecutivo y Cuerpo Legislativo Nacional
con magnanimidad qqe le honran, han concedido á
los P P . Saiesianos el edificio y terreno del antiguo
Hospital de Asunción.
L a Institución Salesíana, de reciente creación,
hija del siglo, comprende la vida moderna, satisface
las exigencia.s de la época y treinta años después que
la fundó en Turin el Pbro. Juan Bosco, existe ya
e.xtendida por todo el mundo, sorprendiendo con sus
progresos hasta á los más indiferentes y abriéndose
camino en todos los países.
Los P P . Saiesianos tienen numerosas escuelas de
artes y oficios, talleres do virtud y trabajo abiertos
á la juventud desheredada en Italia, Francia, España,
Brasil, Uruguay, Argentina, Chílo, Ecuador, Colom­
bia, Méjico, BoHvia y otros países, dando á todos
ellos hombres laboriosos y ciudadanos patriotas.
Ija Congregación Salesíana dirige también con gran
éxito Escuelas de Agricultura en diferentes regiones,
donde han alcanzado gran Hombradía como las de La
J V a ra rra , Saint Cyr , Jlossigol Sanit Prierrr
de Canon y Saint Jospeh de Calais en Francia;
Mogliano, en Italia; Be-ntgemal, en Palestina, Ge­
rona, en España; Cristina Teresa y Ouro Preto en
el B rasil; Uribelarrea y Patagones en la A i^ n t in a ;
Melipilia en Chile y varias en otros países que es­
capan á mi memoria.
Entre otras repúblicas que pudieran citarse, el Bra­
sil, Argentina y Chile han confiado á los Saiesianos
la reducción de los indios, persuadidas aquellas cultas
y progresivas naciones de que para conseguirlo es
más eficaz la cruz del misionero que la espada del
soldado. Amazonas, Minas Geraes y Matto Grosso
en el Brasil, Patagonia y Tierra del Fuego en la
Argentina, la isla Davrsón, Desolación y otras del
archipiélago al sur de Chile, cuentan con reduccio­
nes de indios dirigidas por los P P . Saiesianos, quo
(1) V . B ol. Sbre.

— 270 —
lo mismo cultivan los campos, organizan talleres y
educan la juventud culta en las ciudades, que cate­
quizan los salvajes en el desierto, no siéndoles ajena
ninguna reforma ni penoso ningún sacrificio para el
mojoramioüto moral y material de las clases desva­
lidas.
Institución quo llena tan altos fines y representa
la verdadera civilización contemporánea, está llamada
á reportar grandes beneficios á todos los paiscs en que
so establece, y muchísimo más en el Paraguay, cuya
clase desvalida os más infortunada y numerosa que en
cualesquiera otra nación, y sus huérfanos son también
más desgraciados por un conjunto de circunstancias
que todos conocéis y todos debemos remover.
Finos tan útiles, tan prácticos, do tantas esperanzas
para la generación nacional, han encontrado calurosas
adhesiones y espontáneas simpatías en esia sociedad,
sin distinción de clases, nacionalidades, circuios, ni
creencias; jamás en el Paraguay so produjo una co­
rriente mils únanimo do opinión que la despertada por
los Salosianos llamados aquí por la más poderosa ne­
cesidad á fundar la Escuela de Artes y Oficios para
niños desvalidos; el
gratuito para los po­
bres; el Internado sujeto á los programas del Co­
legio Nacional para la enseñanza secundaria, y las
futuras Jtcducciones de los Indios en el alto Para­
guay y alto Paraná para incorporar á esta nacionalidaci
una quinta parte de su población constitucional.
Ilusiones tan legitimas, consuelos tan halagüeños
para rogonorar el porvenir de este pueblo, se hallan
felizmente bajo los auspicios de la mujer paraguaya,
que si algún dia tuvo lágrimas para todos los dolores,
tiene hoy una sonrisa para todas las alegrías y un
estímulo para todas las esperanzas.
Si el hombre es el cerebro, la mujer es siempre el
corazón, y en el mundo de la fe reina la mujer , porqut'
entre todas las religiones sólo el cristianismo la dig­
nifica y presenta el amor como fuente y centro de altas
inspiraciones.
L a mujer paraguaya, representando los infortunios
más grandes y las virtudes más sublimes do este pue­
blo, realiza ahora una gran misión. Sus cualidades so­
bresalientes do ternura, híuiovolencia, resignación.
laboriosidad é iniciativa con felices disposiciones de
inteligencia, darán el mayor y más valioso contingenU*
para esta cruzada regeneradora,
La miijor paraguaya, cuyas virtudes fueron aqui­
latadas en los más duros sufrimientos, sólo salvó un
tesoro en el naufragio do la patria , sólo tuvo un
consuelo en las noches tristes do su desgracia.
T no hubo desolación comparable á su desolación.
Y no hubo clamor que pudiera levantarse tan alto
á los cielos como su clamor.
Sólo en la fe con la palma del martirio halló re­
signación la mujer paraguaya en los dias más aciagos
do la historia nacional.
Su fe y el coiguuto de sus virtudes promueven estas
fiestas, impulsan estos arranques de entusiasmo para
dar á los P P . Solesianos los prim en» recursos con
esta velada para la Escuda tic Artes y Oficios y la
reducción de los Indios, compromiso de honor de
nuestra raza, deuda sagrada de nuestro siglo, legado
piadoso del Testamento del lim o. Obispo de Trípoli,
doctor Luis Lasagna, por todos llorado, cuyo nom­
bro perpetual áu las obras salesiauas en Asujicion y

cuyo espíritu vive entre nosotros y pedirá siempre
desde las regiones de lo infinito misericordia al Autor
del Universo para los hijos de este suelo, y como
Apóstol del Paraguay velará eternamente por su
porvenir.
Mi felicitación á las distinguidas damas paraguayas
por su iniciativa y mi gratitud á esta numerosa con­
currencia por su concurso.
Eecibid todos con mi última palabra las bendicio­
nes de miles de niños desamparados que cruzan la vida
huérfanos do todo cariño, que recorren las calles an
educación y sin trabajo, que no han conocido los
encantos del hogar y os deberán á vosotros los días
felices do su porvenir.
lio dicho.

E l t e r c e r m a n d a m ie n to . — I7n padre de
fam ilia que tenía costumbre de trabajar el domin­
go, quiso someter á este régim en á uno de sus
liijos,_qu6 acababa de hacer su prim era comunión.
E l uiuo ao resistió diciendo que se le había en­
señado la obligación de asistir á Misa, y quería ir.
— X o liay más autoridad que la m ía , le dijo el
p a d re ; dejanis la Misa y te vendrás á trabajar
conmigo.
— N o, respondió el niño, se m e ha enseñado
la obligación do oír Misa, y quiero cumplirla.
— Tam bién te han debido enseñar á obedecer
á tus padres.
— S i ; poro es el cuarto mandamiento de la Ley
do Dios el quo rae ordena obedecer, y el tercero
me manda santificar las fiestas. Si so puede violar
el tercero, igualnrente podrá violarse el cuarto.
Confum íido el padre con esta réplica, encontró,
después de refiéxion a r, qne su h ijo tenía razón;
le dejó ir á Misa y acabo por acom pañarle, remmeiando á la profanación del día festivo.
F a u s to aiiivcrsiario. — L os H ijas d e María
Auxiliadora residentes en Buenos A ire s celebra­
ron e l 5 de Agosto con inusitada solemnidad el
aniversario de la fundación de su Instituto. En
las funciones religiosas ofició e l lim o. Sr. Arzobispo,
predicando un notable sermón e l B. P . Descampa.
E l n u e v o A r z o b is p o d e T a r ín . — Con in­
decible jú b ilo hemos recibido la noticia de haber
sido nombrado Arzobispo de T a rín el lim o. Sr.
Kichelm y, actual Obispo de Iv re a y gran protec­
tor de los Salesianos. E n otro número, Dios me­
diante, nos ocuparemos más por extenso del nue­
vo Arzobispo.
J n b ile o S a c e r d o ta l. — U n R. Sacerdote, cuyo
nombre no nos perm ite re v e la r su modestia, que*
riendo « celebrar de la manera más ú til para sn
alma sns bodas de oro i ha rem itid o á nnestroSuperior D. Rúa 100 ptas para e l sostenimiento

— 271 —
de las Obras Salesianas, « sintiendo qne su pre­
caria sitoacion no le perm ita ser tan expléndido
como desearía. » ¡ Que el señor recompense la ge­
nerosidad de tan digno sacerdote y le conceda la
dicha de pod er celebrar sus bodas de d iam an te!

l'n C o o p e r a d o r S a te s ia n o 9 O b isp o d e
Sarona. — E l lim o . Sr. D . José Scatti, Arcipres­
te nitrado de la Basílica de Monza, con-director
de los Cooperadores d e la vasta diócesis de i\íilán y D irector de la Junta Salesiana de aquella
dadad, ha sido nombrado últimamente por Su San­
tidad Obispo de Savona.
Felicitamos a l nuevo P r e la d o , deseándole mu­
chos años de prosperidad en su nuevo cargo, para
gloria de D ios y bien d e las almas.

Cous;reso E n c a rí^ tlc o . — L os días 9 , 10 y
11 de A gosto se ba celebi'ado en Venecia un expléudido Congreso Eucarístico, al que han asis­
tido cuatro Cardenales, cinco Arzobispos , vein te
Obispos y tres Abades m itrados. E n este Congreso
han pronunciado discursos dos sacerdotes Salesisvaos;!). A lb in o Carm agnola y D . Tom ás P en to re;
el primero sobre e l tem a E l Y iático y la mujer, y el
segundo sobre los Actos solemms del culto á la
divina E ucaristía.
El entusiasmo que durante estos tres días reinó
en la ciudad fue extraordinario, resultando sobre
manera im ponente la procesión pública que se
celebró e l últim o día con e l Smo. Sacramento.
A l mismo tiem po que e l Congreso, se ha c e le ­
brado en la iglesia de S. Eoque la Exposición Eucaiística, en la que se atesoraban preciosas riraezas, descollando entre ellas e l famoso tesoro
ae S. Marcos, con la renombrada copa eucarística.
L a fie s t a d e S . L u is . — Se ha celebrado con
gran jú b ilo y solem oidad en los Oratorios festivos
d« Savona, B olonia y Busto Araizio (Ita lia ), y Balema en e l Cantón T icin o . En todos estos Orato­
rios los niños han dado en esta ocasión ana elo­
cuente prueba del amor qne profesan al glorioso
wtrón de la juventud, y del deseo que les anima
de im itar sus virtudes , acercándose á los santos
Sacramentos y asistiendo con gran recogim iento
j- devoción á los cultos que celebraron en su honor.
C o n gre so c a tó lic o r e g io n a l. — .4.caba do
celebrarse en S icilia un im portante Congreso ca­
tólico regional, a l que ban asistido 10 Prelados
y más de 2000 congresistas. L o s resultados de esto
congreso se espera que han de ser muy prove­
chosos para la regeneración cristiana de Sicilia.
l'n a c o n q u is ta d e l R o sa rio . — Cierta jotea, dotada de las más bellas cualidades intelec­
tuales y morales, y educada por una madre pia­
dosa que le había inspirado ante todo e l amor á
Dios y la más tiern a devoción á la Sma. V irgen ,
había’ tenido la desgracia, com otan amenudo su­
cede hoy, de unirse en m atrim onio con un jo v e n
tin principios y sin fe. Es im posible decir cuánto
padecía p o r esta diversidad de ideas y sentim ien­
tos aquella alm a im pregnada de las verdades de
la religión y estrechamente observante de sos
pt&cticas. L a m artirizaba, sobre t o d o , e l pensar
fne sn esposo, á quien amaba con e l amor sin­
caro y delicado qne sólo la religión infunde, iba
por un camino que debía separarlos en la eter­
nidad.
Durante ocho largos a ñ o s , la señora d e X . no
cesó de orar y de p ed ir oraciones en fa v o r d e la
conversión d e su iuiortuuado esposo. Tan distante
^ Volverse á D ios parecía e l corazón d e aquel
hombie, que un venerable sacerdote, al cual ella

rogó que le hablase, ju zg ó prudente no hacerlo,
tem iendo que e l resmtado fuese contraproducente.
L a esposa, abatida y desanimada, desahogó su
dolor en e l seno de su a m ig a , la señorita R.,
confidenta de todas sus penas, que estaba á la
cabeza de una sección del Rosario perpetuo. Des­
pués de escucharla com pasiva y de mezclar con
las de ella sus lágrim as. R . se esft>rzó en reani­
mar su v a lo r y en infunilirlo entera contiauza en
N tra. Sra. d e l Rosiurio, á cuya asociación ambas
pertenecían.
— Sed úel á vuestra hora de g u a rd ia , le d i j o ,
y hfaría, nuestra buena Madre, acudirá un vuestro
auxilio.
Cuando se retiró d e su a m ig a , la señorita R .,
á pesar de su profunda p ie d a d , sintió tam bién
por un instante debilitada su esperauza: también
ella oraba con fervor, desde hacía tres años, por
la conversión de X . Cada m e s , á más do otras
preces especiales, añadía con este objeto á
hora de g u a rd ia , fijada á la m edia n och e, otra
hora entera, sin atender á su delicada y enfer­
m iza salud. P ero su fa lta de confianza en María
fu é sólo lig e ra nube, bien pronto disipada.
— D e rep en te, habla ella misma , de repente
m e siento anim ada del deseo de intentar un nuevo
arbitrio. Me arrodillo ante una im agen d e M aría
y le d ig o : < oh, buena M adre m ía , esta misma
noche v o y á comenzar una novena de Rosarios
{ las tres partes cada d í a ) p o r la conversión de
este desgraciado pecador, y si os dignáis durante
ella m overle e l corazón , comenzaré inm ediata­
m ente otra en acción de gracias. H ago tam bién
vo to de ponerlo en conocim iento del director del
Rosario, á fin de que esta vuestra m aternal ^ o teccion se publique y los asociados del santo R o­
sario y cuantos lo lean se convenzan más y más
de que nunca se acude á Vos en vano. »
N o había aún R . concluido la novena, y y a X .,
sin que nadie le d ijera una ]>alabra, m ovido sólo
por la gracia interior, había ido en busca de un
sacerdote, confiesa arrepentido los x>ccados de su
v id a y pocos días después so lle g a á la santa
Mesa, radiuute do a le g iia y de felicid ad . E ra otro
hombre.
Dos meses después, el día de Pascua, so le v ió
de nuevo ir á com ulgar el prim ero entro los asis­
tentes con sim plicidad y tan re c o g id o , que edi­
ficó á toda la concurrencia.

PEHSAMIEHTOS.
— En adelante predica al mundo m i Rosario
procurando fija r eu los corazones de los oyentes
los m isterios de la Eucaruaeiou , v id a y muerte
de m i H ijo , y será dulce y copioso e l fruto que
harás eu las almos.
L a V irgen Sma. á Sto. Domingo.
— R ezar todos los días en una casa equivale á
llam ar á Dios todos los días; á Dios que, bon­
dadoso, se constituye huésped, protector, apoyo y
proveedor d e aqu ella fam ilia.
— E l Rosario introduce en ana parroquia el
espíritu d e oración, porque participa de todas las
cualidades que le hacen om nipotente sobre el co­
razón de Dios.
— L a devoción del santo Rosario es un arma
poderosísima, cuya fuerza y eficacia son admira­
bles.
L eón X III,



273 —

N O T A . * r * £ t i 'í v c v i t í i i - i x ' í i - c l i c l í v c lt*
t i o i n p o y #>^fvs4t ; o s i i i C i t i l o » , s iu p l i o í n i i o s s o i i c f v r e í c i c l f v i n c i i t o ¿x.
a i i i c w t i - o í - » l o c t o i - e s s c i i i Q |>£vi-£i. I f v
£V<1<X11ÍÍ*ÍÍ0Í011 c í o l o » 1 Í 1 3 I - 0 » C jtlC '
¿ i . i i t i i ' i c í c v n i o » O l í e » t £ v »c*;c-*< íioi-i,
s o C lil-¡Í£ V 11 ¿L l £ t » I i t > l - 0 1 'Í £ 1. » < l l l O
O l í C ív c lív m í o c í o o l i o s s o o x l> l'O S í.V ll.

P red ich c i vai*ie, — E s e r c iz i a l C l e ­
ro . — O i'a z io iii f u i i e b r i , d e l S a c e r ­
d o te (Tiovaiini V e r d o n a . U n to m o d e m ás
d o 300 ])á g . 3 ’ 2o p ta s. L ib r e r ía S a le s ia iia
d e T a r ín .
Escrita con fucilidad y llaneza, pero con v er­
dadera Tinción e v a n g é lic a , la obra que recomendnnioti es útilísim a para loa Sros. Párrocos y sa­
cerdotes quo con frecuencia deben d irig ir la d i­
vin a palabra á los fieles. Este tomo, quo es el
\Utimo do la colección de las obras de este autor,
contieno ademas de las materias que enuncian su
título, una selva de argumentos pred icab les, cspeciulmento para re lig io s a s , razón por la que
croco su importancia y u tilidad y se hace más
rcconimulable.
M é t o d o ^ a r a p r e p a r a r á los n iños d la p r i ­
m era com u n ión , p o r e l C a n . D r. J . Sc.hm irr,
y tr a d u c id o d e l a le m á n x>or D . J .
O rtí
y L a r a . S e g u n d a e d ic ió n . — B . H e r d e r ,
lib r e r o -e d ito r p o n tific io , F r ib n r g o d e B risg o v i a (A le m a n ia ), — K n 8 ." d e x n -3 4 0 p .,
3 ’ 7o fr . en rú s tic a y .“) ’ 25 en eu a d . - - L ib .
S a l. d e A lm a g r o (B . A . ) y p ra ls . L ib . c a ­
tó lic a s .
E l lib ro quo ahora recomendamos, es, á no du­
darlo, do suma utilidad para cuantos so dedican
Á la envidiuhlo tarea de preparar á los niños á
la prim era comunión, noto para el quo tanto im ­
porta iireparurlos b io ii, pues puede decirse que
do olla dependen los futuros destinos de los n i­
ños. Para obtener esto olvjeto, ofrece e l presento
lib ro á los catequistas « un arsenal precioso do
medios j>ava hacerlo con facilidad y i)rovecho,
pues trata con gran claridad todas las materias
que hacen referencia á acto tan augusto. » D i­
vid e el autor su obra en tres seciones, la prim era
de las cuales puedo decirse que va d irigid a al
catequista, pues en ella so le encarece la im por­
tancia do la prim era comunión y se le dan las
reglas prácticas que debe tener presente para el
buen éxito do la misma. L a sección segunda es
una en>osicion clara y precisa de la doctrina ca­
tólica acerca do esto augusto m isterio, repartida
en tres capítulos; D e la presencia real do J e ­
sucristo en la E u caristía; D e l santo sacrificio de
la M isa, y de la Sgila. Comunión. L a sección
tercera, por últim o, contiene sólidas instrucciones

acerca del sacramento de la Penitencia, en el
cual 86 obtiene la prim era y más esencial de las
condiciones para acercarse al Augusto Sacramento
de nuestros altares, y sobre las verdades eternas
para los días de retiro que suelen preceder al
gran día de la prim era comunión. A más de
estas tres secciones contiene el lib ro un Supleviento con tres pláticas y trein ta y cuatro planes
de sermones p.ara dicho día.
Eü vista de todo esto no podemos menos qne
encomiar el m érito y excelencia de este libro, y
recomendárselo muy de veras á los Sres. Párro­
cos y D irectores de institutos de educación, advirtiéndoles que y a ha m erecido la aprobación y
recomendación de varios lim os. Obispos as^ del
Antiguo como del N u evo Continente.

C r ó n ic a

del C ongreso A n tim a s ó n ic o In te r­
n a cion a l de T re n to , p o r D . León. Carbonero
y S o l, D r . d e la im p o r ta n te r e v is t a d o Crwí,
c o m p re n d id a e n s ie te n ú m ero s d e é s ta pu­
b lic a c ió n . F o r m a u ii v o lu m in o s o to m o en 4.®
d e m ás d e 800 p á g . — A d m ó n . d e la R e ­
v is ta , R e in a á, M a d r id y p r in c ip a le s lib re­
r ía s c a tó lic a s .
Muy justos y m erecidos han sido los elogios qne
la prensa ha tributado á esta últim a publicación
del Exorno. Sr. Conde de Sol, pues revela suma
erudición y grande acierto en la elección de los
documentos y comprobantes, de que tan rica es
esta obra, que desenmascarando á la secta, la
presentan ta l cual ella es y la retratan de cuerpo
entero en toda su horrible deform idad. Nada ha
perdonado su ilustre autor para hacer de su libro
un trabajo perfecto en lo posible, acnmulandb en
él infinidad do datos y cuantas armas da buena
ley necesita el apologista católico para combatir
á la m aldita secta. Documentos pontificios y epis­
copales referentes á la M asonería; sus fines y
abominables doctrinas; sus antecedentes históri­
cos : su establecim iento, progresos y estado actual
en España; catálogo de sus logias y publicaciones,
y en una palabra, cuanto do algún interés ó im­
portancia guarda relación con la secta, todo, todo
lo hallarán nuestros lectores tratado con claridad
y abundancia de datos en el prim er lib ro de esto
Crdiiicfl, distribuido en X X I I capítulos. En el li­
bro segundo se hallan colecionados los documen­
tos y noticias que guardan relación con el Con­
greso de T ren to, y una detallada y d iligen te cró­
nica do sus sesiones y acuerdos. — Recomendamos
encarecidamente este libro á nuestros lectores, y
en modo especial á los predicadores y publicistas
católicos.
— Hemos recibido E l l l i i i u l o A g r íc o la ^
revista internacional de agricultnra práctica,
cuyo objeto es « la difusión, tan necesaria en
España, de los conocimientos y progresos de la
ciencia agronóm ica... dando á conocer lo mucho
y bueno que sobro agricultura se publica en Eu­
ropa en revistas, periódicos y libros, con la
dada esperanza de hacer un bien á cuantos agri­
cultores quieran aprovecharse de su estudio. » El
interés y la im portancia de los asuntos que esta
Hevista trata en los números qne hemos visto son
tales, que no dudamos de recom endarla con ver­
dadero encarecim iento á todos nuestros lectores.
— Se publica el 5 y 20 de cada mes en Barcelona,
D orm itorio d e S. Francisco, 8, 2.®: 6 ptas. al año.
Coa apnbadoa
la Aaloridad Eclesitsbea. - Gcreate: JOSÉ GAXBIH
T a rín — T ip o g ra fía Salesiana,
Texto
9
*^GDttolBflgo, 32 f< .E D A C C iO N Y ; ^ D M iN iS T R A C iO N
- 2 - ----------------------------------------------------------------- ------

O llA

M

M S

«

Turin (Italia)^
-

H M O B B S S IA B IA

-^:rUa8r40-

S U IM P O R T A N C IA
X I.

El Sacerdote y !a civilización.
III

{Conclusión).
NSTRUCOiON i>ara to d o s e s e l
g r it o c o n q n e lo s m o d e r a o s
r e v o lu c io n a r io s p r e te n d e n
a ta c a r á la I g le s ia , c u y o s
re s p la n d o r e s son p a r a e llo s
d a rd o s d e m u e r te , c o m o si
ella n o h u b ie ra t e n id o e s c r ito s ie m p r e eu
su b a n d e ra e l m is m o le m a , y c o m o si n o

lo h u b ie r a t a m b ié n p r a c tic a d o sin e l b o m b o
y p la t illo s q u e e llo s g a s ta n , p e r o co n in ­
d is c u tib le s v e n t a ja s y p o s it iv o s a d e la n to s .
Y a d e ja m o s d ic h o q u e la ig n o r a n c ia e.s
e l m a y o r e n e m ig o d e la I g l e s i a , c o n la
q u e n i h a h e c h o n u n c a n i p o d ía h a c e r
a lia n z a d e n in g ú n g é n e r o , q u e I g l e s i a ,
c ie n c ia é ilu s tr a c ió n s e c o n fu n d e n e n u n
ín t im o a b r a z o , s o n s in ó n im o s .
N o s ó lo p o r su in tr ín s e c a n a tu r a le z a y
c o n s titu c ió n l a I g l e s i a n o p u e d e m e n o s
q u e fo m e n t a r e l p r o g r e s o y l a c ie n c ia v e r ­
d a d e r a , s in o q u e á e s o m is m o l a im p e le n

— 246 —

d e c o n tin u o lo s ru d o s c o m b a te s q u e d e s d e su e s t a b le c im ie n t o v i e n e lib r a n d o
c o n tr a t o d a s u e r te d e e n e m ig o s q u e p r e ­
t e n d e n a c a b a r c o n e lla y r a e r la d e la fa z
d e la tie r r a . D e aí^uí n a c e la e s tre c h a
O b lig a c ió n q u e in c u m b e á sus m in is tro s
y g e n u in o a r e p re s e n ta n te s , lo s S a c e rd o te s ,
d e d e fe n d e r la c o n tr a lo s a s a lto s d e la im ­
p ie d a d n o e n u n d e t e r m in a d o t e r r e n o y
e n m á s ó m e n o s fa v o r a b le s c o n d ic io n e s ,
s in o e n t o d o s lo s te rre n o s , e n t o d a s las
h o r a s d e l d ía y e n la s p r o p ic ia s ó a d v e r s a s
c o n d ic io n e s e n q u e lo s d e s c re íd o s q u ie ra n
p r e s e n ta r la b a ta lla .
C a d a d ía s u rg e n c o n t r a l a E s p o s a d e
O rls to n u e v o s m o n stru os , e n c u b ie r ta su
m a lic ia y r e v e s t id o s d e c ie r t o r o p a je c ie n ­
tífic o , q u e d e t a l tie n e , es v e r d a d , s o la ­
m e n t e la a p a r ie n c ia , p e r o q u e s e r o d e a
d e t a n t o b r illo y a t r a c t iv o q u e lo g r a e n ­
g a ñ a r á m u c h o s in fe lic e s p o c o a v is a d o s ,
y á lo s ig n o r a n te s . A h o r a b ie n ; s i lo s S a ­
c e r d o te s d e D io s n o i> o soy era n y e s g r i­
m ie r a n c o n d e s tr e z a la s a rm a s q u e e n sus
m a n o s c o lo c a l a v e r d a d e r a c ie n c ia , l o q u e
p r e s u p o n e u n a l g o m á s q u e r e g u la r c o ­
n o c im ie n to d e la s m is m a s , ¿ c ó m o p o d ría n
c o m b a t ir co n é x it o c o n tr a e s o s m o n stru os,
d e s e n m a s c a ra rlo s , p a r a r y n e u tr a liz a r lo s
fu rib u n d o s g o lp e s q u e e n e l d e s p e c h o y
la r a b ia d o su im p o t e n c ia d e s c a r g a n c o n tr a
la I g l e s i a ? G u iá n d o le s c o n l a lu z in e x t in ­
g u ib le d e la fe , q u e t o d o lo e x c la r e c e ,
im p u ls ó fu e r te m e n t e y a d e s d e sus c o ­
m ie n z o s á sus m in is tr o s e n t o d a s la s in ­
v e s t ig a c io n e s q u e t e n d ie r a n á a c la r a r y
s o s te n e r la d i v i n a v e r d a d y h e rm o s e a r la
c o n t o d a s u e r te d e r e s p la n d o r e s . E s p o r
e s to q u e d e s d e la a p u e s ta y e n é r g ic a fi­
g u r a d o lo s A p o lo g is t a s q u e e n lo s s ig lo s
d e la s p e r s e c u c io n e s la d e fe n d ie r o n co n
in d o in a b le v a l o r c o n tr a lo s a ta q u e s d e
los p a g a n o s y d o lo s ju d ío s , d e m o s tr a n d o
q u e lo s c r is tia n o s n o era n a q u e lh is g e n t e s
m a lv a d a s y e n e m ig a s d e l I m p e r io q u e se
q u e r ía n s e ñ a la r á la s ira s d e la m u c h e ­
d u m b re , la I g l e s i a n o s ])r e s e n ta u n a escliu recida ))lé y a d e , n o in te r r u m i)id a h a s ta
n o s o tro s , d e S a n to s y d e D o c t o r e s q u e
so n su m á s b e llo t im b r e y o rn a m e n to , así
c tm io d e l E s ta d o , y c u y o re c u e rd o v i v e y
v i v i r á s ie m p r e h o n d a m e n te a r r a ig a d o en
la s s o c ie d a d e s c r is tia n a s , ilu m in a d a s y
d ir ig id a s p o r lo s r e fu lg e n t e s r a y o s q u e
sus p ro fu n d a s y a d m ir a b le s o b ra s fu l­
g u ra n .
« E n p r u e b a d e e llo b a s ta a b r ir c u a l­
q u ie r lib r o d e T e o l o g í a , e n e s p e c ia l d e

lo s lla m a d o s escolásücosy y e n tr e éstos los
e s p a ñ o le s , q u e p a r a h o n r a a ltís im a de
n u e s tra n a c ió n h a n s id o lo s q u e se han
r e m o n t a d o m á s a lt o e n sus esp ecu la cion es
t e o ló g ic a s , p a r a v e r e l v u e l o p ro d ig io s o
q u e to m a r o n a q u e llo s in g e n io s , la m u­
c h e d u m b re d e c u e s tio n e s p o lítica s,” de
D e r e c h o , d e F ilo s o fía , y h a s ta d e F ís ic a
y C ie n c ia s n a tu r a le s q u e le s s a lie ro n al
p a s o y q u e a c la r a r o n c o n sus in d a g a c io ­
n es, y c u á n to e x t e n d ie r o n lo s lin d e r o s del
s a b e r e n su s e s fu e rz o s p o r e x p lic a r los
m is te r io s d e l a r e lig ió n , d e m o s tr a n d o que
n o s e ox)onen, a n te s s e c o n fo r m a n a d m i­
r a b le m e n t e c o n l a r a z ó n h u m a n a (1 ). »
A u n c u a n d o l a I g l e s i a n o p u d ie r a p r e ­
s e n ta r m á s q u e á S to . T o m á s d e A q u in o ,
u n o d e lo s ta len to s, m á s v a s t o s y p ro ­
fu n d o s q u e h a n ilu s tr a d o á la h u m a n id a d ,
l a b a s ta r ía y s o b ra r ía p a r a t a p a r l a boca
y h a c e r r e t r o c e d e r á to d o s lo s c o rife o s
d e l a im p ie d a d q u e , h e r id o s e u lo m ás
v i v o p o r a q u e l g r a n g e n i o c r is tia n o , g r i ­
ta n y d e s a fo r a n c o n e l o s c m a n t is m o d el
C le r o , c u a n d o á é l y s ó lo á é l le d eb en
t o d o l o q u e h a y d e b u e n o e n sus escritos.
E s t e g r a n D o c t o r p e r fe c c io n ó l a F ilo s o fía
E s c o lá s tic a , ta n o d ia d a p o r t a n t o ch a r­
la tá n c o m o h o y se v e n d e p o r filó s o fo ,
p u e s es l a m á s t e r r ib le p ic o t a p a r a sus
te o ría s , y e l m a g u íñ c o v e s tíb u lo d e l g r a n ­
d io s o e d ific io d e la T e o l o g í a c a tó lic a , lle ­
v a d a t a m b ié n p o r é l a l m á s a lt o g r a d o
d e p e r fe c c ió n . S u Summa Theologica^ se­
g ú n g r á fic a e x p r e s ió n d e u n s a b io P r e ­
la d o (2 ), es u n « m o n u m e n to m á s g r a n d e
y a s o m b r o s o q u e la s c a te d r a le s g ó tic a s
d e su tie m p o , y la s a filig r a n a d a s torres
d e m a je s ta d y d e lic a d e z a in c o m p a ra b le s . »
P e r o la I g l e s i a C a tó lic a , d o t a d a d e u na
fu e r z a e x p a n s iv a y d e u n a v ir t u d co m u ­
n ic a t iv a p o r e x c e le n c ia , n o p o d ía n i d e b ía
c o n t e n t a r s e co n s e r u n a d e ta n ta s in s ti­
tu c io n e s s a b ia s o c u p a d a e n su p r o p io
b ie n e s ta r y p r o v e c h o , n i c o n b r illa r e lla
s o la c o n la r e s p la n d e c ie n t e a u r e o la qu e
en to r n o s u y o fo r m a n to d a s la s c ie n c ia s ;
a sí es q u e d e s d e u n p r in c ip io lla m a á
p a r te d e sus in e s tim a b le s te s o ro s y co n ­
s a g r a t o d a su a c t i v i d a d y p o d e r á los
p u eb lo s, in s t r u y é n d o le s a l m is m o tie m p o
q u e e n la fe , e n la s c ie n c ia s y a r te s hu­
m a n os.
{ ! ) P . M iguel l í i r , E a rm on ia m ire la Ciencia y
la Fe, o. V II.
(2) lim o. P . Cámara. Conferencian acerca de la
razón humana y la Fe católica. 188o. Con£ 3.*

-

247 —

« S i la E u r o p a , d ic e D e M a is t r e , t ie n e
]ft p rim a cía d e la s c ie n c ia s , es p o r q u e es
cristiana. » E n e f e c t o ; d e s d e S. J u a n
E v a n g e lis ta q u e fu n d ó e n E fe s o u n a es­
encia p a r a la in s tr u c c ió n d e la ju v e n t u d ,
hasta n u e s tro s d ía s n o h a y é p o c a a lg u n a
en q u e l a h is t o r ia n o n o s p r e s e n t e á lo s
Papas, o b is p o s y s a c e r d o te s fu n d a n d o
escuelas, c o n s tr u y e n d o u n iv e r s id a d e s y
en señando e l c a m in o fle la s c ie n c ia s á
todos lo s h o m b r e s s in d is tin c ió n d e cla ses
ni c o n d ic io n e s . « D e s d e e l p r in c ip io c o ­
m enzó la T e o l o g í a su a c c ió n r e g e n e r a ^
dora, y c u m p lie n d o e l p r e c e p t o d e l d i ­
vino M a e s t r o : I d y enseñad á todas Zas
gentes (1 ) d o n d e q u ie r a q u e s e p r e s e n tó
un t e ó lo g o , s e le v a n t ó u n a c á te d r a y se
fundó u n a e s c u e la . S . P a b l o e n c a r g a á
su d is c íp u lo T i m o t e o q u e encomiende lo

que le lid mseñado á honibres fieles capaces
de enseñar á otros (2 ). H a s t a e l p r o te s ta n te
M o s h e im (8 ) h a e n c o n tr a d o e n e s te p a ­
saje e l o r ig e n a p o s t ó lic o d e la s esc u e la s
ep iscop a les, S e m in a rio s , q u e y a d e s d e e l
siglo p r im e r o lle n a r o n e l O r ie n t e y _cl
O c c id e n te ; e n s a y o s d e e n s e ñ a n z a t r a d ic io ­
nal h a s ta ñ n e s d e l s ig lo s e g u n d o , q u e d e s ­
a rro lla ro n l a c ie n c ia e n e l te r c e r o y la
p e r fe c c io n a ro n e n e l c u a r to y q u in to , h a s ta
c o m p le ta r su v ic t o r ia s o b r e e l p a g a n is m o
y la h e r e jía (4 ). »
C u a n d o la s h o rd a s s a lv a je s d e l ÍT o r te
se d e s p a rra m a r o n i)o r l a E u r o p a t a lá n ­
dolo y d e v a s t á n d o lo t o d o , im u id a m lo en
sa n gre á lo s p u e b lo s y c o n v ir t ié n d o le s
eu u n ca o s d e e r r o r e s y d e s a lv a jis n io ,
las c ie n c ia s , la s a r te s y la s le tr a s h u b ie ­
ran c ie r t a m e n t e p e r e c id o y d e e lla s n o
h ab ría q u e d a d o n i r a s tr o , s i lo s m o n a s te ­
rios y la s a b a d ía s n o la s h u b ie r a n a b ie r to
sus p u e r ta s y o fr e c id o s e g u r a y g e n e r o s a
h o s p ita lid a d . E n e l s ile n c io d e lo s c la u s­
tros, e n m e d io d e a q u e lla s o c ie d a d q u e
tenía p o r a fr e n t a e l s a b e r l e e r y q u e r e ­
ch azaba t o d o g é n e r o d e cu ltu ra , la s c ie n ­
cias c r e c ie r o n y s e d e s a r r o lla r o n lle n a s
de v i g o r y lo z a n ía , h a b ie n d o s id o tra n s ­
m itid a s á n o s o tr o s p o r lo s m o n je s , lo s
cu ales a l m is m o t ie m p o q u e c o p ia b a n é
ilu stra b a n lo s m a n u s c r ito s d e l a a n t ig ü e ­
dad, lle n a b a n la s b ib lio t e c a s c o n lo s ó p im os fr u t o s d e s u la b o r io s id a d y d e su
in g e n io ; n o h u b o c ie n c ia q u e e llo s n o

(1) M atth. X X V I I I , 19.
(2) n Tim oth . I I , 2 .
(3) Comment. de rebus ehristíanis. I saec.
I r r u ji111-U.UXU^
-------------T V T 'T T V T W ^ :

PENSAMIENTOS SOBRE EL ROSARIO
rnTiTaii I I Ll I I I 1.1,11 i;ijn;.i i i i i i i i i i i i I I I I Li I 1.1

AJttiLLETE d e rosas es e l R osario
como e l lu g a r don d e brotan m u­
chas rosas se lla m a ranal. Y son
p o r cierto rosas las oraciones dom inicales y las salutaciones angóicas, com o tam bién los q u in ce m isterio s que
están in terca la d o s en su santo rezo.
E l que re za e l R o sa rio p ercib e e l o lo r de
Cristo y d e la V ir g e n , o lo r cele stia l qu e se
insinúa en las m entes y en los corazones. E l
que contem pla y ru e g a con fe in gen u a y amor fervo ro so recordan d o los gozos y los
dolores d e la M a d re d e D io s , esparce rosas
tiernas y fra g a n te s á los v ir g in a le s p iés de
M aría.
San Jerón im o ex h o rta b a á los cristia n o s á
coger llo res en las prad era s y ja rd in e s d e la
Sagrada E sc ritu ra , y especialm en te qu ería
que sus alum nos y alum nas conciliasen e l
sueño ten ien d o en las manos e l sa gra d o v o ­
lumen d e los E v a n g e lio s . M as no será fá cil
al pueblo cristian o ten er á m ano y leer aquel
libro san to. L a V ir g e n S m a .io h a su plido con
su salterio, es d ecir, con e l R osario.
E l pueblo cristian o pu ede h acer sus d eli­
cias y su tesoro d e l E v a n g e lio com pendiado
en el R osa rio, y aún p o d ría decirjse in stitu ido
para x>opularizar e l estu dio d el E v a n g e lio .
E l R o sa rio es u na peq u eñ a s » » ia teológica
que nos enseña cóm o el V e r b o en la E n ca r­
nación en tra en la p eregrin a ció n de la v id a
humana, con su Pasión y M u erte red im e la
humanidad, y con la Resurrección abre á los
mortales e l cam ino d e la glo ria . U n x>equeno
pensamiento d e estas.sublim es verdades basta
para qu e e l esp íritu hum auo se e le v e sobre
ai mismo y se sautiüque.
S i l o exam inam os escrupulosam ente, se v e ­
rá de un m odo cla ro qu e e l R o sa rio es el
rilo más á propósito p a ra a yu dar al vulg(> á
santiticar la fiesta, y se adm irará el p ró vid o
amor d e M a ría , que cual M a d re d e D ios p r o ­
veyó á sus h ijos aquel a lfabeto del E v a n g e lio .
Las personas cu ltas pueden le e r y ayudarse
á pensar. P a r a e l i>ueblo cristian o los rosa­
i
rios ocupan e l lu g a r d e muchos libros.

_AAA «.A AA.AA '

■ E l R o sa rio nos parece un excelen te libro
de M isa para el pu eblo cristian o. C ierta m en te;
en el altar se recu erda y ren u eva e l sacri­
ficio d el G ó lg o ta , y e l sacerdote a l celebrar
aquel sacrificio nos h ab la d e la v id a , jia sioii y
g lo ria de C risto. E l R o sa rio , pues, es el m odo
l^routo y fá c il de com pren der la m editación
d e la v id a , pasión y g lo r ia del H ijo d e D ios.
Supongam os qu e e l pu eblo sea in te lig e n te
y esté acostum brado á m ed itar los m isterios
d el sagrado rito eu tiem po d e la M isa y en
la e le v a c io u d e la H o s t ia , y s u c e d e rá q u e se en ­
contrará con e l sacerdote en e l objeto d e su
m ism a fe y del m ism o am or. A s í e l pu eblo
y e l sacerdote se unen eu esp íritu , se ilu m i­
nan eu la m ism a lu z y se ca lien tan en la
m ism a llam a.
L a m editación de lo s m isterios d e la R e ­
dención es sem illa d e v e rd a d e ra p ied ad que
h ace menos irecueutes los ím petus d e ira y
aún más d ifíc ile s los pecados d e len gu a. L a s
m ísticas rosas con su o lo r irritan al dem onio
y lo ahu yentan del cu erpo y del corazón de
los hom bres.
E l R o sa rio es un en la ce de m isterios y d e
preces, nos hace ora r con fe r v o r, y con la
ujente nos h ace pensar eu la v id a , en la pa­
sión sa n grien ta y eu la g lo ria del H i j o d e
D ios. T od os saben qu e e l o lv id o d e la san ­
g r e derram ada eu e l C a lv a rio es causa de
q u e e l hom bre sea ven cid o por e l im p erio
d e los sentidos, y h ech izado por la v o lu p ­
tu osidad y e l o rgu llo .
E l R o sa rio es e l e p ílo g o y e l espejo d e la
v id a , pasión y g lo r ia d el H ijo d e D ios, y el
en lace d e los recuerdos de ISazaret, d e B e lén
y d el C a lv a rio . P e r e g r in a sobre la tie rra y
desposada con el V e rb o , la Ig le s ia se n u tre
y v i v e de m em orias y esperanzas celestiales.
L a In m acu lada, la lle n a d e gra cia , la b en ­
d ita en tre las m ujeres, la R ein a d e los A n ­
ge les, la M adre V ir g e n d e D io s y d e los
hom bres responderá siem pre á ios gem idos
d el q u e llo ra y espera, m ayorm en te cu ando
fu ere in vocad a con las dulces i>r6ces q u e le
recu erdan sus go zo s y sus dolores.

250 —
del cielo que los felices m ártires con tanta segu­
ridad y tan á p oca costa se hablan ganado fctj-a
=P\
siempre. Cosa era ésta que á nuestros dos pe­
queños lectores se les presentaba como la dicha
más encantadora y que hacia la tir con entusiasmo
sus tiernos corazones. ¡ Oh, si p o r tan breve ca­
m ino pu d iera n ellos llega r á poseer aquella ine­
fable y eterna alegría, que los santos mártires
han conseguido en el cielo! Porque es de saber, q\ie
las almas de los niños pequeñitos tienen también
hambre y sed de una cosa algo m ejor que cuanto
se puede encontrar en el mundo.
P rin c ip ia ro n , pues, á d is cu rrir cómo se darían
m aña p a ra llegar ellos también á ser m a rtiri­
zados p o r el am or de D ios. P o r fin , se convi­
nieron en marcharse de casa, irse a l p a ís donde
|A antiquísim a é histórica ciudad de
viven los moros, y , una vez a llí, tenían p o r se­
A v ila , ¡perteneciente a l antiguo reino
g u ro que p o r el am or que ellos tenían á Jesu­
de Castilla la Vieja, con sus m urallas
cristo, los moros, como infieles que son, les cor­
y torreones
tarían en seguida la ca­
aspiilerados, se levanta
beza. E n s u in fa n til ino­
en anfiteatro so6rc una
cencia creyeron que no
enorme ?nasa üc g ra n i­
p o d ía n hacer cosa más
to, a l extrenno de u-na
acertada; guardaron tal
vasta lla n u ra rodeada
secreto en sus intentos,
p o r la argentina linea
que n i á sus padres
del G uadarram a. A q u í,
d otra persona alguna
"bajo ese hermoso a zu l
d ijeron la más mínima
de su cielo inconiparapa la b ra de lo que habían
ble, entre sus grandiosos
proyectado.
horizontes, enfrente de
S e levantaron, pues,
sus soberbias montafias
u n día, abandonaron la
que b rilla n á los ragos
casa, y salieron p o r la
del sol, en esta ciudad
p u erta de la ciudad, s í»
de los caballeros y de
saber siquiera p o r donde
los santos, vivía n hace
habían de i r a l país de
unos frescie?itos cincuen­
los moros. Afortu?iadata años dos niños que
mente u n fío suyo hs
se ¡untaban frecuente­
encontró en el camino,
mente y pasaban deli­
y los trajo consigo á
ciosos ratos leyendo, re­
casa de sus padres.
flexionando y hablando
Viendo que no podían
en brazos de la más in o ­
llegar á ser mártires,
cente y animada con­
en s » deseo de im itar á
fianza. E r a n dos herlos santos de D ios, re­
m a n ilo s ; él se llamaba
solvieron hacerse ermita­
E o d rig o y ella 'Teresa.
ños. Poniendo piedras
E l p rim e r m óvil que e TJr*il>o ( i 'V illíiv ic e iie io — IViiovn.
i^ lC iü t a — F r u t o s r o c o íf f í< lo « -

En la distancia que media de Uribe á V illavicencio, que son 5 días á caballo, tuvo que atravesar más de 100 ríos. Los más caudalosos
son el Duda, Guejar, A ria ri, Guape, Guamal,
Humadea, Guayuriva y K ío Negro, los cuales,
en la estación de las lluvias, son invadeables y
es necesario pasarlos á nado, en barca, ó bien en
balsas formadas con ramas de árbol ó juncos.
En una de éstas, pequeña y desvencijada, crucé
el río Guejar, y en una estrecha barquilla el A riari que es el mayor y e l más terrible que hasta
ahora he visto en los Llanos de S. Martín. Todos
los de por aquí le temen en sus frecuentes crecidas
y recuerdan con pavor las innumerables víctimas
que continuamente sepulta en su seno.
Después de 4 meses de ausencia, volví á sa­
ludar á mis queridos hermanos de S. M ai'tín;
pero la obediencia me mandó visitar á V illa vicencio y, por lo tanto, después de tomar un poco
de descanso y de reponerme de las fatigas de m i
viaje á S. Juan de Arama y ürihe, el ocho de
Octubre partí para Villavicencio, el puel)lo de los
Llanos de S. ^Martín más inmediato á Bogotá,
el cual cuenta unos 400 habitantes.
E l año anterior, cuando do paso para S. M ar­
tín nos detuvimos en este pueblo, estaban fabri­
cando una iglesia, pues la antigua había sido
destruida por un voraz incendio. A m i llegada,
todavía no estaba terminada, por lo cual resolví
permanecer a llí tres meses á fin de activar los
trabajos.
Durante el tiempo de m i permanencia, con la
ayuda de Dios, he sacado todo el mejor partido
posible: he preparado á la primera Confesión á
30 niños de ambos sexos, y á 50 para recibir
por vez primera el Pan de los Angeles; bendije
22 Matrimonios y oí más de 500 confesiones.
E l día de todos los Santos distribuí más de
120 comuniones y más de 50 al día siguiente,
conmemoración de los fíeles difuntos. Sea todo
para mayor gloria de Dios.
J i r a m e n a — L a « e r p íe n t e 1>oa — T..S».
a l d e a — B a j o l a c a p a d e l c i e lo —>
S e r p ie n te s d e c a s c a b e l.

M e quedaba aun por visitar Jiramena, pue­
blo situado en lo más interior de los Llanos de
S. Martín y distante de Villavicencio dos días

á caballo, siendo necesario atravesar espesos bos­
ques y extensas llanuras hermoseadas por crista­
linas lagunas que están rodeadas de palmeras y
habitadas por diferentes especies de ánades de vis­
toso plumaje. En estos bosques se halla la reina
de las serpientes, la terrible boa, que mide siete
y ocho metros de larga. Este enorme animal se
traga á un hombre, á un becerro y á un potro
con la mayor facilidad del mundo, y si tiene la
suerte de coger á una vaca ó á un toro, que no
puede engullir enteros, se enrosca á sus cuerpos
y los estira hasta dejarlos reducidos á la capa­
cidad de su boca. Se dice que la serpiente boa
exhala un aliento tan pestilencial, que atolondra
al animal que tiene la desgracia de acercársele, y
de esta manera es como más fácilmente hace de
él su presa.
E l día 17 de Noviembre llegué á Jiramena.
Es una aldea situada en la confluencia del río
de su nombro y del río M eta; tiene unos 200
habitantes en su mayoría indígenas y salvajes.
Su clim a y la posición que ocupa no podían ser
peores. E l calor es tan sofocante que más de una
vez creí que me ahogaba. Esto motiva que se
proyecte el abandono de la actual aldea para
fundar otra en un sitio más higiénico llamado
Surimena.
N o por falta de capilla, sino por gozar del
aire y no correr peligro de sofocarme, en los 3
días que me paró en Jiramena celebró el santo
sacrificio y prediqué al aire libre. Era verdade­
ramente hermoso ver á toda aquella pobre gente
sentada sobre la hierba y oir con suma atención
la doctrina del Evangelio. Dos años hacía que no
habían visto un sacerdote y el último íué nuestro
querido Inspector D . Evasio Kabagliatti, al cual
recuerdan todavía con sumo placer. Vino éste por
aquí en el viaje que liizo para explorar las in­
mensas llanuras del il/hrc para el establecimiento
del gran Lazareto de los leprosos de Colombia.
Como producto de mi Misión en esta aldea, ad­
ministré doce iKiutismos y oí muchas confesiones.
De vuelta para S. Slartiu tuve ocasión de ver
por vez primera la serpiente de cascabel. Tenía
casi 2 metros de larga, y por ser muy de ma­
ñana estíiba como adormecida en medio del ca­
mino; nos retiramos de ella cuanto pudimos y
así pasamos sin peligro. Estas serpientes abun­
dan mucho en los Llanos de S. ^lartín. Su mor­
dedura es mortífera y por esto son las más te­
midas de estas gentes. Apenas una persona es
mordida por alguna de estas serpientes, pierde
el sentido, arroja espuma por la boca, el cuerpo
se le pono negro como el carbón y en menos de
6 horas muere. L o que es peor, es que todavía
no so ha encontrado remedio eficaz contra esta
venenosa mordedura, por cuyo motivo son incalcu­
lables las victimas que hace.

T ahora, m i querido Padi-e D . Kúa, que es­
toy para terminar esta mal pergeñada relación,
creo necesario llamar la atención de V . K . sobre
el inmenso campo confiado á nuestros cuidados y
á la escasez que sentimos de personal ¿ Qué
pueden hacer dos sacerdotes solos en un te­
rritorio donde si hubiera veinte tendrían kabajo
sobrante desde la mañana á la noche? Si al
menos fuéramos seis, se podría hacer alguna
cosa, estableciéndose 2 en S. Martín, 2 en Yi*
llavicencio y 2 en U ribe; los de Villavieencio
podrían atender también á Jiramena^ los de S.
Martín á S. Juan de Arama y los de Uribe á
Quejar y á Ilusión, pequeño pueblo no muy
distante de Uribe. Medítelo un poco, amado Padre,
y vea si la propuesta es buena y si la necesidad
no es imperiosa.
Entretanto recomiendo á sus oraciones, á las
de nuestros Hermanos, Cooperadores y jóve­
nes de las Casas Salesianas los intereses de esta
importante Misión, y con la esperanza de ver
pronto Ilegal* de Europa un buen refuerzo de per­
sonal me es grato profesarme con los sentimientos
de las más alta estima y veneración, de V . K.

Afmo. hijo in C. J.
E r n e sto B r i a t a , Pbro.
Bogotá, SO de Enero de 1897.

B R A SIL
Midion en el alte P arap av
y es la nieseta de loe Parecía.
(C on oh m on ). (1)
I lu o i n e l N o r t e — l ’ erd iclo en el
l>o2s r< A jtila
_P e r d i d o a
— S i i í r i n i i e n t o s — D l c s r a d a A D io *
m a u t ia o .
A l día siguiente nos pusimos de nuevo en
marcha y acampamos en las riberas del río Verde
para salar y preparar un poco de carne. El dia
de la Maternidad de María Sma. celebró la santo
misa con gran júbilo y reconocimiento á l&rú
Auxiliadora que me había salvado de tantos pe­
ligros. ZoBoiaga nos preparó abundante caza pan
la comida y el conjunto resultó una hermosa
fiesta.
Prosiguiendo nuestro viaje, en pocos días pa­
samos las fuentes del R io Alegre y Uegamos
casi junto á la confluencia de los ríos que rennidos forman el Xacuruhina. A llí hallamos mü
tienda de indios Cc^agaes con los cuales tntamos familiarmente comprándoles mucha miel

M e alojé en la cabaña de algunos seringiieiros(>
sea hombres d u ca d o s á extraer la goma elástica,
los cuales me ofrecieron su casa si quería volver
á v iv ir con ellos, pero por la falta de medios y lo
difícil de emprender todavía con esperanzas do
éxito la conversión de los indios, no pude acephir
su generoso ofrecimiento, pero si acepté con gusto
su compañía hasta Cuyabá para donde debían
Parecis.
artir
dentro de algunos días.
inconveniente;
nuestra
Aquí surgió un grave
Después de varias
guía Zozoiaga nos que­
ornadas de caminar á
ría conducir hacia el N .
pié, porque nos queda­
en cuya dirección se
mos
sin caballerías, lle ­
divisaba el humo de las
gamos de nuevo á la
florestas incendiadas por
casa del Cacique. Este
los salvajes, que ta l vez
m e . había mandado á
habían advertido nues­
decir que me esperaba
tra presencia; e l admi­
para bautizar á su hijo,
nistrador de la expedi­
pero no le encontré á
ción, por el contrario,
él porque había ido con
se empeñaba en diri­
ocho hombres á cobrar
gimos hacia el O. en
algunos géneros á los
busca de goma elástica;
Cábagaes. Se le espe­
áta contrariedad dis­
raba al día siguiente y
gustó á Zozoiaga que
no vino; entretanto rei­
se retiró á su casa con
naba en la maloca
su familia.
mucha
animación y
Debido á esto, acam­
actividad
para prepa­
pamos A la orilla de un
rarme varios regalos de
río 14 días, de los cua­
cestas, en cuyo trabajo
les yo pasé 8 con fuertes
los Parecis son inimi­
calenturas. Pasado este
tables ; otros se ocupa­
río nos encontramos otro
ban en la caza y las
mucho mayor, que co­
raiyeres preparaban la
rría hacia el N ., junto
chicha. E l día del bau­
al cual nos paramos
tizo del niño debía ser
otros quince días para
una solemne fiesta; pero
preparar la travesía de
el enemigo del género
la floresta.
humano, como en otras
Cuatro meses hacía
muchas ocasiones, tam­
ya que viajábamos, por
bién en ésta metió la
lo que, después de hacer
pata. Se esperó al Ca­
algunas excursiones ha­
cique 5 días, hasta que
S.
Rafael
Arcángel
(24
Obre.)
cia el O. y no divisán­
finalmente corrieron vo­
(KacuUura
de
las
Escuelas
Salcsianas
de
Sarrid)
dose en lO leguasá lareces de que los Cdbagaes
donda más que árido
por vengar ciertas in­
desierto, ni teniendo
jurias
lo
habían
matado
lo mismo que á sus
interés alguno en continuar en aquella dirección,
compañeros. Mis provisiones eran ya ©sca.sas;
tanto más que el administrador me disuadía
unas pocas habichuelas nos debían servir de a li­
de
seguir adelante el viaje, diciéndome que
mento para 8 día.»^ que tardaríamos en llegar á
él tenía obligación de avanzar todavía, pero que
Diamantino. Con e l disgusto que se puede ima­
después de tres ó cuatro días daría por ter­
ginar, emprendimos la marcha hacia el O. j W lo
minada la expedición, me volví hacia los con­
Dios sabe lo que s u frí! N o pudiendo caminar
fines del XacuruJihui con la ^peranza de poder
con
los zapatos, tuve que andar descalzo con los
hallar otra vez á los Cahagaes, lo que no con­
pies heridos sobre aquella arena ardiente, y á
seguí. Hice algunas excursiones parciales hacia
grandes jomadas para no padecer el hambre.
el X., pero no pude continuar porque con la
Como Dios quiso llegamos á Diamantino ha­
humedad de la floresta me salieron sabañones
biendo
terminado las provisiones el día antes^
de un picor insoportable.
Deteniéndonos en aquel lugar por algunos días
terminé de instruir á Zozoiaga y cumplí su v i­
vísimo deseo,bautizandotambiená su fam ilia com­
puesta de la mujer y dos niños, ZésHare de 13 años
V ZahuleJiore de 10. Esta fam ilia nos acompañó
bastante trecho, por lo que pude estudiar
con algún detenimiento las costumbres de los

— 256 —

En esta ciudad, rica en otro tiempo por la abun­
dancia de diamantes, fui generosamente hospedado
Sr* Coronel D . Francisco Perrema
Méndez, la persona más influyente del pueblo.
Habiendo descansado a llí durante tres días,
winpré una muía y me puse en marcha para
Ow juhá, distante unas 40 leguas. En 6 días
liice este camino, atravesando amenas y pinto­
rescas regiones, montanas y llanuras regadas por
muchos ríos; pero especialmente por el A l t o F a r a g m y y el C u y a lá . Finalmente, con la ayuda
do Dios llegué á nuestro Colegio el día 23 de
diciembre á las altas horas de la noche con sor­
presa de todos que me creían muerto, por los
rumores que sobre mi suei-te habían corrido. Bien
puedo decir sinceramente: ¡ M is c r ic o n V a D o iH Ín i q u ia n o n süniHs c o n s u m p ti!

Perdóneme, amado P adre, m i proligidad y
acoja benignamente la expresión de estima v
afecto con que me profeso do V. K.
A f m o . h ijo i n

O. J .

N ic ü l Xs B a u a k io t t j , Pbro.
Ciijiibíí, Febrero Ue 18U7.

— Yo creo que si V. lo sabe es suflciente
- - Para poderla recibir yo, s í; pero no paraoue
V . la reciba. Escúcheme Y. , y yo procuraré instruirle en lo mas necesario.
Le di algunas explicaciones y finalmente le diieAhora cuando yo diga la santa misa y vea Y
que doy á otros la Comunión puede Y . también acerl
carse á recibirla.
— Está bien.
Y dígame V. ¿ ha comido d bebido cosa al­
guna antes de venir á confesarse?
— N o , señor, nada.
— ¿ N i yna sola gota de agua?
V iT i
á V . que nada. Unicamente me he
bebido dos vasos de aguardiente. Pero esto no im­
porta.
- - ¿Cdmo que
puede recibh hoy
¿Pee causa
Hispónsemelo V . ;
munión,

no importa? Tanto que V no
la Comunión.
del aguardiente? Eso no es nada.
no haga V . caso y deme la Co­

N o señor, no señor, de ninguna manera. To
lio quiero ir al infierno.
N o, no va V . al infierno; ninguno lo sabe,
porque lo he bebido á escondidas.
— Lo sabe Dios.
Tampoco lo ha visto D ios; no había nadie
delante.
— Dios si lo ha visto, porque está en todas par­
tes ; tenga paciencia y en otra circunstancia comul­
gará. Fiitietanto, tome esta medalla y llévela siem­
pre al cuello.
Tomé la medalla, y de.spues de haberla examinado,
me dijo;
'

MATTO GliüSSO

¿Debo tragármela ahora é espero á que diga
V. misa?
^
®

ImperioBa neoesMad de iHciies catepisiaB
que iusU'uyun á estuB pobres joules.

Otra vez, vino a mi llorando una mujer porqne
quena comulgar.

E la relación de una Jlisioii dada por
D. José Solari en las riberas del KioS.
Luroiizo, (Tarignra y Cuyabil) eiitresawimos algunos hechos curiosos que domiies.
trau una voz más la ignorancia reli­
giosa do aquella jtobre gente, tenida sin cmb.arge
por civilizada.
« Ihi día, dict' el Misionero, vino á cuiifosarse
conmigo un hombre, y al terminar me d y o :
— ¿Puedo recibir la Comunión?
— Para comulgar, lo contesté, es necesario reunir
algunas condiciones que ignoro si Y . las tiene.
— Y a lo creo que las tengo; ya ve Y ., acaix) do
confesarme.
— Es cierto, j>ero ésta es sólo una de las
condiciones; falta saber si tiene las otras. ¿Sabe Y .
qué cosa es la Santa Comunión?
— Yo n o , señor; poro creo que Y . debe sa­
berlo.
— Sí, yo lo sé; pero............
— Ihies, entonces, basta,

No, señor, no basta, es necesario que Y . lo
sepa también p;ira que la pueda recibir.

l a lio os tiempo, le dijo, he dicho la misa y
no so conserva la Eucaristía.
— Y o quiei-o comulgar con la Yirgen.
¿Cómo? ¿qué quiere V . decir con eso?
— Que quiero comormo la medalla d éla Virgen.
Algunas personas pedían la Coniuniou sin confia
sarse, porque lo habían hecho veinte ü treinta años
hacia, y como entonces no habían tomado la Comu­
nión, aprovechando la primera ocasión, venían ahora
á recibirla.
En esta Misión bendije 65 matrimonios, dispen^ d o l o s de los impedimentos, administré 227 bau­
tismos y 243 confirmaciones; entre los que recibie­
ron este sacramento había no pocas personas de edad
liastaute avanzada; uno de los hombres tenía la
friolera de........ ¡114 años! »

— 257 —
P a r a p erp etu a r esta g ra c ia se estaba le*
va n ta n d o en e l p a tio d el N o v ic ia d o una es­
tatu a á la Sm a. V ir g e n ; p ero y »
c ir­
cunstancias n o m e h an p erm itid o v e r la te r­
m in ada, deseo v e r pu b lica d a la g ra cia en el
Boletín, y esto, a l mismo tiem po que m e sirve
d e consuelo, expresará m i gra titu d hacia
nuestra buena M a d re, M a ría A u x ilia d o ra .

G uido K occa , Pbro.

k MABIAAUIILIADORA.

Lima, 4 de Enero de 1897.

iva s ie m p r e M a r í a A u x ilia d o r a .

M a r í a A u x i li a d o r a to d o lo p u e d e .

Si las circu nstan cias no m e lo hubiesen
■pedido, h ace tiem p o qu e h u b iera hecho
fiblica la p resen te gra c ia recib id a de nuesbuena M a d re M a ría A u x ilia d o ra .
Estando en ca rgad o de la C asa de N o v iio de S a n go lq u í, tu v e n ecesid ad d e i r á
na hacienda d e un n ota b le caballero p a ra
iiebrar la santa m isa y re c o g e r u na lim osna,
acompañaba un n o v ic io y , p o r ser un
la rg a la distan cia, íbam os á caballo,
^[teatro cam ino estaba cruzado p o r un cauiloso río qu e n ecesariam ente debíam os atrair. S in d ih cu ltad se in trod u jero n lo s ca ­
lilos en e l a g u a ; pero a l lle g a r en m edio
río y cu ando m a yor era e l p e lig ro , reslia mi ca b a llo y cae d e cabeza en un re ­
clino. arrastrándom e con sigo. E l caballo^ se
ívolvia sobre m i cu erpo y m is p ies habían
nedado enredados en los estribos. E n tan
pnrado tran ce d i un g r ito y m i pensam iento
cudió pron tam en te á M a ría A u x ilia d o ra .
Guando m e v i lib re d e lo s estribos, h ice
esfuerzo p a ra no ser arrastrado p o r la
emente; pero fu ó in ú til; e l peso de m is vesios y a em papados y la d eb ilid a d qu e de
86 había apoderado, no me lo perm itier»j; sólo e l a u x ilio d e la K e iu a d el c ie lo , á
||iieu á voces in v o c a b a , p o d ía lib ra rm e de
egnra m uerte.
ilientras su cedía esto, m i com pañero, qu e
había v is to desap arecer en tre las ondas,
staba aturdido, sin saber qu e p a rtid o tom ar
T sin esperanza d e v o lv e r m e á v e r ; pero al
l«r mi in vocación á M a ría cobró ánim o y reI ioItíó a rriesga r e l todo p o r e l todo.
I Montado en su ca b a llo se d ir ig ió hacia
líonde estaba yo, y aprovech an do un m om ento
jtt que pu de sacar un b ra zo á flo r d e agu a
»e asió d e é l fu ertem en te y así m e sostuvo
[bata qu e a l d arm e y o cu enta d e la situalóon en qu e m e en contraba, m e a g a rré á las
l^ d a s d e su c a b a llo y d e este m odo pudim os
Ipnar la o rilla .
Sin poder cam biar d e ves tid o s tu v e que
líontinuar m i v ia je , lle g u é á la h aciend a,
i'je misa, y cuando hube a rre g la d o mis attntos v o lv í a l N o v ic ia d o , tem iendo qu e por
Uherse secado lo s vestid os sobre m i cu erpo
Itendría algu n a enferm edad, cosa qu e, gracias
í María A u x ilia d o r a , n o ha ocu rrido.

E n el mes d e D iciem b re d el año 1892, á
consecuencia d e un s u s to , qu edó com pleta­
m ente loca una herm ana m ía, rep itien d o fr e ­
cuentem ente en sus d esva rios esta consola­
dora in vo c a c ió n ; María Auxiliadora todo lo

1

I

puede.
O tea herm ana m ía se d ir ig ió á la C o n g re ­
ga ció n S alesian a p a ra qu e la h iciera n C o o ­
p eradora d e tan P í a S ociedad y e l Sr. D i ­
re c to r d e la C asa d e l K o sa rio le contestó
una cartacon soladora, en viá n d o le u na m edalla
de M a ría A u x ilia d o r a y recom endándole la
pusiera a l cu ello d e la en ferm a y p rin cip iara
una n o ven a con en tera confian za d e que
a q u e lla recob ra ría la salud.
Q u iso e l S eñ or som eternos á algu nas
pruebas antes de c u r a r la ; así es qu e al
sigu ien te año d eclara ron los m édicos qu e su
en ferm edad era in cu rable y q u e era necesa­
rio e n v ia rla á un M anicom io. A s í se h iz o ;
pero sin p erd er nuestra confian za en M a ría
A u x ilia d o r a qu e a l poco tiem po le d e v o lv ió
su en tero ju ic io y h oy está com pletam ente
bien y robusta, como n unca, siendo una de
las más celosas C ooperadoras Salesianas.

M a r ía R . B . d e Beníters
Corrientes (Argentina), Febrero do 1897.

X o h a y am o p c o m p a r a b le a!
d e M a r ía .
A la tem prana edad d e cinco años em pecé
á dar disgu stos á m is qu eridos p a d r e s , re­
cibien do d e ellos, en p a g o á m is travesuras,
abrazos y caricias.
F u ó p a rticu la r em peño d e m i buena m adre
in fu n d ir en m i corazón la d evoción á M a ría
S m a., y a p re n d í á am arla d e ta l m anera qne,
aun sien do n iñ o, si o ía h ab lar m al de E lla
la em pren día á b ofeton es con e l com pañero
ó persona q u e ta l cosa hacía. P e r o á pesar de
to d o n o p n d e e v ita r ciertas fa lta s qu e tu ve
l a su ficien te m a licia d e ca lla r en m i prim era
con fesión á la q u e , com o es co n sigu ien te,
s ig u ió una Com nníou sa crileg a y lu e g o otra
y después otras.
E n ta n m iserable estado perm an ecí por bas­
ta n te tiem xjo, h asta qu e tu v e la d ich a de

— 2üS —

8or adm itido on una Oasa Salesiaua, eu donde
(i posar d el a(;reciniÍüiito do mi d evoció n á
M a ría Sm a., (a u tíjiiié por algu n os meses los
tiacrilogisa8 palabras, despidió
á los niños, que estaban fu era de si por la buena
acogida que tuvieron y por los pequeños regalos
recibidos.

PABNU
Iios Antiguos Alumnos
E l 18 de Julio últim o se reunieron en la Casa
Salesiana de Faenza los Antiguos Alum nos para
celebrar la fiesta del R . Sr. D irector.
Después de haber cantado una solemne Misa de
Hequiem en sufragio de los compañeros fallecidos,
descubrieron una láp id a conm em orativa sobre la
que campea un artístico busto de nuestro amado
Fundador D . Rosco.
L a fiesta resultó solemne, reinando en toda ella
la más franca y cordial alegría, y dejando en todos
los ánimos hundo recuerdo y v iv o s deseos de que
la Asociación de A ntigu os Alum nos se consolide
pura que pueda producir los sabrosos y apetecidos
frutos que en otras partes ha producido.

E S ] P A . l S r - A .

MALACA
Trn nuevo triunfo
de M aria Auxiliadora
Am adísim o Sr. D. R ú a :
Bien conocidos le son á Y . los inauditos esfuer­
zos que los enem igos de la R elig ió n han hecho
para alejar de M álaga á los H ijos de D . Rosco.
L a D iv in a Provid en cia p erm itió que éstos aban­
donaran un día, en 1880, el suelo malagueño y que
volvieran en 1893, después de una pansa de
casi 14 años, á instancias del docto y virtuoso Obis­
po diocesano lim o . Sr. D . M arcelo Spínola, actual
Arzobispo de Sevilla.
N o om itió m edio e l enem igo del género humano
para hacernos cruda g u e rra , hasta el punto de
malquistarnos cou las personas quo antes nos fa vo ­
recía n ; pero María A u xiliadora quiso que su Obra
se desarrollara eu esta ciudad, donde, como le
decía en m is cartas, abunda la m íes tal ve z más
quo en ninguna otra parte.
Allanadas cuantas dificultades había en un prin­
cipio, la veneranda im agen de M aría Auxiliadora
ha paseado la calles de M álaga en m edio d e l re ­
ligioso entusiasmo de la muchedumbre ¡ Qué cam­
b io ! L os enemigos se convierten en am igos y son
hoy los prim eros adm iradores de la Obra del
A póstol del siglo X IX .
E l celosísimo señor Obispo de esta diócesis,
D . Juan Mnños H errera ha vencido todos los in­
convenientes que había para confiam os un A silo
cou 115 internos, y hallándose en ésta nuestro
Superior D . Francisco C erru ti, fuó llam ado por
e l Sr. Obispo pata ofrecerle e l A s ilo de S. B arto­
lom é , del que tomamos posesión el 27 de A b ril,
contando h oy con 205 niños in te rn o s , todos
g r a tis , habiéndose instalado los talleres de im-

— 2C1 —
Queriendo tam bién este año prem iar la buena
conducta y laboriosidad de estos nuestros pequeños
labradores con un día d e campo, pensó llevarlos
á Cassá de la Selva, pueblo laborioso y comercial,
que dista unos 15 K.m. de esta capital, y en el
que tenemos m uy buenos amigos que admiran y
favorecen mucho la Obra Salesiaua.
Unos días antes del ^ a d o para el paseo fui allá
para pedir al Sr. Cura párroco el competente per­
miso de celebrar la misa y dar la Comunión á
los niños,: al Sr. A lcald e para que deinra tocar
la banda do música por las calles, y al Superior
de los llcrinanos de las Escuelas Cristianas para
que pusiera á nuestra disposición el am plio patio
de su C olegio para la recreación. T od o mo fué
concedido con una cortesía y am abilidad que ja ­
I. B. P.
más podré o lv id a r ni agradecer lo bastante.
Cuando nos ocupábamos de los preparativos ne­
Málaga, 1 de Agosto de 1S97
cesarios para la excursión, recibim os la agradable
visita del Sr. D. Lu is M .* Salvador, devotísim o
de la V irgen Auxiliadora, de la que h a obtenido *
gracias especiales, entusiasta adm irador do la
Obra Salesiana y m iem bro m uy activo de las Con­
ferencias de S. V icen te de dicha población.
E l objeto de su visita era sacarme de todo apuro
Con m otivo de la repartición de premios á los
eu cnanto á la comida, así es que después de ha­
alumnos que frecuentan e l Oratorio de S. D iego,
berme preguntado lo qne pensábamos lle v a r mo
celebróse el 19 del pasado Julio una solemne aca­
dijo sonriendo: — N o lle v e V . nada; 'todo está
demia m úsico-literaria, ú la que concurrió lo más
y a arreglado: s o b a hablado de este asunto en la
selecto de la sociedad utrerana.
Conferencia y se ha acordado*abrir una suscripción
El salón estaba' preparado con exquisito gusto,
y todo el pueblo desea contribuir para obsequiar
destacándose bajo caprichoso pabellón la linda
á Vds.
imagen de M aría A u xiliadora, que tenía á su lado
— Nos honran V ds. demasiado, d ije yo, no m e­
la imagen de S. D iego y el retrato del inmortal
recemos tanto.
D. Bosco.
— N ad a; contestóme, y a está determinado, así
Para solemnizar -tan hermoso acto vin o de Se­
se debe hacer y liasta el domingo.
villa la banda de música que tan m agistralm ente
L a mañana dcl 4 emprendimos el camino para
dirige el aventajado profesor D. Carlos Plans.
Cassá, en número de 60, los pequeños en carruajes
Cantáronse con acompañamiento de piano varias
y los mayores á pié, llegando á las 6 */, y á las
composiciones de afamados maestros, y se recita­
siete celebré la misa, eu la que comulgaron la
ron ingeniosos diálogos y hermosas poesías de
m ayor parte de loa niños, que con su devoción
ocasión dedicadas á la R eina de los Angeles, á
edificaban á cuantos estaban presentes.
S. D iego y á D. Bosco.
A las 8 so repartió e l alnmerzo y con el apetito
E l Sr. D irector del C olegio de Ntra. Sra. del
que es de suponer, dieron de él buena cuenta los
Carmen en breves palabras dió á todos las gracias,
niños.
leyendo despnes, el celoso Cooperador D. M iguel
A las diez asistimos á la misa parroquial, d u ­
Vargas, como fin de tan hermoso acto, luios ins­
rante la cual tocó la banda escogidos piezas. Des­
pirados versos en los que cumplidamente demostró
pués la música recorrió la población tocando eu
á todos aquellos niños lo necesario y ú til que
casa del Sr. A lcalde, que nos obsequió con un
es instruirse en los caminos de la ciencia y de la
refresco, del Sr. Cura párroco y do varias fam ilias
virtud.
distingaidas de la población, que tam bién nos
Dios nuestros Señor y María A u xiliad ora hagan
obsequiaron.
que no se borre jam ás del corazón do los niños la
E l entusiasmo que reinaba es indescriptible. Hubo
aulce impresión producida por tan simpática como
momentos en que fué preciso que los empleados
BencUla fiesta.
del Ayuntam iento hicieran psiso, porque todo el
M. N.
pueblo quería v er de cerca á los pequeños mú­
sicos, entre los cuales llamaba la atención uno
Utrera, Julio de 1897.
de la misma población qne desde hace dos ailos
y m edio se baila en esta casa y qne de haragán
y rapazuelo se ha convertido en laborioso y hon­
rado.
A las doce y m edia volvim os al Colegio, donde
m m A
nos esperaba una abundante y suculenta comida, á
la qne nos acompañaron los señores Superiores
Sr. D r. del B oletín Saleeiano.
del C olegio y un s w o r sacerdote del pueblo.
Era de v e r al digno Sr. Presidente de las Con­
Procuraré ser b re v e ; pero no sé si podré, porque
ferencias de S. Vicente, D . Joan Alm eda, dar vuel­
lo que debo decir es de ta l im p o rtp c ia , que me­
tas por e l salón por si & ltab a algo, acariciando
rece ser 'tratado con alguna extensión.
y agasajando á t ^ o s los niños. H abiendo obser­
Y a recordarán los lectores d e l B o le tín qne el
vado qne ano de ellos tenía lastim ado un pié por
tño pasado fuim os á dar e l paseo extraordinario
rozarle e l zapato, mandó á su h ijo que le comprara
á Bañólas, de donde tan gratos recnerdos nos que­
un par de ^pargatas.
dan por la am abilidad con que fuim os tratados
A l term inar la comida la banda tocó en el patio
su aquella inolvidable y hermosa v illa .
prenta, cajistaa, encuardenacion, sastrería y car­
pintería, además de la alpargatería y zapatería que
ya existían.
Como V . ve, m i querido Padre, podemos dar
gracias á D ios que nos b a proporcionado un nuevo
campo de fatigas.
Los enemigos d e l bien han sido vencidos, no
querían una casa en M álaga y ahora tienen d os: el
Oratorio de S. Enrique y el A silo de S. Bartolomé.
Sólo resta p ed ir a l dueño de la m ies que mande
buenos operarios á recoger la abundante que aquí
se nos presenta.
Acuérdese, amado P a d re , de estos pobrecitos
T.
S a n t i a g o G h i o n r , P b ro .

Gerona, Julio de 1897.

8. YI 08 NB fíKLB H O ^T

(Baroeíoiia).

Balance.
Term inado el curso escolar con toda regu lari­
dad y éxito fe liz en los exám enes, sin que nin­
guno quedase relegado por en ferm ed ad , lo cual
no dqja do ser nn beneficio singular o cl cielo,

cuando son tantos los alumnos y de tan distintog
países y tem peram entos, se nos aproxima el día
del balance ó sea el fin del año económico, en el
que se habrá de rendir cuentas conforme á fieglamento.
Y i qué m al cariz, Sr. D irector, qué mal cariz
presentan las cuentas este año? E stoy temiendo
que el déjioit será considerable á ju zgar por lo
abultado de la carpeta de las facturas p or pagar,
si la P p v id e n c ia no nos envía pronto el socorro
conveniente para enjugar tanta deuda.
y no se crea V . que esas facturas proceden de
obras ejecutadas en la construcción del edificio
proyectado (que sólo Dios sabe cuando se cons­
truirá) ó de reparaciones en ol que ocupamos, no,
sino que son facturas de p a n , carne, etc., etc., de
lo absolutamente necesario, de artículos, como se
dice, de prim era necesidad. L a situación es, pues,
apurada, y no digo m ás, porque el sólo pensar
en las consecuencias que de aquí podrían sacarse
me estremece.
N o lo p erm itirá nuestra amantísima Madre Ma­
ría Auxiliadorn, y para que así suceda ayúdenos
V ., Sr. D irector, á im petrar de E lla el oportuno
.auxilio para que no falte el necesario sustento á
los que aquí se han congregado para aprender á
darla á conocer y liacer que sea amada.
Z.
S. Vicens, Agosto de 1897.
—gl_g)

m m m .

La o b ra salesian a en Bogotá.
Conjo labor d ivin a, la magna empresa de Don
Bosco en B ogotá cobra increm ento de día en dLi
y llegará no muy tarde á producir resultados al­
tamente benéficos y á extenderse por todas
}>rovincias de Colombia. Sostiénense en buen pié
el IiisUfHto de Artes y Oficios, el A s ilo de la Santa
In fa n cia y el N oviciado de Fontibón , verdadero
sem inario salesiano de donde han de salir obre­
ros de la caridad y del bien para diferentes lo
gares
Débese esto prim eram ente á D ios y á María
Auxiliadora y Juego al c e lo , actividad y cons.v
^ c i o n ejem plar con que trabaja en tan santa y
fecunda labor el R . P . Superior.
L a s bendiciones del cielo caen constantemente
sobre los hijos de D. Bosco en Bogotá y son ver­
daderamente hermosas y edificantes las festivi­
dades religiosas con que se rinde culto á Jesús
Sacramentado y á la Santísima V irg e n j de modo
que si los esfuerzos de la Congregación en el sen­
tid o d e instruir y educar á los niños pobres lla­
man la atención del pueblo c ristia n o , la piedad
y fe rv o r que se notan en el cnlto que ella tributa
diariam ente á Dios y á María lo edifica y con
mueve.
E l tem plo del C a rm en , antes casi abandonado
y ru in oso, ha sido reparado con esmero. Cons-

— 263
3.
® Protección especiíd para las H ijas de M a ría
tiuyóso en é l un hermoso Coro donde cantan las
A uxiliad ora, quienes deben hacer con la niñas huér­
divinas alabanzas con v o z celestial los mismos
fanas y desamparadas la misma benéfica labor que
niños del Institu to al compás de instrumentos mu­
los P P . Saíesianos hacen con los niños: educarlas,
sicales manejados por ellos. E l Coro salesiano es
hacerlas buenas cristianas, instruirlas eu algún arto
el primero de Bogotá.
ó profesión y apartarlas así de la senda del vicio.
El pueblo católico v ió con santo jú b ilo no iia
4.
® E l fom ento de Oratorios festivos, tan re ­
mucho la fiesta religiosa que celebraron los P a ­
comendados por D. Bosco, y cuyo objeto os atraer
dres con m otivo de la prim era misa que cantó uno
á los niños con juegos y diversiones inocentes f
de BUS compañeros. Esa solem nidad dejó en los
con ejercicios piadosos, para librarlos do los v i­
corazones gratos impresiones que el tiem po no
cios V de los malos ejemplos.
borrará fácilm ente.
5.® Las ieotoros Ca­
Hoy queremos hablar
tólicas, publicación in i­
especialmente de la no­
ciada por e l Instituto cu
vena y fiesta de María
e l presente año con el
Auxiliadora, la iucomobjeto do difundir en el
parable Patrona y A b o ­
pueblo á poca costo, la
gada de la Obra Salefo y la moral católicas.
siana.
É l día do María A u x i­
Hiciéronse con toda
liadora concluyó con
solemnidad. D m unte la
cánticos solemnes y con
Dovena celebróse p o r la
la bendición con S. D. M.
mañana de 5 á 9 el Santo
Dénos Dios días tan
Sacrificio y p o r la tarde
santos como ésto para
predicó el R. P . Rabasu gloria y para bien
gliati ante e l numeroso
del Instituto Salesiano.
auditorio que do ordi­
nario concurre á recibir
D r. G a b r ib l R osas
las saludables enseñan­
Coop. SaleaíHiio.
zas con que esté orador
eximio instruye y santi­
fica las almas.
El 24 por la manana
Bo distribuyó el Pan do
los A ngeles á los niños
Nueva Casa
y ¡i m ultitud de fieles
en m edio de cánticos
Salesiana.
sagrados, y á las 9 cc:
lebró m isa pontifical el
R o o . Su. D. R ú a :
limo. Señor Arzobispo,
Hem e aalabra, m ovido sólo
por la gracia interior, había ido en busca de un
sacerdote, confiesa arrepentido los x>ccados de su
v id a y pocos días después so lle g a á la santa
Mesa, radiuute do a le g iia y de felicid ad . E ra otro
hombre.
Dos meses después, el día de Pascua, so le v ió
de nuevo ir á com ulgar el prim ero entro los asis­
tentes con sim plicidad y tan re c o g id o , que edi­
ficó á toda la concurrencia.

PEHSAMIEHTOS.
— En adelante predica al mundo m i Rosario
procurando fija r eu los corazones de los oyentes
los m isterios de la Eucaruaeiou , v id a y muerte
de m i H ijo , y será dulce y copioso e l fruto que
harás eu las almos.
L a V irgen Sma. á Sto. Domingo.
— R ezar todos los días en una casa equivale á
llam ar á Dios todos los días; á Dios que, bon­
dadoso, se constituye huésped, protector, apoyo y
proveedor d e aqu ella fam ilia.
— E l Rosario introduce en ana parroquia el
espíritu d e oración, porque participa de todas las
cualidades que le hacen om nipotente sobre el co­
razón de Dios.
— L a devoción del santo Rosario es un arma
poderosísima, cuya fuerza y eficacia son admira­
bles.
L eón X III,



273 —

N O T A . * r * £ t i 'í v c v i t í i i - i x ' í i - c l i c l í v c lt*
t i o i n p o y #>^fvs4t ; o s i i i C i t i l o » , s iu p l i o í n i i o s s o i i c f v r e í c i c l f v i n c i i t o ¿x.
a i i i c w t i - o í - » l o c t o i - e s s c i i i Q |>£vi-£i. I f v
£V