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SUMARIO
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G im l. iq 'i v a . — M t i l t i j i l i ' : i H o n i!n If>.« p a n o s y l i . s p i - i . H
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.!■ > - , ip j E a r r o lo iia — I ) . J o 'O V h io I»
S ilT s r i.
o r.K A s S
a l r s ia n a s
S a rria {B a rc e lo n a ), A rg e n tin a , Chile.
Penii, B o tiv ia , U rvgua y. C o lom bia , Paraguay.
M é,tco. S . Salvador,
y /^
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DA MIHI ANIMAS
CUTER A T O U E
.. E-f-
Almagro — L I B R E R I A
SALESIANA -
Buimoa Aiiaa
^
LIBROS DE LECTURA
AtIsus y consejos i los aprendicoa, por M. de
Sopur 124 papa, en 64“.
. . . ptaa. 0,30
iSttidrá el rain» de Komnf — Opúsculo de ac
tualidad por T. do V. 68 págs. . . . *0,15
Cnrlns espirituales de S. Francisco de Sales, es
cogidas para personas de varios estados (en 32®.
grande, de 150 p á g s .) ....................... » 0,10
El UbernllRmo es pecado de erejínj explicado
por preguntas y respuestas por el Jl. P. Antonio
F. Moya (80 p á g s.)............................» 0,10
Avisos saludables á las casadas por M. Antonio
Claret; o sea carta espiritual a «na casada her
mana suya (68 p á g s .)................... » 0,10
Examen crítico de la Historia de los conflictos
entro la Keligion y la Ciencia, por 0. Draj^r.
(Artículos publicados por « La Civilta Cattolica » . ) ......................................» 0,30
Los leprosos de la isla Sandwich y el Padre
Damián
..........................................» 0,10
El tesoro de In JuTcntnd, 6 la Santa Virginidad,
por el R. P. José Frassinetti, en rústica (en 32".
de 70 p á g s .) .......................... * 0,10
La Iglesia colninnn y apoyo de la verdad? por
el H. r . Pedro M. Ilumlain; avisos dirigidos al
pueblo católico para provenirlo contrala propa
ganda protestante; preciosoopusculito do 68
págs. en 32®............................ » 0,10
Ln Virgen cristiana en su familia y en el mundo,
sns virtudes y su misión en los actuales tiempos;
traducción libre hoclia par una joven americana;
en 82®. grande, de 404 págs. en rústica » 0,40
De los deberes del hombre, por Silvio Pellico,
discurso dirigido á un joven. traducido por
D. Lopci Gisbsrt, (en 32®. grande, do 140
p a g a .) .............................................. » 0,80
Conformidad con la voluntad de Dios y Afodo de
hahhtr l'arailiarmento con Dios por S. Alfonso
M. Ligorio ( en 64°. de 296 págs.) en nistica
.............................................. » 0,20
Calólicos y Masones. La Masonería y ol (^tolicismo. Estudio comparado bajo ol aspecto dcl de
recho ct»mún, las instituciones democráticas y
filantrópicas, la civiliracion y su influencia so
cial por ol limo. Sr. Dr. D. Mariano Solar. 0bis?>o de Montevideo (en 16°. de 334 págs.) > 0.30
Vida de Colegio ó hechos ediñeantos entresacados
de las bibliografías do algunos alumnos dcl Ora
torio de S. Francisco de Sales escritas por el R.
P. Juan B*.»sco; }v»r el Pbro, Estelian Trione (en
82". grande, de ISS pags.) en rústica * 0, 60
La verdadera religión. — Cattdicismo y Protes
tantismo. ¿ Quién es el que tiene raxón en el tri
bunal de la verdad, el C4itóUco ó el protestaste?
— ó en otros términos. ¿ (?uál es la verdadera
Iglesia de Jesucristo, el Oatolicismo ó el Protes
tantismo? — En tres pa.ries con un Apéndice —
(en 32°. de 163 p á g s .) ...................
» #,45
El convite dcl Divino Amor por José Frassinetti,
Pbro., traducción del Pbro. A. D. R. 180 págs.
en 16®. r ú s t i c a ................................ » 0,45
jllay un Dios que se ocupa do nosotros? por M.
de Segur. 22 págs, en 32®...................» 0,05
Ln lampara del suntuario. Novela moral-reli
giosa per el Cardenal Wiseman; 64 págs.
en 3 2 .............................................. »0,10
Catecismo de la Doctrina Cristiana para la
Arquidiócesis de la Santísima Trinidad de
Buenos Aires, 13“ edición, 96 págs. en 32°.
cada u n o .................................
. »0,10
docena . , . *1,00
el ciento . . . ■ 7,00
id. id. id; undécima edición, en letra grande;
en 32°, de 96 págs. el ejem...................» 0,20
Id. id. id., explicado por el P. Santiago José
García Mazo y aumentado con explicaciones de
otros célebres catequistas; útil á todos, y ne
cesario á los que tienen el santo y difícil encargo
de enseñar la doctrina á los niños y fieles. Obra
dedicada á S, S. lima, y Rdma. el Sr. Arzobispo
de Buenos Aires, y especialmente aprobada por
el mismo Exemo. Señor: un tomo de 828 p á ^
en 16°. con cincohermosos grabados en rús
tica
» 2,80
en media p a s t a .................................... » 4,00
Práctica del Catecismo Romano <5Doctrina Cris
tiana, por el P. Juan E. Nieremberg, S. J .; (en
32". de 402), en r ú s t i c a .......................» 0,30
Catecismo acerca la masonería, sacado á la
letra de la Encíclica Ilumannm genus de nues
tro amantísimo Padre León XIII, por el P. En
rique de Ossó 64 pág.«i. en 32°. . . . » 0,10
Evangelios para todos los domingos del año, ex
plicados en forma de catecismo, por el P. Angel
(Jngnola. Esmerada edición 868 págs. en 26®.» 0,35
Ompondio de Historia Eclesiástica) útil á ^ a
clase de personas, por el P. Juan Bosco. Contiene
una Cronología de los Sumos Pontífices según la
más común opinión, sin contar los an tip a s,
con notas; 2“ edic, esmeradamente corregida é
impresa (un tomo en 32°. grande, de 560 págs.)
en r ú s tic a .........................................* 2,00
La roIlgioQ demostrada al alcance de los niños;
por el Dr. D. Jaima Balraes; seguida de los
Principios Fundamentales de la Religión por
el R. P. Juan Bosco; (en 16°. de 186 págs.)
nueva edición, impresa con esmero; en rús
.............................................. * 0,35
tica
El CAtdlico en el siglo? conversaciones familiares
de nn padre con sus hijos, referentes á la religión
por el R. P. Juan Bosco (en 82°. de 542 págs.);
edic. en papel ordinario en rústica . » 0,35
Conversaciones familiares destinadas á comba
tir el error y á mostrar la grandeza de la ver
dad católica, por el P. D. Félix Sarda y Salvany;
3,* edic. corregida. (308 págs.) en rústica » 0,25
Á.
m
CotlolanQO, 32
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m in is t r a c ió n
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Turfn (Italia)^ ^
Importantísimo
^ ^ ^ ^ r o n t a n d o co n l a re c o n o c id a b o n d a d ó in e slia u B ta c a rid a d d e n u e s t r o s b en o m é rito s C o o p e ra d o re s, n o s a tre v e m o s á d irig irle s e l s ig u ie n te ru e g o . —
U n a d e la s co sa s m á s ii.d is p e n s a b le s e n t o d a Mcdaccion d e p e rió d ic o , p o r
m o d e s to q u e é s te sea, co m o n u e s tro B oL E Íríy, e s sin g é n e ro a lg u n o d e d u d a
n n a buena Biblioteca. A n u e s tro s b u e n o s C o o p e ra d o re s a c u d im o s, p u e s, e n d e m a n d a
de u n a c o s a t a n n e c e s a r ia y d e la q u e to d a v ía c a re c e e l B o l e t ín S a l e s t a n o
T o d a c la s e d e o b ra s c o m p le ta s ó in c o m p le ta s , lib ro s v ie jo s ó n u e v o s , a n tig u o s ó
m o d e rn o s , d e l i te r a t u r a r e lig io s a ó p ro f a n a , d e te o lo g ía , filosofía, c o n tr o v e r s ia
m s to n a y e n u n a p a la b r a , d e c ie n c ia s s a g r a d a s ó p ro fa n a s , y e n e sp a ñ o l, la tín
fra n c é s ó c u a lq u ie r o t r a le n g u a , to d o s, to d o s s e r á n re c ib id o s c o n su m o a g r a d e
c im ie n to y c o n tr ib u ir á n á fo r m a r l a f u t u r a Biblioteca del H o l e t í n ^ a l e s i o n o .
E s te e s ta m b ié n u n m e d io d e c o o p e ra c ió n á la s O b ra s S a le s ia n a s ; así, p u e s, lo s
g e n e ro so s C o o p e ra d o re s q u e d e s e e n a c u d ir á e s te lla m a m ie n to p u e d e n d ir ig ir lo s
e n v ío s a l ■:». T e r - e s o J . M . * P a l o i n e < i u e — C o t t o l b n g o , 32 — T ü b i n
(I t a l ia ) — p o r c o rre o (O’Oo p ta s . c a d a 5 0 g m .) ó b ie n p o r paquete p o sta l (3 K .)
c u a n d o lo s e n v ío s s e a n d e a l g u n a c o n s id e ra c ió n . ¡Q u e D io s s e lo p a g u e !
— 198 —
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|n a d e la s E e p ú b lic a s do A ra é ric a q u e co n m á s d e c is ió n
y e n tu s ia s m o h a a b r a z a d o
l a id e a d e e s te H om enaje I n
t
ternacional á B . B o sco y su s
O b ra s, h a s id o la d e l U r u
g u a y , n o s ie n d o e s to n a d a
d e e x tr a ñ a r , s a b ie n d o q u e el
R v d m o . Sr. A rz o b is p o , D . M a ria n o S o le r,
n o so lo h a b e n d e c id o cotí e fu sió n e s ta
e m p r e s a , s in o q u e h a q u e rid o a l e n t a r á
lo s d e m á s , e n c a b e z a n d o l a l i s ta d e s u s
c rip c io n e s .
A c o n tin u a c ió n p u b lic a m o s la s c a rta s
c ru z a d a s c o n e s te m o tiv o e n tr e el Timo.
P r e la d o y el R . P . J o s é G a m b a , I n s p e c
t o r d e n u e s tr a s c a sa s d e l U r u g u a y , y el
a c ta en q u e c o n s ta l a fo rm a c ió n d e la
J u n t a lo cal, q u e d e s d e los p rim e ro s m o
m e n to s to m ó á s u c a rg o p ro m o v e r e s ta
o b ra y d a r la á c o n o c e r á su s c o n c iu d a
d a n o s.
U
A m Jüxcelmcia Timo, y Rrdm o. Dr.
D on Mariano Soler, Arzobispo de MontevÍd<H>.
ILMO. Y EVDJIO. S eiIOR:
E l día 31 do Knoro do 1808 cum plieron diez
años que Indaba al sepulcro nuestro fundador
y P a d re B o u Boseo, después do hai>er sem
brado en todas p artes la sem illa fecunda de
su institución.
Don Bosco no pertenece á u n a nación; su
p a tria es el mundo, porque Bios, al suscitarle
de la nada, al ung irlo A póstol de u n a de
esas grandiosas ideas que descubren su bondail y su iH>der y marcai» u n a ópoca en la
histo ria, le dió por canqH> la hum anidad
donde q u iera que se agite, lu ch e y su fra y
en todas sus v ariad as esferjis.
P o r eso su nom bro l>endecido. venerado,
querido h a salvado las b a rre ra s que la am
bición lev au titra en tre pueblo y pueblo, y
al d erram ar en cien naciones los beneficios
d e sn cristian a filantropía en se ñ a n d o , ins(1) V. Bo l e t ín de M&no, pág . 58.
^
§ ||S
--------
truyondo, educando, h a dado hom bres virtuo
sos, moróles, creyentes, ilu strad o s á la fami
lia, a l clero, a l taUer, á la ciencia, á la ma
g istratu ra .
L a m uerte del varón santo fné u n luto de
fam ilia p a ra la h u m an id ad ; p a ra convencerse
de olio b asta u n a m irad a á la p ren sa uni
v ersal de ese tiem po, sin excepción de credos
n i de ideas.
Hoy, á los diez años de su llorado falleci
m iento, hoy que la fam ilia salesiana, fiel al
santo legado de su fundador, h a dado pasos
de gigante por el cam ino q u e él le trazara,
duplicando sus y a entonces num erosas insti
tuciones, hoy el m undo se p rep ara á deponer
sobre la tu m b a del P a d re de la juventud su
testim onio de g ra titu d y adm iración.
U n m onum ento á Don Bosco estaba en la
m ente y en el corazón de todos: el abogado
y ])ul)licista tu rin és Sr. S cala a l tomar la
in iciativ a de los trabajos p a ra d a r cuerpo A la
idea, no hizo m ás que in te rp re ta r los deseos
comunes.
Sí, E xcelentísim o Sr.; D on Bosco, si bien
no h ay a m enester de m árm oles y bronces
p a ra p erp etu ar su mem oria, juies su nombre
lo tienen grabado en el corazón sus innume
ra b le s hijos, v e rá i>ronto lev an tarse en Tarín
u n m onum ento, y el m onum ento será digno
de él é inform ado en su espíritu, i)ues mien
tra s inm ortalizará su recu erd o , no estará
m ateria in erte é inactiva, viendo p asa r uno
en pos de otro los siglos y la s generaciones;
por el objeto á que se le destina, está lla
mado á ser fecundo en frutos de bendición.
Y es que los promotore.s, con criterio alta
m ente cristiano, h an determ inado e rig ir en
su m em oria u n a Ig lesia dedicada á San F ran
cisco de Sales, en el Sem inario de nuestras
m isiones extranjeras en V alsálice, depositario
de los restos de D on Bosco, y de donde, como
de u n vivero d e A póstoles, h a n salido y sal
d rá n en falanjes los obreros d e la Sociedad
Salesiana. que, esparciéndose sobre la faz de
la tie rra , m aestros, m isioneros, s a c e rd o te
h arán florecer su obra em inentem ente socíjü
y regeneradora.
Lem ntese en Valsálice, han dicho con el Car
denal ,Svampa^ un templo que conmemore lof
benemerencias de Don Bosco y aUsiigüe la gra
titud de Italia, de Europa, del mundo catálieo,
hacia quien, dedicándose d Ja salvación de la
—
^ventiid, preparó la restaiü'ocion social desde sus
fundamentos.
A t-an lau dables propósitos se refiere el
E. P. M iguel JRúa, n u estro venerando E ector
Mayor y sucesor de D on Bosco, en la si
guiente carta al D ire cto r del d ia rio V ita lia
Reale:
Quedo piyfundamente agradecido d 'usted y
oí henemérito comité promotor, por sus genero-m y nobles propósitos de erigir en el Seminario
de las misiones de Valsálice un templo cual ho
menaje internacional d la obra salesiana, en la
(onmemoracion del prim er decenio de la muerte
de nuestro queridísimo Padre.
Mientras les doy las más rendidas gracias,
hago votos para que todos los directores y condi
rectores diocesanos de los Cooperadores, con sus
Decuriones y celadores y celadoras en santa
emulación con la prensa católica, recojan el
mayor número posible de adhesiones p a ra el co
mité general.
Yo sé, lim o. Señor, porque bien los conozco,
que nuestros Cooperadores y C ooperadoras
salesianos, ta n num erosos en esta tie rra u ru
guaya, no esperan sino u n a sim ple invitación
mía para ejercitar sn celo y ac tiv id ad in can
sables, y llev ar su e n tu siasta contingente á
la obra proyectada en T urín.
Sólo es su anuencia, lim o. Señor, la que
«lebo y me atrev o á p ed ir an tes de dirigirm e
ó nuestros Cooj>eradores y Cooperadoras, segnro de que su bendición me la h a de otorPja quien es míís que P a d re ])ara los Sale«anos del U ruguay, y de cuya bondad tan tas
y tan elocuentes pruebas h an tenido los h u
mildes hijos de D on Bosco.
Su bendición será, á no dudarlo, la mós
segura g a ra n tía de éxito jiara n u estra em
presa.
P e y . S. I . Seguro Servidor
J o sé CxAmba
Supe>‘iorde los Salesionos en el Uruguay
y Paraguay.
Rvdm o. P a d re In s p e c to r:
Con la m ás e n tu siasta adhesión aplaudo el
propósito de e rig ir en V alsálice u n tem plo
eomo homenaje in tern acional á la O bra Saleíiana en la conm em oración d el p rim er dece
nio de la m uerte del esclarecido D on Bosco,
a quien tam bién nosotros debemos m uchos
beneficios recibidos i>or m edio de sus bene
méritos in stitu to s.
^’o dudo, p o r tan to , q u e en contrará en esta
•*^pública la m ás decidida cooperación y geconcurso el m encionado proyecto; en el
jntre ten tó m e es g ra to im p a rtir la pastoral
bendición á todos los adherentes y contribu^ n te s y ap ro v ech ar la ocasión p a ra re ite rarle
^ sentim ientos d e m i estim ación y g ra titu d
la b enem érita C ongregación S ^ e sia n a ,
100
—
d e la que es digno S uperior en nu estra EtOpública.
D e V. R . afino. S. S. en Jesucristo.
t M a ria n o S o l e r .
A rzobispo de Montevideo.
N. B. Desdo luego m ogo á V. R. me conceda
el honor de figurar como el p rim er suscrii)to r con la ca n tid a d de veinte ihísos, por
m ás m odesta que e lla sea.
M a ria no .
Arzobispo.
U n a v e z o b te n id a l a a p r o b a c ió n y b e n
d ic ió n d e l Timo. S r. A rz o b is p o , p r o c e
d ió se á la fo rm a c ió n d e la J u n t a lo cal,
q u e u n a v e z e le g id a , d irig ió el s ig u ie n te
lla m a m ie n to d los am igos de la O bra S a
lesiana :
E n conform idad con lo anteriorm ente in d i
cado, el d ía S del corriente se reunieron por
prim era vez los señores que abajo firm an,
constituidos en C om isión por el É . P . José
Gamba.
E l objeto d e la Com isión es d a r á conocer
en el U ruguay la o b ra del m ouum euto in te r
nacional á Don Bosco, haciéndose eco del
Com ité C entral d e T urín, y procurándole
adherentes.
E n dich a reunión, después de cam biar ideas
respecto á la mejor form a de cum plir con sii
cometido, so resolvió so licitar el concurso do
los Cooperadores Salesianos y do las perso
nas que 8imi)aticeii con la benéfica instituíúou
do D on Bosco, cu la form a práctica, fácil y
accesible á todos, de Huscrii>cionc8 por dos
reales (cuota m ínim a).
Se resolvió m an d ar im j)rim ir lista s do sus
cripción, que serán d istrib u id as á los coope
radores y á cuantos his soliciten p a ra ser
debidam ente llenadas.
P o r lo hum ilde del óbolo, so com prenderá
q u e el espíritu de los iniciadores no h a sido
sólo el de elevar u n m onum ento a l esclare
cido D on B osco; m ucho m ás que los m ármo
les y los bronces será digno y grandioso le
v an tarle á su m em oria el testim onio de iniIhires d e i>ersoiias, q u e con u n sólo corazón
d e todos los ám bitos del m undo en v iarán su
aplauso a l apóstol de la juventud.
D on J u a n B. G o t e e t , presidente. — Poctor
M ig u e l P e e e a , vicepresidente.— Poctor
L u is B a e a t t in i , secretario.— D on P e d r o
T u e b n a , tesorero.— D on L u is T o r ib io —
D on C a r l o s D r u e l l e t — D on R a f a e l
G a l l in a l — D on Cé s a r C ro sta , vo
cales.
E l im porte d e las lista s y to d a oferte par
tic u la r p a ra el m ismo fin, podrán entregaree
a l d irector d e cualquier Colegio Salesíano.
i
—
200
—
1
E
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E is i= jí^ n S r J L
( ConUnmcion) ( 1 ).
DBL
(H uelva).
marcha re a l: luego pasó con los demás Superio
res al salón, que estaba engalanado é ilumina
do con faroles á la Veneciana. Allí paró varios
InBtitüto de las Hiias de María Auxiliadora minutos saludando á las HH .“ y luego acom
pañado de inmensa m ultitud se dirigió á la Casa
--------------<**S8-»-------------del Sr. Arcipreste, siempre entre los vivas y
L 22 del p.p. Marzo fué para nos aplausos de cuantos no se cansaban de besar su
otras día de fiesta y de tiernas santa mano. E l Sr. D. R úa con el Rdo. Sr. D.
emociones por la llegada de nuestro Felipe M.* Rinaldi hospedaron en casa del refe
venerando Superior Mayor el Sr. rido Sr. Arcipreste, y nuestro Sr. Director General
D. Miguel Rúa^ á quien desde ha- con el Sr. D. Ernesto Oberti pasaron á descansar
cía tiempo deseábamos ver y de él recibir su en casa del Rdo. Sr. D. Vicente Linares; en
tan ansiada visita. Llegaba con el tren correo ambas partes fueron muy bien atendidos y obse
de las 10, acompañado de su Vicario General quiados. El 23 á las 7 de su mañana el Sr.
el muy Rdo. Sr. D. Juan Marenco, del Rdo. D. R úa celebró la Sta. Misa en la Capilla de
Sr. D. Felipe M.‘ llinaldi, Inspector de las Ca la Comunidad y antes de distribuir la Sta. Co
sas Salesianas de España, y del Rdo. Sr. Don munión á más de 300 personas, les dirigió fer
Ernesto Oberti, Superior del Colegio del Carmen, vorosas palabras exhortándoles al amor encendido
de Jesús sacramentado. Mientras el Sr. D. Rúa
de Utrera.
A pesar de ser la hora ya muy avanzada, le distribuía el pan de los ángeles, las niñas del
esperaba en la estación, se puede decir, el pueblo Colegio, acompañadas por el armonium cantaron
entero; entre otros señores se distinguían el Rdo. diversos motetes con bastante gracia y afinación.
Sr. D. José Manuel Vizcaíno, Arcipreste de la A las 9 de la misma mañana subía á la Sgra.
localidad é insigne protector nuestro, con varios Cátedra de la Parroquia para dar la Conferencia
Sacerdotes; el Sr. Alcalde, D. Manuel Márquez á los Cooperadores; sus palabras, tan llenas de
y los otros miembros del Ayuntamiento. La Sra. unción, penetraron los ánimos de todos y les
Francisca Vizcaíno de Reyna puso el coche movieron eficazmente á socorrer la Obra de la
nueva casa y llevarla de una vez á cabo. Tanta
á disposición de nuestro querido Padre.
Al aproximarse á la Casa, so echaron á vuelo era la veneración que le tenían, que aun en la
las campanas do la Capilla y se dispararon co misma Iglesia Parroquial le rodeaban las per
hetes; los atronadores vivas se oían desde muy sonas para besarle la mano.
A las dos de la tarde del mismo día se dió
lejos Y como en triunfo lo llevaban entre los vítore.s y entusiastas aclamaciones. La calle que principio á una modesta academia, á la que
conduce á nuestra casa esUba toda engalanada asistieron las principales Autoridades Eclesiásti
de arcos de verdes ramas y de banderas pues cas y civiles. E l sMón, aunque muy espacioso,
tas por orden del Sr, Alcalde. Tanta era la aglo era casi insuficiente para contener á tantas per
meración de la g en te. que era preciso que los sonas como quisieron honrarnos con su presencia.
Municipales pasaran delante para abrirle paso, y Se dió principio con un sencillo, pero elegante
eso no tiín solo por las calles, sino para entrar H im no cantado por las alumnos del Colegio;
en la misma Capilla. Esta presentaba desde el siguió luego la comedia L a Lruñenoia^ alter
umbral de la puerta una vista encantadora pol nando diversas poesías, diálogos y discursos en
Castellano y en Italiano en obsequio á nuestro
lo finamente que estaba adornada é iluminada.
Asi que el Sr. D. R úa llegó al pié del altar, muy venerando P. Superior.
Coronó y remató la representación un Himttó
el piano dejó oir los arm onices acordes de la
á D. Bosco. Acabada la función, el Sr. D. Rúa
dirigió la palabra á toda la concurrencia agra( 1) V. B o letín de JuniO; pág. 144.
Y khY m n
u u m
— i>01 —
deciendo los sentimientos de sincero afecto y
estima que le habían demostrado en su visita.
A continuación se entretuvo en conversaciones
privadas con varias personas, y en bendecir y
consolar á los muchos que acudían á él. Antes
de retirarse quiso visitar la Casa é informarse
de sus necesidades materiales y morales. Inspec
cionó los registros escolares y administrativos
y quedó satisfecho de todo. Por la mañana del
24, después de celebrar la Sta. Misa y distribuir
la sagrada Comunión á la Comunidad y á un
crecidísimo número de personas, pasó á visitar
L a visita de tan amado Superior ha sido para
este pueblo objeto de grande edificación, y re
portará, sin duda, copiosos frutos de bendiciones
á las almas y ventajas grandísimas para la Obra
Salesiana. Los imperecederos recuerdos de estos
días quedarán profundamente grabados en nues
tros corazones, y formarán época en la historia
del pueblo de Valverde.
Sor N. N.
Valverde, Abril do 1899.
----- ---------------------------
In te rio r del Colegio de N tra. Sra. del Carm en, de U trera.
las clases, y distribuyó á cada niña una meda
lla como recuerdo, sin dejar de darles á la vez
un buen consejo.
Vió las labores y escritos, quedando muy sa
tisfecho del progreso de las alumnas en los dos
ramos. Habló á las Hermanas y Ies dió una sen
cilla, pero m uy práctica conferencia, dejándonos
á tpdas m uy bien impresionadas. Por último, se
despidió dándonos la bendición apostólica y la de
María Auiiliadora. A su salida, que fué el 24,
le acompañaban otra vez el Clero y las Auto
ridades civiles con inmensa aglomeración de gente,
y sobre todo de los principales caballeros de la
loc^dad. Tanta fué la veneración y la fé que
tenían de su santidad, que, atan d o ya para su
bir al tren le rodeaban m ultitud de personas
porfiando para besar una vez más su mano, pe
dirle un recuerdo y recibir su postrera bendición.
ü T fífm A (Sevilla).
Colegio de segunda BoBefianía.
-------- -----------A. noticia de la visita de nuestro
Rvdmo. Sr. D. Miguel Kúa á Es
paña nos llenó de consuelo, apre
surándonos á prepararle un recibi
miento que fuera digno de su ve
nerable persona.
El Sr. Director de nuestro Colegio de Utrera,
al momento participó á los Beneméritos Coope
radores Utreranos tan grata noticia, invitándoles
á acompañamos en la gratísim a tarea de recibir
á nuestro amado Rector Mayor. Y de tal manera
correspondieron todos, que no sólo los Coopera-
m
—
202
dores, sino que sin faltar á la verdad, se puede
decir que U trera entera acogió con entusiasmo
esta comunicación. Organizóse una J u n ta de
Cooperadores con el Sr. Arcipreste á la cabep,
quien con oportuna circular exponía los festejos
y honores que debían tributarse al insigne va
rón que se proponía visitarnos.
Recibida la noticia del día de la llegada de
D. R úa á Sevilla, se adelantó nuestro querido
Sr. Director acompañado del Sr. Prefecto y de
algunos alumnos, en representación del Colegio,
á esperarle á Llerena, á unas seis horas de Se
villa, acompañándole hasta ella, donde fué reci
bido con gran entusiasmo.
Entre tanto la J u n ta de Cooperadores y Sras.
Cooperadoras trabajaba con ahinco en ordenar
los preparativos. E l celoso sacerdote D. Emilio
Guzmán con su conocida actividad lo prepara y
dirige todo para que Utrera no sea segunda á
nadie en afecto hacia el digno Sucesor de Don
Rosco. E l Excino. Ayuntamiento le presta su
apoyo y se ofrece incondicionalmente para todo;
por su cuenta ordena se coloquen desde la calle
Ancha al Colegio doS filas de gallardetes; el
tiempo es el que parece no está de acuerdo y
todos los preparativos se han de hacer bajo una
constante lluvia que desanima algo los corazo
nes. Pero amanece el día 25, sábado, y se pre
senta con los celestiales matices, las tintas pu
rísimas. la diafanidad incomparable del expléndido cielo andaluz, y todo sonríe, alegra y recrea;
cada cual dentro del Colegio siente una satisfac
ción, un bienestar que no se explica, y del
Colegio pasa á la población en la que se observa
un movimiento no acostumbrado.
E l interior del Colegio es de veras fantústico
y encantador. Numerosos escudos nacionales al
efecto pintados por un Salesiano, un gran surtido
de faroles á la t’c«ec<ana colgados en hermoso
desorden por los anchurosos patios y galerías,
un sinnúmero de banderas de todas naciones for
man un conjunto agradabilísimo; una alameda
de pinos generosamente cedidos por el Sr. !M. A.
y que lineen creer á todo el mundo que ahí han
nacido y crecido se ha improvisado desde la
puerta mayor del Colegio, y la adornan á sus
vlos extremidades dos arcos gigantescos y triun
fales que el amor de los hijos ha preparado al
padre.
Llegada á Utrera.
A las once de la mañana del sábado 25 de
Marzo llegaba el Sr. D. R úa acompañado de los
Rdos. Sres. D. !Marenco y D. Rinaldi, Exemo.
Sr. Conde de la Cortina y los Sres. Directores
de las Casas de Sevilla y Carmona. .-Vpenas se
apea del tren es saludado por los acordes de la
marcha real y el repique de las campanas de
—
las torres de Sta. María y Santiago y por los
vítores de la muchedumbre apiñada en el andén.
D. R úa recibe los primeros obsequios del Exemo.
Ayuntamiento presidido por su Sr. Alcade, Don
Francisco Cuellar, del Sr. Ai'cipreste y respeta
ble Clero, oficiales del ejército, guardia civil y
municipal vestida de gran gala. Recibió afec
tuosamente á la Ju n ta y apreciados Cooperadores
que le acompañaron hasta el Colegio. Debido á
la generosidad del Sr. Marqués de Casa-UUoa
acomodóse en su lujoso carruaje, siguiéndole for
mando cortejo, solo comparable al de personas
reales, un gran número de coches particulares.
Al paso por las avenidas de la ciudad, se agolpa
el gentío y todos los balcones de la carrera
presentan triuntáles colgaduras, siendo de notar
las de las Casas Consistoriales y el Casino.
En e! Colegio.
Llegada la Comitiva al Colegio es saludada
por la banda municipal generosamente ofrecida
por el Exemo. Ayuntamiento, y al presen
tarse el Sr. D. R úa en el patio de 1.^ enseñanza, '
donde le esperaban los alumnos internos y ex
ternos, con los de las Escuelas gratuitas del
Oratorio S a n Diego y sus Profesores, le salu
daron con un entusiasta himno marcial unido al
disparo de cohetes y á los aplausos y aclama
ciones de la concurrencia que había afluido; no
siendo bastante á contenerla lo espacioso del patio
se subieron á las galerías.
Sentóse el Sr. D. R úa en un pequeño estrado
preparado al efecto entre los Sres. Alcalde, Rdo.
Arcipreste, clero parroquial, autoridades militares
y distinguidos caballeros. Terminado el Bimno.
levantóse el Sr. Arcipreste y le saluda en nombre
de Utrera, con las frases siguientes.
Scñw es: Tengo el alto honor, que no me
rezco, de dar en nombre de Utrera la «wí
cumplida bienvenida a l Venerable D.
dignísim o Sucesor de D . Dosco, de santa niemoría. Y a l expresar á V. R . estos sentimien
tos del más respetuoso y entusiasta saludo,
felicitóme á m í mismo y á todos los hijos de
esta culta y católica Ciudad. Os agradeceim
de veras y á la p a r del alma, esta distinciw
con que nos habéis favorecido, dignándoos
estar entre nosotros, siquiera sea brevísifHO
tiempo, a l hacer vuestra visita á las casas que
ya teneis establecidas en E spaña.
¡Ay! ¡E spaña he dicho!... Lloramos hoy cou
lágrimas amargas y con apenamiento de hij<^
los males, las desgracias y las desventuras si»
cuento que afligen á nuestra querida madre
E spaña, digna de mejor suerte; y este yiuestro
apenamiento y m alestar se aw nenian de
en d i a ; porque de dia en d ía son más der^
sos las negruras que oscurecen el horisonte d
— 203 —
nuestras esperamos. Y coiuo vos, venerable
D. Búa, venís rodeado de doble prestigio de
vuestra santa m isión y de vuestra santa vida,
al recorrer la E spaña la vivificareis con el
espíritu de D . Bosco, desarrollando entre nos
otros y co)isolidando sm Ohra, que es obra de
verdadera regeneración social, de cristiano en
grandecimiento y de venturosa vida.
Os pido, pues, u n a bendición para España,
donde ya contais tantos hijos, y otra especialislma p a ra Utrera, que es como la madre de
todas las casas salesianas españolas, y como
el Seminario de donde han salido no pocas
H ijas de M a ría A uxiliadora.
Acto seguido presentóse uno de los alumnos
más distinguidos del quinto curso y le saludó
en nombre de todos los alumnos del Colegio. A
estos saludos respondió nuestro venerando Padre
dando las más expresivas gracias por el recibi
miento que Utrera le había hecho y por él afecto
que demostraba tener al Sucesor de D. Bosco
Apenas termina aquellas palabras de amor pa
ternal se disputan los circunstantes el honor de
besar sus benditas manos. Las guardias tuvieron
que despejar aquellos patios llenos de gente, que
parecía no sabía apartar sus miradas de aquel
Varón de Dios.
Retirado á descansar, se vió precisado á reci
bir las visitas que de poblaciones lejanas habían
venido para tener la dicha de oir una palabra y
recibii- su santa bendición.
estudio para formarse hombres de provecho; ú
todos nos dejó también gratos recuerdos.
Domingo de Ramos.
Nuestro amado Padre so dignó oficiar en la
solemne bendición de 1(^ Ramos, que fuimos to
dos á recibir y acompañar en solemne procesión.
Lo restante del día lo empleó en recibir á las
personas que iban á visitarle. Lo poco que po
díamos estar con él ¡cuán grata so nos liacía su
compQía! La ida ú Jerez do la Frontera nos
quitó un día de gozar de su presencia.
El Jueves Santo.
En este día tuvimos la gran dicha de recibir
de sus venerandas manos la Comunión Pascual,
y nuestra Iglesia se llenó de fieles, deseosos
también de recibii- el Cuerpo sacratísimo de Jesús
de manos de su siervo. Los alumnos, que por
espacio de tres días hicieron los Ejercicios Espi
rituales, dictados por el Rdo. Sr. Inspector, y
bajo la bendición de tan buen padre, que les
atendió en todo momento, se acercaron en aquella
mañana á recibii* el Pan de los Angeles, como
término de aquellos días de paz y consuelo.
Terminados los divinos oficios, partió para
Sevilla, prometiéndonos de venir á pasar otro
día entre nosotros, del que le daré también
cuenta en otra.
L. V. S.
Utrera 2-5-99.
Oratorio de San Diego.
Por la tarde entre cinco y seis visitó el Ora
torio y Escuelas de S a n Diego, donde fué re
cibido por aquellos pobres niños, en número de
130, entre entusiastas demostraciones de afecto
y contento. Leyéronle algunas composiciones á
las que el Sr. D. R úa respondió mostrándoles
cuanto gozaba ai encontrarse en medio de ellos,
que son el objeto de su predilección.
Academia.
Según programa celebróse á las 7 '¡¡ de la
noche la Academia músico-literaria que los Salesianos y alumnos le dedicaron. Fué lucidísim a;
sentimos no tenga cabida aquí una poesía titu
lada E l diablo está chiflado del Sr. Feuoglio,
sacerdote salesiano. La concurrencia fué nume
rosa y escogida: ocupaban la presidencia el Sr.
Alcalde, Sr. Arcipreste y el Clero utrerano ha
ciendo corona á nuestro Padre. Muy digno de
notar fué la admirable ejecución de L a Cena
del joven levita Mtro. Perosi, cantada por un
coro de unas cien voces que nos dejó á todos
admirados. Como final dió las gracias D. Rúa,
elogiando la soltura con que habían declamado
b s alumnos, recomendándoles encarecidamente el
k
m
u
(HeviHa).
CIJA no ha quedado atrás en el re
cibimiento que cual se merecía han
hecho al Sr. D. R úa las diferentes
ciudades, villas y pueblos que ha
recorrido en su visita á las Casas
Salesianas e España.
Al llegar el tren á la estación, se echaron á
vuelo t o ^ las campanas: allí le esperaba nu
merosísimo clero, todo el Ayuntamiento en corpo
ración, las familias más nobles y distinguidas
de la ciudad, gran número de carruajes y el
pueblo en masa, atraídos por veneración y res
peto los unos, llamados otros por la curiosidad.
L a banda de música le acompañaba á los ma
jestuosos acordes de la marcha real, viéndose
engalanadas con damascos y colgaduras las calles
del tránsito. A las 2 de la tarde llegaron á la
Merced nuestr(« amados Superiores y toda la
comitiva: se llenó la Iglesia por completo y
después de cantado el hermosísimo coro S it
nomen dom ini benedictum pasaron nuestros ilus
tres huéspedes por la puerta de la sacristía á
casa de los Padres Salesianos. Allí se le recitaron
m
204 —
poesías, diálogos, etc. etc., y se pronunciaron venerando Padre y dirigió cariñosas frases á los
Cooperadores y demás personas allí presentes,
varios y elocuentes discursos.
A las 8 de la noche tuvimos nosotras nuestra terminando con la bendición Apostólica.
A la una de la tarde del mismo Jueves se
academia. Estal)an adornados los hermosísimos
claustros con grandes y vistosas banderas en cada dirigió de nuevo la inmensa m ultitud á la esta
una de sus columnas, numerosos faroles á la ción para dar el saludo de despedida á nuestros
veneciana, m ultitud de flores y macetas en la dignos Superiores: y si con triunfo les recibieron,
pared y varios vivas ó inscripciones. La extensa con entusiasmo doblemente mayor acudieron á
sala del teatro, inaugurado aquel día, ostentaba su partida para verles por últim a vez. Se dice
numerosos escudos y letreros; magnítteas plantas que fué un acto conmovedor: todos, hombres y
coiocadas en el escenario lo daban el aspecto do mujeres, grandes y pequeños le besaban de roun verdadero jard ín : nada faltaba y el
alumbrado eléctrico completaba su her
mosa vista, su efecto fantástico. So
llenó en un momento el vasto salón
con más do 500 personas, entre ellas
numerosísimos sacerdotes, cooperadores
y cooperadoras salesianos y lo más se
lecto de la ciudad.
Después de varios discursos y poe
sías, representaron nuestras niñas in
ternas un diálogo de ocasión, graciosa
mente ideado. Seis de e lla s, las más
pequeñitas, con su traje blanco presen
taban sus obsequios y sus flores al
Rvdmo. Padre; otra de las mayorcitas
quería hacer lo propio, y como tratase
de darse mucho tono, en su presunción
quiere componer cosas muy sublimes,
para lo cual invoca á la música y á
Ninos de las Escuelas Salesíanas de Ecija.
la poesía. Estas se presentan y ambas
le cantan y dictan ideas muy eleva
das, mas con todo no le sacan del apuro..... dillas la mano y so agrupaban á su alrededor
Finalmente, corrido un segundo telón, aparecen apellidándole el Santo: y El para todos y para
colocadas en alto tres hermosas virtudes; la p ie cada uno en particular tenía una sonrisa, una
dad, la gratitud y la veneración, las cuales buena palabra. Diéronse vivas al Sr. D. Rúa, á
enseñan á la presumida niña lo que sencilla María Auxiliadora, á D. Bosco y á la Congre
mente pero con todo el afecto de su corazón debe gación. Marchó nuestro respetable Superior muy
expresar en aquel día á sus Superiores. Con va agradecido y satisfecho de tan ardientes demos
traciones y de cuanto se había hecho durante su
riado canto y luces do bengala que daban al
últim o cuadro un efecto mágico, terminó la fun estancia en ésta.
H a quedado en la ciudad, y m uy especial
ción acabado el diálogo. E l tina! gustó muchí
simo, pues los trajes blancos, azul y rosa ador mente en nosotras sus Hijas, buenisima y agra
nados con galón de plata y las aureolas do las dable impresión de este día feliz que aunque
tres virtudes con letras do oro, según su respec breve, permanecerá de dulce memoria en todos
tivo emblema, junto con las gasas verde y en los corazones. ¡Sea para mayor gloria de Dios!...
carnada y adornos dorados de la música y poesía
resultaban muy vistosos. Concluido todo la banda
Sor R . de C.
musical despidió á los invitados resonando ale
Ecija, S-4-99.
gremente en nuestra cas;).
E l Jueves por la mañana, á las 8, dijo la
mis;) el Sr. D. Itúa. Estaba el altar hermosí
simo, cuajado de flores con cuatros lindísimos
ramos de oro: nuestra preciosa María Auxilia
dora colocada en el camarín de la Virgen de la
Merced se veía rodeada de luces y flores, cuyo
conjunto parecía vislumbrar un pedacito de cielo.
Después de la Misa subió al púlpito nuestro
— 205 -
W
W
E L B O H E IQ U IT O *
(Caento para niños qae deben de leer muchos hombres).
DES, señor, en aquel tiempo en que, según
^eg u ra Esopo el gran fabulista, hablar
han todos los
(fenómeno que
alguna vez^ en «Mesaros dias se ha repep ^o ), abrió el león una escuela de pár
vulos, es decir, de animales pequeños.
Asistían á ella, con objéfo do instruirse y de
no ha(xr mal papel en la sociedad, entre varios
otros discípulos, una ardilla muy lista, un zorro
muy astuto, »jjíc/íos perros de diferentes castas y
una charlatanísima cotorra.
Eran todos animales de clara inteligencia, bien
di:pu^tos para aprender, y pronto lograron ad
quirir conocimientos útiles y generales.
E l león, satisfecho de sus discípulos, no quería
admitir más, cuando un día presentóse un borriquillo de color de ceniza, chiquitín, vivaracho, y
con las orejas muy largas.
— ¿Qué desea usted, pollinito? — le preguntó
el maestro con mucha cortesía.
— Pues yo — contestó el recién llegado —
quiero aprender lo que estos compañeros inios.
L a ardilla, el zorro, los perros y la cotorra
soltaron una carcajada.
— ¿De qué se ríen ustedes? — preguntó el
león, dando un rugido que hizo temblar las pa
redes de la escuela.
— Nos reimos — contestó la cotorra muy p iz
pireta — de esehorrico que quiere compararse con
nosotros.
E l Icón miró con desprecio al pájaro verde y
tolriéndosc al asno, le habló de esta manera:
— Desde hoy asistirás á la escuela todos los
dias. Ta sé que Dios no te ha concedido gran
i«tcligencia, como á esos otros animales; pero yo
te aseguro que si estudias con ahinco, llegarás á
saber tanto-como ellos.
Desde entonces el borriquiio fué á clase diaria
mente, y era de ver su constancia en repasar los
libros y la atención que prestaba para entender
las rzplica''hnes del maestro, poniendo, para oir
ías mejor, tiesas, muy tiesas sus desmesuradas
:r'jas.
Sus condiscípulos se burlaban de él, y en todo
el tiempo que permanecían en la escuela no hacían
otra cosa que reirse del pobre asnito; haciéndole,
■Tjn los que no eran perros, las mayores perrerías.
l a imitaban su r^u rn o ; ya se ponían cucuruchos
de papel en las orejas para copiar las del anima-
lejo; ya figuraban dar coces contra lo^ bancosinventaban, en fin, todo lo que más
hu
millar y ofender al paciente discípulo.
Pero éste no hacia caso. Si le llamaban burro
no se incomodaba, porque harto sabia que lo era
y se pasaba las horas estudiando, sordo á los tnsultos y á las burlas.
Llegó fin de curso, y formaron el tribunal de
exámenes tres sabios de Grecia, á quienes llamó
el león para que apreciasen los adelantos de sus
discípulos, y presentáronse éstos con el temor na
tural de guien va á ser juzgado por personas de
tan .superior inteligencia.
Todos temblaban al acercar.se el memento; pero
ninguno tanto como el horriquiUo, que, convencido
de su escasa disposición para el estudio, temía no
alcanzar «t siquiera la nota de mediano, y justi
ficar asi el desprecio de sus condiscípulos.
Fué el último que se examinó, y los otros, que.
mejor ó peor, hablan ya salido del apuro se reí-'n
al ver al pobrecíto, lleno de susto, presentarse tod>
tembloroso ante el tribunal, con el rabo caído y
las orejas desmayadas.
— Ahora te convencerás de que eres un asno
— le decía el zorro.
Y de que el más torpe de nosotros es más
listo que tu — añadía la ardilla, que no se es
taba quieta ni un momento.
— Anda, borrico, borrico , borrico, repetía la
cotorra.
Pero', ¡<niál no sería la admiración de todos,
cuando vieron que el pollinifo contestaba sin va
cilar á cuantas preguntas le hadan los tres sabios!
¡Con qué modestia, pero'al mismo tiempo, con
cuánta .seguridad .<tc explicaba! Pasta decir que
Jos tres jueces le dieron la nota de sobresaliente
que no había logrado hasta entonces ningún discip u h , y una hermosa medalla de oro. que le. col
garon del cuello y que relucía como el sol. E l
Icón, satisfecho, orgulloso, sacudió la melena, dió
un rugido, y habló asi. señalando con la garra
derecha al jioUintío, que no se daba cuenta 'de lo
que sucedía:
— A hí tenéis el poder de la voluntad y de la
constancia. De nada sirve la disposición natural,
si no se .sabe aprovecharla para el estudio. No
os hurléis nunca de aquellos cuyas dotes intelec
tuales son escasas, porque de esto no tienen culpa;
burlaos, si. de los que con sobrada inteligencia no
saben, sin embargo, aprovecharla. Esos, esos son
los verdaderos horriqttUos. Calló el león, rompió
en un aplauso la concurrencia, y salieron del
salón los perros con el rabo entre piernas y las
orejas gachas, la ardilla escurriéndose avergon
zada. haciéndose el distraído el zorro y la cotorra
repitiendo en voz tan baja que apenas se la oía— ¡Nos hemos lucido, nos hemos lucido, nos
hemos lucido! — M . P . C.
— 20C —
fin las Horcstaa
M
xXzuay.
ACE ya bastante tiempo que nuestro
B o l e t ín no se ha ocupado del im
portante Vicariato de Méndez y Gua__________ laquiza, debido á las revueltas que
lan asolado al Kcuador y aislado casi por com
pleto á esta importaiitisiina Misión del resto del
mundo. Es, pu es, justo que la dediquemos al
gunas líneas, euti’esacando los hechos más im
portantes y notables de las pocas cartas del Su
perior de dicha Misión que han llegado hasta
nosotros, si bien con el consiguiente retraso.
C'oliX'tK^iou «le Ijx i>i*iiiiera. i>ie<lx*a
<l<« lu
<lo >l,uriti A.u.xHia.*
«l<»iNi ei» C>ru«ila<in.i:«ii — Luss e sp e «leí 3üís<ioiiei*o.
15 DE AGOSTO DE 1897. — ¡Fecha Verdadera
mente memorable para la historia do nuestra Mi
sión en las florestas orientales del Ecuador! Hoy
hemos celebrado en Gualaquiza la solemne y con
movedora ceremonia de la bendición y colocación
de la primera piedra de la hermosa Iglesia que
en honor de María Auxiliadora so ha empezado
á construir defínitivamento. Ha sido una fun
ción inolvidable, en la cual parece que hasta el
límpido azul de nuestro cielo se ha enil)ellecido
con sus más puros fulgores para gozar do la ale
gría que por todas piirtes rebosaba. Las calles
de Gualaquiza, que poco á poco se van formando,
so veían llenas, desde las primeras honis de la
mañana, do blancos, indígenas y jíbaros con sus
trajes característicos. E l lugar sobre el cual se
debo levantar la Iglesia, que está en el centro
del pueblo, so había prepívrado de antemano pañi
la función, y hacia él todos dirigían sus pasos,
así es que antes de la hora designada para la
ceremonia se hallaba todo lleno de gente. A la
hora acordada y en medio de un recogimiento y
devoción particular, tuvo lugar la bendición. ¡Qué
significación tan grande tiene este hecho! ¡ Cómo
demuestm una vez más la verdad de la profecía
de Malaquías, que llegaría un día en que el nom
bre del Señor sería bendecido por h ^ a s partes
y en todas se ofrecería la Hostia pacífica I En
estas lejanas é inesploradas regiones, por inicia
tiva de un grupo de católicos animosos, bajo la
protección de la Virgen de D. Bosco, se empieza
este templo para gloria del Altísimo.
¿No es esto un acontecimiento digno de ser
trasmitido á la posteridad para eterna memoria?
¿No es este nuevo triunfo conseguido por la pro
tección de nuestra buena Madre, digno de eter
nizarse en los fastos do nuestra P ía Sociedad ?
l-odeada por todas partes de florestas seculares,
en las cuales vegetan infinidad de tribus salvajes,
esta iglesia será el foco de su regeneración civil
y religiosa. Do ella saldrán, como por encanto,
la religión y la civilización unidas, y las selvas
del Azuay se convertirán en cultivados campos,
y los salvajes en honrados trabajadores. Este su
blime ideal me parece ya verlo cumplido con el
acto que hemos realizado.
La primera piedra, bendecida solemnemente y
colocada h o y , encierra un acta describiendo la
ceremonia y muchos objetos de la época, los cuales
servirán para trasm itir á las futuras generacio
nes la obra presente.
Si ahora me preguntase alguno cuáles son las
esperanzas que dan tanto aliento al Misionero de
Gualaquiza para emprender sin recursos una obra
de tanta importancia, le respondería que las mis
mas que tuvo un tiempo D. Bosco, cuando con
cuarenta céntimos empezó la Iglesia de María
Auxiliadora en Valdoeco. Mis esperanzas se fun
dan en la Divina Providencia que no falta nunca
á los que en Ella confian, y en la generosidad
de nuestros buenos Cooperadores. En estas lejanas
tierras, en medio de estas incultas regiones, mu
chas veces nos llegan á faltar hasta las cosas
más necesarias para la v id a, pero nos conforta
y anima el pensamiento de que se trabaja por
la mayor gloria de D ios, con la seguridad del
premio eterno.
IT«'ui>«*^x*tuir£i «!<■< Isi O a « a S a l e s l c x n a
« le C a e a c a —XV'i«'«tii t l e M a r í a A .a :cilia< l« > ra — A .t r a < ‘OÍoi» *l<? l a l> a r l> a
— .A .o tiv i* líi« l — O a m l > i o d e e w c e u a
— SSo<*ie<ia«l i> x * o te o to i’a <io a a e s t r u K j>Íi»!5loaes.
24 DE M.ATO DE 1898. — Me encuentro en
Cuenca desde hace algunos días para ultim ar
lo necesario para la reapertura de nuestra casa
del Corazón de M aría, y una vez aquí, he que
rido preparar la fiesta de nuestra celestial Patrona coa toda la pompa posible. Predicó du
rante toda la novena el lim o, y Rdvmo. Señor
D. Benigno P alacio, Administrador Apostólico,
que con su intervención ha querido hacer más
solemne nuestra fiesta. E l número de Comuniones
ha sido extraordinario, la música selecta, y edi
ficante la compostura de todos. Pero aquí no
puedo menos de dar cuenta de un medio para
atraernos las simpatías de todos, que jam ás se
me habría ocurrido. Yo hice la experiencia en
— 207 —
Cuenca y puedo asegurar que mi poblada y larga
barba tuvo el honor de atraerse no pocas simpa
tías, porque la gente exclamaba: jQué valientes
son estos Salesianos barbudos I Pero si mi barba
se habla hecho ten sim pática, se debe también
á la actividad desplegada, al entusiasmo, á la
audacia, por decirlo a s í, con que trabajan los
hijos de D. Bosco. Esto más que nada contri
buye á atraemos la admiración y el cariño de
los fieles. E l mismo Kvdmo. Sr. Administrador
Apostólico y el M. R . P. Matovelle me dijeron
llenos de entusiasmo: A sí «os gusta K., P .
Francisco, y gustará también á todos los Cuencanos.
También es digno de observarse el cambio de
escena que ha tenido lugar en esta región. En
los tiempos pasados salían de Cuenca para Gualaquiza Religiosos y Párrocos para catequizar á
los hijos de la floresta, á los batalladores jiba
ros, pero poco ó nada pudieron hacer, por que
éstos siempre se han mostrado rebeldes.
En este año, por el contrario, (verdaderamente
Deus lu d it in orbe terrarum ) de Gualaquiza
se han mandado Salesianos á Cuenca, no para ci
vilizar este provincia, una de las más cultas de
la R epública. sino para educar á la juventud
Cuencana. Este cambio tan manifiesto de cosas
es la mejor prueba del auxilio y protección di
vina en todas nuestras obras.
En Cuenca recibí también otro gran consuelo.
Las principales señoras de la ciudad y de los pue
blos del Azuay se constituyeron en Sociedad
protectora de las M isiones Salcsianas de M én
dez y Gualaquiza y quisieron que yo mismo les
escribiera el Reglamento y celebrara conferen
cias públicas en la Iglesia Catedral. E l objeto
de este Sociedad es nobilísimo, y el ardor y celo
de todas y cada una de las socias corresponde
por completo á su laudable fin.
To espero que todo esto reportará un gran bien
á las Misiones de los jíbaros.
15 DE J unio. — Me encuentro aún en Cuenca,
pero hacia últimos de mes, concluidos todos mis
asuntos, pienso regresar á mi querida Gualaquiza.
Para mí, aquellas florestas, aquellos jíbaros de
ojos b rillantes, de carácter animoso y guerrero
tienen un encanto inesplicable. Aquella es la mís
tica viña que el Señor me ha confiado: éste es
el secreto que rae hace amar tanto la soledad
de la selva con sus privaciones y con la carencia
de una palabra amiga en las horas de desaliento...
¡Sí. amados jíbaros, siempre os tengo presentes
en mi mente, y cuando duermo, vuestro dulce
recuerdo acaricia mi fantasía I..... Me parece ver
vuestras orientales florestas vestidas de nuevas
flalas, atravesadas por cómodos caminos que os
pondrán en comunicación con países civilizados,
convertidas en pueblos y ciudades hermosas que
ocupan el lugar donde ahora se levantan estas
plantes seculares, y sobre todo á sus habitantes
que convertidos en laboriosos cristianos, emularán
á otros pueblos en la industria y en el comercio.....
•¡Oh Jesús Redentor, apresura esta hora tan sus
p irad a: haz que tontos pobres jíbaros .sean pronto
admitidos á gozar de las inefables delicias de tu
reino! ¡Serviré Dco regnare e si/
J ío V o i-iio rt l i i
<lo ^ístu --
IVEím I oik >*
''’*Ki**í* to í lo t s |> o i’
!
—• iaíal-
10 DE J ulio. — Ck)ntinúo mis apuntes en Gua
laquiza, á donde si he vuelto, ha sido por un ver
dadero milagro. Ya explicaré más adelante lo que
me ha ocurrido. Las cosas de la* Misión van per
fectamente. He hecho ya construir cuatro her
mosas campanas, tres para la Iglesia parroquial
y una para la capilla de S. Jo sé , que se en
cuentra á un día de camino de Gualaquiza. Tam
bién he empezado á formar una pequeña banda,
he aumentado las herramientas de los talleres v
el número de artesanos. Ya diez jóvenes estudian
con intento de abrazar la carrera eclesiástica: de
éstos, dos vestirán la sotena en setiembre y los
otros poco después. ¡Sea Dios por siempre ben
dito y alal)ado!
Confrontando la Gualaquiza de hoy con la del
a ñ o ín que la Providencia me la designaba como
campo de mis fatigas ¡cuántos motivos tengo
para Iwndecir la misericordia Divina! ¡Cuántas
variaciones, cuántos progresos en tan poco tiempo!
Todo el Ecuador sorprendido tiene la atención
puesta en este Vicariato, y todos se maravillan
del entusiasmo que los Salesianos suscitan en las
poblaciones Ecuatoriales. Las conferencias cele
bradas en las principales ciudades y en los pue
blos, las circulares y la Sociedad protectora de
nuestras M isiones fundada en Cuenca y Gualaceo, han hecho crecer y desarrollarse la*pequeña
semilla salesiana sembrada en estas regiones.
Todos lo periódicos de la República hablan en
nuestro favor y nos guardan toda clase de con
sideraciones. Los gastos hechos después del in
cendio del 1894, que nos lo destruyó todo, ascien
den á 15.000 stteres, suministrados por la ina
gotable caridad de los pueblos del Azuay.
IC DE J ulio. — Hoy mi pluma entona un
himno á nuestra tierna Auxiliadora, y mía pa
labras se wnsagran, en la fiesta de la Reina del
Carmelo, á publicar su gloria y sus prodigios.
Escribo con el corazón rebosando gratitud, porque
puedo muy bien decir que de estos prodigios vo
mismo m agna pars fu i. A principios de Julio,
como había determinado, salí de Cuenca en com
pañía de nuestro nuevo sacerdote Don Antonio
García y de seis robustos jóvenes que deseaban
dedicarse á las Misiones. Después de dos días
208
de viaje sufriendo la torrencial lluvia que caía sin
cesar, llegamos á S . José. Aquí nos guarecimos
un poco, y por la mañana, celebrada la Sta. Misa,
y después de predicar y administrar la Confir
mación á algunos jóvenes y niños del lu g a r ;
continuamos nuestro camino, deseosos de llegar
á Gualaquiza antes de la puesta del sol. Con
viene aquí liacer notar todos los particulares,
porque todo hace ver la manifiesta protección de
María Santíssima.
Eramos ocho; unos caballeros en fuertes y her
mosas muías y otros en buenos caballos. Para
el relevo y conducir los pocos víveres que nece
sitábamos, llevábamos también otras tres mulas. En los cuatro años y medio que hace que
estamos en la fioresta Oriental, era ésta la cara
vana más numerosa y mejor equipada. Después
de media hora de cam ino. en el sitio donde la
subida era más rápida y peligrosa, no sé cómo,
mi muía pierde el equilibrio, y sin que me diera
tiempo á sacar los pies do los estribos, rueda pol
la pendiente un espacio como de veinte ó más
metros, con la velocidad de una piedra que se
parada de la cima de una montaña, se precipita
on el valle. Figúrese cada uno como pueda este
lamentable accidente.....Con los pies enganchados
en los estribos, arrastrado por el peso de la muía
me veía obligado á rodar como una sola cosa
con ella, de manera que unas veces era la muía
la que besaba la tierra llevándome sobre el lomo,
y otras era yo el que me encontraba debajo del
animal, sintiendo gravitar sobre mi espalda el
enorme peso de su cuerpo... Mis compañeros do
viaje, al ver-una caída tan espantosa, ó imposibi
litados de venir en mi ayuda por que la aspe
reza del sitio se lo impedía , ya me lloraban
muerto..... Yo, sin em bargo, mientras me pre
cipitaba no había perdido la serenidad, y espe
rando la muerte de \m momento á otro, me en
comendó á M aría v'-^ma., maravillándome de no
sentir dolor alguno, ni del peso de la muía ni
de las piedras y troncos que me oaian encima...
F inalm ente, quiso Dios que se rompieran los
estril)Os y pude librarme de la m u ía , mas no
me era posible detenerme á causa de la velo
cidad adquirida...... Con jxk’os metros más que
hubiese rodado así. habría eaido inevitablemente
en el rio Curhipmulxi. Esto río que en Gualaquiza toíua el nombre do gran Uomboiza, bas
tante crecido por la lluvia, no daba . humana
mente hablando, esperanza alguna de Síilvacion
a aquel que hubiera caído en sus aguas... Pero
Usea bendita la visible protección de la Virgen
de D. Bost‘0 ! Precisamente á pocos pasos de !a
orilla del rio conseguí levantarm e, v como si
nada me hubiese ocurrido, me puse al momento
á bnsear mi m uía, la cual se había detenido
tamhieti junto al rio. Le ayudé á levantarse y á
los gritos de / Viva M a ría A uxiliadora! y ;F*fa
D . Bosco! recogí las provisiones que llevaba en
mi silla, que con la caída se habían dispersado
por todas partes. Así yo como la muía resulta
mos completamente ilesos; ni una herida, ni una
gota de sangre, ni el más pequeño rasguño. En
seguida, con un cuchillo que se lleva siempre en la
silla, me puse á tral)ajar con el objeto de abiirme camino para reunirme á mi compañeros, que,
mudos y más espantados que y o , presenciaban
esta escena llenos de ansiedad..... Me costó bas
tante trabajo convencerlos do que ni yo ni la
muía nos habíamos hecho mal alguno; no pudiendü negar la realidad del heclio, todos acordes
lo proclamaron una gracia señaladísima de Ma
ría Sma. Yo, por mi parte, aseguro que ha sido
un verdadero m ilagro..... Acaso habrá sido una
acechanza del demonio para impedir el poco bien
que con la a}'uda de Dios vamos haciendo, pero
el que está bajo el manto protector de María Sma.
no tiene nada que temer. Una caída semejante,
en un lugar tan abrupto, y con circunstancias
tan especiales, sin el auxilio divino nos habría
destrozado tanto á mí como á la m uía... En vez
de esto, atravieso por mi pié aquellas asperezas
seguido de mi cabalgadura, consuelo á mis com
pañeros , entono con ellos un cántico en acción
de gracias, y lleno de vida llego á Gualaquiza
montado en mi compañera de aventuras. Esta
gracia vale m;ís que todas las exhortaciones que
se puedan h ac er, para animarnos á confiar en
M aría Auxiliadora. E l que desee cerciorarse con
sus propios ojos de la verdad del hecho que re
fiero. venga á Gualaquiza, y yo, lleno de vida,
lo conduciré al borde del precipicio en compafiia
de mis otros siete compañeros de viaje, testigos
oculares del lieclio.
ÍVtiowti’íi
3£iKÍoii
cou'voi't.itlii cu
—WiK'Víi jyiierx'it e n t r e
jil>ux*o>4 — .fVKtxK'ins y tr a ic lo m'í!í - &»uutiutír<> 'ViHiiiiiti.
8 DE .Vgostü, — Durante mi ausencia desa
rrollóse entre los jíbaros una epidemia contagiosa
y hulx> necesidad de convertir en H ospitd el
Colegio. La protección de María Sma. se mani
festó también en esta ocasión y todos los que
fueron asistidos por nuestro querido hermano
D. Luis Giaccardi, curaron en poco tiempo. Ahora
la epidemia ha desaparecido ■casi por completo.
Nos queda, sin embargo, otra mucho más pe
ligrosa y de más difícil curación, y es la con
tinua enemistad que reina entre los dos partido^
en que están divididos los jíbaros. ; Infelices!
Llenos de v id a , inteligentes y fuertes, podrían
adelantar mucho más en todo si las dos faccio
nes no se odiaran mortólmentc. Desde la muerte
del B ru jo (médico) Andrés, pariente de Ramón,
— 209 —
jefe de la facción enemiga de la del viejo Naranza (1), éste procuró siempre vengarse por
medio de alguna traición. Hace unos meses llego
al extremo de hacer asesinar á un jíbaro del
partido de Naranza. Esto fué causa de que se
promovieran •nuevas acechanzas y se hiciera más
encarnizado el odio entre los dos partidos.
El 28 del p. p. Julio llegaron al Colegio una
veintena de jíbaros, llevando á la cabeza al cé
lebre Santiago Visuma, pariente de Naranza, pé
simo sugeto enemigo de Kamon. Al momenlo
comprendí que se maquinaba alguna traición, por
que Kamón, encontrándose enfermo, hacía ya tres
días que se hospedaba con su familia en el Co
legio de la Misión. Apena.s Ramón vió llegar
á Visuma, arrebatado por la cólera quería á tSla
queriendo; w s á R am ón avisando d m i uo
matando^ sino p o r si haciendo bueno.
Yo traté de infundirle más humanos senti
mientos, asegurándole que Ramón no lo habría
hecho mal alguno, por hallarse enfermo, y lo
mejor que pude lo despedí. Una media hora des
pués de su m archa, vinieron á advertirme que
en la floresta los jíbaros de Ramón habían asal
tado á Visuma, matando á dos de sus compa
neros c hiriendo á otros mucho.';: y que el mismo
S antiago, herido mortal liento en varios sitios,
después de liaber liecho e.sfuerzos para llegar
hasta su casa, había sucumbido. Apeu..s supo
Ramón que los suyos habían llevado á término
el liorrible crimen, Imyó del C-olegio desesperado.
Quien me puso al corriente de esta triste ocu-
!•
Ig lesia y Casa-HOlsion de Gualaquiza.
costa matarlo y necesité hacer uso de toda mi
autoridad para evitar que se cometiera un cri
men. Con el objeto de estar más seguro, encerró
á Ramón en la habitación en que estaba acos
tado y después, fingiendo gran tranquilidad, hice
los honores de la casa á los recien llegados. Pero
Ramón, ríéndose sujeto, ordenó sin que yo lo
supiera, por medio de signos, á uno de su familia
que avisara á todos los de su partido que San
tiago con los suyos estaba en el Colegio, para
que lo acecharan en el camino y le dieran muerte
cuando saliera. Santiago, sin sc«pechar nada, es
tuvo con nosotros hasta las tres de la tarde, ha
blando de infinidad de cosas y con mucha tran
quilidad. P ara demostrarme que no tenía nin
guna m ala intención, me decía: ¡ A h , Podra
Francisco/ E l C R nm ón) malo estando; el á
Vi i tnátdndo queriendo', rl á m i cabeza cor
lando mucho queriendo; co« P . Francisco, »»>/cho bueno conmigo estando; yo d vos mucha
(1) V. B o letíx de Enero de 1898.
rrencia fué el Sr. Moscoso, hijo del Alcalde de
Sigsig, el cual todo agitado llegó al Colegio gri
tando : — P. Francisco, corra enseguida á la flo
resta, que junto á mi hacienda se están peleando
los jíbaros y ya hay dos muertos. Al momento,
sin esperar ni caballo ni muía, acompañado del
Sr. Moscoso mismo, me dirigí al lugar del com
bate para ver si podría aún salvar algún alma.
Me esponía á un gran peligro, por que los jí
baros de Kamón podían sospechar que yo iba
para ayudar á los partidarios de Santiago. Al
llegar lo encontré todo dasierto y h.illé el cadá
ver del pobre Santiago todo cubierto de herida.s.
Lo bendije, y ayudado per algunos indios ya ci
vilizados y cristianos, improvisé con palos y ra
mas de árboles una rústica camilla, sobre la cual
coloqué el cadáver y lo hice trasportar á la Iglesia
para la.s exeqiiia.«t, pues hacía ya algunos años
que Visuma había recibido el bautismo. Antes
de que anocheciera ocurrieron otras bárbaras
escenas. .Vumerosos jíbaros, parientes y partida
rios del muerto, se presentaron armados en el
—
210
Colegio, y llorando, gritando y amenazando, nos
culpaban de no haber impedido la muerte de
Santiago. Los jóvenes del Colegio huyeron asus
tados y los encolerizados jíbaros gritaban por todas
pai'tos: E n donde estando el P . Francisco, m ii'
cho luddando, mucho conversando queriendo,
por que d nuestros jibaros matando dejando
P . Francisco. Yo me encontraba en la Iglesia
rozando, y cuando lo supieron se dirigieron todos
á ella para buscarm e; pero no pudiendo permitir
tal profanación, para evitarla, liice la señal do
la cruz, ó invocando el auxilio divino, me pre
senté ante ellos mandándoles guardar silencio y
orden. Con autoridad , demostrando que no me
hacían impresión sus am enazas, les obligué á
dejar fuera de la Iglesia las armas. Entonces un
tal Antonio Visuma, pariente del difunto y jefe
de la comitiva, so adelantó hasta mí, y me es
trechó y besó la mano diciendo: N ada teniendo
con vos, P , F rancisco, nada d vos malo ha
ciendo, solo conversando, no más, y continuaba:
liam ón estando ¿porqué a jib a ra s míos muchos
m atando? i Qué haciendo aretso nosotros á
jibaros de Ram ón para m atandof... Corazón de
Ram ón mucho molo estando pensando. ¿P or
qué así matando? Mientras se espresaba en estos
términos, gritaban los demás al mismo tiempo,
de manera iiuo parecía aquello el ftn del mundo.
Trató de persuadirles por medio de signos y de
l>alabras de quo yo también estaba entristecido
]>or la desgracia que había ocurrido, pero que
to<lo liabía sucedido independientemento de nuestra
voluntad; y que apenas había s<abido lo que ocu
rría, corrí "al sitio de la pelea para impedir ma
yores desgracias, y al mismo tiempo para auxi
liar á los heridos, y conducir los muertos á la
Iglesia y darles cristiana sepultura. Una vez con
vencidos do mi inocencia, me dieron las graciiis
lo mejor que pudieron, y ya calmados, les liice
prometer que vemlrian todos á la mañana si
guiente iKvra asistir á los funerales do Visuma.
Cumplieron su palabra y al dia siguiente muy
U>mpraiio vino Narauza con sus jibaros. Me avi
saron que había otro cadáver en la liorestu y
!namlé al momento á recogerlo iwra hacer un solo
funeral.
Es imposible referir la escena desgarradora
qvio tuvo lugar entonces. Todas las pasiones bumamis agiUi^in á aquello infelices; al llanto iban
unidas imprecaciones, maldiciones y juramentos
(lo venganza, de tal motlo que me [virecia encon
trarme á la puerta de la ciudad del eterno do
lor que nos describe Danto__ Por lo dem ás,
ellos á su manera demostrabiin la sinceridad de
su dolor. Los hombres se formaron en bien or
denada linea con todas sus armas, lanzas, fusiles
y escudos; las mujeres, ;wr el contrario, deses
peradas depositaban sus objetoa más preciados en
torno de los muertos. Me decían : .ásí haciendo,
asi rmicho rezando vos, P . F rancisco, mucha
bueno estando; P . Francisco, vos muchas J í/sas cantando, y mucho á T aita Dios pidiendo
bueno estando; nosotros á vos mucho queriendo
por que vos corazón mucho bueno teniendo.
En tanto ¡cosa admirable! al mismo tiempo
que iban siguiendo su curso las sagradas cere
monias, se iban calmando todos y al fin encon
traron en la religión consuelo á su pesar. ¡Po
bres jíbaros! ¡pobres salvajes!
Después de las exequias, con el objeto de que
restauraran sus fuerzas, les di un abundante alalmuerzo y enseguida se dio sepultura á los
muertos, acto que resultó imponente. Asistió toda
la población de Gualaquiza y gran número de
jíbaros, á los cuales antes de salir de la Iglesia
les hice recitar distintamente el P adre nue tro.
A ve M a ría y Réquiem. ¡Oh Iglesia santa! ¡Qué
grande es tu poder! ¡Qué consolador es para el
pobre Misionero un instante somejante! El solo
le hace olvidar todas las privaciones y fatigns
sufi-idas y lo torna feliz. ¡Como liabrá raliiado
el demonio al ver á sus secuaces (que tales son
aún los jíbaros) postrados en el templo del Se
ñor, reconocer la inmortalidad del alma y rezar
por los difuntos! Concluido todo, los jil)iiros se
marcharon contentísimos de nosoli’os. ¡Que Párs
nos conceda la gracia de poderlos pronto con
vertir y siilvar!
En estos días, no obstante estos tristes episo
dios, liemos podido celebrar con gran poiiipa la
fiesta de nuestro glorioso Patrón S. Praiicisco
de Sales, que se había diferido á causa de mi
ausencia de Gualaquiza. Todo resulté» de la mavor gloria de Dios y bien de las almas. Las
Comuniones de las personas civilizadas fueron
muy miincrosas, la música ejecutada en las fun
ciones sagradas muy buena y geneial el contento
y la alegría. Eué una fiesta memorable.
H i tn jK - io ii
— L o s .fil****
cl<‘
t v o x IMlOA'US-i OuiStl»Í — XJuu
iiiiviidu íil porvenii*.
13 DE A gcrsto de 1808. — Apenas han pa
sado algunos días de los tristes sucesos que he
referido, y ya me veo obligado á describir nuevas
escenas de sangre. Exacerbada la faecion de Xaranza por la muerte de Santiago Visuma. pidió
auxilio á otras tribus interiores, y todos unidos
asaltaron la casa de Ramón, matando dos Jiba
ros. hiriendo á otros luuclios é incendiando el
edificio. Ramón, por su parte, tampoco perma
neció inactivo, y ayudado también por otras tri
bus resistió firmemente. De esta manera continúa
I la guerra encarnizada entre las dos tribus. L«
» ^Misioneros necesitamos usar de mucha prudencia
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212
para apaciguarlos é impedir nuevos desórdenes,
por que no debemos manifestarnos partidarios de
ninguna do las dos bandas, sino ser amigos de
todos y socorrerlos igualmente con generosa neu
tralidad. ¡Infelices! son dignos de compasión;
estinjan, respetíin y aman al Misionero, pero no
pueden deponer su recíproco odio.
Ayer tarde fuimos á recoger el cadáver de un
jíbaro, joven de 18 años, víctima de atroz ven
ganza: hacía ya dos días que le habían dado
muerte y se encontraba en estado de putrefacción
á causa de las muchas heridas que había recil)ido. Kste desgraciado venía con frecuencia al
Colegio y tomaba parte con gran alegría en las
recreaciones con los niños internos y con l(»s
Misioneros. So llamaba José Mario y se distingtiía por su buena conducta: acaso ya habrá
recibido el premio en el cielo. Nosotros, por
nuestra parte, le liicimos un solemne funeral.
De los otros jíbaros muertos aún no se han
podido encontrar los cadáveres, lloguemos al
Señor por estos desgraciados para que use mi
sericordia con ellos y cesen sus odios y las gue
rras que tan infelices los hacen.
Por ahora los Misioneros y cristianos que vi
ven en Oualaquiza no corren ningún peligro,
pero de un momento á otro podemos ser atro
pellados por los salvajes que sospechan de todo.
Una palabra sobre los jibaros de Méndez. Estos
envidian la suerte de los de Gualaquiza, que
gozan do la presencia y cuidados del Misionero,
l'ln seis meses han venido ya tres veces para
conducirme allá. Fós P . Francisco, me decían.
parejo M éndez yendo, allá muchos hucriospor
vos haciendo, mucha yuca con mnihe, plátano
habiendo, nmchos puercos, yallinas, jabalics
p o r vos matando.....también casa, convenio por
vos haciendo. Yo para contentarles algo, les he
prometido que en cuanto me sea posildc iré á
iiacerles una visita y que con el tiempo esUrblecoremos una casa entre ellos.
En Méndez son Imstante numerosos los jibaros.
Acaso no tardaremos mucho en fundar allá un
buen centro de nuestras Misiones orientales. Hace
pocos meses he imlucido al ^Municipio de Paute,
distrito que abraza los pueblos de (luachapala,
Pan y Palmos, que confinan con nuestro Vica
riato, á pasar un tanto á dichas poblaciones con
la Obligación de abrir un camino que llegue
bastsi Méndez; yo por mi parto me he compro
metido ú visitarles apenas esté tonuinado. En
todas esas poblaciones reina grande entusiasmo
y se lia tomado muy á pochos esUi obra, y si
estos bríos no vienen á menos podremos entrar
en Méndez á fines del corriente año.
También otras personas influyentes é impor
tantes me han dirigido sus ruegos para la fun
dación de nuevas residencias en Cafior, Gualaceo
—
y Sigsig, grandes centros de población donde la
mies ha de ser abundante. Creo que dentro de
muy poco podré corresponder á estas peticiones.
En los dos últimos años lie recorrido casi por
completo las provincias del Azuay misionando y
dando conferencias, y he podido convencerme del
lisonjero porvenir que aquí se le prepara á nues
tra Congregación. A medida que se conoce la
Obra de D. Hosco va siendo más amada: en
muchas de estas partes nos esperan con ansiedad.
No soy profeta ni hijo de profeta, poro si por
lo hecho hasta aquí podemos argüir lo que podrá
hacerse en el porvenir, creo poder asegurar que
las provincias del Azuay entrarán muy pronto
por las sendas del verdadero y cristiano progreso,
debido á los Hijos de D. Bosco.
¡Quiéralo así el Dios misericordioso, y el Ecua
dor liendecirá eternamente la gratísima memoria
de nuestro amado Fundador y Padre!
F rancisco M attana
M isio n ero Sak-sirtuo.
[g r a c ia s
.>
D E
MARIA AUXILIADORA
,,
-’I'. '/.o
M a rm o s c iic lia á lo s q iio la im n e a n .
Era el Liedo. D. Mamiel Estebim Koinoro persona
do vasta nriidicion, do principios nctainonto católico.^
y do ajustadas costumbres. En la última década de
su vida diú en argüir y ergotizar sobre las Sagradas
Escrituras quo constituían su constante lectura, t
con gran dolor de los que le conocíamos , y de .su
familia principalmente, se le oía continuamente doskirrar, aUcamlo uno ¡nir uno los dogmas y prác
ticas de nuestra Koligion : desconocía la confesión ;
ora negaba la pr<>seiicia real de Nuestro Señor Jesnerish m la Sayrada Eucaristía: ya negaba á
María Sma. el carácter do Madre de Dios, y otras
veces atacaba la supremacía Pontificia; cu fin. so
reconoció en *d una verdadera horrible monomanía,
y asi como lo decía lo practicaba : dejó casi de a.-i?tir al templo, dejó de rezar el vire J/hria, dejó de
confesarse, rcch.izó las imágenes de los Santos, y í''
Ic vió gravo de muerte rehusar los Santos Sacra
mentos.
I A ¡H'sar de todo esto, la familia esperaba verlo
, volver al seno de la Iglesia, y fue, no cabe duda.
; el primer favor obtenido por medio de la Sma. \ irí gen, «lespues do paroxismos do muerte, verlo levan
tarse y vivir por meses y aún años más, como ¿i ¿o
— 213
le fuesen concediendo plazos para traerlo al camitio
de la verdad. Apareció, por fin, una enfermedad
lento que dejó ver que la muerte del Licenciado So
mero se acercaba, aunque él mantenía una cierta
energía y vivacidad de espíritu que conservó hasta
el último día. ¡Puede pensarse cuál no sería la in
mensa congoja de la familia del enfermo, familia
educada y formada por él mismo en la piedad y
prácticas de la vida cristiana, al verlo acercarse al
fin, demente y con tan triste género de demencia!
ha oración se redoblo y un novenario á Jlaria Au
xiliadora fué comenzado por familiares y amigos del
enfermo, y dirigido á obtimerle la salud espiritual.
Una hija política del enfermo se hallaba impedida
de ir á visitarle y le envió la medalla de María Au
xiliadora con una cinta, y él la aceptó y puso al
cuello. No había concluido la novena, cuando el en
fermo fué presa de un dolor y malestar inexplicables.
Se creyó que era aquel su último momento, y el
ntmo. señor ülloa y Larios, Obispo de esta Diócesis,
envió á casa del enfermo en aquel momento al señor
Canónigo D. Mercedes Reyes, para ofrecerle los au
xilios espirituales. ¡ Cosa maravillosa! los aceptó gus
toso, y después de confesado, recibió el Santísimo
Viático.
Alguno podría decir que todo esto sucedió asi porque
el enfermo perdió el conocimiento en aquella crisis;
pero para abrumar á los rehacios, acaeció que el
hiedo. Romero vivió más de 15 días después de ella;
que se mantuvo con su entendimiento, y dejó poner
frente á su cama las imágines del Crucificado y de
la Silla. Virgen pidiendo de nuevo los Sacramentos,
que se le administraron, y se durmió en paz, invo
cando los nombres de Jesús y de María.
JI.vxuEi, P asos, abogado.
Granuda (N icaragua), 2.1 do A gosto do 1898.
A l a r í a iioh muIi u d e u i i y ;i'a ii p e l i ^ f r o .
Habiéndose incendiado la casa, y no encontrando
medio alguno para apagar el fuego por el mucho
viento que andaba, echamos la estampa de la Virgen
al fuego, y al momento se apagó, quedando diclia
ístainpa intacta en medio de los escombros. Conser
vamos con grande aprecio esta estampa y damos
infinitas gracias á,María Auxiliadora por hallemos
librado de un peligro tan grande.
J uan J osé F ernández.
Cüoiierador Salesiaiio.
M oreutín (N avarra), 9 de Setiem bre de 1898.
U u u N o v e iu A ú. 3XuK'tii .A -u x ilU id o v ii.
Después de una penosa sequía de muchos meses,
w acudió con fe á nuestra celestial Auxiliadora para
implorar la tan deseada lluvia. En este Orfanotrofio
¿e comenzó con un fervor no acostumbrado una No«na á la tanmatui^a Vü^en de nuestro D. Bosco.
Dos días después, Domingo, el Rdo. Sr. Cura PáI de Santa Rosa, Pr. A. Trie O- P., excelente
Coop rador Salesiano. ya por varios años sostenedor
pa ir.; de estos huérfanos, eihortal» á indicación mía
i*/»!/ JItssam á todos sus feligreses, para que topane en la Novena que se hacía á nuestra
boviia Madrfc. Se rogó con fe y confianza y... ¡oh
bjuoad de Mana! No habíamos llegado al quinto
día de nuestro devoto Novenario, cuando los deseos
de todos estaban plenamente satisfechos. Hace años
que en esta Isla no se ha visto tanta abundancia
de agua. En agradecimiento á tan señalado beneficio,
al término de la Novena se canto una Misa solemne
en acción de gracias, acudiendo á olla un mmiüro.'^o
concurso de fieles. El Rdo. Sr. Cura Párroco, Fr.
Gr. Sanders, Carmelita, habiendo subido al pulpito,
no pudo menos de tribuUir un himno de alabanza á
la Virgen Auxiliadora, animando al mismo tiempo á
todos los fieles á recurrir á Ella en lodos los apun»s
de la vida.
Quiera el Cielo que la publicidad de esta nueva
prueba do la bondad y ¡wlencia do María Sina. Au
xiliadora, contribuya eficazmente á difundir más y
más su tan salutífera devoción infor om»es {lenU's.
J . M. O l iv a z z o .
Savcrüote Sah’siano.
S ta. K osa (Cmracao), 1898.
T e s t-iiM o u io
s i A X u x n u . A . i u c i l i s u l o i ’U .
Habiendo llegado por casualidad á mis manos
varios números del B oletín Salesiano en que se re
fieren las gracias que con frecuencia se digna con
ceder María Auxiliadora á sus devotos, me he sen
tido inclinado á acudir á esta gran Reina en de
manda de consuelo para mi familia. Se hallaba d la
sazón una persona de ella completamente afónica,
cuyo estado la tenía muy triste y hasta iba perdiendo
el apetito, previendo todos un fatal desenlace. La
encomendé á liaría Auxiliadora, prometiéndola pu
blicar la gracia en este B oletín si se ponía buena
la enferma ; á los ¡)ocos días empezó á liablar claro,
y después mejoró por completo. Posteriormente le
sobrevino la misma dolencia, y renové el ofreci
miento, obteniendo de esta bondadosísima Señora
que recobra.'íe la enferma nuevamente la salud.
Doy las gracias á mi amantí-sima Madre, y cumplo
la proiiu-sa, la que dese*» se publique á mayor honra
y gloria de María Auxiliadora, ofreciéndola á la vez
decir una misa en su honor .sí la enferma no recae
má.s en la ex]>resada dolencia.
¡Loor á la Virgen de D. Bosco!
F. F.
ComiKMttda. 21 de Dieioiiibre d e 1898.
>Xiii*isi
<1c ztílijjrid o K .
Mi hija mayor, cuyo nombre es María, que cuenta
apenas cinco años de edad, hallábase en un estado
lamentable con una gran ampolla que le abarcaba
todo el i)ié izquierdo, por lo cual no encontraba con
suelo en nada. Dejando á an lado todos los medios
que aconseja la ciencia, dije á mi e.sposa que reco
mendase la curación á María Auxiliadora, liaciendo
yo también lo mi.^uno. Esto fué como á las cinco de
ia tarde, y á la mañana siguiente ¡oh prodigio de
la Viigen Santísima! la niña }>one el pié en el suelo
sin sentir dolor, podiendo al otro día calzarse y asistir á la escuela.
He deseado liacer pública esta gracia por medio
del B oletín , para que la humanidad vea cuán bondado.-a "S con nosotro' nuestra Madre Jlaría Auxi
liadora.
JuLI.^N J aras .
V aleu cía (V euezaela), 10 de N oviembre de 1898.
i
r
— 2U
>Xai*ía <*H <‘l in<‘|oi* re in e c lio .
-
E lla hoy p u e d o .v iv ir tra n q u ila . — M. Moiitevcrde, de
C aracas: E nferm a de fiebre m aligna m i esposa, sia
Gramio era mi aflicción por el estado de una de que los aux ilio s de la ciencia piuliei-an a liv ia rla en
mía hijas, la cual so quedaba todos los años unos lo más m íuim o, recu rrí ú M aría Aux. y al terminar
cuantos mea<*s ijaralítica do un brazo, sin que á pe su noven-i m i esposa en tró eii com pleto restableci
iento. — Pedro C. Ojeda, de C ancagua (Venezuela):
sar de recurrir á toda clase de medicamentos y apli m
E n ocasión de m ía te rrib le epidem ia de diseurería.
carlo hasta lo electricidad, pudiera conse^ir más que mo v i eu peligro de p erecer: acudí á M aría Aux.. y
verla por un poco de tiempo libre de la enfermedad. e sta excelsa Seuova me salvó de la m uerte. — JfeíA . Intnriz, ihi S. C asim iro (V enezuela): H abién
En tal aflicción puse mi confianza en María ¿Uixi- chora
dome imformado con unos tum ores en la cabeza, y
liadora, prometiéndole hacerme coo¡>eradora si me , uo tenum do aUvi«> ya-, u n a persona de m i familia
obtenía la salud do mi hija, y ; oh prodifíio! á la prcmietió entre o tras cosas u n a lim osna lí M aría .\ux.
ol)tuve la salud que dcseal>a. — ./nana li. de Carniña no ha vuelto á repetirlo la onfennndad aunque ’V
hnUo, de Ciia (V en ezu ela): Mi h ija .Juanas© vió atahan pasado ya varios años, por lo qne doy mil ©.ada de com idera enajoiuvcioii m en tal; recu rrí .1 -María
Aux., prom etiéndole ivytular la O b ra Sales, y mi hija
trracias á María Auxiliadora.
sanó com pletam ente. — J¿. de Pinol, do C aracas: Des
F. L.
pués
de tros aílos de c o n tin u a dolencia, dose-sperado
Arftoeiiiv, Dioienibvií de 1898.
de los medios hum anos, acudí á M aría Aux. y obtnve
la salu d .— C. F .; Carmen de liosa, y Fufo Avila, de
M n i r í t i o N c iK 'lu i. K io iiv p i’c ü loí?» « m e
C aracas: d an graci.as á M aría Anx. por favores recibí— -Sníarjíína Jíartínez de Jlvarado, de Sta. Ros»
Hallábame con un sobrecallo en una mano que me (V enezuela): da gracias ú M.“ Aux. por u n favor re
hacia padecer horribles dolores sin poder conciliar el cibido. — Sara de Canelón, d(» Y aritag u a (Venezuela):
A tacad a do m ía te rrib le enferm edad á consecuencia
sueño jamás y sin di*jar descansar á mi familia un de
los sufrim ien to s pasados en la m u erte de tres hijos
instante. Encontrándome en tal apuro, y sabiendo suyos, a c u d ió á María Aux. y quedó sa n a : mandados
quo según la opinión del facultativo tenia enformi,*- bolívares. — F . JV. Méndez, de Id.: Sum am ente agra
dad para unos cuantos meses, no encontrando au decida, lo doy m illares de grasia.s á J la ria Aux. por
u ltid u d de favores que de E lla ho recibido, y es
xilios on lo humano recurrí al Auxilio de los Cris m
pecialm ente por h a b e r re s titu id o u n a m n a á los brazos
tianos. So celebraba en aquella ocasión su novena de su m adre que su fría horrib lem en te por la separa
en esta villa y una tarde asistí á ella rogando á la ción de su lu ja . — Salonté de Jesiis Oainza, de Id.:
allándose u n so b riu ito y ah ijad o mío atacado de
Sma. Virgen que oyera mis ruego.s. Antes de salir H
u n a fieliro tifo id e a do re su lta s (leí saram pión, y en
del templo los dolores se me calmaron y en quince estado desesperado, acudí á M aría Anx. y lo puse al
n iño una m edalla, y eu ol mismo d ía principió a des
días mo encontré completamente curada.
aparecer ol m al V hoy el niüo e stá sano y robusto.
X. X.
— G mííío Focca. Pbro.. do Santiago d© C h ile : Debido
Araceuft, D iciem bre ele 1898.
á circunstancia» especiales, am enazaba á nuestro
legio el (Miedarse casi siu niños a l prin cip io d d »uo
M a i’í a e s v e rd ia < le ra m e iite A u x ilio
escotar:
acudim os :í M uría A uxiliadora, la hicimos
<i© lo» Ci*i»tiano».
v arias prom esa», v el núm ero de alum nos supero »
Hacia tres años que padecía una gravísima en uucstros deseos: — Uno de nuestros niños aspirante
fermedad ; durante eso tiempo me curaron varios c.staba gravísim o de la gnTg:iuta; después de hatórle
confesailo. lo aconaejé que pro m etiera á María Aux.
médicos y no logró conseguir el más pequeño alivio. consagrarse en teram en te á su servicio .si sanaba, como
El último médico que me vio mo propuso una ope así filó casi in m e d ia ta m e n te : — H abiéndosem e p»la
ración como el linico recurso quo quedaba para com • sentado gravísim as dificultades a l tr a ta r
sacerdotal de cinco salesiaiios. amidí a *'i.
batir mi mal, pero me d\jo que por variiw? motivos nación
A nx.. V cuando m ás desesperado p arecía el asunw.
que no son del caso, no re.spondía de mi vida.
desaparecieron la s diticn ltad es. — PFotsa Bordas, M
Llena do pesar , y viendo (pie Immanamente no L a C o ru ñ a; D a gracias á M.** A ux. por un
"
podía esporar ningiín alivio, recorrí al Auxilio di tenido y en v ía una limo.sna. — ^f€rcedes
de S. G ervasio (B arcelona): E stan d o anfrienoo
vino, ofreciendo á la Purísima Virgim María Auxi Crtíro(íí).
un te rrib le m al do estóm ago y dolores nerviosos, in
liadora una limosna iwira el templo que se le está voqué á M aría A ux. y ví desaparecer m is nudes-“
fabricando en Milico, suplicándole de todo corazíin -•(Rilo Crespo, de Coiiesa (Rio Negro); M anda dos p e ^
da gracias áM .* Aux. por u n favor recibido. - -U(i^
que me alcanzara la salud si me convenía. La San vF ufack
deC uriá, do G erp.: M anda celebrar dos m iM
tísima V ii^n mo lo concedi(i; hoy estoy completa en 'a c c ió n do g racias á M.* A ux. por dos fayorw rW
mente sana. Doy rendidas gracias á mi dulce bien- bido.s. — Vna fam ilia, do R edondela; ^«'láeciendo un*
a un» m olesta enferm edad de la v ista , sn tn ó w
hechoni y hago público el favor que me ha dispen ntaiñn te
po los rigores de la cnracion. Mejor acwsado |Kira quo vea todo el quo leyere esto que iííaría sqjada tiem
acudió á M aría A nx. con u n a n o v en a y qneoo
€S vei'ihidcr<ttHcnte jlu x ií io de los Cristianos.
’^’ro n n U a G aray, de C arm en de P atag o n es;
C armes R omero.
B.amiigé. de G erona: A m elia V iv é d e ¿[«gra, de
T e o titla u , 30 de D iciem bre de 1898.
c e lo n a ; M. A. L ., de P u e rto de B ejan I p a c i a -V dt
T am ariz, de P u eb la: E u g en ia d el C astiiro. de Alc»^
----------------í-S8*<— ----------dete (Jaén), y O ctav ia T n u illo úe
rem itid o relaciones de favores recibidos de
Uaao JfcuM lre, de St*. liosa (E stad o Lara-V en.’
A uxiliadora, la s cnal.-s l a t s p i i M i c a r o m o ^ ^
r.uela); D a gracia» ü M aría A ux. p o r h a b er lib rad o
ro n b ien do la rtUima revolnoion y obten id o la c u
e a « la t u m i l a
lle s ía o
» a
i* e » p e o ti>
ración de u n a h e rid a en m> pie, qne le ocasicjiio una
i>ran espina. — /;nirtfiart Perde d e G., de
y
t i i r a o .
M aría (E stad o L am í; D a gracia» ú M.aria A nxiliadora
iHir hab erle concetlido la salu d , como se lo pidió, y
agradecida lo prom ete am arla siem pre. — T«rfta Solari, de R osario; E ncontrándom e en una situación m uy
tr is te V deseapenMla, puse m i oo n tiaiu a en M.aría Aux.
y esta* b e n d ita M adre m e p rotegió, pues gracias a
lii imi>loi*au.
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U ESTR A
C O E E E S P O N D E N O IA %
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BAEOKLONA
Señor Director del B oletín S a lesia no .
Muy Beuor mío y de mi mayor consideración:
En medio de la desolación general que sufre
nuestra querida patria, eu medio de la iuexplicalile indiferencia que reina en la generalidad de
los Españoles apesíir de hallarse abrumados por
tantísimas calamidades públicas y privadas, el
único lenitivo que caima nuestras penas es ver
qne todavía queda, en la parte más sana de
nuestra sociedad, el fundamento, la esperanzít de
nuestra regeneración, de nuestro engrandecimiento
y de nuestro futuro dominio. S í : aún hay fe en
España: y á esta fe, que hizo de ella la nación
iiiasgrandeque ha habido sobre la tierra.no la falta
lioy iM)der para tnin-sforiuarla de campo de riva
lidades, de egoísmos, de miras enteramente per
sonales y aim de paudemoninm de todos los vi
cios. en una reunión de henuaiios que aspirando
ú un solo lin, aprenda cada uno á sacriíicarse
por el bien de todos y cesen de este modo las
divisiones que nos destruyen y los vicios é im
piedades que acabarán por aniquilarnos.
Tales reÜcxione.s, Sr. Director, hacía el domingo
11 del presente Junio, después de haber contemplado el hermoso cuadro que se ofreció á mi
Tiabi con motivo de una grandiosa })rocesion.
más abigarrada multitud tmimlm parte en
tan imponente acto. Veíanse allí, con asombro,
unidos los elementos más discordantes de la so
ciedad ; todas las condiciones sociales tenían allí
w representación. Allí se hallaban, formando un
wlo cuerpo, sencillos trabajadores y encumbrados
añores, humildes obreros y grandes capitalistas,
Mujeres del bajo pueblo y aristocráticas damas, en
una p;ilabra, ricos y pobres, sabios é ignoranttts,
iiobles y plebeyos estaban allí unidos, no cousídefindose más que como hijos de mía misma madre.
^ ¿qué poder hace, se hubiera preguntadti
admirado cualquier hombre pen.«ador al preben
dar tan conmovedora escena, qué jioder hace
que Be borren tan suavemente esas distinciones
de clases t j Quién hace que el rico, sin sonrojarse,
considere hermano del pobre, y que éste sin
**wgoUecerse se vea al nivel del rico? No cier
tamente, se hubiera contestado, el racioiiali.bino
'oa su decantada omnipotencia de la razón hu^ a , no el materialismo con su degradante teoda sobre el origen del hom bre, ni t.aiiipoco la
■•wonería con su fingido único objeto de difundir
“ Moralidad y la beneficencia, ni tampoco, por
•Ifimo. la revolución, ostentando en su malde^ bandera, con más audacia que verdad, el
luna sacroeanto de libertad, igualdad, fraternidad
en sus labios no es más que un sarcasmo á
Mbomanidad. No, de ninguna m anera: de árWes tan malditos no pueden proceder frutos de
^dicion y felicidad para los hombres. Hijos lofttüaos. habria pensado, de semejantes doctrinas
son más que el liberalismo, síntesis de todos
los errores y herejías, que intenta confundir el
bien con el mal, y hermanar la luz con las ti
nieblas y á Dios con B elial: el socialismo quo
pretende destruir toda autoridad y todo dc‘reolio
de propiedad para hacer de la sociedad humana
una reunión de fieras: el anarquismo, terror de
todas las personas pacíficas y honradjis, el monstruo
nnís feroz que ha vomitado el infierno, quo in
tenta convertir la sociedad en un montón do rui
nas y cadáveres, llevándolo todo á sangre y fuego,
gozándose eu el mal cual otro Lucifer, lilibiemlo
llegado Inista declarar imr boca de uno do sus
corifeos, que su mayor placer sería que el género
humano no tuviera nnis quo un sólo corazón para
potler destruirle de una sola puñalada y contem
plarle deshecho ,á sus pies. ¿Cómo siquiera ima
ginar que un hecho tan grandioso sea fruto do
semejantes sistemas?
De aquí es que apartándose su vista con horror
y hasta con desprecio de todos esos partos del
infierno, iría naturalmente á fijai-se en el linico
principio de donde dimanan para el hombre
todos los bienes tanto en el orden natural como
sobrenatural: en la Iglesia Católica. De ésta que.
desde su fundación, foé madre cariñosa de todos
los hombres sin distinción de niugiín género; de
ésta, que con sus celestiales doctrinas difun«lió
la idea de la venladera igualdad y fraternidad
y por ellas abolió la esclavitud y el despotismo:
de ésta, de quien únicamente procede esa sua
vidad y ese espíritu de verdadera justicia que se
observa en las leyes que tal nombre merecen :
do ésta, de (luien dimana esa dulzura do trato
que existe aún entre las personas más opuestas
por su carácter ó mjía extrañas por su naciona
lidad: de cshi, en una i)alabra, que, aunque al
gunos lo nieguen obstinadamente llevados por su
odio hacia ella ó cegados por los vii;ios ó por la
ignorancia, es el origen de todo lo bueno quo
existe <‘n la actual sociedad. <íe ésta, repito, era
la única de qnien. hubiera conclui«lo, que podía
proceder un acto tan hermoso y simpático para el
corazón humano. Y así era en efecto.
Los Rli. Pl*. Salesianos establecidos en esta
capital, que aunque cuentan con «‘si-asos ni(‘dio8
uiab-riales, nocan-cen del espíritu de caridad de
la Iglesia, se habían jiropucsto atraer almas á
Jesucristo, celebrando una de esas funciones quo
dejan imp<írecedcros recuerdos en el quo ha te
nido la dicha de presenciarlas. Y si hermosas son
totlas las funciones que celebra la Iglesia, muy
hermosa su {mude llamar á ésta, tanto por su
objeto, pues se trataba de honrar á .María bajo
tau consoladtir título como es el de Auxiliadora
de los Cristianos, como jmr la multitud de almas
fieles de qne se vió concurrida.
Contando, Sr. Director, con su venia, voy, en
pocjLS p a la b ra s , á darle alguna noticia do ella .
Como preáinbnlo á la fie.st.n y con el fin de
prepararse á celebrarla dignamente, precedió nn
solemne Octavario en el qne notables oradores
sagrados dirigieron su elocnente voz al gran nú
mero de personas de qne se llenaba todas las
noches el templo. Con sns notables discursos, en
los que palpitaba su grande amor á María, exci
taron á la concurrencia á la devoción á tan ca
riñosa Madre, exponiendo detenidamente los po
derosos motivos que á ello nos deben mover,
especialmente el grande amor que la profesa toda
la Sma. Trinidad, su grandeza y poder casi infi
nitos como Madre de Dios que es, y su inmenfw>
amor v su misericordia sin límites hacia nosotros
como qne es nuestra Madre. A los sermones se
— UlU —
ojos do Dios qne una comunión fervorosa. Du
rante ésta los niños de la Escolnm'a del Colegio
entonaron diversos y escogidos motetes, exci
tando con sus tiernas y dulces voces la devoción
do los asistentes, haciendo vibrar las ñbras miis
delicadas del corazón li impulso de los elevados
sentimientos de amor y de gratitud que desper
taban.
A las 10 se celebró la Misa solemne, siendo
casi incajiaz la iglesia para contener el gran nú
mero de personas qne asistieron.
Ofició el Sr. Cntoqnista del Colegio
y los niños, dirigidos por su jóvon
y ya muy distinguido maestro, eje
cutaron con suma perfección la misa
ú dos voces del Maestro Quirici.
Pero lo caractevísfico de esta fies
ta, lo que hacía que los habitantes
de este barrio la considerasen como
un acontecimiento extraordinario,
era la magnífica procesión que de
bía celebrarse por la tarde. Es mny
difícil, Sr. Director, que llegue V.
á formarse una idea exacta del en
tusiasmo que ya desde muchos días
antes poseía á todos con la sola
esperanza de la procesión. Figúrese
V. á qué grado llegaría aquel al
ver que iban á realizarse sus deseos.
Dos horas antes de aquella en que
estaba anunciada empezaron á lle
narse do personas tanto los patios
del Colegio, donde debían ordenarse
- .
los hombres, como la Casa do las
Hijas do María Auxiliadora donde
debían ejecutarlo loa mujeres, -^certodísima medida ésta que contrik
buyó no poco al orden perfecto quo
reinó cu la procesión. Al paso que
transcurría el tiempo y se acercaba
el momento deseado , crecía la
animación y el entusiasmo se dibu
jaba en todos los semblantes.
Por fin lo anunciaron las cam]ianns con ans alegres tañidos y el
disparo do fiO imntei'ctes con su
horrísono estampido, y muy pocos
instantes bastaron para que que
dara perfectamente organizada la
procesión, pues la mayor parte do la
concurrencia hacía ya algún tiempo
que ocupaba sus respectivos puestos.
Algunos momentos después se poní»
en inoviniiento.
¡ Quó cuadro más hermoso ofre
cía á la vista ! He aquí el orden
que guardaba.
IMAGEN DE MARIA AUXlüADeRA
Rompían la marcha guardias ci
se venera en el Instituto Saleslano de Barcelona.
viles de á caballo. Seguía el SubI
i / í las E s tu tla * i^aUtiatut$ de Sítrriá.)
diiícono con la cruz ó inmediata
7 */o celebró la misa de conumiou general el mente las niñas ilo primera Comunión, que con
Sr. Inspector de las CiU^as Sulesianas do Ks|taña 8U8 vestidos blancos como la nieve, más qne uiña'f
y INutugal. P. Felipe .M.“ Riualdi, distribtiyendo pareciau Angeles que hubieran abandonado por
ol i’mi de los Angeles á innumerables Uelos que algunovs instantes el cielo para venir á tomar
se acercaron á {u»rticipar de tan s¡igr.'»do ban parte en las fiestas que á su Reina celebraban
quete. P ian edilicndon causaban los niños, que los mortales en la tierra. A continuación il*an
con una dovociou y recogimiento extraonliuurios con sus estandartes y banderas respetivas las
it'cibieron en sus pechos á su buen amigo Jesiís. alumuas del Colegio de María Auxilimlora, la^
y mny especialmente los de primera comunión, Hijas de María Inmaculada y el Apostolado do
qm* daban á entender bien á las claras que so la Onicion de Señoins. Entre éstas y los alumnos
hallabau muy penetrados de la suma imimrtaucia del Colegio se hallaba la banda de las Escuelas
del acto que iban á roaliair y que comprendían salesinuas de Sarriá. A los niuos del Colegio se
pertectameute que nada hay más agradable á los guían, llevando también sus respectivos están-
unía viuu nviviiv imia y más la devoción del
jmehio el rc/<i del Slo. líoHurio y el canto de procÍ4it*i».a iiioter<-K p<ir niños del Colegio, y la beii«lieion con S. 1). M.
Mu tan Kiinlos ejí-reicios se pasaron insensible
mente Hiet(' días y llegó por fin el tan suspirado
<le la fiesta. Casi al amanecer el alegro volt(*ar
do las campanas despertalta á los dol barrio y ya
á las ó f'v s«! rezaba la prim(;ra misa, ac-ercnndoso no pocos ú los Stos. Sacraíuentos. A las
— 217 —
dartes y banderas,- los Congregantes de S. José,
nnnierosas representaciones de los Luises de las
Parroquias de S. Pablo y de Belén, la Juventud
Católica, el Patronato Obrero y el Centro Cató
lico “Don Bosco,” cuyo pendón, que era el prin
cipal, lo llevaba el Sr. D. Emilio Vidal-Ribas,
siendo cordonistas el conocido fabricante Sr. D.
Ginés Codina y el Escmo. Sr. Marqués de Bar
bará y de la Manresana. Seguían á éstos la Escolanía del Colegio y el clero.
Precedida de tan numeroso y escogido acompiuiamiento y dominándolo todo como Señora, iba
1a hermosísima Imagen de María Auxiliadora,
conducida en andas por sus devotos que se dispu
taban el honor de llevarla. Oficiaba de Presto el
Sr. Inspector D. Felipe M.* Rinaldi y presidía el
Muy lltre. Sr. D. Eduardo Vilarrasa, Canónigo
Arcipreste de la Sta. Iglesia Catedral Basílica de
esta ciudad. Seguía la Banda Obrera de S. José
de este Colegio y cerraba la procesión un piquete
de guardias municipales.
Compuesta de tan distinguida concurrencia y
en orden tan admirable recorrió las calles de
Bocafort, Cortes, Villarroel, Tamarit, Viladomat
y Floridablanca. Durante el trayecto, que, como
V. ve, fnó largriísimo, las bandas de las Escuelas
Salesianas de Sarria y Obrera de San José de
este Colegio ejecntai*on las más hermosas y va
riadas piezas de su abundante y escogido reper
torio.
Los niños de la Escolanía del Colegio cantaron
incesantemente, durante los intermedios musica
les, alabanzas á María Auxiliadora, siendo la
admiración de todos por la suma perfección con
que las ejecutaban, pues no parecía sino que los
coros celestiales les habían prestado su dulzura
y encanto.
Los balcones de las calles por donde desfiló la
precesión bailábanse engalanados con hermosas
colgaduras y adornados con vistosos papeles do
color y literalmente llenos depersona-s. El gentío
que cubría toda la carrera era inmenso, obser
vándose, no obstante, la mayor compostura y
arrodillándose devotamente al pasar de la Sagrada
Imagen.
La devoción y el entusiasmo que durante la
procesión so habían visto precisados los asistentes
á reprimir en sus pechos estalló como poderoso
irresistible torrent-o eu atronadores y frenéticos
vivas á María Auxiliadora y á D. Bosco, cuando
al entrar la Imagen de Aquella por his puertas
del Colegio fué saludada por las ensordecedoras
explosiones do los morteretes y ametralladoras
y por los sublimes acordes de la Marcha Real.
Eu aquellos momentos no parecía que estábamos
en una procesión sino que asistíamos á un triunfo.
Y ¡parece increíble! en medio de tantas voces
de júbilo y entusiasmo, apesar de asistir tan
hunensa multitud y más teniendo en cuenta que
había más de mil quinientos niños y un número,
•ino ignal, bastante considerable de niñas, y que
nos encontrábamos además en una hora bastante
acanzada de la noche, pues eran más de las
nueve, se observaba con todo el mayor orden,
las filas se mantuvieron en perfecta formación y
la Sta. Imagen pudo pa.<^ar sin la menor dificultad
por comedio de ellas, siendo de nuevo y repetídísimas veces aclamada á su paso, contestando
los vivas todos los asistentes. Llegada á la sen
cilla y hermosa capilla, que, para este objeto, se
había levantado en uno de los lados del patio,
pues la Iglesia era demasiado reducida para con
tener tan gran número de personas como á la
procesión había acudido, y colocada sobi-o un
altar, dirigió á la entusiasmada concurrencia su
autorizada palabra el Muy lltre. Sr. Vilarrasa y
en breves, elocuentes y sentidas frases excitó á
todos á ponerse bajo la protección do Marín Auxi
liadora y á no olvidarla nunca en cuales<|uiera
necesidad, sino recurrir á Ella con entera soguridad de ser por Ella socorridos. Exhortó li to<las
las madres pava que ya desdo sti más tierna edad
acostumbraran a sus hijos á acudir á tan buena
Madre é inculcaran profundatneute en sus t iernos
corazones itna devoción que será acaso su única
salvación, si tienen, en su mayor edad, la des
gracia do perderse por los tenebrosos caminos
(leí vicio ó del crimen. Concluyó haciendo un lla
mamiento gener.al A los nobles hijos do Barcelona
á fin de que todos se ampararan bajo el manto
maternal vle M.aría Auxiliadora para librarse do
las devastadoras doctrinas del protestantismo,
liberalismo y socialismo que todo lo invaden,
todo lo corrompen y acabarán por destruirlo todo,
si Dios y su Snia. Madre no lo remedian.
Acabado tan notable discurso, que dejó profun
damente conmovido al auditorio, se trajo procosionalmente y bajo palio, de la Iglesia, á Jesús
Sacramentado, á quien recibió devotamente arro
dillada la concurrencia, y se le expuso sobro el
altar, entonando inmediatamente los incansables
niños de la Escolam'a del Colegio un solemnísimo
Tavfinn ergo, ejecnfcíndolo magníficamente. Acto
continuo el Muy lltre. Sr. Vilarrasa dió la ben
dición con S. D. M., y una vez terminada ésta
se volvió á llevar á la Iglesia el Smo. Sacramento,
siendo despedido por los asistentes con la misma
devoción con que le habían recibido.
Así terminó tan solemne y simpática fiesta que
dejará recuerdos imperecederos en todos los hijos
de este hermoso barrio, pues nunca so habían
presenciado por él solemnidades tan hermosas,
ni tan grandiosas procesiones.
Hagan Dios y María Auxiliadora que sea muy
durailera para bien de sus almas la impresión que
les han producido estas fiestas y colmen do sus
gracias á estos buenos Salesinnos que tan oxpléndidamente han sabido honrar á su Mudre^ y muy
especialmente al Sr. Director del Colegio, que
tanto lia trabajado y se ha desvelado tanto por
el buen éxito de la función.
Do V., Sr. Director, atonto y 8. S. q. b. s. ni.
E. P.
BarceloD*, 16 de Jnnlo de 1SW.
8A L A M A N C A
S r. D irec to r del B oletín S a lesia n o :
La ínclita Congregación Salesiana, que ha em
pezado por encargarse del régimen del Frotectorado de Jóvenes industriales, tiempo bá estable
cido en esta ciudad, se va abriendo paso con su
activa y fecunda labor.
Buena prueba de ello es la función religiosa
que á su Patrono S. José dedicó el día 19 de
Marzo en la Iglesia de S. Benito. A las siete de
la mañana se dijo nna misa rezada, en la qne se
acercaron á recibir el Pan de los Angeles cerca
de trescientos jóvenes. El R. P. Director pro
nunció una muy calurosa y bien compnesta ora
ción, en la que consideró á S. José <N>mo justo,
como esposo y como padre. Tan felices comienzos
permiten abrigar la esperanza de qne muy en
J
— 218 —
esto y mucho más es el campo escogido por los
Saleslanos en él, con las miras de ensancharlo,
apenas el iudispeusabilisímo aumento de su per
sonal se lo permita.
A remediar tan grave inconveniente está desti
nada la creación de los dos noviciados que se
proponen levantar los Salesiauos eu el vecino
Villorio de Bosa, cerca del desolado y lúgubre
Foutibóu, ingrato á los beneficios prodigados por
estos abnegados cuanto celosos sacerdotes; las
primeras piedras fundamentales do estos edificios
fueron bendecidas el domingo 16 del presente mes.
Nada mejor que cederle la palabra al impor
tante diario titulado E l Oorreo Nacional que en
su número 2125 describo suciutameuto esta impor
tante función:
« Eu la vecina población de Bosa, situada al
S a la m a n c A , 27 d ü A b r i l de IHilO.
Suroeste de esta capital, tuvo lugar ayer una im
ponente y concurridísima ceremonia, consistente
eu la colocación y bendición de las primeras pie
dras de dos edificios que los Salesianos proyectan
levantar, y destinados, el uno á servir de novi
ciado, y el otro á Colegio de los Hijos de Don
Busco.
A la 1 de la tarde partió de la estación de esta
ciudad un fren expreso del Feriocarril del Sur
conduciendo al Excelentísimo Señor Delegado AB O G O T A (Golombiii).
postólico, al Ilustrísimo Señor Arzobispo de Bo
gotá, al iluy Eevereudo Padre Rabagliati, SnpeX J iia i u t o i * C K < i u t o i> á tí:iiitL c u l a liis jt o v i a <lo l a C o u í í ^ r e í í u e i o u S í a l e - rior de los Salesiauos en Colombia, á varios otros
H ia u a .
distinguidos sacerdotes y á algunos caballeros
particulares invitados especialmente á presenciar
lldo. Sr. Director del B oletín Salesia no .
las solemnidades que se preparaban.
Llegado el tren á Bosa, y pasados algunos mo
Kespetado Señor: El creciente desarrollo ijue
<le día en día toman las obras del inmortal Don mentos, se procedió por los Ilustiísimos Señorea
Bosco en el continente Americano, y los palpa Vico y Herrera á las augustas ceremonias de la
bles frutos de su sistema pedagógico en la eusc* bendición do los primeros cimientos do loa edi
fianza de la juventud, parece que hayan ejercido ficios que la piedad habrá de levantar eu breve
también su benéfica influencia en el suelo colom tiempo.
La Institución Salesiana, que ha prodigado y
biano.
Colombia, destinada por la Providencia á em prodiga el bien y liace amable la virtud en todas
puñar el cetro do la civilización y del progreso las regiones del globo, se extiende y vigoriza fe
ontro las licpúblicas Hispano americanas, por la lizmente en Colombia, por lo cual, y para aten
admirable posición topográfica que ocupa, enca- der á las nobles tareas que aquí se ha imimesto,
mínasü lentamente á tan deseado fin, y Dios me cuales son el cuidado do los Lazaretos, misiones
en los Llanos, dirección del Asilo de la Santa
diante, con el tiempo lo conseguirá.
Oficios y artes \ hé abí el gran busilis do la Infancia y educación moral y práctica de gran
cuestión j esta es la primera necesidad del pueblo número de niños pobres, requiero aumentar el
colombiano; mientras ellas no sean uno do los personal de la comunidad, y para ello se hace
objetos primordiales de esto pueblo, el estado preciso construir edificios para el noviciado y para
económico do la nación será el continuo tormento colegios, y con especial acierto el muy virtuoso
y preocupación de sus verdaderos inamlatarioa. é ilustrado Padre Superior escogió á Bosa como
¿Y los medios para provenir tan terrible catiis- lugar en que talos construcciones se llevasen a
trofoT De bulto están pura cualquiera que exa- término. Las obras iniciadas ayer por los hijos
de Don Bosco demuesti’au el celo e interés que
núuo el nsuiito con ánimo sosegitdo.
I.a educación do la clase obrera es la solución ellos tienen por el desarrollo de su institución eu
unánimemente repetida por los economistas de nuestro país, y el anhelo que los mueve para que
su labor sea en todo sentido benéfica á los colom
todas las naciones.
Ahora bien : principalísimos factores, si acaso bianos. »
Pongo punto final á esta relación, suplicando
no los primeros, son los Hijos de aquel héroe de
la caridad en el siglo XIX, cuyo nombre resuena á V. se digno insertarla cuanto antea en el perió
gratamente en todas las clases sociales y hasta dico de su dirección, para que teniendo-conoci
en las solitarias pampas en donde el mísero sal miento de ello los Cooperadores de esta Repú
vaje comparto su existencia con el miyestuoso león blica presten su apoyo á tan importante obra que
ha de contribuir poderosamente á la salvación
y el Aero tigre.
Los frutos do esta hum anitaria institución que del País.
Del Sr. Director Afmo. S. S.
empieza á tomar incremento en nucstn> suelo,
comienzan ya á hacerse sentir y no tardará mucho
V. L. P.
tiempo en que la nbundanci.a y sazón vengan ú
Cooperador Sales ano,
demostrar lo benéfico de su semilla.
S o g o tá , M a n o d o 1S90.
Lazuretcs. misiones, colegios de artes y oficios,
con el ejoicicio del ministerio sacerdotal, todo
breve hi Congregación fundada por Don Bosco
recogerá abundante cosedla en la dudad de Saluimiuea, una vez que plantee sobre más amplia
baso sus benéficos proyectos ])ura con esa juven
tud desarrapada, que desatendida por la sociedad
moderna, y acostuinbránduse desde los tiernos
años á la vagancia y trulmnería, vendrá á consti
tu ir más tarde un peligro para el orden.
Kcciba, pues, la benemérita Asociación mi para
bién por tan felices auspicios, y quiera Dios que
8U poderosa iniciativa encuentre eficaz y entusiasta
cooperación en esta noble ó ilustrada ciudad, en
la que siempre halló toda clase de órdenes reli
giosas entusiasta acogida, y llrinísimo asiento.
U n Cooi*KiíADOu S a lesia n o .
IIP
— 219 _
OON CSPCiON (Oíiile).
Señor Director del B oletín S a l e sia n o :
Abrigo la dolce esperanza de que las noticias
que voy á poner en conocimiento de V. y que,
como me es grato creerlo, tendrán cabida en las
columnas del B oletín que con tanto acierto di
rige, serán motivo de gran consuelo para nues
tros queridos superiores, hermanos y cooperadores.
El ano 1898, que bien podríase llamar la época
del renacimiento para esta Casa, fué señalado por
una serie de felices aconteciinieutos.
Esto demostrará una vez más que nuestra Imniüde Congregación es obra de Dios, pues las
luchas y adversidades solo sirven para tem])lar
BU espíritu y circundarla de más vivida luz.
A mediados de Febrero el limo. Sr. Costamagna
llegaba, cual ángel del cielo, á esta Casa y luego
sobre este fértil terreno brotaron seis hermosas
flores ostentando en sus pétalos de oro la estola
del sacerdocio; seis abrasados serafines subían
por primera vez el monte santo del Señor, para
implorar sobre esto Colegio las divinas miseri
cordias.
No le hablaré de la espléndida fiesta que hacia
mediados de año dedicamos al limo. Sr. Jara en
una visita con qne se dignó regalarnos poco des
pués de su consagración episcopal.
El dignísimo prelado, el amigo sincero de
nuestro, venerando Fundador y de su Obra, al
terminar la bella y afectuosa academia que le
dedicamos, vivamente emocionado por las muestras
de aprecio y cariño con que le rodeamos, tuvo
para nosotros frases inspiradas, impregnadas del
más tierno afecto, que nos arrancaron lágrimas
de consuelo, dejando á la numerosa y escogida
concurrencia muy conmovida y aficionada á nues
tra Obra
Dos sin embargo, fueron los hechos culminantes
que realizamos este año; el mes du María y una
misión acompañada de mil gratJis aventuras.
El mes cousagr;\do á la Reina del Cielo no podía
resultar más lucido y afe,ctuoso; empezado con
mucha pompa y fervor, siguió revistiendo mayor
brillo y entusiasmo, llegando éste al colmo el día
de la fiesta.
La primera comunión de 23 angelitos, una so
lemnísima misa cantada jmr nuestros alumnos y
una magnífica precesión, digna corona de tan
hermoso mes, fueron las notas características de
esta fiesta.
El acreditado diario de esta ciudad, E l Pais,
así se expresaba sobre dicha procesión:
« Espléndida estuvo ayer la procesión que org.'xnizaron los Hijos de Don Bosco para clausurar
el mes de María, que ha revestido este año una
solemnidad nunca vista
A las 4 salía del Colegio Salesiano hacia la
calle del Comercio la procesión encabezada por
un gran crucifijo de tamaño natural, que á pri
mera vista imprimía un carácter de majestad é
imponencia á la piadosa romería.
En seguida v d etn is' de un buen número de
monacillos qne rodeaban al crucifijo, desfilaba
*;on sn correspondiente estandarte la Sociedad de
San Luis Gonzaga; y en pos de ésta más de dos■ientos niños que, llevando ramas verdes y flores,
formaban magnífico cortejo á la estatoa del Pro'ector de la juventud, San Luis Gonzaga. A contionacion seguía el estandarte de la Sociedad de
■^n José con sn respectiva comitiva y la estatua
del Santo Protector de los artesanos. Después iba
la Congregación del Sagrado Corazón de Jesús es
tablecida en la Iglesia de la Providencia y la archicofradía de María Auxiliadora, con su respec
tivo estandarte. Por fin formaban el Cortijo do
la Virgen las Hijas do María del Ilospihil y del
Hospicio guiadas por las Hermanas de la Caridad.
Más do cuarenta niüitas vestidas de blanco,
varias de las cuales habían hecho su primera co
munión, formaban corona á la Reina du los Cielos.
De las comunidades religiosas vimos á los RR.
PP. Dominicos y Mercedarios.
Por fin, rodeada de los Sagrados Ministros, des
collaba artísticamente engalanada la bella estatua
de María Auxiliadora, que como soberana parecía
dominarlo todo.
En este orden recorrió la procesión por la calle
de Comercio hasta la de Hospital y regrosó ¡lor
la de Fruiré hasta el Colegio Salesiano.
Al llegar la procesión á la Iglesia do la Provi
dencia, las Reverendas Madres acompafiadas de
sus alumnas entonaron una melodiosísima alabanza
á María.
Nos llamó la atención el orden y compostura
con que se llevó á afecto una procesión tau numerosa que ocupaba más de cuatro cuadras.
Durante el trayecto alternaban los acordes de
la banda de músicos del Colegio Salesiano con
las preces y cánticos de los fieles.
Al llegar la procesión al Colegio Salesiano so
colocaron las andas en el amplio corredor, que
había sido adornado con esquisito gusto con guirliindsis y banderas y un sin número de faroles
chinescos.
El Director de los Salesianos Señor D. Luis
Sallaberry en una brillante alocución felicitó á
los allí presentes que habían tenido la oportuni
dad do concurrir á la piúiiicra procesión que so
hacía en Ciiilo en honor de María Auxiliadora.
Airradccíó en seguida á las Cor|>oracionos reli
giosas que habían contribuido á hacer que resul
tase no sólo lucida sino espléndida esta primera
umnifeshicion de cariño de los chilenos á la que
es Madre y Auxilio de los ílristiauos.
Tuvo lugar después la Bendición con Su Divina
Majestad y al fin d<; ella so cantó el A Dios d
Mtiria.
La numerosísima concurrencia so retiró llena
de las más gratas emociones.
Nunca se había visto tanto entusiasmo por
aquel barrio.
Es evidente qne la devoción á la Virgen de
Don Bosco se esticude cada día más y más. •
(S e continuará)
Sr. Director del B oletín S alesia no :
La vacación continúa, mis fuerzas se animan
y satisfago á los amigos respondiendo á sus ca
riñosas cartas que conservo dobladitas entre otras
queridas memorias sobre mi escritorio. Mientras
me ocupaba en esta grata tarea (le advierto que
son las 10 de la noche), abrí casi maquinalmeute
el último B oletín español, y de tal modo me
engolfé en su agradabilísima lectura, que no so
lamente lo leí de un tirón, sino que instintivaluenie cogí la pluma y emborroné algunas cuar-
^
— Ii2ü —
tillas para cumplir wm la promesa que le tengo
lieclia. Esta so la dirijo desdo Marsella, sede de
la Inspoctoría del mediodía do Francia, y á las
cusas de <>.Hta Inspectoría se limitará mi crónica.
— Do dos hechos importantes para el Oratorio
do S. León do .M arnolla debo darle cuenta. Es
el primero la visita del limo. ¡Sr. Doutreloiir,
que desdo Roma so dirigía á Lourdes para los
preparativos del Congreso Eucarístico que se ce
lebrará el próximo Agosto en esta ciudad. El
grandísimo cariño que profesa á nuestras Obras
nos lo demostró continuamente durante oí poco
tiempo (Jilo permaneciiJ entre nosotros. Celebró
el santo sacrilicio sobro la tumba do S. Víctor,
y nos habló con eutusiasta fervor de la divina
Eucaristía, dándonos al mismo tiempo muy salu
dables y paternales consejos. También nos habló
con mucha comphiconcín do nuestros liemianos
de Lioja, sedo de su Tcsideiicia.
El segundo hecho es la visita que nos hizo la
cólübro Escuola do canto do S. Gervasio. Ce
lebraba un concierto en el teatro Valette, y antes
do dirigirso á esto punto visitó nuestra Casa,
siendo recibida por nuestra Escuola de canto do
S. Josó. Cada Escuela de por sí ejecutó selectos
trozos de músiea, y al linal se unieron, causando
el outusiasino do la numerosa concurrencia que
presenciaba este acto y que salió do él en estremo
satisfecha y coinplacicía.
Pero no todo lian de sor alegrías. El 3 de
Mayo falleció el Sr. D. Amadeo Olive, insigne
bienhechor de esta Casa. Fné un cristiano de
verdad, y de cinco hijos que ha dado á Dios,
uno es Salesiano y dos Hijas de María Auxilia
dora. A juzgar por sus virtudes, grande ha de
sor el premio de que ahora gozará en el eie.lo.
— El Patronato de S. Pedro de N ix a ha ce
lebrado con gran solemnidad la fie.sta (le la Ascen
sión dt’l Señor. En la misa de comunión v(dnticinco niños recibieron por voz primera el sagrado
Pan de loa Angeles, y por la tarde á muchos de
éstos y á otros les adjninistró el limo. Sr. Chapón
el santo sacramento do la Confirmación.
Algunas otras noticias tendría aún que comuni
carlo, pero no ofreciendo gran interés y teniendo
en cuenta lo avanzado do la hora en que escribo,
obto por el partido más fácil y pongo punto final.
Hasta otra se despide do V. su afino, h.» in C. J.
M. V k u ie m .vn.
H a rs o U » ,
do 1899.
i^ r o T i G i í^ p
^ • ?
í®
V
í i r i e
D
a
D
e s
E s r» A .is rA .
R o m llc io n (lo o n m p a n n s . — En el Insti
tuto Salesiano establecido en la barriada de Hostafranchs se celebró el 4 de Junio el solemne
acto de la bendición de doe campanas para su
iglesia, resultando brillante y conmovedor. Asistió
(listiuguida concurrencia y todos los niños que
concurren á sus escuelas, tocando escogidas piezas
la banda de la casa.
Las campanas mencionadas fueron bautizadas
con los nombres de María Auxiliadora y María
Luisa.
F i e s t a d e S. A n to n io e n e l C o le g io SaIcüdano d e S. J o s é , d e B a r c e lo n a . — Con
motivo de ser el onomástico de su amado Director
y Padre, D. Antonio Aime, celebraron ios Supe
riores y alumnos del Colegio Salesiano de S. José
de Barcelona una mignifíca tiesta el día 18 de
Junio en honor de S. Antonio de Padua. Por la
mañana so acercaron multitud de niños á los Stos.
Sacramentos, dundo bien á entender que com
prendían perfectamente (jiio ese era el mejor ob
sequio que podían tributar á su amado Padre. A
las diez se celebró misa solemne que otició el
mismo Sr. D irector, ejecutauilo la Escolanía del
Colegio con suma pcrfecciou una hermosa misa á
varias voces. El panegírico estuvo á cargo del
notable orador sagrado Dou Magín Ribalta, que
presentó á S. Antonio como peiíecto modelo de
la conducta que debe observar un cristiano con la
Iglesia y con los enemigos de ésta.
Por la tarde, después del mes del Sagrado Co
razón de Jesús y de la bendición con S. D. SI.,
tuvo lugar una magnífica velada músico-literaria
en honor del Sr. Director. Asistió numerosa y
escogida concurrencia y los niños del Colegio y
los jóvenes de la Congregación de S. José (ieclamaron con suma maestría hermosas composiciones
en prosa, poesías sublimes y amenísimos diálogos
en castellano, catalán, latín, italiano y.francés.
La banda Obrera de S. José del Colegio ejecutó
escogidas piezas y los niños de la Escolanía cautaroii preciosos himnos. Al final tomó la palabra
el Sr. Director, y agmdeoió á todos con esquisiia
cortesía las pruebas de afecto que le habían dado
y con una humildad que le engrandece más, re
firió todos los honores y alabiuizaa que le habían
tributado á D. Busco y á D. Rúa.
Ha sido esta tiesta una grandiosa manifestación
de las grandes simpatías de que goza Don Aime
en Barcelona y del afecto entrañable que le pro
fesan todos los que tienen la suerte de conocerle
Y tratarle. Un hecho importantísimo tuvo lugar
durante ella, y es el comienzo de una snscriciuu
para proporcionar al Colegio una suntuosa Iglesia.
liU
S a lo s in iia o n M u rc ia .
(coHtinuacíoa) (1). — « Previa la venia del Sr.
Obisjio, bajo la presidencia del Decurión, señor
D. Pedro Caatufio y con numerosa concurrencia
so verificíi el domingo en su noche la primera
junta general que celebraban los cooperadora
'salesiauos, la cual tuvo lugar en el gran salón
de actos del Círculo Católico de obreros, como
teníamos anunciado.
El digno Decurión (ixpuso el objeto de la cita,
V después de leerse algunos artículos de los re
glamentos de la benéfica institución de D. Bosco,
se tomaron por unanimidad los siguientes acuerdos:
Se convino en celebrar el día 24 del presente
mes, que es el de la Conmemoración de María
Auxiliadora, Patrona de la Congregación, una
función religiosa que tendrá lugar, previo el per
miso del virtuoso Prelado, en la capilla del Pa
lacio Episcopal, y cuyos detalles se publicaran
con oportunidad.
Quedó aprobada la idea de colocar nn cepillo
en la S. I. Catedral en la capilla de la Santísima
Virgen de los Dolores, con objeto de que en el
(1) V . B o l etín de Ju lio , pág. 19L
A
_ OOJ __
puedan depositar sus ofreudas todas las personas
piadosas que generosamente deseen cooperar á la
magnánima obra salesiana. Para este £n se nom
bró una comisión que solicitará el correspondiente
permiso de la autoridad eclesiiislica.
Visto el aumento de cooperadores que se La ve
rificado en poco tiempo, se procedió á la elección
de dos Decuriones más, habiendo sido aclamados
unánimemente por la reunión los virtuosos sa
cerdotes Sr. Don Diego López Tuero y D. Pedro
López Balanza. Así mismo se procedió á la elec
ción de director diocesano, cuyo honroso é im
portante cargo recayó, también por unanimidad,
en el sabio Sr. LecLoral de esto Sto. Iglesia Ca
tedral D. Félix Silncbez. Estos uombramieuros so
someterán oportunamente á la aprobación do nues
tro venerable prelado.
Se dispuso que el Decurión, en nombre de toda
la reunión, enviase un telegratna al Superior ge
neral de los SalesiauoB, D. Miguel Rúa, que á la
letra dice así; « Verificada primera juutagenei'al
cooperadores. — Gran entusiasmo. — Enviárnosle
fraternal (toriñoso saludo, haciendo votos pros
pere Murcia obra D. Bosco. »
Después de lo cual los cooperadores salesianos
manifestaron su agradecimiento sin límites á la
Junta directiva del Círculo Católico de Obreros,
por el señaladísimo favor gue les ha dispensado,
poniendo á su disposición el gran salón de actos,
á cuya manifestación contestó el diguo y nunca
bastante ponderado presidente del referido Cír
culos Sr. Don Mariano Palareo, con las frases que
revelan en él la más exquisita amabilidad y la
mayor bondad, que tanto le analtecen.
Por nuestra parte bailamos la mayor compla
cencia en facilitar á nuestros lectores las'noticias
que anteceden, y no podemos menos de regoci
jarnos con el i)ensamiento de que pueda estable
cerse en esta capital en día no lejano la primera
casa salesiana que nos impida ver pulular por
las calles á tantos niños pobres y abandonados sin
tener conocimiento do Dios y entrega<los á la per
dición; mientras que recogidos en dicha casa y
en ella educados, podrán en su día llegar á ser
buenos cristianos y bombres de provecho, para
honra y prez de nuestra querida Murcia. Por
esta razón no nos cansai'cmos de llamar la aten
ción en general de todos los murcianos y en par
ticular de las almas piadosas que tantas y tan
repetidas muestras vienen dando de caridad ina
gotable hacia la obra Salesiana, la cual tiene
laices en todo el mundo y es asombro del uni
verso entero por el inmenso beneficio que pro
porciona á la humanidad, regenerando la corrom
pida sociedad en que vivimos. >
(S e continuará)
H im n o á H . B o s c o . — O . J omó V a ró la
S ilv á ri. — En otro lugar de esta crónica verán
nuestros lectores el lisonjero éxito obtenido por
este precioso Simno á Don Bosco, al ejecutarse
por vez primera en nuestro Oratorio de Turín.
Abora añadiremos sólo algunas palabras para darle
mejor á conocer junto con su ilustre autor el po
pular maestro Varela Silvári, que con este ffinno
ha querido ^'perpetuar la veneranda memoria del
fundador de las institaciones salesiauas.’’
Xo estamos nosotros, lo confesamos con humil
dad y sin rubor, muy al tanto en achaques mu
sicales, así es que dejamos la palabra á uno del
arte, á una persona seria é inteligente que lo ha
examinado con detención, y á quien ha merecido
el siguiente ju icio :
« Este Himno llena en grado uiuy superior ol
objeto que su autor se propuso al escribirlo, do
pf'rpetuar y popularizar la veneranda memoria
del fundador de las instituciones salesiunas. El
coro, ó sea el primer tiempo, es marcial, brillante
y entusiasta. Las estrofas, pavticularmonto, son
verdaderos concertantes, cuya música encarna
perfectamente con el espíritu que la letra entraña.
La obra, en conjunto, es cUi un corto severo y
elegante: original en sus giros melóilicos, y de
gran efecb> por su riqueza do armonía. Escrito
do primera intención á voces solas do hombre,
concertodas á cuatro partes, y con otra adicional
para una agrupación de niño.s, cuando pueda dis
ponerse do este elemento, el Himno se extenderá
y generalizará, y sus ecos repercutirán en todo
el mundo católico unido á la Obra de Don Bosco,
CUYO nombre y virtudes celebi'a y canto. *
Do este Himno se están haciendo al presento
en nuestro Oratorio de Turiii y muy pronto que
darán á disposición de las Casas Saicsianns y
Centros de nuestros beneméritos Cooperadores,
ediciones especiales para voces solas, canto y
piano y banda.
Y ahora, para concluir, diremos dos palabras
sobre el ilustre autor del Himno, tomándolas del
Diccionario Enciclopédico Hispano-Americano.
VarelaSilvdri{José M.“). — (Biogr.)-Mví.sico, com
positor y crítico español contemporáneo. — 'Nació
en la Coruña en 18-18. En su ciudad natal estudió
el solfeo, la flauta y la armonía. Contaba catorce
años de edad cuando pasó á Lisboa, donde amplió
sus conocimientos eo la armonía y aprendió la
instrumentación. Allí dió conciertos y acrecentó
BUS conocimientos literarios. De regreso á la Co
ruña aceptó el puesto de Director de la banda
de música de la villa de Carballo, y para estudio
de los alumnos de la titulada Sociedad Acadé
mica escribió el Optisculo sobre la música.
En la Coruña comenzó á publicar (1.® Febrero
1877) E l Eco Musical, semanario do literaturay
bellas artes, del qne dió á luz 45 números, todos
de gran interés para loe aficionados al divino arte.
Ya había colaborado en L a España Musical,
E l Correo de Teatros, de Barcelona, y E l Oloho,
diario madrileño, cuando se trasladó á Barcelona,
donde dirigió E l Odisea Barcelonés {1879), perió
dico que gozó de mucha fama. Después se estable
ció en Madrid, capital en la que, como on todas
partes, adquirió gran crédito entro artistas mú
sicos, y en la que hoy reside.
Redactó L a Correspondencia Musical y E l Nuevo
Fígaro; colaboró más tarde en La Enciclopedia
Musical, de Barcelona, y actualmente dirige en
la capital de España el Boletín Musical, acredi
tada revista.
Director de orquesta y banda del Orfeón Nor
mal de M adrid; poseedor del título de Maestro
compositor, expedido por la Academia Filarmó
nica de Basilea; individuo honorario de primera
clase de la antigua Sociedad de Cuartetos de
L isboa; profesor del Instituto Filarmónico de
M adrid; Director de la Academia de Música de
Santa Cecilia; pensionado por el Gobierno por
tugués; mantenedor de los orfeones de Suiza; pre
sidente honorario, por votación unánime, y con
sejero nato de la Asociación de conciertos de la
música brasileña: condecorado en Suiza, Italia y
Portugal; individuo correspondiente de la Real
Academia Lisbonense de Amadores de la música,
y compositor honorario de la Academia Filarmó
nica de ^ l o o i a ; es antor de innumerables artí
culos sobre literatura é historia musical, y de las
obras didácticas tituladas: Teoría de la múeica, Jfonual ieórico-práctico de armonía y Formulario ar
mónico para los ns{>irautes á músicos mayores mi
litares, como tainliien de los libros de literatura
m usical: Galería biográfica de músicos gallegos,
Apuntes para la historia musical del reino lusitano,
Márimas y pensamientos sobre la música y las
Bellas Artes, Historia de la música popular en
Bspafia é Historia de la música en Galicia.
Como compositor ha escrito más de 600 obras
de todas clases, géneros y combinaciones, sin
contar en dicUo numero muchísimas composicio
nes, ligeras á su juicio, que el autor no se ha to
mado nunca la molestia de firmar.
Impresa se halla una J}oa en honor dol maestro
Varóla Silvári leida en el Instituto Filarmúnico
do Lisboa la noche del 28 de Febrero de 1891 en
la velada que se celebró exprofoso para colocar
en su salón de actos el retrato del distinguido y
popular compositor español.
Ku el certamen científico-literario celebrado en
1893 mir el Ayuntamiento de Gracia (Barcelona),
ganó Varela Silvári su primer premio sobre el
siguiente tem a: Píisodo, presente y porvenir del
canto coral humorístico.
En el mismo año se encargó de poner en nnlsica el himno popular ¡Galicia! escrito por Galo
Salinas, dedicado á la Jn n tA de defensa de la
CoruOa, y de cuya música á voces solas para los
orfeones gallegos, se haría después una transcrip
ción instrumental para las bandas populares de
Galicia.
Varias de las Sociedades corales de Cataluña
que en Mayo de 1896 estuvieron en Madrid le
obsequiaron cou serenatas.
En dicho año recibió una artística corona de
plata, obra del artífice Pomar, regalada á Varela
Silvári por el Profesorado musical de Palma de
Mallorca.
Sus composiciones teatrales son bastantes, en
su mayor parte estrenadas con gran éxito. Ha com
puesto además varias Misas, Salves y Vísperas á
tres y cuatro voces con orquesta, y L a Ginebrina,
sinfonía para orquesta y banda, premiada (1869)
en público certamen, en B asilea; L a Benéfica,
sinfonía para orquesta y bauda, interpretada ante
una sociedad artística y benéfica de París; ¡Pobre
niña!, para violín y piano; Estrellas mindonienses,
Mnzurkaa: Alborada, para coro de ambos sexos y
banda. Himno escrito para la inauguración de la So
ciedad-teatro Murillo, de Barcelona, compuesto á
grande orquesta, que dirigió su autor, á la sazón
maestro director de aquel Centro, valiéndole un
gi'an triunfo; plegarias, pasos-dobles militares,
romanzas, fantasías de concierto, etc., etc. »
IT -A -X ilA .
L a fie s ta d e S an J n a n B a u tis ta j de
S. Lnfs e n e l O r a t o r i o d e T a r í n . — Si
guiendo la costumbre tradicional, se ha celebrado
en este Oratorio con ^ a n soleninidad la fiesta de
S. Juan, que se dedica á recordar la memoria de
nuestro venerando fundador D. Bosco.
La circunstancia de aplazar nuestro actual Rector
Mayor la celebración de su fiesta onomástica para
este mismo día, hace que esta festividad sea
doblemente grata, pues se trata en ella de rendir
homenaje de gratitud y cariño al Padre amado
que nos abandonó para gozar de las dichas ce
lestiales, y al fiel imitador de sus virtudes en la
tierra.
El veintitrés por la noche, eu el vasto local
del teatro y ante una numerosísima y distinguida
eoncnrrencia, se inauguraron los festejos con una
solemne academia músico-literaria eu honor de
D. Rúa. Se leyeron alternando con varios nú
meros de música ejecutados por la banda, escogidas
composiciones en prosa y verso en español, ita
liano, francés, alemán y eslavo, todas demostrando
el sincero amor <iue los Salesianos tienen al Su
cesor de D. Bosco. La velada ofreció como par
ticularidad especial la ejecución de un precioso
himno dedicado á D. Bosco, compuesto para per
petuar la memoria de nuestro fundador iM>r el
afamado maestro español Varela Silváiú. Este
himno, do un efecto grandioso y de una forma
dulce y melodiosa como el Varón de Dios á quien
está dedicado, produjo en el auditorio gran im
presión y fué aplaudido con entusiasmo. Al ter
minar la academia, dio D. Rúa las gracias por
las manifestaciones de cariño que había recibido
y I r los numerosos regalos que le habían sido
otV> cidos, los cuales estaban expuestos al público
en el mismo salón del teatro.
Al día siguiente, festividad de S. Juan, llega
ron por la mañana en comisión, con el fin de feli
citar á D. Rúa, un numeroso grupo de Antiguos
Alumnos, llevando una liermosa corona y varios
ramos de flores. La banda interna los recibió y
acompañó hasta el salón de actos, donde ofre
cieron á nuestro amado Rector Mayor inequívocas
pruebas ds cariño. — A propósito de los Anti
guos Alumnos, debemos hacer constar la cir
cunstancia de ser. el trigésimo aniversario de esra
demostración tan hermosa de gratitud que todos
i
— 223 —
los ftños se renueva en este día. — Del Oratorio
ge dirigieron á Valsálice, donde depositaron so
bre la tumba de nuestro Padre la corona y demás
flores que llevaban.
A las misas de comunión y á la solemne can
tada asistió nmciia gente, lo mismo que á las
vísperas y bendición de la tarde.
Por la noche se celebró una segunda academia
dedicada á Don Boseo en la misma forma y con
la misma solemnidad que la anterior, repitién
dose el himno con igual éxito y entusiasmo.
El día siguiente, domingo, ,se celebró la tiesta
de S. Luis Gonznga, protector especial de la jnTcntiid escolar. Eu la Misa solemne asistió do
pontifical el limo. Sr. Bertagna, Obispo titular
de Cnfarnanm y Vicario General de esta anlddiócesia, y la Schola cantorum repitió la gran
misa Senedicamus Domino del Maestro Peroai,
ejecutada por primera vez el día de María Auxi
liadora. Por la tarde, después de las vísperas so
lemnes , se sacó en procesión la imagen del
Santo, terminando la función con la bendición
con el Smo. Sacramento. Por la noche se quema
ron algunos fuego artificiales y nuestros músicos
internos alegraron la fiesta tocando escogidas
piezas y repitiendo por cuarta vez el himno es
pañol á D. Bosco que cada vez es escuchado con
mayor gusto. Una bonita iluminación adornaba
el amplio patio donde los niños disfrutaron bajita
laa once de la noche de la agradable temperatura
estival con la alegría propia de quien no tienenada que le preocupe ni entristezca.
P r i m e r a m in a d e u n N a e e rd o ie e ísp a ü o i
en el O r a i o r i o . — El día 28 de Mayo, fiesta
de la Sraa. Trinidad, celebró su primera misa en
el santuario de María Auxiliadora el nuevo sa
cerdote salesiano D. Antonio Castilla Ortiz, jefe
de la sección española en la Administración <lel
Boletín S alesiano . La celebración del Santo
Sacrificio ofrecido por vez primera por un sacer
dote español que había hecho enteramente su ca
rrera en el Oratorio, produjo gnin enlusiasmo
en todos los habitantes de este pequeño mundo,
centro de la Congregación Salesiana. La cir
cunstancia de hallarse tan lejos de su país natal,
Hnelva, impidió que asistiera á la sagrada cere
monia ninguna persona de su familia, pero los
Españoles que forman la colonia española en el
Oratorio trataron de hacerle menos sensible esta
falta, colmándole de atenciones y pruebas de
cariño. Por la tarde, después de las vísperas so
lemnes, predicó un sacerdote salesiano, ensalzando
las excelencias del sacerdocio. Trayendo luego á
su mente los dulces recuerdos del liogar, encargó
al nuevo sacerdote que rezara mucho por su padre
<)ne desde el cielo se estaría regocijando, y por
su anciana madre, que desde el pintoresco rincón
de Andalucía, suspiraba por hallarse tan lejos de
su hijo en aquellos dulces momentos, y se sentía
dichosa al mismo tiempo asistiendo en espíritu á
su primera misa. Después del sermón se cantaron
unas bellísimas letanías, y concluidas éstas el
Buevo sacerdote dió la bendición con S. D. M.
Una vez terminada la bendición, en las ofici
nas del B oletín se celebró una academia músicoliteraria en honor del misacantano, que ofreció
la particularidad de ser organizada sólo por los
koWiíiisfoí, Tratándose de elementos tan hetero
géneos. porque las oficinas del B oletín S alesiano
están formadas de españoles, italianos, franceses,
alemanes, ingleses, polacos y eslavos, es inútil de^ que resultó una fiesta de carácter internacional,
puesto que tomaron parte en ella representantes
de todas estas naciones. ¡Qué Dios conceda al
nuevo sacerdote largos años de vida para bien
propio y provecho de la juventud pobre y aban
donada !
E c o s d e l C o n g re sio M a r ia n o d e
T u rín .
— Para contribuir en la medida do nuestras fuerzas
al aumento y difusión del amor á nuestra queri
dísima Madre María Sma., juzgamos oportuno y
de interés reproducir algunas de las conclusiones
prácticas, las más importantes, tomadas en dicha
asamblea.
Son las siguientes:
Acostumbrar á los fieles á repetir lo más á me
nudo posible la salutación angélica de,l Ave ^faría,
y el Aiufclus Domini por la mañana, á mediodía
y por la noche; frecuentes jaculatorias en honor
de la Sma. Virgen, y á ofrecerla en unión de
Jesús todas nuestras obras y trabajos, diciendo:
todo por Jesús y por Jfari'a.
Establecer en todas las parroquias 6 iglesias,
l<or la mañana ó por la tarde, la recitación diaria
del Sto. Rosario, é introducir esta saludable prác
tica en todas las familias.
Difundir en todas las parroquias de Italia las
Asociaciones de la Sma. Virgen, procurando que
se inscríban en ellas las personas principales de
dicadas á la propaganda católica; que se estieudan
estas asociacioues eu los pueblos rurales, y que
se pongan bajo e! patrocinio de María los Semi
narios y las asociaciones católicas de varones.
Proteger lo más eficaz que sea posible las nsociacioiHisde varones consagradas á la Sraa. Virgen,
especialmente la conocida con el título de Hijos
de María.
Favorecer la prensa que se ocupe del culto de
la Sma. Virgen , y que todos sus dovoto.s y co
frades se abstengan de subscribirse y leer poriódico.s íibscenos é im píos, desterrándolos comple
tamente do BUS familias.
Formar en los talleres asociaciones que consti
tuyan una especie de liga espiritual para que la
devoción á María Sma. sirva do preservativo,
aliente y consuelo á la clase obrera, sobro todo
en sus privaciones.
No encargar la restauración do las imugoiiea
sagradas á Tos artistas que hagan obras de arte
obscenas.
Que los niños y niñas se consagren el día do
su bautismo y primera Comunión á María Sma.,
y se alisten desde la infancia en sus cofradías.
Qne en las habitaciones de las familias, cillas
escuelas, talleres, hospitales, comercios y aún en
la fachada de las casas se tengan siempre imá
genes de la Sraa. Virgen.
Que á todos los niños y niñas se les imponga
el nombre de María antes ó después del que se
les dé en el bautismo; qne se haga lo posible
para destilar en su-s corazones una filial y encen
dida devoción á la Sma. Virgen, y que apenas
eetén en disposición se les agregue á alguna de
sns Congregaciones.
Que siendo la escuela la segunda familia, pro
curen los maestros inculcar en sns alumnos la
devoción á la Virgen María.
Que se propaguen las asociaciones de madres
cri.stianas y la de Nuestra Sra. de los Campos.
Estudiar el modo de reunir Congresos Marianos
en los que sólo se trate de honrar á María Sma.
en sus dolores, y de celebrar Congresos para pro
porcionar sufragios á las benditas almas del Pur
gatorio.
— 224 —
K l X II C^onífroMO K u e a ris tic o I n t e r u a c í o n a l . — Del 7 al 114lel corrioiite Agosto sereuoirá
en I^üiirdc» ol X II Congroso Eucarístico Internacio
nal, que será^ presidiclo, en representación del
Papa, por el Cardenal Laugénieux. Hace algún
tiempo, cu una carta dirigida al Obispo de Lieja,
úecía Su Santidad León XIII hablando de este
Congreso: « Ciucuenbi años hace que la Virgen
Inmaculada viene detiionstraiido en Lourdes ol po
der do HU intercesión y la ternura do su corazón
<lo Madre para con los desgraciados. Desde mitonces ha ido aumentando entro los Üeles la de
voción al augusto Sacramento, mauifestada en
solemnísimíis procesiones y en Comuniones cada
vez más nunierosivs.
Será, pues, agradable á la Virgen ver congre
garse en su Santuario á lo» lióles para deliberar
sobro los medios de fomentar la devoción al San
tísimo Sacramento del Altar. »
C 'n u M íiM iiiio s u c e s o . — El emperador do
China acaba do reconocer la Religión católica en
todo su imperio y acordar un rango oficial á todos
los misioneros. Esto decreto imperial reconoce
igualmente el protectorado francés con todos sus
privilegios.
PeasamieatQs h D. Hosco
— ¡Oh devoto de Marín, no te avergüences nunca
de saludar á esta tierna Madre cada vez que
pases auto algún templo á Ella consagrado, ó
unte alguna do sus imágenes. Y cuando estando
en la callo oyeres el toque del Ainjelus ó Ave
Jlfarta, descúbrete, sin que te detenga el respeto
hum ano, y recita la salutación angélica, pues
«sta madre bondadosa sabrá recomj)eusarte esto
pequeño obsequio con su acostumbrada niaguiliconcia.
— ¡Valor, oh cristiano! que nunca las burlas ó
ol 4 Que d iniiif dol mundo sean causa para omitir
alguna obra buena, o dejar do practicar alguna
obra mala.
— Si sabéis algo dad gloria á Dio.» que es
Autor de todo bien, pero no o» ensoberbezcáis,
porque la soberbia es un gusano que roo y Imco
perder el mérito do todas vuestras buenas obras.
BIBLIOGRAFIA
L lrlo N «lo l
y FI oih^h <1o I C lu u M ti'o , por «1
P . Frtky Ambrosio de V sleuoiua, cs]>uohino. — L u dos obritM
«n un tom o ono. un toU con p tsn rh s, m íe n 2 ptss.¡ por s»p srad o o i im porte de Lino* ii«t m í I« ee do 1’25 p tss. eu rn»
tic* y 0'75 «a de i''{orc( del ClaiuOv. L ibrorias Salea, do £ sps& s y prinoipalee catdlicas.
Son dos preciosas obritns unidos en un tomo
do UüO pAgiuas, do lectura recreativa. Do la pri
mera so han hecho tros ó cuatro ediciones dis
tinta» con el título do Los Amantes de la Virgi
nidad, por el l'cregriuo do la Capucha, título que
cou mucho acierto so ha trocado por el de Lirios
del Valle, que resulta más poético y m;is eu ar
monía cou el libro en el cual se han hecho no
tables variaciones, exigidas por ol nuevo nombre
que lleva. Cuauto so diga de su prt>ciosa lectura,
tim
iuterosaute como llena de piedad, fluidez,
poesía y sentimiento religío»o, resultaría pálido
ju n to á' la realidad, pues difícilmente se suelta
do la mano cuando se saborean sus primeras pá
ginas. Seha empastadojuntocon
Claustro,
por ser dos noveKtas que se completan una á
otra. Esta es unn preciosidad literaria, una ver
dadera joya en el concepto místico y ascético.
Está escrita con tal unción, tal verdad y tan puro
sentimiento religioso, que difícilmente habrá quien
la lea sin sentir su corazón emocionado y sus ojos
humedecidos cou lágrimas de devoción.
Este libro, lo mismo que todas las demás obras
del P. Valencina, es el mejor regalo que puede
hacerse á la juventud piadosa, tanto que en mu
chos colegios lo suelen dar como premio.
d e o r o ; y P r a í i o a «lo e.varae
p a r ti o u l a r . — El primero de estos opúsculos,
editado eu Caracas (Venezuela), y dedicado á los
miembros do la adoración perpetua del Smo.
Sacramento, contiene una excogida colección da
piadosas y muy devotas reflexiones basadas sobre
losobjetos consagrados al culto eucarístico, reflexio
nes muy apropósito para entretener muy grata y
santamente á las almas buenas, y encenderlas
más y más en el amor de Jesucristo sacramentado.
— El segundó está impreso en p o rtu ^ é s en las
Escuelas Salesiauas de S. Pablo (Brasil) y es un
completo aunque breve tratado de la tan reco
mendable y santificante práctica del examen par
ticular.
I^eeínrais C a tó lic a s . — L a Moral en acción,
por D. Gaudencio, lleva por título el opúsculo de
• estas preciosas Lecturas de Sarriá correspondiente
á Julio. Constituye la primera parte de una anienísima colección de preceptos y buenos etemplos
para la juventud, á la que no dudamos han de
aprovechar mucho. •— El correspondiente i los
meses de Abril y Mayo de las Lecturas que se
editan en Buenos Aires se titula Triunfo d« lo*
Mártires, ó sea, vida de los mártires más célebres
de la Iglesia. Cou decir que fueron escritas por
S. Alfonso M.* de Ligorio está hecho su más
completo elogio.
C a tlio lic u iii. — En el B oletín correapo^
diente á Abril de esto año, tuvimos el pla^r de
dar cueuta á nuestros lectores de la aparición de
esta revista católica, verdadera ilustración cien
tífica, artística, arqueológica ó histórica, que se
publica eu Roma dos veces al mes, en español,
francés, itsiliano, inglés y alemán. Los números
publicados hasta ahora demuestran bien á las
claras que no han sido vauas bis promesas qo®
se hacían en el prospecto, pues así i>or el número,
importaucia y pulcritud de los grabados, como,
y sobre todo, por la autoridad y lustre de loe
autores que firman el texto puede c o m p e tir la
las mejores revistas de su clase. — La suscricion
68 do veinticinco liras anuales en Italia, y treinta
eu los demás países de la Union Postal. Un*co
representante de la Revista en España, Portugal
y América lo es la Casa de los Sres. SubiranOj
calle de Puerta Ferrisa, 117, Sarcelona (Fspañaj^
Acallóse de im prim ir este número
el 14 de Julio
de]
año
del
Señor
1899.
C«n aprobuiei di U Aitoridid Scleaiutici, - G m iili: JOSÉ GlIBIl®
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Leraoyne. Obrita en que se refieren con gran umenidad
los admirables tjab.ijws y virtudes de aqnella buena al
deana , que con un corazfTñ digno de reina estaba
escogida por Dios pira la formación del S, Vicente de
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2 . A lo«i Ín » titu to M d e e d u c a c i ó n , c o m u n i»
d a d c ff relli^ioHOM, p r o p a ^ a n d iM tn n d e b u e n a M
le c tu r a * * y e n j^ e n e r a l á todo** Ion c|ue a d
q u i e r a n b u e n n ú m e r o d e l i l t r o z ik» le u l i a r á
u n a r e b a j n c o n z i d e r a ld a .
ü
Sarrilí — E S C U E L A S
P R O F E S I O N A L E S — Barcelona
Con el. ohjf fo de fomenten' más leí devoción á María Auxi
liadora, ponemos á disposición ele nuestros Bienhechores y Fa
vorecedores un e/rem siirtielo de estatiátas ele miestra amantísima Madre y Fxcclsei Fatronei.
Dichas esfafaifasj hecheis en esteis Fscueleis, sonde metal.,
y sn precio es saniamente móelico, como el. continuación pueele
verse:
N úm ero
de
o rd en
1
T am añ o
en
C m tros.
2
10
»
3
4
13
»
»
8
»
9
C ts.
.
2
50
.
4
4
00
.
4
50
00
» m e t a l ...............................
4
50
« madera negra
.
6
00
» m e t a l ...............................
6
50
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De metal bronceado, con peana do madera n e ^ a
s> »
»
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»
»
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plateado
...
cubierta do tercio pelo .
»
»
5
6
7
P ía s .
C L A S IF IC A C IO N
17
10
»
»
»
»
»
»
>
plateado
»
do madera negra
>>
y»
»
»
«
»
11
12
bronceado
»
»
.
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cubierta do tercio pelo .
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00
00
75
bronceado
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7
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9
> m e ta l...............................
9
75
10
50
-
»
13
.
»
>
de madera negra
.
.
. ’-
cubierta do tercio i)olo .
.
00
1. ^ L a s m is m a s o s ta tu ita s , s iu p e a n a v a le n 50 c e n ts , m e n o s c a d a u n a .
2 . '' E l ta m a ñ o d o la e s t a t n i t a so e n tie n d o sin p e a n a
.V l 'a v a los p o d id o s b a s t a citai* el n ú m e ro d e o r d e n e n le tr a s (no e n cifras),
co n la in d ic a c iú n : con peana, ó s in peana.
L® D iríja n s e los p e d id o s a l
Sr. ADMINISTRADOR DE LA LIBRERIA SALESIANA
(
r o< ' 1 o i\ ix )
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SUMARIO
^ V < Í O « ' I ' C ) mpraiio vino Narauza con sus jibaros. Me avi
saron que había otro cadáver en la liorestu y
!namlé al momento á recogerlo iwra hacer un solo
funeral.
Es imposible referir la escena desgarradora
qvio tuvo lugar entonces. Todas las pasiones bumamis agiUi^in á aquello infelices; al llanto iban
unidas imprecaciones, maldiciones y juramentos
(lo venganza, de tal motlo que me [virecia encon
trarme á la puerta de la ciudad del eterno do
lor que nos describe Danto__ Por lo dem ás,
ellos á su manera demostrabiin la sinceridad de
su dolor. Los hombres se formaron en bien or
denada linea con todas sus armas, lanzas, fusiles
y escudos; las mujeres, ;wr el contrario, deses
peradas depositaban sus objetoa más preciados en
torno de los muertos. Me decían : .ásí haciendo,
asi rmicho rezando vos, P . F rancisco, mucha
bueno estando; P . Francisco, vos muchas J í/sas cantando, y mucho á T aita Dios pidiendo
bueno estando; nosotros á vos mucho queriendo
por que vos corazón mucho bueno teniendo.
En tanto ¡cosa admirable! al mismo tiempo
que iban siguiendo su curso las sagradas cere
monias, se iban calmando todos y al fin encon
traron en la religión consuelo á su pesar. ¡Po
bres jíbaros! ¡pobres salvajes!
Después de las exequias, con el objeto de que
restauraran sus fuerzas, les di un abundante alalmuerzo y enseguida se dio sepultura á los
muertos, acto que resultó imponente. Asistió toda
la población de Gualaquiza y gran número de
jíbaros, á los cuales antes de salir de la Iglesia
les hice recitar distintamente el P adre nue tro.
A ve M a ría y Réquiem. ¡Oh Iglesia santa! ¡Qué
grande es tu poder! ¡Qué consolador es para el
pobre Misionero un instante somejante! El solo
le hace olvidar todas las privaciones y fatigns
sufi-idas y lo torna feliz. ¡Como liabrá raliiado
el demonio al ver á sus secuaces (que tales son
aún los jíbaros) postrados en el templo del Se
ñor, reconocer la inmortalidad del alma y rezar
por los difuntos! Concluido todo, los jil)iiros se
marcharon contentísimos de nosoli’os. ¡Que Párs
nos conceda la gracia de poderlos pronto con
vertir y siilvar!
En estos días, no obstante estos tristes episo
dios, liemos podido celebrar con gran poiiipa la
fiesta de nuestro glorioso Patrón S. Praiicisco
de Sales, que se había diferido á causa de mi
ausencia de Gualaquiza. Todo resulté» de la mavor gloria de Dios y bien de las almas. Las
Comuniones de las personas civilizadas fueron
muy miincrosas, la música ejecutada en las fun
ciones sagradas muy buena y geneial el contento
y la alegría. Eué una fiesta memorable.
H i tn jK - io ii
— L o s .fil****
cl
D E
MARIA AUXILIADORA
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M a rm o s c iic lia á lo s q iio la im n e a n .
Era el Liedo. D. Mamiel Estebim Koinoro persona
do vasta nriidicion, do principios nctainonto católico.^
y do ajustadas costumbres. En la última década de
su vida diú en argüir y ergotizar sobre las Sagradas
Escrituras quo constituían su constante lectura, t
con gran dolor de los que le conocíamos , y de .su
familia principalmente, se le oía continuamente doskirrar, aUcamlo uno ¡nir uno los dogmas y prác
ticas de nuestra Koligion : desconocía la confesión ;
ora negaba la prseiicia real de Nuestro Señor Jesnerish m la Sayrada Eucaristía: ya negaba á
María Sma. el carácter do Madre de Dios, y otras
veces atacaba la supremacía Pontificia; cu fin. so
reconoció en *d una verdadera horrible monomanía,
y asi como lo decía lo practicaba : dejó casi de a.-i?tir al templo, dejó de rezar el vire J/hria, dejó de
confesarse, rcch.izó las imágenes de los Santos, y í''
Ic vió gravo de muerte rehusar los Santos Sacra
mentos.
I A ¡H'sar de todo esto, la familia esperaba verlo
, volver al seno de la Iglesia, y fue, no cabe duda.
; el primer favor obtenido por medio de la Sma. \ irí gen, «lespues do paroxismos do muerte, verlo levan
tarse y vivir por meses y aún años más, como ¿i ¿o
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le fuesen concediendo plazos para traerlo al camitio
de la verdad. Apareció, por fin, una enfermedad
lento que dejó ver que la muerte del Licenciado So
mero se acercaba, aunque él mantenía una cierta
energía y vivacidad de espíritu que conservó hasta
el último día. ¡Puede pensarse cuál no sería la in
mensa congoja de la familia del enfermo, familia
educada y formada por él mismo en la piedad y
prácticas de la vida cristiana, al verlo acercarse al
fin, demente y con tan triste género de demencia!
ha oración se redoblo y un novenario á Jlaria Au
xiliadora fué comenzado por familiares y amigos del
enfermo, y dirigido á obtimerle la salud espiritual.
Una hija política del enfermo se hallaba impedida
de ir á visitarle y le envió la medalla de María Au
xiliadora con una cinta, y él la aceptó y puso al
cuello. No había concluido la novena, cuando el en
fermo fué presa de un dolor y malestar inexplicables.
Se creyó que era aquel su último momento, y el
ntmo. señor ülloa y Larios, Obispo de esta Diócesis,
envió á casa del enfermo en aquel momento al señor
Canónigo D. Mercedes Reyes, para ofrecerle los au
xilios espirituales. ¡ Cosa maravillosa! los aceptó gus
toso, y después de confesado, recibió el Santísimo
Viático.
Alguno podría decir que todo esto sucedió asi porque
el enfermo perdió el conocimiento en aquella crisis;
pero para abrumar á los rehacios, acaeció que el
hiedo. Romero vivió más de 15 días después de ella;
que se mantuvo con su entendimiento, y dejó poner
frente á su cama las imágines del Crucificado y de
la Silla. Virgen pidiendo de nuevo los Sacramentos,
que se le administraron, y se durmió en paz, invo
cando los nombres de Jesús y de María.
JI.vxuEi, P asos, abogado.
Granuda (N icaragua), 2.1 do A gosto do 1898.
A l a r í a iioh muIi u d e u i i y ;i'a ii p e l i ^ f r o .
Habiéndose incendiado la casa, y no encontrando
medio alguno para apagar el fuego por el mucho
viento que andaba, echamos la estampa de la Virgen
al fuego, y al momento se apagó, quedando diclia
ístainpa intacta en medio de los escombros. Conser
vamos con grande aprecio esta estampa y damos
infinitas gracias á,María Auxiliadora por hallemos
librado de un peligro tan grande.
J uan J osé F ernández.
Cüoiierador Salesiaiio.
M oreutín (N avarra), 9 de Setiem bre de 1898.
U u u N o v e iu A ú. 3XuK'tii .A -u x ilU id o v ii.
Después de una penosa sequía de muchos meses,
w acudió con fe á nuestra celestial Auxiliadora para
implorar la tan deseada lluvia. En este Orfanotrofio
¿e comenzó con un fervor no acostumbrado una No«na á la tanmatui^a Vü^en de nuestro D. Bosco.
Dos días después, Domingo, el Rdo. Sr. Cura PáI de Santa Rosa, Pr. A. Trie O- P., excelente
Coop rador Salesiano. ya por varios años sostenedor
pa ir.; de estos huérfanos, eihortal» á indicación mía
i*/»!/ JItssam á todos sus feligreses, para que topane en la Novena que se hacía á nuestra
boviia Madrfc. Se rogó con fe y confianza y... ¡oh
bjuoad de Mana! No habíamos llegado al quinto
día de nuestro devoto Novenario, cuando los deseos
de todos estaban plenamente satisfechos. Hace años
que en esta Isla no se ha visto tanta abundancia
de agua. En agradecimiento á tan señalado beneficio,
al término de la Novena se canto una Misa solemne
en acción de gracias, acudiendo á olla un mmiüro.'^o
concurso de fieles. El Rdo. Sr. Cura Párroco, Fr.
Gr. Sanders, Carmelita, habiendo subido al pulpito,
no pudo menos de tribuUir un himno de alabanza á
la Virgen Auxiliadora, animando al mismo tiempo á
todos los fieles á recurrir á Ella en lodos los apun»s
de la vida.
Quiera el Cielo que la publicidad de esta nueva
prueba do la bondad y ¡wlencia do María Sina. Au
xiliadora, contribuya eficazmente á difundir más y
más su tan salutífera devoción infor om»es {lenU's.
J . M. O l iv a z z o .
Savcrüote Sah’siano.
S ta. K osa (Cmracao), 1898.
T e s t-iiM o u io
s i A X u x n u . A . i u c i l i s u l o i ’U .
Habiendo llegado por casualidad á mis manos
varios números del B oletín Salesiano en que se re
fieren las gracias que con frecuencia se digna con
ceder María Auxiliadora á sus devotos, me he sen
tido inclinado á acudir á esta gran Reina en de
manda de consuelo para mi familia. Se hallaba d la
sazón una persona de ella completamente afónica,
cuyo estado la tenía muy triste y hasta iba perdiendo
el apetito, previendo todos un fatal desenlace. La
encomendé á liaría Auxiliadora, prometiéndola pu
blicar la gracia en este B oletín si se ponía buena
la enferma ; á los ¡)ocos días empezó á liablar claro,
y después mejoró por completo. Posteriormente le
sobrevino la misma dolencia, y renové el ofreci
miento, obteniendo de esta bondadosísima Señora
que recobra.'íe la enferma nuevamente la salud.
Doy las gracias á mi amantí-sima Madre, y cumplo
la proiiu-sa, la que dese*» se publique á mayor honra
y gloria de María Auxiliadora, ofreciéndola á la vez
decir una misa en su honor .sí la enferma no recae
má.s en la ex]>resada dolencia.
¡Loor á la Virgen de D. Bosco!
F. F.
ComiKMttda. 21 de Dieioiiibre d e 1898.
>Xiii*isi
one el pié en el suelo
sin sentir dolor, podiendo al otro día calzarse y asistir á la escuela.
He deseado liacer pública esta gracia por medio
del B oletín , para que la humanidad vea cuán bondado.-a "S con nosotro' nuestra Madre Jlaría Auxi
liadora.
JuLI.^N J aras .
V aleu cía (V euezaela), 10 de N oviembre de 1898.
i
r
— 2U
>Xai*ía