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■h-rochoj y prlvlloR ios úo 1» C u fiw lia <lol Santfuím o
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Kl KvuMa Sr. D. lfi,i.'Kt. Itit* r-í
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l>i: XDRKTitAri MiKioxic-'. 1’ata'jonia •'■'Pfcntríonal. r.a
■Mtiantoaa inuoilnciuu Uol Hio iiu c ro y In H M í « íuihm
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XOTiCIABr V a KIKDADBS......................
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Sal.-.iiuuo .l<>A:
qiiip.i.
O b b a s S a l e s ia n a s

íStroatoM), Aroantín». Ohfl*.
Perú. BoHvta, Urugnay. Colombia, Ptriau»,
Méjic^ S- Satrador.

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DA MIHI ANIMAS

C/Í.TERATOLLE
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QBoscai

Sama (Barcelona) — L I B R E R I A

S A L E S I A N A — Turin atalia)

LIBROS DE TEXTO
C o m p c n illn n íi T h e o l o p i f l e M o r a l i » ex
e;;reBlÍ8 aiic to rib u a ft
P b ro . tlieo IngifB m o ra lis in S e m in a rio C celsoiionsin p ro fortsoro d e p ro u ip tu m , a b a u c to r ita te e c o le sia stic a
re c o g u itn m o t a p p ro b a tn m .
A raba íle publicarsn la R<^ptima riU rión <lel Comjwndio de Moral, en dn« tomoR, oompuesto p«>r el ci­
tado sacerdote, profesor d«l Sem inario «lo Solsona,
notablem ente m ejorado por el mismo a u to r. E stá calrado sobre el C«^digo c iv il j-ilerechos fonales españoles;
m atrim onio c iv il y sus im pedim entos, consentim iento
V consejo p a te rn o ; C onstitni'ií'm Apoetolioee Seáis y
Hus com entarlos, b u la de C ruzada y su ex p licació n ;
un apóndioe de indulK enoias; otro de rtlbrioas p ara
toda clase de m isas; lunoheilunibre do decretos pontillólos b asta el presente publicadoe, que a c la ra n y
m odidcan m» pocos p u n to s de derecho positivo de
Rramlo iinjiortancia y «lo necesidad, m ayorm ente p ara
los Sre.s. Párrocos y confesores. Ot' su erte f^ne con
sólo esto C o m p e n d io nnede rn a lq tiie r oonlesor re­
solver casos los mita d ifíciles del sa;;rado m inisterio,
p-irnne so h allan en ól Tesnmi«las en pocas p a lab ras
fas d o ctrin as de los autores más n otables autiguiw y
modernos. — IB p tas. en pa.sta.

s . A l f o n s o M .* «lo L ig - o r io . — Theolofjía Moralis. — 7‘00 ptas.
l l o i m e . i n n A . — Tbeologiae Moralis univer­
sa inanualo. — 5‘00 ptas.
M « » rin o «J. — Enchiridíon Tbeologiae Moralis.
— 3‘00 ptas.
V i f f o n r o u x e t l í a g - u o r . — Mamialo Bíblico
o corso di sacra scrittura. — 4 vol. 14*00 ptas.
A l l i o v o G .— Lógicaiiistitutionos. —1*00 ptas.
I d . — Mctapbysica iiistitntiones. — 0*40 jttas.
K o A s í g n o l i G . — Principii di filosofía socotid«) i principii di S. Tomaso. — 6‘fiO ptas.
S a v i o C . G . — Stnria della Filosofía. —
2*00 ptOíi.
I*r¡n«*iplos» <*loim»n1a!<»« d o G ra im V f i o a l a t i n a , por el salesiano CeJeatino Ihirmulo,
Pbro. T ratado el más sencillo metódico y pnirlico
para alcanrar el conocimiento do dicho i«Uonm
V que ha sido elogiado por excelentes latinistas.
— En rdstica, ptas. l'fiO; ene. A media pasta
ptas. 2 .
. V r l l m ó t i o n p sfa
de las escuelas do prinn'ra ensefuuira. por tt» Salcsinno, Esta Aritmé­
tica estít dividida en tres g rad o s:
El p r a d o p r i n i o r o tra ta de los conocimien­
tos que dehe poseer un párvulo cuando por su
edad pase A ocupar un lugar en la clase elemen­
tal. Anarca la numeración hasta 1(W. sumar, rea­
ta r y m ultiplicar, nociones de sistem a métrico
y mtmeracién rom ana.
E l p r a « l o s o p a n d o comprendo la num era­
ción en toda su extensión, las onativ» reglas con
nómeros enteros y decimales y el sistema métrico
decimal.
F.l p r a d o t« » r o r r o abarca el complement«i
d e l sistem a m étrico decimal con las relaciones

que tienen entre sí unas medidas con otras y coa
las antiguas de Castilla. Nómeros complejos. Teo­
ría de los quebrados comunes. Regla de tres y
sus diversas aplicaciones en los mviltiples cálculos
á que se presta la vida actual del comercio y «le
la industria. Estos dos últim os grados contienea
más (le tres miUejeroicios y tareas. — Forman
tres voliimenes en 8.®prolongado de 47 pág. el 1.*
y 06 los dos últimos. En cartón© 0*25 ptas. el 1.*
y 0*50 el 2.“ y
grado.
G c o p r a f i a , obra escrita para los alnmn«>R «le
1 .* y 2 .“ enseñanza y para las escuelas nonualfs,
por"j>. Miguel Sánchez Fraile, profesor de I.* en­
señanza superior. — En rústica 0*90 p tas.; en
tela 1 *20.
M e m o r i a l d e G e o p r a f i a por S. F . y If.
profesor de l . “ enseñanza. — En cartoné 0*50 ptas.
C i e n l e c c i o n e s d e H i s t o r i a S apr.a«la,
con grabados sacados de la Biblia ilustrada }n'f
Doré. Octava edición; con licencia eclesiástica.
Obrita destinada á las escuelas de instrucción
p rim a ria ; comprende el Antiguo y el Nuevo Tes­
tamento. — En nistica 0*75 p ta s .; en carloníS 1.
P r i m e r l i b r o d e l e c t u r a s praduadn.*».
(5on las nociones elem entales «lo aritm étiw . gei»*
motría y preparaci«^n al esttulio del catecismo. —
En TÚ.stica 0*75 p ta s.; en tela 1.
S i s t e m a m é t r i c o d e c i m a l , teoríay práfr
tica del mismo, por D. Migttel Sánchez, profesor
de 1.* enseñanza superior,— En rústica 0*50 ptu.
H i s t o r i a d e l m a r t i r i o del BienavcntiiTa'lo
8 . Clemente y «le su coinp.añero Agatángelo,
el V. P. M. F r. Luie de. Oranada. — En tiiitica 0*30 p ta s .; en tela 0*60.
P l i a s m a f o n i c c s s c u I . a r v a r u m V íc­
t o r . C n r o l i : \ I a r i m U n s i n i , E iiis c o p l
p i i t c o l a n i . comoMlia ab Aloyeio Falnmoo re»
tractata. — En rústica 0*40 p ta s .; en tela con
plancha 0*70.
IV u cv o H i c c i o n a r i o d e l a I c n p u a c a s­
t e l l a n a . p o r F o q u e B a r c ia . U n d é c im a edición
d is p n e s ta con a rre g lo á la ú ltim a d e la Academia,
y a u m e n ta d a con m á s d e v e in te m il vocea usuales
d e c ie n c ia s, a r te s v oficios, y d ie z m il á que l«
E sp a ñ o la a c a b a de* d a r c a r ta d e n a tu ra le z a en ■;
id io m a . C o n tie n e a d e m á s u n d ic c io n a rio de
v o c e s y lo c u c io n e s la tin a s y e x tr a n je r a s m ás usa*W
e n la li te r a tu r a , el p e rio d ism o y l a converaacio»
E n p a s ta 6 p ta s.

d i c c i o n a r i o m a n u a l de locuciones v ici< ^
V de correcciones de lengu.aje. por el 8.ilesian«
C.amilo Ortüzar, Pbro. Este Dicrionario, tonuinuo
p«>r guía las enseñanraa de la Academia, resume
lo que han escrito sobre correcciones del lengnflj#
nuestros más ilustres hablistas, á la vez que an.'O '
p reció o s observaciones sobre juilabras y
«le mala ley que privan y .se aceptan no obst.a^
ser enrevesadas y extravagantes. — En rusta»
5 p ta s . ; en tela 6.

I

CottolenoD, 32

®

flE D A C C iO N
^

y

; ^ d m in is t r a c io n


-

®

Turín (Italia)

g

------------------------------------------------

Im p o rta n tís im o
^^^^^^^ontando con la reconocida bondad ó ineshausta caridad de nuestros bene­
méritos Cooperadores, nos atrevemos á dirigirles el siguiente ruego. Una de las cosas más indispensables en toda Redacción de periódico, por
modesto que éste sea, como nuestro B o l e t í n , es sin género alguno de duda
oaa buena Biblioteca. A nuestros buenos Cooperadores acudimos, pues, en demanda
de una cosa tan necesaria y de la que todavía carece el B o l e t í n S a l b s i a n o .
Toda clase de obras completas ó incompletas, libros viejos ó nuevos, antiguos ó
modernos, de literatura religiosa ó profana, de teología, iilosofía, controversia
lüstoria y en una palabra, de ciencias sagradas ó profanas, y en español, latín
francés ó cualquier otra lengua, todos, todos serán recibidos con sumo agrade­
cimiento y contribuirán á formar la futura Biblioteca del C i o l e t í n S a l e s i a n o .
Este es también im medio de cooperación á las Obras Salesianasj así, pues, los
generosos Cooperadores que deseen acudir á este llamamiento pueden dirigir los
envíos al 1 ^. T e r e s o J . M .* P a l o m e q u e — C o t t o l e n g o , 3 2 — T ü e i n
(It a l ia ) — por correo (0’0 5 ptas. cada 5 0 gm.) ó bien por paquete postal (3 K..):
cuando los envíos sean de alguna consideración (desde 100 K. en adelante), es más
conveniente hacer por mar el envió. ¡Que Dios se lo pague I

E

25á

^ o n s titu d o n

d e

SOBRE LAS LEYES, DERECHOS Y PRIVILEGIOS

d a la

(S o fra d ía d e i S a n tís im o tío s a r io
------------------ ^

A.N lu eg o com o p o r l a D iv in a P r o ­
v id e n c ia fu im o s elev ad o á la C á­
te d r a su p re m a d e S a n P e d ro , y
se o fre c ie ro n á n u e s tr a v is tii los
_______ g ra n d e s m ales q u e n o s am enazan,
creim o s u n d e b e r d e n u e s tro M in iste rio A pos­
tó lic o v e r el m odo d e e s tu d ia r lo s m edios
p rin cip jiles p a r a d e fe n d e r lo s in te re s e s d e la
ig le s ia y la in te g r id a d y fu e rz a d e su doc­
tr in a . l'jii e s ta situ a c ió n d e á n im o acu dim os
á la q u e os M ad re d e D io s y co o p e ra d o ra en
l a g ra n d e o b ra d e l a re g e n e ra c ió n d e l a b u iiu iu id ad , y á q u ie n to d o s lo s cató lico s b a n
a c u d id o 'S ie m p re e n c irc u n s ta n c ia s com o la
p re se n te , p a ra p e d ir a u x ilio s y p ro tecció n ,
v a lié n d o se d el S a n to K o sa rio , e n sen ad o p o r
l'llla, y ex te n d id o y p ro p a g a d o p o r S a n to D o ­
m in g o . Loa S um os P o n tífices n u e stro s p re d e ­
cesores, re p e tid a s veces a p ro b a ro n la s fiestas
( \m con e l títu lo d el K o sario , o n b o n o r d e
M aría, se b a n celeb rad o . N os, s ig u ie n d o su s
h u e lla s on re p e tid a s L e tra s E n c íc lic a s, desde
el 1.® do S e tie m b re d el an o 1883, h em os h a ­
b la d o con a lg u n a e x te n sió n xm nderando la
d ig n id a d d el S a n to K o sario y su eficacia,
e x h o rta n d o á. la voz á to d o s lo s fieles á q u e
y a p ú b lic a m e n te , y a e n p riv a d o , on h o n o r de
ta n a u g u s ta l^íadro, h ic ie ra n e ste p iad o so y
s a lu d a b le ejercicio d e l K osario, y se in sc ri­
b ie se n e n a lg u n a de hvs C o fra d ía s e sta b le c i­
d a s bajo e ste títu lo . U cciontem ente, p o r la s
I^etraa* d a d a s e n 5 do S e tie m b re d e e s te m is­
ino afio hem o s co m pilado to d o lo d ich o en
la s a n te rio re s L e tra s A p o stó licas; m anifestjin d o a l pro p io tie m p o n u e s tro p ro p ó sito d e
p u b lic a r u u a s C o n stitu c io n e s sobro lo s d ered io s , p riv ile g io s é in d u lg e n c ia s d e q u e gozan
to d a s la s jierso n as n ls c r ita s á la C o frad ía
d el K osario. C um p lien d o a h o ra n u e s tro proX>ósito. y soiMiiuhmdo lo s d eseo s d e l J la e s tro
g e n e n ir d o la O rd en d e P re d ic a d o re s, dam os
la e x p re sa d a C o n s titu c ió n ; e n la c u a l eatablocom os lo s d erech o s d e la re fe rid a C o fradía,
m * o rd am lo á la vez la s g ra c ia s y p riv ile g io s
co n ced id o s luir n u e s tro s iiredecesores, y x^o^
ú ltim o , la form a x>or la c u a l e n a d e la n te se
h a d o re g ir.
E l fin d e la C o fra d ía d e l R o sa rio es u n ir
á to d o s con lo s v ín c u lo s do la c a rid a d fra ­
te r n a m e d ia n te la p ia d o sísim a o ra c ió n d e l
iío siu 'io , d e d o n d e re c ib e s u n o m b re , y exoi-

^

----------- ——-

t a r á a la b a r á la V irg e n M aría y obtener su
X m tro ciiiio .

P o r esto, aje n a d ic h a aso ciación á to d a idea
d e lucro, s in e x ig ir la m ás m ín im a retribu­
ció n en d in ero , a d m ite en su seno á tódos
lo s h o m b res d e c u a lq u ie r clase y condición
q u e sean, u n ién d o lo s e n tre sí p o r la oración
d e l K osario M ariano. D e a q u í re s u lta el gran
b ie n d e q u e p o n ie n d o to d o s alg o de sn parte
re c ib a n g ra n d e s beneficios. A l cum jilir cada
u n o con la o b lig a c ió n d e re z a r e l R osario se
esta b le c e e sa ín tim a u n ió n q u e e n tre todos
d e b e h a b e r, y los d eb eres d e c a rid a d se esta­
b lecen m u tu a m e n te .
II
A l a O rd e n D o m in ican a, q u e d esd e sn mis­
m o o rig e n se h a d istin g u id o ta n to i>or el
cu lto d e l a B ie n a v e n tu ra d a V irg e n María,
com o tam b ién x^or sn celo e n establecer y
m ira r p o r la s C o frad ías d e l S a n to Ko^rio,
es á q u ie n com o p o r d erech o adquirido y
h e re d ita rio p e rte n e c e to d o lo referente al
S a n to R o sario.
Sólo el M aestro g e n e ra l te n d r á e l derecho
d e e sta b le c e r la s C o frad ías d e l S a n to Kosario;
on caso d e au sen cias te n d r á su s facultades
u n V ic a rio g e n e ra l, y m u e rto a q u e l ó remo­
v id o d e su carg o , e l V ic a rio g e n e ra l d é la
O rd en . P o r ta n to , to d a C o fra d ía q u e en lo
sucesiv o se esta b le z c a n o g o z a rá d e ningún
beneficio, x>rivilegio ó in d u lg e n c ia s, con que
los R om an o s P o n tífices h a n enriquecido la
v e rd a d e ra y le g ítim a C o frad ía, á no ser que
d ip lo m a d e su in stitu c ió n expe
A laestro g e n e ra l, ó lo s supradi"
\i^ d o s
o ios s p
III
L a s C o fra d ía s d e l S an tísim o K osario hasta
a q u í e sta b le c id a s s in e l d ip lo m a d e l 3Iaestro
g e n e ra l, x)roeurarán o b te n e rle d e n tro de nn
a ñ o ; y e n tre ta n to (con t a l q u e sólo carezcan
d e oate re q u isito ), d eclaram o s, en v irtu d na
n u e s tr a a u to rid a d axxistólica , q u e las ex)iresad as C o frad ías so u le g ítim a s y yerdaa&^
n \s, y q u e g o zan d e to d o s lo s x’^ivilegios e
im lu ig eu eias.
IV
C u an d o so b a y a d e e sta b le c e r e n alguna
ig le sia la C o frad ía d e l S an tísim o R osario, d
S laestro g e n e ra l d ele g a rá , m ed ia n te la s acos­
tu m b ra d a s le tra s, á u n sacerd o te d e su Orden;



— 255 —
y en d caso d e n o e sd stir e n l a lo c a lid a d
ningún co n v en to d e D om inicos, á o tro sa c e r­
dote pro p u esto p o r e l S r. O b isp o . Ñ o p u e d e
el M aestro g e n e ra l d e le g a r d e u n a m a n e ra
universal y s in lim ita c ió n a lg u n a á lo s P ro ­
vinciales ó á o tro s S a c e rd o te s y a d e s u O r­
den y a ex tra ñ o s. Q u ed a re v o c a d a la fa c u lta d
concedida p o r B e n e d ic to X I I I (1) p a r a d ele­
gar ú los P ro v in c ia le s d e U ltra m a r. C once­
demos, sin em b arg o a te n d ie n d o á l a u tilid a d ,
que delegu en á lo s P r io r e s d e la s m ism as
provincias, V ic a rio s y e n c a rg a d o s d e la s M i­
siones p a ra p o d e r e sta b le c e r c ie rto n ú m ero
de C ofradías, d e la s c u a le s d e b e rá n te n e r
especial cu id ad o y d a r c u e n ta escru p u lo sa.
V
P uede e sta b le c e rs e l a C o fra d ía d el S a n tí­
simo R o sario e n to d a s la s ig le s ia s y o ra to rio s
públicos, á lo s q u e lo s fieles te n g a n lib re en­
trada, e x c e p tu a n d o la s ig le sia s d e la s M o n jas
ó C ongregaciones d e m ujeres q u e v iv a n en
comunidad, com o re p e tid a s v eces h a n d e c la ra ­
do las S. ó . R o m an as. H a b ié n d o se p ro h ib id o
IKir la S illa A p o stó lic a q u e e x is ta n e n u n
mismo lu g a r m u c h a s C o fra d ía s d el R o sario ,
Xo8 in culcam o s d e n u e v o d ic h a le y y m ad amos se o b se rv e e n to d a s p a rte s . X o o b s ta n te ,
si en a lg ú n lu g a r e x istie se n v a r ia s C o frad ías
úel R o sario le g ítim a m e n te e sta b le c id a s, con­
cedemos a l M aestro g e n e ra l d e la O rd e n la
facultad d e p ro v e e r s o b re e l p a r tic u la r com o
juzgue co n v e n ie n te . P o r lo q u e to c a á la s
grandes p o b lacio n es p u e d e h a b e r v a ria s Co­
fradías d el R o sario , d e b ie n d o lo s O rd in a rio s
w udir a l M a e stro g e n e ra l p a r a o b te n e r la
institución le g ítim a (2).
VI
Ko h a b ie n d o n in g u n a C o fra d ía d e l R o sario
que p u e d a c o n c e p tu a rse com o la p rin c ip a l,
I de la c u a l dei>endan o tr a s m enores, to d a
Cofradía q u e e n lo su c e siv o se estab lezca,
l>or el h ech o m ism o d e su in s titu c ió n can ó ­
nica, se h a c e p a rtic ip a n te d e la s in d u lg e n ­
cias y p riv ile g io s co n ced id o s á la s d em ás
Cofradías d e l m ism o títu lo e sta b le c id a s en
todo el m u n d o . L a C o fra d ía p e rte n e c e á la
iglesia en q u e e s tá e sta b le c id a . A u n q u e lo s
privilegios d e l a C o fra d ía d e l R o sa rio so n
personales, s in e m b arg o , g ra n n ú m e ro d e in ­
dulgencias c o n ced id as á lo s q u e v is ita n la
Capilla ó A lta r d e la C o frad ía, lo m ism o q u e
M8 p riv ileg io s d e l A lta r, so n locales, y p o r
consiguiente, s in esi>ecial In d u lto A postólico,
ni pueden q u ita rs e , n i tr a s la d a rs e á o tro lu ­
gar. P o r ta n to , c u a n ta s v eces la C o frad ía,
por c u a lq u ie ra c a n sa se tra s la d a s e á o tra
iglesia, d eb e i>edir n u e v a s le tr a s a l h ia e s tro
general.
Mas s i d e s tru id a l a ig le s ia se reed ifica e n
tí mism o sitio ó sitio cercan o , bajo e l m ism o
(1) C o sst. I>reti<^u4, 2C i l a j i 1797.
« ] S. G. In d o le . » H a J í 1S8«.

títu lo q u e a n te s t e n í ^ p u ed en p a s a r á ésta,
s in n e c e sid a d d e p e d ir n u e v a au to rizació n ,
to d o s lo s p riv ile g io s ó in d u lg en cias, pu esto
q u e se c o n sid e ra edificad a la ig le sia e n el
m ism o lu g a r. S i e n a lg ú n p u n to , d esp u és de
e rig id a c a n ó n ic a m en te l a C o fra d ía dol R osa­
rio , se edificase u n co n v e n to con ig le sia d e
la O rd e n d e P re d ic a d o re s, se tr a s la d a rá la
e x p re sa d a C o fra d ía á la ig le sia d e l a O rd en .
V II
A lo s d ecreto s a n te rio re s, re la tiv o s á la
in s titu c ió n y n a tu ra le z a d e l a C o fra d ía d el
R o sario , p o d rá a d ic io n a rse to d o c u a n to p u ed a
c o n trib u ir a l b u e n g o b iern o d e d ic h a C o fra­
día. E n consecneucia, los C ofrades p u e d e n
e sta b le c e r e s ta tu to s q u e se refieran y a a l go­
b ie rn o d e la C o fradía, y a p a ra e x c ita r á la s
p rá c tic a s c ris tia n a s , ó b ie n á la s o b ra s d e
c a rid a d p o r m edio d e co lectas. E s ta s m odific ^ i o n e s n o im p id en , s in em b arg o , á lo s aso­
ciad os, p a r a g a n a r la s in d u lg e n c ia s , co n ta l
d e q u e cu m p lan este m a n d a to e n la fo rm a
p r e s c rita p o r l a S ede A p o stó lica.
E s to s e s ta tu to s adicionades h a n d e se r apro­
b a d o s p o r el O b isp o diocesano, á cuyo recto
c rite rio h a n d e so m eterse, se g ú n la C o n sti­
tu c ió n d e C lem en te V I I I , Qtiaecitmgue sanoitu m 68t.
V III
L a elección d e D ire c to re s e n c a rg a d o s do a d ­
m itir en l a C o fra d ía á c u a n to s lo so liciten ,
b e n d e c ir los ro sa rio s y ejercer lo s p rin c ip a le s
m in isterio s, c o rresp o n d e a l M íiestro g en eral,
6 su V icario j ad v irtio n d o q u e d ic h a elección
d e b e h a c e rse p re v io e l oonsontim ioiito d el
D iocesano d e l lu g a r, cu a n d o se t r a t a d e ig le­
sia s en co m en d ad as a l C lero secular. A fin d e
p ro c ed er d e l m ejor m odo p o sib le p a ra l a b u e n a
o rg a n iz a c ió n y d u ra c ió n d e la C ofradía, los
M aestros g e n e ra le s d e b e n n o m b ra r D ire c te re s
á lo s S acerd o tes q u e d esem peñen a lg ú n carg o ,
ó d is fru te n d e a lg ú n beneficio en la ig le sia
e n q u e se esta b le c e l a re fe rid a C o fra d ía , y
lo s suceso res e u d ich o carg o ó beneficio. S i
p o r a l ^ n m o tiv o n o p u e d e h acerse, p u e d e n
lo s C h isp o s d e le g a r p ro tempore á los P á r r o ­
cos, com o e s ta S illa Ax>06te lic a d isp u so e n
o tr a o casió n (1).
IX
Como e n o casiones s e rá n o sólo co n v eniente,
sin o h a s te n ecesario q u e o tro S acerdote, en
n o m b re d e l D ire c to r, in s c rib a los n o m b res d e
lo s C ofrades, b e n d ig a ro sa rio s y desem peñe
to d o s los o tro s oficios p ro p io s d e l D irecto r,
e l M aestro g e n e ra l co n ced erá a l D ire c to r la
fa c u lta d d e su b d eleg ar, no d e u n a m an era
g e n e ra l, sin o en c a ^ u n o d e lo s casos, á
o tro S a c e rd o te idoneo q u e h a g a su s veces,
c u a n ta s la s c irc u n sta n c ias lo ex ig ieran .
(l) S. C. la á n J f. 8 Je n . 1801.

— 256 —
X
A síiiiíhiiio d o n d e n o
e sta b le c e rs e la
C o fra d ía d el K o s u rio , p u e d e e l ^Maestro
g e n e ra l d e s ig n a r á o tro S acerd o te p a ra q u e
a g re g u e á a(iuelloa Heles, deseosos d e g a n a r
la s in d u lg e n c ia s, á la C o frad ía <lel lu g a r inás
X)ióximo, com o ta m b ié n i>ara b e n d e c ir ro sario s.
XI
L a fó rm u la q u e se iisaríí p a r a b e n d e c ir los
ro s a rio s ó co ro n as es la m ism a q u e u s a desde
lo s tiem iíos m ás rem otos la o rd e n D o m in ican a,
y q u e se e n c u e n tra eii el ai)én d ice d el K itu a l
Jiom ano.
X II
A u n cu a n d o la in sc rip c ió n p u e d e le g ítiu u im e u te h a c e rse e n c u a lq u ie ra época, es d e
d e se a r, s in em b arg o , q u e se c o n serv e la cos­
tu m b re d e h a c e rlo e n lo s p rim e ro s dom ingos
d e mes, ó cu la s ñ e sü is p rin c ip a le s d e la
V irg e n .
X III
L a ú n ic a o b lig a c ió n im p u e sta á los co fra­
des, y é s ta s in q u e o b lig u e bsijo p ecado, es la
d e re z a r c a d a se m a n a el lio s a rio con l a a te n ta
m e d ita c ió n d e lo s q u in c e m iste rio s. E n lo
dem ás, g u á rd e se la fo rm a g e n u in a d el E o sario , d e s u e rte q u e la s C o ro n as c o n sten de
cin co , d iez ó q u in c e d ie c e s; asim ism o n o re ­
c ib irá n el n o m b re d e l E o sa rio y C o ro n a s i
tie n e o tra fo rm a ; com o tam p o co se p o d rá in ­
tr o d u c ir o tro m odo d e m e d ita r lo s m isterios,
q u e e l señ alad o p o r l a S a n ta S ede, i)orqiie
e n to n c e s se ría o b ra r e n c o n tra d e lo d isp u esto
p o r la S illa A p o stó lic a y n o se g a n a n in d u l­
g e n c ia s (1).
T e n g a n e sp e c ia l c u id a d o lo s d ire c to re s d e
la s C o frad ías do q u e to d o s lo s d ía s, á se r
p o sib le, ó lo m ás fretm en tem en te y m u y p rin c ip a liu e u te en la s fiestas d e la V irg e n , se
re c e el E o sa rio a u to el a lh ir d e la C ofriidía,
se g ú n la c o stu m b re a p ro b a d a p o r l a S a n ta
S elle; d e r e z a r C5ida d ía do la se m a n a los
m iste rio s d e l E o sario p o r e l o rd e n s ig u ie n te :
gozosos, lu n e s y ju e v e s ; d o lo ro so s, m a rte s y
v ie rn e s, y glosiosos, m iércoles, s á b a d o s y do­
m in g o s (2).
X IV
E n tr e la s x>rácticas p ia d o sa s de la C ofradía,
m erecen con ju s tic ia el p rim o r lu g a r la s soItíum es procesiones q u e se c e le b ra n p o r la s
civiles el iiriin e r d om ingo d e c a d a m es, y m uy
especiivlm onte la q u e se c e le b ra el p rim e r do­
m in g o d el m es d e O c tu b re ; cstiv co stu m bre,
d e suyo m uv autigiuv, filó re c o m e n d a d a ix>r
el P o u tíf lc e 'P ío V ; G reg o rio X IIT l a d is tin ­
g u e con ¿ títu lo d e m u y la u d a b le ; y m u ­
c h o s o tro s P o n tífices la e n riq u e c ie ro n con
m u ch as in d u lg e n c ia s (3).
(l) S. o Indalr. IS Au<.

(8) 8. C. Iniluli. 1 Jul. 18^9. «d 8.
„ ^
<» P. V.
dle 17 Sepu 1589. Qr««orlo XUI,
M'nM J.p9$Clatut l ApriL 157S. P»ulu» V. Fiorum *o»w»um,
.4 A prll. lilOí.

P a r a q u e e sta ta n la u d a b le costum bre
n u n c a se o m ita, p o r lo m enos d e n tro de la
Ig le sia , cu a n d o no p u e d e h a c e rse fuera, ha­
cem os e x te n siv o á todos los d ire c to re s el pri­
v ileg io d e B en ed icto X I I I , concedido á la
O rd en d e P re d ic a d o re s, i>ara q u e p u e d a tras­
la d a rs e d ic h a i)rocesion á o tr a dom inica, si
es q u e a lg u n a cosa aje n a im p id ie ra celebrarla
en sn d ía (1).
Si p o r ra z ó n d e la estrech ez d e l lu g ar y
g ra n concurso d e l p u eblo no p u diese celebrarse
d ic h a p rocesión d e n tro d e la m ism a iglesia,
el S acerd o te con los d em ás c lérig o s pueden
ro z a r la s preces q u e d e b ie ro n en la proce­
sió n ; y los co frad es g a n a r la s indulgencia»
anejas á la e x p re sa d a j)rocesion.
XV
E s n u e s tra v o lu n ta d c o n se rv a r el privile­
gio d e c e le b ra r M isa v o tiv a d e l S an to Eosa­
rio , ta n ta s veces confirm ado en favor de la
O rd e n d e P re d ic a d o re s (2), d e s u e rte que no
sólo los S acerd o tes D om inicos, sino también
los T erciario s, á q u ien es el M aestro general
fa c u lta se p a r a u s a r le g ítim a m e n te el Misal de
la O rd en , p u e d e n c e le b ra r dos veces en cada
se m a n a l a M isa v o tiv a , Salve B a d i^ Sancta^
en couform ichid co n los d ecreto s d e la S. C.
d e E ito s.
P e ro los ilemils S íw erdotes a d scrito s á la
C o frad ía sólo p o d rá n c e le b ra r en e l A ltar de
la C ofrailía, y u san d o d e l M isal Komauo.
pud io n d o g a n a r la s m ism as indulgencias.
L os co frades seg lares p a rtic ip a u d e las mis­
m as in d u lg en cias, a sistie n d o a l S an to Sacri­
ficio d e la M isi^ y ro g a n d o á D ios, después
d e h a b e r o b te n id o el p e rd ó n d e su s culpas
IK)r m edio d e u n a v e rd a d e ra confesión, ó de
l a c o n tric ió n con p ro p ó sito d e confesarse.
XVI
E l :Maestro geuorivl se en c a rg íffá d e hacer
u u ín d ice com iileto d e todivs la s indulgeni^a»
co n ced id as p o r los E R . P o n tífices á la ^
fra d ía d e l S a n to R o sario , y d e to d o s los fieles
a ilscrito s á e U a : cuyo ín d ice se rá examinMO
p o r la S. C. d e In d u lg e n c ia s y S. Reliquias,
y confirm ado p o r la a u to rid a d A postólica.
Q uerem os y m an d am o s q u e todo cuanto en
e sta C o n stitu c ió n A p o stó lica e s tá decretado,
d e c la ra d o y san cio n ad o , se a p o r todos cum­
p lid o , y q u e n a d ie bajo n in g ú n p re te x to ó ^
cu dado e n a lg ú n p riv ileg io , se a tr e v a á infrin­
g irlo ó c o n tro v e rtirlo ; sin o q u e te n g a pleno
y to ta l efecto, s in q u e á ello o b sten X u e s ^
re g la s ó d e X u e s tra C h a n c ille ría A postóhca;
n i la s C o n stitu c io n e s d e U rb a n o V I I I , ú o t ^
C o n stitu cio n es A p ó sto licas, a u n q u e h a y a n sido
d a d a s p o r C oncilios p ro v in c ia le s ó generales,
n i e sta tu to s, co stu m b res ó p re s c rip c ió n ^ »
a u n q u e te n g a n á su fa v o r a lg u n a autorización
A p o stó lic a : to d o lo c u a l d e u n a m an era es(1) CoDB. iW r tc n a di« 26 M »ü 1727 p- !»•
tt
(2) S. R. Con. 25 J a n . 1622 — Cl«m. X , In . X I. — P»®*

— 257 —
peciiil y ex p re sa q u e re m o s q u e d e d e ro g ad o y
derogamos p o r la s p re s e n te s e n o rd e n á lo s
efectos a n te rio rm e n te d ich o s.
Dado en lio rn a e n S a n P e d ro e n e l ano
mil ocliocientos n o v e n ta y ocho d e l a E n c a r ­
nación d el S eñor, d ía dos d e O c tu b re , año
rigésimo p rim e ro d e n u e s tro P o n tific a d o .
C. C a s d . A L O I S I M a S E L L A P k o . D a t .
— A. C a b d . M A C C H I.— V is a : d e C u r i a I .
De A q u il a e ViCECOiaTiBUS.— Loco t Píwm qi.—Eeg. in Secret. B re v iu m .— l . C u g n o n iu s .

Horta (Barcelona).

— Torre

EL APOSTOLADO DEL SANTO ROSARIO
U EA N TE u n a i l i s i o n p re d ic a d a e n

L o n d res, h a c e a lg n n o s añ o s, el
P . C o n w ay se h a lla b a d e v is ita
e n la re s id e n c ia d e u n a fam ilia
- — - -■ a ris to c rá tic a d e a q u e lla metr(>Pou. E l am a d e la c a s a lle v a d a a l cuello u n
•oaesto ro sa rio q u e fo rm a b a g r a n c o n tra s te
la s d e m ^ p iezas d e su esp lé n d id o atav ío .
1 como el ilis io n e r o se m o s t r é so rp ren d id o ,
^ noble d am a le dijo:
“-¡Q u iere V ., P a d r e , o ir l a h is to r ia de e ste
•osario ?

—D e m il am o res, señora, resp o n d ió el m i­
n is tr o d e D ios.
E n to n c e s l a m a tro n a em pezó así su re la to ;
D e b e Y . sa b e r a n te todo, q u e m i m arid o
p e rte n e c ía A u n a d e la s fa m ilia s p ro te s ta n te s
m á s fa n á tic a s, y m is idejis no p o d ían s e r
m ás e rró n e a s co n resp ecto á lo s cató lico s.
!Me lia b ía u e n señ ad o q u e su s c u a lid a d e s (Ca­
r a c te rís tic a s e ra n la ig n o ra n c ia y la id o la tría ;
a s í es q u e m i m arid o y yo cu id áb am o s escru ­
p u lo sam en te d e q u e no h u b ie se n in g ú n c a -

de D. Luis Martí Codolar.
tó lic o e n n u e s tra serv id u m b re, i l a s h e a q u í
q u e u n a ma ñ a n a e n tr a á v e rm e m i c a m a re ra ,
y m e d ic e :
— ¡M irad, señ o ra, lo q u e h e en co n trad o !
—¡Y q u e es eso?
— E s u n o d e lo s ídolos d e l papism o.
— Sí, n o h a y duda^ y ¡d o n d e lo h a s h a ­
lla d o ?
— A l a e n tra d a d e l p a rq u e . L a p o rte ra d ice
q u e p e rte n e c e á u n a vieja irla n d e s a q u e v ie n e
a q u í to d o s los d ía s á v e n d e r b erro s.
L le v é e l ro s a rio a l sa ló n d e recibo, d o n d e
se h a lla b a E n riq u e , m i m arid o , con C la ra , la
m á s jo v e n d e su s h e rm a n a s, y m ie n tra s nos
b u rlá b a m o s á p o rfía d e la s su p e rstic io n e s d e
R um a, se n o s a n u n c ió la v is ita d e dos seño-

— 258 —
ra e . S eg u im o s e x a m in a n d o m in u c io sa m e n te j
el Ídolo papista. P o r lin , ex lam ó m i k e rm a n a
p o lític a :
—L e tty , h a g a V . v e n ir m a ñ a n a á esa vieje z u e la : nos re ire m o s d e lo lin d o .
C o se n tí g u sto sa e n lo q u e m e p e d ía C lara;
d o 8i)ues d e a lg u n a s v a c ila c io n e s co n v in o ta m ­
b ié n cu ello m i m a rid o . In v ita m o s á la s dos
se ñ o ra s á p re s e n c ia r la e scen a q u e d e b ía
d a rn o s ta n to solaz, y u n o d e lo s c ria d o s q u e­
d ó e n c a rg a d o d e tr a e rn o s á l a v ie ja l a m aD an a s ig u ie n te .
lili efecto : m u y te m p ra n o n o s re u n im o s
to d o s e n el recib id o r. E n riq u e h a b ía e n tra d o
d e llen o en el e s p ír itu d e la b ro m a ; m a s yo
c a lc u la b a p a r a m is a d e n tro s lo fá c il q u e se ría
c o n v e rtir á la p o b re ig n o ra n te .
— ¡V edla a h í! ex lam ó d e re p e n te m i m a rid o ;
y to d o s n o s lu 'ccip itam o s h a c ía l a v e n ta n a
d esd o d o n d e vim os v e n ir á la v ie je c ita , acom ­
p a ñ a d a d e n u e stro la c a y o , y , a l p a re c e r, h a ­
b la n d o y d is c u tie n d o con él.
— í Q uó q u ie re d e m í la se ñ o ra ? la oim os
d e c ir en su in g lé s c h a p u rra d o .
E n el v e stíb u lo la re c ib ie ro n lo s s irv ie n te s
re p rim ie n d o á d u r a s p e n a s la s ris o ta d a s. E l
la c a y o a b rió la p u e r ta d e l a p ie z a e n d o n d e
l a e sp e rá b a m o s; m as e lla se re s is tía á d a r u n
p a s o m ás.
— ¿Yo e n tr a r e n eso m agnífico a p o sen to eon
m is z a p a to s llen o s do lo d o ? ¡A u n q u e m e
a h o rc tu ’a n l V e n g a a q u í m ism o l a señ o ra, y
d íg a m e lo q u e se le ofrezca.
—K o, no, b u e n a m u je r; e n tre V ; le dije yo,
a d e la n tá n d o m e h a c ia l a p u e r ta : n o so tro s no
q u erem o s h a c e rlo n in g ú n m al.
— illa c e rm o m a l á m í? dijo h a c ie n d o u n a
re v e re n c ia . K o f a lta b a m ás.
q u ié n e n el
m u n d o q u is ie ra h a c e r m a l á e s ta p o b recita?
— N ad ie, p o r c i e r t o ; em pero, p aso V .
P o r fin se dejó c o n v e n c e r y e n tr ó : e n to n ­
ces com enzó enti'o la s dos el s ig u ie n te d iá ­
logo.
II
— B u en a m qier, ;u o h a p e rd id o V . alg o ?
— N o lo croo, so n o ra: ;tie n e acaso alg o q u e
p e rd e r la p o b re A laría F e e n a u ?
— Y s in e m b arg o , alg o h a p e rd id o V . U s­
te d h a p e rd id o á su Dios,
— ; l l c ¡icrdido á m i D io s? E l S eñ o r todo
p o d ero so m e lib ro do te n g r a n d e sd ic h a . M as
4q u é q u ie ro V . d e c irm e con eso?
— No se su lfu ro V , s e ñ o ra l 'e e n a n ; V . h a
p e rd id o u n íd o lo ; es d e c ir, u n o d e osos ob je
to s q u e V ds. lo s p a p is ta s adoran ¡ e n u n a
p a la b ra , h e a q u í lo q u e h a p e rd id o , y le en ­
tre g u é el ro sario .
— ¡Ah! ¡U sted, p u es, h a h a lla d o m i ro sario !
B e n d ig a D io s c a d a cab ello do s u cabeza,
q u e rid a s e ñ o ra : es to d o lo q u e y o p u e d o de­
c irlo y d e se a rle á V . N u n c a se m e o lv id a rá
s u b o n d ad .
— Idas, 4U0 sa b e V .. b u e n a m u je r, q u e es
p e cad o a d o ra r lo s íd o lo s?

— T o n o ad o ro ídolos, rep licó enderezán­
dose l a p o b re irla n d e sa . E s el P . M ahoney
(que en l a g lo ria esté) el q u e m e enseñó á
re z a r m i ro sa rio , y m e ex p licó ta m b ié n su
significado.
Y o m e so n reí d e lá stim a , y le d ije:
— U s te d d e b e ría le e r l a B ib lia , m i pobre
c ria tu ra , y n o d ejarse e sc la v iz a r y engatusar
p o r los c u ra s.
L a d e v o ta irla n d e s a se h a b ía olvidado de
su tim id ez, p u es so ltó u n a c a rcajad a y me
re sp o n d ió :
— E n v e rd a d , señora, yo no sé le e r n i una
p a la b ra ; m as conozco m i Ite lig io n ta n to co­
m o o tro c u a lq u ie ra . V eo m u y b ie n q u e V. se
b u r la do m í; p ero h e a q u í lo q u e en seña el
ro sa rio ; h e a q u í lo q u e Ico en él.
Y en voz a lta y so sten id a, y co n la m ira­
d a ra d ia n te , em pezó á d e c ir:
— ¿Ve V ., señ o ra, este crucifijo ? P u e s bien,
cu an d o lo m iro, m e acu erd o d e q u e Jesucristo
h a m u e rto p o r m í en el C a lv a r io : m e acuerdo
d e to d a s su s lla g a s y d e to d o s s u s padeci­
m ientos, y le d ig o : D u lc e J e s ú s m ío, no per­
m ita s q u e yo te ofenda. ¡Oh! se ñ o ra : si V.
tu v ie ra e l r e tr a to d e u n a p e rso n a á q u ien V.
am ó (de u n h ijo m u erto , p o r ejem plo) 400 lo
a m a ría V . com o am o este re tra to ?
Y d icien d o esto b e sa b a con fe rv o r la cruz
de su ro sa rio . L u ego x u o sig u ió : •
—M ire V . a h o ra e sta c u e n ta g ru e s a y estas
tr e s c h iq u ita s. E lla s m e d ic e n q u e no hay
sin o u n solo D ios, y q u e en este solo Dios
h a y tre s p e rso n a s. U s te d v e q u e h a y seis
c u e n ta s g ru e sa s en el ro sa rio , y u n a medalla
q u e se i>arece á u n ta b e rn á c u lo . ¡Ahí ¡tíilvez
V . no sa b e lo q u e es u n tab ern ácu lo !
es u u lu g a rc ito d e n u e s tra s ig le sia s en donde
se g u a rd a el S an tísim o S acram en to . C on que
e sta s seis c u e n ta s g ru e sa s y e s ta m ed alla me
re c u e rd a n q u e h a y siete S acram en to s, y qne
uno d e ello s es cd m ejor d e e n tre todos, es
d ecir, l a a d o ra b le E u c a ristía .
Todos la escu ch áb am o s s in c h ista r, y Clara
se h a b ía in s tin tiv a m e n te acercad o á la buena
vieja.
— Y e s ta s seis c u en tas, añ ad ió , m e recuer­
d a n ta m b ié n q u e h a y seis m a n d am ien to s de
la Ig le sia , á m á s d e 'lo s m a n d a m ie n to s d é la
le y d e D ios, y q u e te n g o q u e c u m p lir con
eílos.
Y l a b u en a m u je r com enzó á referirlos;
lu eg o se p a ró u u in s ta n te p a r a to m a r aliento,
y c o u tiiu ió :
— T odo el ro s a rio se com pone d e quince
m iste rio s e n h o n o r d e l a mafi.re d e Dios:
cinco gozosos (y los rep itió ); cin co dolorosos
(y lo s enum eró); cinco gloriosos, y a i rezar
estos ú ltim o s su voz se e le v a b a g rad u alm en te:
p o r fin d ijo con n n a c e n to q u e n u n c a olvi­
d a ré :
— C u an d o v o y p o r el m u n d o b u sc a n d o cóma
g a n a r la v id a h o n ra d a m e n te , rezo lo s m ista­
rlo s gozosos. C u an d o g a n o poco ó n a d a , y me
p re g im to si h e d e p a s a r e l d ía s in comer,

— 259 —
rezo los m iste rio s dolorosos, y m e d ig o á m í
misma: M aría F e e n a n , ¿qué sig n ific a t u in qnietud í D e seg u ro q u e to d o se a c a b a rá u n
Jía, y el S e ñ o r te h a r á la g r a c ia d e a c a b a r
con bien. Y cu an d o h e lo g ra d o tr iu n f a r d el
desasosiego, lo m enos q u e p u ed o h a c e r es
rezar los m isterio s gloriosos e n h o n o r d e A quella q u e es n u e s tr a d u lc e M adre.

m as yo m e p re g u n ta b a si la E e lig io n de la
b u e n a a n c ia n a e ra u n a E e lig io n q u e m erecía
sólo n u e stro desprecio. M uchas voces despm ‘s,
tu v e e l g u sto d e v e r á M a ría Feom m y de
p la tic a r con e lla : h a s ta le ped í e n u n a 0(*a~
sio n q u e m e re g a la ra su q u e rid o ro sario , y
e lla m e lo dió d e b u e n a g an a. P o r fin, am a­
neció el d ía feliz e n q u e le ro g u ó a l P . X....
q u e m e in s tru y e ra i)ara stu*
b a u tiz a d a en la Ig le s ia cató­
lica.
C uan d o tu v e e s ta d ic h a , lo
p u se todo en conocim iento de
m i m arid o . Y u n c a lo h a b ía
v is to ta n ir r ita d o : niavS yo es­
peré, rogné, y al cabo do a lg u ­
n a s sem anas m e d ijo :
-;-Y e á tu ig lesia, si es nece­
s a rio ; yo y los chicos irem os
á l a nuítótra.
T ra n sc u rrió así a lg ú n tiem po,
h a s ta q u e u n d o m ingo le dijo
yo ta m b ié n :
—V e n h o y á m i ig lesia, E n ­
riq u e .
E l cedjó, y a n te s d e te rm i­
n a r e l an o tu v e la s u e rte in ­
co m p arab le d e v e r á m is siete
liijos y s u p a d re recib id o s en
el seno do la Ig le s ia ú n ic a
v e rd a d e ra.
— ¿Y V., sefiora, lle v a siem ­
p re pu esto el ro sario d e la
a n c ia n a irla n d e s a ? p re g u n tó el
m isionero.
— Sí, p a d re ; y m u ch as veces
en la s v e la d a s y recepcioiie.s,
a lg u n a d a m a q u e ex a m in a las
c u e n ta s de m i ro sario , m e dice
so n riéu d o sc:
—¡Oh. q u é p ie d ra s üin e x tra ­
ñ a s ! iV ie n e n do las Jjid ia s?
—Yo, no v ien en de ta n le ­
jos.
—¿Y so n m u y p re c io sa s!
— ¡Oh! s í, preciosísim as. Va­
len m illo n es p a ra mí.
Y d esp u és d e h a b e r ex citado
Horta (Barcelona). — Fachada de la Torre.
l a c u rio sid a d do m i in terlo cu to ra , le cu en to con todos sus
p o rm en o res la h is to ria q u e acab o d e c o n ta r á V . A s í es com o el ro sario
III
d e l a b u e n a a n c ia n a irla n d e sa sig u e ejer­
Yo e ra é s ta p re c isa m e n te l a e scen a con q u e cien d o su benéfico apostolado.
habíamos so nado. M is am ig as e s c u c h a b a n
rtepetuosam en tej y p o r m i p a r te y o m e in ­
c u m b a á im ita r el eiem plo d e m i h e rm a n a
^ lític a , q u ie n n o h a b ía p o d id o reftrenar la s
lagrim as.
■"íbam os! esto y a b a sta , d ijo m i m a rid o :
^® ^ elv an u ste d e s s u ro s a rio á e s ta m u jer,
y déjenla m a rc h a rse .
Y inguno d e n o so tro s se c u id ó d e h a b la r d e
las cosas m a r a r illo s a s q u e h a b ía m o s o íd o ;

— 260 —
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O e^—> O O í—4 3 0 ^CoíiíínjtacioM^.

H O R T A (Baroíilona.)
Bn la Torre de B. Luis Marti Codolar.

Subimos enseguida hacia la izquierda y en­
tramos en un bosquecillo caprichosamente divi­
dido en pequeñas eras: allí se admiran multitud
Deliberadamente no quise, al hablarle de estatuas de m árm ol, sorpresas, preciosas
á V. del paso por esta Casa Salesiana fuentes y bizarros surtidores. Habiéndome acer­
de Sarria de nuestro Rvdmo. Superior cado á una gran bola de vidrio, mientras me
General D. Miguel Rúa, decirle una miraba en ella y observaba el efecto que pro­
palabra de la visita que entonces hizo á la dis­ ducía la comitiva y los magníficos jardines re­
tinguida familia de I). Luis Martí Codolar en flejándose en ella, sentíme refrescar el cuerpo por
la preciosa Torre que poseen junto á Horta. Y copiosa lluvia, que en tenues y sutilísimos hilos
me impuso este silencio, porque creí y sigo cre­ entrelazados salía del cesto que sostenía la bola.
E l Sr. D. Luis señalóme una colosal estatua
yendo que este hecho merecía capítulo á parte
ya por lo encantador del sitio, y por que también que representa á Hércules teniendo una piel de
lo visitó nuestro fundador y padre Don Sosco león entre las manos, y me refirió que una se­
en 1886. como y sobre todo por las virtudes ñora que poco tiempo antes había visitado la
que adornan á dicha familia y el entrañable amor, torre, preguntó á los jardineros con mucha se­
y amor práctico, que profesan á la Obra Sale­ riedad, si aquel monumento representaba á al­
siana desde el momento en que la conocieron al guno de los ascendientes de los dueños de la
granja.
establecerse en España.
Salimos á un espacioso jardín, en el cual
Ante todo creo oportuno darle á V. y á los
lectores del B oletín Salesiano una idea nada había una fuente con un gran pilón, en el que
más que aproximada de lo que es esta torre y nadaban algunos cisnes negros. A los lados de
de las preciosidades que en ella so encierran. esta fuente hay otros recintos para los ánades
P ara ello me serviré de la descripción que un de Indias.
En el medio de la plaza del castillo levántase
testigo de vista ha hecho de ella.
Una ancha calle sombreada por espesos árbo­ un alto cedro, y en cada uno de sus dos lados
les y plantas tropicales conduce por la izquierda hermosos chorros de agua, en cuyos pilones in­
á un recinto, en donde se halla un estanque feriores nadan los más bellos y vistosos ánades
bastante capaz, en cuyo centro levántase majes­ de la China y del Japón que yo haya visto.
tuoso un monumento al rey D. Fernando V II, Debajo de la misma plaza continúan las calles,
que honró con su presencia dicha torre. En este y á la derecha se halla un gran juego de cro­
mismo estanque colocóse más tarde el escudo de quet rodeado de jaulas con preciosas aves: entre
armas de España y grabóse una inscripción que ellas llamó mucho mi atención la tórtola de la
recuerda la augusta visita de S. M. el rey D. A l­ puñalada^ así llamada porque el color rojo de
fonso X IU en 1888. Numerosos cisnes blancos su pecho está de tal modo repartido, siendo muy
y negros nadan en sus aguas y encuentran asilo en vivo en el centro y más débil á medida que se
una cabaña que á ñote de las mismas se halla. aleja de él, que parece como si en efecto derra­
A la izquierda de este estanque vense reunidas mase sangre de una herida. Más abajo hay un
un sinnúmero do otras aves acuáticas muy raras. ancho lago lleno de patos y ánades silvestres.
Al otro lado de la calle y fronterizo al pri­ Dimos un paseo en bote y luego non entretuvi­
mor recinto, hállase un segundo con otro gra­ mos visitando otras jaulas que encierran faisanes
cioso estanque. Vu poco más lejos de allí pa­ y otras aves gallináceas de las más raras y pe­
seaban ostent;indo soberbiamente su rueda algunos regrinas razas.
Aquí hago punto y no entro en detalles sobre
pavos blancos de una raza muy apreciada. En
un criadero que liay frente á este otro recinto, liá- las muchas sorpresas y fuentes y paseos y raras
llanse reunidas las más raras y peregrinas plantas. hermosuras que hallí dentro se hallan reunidas,

-

261 —

porque sería muy largo de contar y me llevaría
muy lejos de mi propósito.
Como ya dejo consignado, en 1886 visitó esta
preciosa posesión nuestro amadísimo fundador y
padre D. Bosco. Inútil es decir el entusiasmo
con que fué recibido por la familia M artí Codolar y parientes más allegados, y la cordialidad
y santa espansion con que fué tratado. En esta
circunstancia demostró D. Luis M artí Codolar
la generosidad de su corazón y hasta donde lle-

D. Bosco, y diciendo estas palabras; ante t/n
santo no hay autoridad que valya, pidiólo la
bendición
La religiosidad y el entusiasmo que por Don
Bosco siente esta familia, que con razón puede
decirse que ha sido uno de los más válidos apoyos que después de la santa é incomparable
fundadora D .‘ Dorotea Chopitea de Sorra lia te­
nido y tiene en Sarria y Barcelona la Obra Salesiana, no podía consentir dejar sin un recuerdo

Horta (Barcelona). — D. Bosco en la Tone en 1886.
gaba su amor á los niños pobres y á la Obra
Salesiana. Prometióle á D. Bosco comprar, como
en efecto compró, todos los terrenos que rodea­
ban al entonces raquítico edificio saiesiano. Sobre
esos terrenos surgen ahora los amplios y cómodos
locales que cobijan y amparan á casi cuatrocien^ jóvenes, que al mismo tiempo que aprenden
á amar á Dios se habilitan para el ejercicio de
^ arte ú oficio con que ganar honrada y cris­
tianamente la vida, ó bien se preparan con el
estudio para seguir una carrera.
Entre las muchas y distinguidas personas que
rodeaban á D. Bosco, contábase un abad mitrado
que dió á todos un nobilísimo ejemplo de hu­
mildad, y al mismo tiempo una elocuente prueba
del elevado concepto que le merecía nuestro Padre.
Quitóse el pectoral y el anillo, arródillóse ante

esta visita de nuestro Padre. A ese entusiasmo
y á ese deseo se debe el que en delicioso pa­
raje y rodeado de fi-ondosas palmeras se levan­
tara un dolmen como monumento que perpetúe
el recuerdo de aquella visita.
E l inmediato sucesor de D. Bosco, nuestro
actual Superior General D. Miguel B úa visitó
la torre de D. Luis M artí Codolar pocos días
despu^ de su llegada á Barcelona. Le acompa­
ñaban su Vicario D, Juan Marenco, el Inspector
de nuestras casas de España y Portugal, los
directores de las de Sarria y Barcelona y algunos
hermanos de aquella. Fué recibido con sumo
respeto y veneración por toda la familia y algu­
nos de los más próximos parientes; y así en los
primeros saludos como durante todo aquel inol­
vidable día, D. Luis y familia dejaron bien á las

262
claras traslu cir el verdadero frenesí que sienten
por D. Bosco, por su inmediato sucesor y por
toda la Congregación Salesiana. D. R ú a por su
parto, demostró la g ra titu d que la Congregación
le tiene por lo mucho que en su favor ha hecho
y continúa haciendo tan caritativa como distin­
guida familia.
Después de visitar el Oratorio público, que
con razón pudiera calificarse de real por la sun­
tuosidad que reviste, recorrió D . R ú a toda la
propiedad admirando, á m ás de las bellezas an-



niendo siempre su divina protección sobre esta
distinguida fam ilia, se digne prem iarla en esta
y sobre todo en la otra vida su caridad y noble
desprendimiento en favor de los niños pobres y
de la Obra Salesiana.

T eopkto .
Sarriá, 1899.

Horta (Barcelona). — Monumento que recuerda la visita de D. Bosco á la Torre.
teriorm ento descritas, la magnífica instalación de
numerosas incul>adoras. Al pasar ante el m onu­
mento de 1). Bosco, arrodillóse la com itiva y
elevó a l cielo fervorosa oraciou por el alm a de
nuestro querido Padre.
J u n to á este monumento, y como él rodeado
de frondosísimas palm eras, la piedad de la familia
M artí Oodolar ha levantado otro m uy devoto y
precioso á N tra. Sra. de las Mercedes patrona de
Barcelona. D. R ú a lo bendijo con to d ^ las so­
lemnidades que la iglesia usa p ara estos casos.
E sta visita complació m uchísim o á nuestro
am ado Superior y le perm itió conocer más á
fondo los tk o ro s de v irtu d y caridad que cons­
tituyen la riqueza m ás preciada de la fam ilia
M artí Codolar.
Que el Señor oiga nuestros votos, y m ante-

¿ m u m LA FRONTERA,
lostiiuto íie U a Mijae de M aría Auxiliadora.
lEO

nos sea llegado el turno para que
podamos con una pequeña reseña dar
á conocer á nuestros amados Coopera­
dores la acogida que los nobles Jere­
zanos dispensaron á nuestro amado y Rdo. Padre
D. M iguel R úa.
Cuando nuestro Rdo. Sr. Inspector D . Felipe
M.* R inaldi nos comunicó la inesperada nueva
de la visita de nuestro Rvdm o. y amado Padre
Don M iguel R ú a á E spaña, nuestro corazón se
llenó de indecible alegría. Pero considerando nues­
tras circunstancias, el tem or de que no nos fuera
posible rendirle un ju sto y filial trib u to de amor

— 263 —
oonturbó sobremanera nuestro corazón; pero este
temor desapai’eció bien pronto.
Comunicamos tan grata noticia al Edo. Sr.
D. José Ruiz, Cura Párroco de S. Miguel y en­
tusiasta Cooperador Salesiano, el cual para dar
i conocer á D. Boseo y á D. E úa y los fines
de la Obra Salesiana, empezó á escribir notables
artículos que se publicaron en todos los perió­
dicos católicos, y produjeron muy buenos resul­
tados.

Horta (Barcelona).

— D.

Completamente de acuerdo con el Rvdo. Sr.
Abad y Arcipreste D. José Rodríguez, convocó
José Ruiz una Ju n ta Receptora la cual co­
rrespondió como se deseaba. Dicha comisión com­
puesta del Rdo. Sr. Abad, Clero de S. Miguel
.Vprincipales caballeros de la localidad, en nombre
flel pueblo debían ir á la estación para recibir
« amado y caritativo Padre.
Participando el Sr. D. José Ruiz de los senunuentos tiernamente caritativos de nuestro queywo Padre y fundador D. Bosco, tuvo la delicada
de dar en obsequio de la visita del Sr. D.
Rúa una limosna á los pobres costeada entre
carias personas y consistente en 1.500 bonos de
^ á fin de que así pobres y ricos sintieran
IC' efectos de tan apreciada y santa visita.
Nuestro m uy digno y Rdo. Sr. Director G e-

neral D. Juan Marenco, Vicario del Sr. D. R úa,
no conociendo todavía la Casa, quiso darnos prueba
de su celo visitándonos un día antes, con lo cual
con plena tranquilidad pudo mejor enterarse de
nuestras necesidades, demostrando verdadera sa­
tisfacción al ver el inesperado desarrollo del Co­
legio y prometiendo interesarse muy do veras
por él á fin do que así obtenga el completo des­
arrollo que promete.
Con esta muy grata visita pasó casi sin aper-

Rúa en la Torre en

1899.

cibirnos la víspera del anhelado arribo del Sr.
p . Rúa, que de otro modo nos hubiera parecido
interminable.
D ía 2 8 de Marzo.

Este fué nuestro día feliz. A las 10 de la
mañana en los alrededores de S. Miguel se no­
taba un desusado movimiento. Varios carruajes
se cruraban con dirección á la estación y gran
afluencia de señoras se dirigían á la referida P a ­
rroquia. E ra R ifad a ya la hora del tren que
nos traía al amado Padre. Apenas dio su último
silbido y paró la máquina, cuando adelantóse la
comisión receptora presidida del Sr. Abad, y casi
en triunfo hacen descender del tren al ilustre
huésped- Das muchas señoras y caballeros que
llenaban el andén le saludan con afectA. v .su-

— 2G4 —

píen con su entusiasmo el vacío de los acoides nuestro corazón, no cabiendo en su ser, necesi­
de la banda de música que no se creyó del caso taba de desahogo, y éste fuimos á buscarle ante
Jesús Sacramentado, derramando allí dulces lá­
llevar por estar en semana santa.
Ya fuera del andén fué conducido al lujoso grimas de consuelo, mientras el amado Padre,
carruaje que el Excmo. Sr. Marqués de Misa le hincado de rodillas ante el altar, estaba inmóvil
había mandado, y en compañía del Sr. Abad, rogando al Señor, en tanto que las educandas
de D. José líuiz y del Excmo. Sr. Marqués de caiita])an un melodiosísimo Laúdate.
Después pasó al hermoso patio, el cual, bien
Bertcmatí, salió en dirección de la Parroquia de
S. Miguel, seguido de numerosos carruajes que (jiie no es muy espacioso, ofrecía un aspecto en­
lo hacían cortejo. Las campanas de la Parroquia cantador, lio tanto por las colgaduras y demás
con su alegre repiqueteo le saludan ya desdo adornos é inscripciones, como por lo majestuoso
muy k\jos. Llegados á la Iglesia, desciende del que de por sí ya es. En medio estaba formado
carruaje, se abren las grandiosas puertas y el un artístico pabellón de terciopelo grana y todo
nuevo y magnífico órgano dejó oir las primeras cuajado de guirlandas de flores blancas y ama­
notas do un solemne Je Deum que se cantó con rillas que despedían un olor suave y delicado.
S. D. M. de manifiesto. Entretanto D. líú a hin­ En torno se elevaban magníficos macetones con
cado de rodillas en un lujoso reclinatorio, colo­ plantas de salón preciosísimas. Una vez acomo­
cado en medio del presbiterio y rodeado de todo dados se dió principio á una sencilla, pero afec­
el cloro, guardaba un continente conmovedor. tuosa academia en cambio de la gran velada que
Terminado el Te Deum, fué conducido á la m ag­ teníamos preparada y que no sin pena nuestra
nífica y espaciosa sacristía donde le esperaban tuvimos que suprimir por estar en semana
para saludarle de nuevo el clero, caballeros y santa. La academia consistió en himnos, diálogos,
discursos y poesías en francés, italiano y español
muchas sonoras.
Con frases tiernas y conmovedoras le da la que fueron declamados con gran énfasis y con
bienvenida el Sr. Abad D. José liodríguez, y tan fina soltura, que sorprendió y agradó sobre­
en nombre dol pueblo y en nombre propio le pide manera ai Sr. D. R úa y á la numerosa y se­
lecta concurrencia. Todo gustó muchísimo, pero
personal para fundar una Casa Salesiana.
Enseguida le invitaron á bendecir los panes y lo que tuvo una aceptación extraordinaria filé
él mismo empezó á repartir los primeros, con un canto ejecutado entre cinco niñas, cada una
gran consuelo de los pobres que los recibían llenos de las cuales, como emblema de la flor que ll^
de agrcdecimiento, y colmando de bendiciones al vaha en la mano, explicaba su significado. Reu­
nidas al fin las cinco flores en una rica cestiU
dador.
de plata, fueron ofrecidas á D. R úa, en quien
Después fue llevado á casa de los Exemos.
Sres. Marqueses de Misa donde fué recibido con de singular manera resplandecen las virtudes
muestras del más santo afecto y de las más fina sinilK>lizadas por aquellas flores.
Al final levantóse D. Rúa, y en correctísimo
nobleza.
Comió en compañía délos Exemos. Sres. lílar- español dió las gracias á todos, manifestando
queses y familia, del Kdo. Sr. Don Juan Ma­ cuanto le sorprendía encontrar á las niñas tan
lenco, de D. Ernesto Oberti, Superior del Co­ adelantadas con todo y llevar el Colegio apenas
legio de Utrera y de otros muchos sacerdotes, un año de existencia.
Después habló con las Hermanas y visitó toda
reinando en todo el tiempo una santa alegría.
A las 2 de la tarde tuvimos la dicha de re­ la rasa, quedando visiblemente satisfecho y dando
cibirle en nuestra casa. Avisadas de antemano, gracias al Señor por todo, nos dejó un ratita
teníamos ya iluminado el altar de nuestra ca­ para ir á visitar á la Exema. Sra. Marquesa de
pilla, el cual estaba tanexpléndidamente adornado, Bertemati que se encontraba enferma, y por la
quo no solo parecía un ascua de oro, sino que noche volvió para ver y saludar á las jóvenes
también dejaba saborear un no se qué de la obreras que asisten diariamente á nuestras escue­
las nocturnas y al recreo dominical. Les habló
hermosura de un pequeño Paraíso.
Llegó acompañado de los ya mencionados Su­ largo rato, y dando á todas una medalla de María
periores Salesianos, del Excmo. Sr. Marqués de Auxiliadora, recomendóles mucho la devoción á
Bertem ati, que no le dejó un solo instante, y de tan buena Madre.
Al día siguiente, miércoles santo, á las 5 de
otros varios señores Sacerdotes.
Cuando le divisamos de lejos nos sentimos la mañana estaba de nuevo iluminado el altar
poseídas de una tierna emoción, y si siempre nos de nuestra capilla. Dos novicias tenían la dicha
consideramos dichosas, lo fuimos doblemente al de hacer su Sta. Profesión en manos del Sr. D.
besar su santa mano y ver en él aquella dulce Rúa, que debía salir en el tren de las 8. y de
aquí el que tan solemne ceremonia se verificara
sonrisa.
Tanta em nuestra emoción que sentíamos que apenas despuntaba el alba. Terminada la profe-

— 265 —

sion, el amado Padre dirigió su ferviente palabra
á las dos nuevas Esposas del Cordero Inmaculado
y dándonos á las demás santos consejos, fué á
revestirse para celebrar la Sta. Misa que á pesar
de lo temprano que era fué oida por un gran
número de personas.
Muchas de ellas nos acompafiaron también en
la Mesa Eucarística, recibiendo el Divino Pan de
manos de tan santo Padre. Dadas estas circuns­
tancias y el recogimiento que reinaba en la

ñoras estaban en la estación para despedirlo y
con el entusiasmo que infunde la veneración y
gratitud le dieron el último á Dios.
Tan grata visita no dudamos producirá sus
efectos y uno de los que más ardientemente de­
seamos es que alguna de las muclias almas ge­
nerosas que poseo Jerez mueva y active las cosas
para que muy pi-onto veamos aquí una Casa de
hijos de Don Bosco, tan necesaria en todos con­
ceptos. P ara ello hacemos fervientes votos y no

Horta (Barcelona). — Monumento erigido en la
Iglesia, se sentía un fervor fcil, que llevaba le
alma á los umbrales de la celestial Jerusalén.
Terminada la Sta. Misa y dado gracias, el Sr.
D. Kúa salió por la sacristía al salón donde le
*tal)an esperando muchísimas señoras y señores
para saludarle P ara todos tuvo una sonrisa qne
cantivalKi el corazón; á todos les bendijo y des­
pidióse de todos.
El momento de separarnos de tan amado Padre
l ^ ó más pronto de lo que imaginábamos, y
^ n d o l e conmovidas su mano nos despedimos
« él con el corazón lacerado. Pocos momentos
d ^ n e s el carruaje había arrebatado de nuestra
al Padre que, viviendo solo del espíritu de
nos lo comunica con solo su veneranda pre­
sacia.
i a comisión receptora y gran número de se-

Torre

¿ nuestra 5ra. de las Mercedes,

dudanios que mediante la lx»ndad Divina serán
atendidos.
Sor A. A.
Jerez de la Frontera, ílay o de 1809.

— 266 —

ventud que sin nuestros pobres trabajos y nuestros
Colegios han de ser víctimas casi segm-as del
vicio y de la impiedad.
Nos hemos visto obligados á presenciar el tras­
lado de las perlas de nuestra casa, los enfermos
de nuestro hospital, entre los cuales se contaba
una infeliz agonizante.
Hemos tenido necesidad de liacer violencia á
nuestros pobres huérfanos para que se acomoda­
ran en las barcas encargadas del salvamento, pues
so resistían con toda su alma á separarse de nues­
------- ----------tro lado. ¡No puedo imaginarse V. R . cuantcL a espantosa inundación del fíio Nc^ro
hemos sufrido!
El Colegio do las Hijas de María Auxiliadora,
y las Misiones Baiesianas.
en el que me fue preciso hacer valer mi auto­
^S m K ientras nos llegan imls detalladas noticias de ridad para que se pusieran en salvo, formaba
la horrible catástrofe do que han sido víc­ una interminable y conmoventísima procesión de
timas nuestras Misiones do la Patagonia Septentrio­ niñas llorosas, bastante m al vestidas, pues lo
nal, publicamos la siguiente carta que el infatigable
inminente del peligro no admitía espera, y en
misionero salesiano K. P. Vacchina dirige al Rvdmo.
Sr. D. Miguel Kú:i, comunicándolo las primeras im­ su mayor parte muertas de terror.
Inútiles fueron los esfuerzos del personal de la
presiones, que no pueden ser más dolorosas.
Siéndonos bien notoria la generosa caridad j noble casa, que no se dió un momento de reposo para
desprendimiento do nuestros beneméritos Cooperado­ conjurar el peligro: la impetuosidad de la co­
res, croemos innecesario llamar á la puerta de su rriente era tal, que no había obstáculo capaz de
corazón on favor de nuestras desgraciadas Misiones,
contenerla: penetró como asolador torrente por
que han quedado reducidas á la más miseranda todas partes y en un momento lo anegó todo,
situación. Por otra parte, os imposible que la lec­ así es que no tuve más remedio que abandonar
tura do la siguiente carta no conmueva los corazo­
nuestro magnifico edificio, con los pocos herma­
nes genorosos y amantes de Dios y celosos de la
nos que se habían quedado conmigo para extivsalvación do las alm as, al poder hacerse cargo del
lastimóse abandono á que necesariamente quedarán mar las medidas de preservación. Llamo mag\úreducidos tantos infelices indios al faltarles el apoyo tico á nuestro Colegio, Sr. D. Rúa, porque era
de las Misiones Salosiaiias. Las limosnas, on géne­ la pacífica casa de los eníérmos y do los huér­
fanos, y escuela de virtud y salvación.
ros ó en dinero, podrán dirigirlas nuestros bienhe­
chores bien al Rvdmo. Sr. D. Miguel Rúa, Superior
Actualmente nos encontrames en Carinen de
do la Congregación Salesiana, calle do Cuttolengo,
Patagones al otro lado del río, sobre una pequeña
32, Turín (Italia), ó bien al limo. Sr. D. Juan
colina desde la cual dominamos perfectamente
Cagliero, Vicario Apostólico do las Misiones Salesiael espantoso panorama que nos ofrecen los cam­
nas do la Patagonia, Colegio Pío IX de Artes y
pos y ciudades inundadas.
Oficios, Almagro (Uuonos Aires).
De cuando en cuando se oyen sordos ruidos
producidos por los edificios que se derrumban.
R everendísimo Sr . D on SIiodel R u.v.
La gente, que como nosotros, ha huido, se miran
Galísimo Pudro:
unas ó otras como atontadas; solo se oyen gri­
E escribo á V. K. con el corazón tos y lamentos de desesperación. Se han visto
destrozado y las lágrimas cu los desaparecer grandes fortunas hechas á costa de
ojos. Nuestras Misiones, que empe­ muchos trabajos y sudores, y es consiguiente­
m
. zaban á caminar viento en popa va mente muy justo el dolor de los desventurados
no existen. Una espantosa inunda­ que tanto se han afanado para formarlas.
Bueno es que sepa Y. R . que el día del Se­
ción del Río Negro ha reducido
ú uu montón do escombros los pue­ ñor no era santificado.
blos do Roca, Cenosa, Pringles y
P ara comprender nuestra aflicción, añada V.
Viedma, donde so concentraba toda la población R . á lo espuesto, la incertidumbre en que nos
de la l ‘atügonia Septentrional, y en los que encontramos respecto á la suerte que haya ca­
nuestra P ía Sociedad poseía edificios ó interes bido á nuestros hermanos de Roca, Conesa y
por valor de más de un millón de francos.
Pringles, de quienes no tenemos más noticias que
No lloro, carísimo Sr. D. Rúa, la pérdida de las que corren de boca en boca; á saber, que en
eso millón de francos; lo que me aflijo y des­ Roca, después de mucho luchar, tuvo que huir
troza mi corazón es el abandono en que necesa­ la gente, refugiándose setenta personas en dos
riamente han de quedar tantas almas, tanta ju ­ vagones del tren que han sido rodeados por las

PATAfiOMA SEPTEATKIOAAL.

— 267 —

Comedor de un Asilo Infantil de las Hijas de María Auxiliadora.

— 268 -

ag u as; y que en Conesa y Priiigles los habi­
tantes han liuido á los montes. ¿Será verdad?
Y aunque así fuera ¿cómo podrán resistir los
rigores do la estación, faltándoles alimento y abrigo?
Nadie hace otra cosa más que rezar y llorar;
siendo un espectíiculo desgarrador oir las oracio­
nes que las pobres huérfanas elevan entre sollozos
al cielo y con las palmas do las manos bajólas
rodillas para aplacar al Señor.
Mas adelante, apenas me sea posible, escribiré
á V. li. dándole más copiosos y exactos detalles.
De V. R . afino, hijo in C. J.
R ernardo V acciíina, Pbro.
PatAgmioB, 23 de Julio do 1890.

VIEDMA (PATAGOJIIA)
E una interesante correspondencia que
sobre el Jíío Negro dirige desdo Viedma á FA Nacional, diario liberal,
cuando menos, do Rueños Aires, el Sr.
__
I). JoaquíiiA. Mcrel, entresacamos los
siguientes párrafos que se relieren á la obra de nues­
tros misioneros. Conociendo ya nuestros beneméritos
Cooperadores la suerte que lia cabido á estas Misio­
nes, las siguientes lineas servirán para hacerles ajirociar mejor la inmensidad del desastre y la ur­
gencia ó importancia de acudir con abundancia de
recursos en socorro de esas Misiones que tanto bien
han producido y tanto seguirán haciendo si nuestros
lieneméritos bienhechores no las niegan su protec­
ción.
X>n cdnoncion.
Los datos siguientes demuestran cuanto so fomenta
la educación.
Kn los colegios nacionales se educan 335 niños.
Kn los do los Pudres Salesianos 455.
A la nación cada niño le cuesta, estableciendo una
proporción, 60 pesos anuales, en los colegios salcsianos nada. Y no se diga que la educación difiero.
Los Salesianos sobrepujan en su enseñanza, pues
además do cultivar la inteligencia de los niños los
enseñan arles y oficios.
Másicos, pintores, carpinteros, zuiwiteros, hojalaten^S, hem’ros, sastres, etc., salen de esas aulas.
Alli so enseña lo \Uil y lo practico sin peijuicio
de dar una cam*ra brillante á aquel cuyas dotes
se revelan abiertamente.
U n i n d it 'o it o g :e iiin l.
Un ejemplo he visto en una criatura do once años,
hijo del célebre cacique Nancucho, enemigo cncarnÍ7ado que fué del cristianismo.
Después de haber cursado el tercer grado con
notas sobresalientes en todas las materias, se desjiaoba como un perfecto carpintero.
Al interrogarle en su trabiyo ¿qué estás haciendo?

me contestó con desenvoltura y gracia in fantil: Se­
ñor, un adorno para el patio hasta que llegue la
hora de clase.
No seria nada extraño que mañana viéramos á
este niño convertido en uno de tantos hombres que
dan brillo á su patria.
T.n U s c u c l a S a l e s i a n a .
Es admirable el edificio que ocupan los Salesianos,
propiedad do ellos y on donde radica el poder clerical
de la Congregación en esta república. Todo foras­
tero dirige sus pasos alli.
Mido una manzana completa y hállase dividido en
dos cuerpos. Uno, para las hermanas auxiliadoras,
colegios do niñas, etc., y otro para la comunidad
salesiana. So compone do dos plantas. En la baja,
grandes galerías abovedadas al estilo do los antiguos
claustros, simétricamente combinadas y decoradas.
A su entrada encuéntrase la capilla de monseñor
Cagliero, verdadera joya artística, el directorio del
padre Vaccliina, el salón do estudio de su ilustrísima, el de meditación, recibo y celda. Esta última
pieza llama la atención por su pobreza. Una cama
de hierro ordinario, una cómoda, una silla, un la­
vabo y una mesita donde se ven esparcidos libros
de música y de ciencias, constituye todo su mobi­
liario.
En cambio el salón de recibo y el directorio son
una maravilla por su mobiliario, pintura y decorado.
La unidad del pensamiento y la uniformidad do la
obra se representan en dibujos alegóricos do los si­
glos transcurridos.
El artista es un padre de la comunidad, llamado
Aceto.
Ia)s salones de clases, comedores, üilleres enenéntranse también en la planta baja. En la alta los
dormitorios y la escuela de música.
H o s p ita l.
Hay un hospital público gratuito que presta in­
mensos servicios; los puestos de médicos y enferme­
ros son desempeñados por los mismos Salesianos.
Como complemento, tiene una buena farmacia con
laboratorio químico, la que surte á la capital y pue­
blos limítrofes económicamente, despachándose de 30
á 40 recetas por día.
Huérfanos de padre y madre y menores de seis
años hay cien en el asilo, estando éstos al cuidado
de las hermanas auxiliadoras.
El edificio completo ha sido construido por ellos
mismos. El vino, el pan, etc. son una de las indus­
trias que so desarrollan en ol colegio y que á la par
que reporten á la comunidad grandes ahorros, sin'en
para esparcir la enseñanza.
El número de sacerdotes os de 10 y 22 hermanos
legos.
.
Un vasto jardín cuidado con esmero da al in­
terior del colegio colorido y realce, acariciando y
recreando los sentidos con el perfume de sus flores.
T e a tr o .
Teatro y banda de música tampoco falten.
El primero reúne las comodidades que pudieran
ambicionar tanto arlistes como espectadores, no ca­
reciendo do cierto lujo. La segunda está compavita

— 2G9 —
de 25 jóvenes que ensayan diariamente piezas de
música sagrada. Actualmente se aplican con entu­
siasmo para presentarse con obras del célebre abate
Perosi.
Está en proyecto una iglesia nueva de 48 metros
de la ^ o y 18 de ancho. Calcúlase el coste solo de
los materiales en 80.000 pesos. »
Después de copiar estos datos, el excelente diario
católico de Buenos Aires L a Vos de Ja Iglesia
añade los siguientes comentarios.
En esta correspondencia de E l N acional « re­
salta á la vista del observador imparcial la obra de
los beneméritos Salesianos, cuya acción civilizadora
se ha hecho sentir de una manera eficacísima desde
uno al otro extremo del mencionado territorio.
Desde el cimiento en que se echan las bases de
las nuevas ciudades hasta las apartadas guaridas
del salvaje, está marcada la huella de los Salesianos;
la iniciativa de progreso m aterial, como el impulso
de la educación pública, tienen allá el sello de esos
beneméritos hijos del trabajo y de la civilización.
Es la obra constante del bien, la caridad cristiana
en acción que incorpora á la rida regular á miles
y miles de salvajes encaminándolos hacia la perfec
don moral y haciéndolos útiles para sí y para sus
semejantes......
Por lo demás, llamamos seriamente la atención
de nuestros lectores, sobre los datos estadísticos que
esa correspondencia registra, y por ellos se verá
que no exajeramos, al decir que los factores princi­
pales de su desarrollo progresivo en el orden moral
T en el orden m aterial, son los Padres Salesianos,
que se presentan llenos de títulos á una protección
(tecidida de los poderes públicos para que en el futuro puedan ensanchar la esfera de su acción bené­
fica y caritativa. »

---------------------------------

Misiones Salesianas en el Ohaeo Arirentino.
B otro periódico, también liberal de los
más finos, L a Lrensa, de Buenos Aires,
copiamos los siguientes párrafos.
€ Empiezan á sentirse los efectos de
________ la benéfica propaganda que se ha ve­
nido haciendo en favor de la reducción de los indí­
genas del Chaco.
El obispo monseñor Ju an Cagliero, director de las
Kisiones Salesianas en el Sor de la República, acaba
de dirigir una eitepsa nota al Superior de la Con­
gregación, que resideen Turín. pidiéndole que envíe
^ personal necesario para establecer misiones cató­
licas en el Chaco.
Conforme á la coustitncion de su regla, el obispo
fl^ic-ro dedicaráse por todos los medios á la reducción
de los indígenas, instalando iglesias, colegios y es­
telas prácticas de agricultura y artes y oficios, tal
como ha hecho en la zona mencionada.
Caba esperar que la iniciativa de los salesianos en
d Xorte será un digno complemento de sn acción
cirilizadora en el Sor, ateniéndonos á los resultados

que su labor abnegada ha producido en estos apar­
tados territorios.
Según el último informe oficial presentado al Mi­
nisterio de Culto por monseñor Cagliero, las Mi­
siones que dirige ocupan ya las márgenes dol rio
Negro, Colorado, Neuquén, Limay, Chubut, Santa
Cruz, Gallegos y en la Tierra del Fuego, donde rea­
lizan numerosas conversiones do indígenas.
Sobre la extensión de más do un millón de kiló­
metros cuadrados y una población que se calcula de
80 á 00 mil católicos, trabajan actualmente sesenta
sacerdotes misioneros, cuarenta y cinco coac^jutores,
catequistas y maestros de artes, y unas 115 her­
manas de María Auxiliadora, repartidos en 18 resi­
dencias fijas y 50 temporáneas, con 23 iglesias abiertas al culto, 20 colegios y escuelas, 3 hospitales
y 5 asilos de menores, calculándose en varios cente­
nares las conversiones anuales.
Respecto de la educación, la industria y la agri­
cultura, á que estas misiones dan tanta preferencia,
en cada pueblo, colonia ó grupo de casas, al lado
del templo instálase una escuela que frecuentan cen­
tenares de niños, y concluida la instrucción primaria
pasan á la graduada, y de ahí á los estudios supe­
riores ó á las clases de adorno, idiomas, música
instrumental y bellas a rte s ; todo de acuerdo con
los programas oficiales, á los que se agregan leccio­
nes de religión é historia sagrada.
La Escuela de Artes y Oficios do Yiedma cuenta
con seis talleres de carpintería en tallaje, herrería,
hojalatería, zapatería y sastrería en los que trabajan
50 niños, y la escuela práctica de agricultura en
Roca, la industrial y pastoril en la Tierra del Fuego
y la de Yiedma llaman la atención por los adelan­
tos que realizan los indígenas que en ellas trabajan.
En cuanto á la beneficencia, las Misiones Salesianas
sostienen 150 niñas desvalidas en los asilos de
Yiedma, Chubut y Roca, y un derpartamento para
menores depositadas y mujeres delincuentes; dan
medicinas gratis y los hacen asistir por médicos
que prestan sus senecios en las Misiones.
Con estos antecedentes sí el Gobierno y el con­
curso popular se hacen sentir en una forma eficaz,
los misioneros Salesianos juntamente con los pocos de
la Orden de S. Francisco que se encuentran en los
territorios del N orte, realizarán en éstos una obra
verdaderamente civilizadora en el desenvolvimiento
de la nacionalidad argentina. >

BlíASIL
G oIep« y
a Aírneoía “'D . Boeco”
en Cachoeira do €amfio (Mmas-GeraeR),
kx conmigo, lector amigo, dejemos la at­
mósfera sofocante de Río Janeiro, y to­
memos el camino de hierro central que
________ nos lleva hacia el interior del Brasil.
Después de dos horas de viaje, el tren empieza á
internarse en la 5 crra de.Jíantigueira, serpenteando.



-m



mosos prados culjertos de ver­
dura donde paco numeroso
ganado, ó espesos bosques;
ya suaves colinas ó negras
peñas donde las venas de
cuarzo brillan como diamanta
á los vivos rayos del sol.
Ante la hermosura de la
naturaleza el arte cede, por
esto no digo nada de las ciu­
dades y estaciones qno pasa­
mos. No es, sin embargo, de
despreciar el espectáculo que
prasentan las estaciones A la
llegada dol tren. Es todo un
pueblo en movimiento; voces
infantiles nos brindan café
aromAtico , naranjas, manza­
nas, melocotones y sabrosas
pillas. Unos se disponen á
marchar; los quo regresan
abrazan alborozados á sus pa­
rientes, por todas partes se
ven demostraciones do los
más vivos sentimientos. El
M'meiro es un ser especial
en el Brasil: en su aspecto
se conoce su carácter generoso
y franco, alegro y trabajador,
religioso, obsequioso y activo.
De M inas salii) el primer so­
plo do indepemlencia como el
espíritu conservador de esto
pueblo y el más firmo baluarfo
de las instituciones. Minas,
por sus riquezas minerales, «s
para el Brasil un pocho Je
hierro con un rorazán de oro.
Mientras tanto el tren corre,
devorando el camino; hace un
momento contemplábamos la
civilización, y ahora la iuiponento belleza de una natura­
Gachoeira do Campo. — Colonia Agrícola "D. Bosco.
leza salvaje da vasto campo A
nuestra imaginación. Pero un
silbido
nos
anuncia
J
u
ie
de Pora, de funesta memoria;
ya entre alUis rocas cortadas
pico, do las cuales
brota un agua fresca y cristalina, ya A la sombra el corazán so nos oprimo al recorrer la curva fatal
do selvas tropicales do una magniftcencia sin igual. que recordará siempre el martirio del malogrado
La brisa do la montjifla nos vigoriza y reanima con limo. Sr. Lasagna y de sus compañeros, donde por
su abundancia do oxigeno, al mismo tiempo qno nos un verdadero milagro se salvó nuestro querido Di­
doleitiv con los deliciosos aromas do las flores, ma­ rector Don Domingo Albanello con otros dos Her­
deras y resinas do la floresta. \ O h , quo injusto es manos Salesianos. Do aquel suelo empapado en sangre
parece que se levanta una figura augusta que per­
el quo juzga al Brasil por Kio Janeiro 1
lio aquí quo nos encontramos ya en la B a rra do dona y sonríe, viendo el monumento que la piedad
BiraJit/; luAs adelante cambiamos do tren y penetra­ del pueblo le ha levantado, que parece que también
mos en el agradable Estado de Afinas Geraes. Por se levanta contra las malvadas maquinaciones de sec­
algunas horas seguimos el curso del rio Parah'iba, tarios que quisieran arrancar la fé del corazón del
sobro cuya orilla sinuosa se arrastra el convoy con minero.
Desde M iguel B urnler empezamos á subir una
velocidad vortiginosa.
I ejemos el vúllo y empocemos A subir la primera pendiente entre terrenos ricos en hierro y manga­
estribación do la M antiqueira, quo es como un in­ neso y llegamos á la cumbre de la montaña rodeada
menso escalón do la moseta central. Por la venta­ de moütecillos cubiertos de verdura.
Henos finalmente en la estación de ffenriqu^
nilla del vagOn contemplamos el soberbio paisaje que
como un inmenso cuadro se presenta A nuestra vista, Hargreaves. Descendamos del tre n ; cojamos los
cambiando A cada momento* de aspecto. Ya son her­ U\llos que nos esperan prevenidos y marchemos. El

I

— 271 —
camino que conduce al Colegio serpentea por la cús­
pide de un monte entre la Merba siempre verde; á
los lejos, al pié de un montecillo oscuro se destaca
el pueblecito de Cackoeira do Campo como para dar
vida al hermoso panorama. Descendemos casi insen­
siblemente, y rodeando la falda de una colina al
cabo de un rato nos encontramos frente á un estre­
cho paso entre dos montañas que nos permite ver
campos y colinas, detrás de una de las cuales apa­
rece medio oculto en la enramada parte del Colegio
“ D. Bosco,” semejando una blanca cigüeña, que
recostada entro la hierba, se mira en el torrente que
desciendo graciosamente por el fondo del valle. Se
siente un gran fragor á la derecha; es que en medio
de espeso ramaje se precipita un impetuoso torrente
en un profundo barranco desde una altura de 25
metros, formando una hermosa cascada. Dejemos por
ahora esta maravilla y continuemos el viaje por
medio de los campos. Se pasa un puente y al rodear
una colina casi de improviso se descubre el impo­
nente edificio entre ios verdes prados de la Colonia
Agrícola.
Traídos por la brisa, llegan ya á nuestros oidos
los acordes de una banda instrumental mezclados
con la algazara de voces infantiles, como manifes­
tación de la vida y alegría que reina en aquel re­
cinto de tan austero aspecto.
El edificio es un gran cuadrilátero de dos pisos,
levantado sobre los sólidos muros que componían
antiguamente el cuartel de invierno de los soldados
portugueses. En el centro de la antigua fachada aún
se conserva el escudo de la antigua autoridad local
con la fecha del 1779, bajo la corona real de Por­
tugal.
&ncilla, pero elegante al mismo tiempo, es la sala
de ingreso, desde la cnal penetramos en el espacioso
patio. Doscientos ciucuente jóvenes, divididos por
edades, se divierten j n ^ n d o , con la alegría en el
rostro, espejo de la conciencia tranquila. A un toque
de campanilla la escena cambia súbitamente: al ruido
de la recreación sucede un profundo silencio. Los
alumnos, alineados en diversas filas, se dirigen con­
tentos al estudio, para proseguir sus labores con el
fin de alcanzar el mismo éxito brillante que en agosto
óltimo consi^ieron todos sus compañeros en los
exámenes oficiales en Curo Preto.
I Qué trasformacion tan radical! El que hubiera
estos lugares hace algunos años, no los reco­
nocería ahora. En vez de los muros ennegrecidos y
egnetados, asQo de reptiles y murciélagos, se le^n ta un edificio, aunque de severo estilo, de aspecto
Srandioso. Donde brillaban antes las bayonetas de los
*8cuadrones de soldados, se divierten inocentes niños;
d terrible calabozo de los suplicios esta trasformado
® dirección y prefectura que suministra alimento y
^ g o á frituras generaciones; allá donde reposaban
Jerwosamente los opresores, duermen el sueño de los
ángeles los inocenl¿ niños; la roca donde anidaba
^ feroz arpía, ha cedido el sitio al místico jardín
® el cual, á la sombra protectora de la Cruz, veflores y frutos de piedad, trabajo y patriotismo.
^ De^e las numerosas ventanas de los espaciosos
®*®itorios se aspira un aire vivificante y se des­
fibre un panorama maravilloso. Montañas v valles,
®úipos cultivados y bosques espesos, en los que se

ven siempre durante el día vagar infinidad de mo­
nos y se sienten en medio del silencio do la noche
los aullidos de los lobos, nos recuerdan que estamos
en el paraíso de la naturaleza que llaman el Brasil.
E l terreno es por todas partos minomi; i>l gnciss^
que predomina, se descompone bajo la inílueiK'ia de
la atmósfera, y abriendo sus entrañas descubro oi
hierro, el amianto, el cuarzo y todas las variedades
del topacio. ¡Qué poético es ver los juovos á los ni­
ños del Colegio tirados en el suelo buscar en las
arenas del torrente el topacio amarillo, encarnado,
violeta y rosa, que saben distinguir muy bien del
cuarzo encarnado!
lío siempre se encuentran estas piedras preciosas
para ser labradas, pero generalmente los topaciíps que
el torrente arranca al monto con la arena sáo jagados
ó estriada, son los más puros.
Pero si la naturaleza es próvida en este sitio, el
arte no deja de emplear todos los medios para sacar
provecho del terreno cultivable. Por esto la Colonia
Agrícola, á pesar del poco tiempo de vida que lleva,
empieza á producir maíz, patatas, judías, calabazas
y otras semillas de utilidad inmediata. Ya tenemos
plantada una viña con sarmientos traídos de Europa,
la cual convierte la boca en agua á más de u n o ;
y también un gran número de árboles frutales que
nos hacen concebir muchas esperanzas; así es que
hay motivo para creer que esto que era un verdadero
desierto, sea dentro de pocos años un edén do de­
licias, para mayor utilidad del Colegio y ejemplo de
perseverancia y de trabajo.
La Colonia Agi-icola poseo también on centenar
de vacas que dan abundante loche y excelente queso
para el consumo del Colegio, al mismo tiempo que
crian terzieras que deben sustituir á los bueyes des­
tinados al matadero; porque, aunque el ganado
conste de 150 cabezas, se necesita aumentarlo considcrablemontc á fin de que pueda sacrificarse un
buey cada dos dias para el consumo de la casa. A
un kilómetro cerca del C-olegio, junto al jzueblecito
de Cachoeira do Campo, existen los muros do un
palacio que servía de recreo á los primitivos gober­
nadores generales. Como estas ruinas se encuentran
en frrreno nuestro (de un área de 2,500 hectáreas)
tenemos la esperanza do poderlo reparar y hacer un
Colegio para las Hijas de María Auxiliadora.
De este modo será más completa la transformación
de estas regiones, y cuantos las conocen verán pal­
pablemente las verdaderas maravillas qne obra el
dedo de Dios, convirtiendo lúgubres ruinas en casas
de educación, verdadera esperanza de la religiop y
de la patria.
B rasil, 1899.

N icolás Badaeiotti, Pbro.

-----------------------------------------------

MAS DESASTRES
CETAS y desolantes noticias nos llegan de los
__ . territorios del sur de la República Argentina,
donde tenían sn asiento las Misiones Salesíanas de
la Patagonia. La justicia de Dios no delje estar to­
davía satisfecha. El río Chubut, al igual del rio
Negro, se ha desbordado, llevando la desolación y

María Sma. vino pronto en socorro de sus pobres
la ruina ú, todas partes. Vean nuestro beneméritos
Cooperadores las tristes noticias que á este respecto hijas, alejando el negro fantasma de la muerte y
devolviéndoles la salud.
encontramos en el semanario católico L a Defensa,
La misma gracia hizo á una sobrina, que atacada
de Unenos Aires, del 12 de Agosto último;
« l í l d < iN a « ti* e t i e l < j l i u b u t . —- El del morbo maligno encontrábase al borde del se­
transporto Santa Cruz trajo desconsoladoras noticias pulcro.
¡Verdaderamente los que confian en María Auxi­
del Cliubut. La colonia galense ya no existe. Rawsón
mismo, capital del territorio, es hoy el triste nombre liadora experimentan siempre la eficacia de su poder,
do una osperan^A menos, cuyo eco se repito amarga­ y la misericordia de su amor m aternal!
mente de boca en boca por los que han sido sus
Sor L uisa E ereero, Directora.
habitantes y andan aquí vagando como almas en
Couesa (Patagouia Septeutxioual)
pona en el lomo do estas colinas. Ya no hay más
13 de Dioiombre de 1898.
Rawsón, ni más Caimán, ni más nada. Las cua­
j> X a x * ía A . x i x i l i a t l o i - a
renta mil hectáreas que se dice mido el vallo en toda
t s a l i i c l < le lo K o u í b r m o s .
su extensión ancha y larga, están cubiertas de agua,
A mediados de Febrero del corriente año cayeron
de colina á colina. Sólo queda en seco Trelew (Villa
enfermos
tres de mis hijos, dos de los cuales lle­
León), gracias á la ubicación un poco elevada del
garon á tal estremo de gravedad que ya no había
suelo que ocupa y la mantiene á una legua del rio.
El desastre ocurrió con tanta rapidez, que los pobla­ esperanza de salvarlos con remedios humanos. En
aquel tciTible trance acudimos á la Virgen Auxilia­
dores no pudieron salvar sino la vida y lo que lle­
vaban puesto, todo lo demás está perdido: planta­ dora, de la cual, ya en idénticas circunstancias ha­
ciones, casas, muebles, todo. Los pobladores, estos bíamos alcanzado otras veces alivio en nuestras pe-,
ñas. Escribí al Rdo. Sr. Director de la Granja Saviejos vecinos de Rawsón, han visto en veinticuatro
horas destruido para siempre el perseverante trabajo lesiana de Gerona suplicándole celebrase una misa
en el altar de María Auxiliadora é hiciera rezar por
de treinta y cuatro años de esfuerzos laboriosos y
nosotros a los niños de aquella casa.
pacientes, pues la mayor parte habían alcanzado un
En casa pedíamos también por nuestra parte y
relativo bienestar y hoy se quedan otra vez sin hogar
cada día hacíamos besar á los enfermitos la ima^ü
y sin pan, con todos esos años á la espalda. El
de María Auxiliadora. María escuchó tantas oracio­
veintiocho, el día do más inundación y mayores
nes, y los niños empezaron a mejorar y en pocos
congojas, era el trigósimocuarto aniversario de la
días se vieron fuera de peligro; pero cuando n
llegada de los primeros galenses á Puerto Madryn.
La miseria es increíble y esperamos que el Go­ empezaban á correr por la casa, he aquí que de
nuevo caen enfermos con el dengue. Se renovaron
bierno adopte á la mayor brevedad posible las me­
las»
mismas súplicas á María Auxiliadora y en tore
didas necesarias para socorrer á los desgraciados. >
recobraron la salud.
¡Sea siempre y en todo lugar alabada María Au­
-2 ^
xiliadora, que, dospues de algunos días do penas y
angustias nos devolvió la tan deseada alegría de
ver á nuestros queridos hijos sanos y robustos, como
si nunca hubiesen estado enfermos!
a».
Poco tiempo dospues de suceder esto que refiero,
»
D E
cayó enferma de gravedad una niña de esta pobla­
—:
ción. Le envió una medalla de María Auxiliadora
para que se la colgaran al cuello. La enfermei^d
progresaba terriblemente ; una tarde habiéndola ido

á visitar, la dejé en tan grave estado que todos
presentes creíamos no pasaría la noche. Pero no fué
así; aquella misma noche empezó á mejorar y en
poco tiempo estuvo curada del todo.
L. M. S. S.
¡ V i v u M u x 'ín A .u x i l i n t l o i * n !
Cassá de Ift Selva (Gerona), 1899.
En el mes do Setiembre p. p. enfermóse de tifus una
G rlo i-la & ] \ I a r í a
niña externa que frecuentaba el Colegio que tengo
^ x i x i l l o < ie l o s C r i s t i a n o s .
el honor de dirigir. El peligro fué muy grande para
En los primeros días do Octubre del año de 1898
toda la familia, pues, casi instantáneamente la ma­
ligna onformodad comunicóse á una hermanita, que cayó enferma uua amiga mía, agravándose cada vez
más. Seria á mediados del mismo mes cuando foiá
en solo cinco dias cesaba de existir.
iCosa espantosa! Otras tres hermanas ftieron ata­ visitarla y me dijeron que ese día había sido desahu­
cadas por el morbo cruel amenazándolas de muerte ciada por los médicos que la asistían.
Regresó á casa con el p r e c i t o de empezar una
en la primavera de la vida. Viendo que los recursos
humanos eran vanos, acudieron pronto á los sobre­ novena á nnestra Madre María Auxiliadora, prome­
naturales, empezando una ífovena en honor de María, tiéndole entre otras cosas publicar esta gracia. S e i^
Auxilio de los Cristianos, prometiéndolo hacer cele­ las once de la noche cuando con todo fervor empw
brar una Misa y publicar la gracia en el Boletín Sa- la novena; al otro día me vinieron á decir que 4
esa misma hora había sufrido la enferma una crias
LESIAXO.

MARIA AUXILIADORA

— 273 —
tan terrible, que las personas que la asistían la
creyeron muerta, pero que ftilizmeiite volvió en sí,
empezando desde ese momento á mejorar y encon­
trándose ya completamente restablecida á fines de
Noviembre.
En acción de gracias á la que es Auxilio del
Pueblo Cristiano y como manifestación de mi eterna
gratitud, deseo que se publique tan insigne favor
en el Boletín Salesiano, para que todo el mundo
conozca cuán pronto auxilia María á cuantos con fé
la invocan.

María A dela Batagarat.
Curiizií C uatiií (C o m en tes), 11 de A b ril de 1899.

I n v o c a 3X a i* ia in .

la dicha de consagrarle alguno de sus miembros en
la Congregación de que Ella es protectora.
Cábeme á mi entre tanto la satisfacción do dar
cumplimiento á mi promesa , tanto en mi nombro
como en el de mi madre y hermanas, do dar publi­
cidad á tan milagrosos favores en testimonio do
nuestra gratitud á la Keina de los Cielos y Patrona
de la Congregación Salesiana.
J orge M. H erean

Clérigo Salesiano.
B ogotá, 29 de E nero 1899.

¡ S i i l u » i i i í i i 'i i i o i 'u m !
A fines del año do 1896 íuéme confiada una jóven
novicia enferma para que la tuviese en mi casar
Quinta hasta que se curase y restableciese comple­
tamente. Durante un afio, por más atenciones que
se le prodigaron, por más cuidados que se la pres­
taron, su estado era anormal; unos días parece que
estaba bien, mas cuando, creyéndose curada, so dis­
ponía á regresar al Noviciado la sorprendía repen­
tinamente de nuevo la enfermedad.
Llegó finalmente un tiempo en que pareció que su
restablecimiento era completo y duradero, y el 9 do
Setiembre de 1898 se fue adonde su vocación la lla­
maba. Mas no le fue posible permanecer allí mucho
tiempo, porque en breve se vió de nuevo molestada
por su mal y las Superioras juzgaron que le era im­
posible hacerse religiosa, mucho más habiendo de­
clarado los médicos que su enfermedad era conta­
giosa y de peligro para sus compañeras.
Me la quisieron enviar nuevamente, mas como yo
rehusase admitirla, por que soy madre de familia
y tengo criaturas en casa á quienes el mal se podía
contagiar, la mandaron á un hospital. Allí su salud
iba do mal en peor y su tristeza y abatimiento eran
sumos, y lo que más la apesadumbraba era la com­
pañía de unas jóvenes libres y disolutas que estaban
en su mismo salón. Entonces me escribió una carta
conmovedora en la que con instancia me p<?día que
la admitiese do nuevo en mi casa y que no la aban­
donara á lo menos yo. Auto esa carta en la que mo
pintaba su tristísima situación no pudo negarlo el
asilo que me pedia. Le escribí al instante dicíéndole
que se viniera cuando quisiera y el mismo día em­
pecé una novena á S. José y á Sta. Teresa, al mismo
tiempo que acudía fervorosamente á María Auxilia­
dora, para que me la hiciese llegar completamente
carada. El 15 de Octubre, fiesta de la Santa y úl­
timo día de la novena, apareció la joven novicia.
Y ¡oh bondad divina! pisar el umbral de mi casa
y sentirse sana y libre de todo achaque foé cosa de
un instante.
Ahora hace ya cerca de tres meses que vive con­
migo sana y contenta.
Gracias infinitas sean dadas á Dios y á sus Santos,
que nunca desoyen al que de corazón recurre á ellos
y á so Bendita Madre que es la verdadera Salud
de los enfermos.
T. C. do M.

Verdaderamente grande ha sido el milagro que la
Virgen Sma. se ha dignado obrar estos dias á la
vista de una multitud inmensa que estaba para pre­
senciar la escena más horrible, y para un hijo la
más desgarradora que imaginarse pueda.
Debiendo yo salir de esta ciudad para ir al Fuente
del Común, lugar vecino, mandado por mis Supe­
riores, me encontraba en la estación del ferrocarril
del N o ^ , próximo á subir al tren que pasa por
dicho sitio, con una tía mía que debía acompañarme,
y mi madre y mis dos hermanas que habían venido
á despedirnos. En el momento do ir á arrancar el
tren, mi madre y hermanas, en medio de la confiisioE que siempre reina en las estaciones en esos
momentos, después de despedirse de mi tía se diri­
gían á mi que me encontraba á algunos pasos de
distancia para decirme á Dios, cuando á un silbido de
la locomotora se espantaron dos caballos de los que
allí había , y saliendo escapados con toda la vio­
lencia de que son capaces bestias do tal iiatm'aleza,
se precipitaron uno por un lado y otro por otro sobro
mi madre y mis hermanas.
Al verlas en tan inminente peligro gritó; ;María
Auxiliadora, salvadme al monos á mi madre/ Y ¡oh
^der de la bienaventurada Auxiliadora que jamás se
deja esperar de los que la invocan con fé y amor !
A pesar de hallarse ya mi madre bajo los cascos de
los caballos, éstos, sin tocarla, se abrieron paso atro^Uaudo, tirando por tierra y pasando por encima
de mis dos hermanas. Todos las creíamos cuando
menos mortalmente heridas á consecuencia del terrible
accidente. Acudieron conmigo varias personas á pres­
ó la s auxilio y ¡oh segundo prodigio de la Eeiua
de los Cielos ! ¿Cuál no seria nuestra admiración al
ver que no tenían más que ligeras rozaduras una en
Ó brazo y la otra en un pié? No pararon aquí las
bondades de María en aquel día. Mi pobre madre,
i la vista de tan terrible espectáculo, perdió el co­
nocimiento, y atendiendo á su débil complexión, y á
lo enferma que había estado en dias anteriores, dincQmeníe creíamos que volviese en sí. Sin embargo,
“«pues de pocas horas, con grM consolación nuestra
«aria Auxiliadora nos la restituyó buena y sana no
^ como antes sino en aptitud de atender á las
dos enfermas. Hoy día ambas se encuentran bastante
S. N icolás de los A rroyos, 6 de E n ero de 1899.
repuestas y dentro de pocos días creo que estarán
--------------- Í-S-*--------------completamente coradas; atestiguando a a una vez
M aría B . de Granero, de Meló (U m g o a y ): H a llá n ­
Ó*» t<^as tres con su vida, cómo María Auxilia­
e som am eote a tra sa d a y no podiendo deshacerm e
dora mira con predilección á las familias que tienen dom
d e la casa q u e te iiia u o s p a ra cu m p lir cou nuestros

— 27á —
oompTomisos, im ploré el a u s ilio de M.® A us. y v i con
Hatiafacüion reau zarae mia deaeos. — J . A .: P o r n n
favor rooibido gracias á M.“ Aux. cum plo la prom esa
do liacorlo público. — C. .If. D., de V illa g a rc ía ; Da
]aa más rcm lidas g racias á Muría A ux. por h a b er p o ­
dido volver lí v er á su lado á un herm ano suyo, y
haberlo curado dcspuos de una g rav e euferm edad. —
S. S.: Ejjoüiitríímlome rodeada do grandes peligros,
invoqué á M.'' Aux. y me v i libro do ellos. — ¿»íx<í)
Juárez, del Rancho del D uraznillo: Padeciendo agudíHÍ1U08 dolores de g a rg an ta, acudí á M.“ A ux. y ilesapareidoron. — Tam bién encontré a liv io prim ero, y la
com pleta salu d miía tardo, do una g rav e enfermodad
que p a d e c ía .— M. R . de J ., do M éjico: P o r in terce­
sión de M.* Aux. recobró m i fam ilia la paz y tr a n ­
q u ilid ad de que carecía. — N . R-, de Gerona.’ M anda
¿5 ptaa. para la n ueva ig le sia y 6 p a ra u n a m isa á
M.** Aux. on agradecim iento do n u señalado favor r e ­
cibido. — Juana Carón de Torre, de llm O va: A gradece
lí M.“ Anx. los m uchos favores que lo h a concedido,
y on modo capocial hab er re stitu id o la sa lu d á su
suegra. — J . de A , H . de J . de C.: .Estando m uy en­
ferm a mi h ija Carm en, acudí á M.* A ux. y recobró
la salud sin n e cesitar al médico. — Simón Montiel,
médico ciri\jano, de M aracaib o ; S u f r í u n a quem adura
en el ojo izquierdo por haberm e caido u n a b u jía en­
cen d id a ; an tes que tí la oicnoia acu d í lí M.“ Aux. y

' ■ « M U E S T R A

C O K E E S P O N D E ÍÍO IA
•><§>
E

s i p

^ n

J .

s r ^

Sr. D irector del Boletín Salesiano :
Muy querido hermano el en Sgdo. Corazón de
Je sú s: Siguiendo las costumbres de otros años,
le debo dar una sucinta relación de la fiesta que
el día once de los corrientes celebramos en honor
(le nuestra excelsa Patronu, María Auxiliadora,
Por la mañana hubo Comunión general, en la
cual comulgaron por vez prim era diez de nues­
tros asilados. A las diez. Oficio solemne, y á las
cinco y m edia de la tarde la acostumbrada Con­
ferencia de los Cooperadores Salesianos. El orador
gracias ii lu. .üua. jmu uu
j
i,
nota. — ICloisa A. de ñ u to s, de S. A n tonio: V isitando
sagrado, que lo fué el Rdo. Sr. D r. D. Odón
A u n enfermo, lo eiioontró n u u ié n d o se ; acudí á
Rosa y Valls de esta capital, en elegantes pe­
A ux. p ara que lo sacara de trauco ta n apurado y al
riodos y castiza frase hizo resaltar la utilidad
poco tiem po so lev a n ta b a no sano del todo, pero m uy
de la Obra Salesiaua en estos tiempos principal­
aliv iad o , Im bicndo pasado ya u n ano sin m ayor no­
m ente en que la masonería no deja medio por
vedad. — -V. X . de A requipa : T enía u n a n iñ a grav e­
in tentar para pervertir la m ente y el corazíin de
m ente euterm a ya desahuciada de los m édicos; le
la inexperta ju v entud. Dijo que tan solo en la
])uso a l cuello u n a m edalla do M.‘ A ux. y A los pocos
días la ñifla e.staba com pletam ente restab le cid a. —
Religión se pueden hallar los remedios á tantos
Uua persona piadosa, de A requipa; d a gracias d M aría
males que hoy en día afligen íi la humanidad, y
Aux. por un favor recibido. — V. 0 . Ai., de U tre ra :
añadió que, así como Dios escogió á Moisí-s pava
K.Htuudo un am igo mío en la agonía y agotados ya
quo salvara al pueblo de Israel del poder de Fa­
los roenraos de la ciencia, acudí á M." A ux. con una
raón, que lo oprimía, del mismo modo eligió á
novena, y au tes de concluirla e l enferm o e sta b a fu e ra
D. Boseo para que salvara á tan ta juventud in­
de peligro. — J . L., de Buenos A ires: U na relig io sa
hallAbase am enazada de enajenación m e n ta l; acu d ie­ sidiada por los enemigos de la Religión.
ron sus hermaiiiis jí M.* Aux. con u n a novena, ofreConsiderando después el miiravilloso incremento
cierim una limosna, y sanó. — Qerona: E n agradeci­
de la Obra SaK-siaua y los incalculables frutos
m iento por favores recibidos do M.* Aux., las s i­
que ba producirlo y va produciendo principal­
g u ien tes personas im m darou u n a lim osna pava la
m ente eu la clase pobre y menesterosa, dijo qne
ronsti'iicciou do su ig le sia ; L. M. S. S. 100 u tas.: J .
era el caso de repetir lo de la Sagrada Escritura;
P. ÜO: A. B. '2ñ: I). S. 10: J . A. 10 v J . l \ y fa­
A Domino factum est istu d ; et est mirahile »»
m ilia 05. — Taloilin Xalio, Pbro., do P a ta g o n es: E n
ocuUs no8t)^s. El Señor ha hecho esto; y es cosa
nom bre de una piadosa persona d a graiúaa lí María
Aux. por favores recibidos. — -Vorío ('. de G,, do Ge­ m aravillosa ú nuestros ojos.
neral Sarm iento: Da iu tln itas gracias d la S m a . Virgen
Acabó el orador su discurso exhortando A '”**
M." Aux., consuelo de n llig id o s, ñor favores que le
oyentes A ayudar A los Salesianos en su civiliza­
h a oouoedido. — Xaliridad Fernanaez, do la P az (Mon­
dora misión, y refiriéndose A esta Casa dijo qne
tev id eo ): Debo d a r g racias A M.* Aux. prim ero por
ya no era posible aum entar el número do asila­
h ab er librado A m i pobre y auciauo p ad re de unos
dos, quo pasa de noventa, por falta de local, y
vóm itos de sangre quo todos los ahos lo m olestaban;
por lo tanto se hacía indispensable edificar para
y eu segundo lu g ar por h ab er sanado lí una herm ana
poder atender las peticiones (jue casi diariamente
luía de unos ahogos. — Josefa Fernández, d e Id : A
causa de mi susto contrajo u n a h ija m ía un mal que
se hacen (le niños pobres que desean entrar.
los médicos calilicarou do in cu rab le: acu d í A María
Uabló de la iglesia en construcción, cuyos tra­
A ux. con u u a u osena. y so curó de ta l modo que ha
bajos siguen cou grande actividad, y cuyas pa­
pasado va uu a{\o sin iiovtHlad. — Juan .ííico (;arcta,
redes ya se elevan A unos diez metros de altura,
do M:iluga: De rt>sultaa de una o aida rom pióse mi
sin contar U>s cimientos. Ponderó la absoluta
p ad re uua co stilla y lastim óse tre s: iimtilizAiuloso para
necesidad de ella y por lo tanto suplicó con­
e l tralíojo; lo eucomeudé yo A M.* A ux. y b ie n pronto
currieran, en la m edida de sus fuerzas, para
recobró couudetam eute la salu d . — Cafaiisrt íieUrau
Gorrín, de M álaga: Despuee de cí mc o ahos do encon­ qne pronto so pueda term inar.
tra rse privada de la razón u u a m ujer, la d i u u a m e­
Después de la conferencia se cantó nn motete
d a lla y la oucoiueudó á M.* A ux. y sauó.
al Sgdo. Corazón de Jesús, y el Rdo. Sr. 9 ”?*
Párroco de este pueblo, muy amigo nuestro, dio la
bendición cou S. D. M.
He aquí, muy (luerido Sr. D irector, lo que hemos
:5ífí)
MARi,’
hecho este aüt) para honrar A nuestra bondadosa
Madre, María Auxiliadora. Las cireunstaucias en
que nos encontramos, principalm ente por lo r e
(lucido de la presento (mpilla, no nos ba permi

P5-?
— 275
tído bacer algo más, como era nuestro deseos
pero deje V. que se acabe pronto la nueva iglesia,
y entonces sí que podremos hacer algo de más
Incido y solemne. Y lo v erá V., si Dios nos da
vida, por las relaciones que le enviarem os en­
tonces. Por mi p a rte no dejaré medio por in ten ­
tar para que esto se realice pronto, y tengo
mocha confianza de celebrar esta fiesta el año
que viene en la nueva iglesia. Confío que los
Cooperadores, y principalm ente los de esta pro­
vincia, continuarán ayudiindonos en esta santa
obra.
La suscripción se va aum entando cada día, y
pronto llegará á seis mil pesetas. Nadio se habría
imaginado que durante el corto espacio de quince
meses se pudiese recoger tanto, en los tiempos crí­
ticos que atravesamos. Pero yo siempre lo he
dicho: para Dios no hay tiempos críticos, y así
es en efecto. Y’o veo que se van sucediendo aquí
las mismas m aravillas que se sucedieron cuando
D. Bosco levantaba la iglesia de María Auxilia­
dora de Turín. En estos liltimos día se han obte­
nido gracias extraordinarias invocando la ayuda
de Maiía Auxiliadora, poniéndose su m edalla al
caello y recomendándose á las oraciones de nues­
tros niños, como lo puede V. ver por las rela­
ciones que le envié el mes pasado, que le envío
ahora y continuaré enviándole.
No puedo dejar de consignar aquí que el día
28 de Abril p. p. el Excmo. ó lim o. Sr. Obispo
de esta Diócesis, en compañía de su M. I. Vi­
cario General, nos honró con su muy agradable
visita. Vino exprofeso para ver loa trabajos de la
nueva iglesia, felicitándose con nosotros por lo
muy adelantados que ya estaban, y haciendo votos
para que se concluya pronto. Persuadióse nmi
vez más de la absoluta necesidad de ella, cuando
se vio rodeado de tontos niños, que no sabían
se)>ararse de él. y á los cuales dirigía palabras
cariñosas, animándidos á perseverar en el buen
camino. A su ludo iban dos de su pueblo.
A los acordes d^ la banda y estruendo de los
vivas al Sr. Obispo nos separamos do S. lim a.,
conservando en nuestro corazón el grato recuer<lo
de tan deseada visita.
Sírvase decir al menos un A ve M aría por este
su afmo. herm ano in Corde Jcsii

Santiago Guione , Pbro.
Gerona, 24 de Jnnio de 1890.

m

^ ,m

m

( tn iík ) .

{Conclusioíi) (1 ).
A nn kilóm etro de San Rosendo existe otra h er­
mosa población llam ada Laja, donde á la sa*on misionaba puestro infatigable herm ano Don
Domingo Milanesio, que al ten er conocimiento
de nuestra residencia en S. Rosendo, se apresaré
i invitam os para qne le acompañáramos en sus
trabajos. 4 Cómo no aceptar ta l invitación T El
26 de Enero, pues, al son de armoniosos acordes
entrábamos en Laja.
(1) y . B o l e t ín de Sbre., pág . 213.

Indescriptible fné el entusiasmo con qne nos
recibieron estas buenas gentes. £1 ya citado diario
dice asi:
« £1 día de Año Nuevo empezó en esto pueblo,
en casa del fundo de don Lorenzo de la Maza,
una solemne misión, qne term inó el miércoles 11,
habiendo habido el Domingo anterior una b e r
mosa procesión en las calles del pueblo.
E l Presbítero D. Domingo Milanesio de la Ins­
titución de Don Bosco, que fue director de dioba
misión, no altovró sacrificio para que ésta fuera
coronada de loa mejores resu ltad o s, los que en
difínitiva fueron mejores que los que so espera­
ban. Lfi coucuiTouoia de Heles no disminuyó un
solo día, habiendo aumentado tanto en los últimos,
que los misioneros eran insuficientes para aten ­
derlos, npesar de la desinteresada cooperación do
tres compañeros del mismo instituto que los acompañaion desde los prim eros días.
El dignísimo Presbítero Sahiberry, director de
la Casa de Salesianos de Concepción, que dió otra
misión en San Rosendo, cooperó también muy
oportunam ente al bnen éxito de las tareas apostó­
licas aquí em prendidas. La procesión fuó solem­
nizada por la banda de músicos alumnos de sus
talleres, siendo el Presbítero Salaberry quien en
tin hermoso discurso se dirigió al pueblo, desde
una improvisada trib u n a que se arregló al pié de
un calvario que hay en el sitio donde se levantará
m añana la iglesia parroquial. Exhortó al pueblo
á practicar siempre sus deberes de católico; y
con una elocuencia privilegiada habló de los de­
beres para coa Dios y la patria.
E ste tem a fué desarrollado con ta n ta lucidez,
que muy {pronto se atr.ijo la completa atención de
su auditorio, que lo oía lleno de reverencia y ad­
miración.
Term inado dicho sermón, la banda do músicos
tocó nuestro Himno Nacional, que acabó de emo­
cionar ul p ú b lico , que 80 encontraba religiosa­
m ente postrado.
El jtueblo, rc¡)resentado por sus vecinos más
caracterizados, quiso dar una prueba do cariño á
los sacerdotes Salesimios invitándoles á un paseo
cam pestre que tuvo lugar el miércoles pasado en
un pintoresco sitio dcl fundo del Sr. do la Maza.
A 61 concurrierou el Presbítero Salaberry con
todos sus compañeros que actualm ente están en
San Rosendo; de nuestro ])ueblo asistió gi’au nú­
mero de personas invitadas, además do los in i­
ciadores de la fiesta.
Al term inar la comida, el Presbítero Salaberry
se dirigió al público, agradeciendo la manifeatacion y haciendo votos por la prosiíeridad del
pueblo. En representación de todos, le contestó
el Sr. Rivas, quien en breves palabras manifestó
la g ratitu d del pueblo por los honrosos conceptos
em itidos por el distinguido huésped.
Momentos después los sacerdotes .aludidos se
dirigieron á San Rosendo, acompañados de uumero.sa concurrencia, quedando desde esos mo­
mentos term inada la misión que con tanto brillo
fué empezada. >
Pero es máxima ya aceptada que después de
las rosas vienen las espinos. Después de tantos
días de alegría era ya necesario regresar al Co­
legio. Debíamos, pues, despedirnos de tun gene­
r ó o s y distinguidas personas. Le puedo a s e r r a r ,
Señor D irector, que esta separación fué de las
más dolorosas.
Muchísimas personas nos acom pañaion á la es­
tación, arrojando á nuestro paso puñados de flores,
suplicándonos qne volviéramos infaliblem ente en

— 276 —
liifl próximaR vacaciones. ¡San E osendo! ¡L aja.
¡ olijoto sorciá do recuerdos im perecederos!
Y lio crea (luo t<triiiinaroii con esto nuestras
felices vacaciones. Los vecinos de Rere, pueblo
m uy outusiasta do nuestra Obra, nos estaban es­
perando, y si no tem iera abusar de la paciencia
do nuestros lectores hablaría do la fe y entusias­
mo do esta población em inentem ento católica; do
su generosidad p ro v erb ial, pues distinguidos ca­
balleros se dÍBi»utaban JÍ porfía el gusto de hos­
pedarnos en suh casas, rodcjíiulonos de las más
delicadas atenciones; y do los nmgníücos paseos
al Santuario do San Sebastian en Yumbel, y al
famoso salto de L a ja , estupenda cascada''digna
do verso.
Poro basta por ahora, en otra carta le daró
más noticias de por aquí. Recomendando muy
encaveoidamento á sus fervorosas oraciones y á
las do nuestros óptimos Cooperadores las necesi­
dades do esta Casa, me os grato profesarme
Su afmo. berm ano en J . y M.
J osé H auía Kivolta , Salesiano.

los Salesianos y sus niños. El últim o discurso fuó
pronunciado por el Sr. Canónigo Silva, secretario
de la Curia y presidente del Comité permanente
para el Monumento de Arequipa en homenaje á
Jesucristo Redentor y á Su Vicario. Dirigiéndose
á Mons., al Sub-Prefecto y á los demás señores
y señoras, expuso el fin de la fiesta. « El mundo
católico, decía, so prepara á celebrar el X IX cen­
tenario de Jesús Nazareno, héroe de los siglos,
conquistador, rey. Dios. Pero solemnizar este cen­
tenario, lio ha do ser solo procurar un bullicio
insustancial, sino un monumento perdurable, apto
para dar gloria á Jesús Nazareno engrosando los
filas de sus seguidores. Por esto la Ju n ta Dioce­
sana do la Católica Arequipa, providencialmente
ha proyectado que el monumento en homenaje á

Sr. Director del B oletín Salesiano :
Los hijos de Don Hosco del P e rú y particular­
m ente do Arequipa parece que han sido tam bién
bendecidos por Dios.
Muchas son las señales que comprueban esto
m i opinión, poro la más palpable y perentoria
fuó la inauguración que se hizo del Colegio “ Don
Hosco” en esto ciudad el 26 de Marzo ultimo.
En una p a rte del espacioso patio, bajo un toldo
se hallaban numerosísimos invitados. Un palco
improvisado servía para la declamación y canto;
en su centro se destacaba la veneranda figura del
buen P adre D. Bosco en medio de banderas y
gallardetes.
L a inauguración fuó presidida por el limo. br.
Bedoya, Vicjvrio General de la diócesis, por au­
sencia del lim o. Sr. Obispo. Ocu{)aron los puestos
do honor las autoridades civiles y oclesiásticiis
y variiw distinguidas fam ilias; la concurrencia
do pueblo fuó muy numerosa.
Fueron
el Dr. M. Bolaunde ^y la---------Sra.
r u e i u a nadriuos v»
M atilde Vda.
insignes cooperadores
\\a . ddee JMoutosiuos,

nuestros.
El lim o. Sr. Dean bendijo toda la casa, mien­
tras la banda del estoblecimionto ejecutaba el
himno uacioual; cu seguida hubo varios cantos
V declamaciones.
El represensimto del im drino, el Señor Vellalonga pronunció uu breve discurso, alabando la
abnegación de los Salesianos, el patriotism o de
la
J u u ta Departomentol, del li. Concejo Muiiioi(>al y de la Sociedad Agrícola, quo concu­
rrieron á la fundación del Instituto. Terminó
prom etiendo el apoyo continuo ú esto obra que
será do ventaja para Arequipa y para la juventud.
Después habló el Sr, D irector del Colegio, Dou
Ciríaco SautinelU, quien oou sentidas frases mostró
el tlu do D. Hosco y do sus hijos, y cómo la Provideucia quiere servirse de ellos eu estos tiempos.
Dió gracias á todos los bienhechores y en espe­
cial al Presidente de la Ju u tu Departom entol, Sr.
Dr, M. Belaum le, al Presideute de la Sociedad
Auricola, Sr. Dr. Manuel M. García Calderón y
á la H. .MuuicipaUdad que tonto h an hecho por

Alumnos del Colegio Salesiano de Arequipa.
Jesucristo R edentor sea el Colegio Salesiano con
la Iglesia anexa dedicada á M aría Auxiliadora.
Esto, decía el orador, será una orilla salvadora
eu el naufragio terrible que am enaza; y si todM
ponen uu grano de arena, levantárase este edi­
ficio. Los Salesianos serán loa guardianes de esta
obra, y ellos que tienen el trabajo por lema, da­
rán á nuestros tiem pos lo que piden. •
Después de estas palabras, que dan una ide*
bien clara de esto fiesta, leyóse la listo de los
componentes de los comités locales de los distri­
tos del Cercado, encargados de recojer los nom
' .los que, con ,lalim
J ¡ - -osua
- - de
-1---------------bres de
una peseta, con­
tribuyan á eregir el Monumento; los cuales, aparte
las indulgencias y privilegios á que se hacen
acreedores, seráu inscritos en un Album que se
conservará en la Iglesia.
L a edificación del Santuario de María Auxilia­
dora, como monumento de Arequipa, fuó bende­
cida por S. S. León X III con una carta del Car­
denal Rampolla que el espacio no me permite
ti'auscribir.
L a posición del Colegio es magnífica, pues se
encuentra á las faldas del Jfwfí, donde se respira
un aire muy saludable. £1 plan del edificio tiene
la forma de un cuadrilátero del cual se h a cons­
truido ta n solo el lado derecho, que ya se a p ^
vecha para clases, capilla y dormitorios. La ta­
chada, de estilo toscano, es muy hermosa y sen­
cilla. L a construcción, de piedra del pais, es muy
sólida. C ierra un espacioso patio en cuyo centro
se lev.antará la Iglesia dedicada á M aría Auxilia­
dora. Ju n to al Colegio hay terreno suficiente par»
una escuela teórico-práctica de A gricultura, y local
para el Oratorio Festivo.

m

m m

— 277 —
El número de los alumnos que frecuentíin. las
clases primarias y de artes es de 200, todos ex­
ternos por falta de local.
Ocioso sería decirle que la fiesta salió m uy sa­
tisfactoria. El interés de los A requipeños por la
Obra de D. Bosco y por la Iglesia hace esperar
óptimos frutos p ara la sociedad, y p ara la gloria
de Diosj pues el 1901 ü-aerá á los Salesianos
muchas alegrías y consuelos, porque entonces
tendrán un santuario donde resonará el nombre
de la Virgen con el dulce título de M aría Auxi
fiadora.
Al term inar esta relación , perm ítam e V., Sr.
Director, díu un voto de aplauso y gratitu d por
el decidido apoyo que nos presta al Comité P er­
manente compuesto del R. Sr. Canónigo Silva,
del R. Dr. Reyes, Cura Párroco, del Sr. J . Casali,
Cónsul Italiano, y del Dr. M. Arce.
De V., Sr. D irector, afmo. S. S.
D. S.
Arequipa, 30 de Marzo de 1890.

SANTIAGO m
Sr. Director del Boletín Salesiano.

rídad del Sr. Blas Cañas, á quien muy bien
puede llam arse un pequeño D. Bosco do Santiago
de Chile. Estos A ntiguos Alumnos so rounon los
domingos, y en un salón del Colegio encuontrnu
su pequeña biblioteca, diversiones honestas y hasta
un pequeño cafó.
Acabaré estos breves apuntes con las noticias
de un paseo que dió todo el Colegio al vecino
Noviciado Salesiano de Macul, y do la fiesta que
hemos celebrado en honor de nuestro nuevo di­
rector el R. P. Guido Rücca, que hasta hace poco
bjifiido de la ya extinguida casa do Hojaredonda.
E l día 21 do Marzo, ou número do 150 personas
entre Superiores y alumnos, nos dirigimos á dicha
Casa, parte á caballo y parto on tren. Ningún
incidente desagradable nos sucedió ni á la ida ni
a m vuelta, y el paseo resultó agradabilísimo
®®bre toda ponderación. El trato que recibimos
W^ciil de nuestros hermanos y novicios no
podía ser ni más cordial ni más espansivo y
^ riñ o so , ó inmejorables las impresiones que to ­
dos recibimos.
L a fiesta en honor de nuestro nuevo Sr. Di­
rector la celebramos el 2 de Abril, Domingo de
Resurrección. Precedida por la Semana Santa eu
Ja que se celebraron todos los divinos oficios,
tenió un carácter verdaderam ente imponente por
Ja Comunión general que hicieron los 130 alumnos
m teraos, y por la Misa cantada, en la cual nuestea Rehala cantorum ejecutó la Misa de S. José
del lim o. Sr. Cagliero. L a fiesta músico-teatral
resultó á satisfacción de todos. La concurrencia
lué numerosa y escogida. Al acabarse el acto li­
terario varios de los_ caballeros que se dignaron
honrarnos con su asisten r'a dejaron una limosna
para los pobres niños del Oratorio Festivo.
Encomendándome á sus oraciones, me repito
de V., Sr. Director,
ttfm. S. S. y h.® en J. M. y J .
P. S., Pbro.

Muy estim ado Señor y afmo. H erm an o : AproTecho un momento de tiempo p ara darle algunas
noticias sobre este im portante Colegio del “ P a­
trocinio de S. Jo sé” y otros datos que espero en­
contrarán cabida en el Boletín.
La Obra Salesiana en Chile va tom ando un
gran desarrollo; se le presenta u n campo de
sccion vastísimo, ta l vez más que en ninguna
otra República Sur-Americana. Actualm ente, sin
embargo, debido á desgracias y catástrofes que
nuestros Cooperadores uo ignoran, la Obra de
D. Bosco encuentra no pocos tropiezos en esta
SkDtiago, A b ril de 1890.
tierra A rau can a; esperamos que despuntará pronto
la aurora de días mejores, en que todos los buenos
Cooperadores nos ayuden á extinguir las deudas
que nos oprim en, y que por el momento impiden
el desarrollo de nuestros trabajos.
El Colegio del Patrocinio es solo para estu­
diantes de buena condición. Es de dos pisos, cosa
no tan común en estos tierras, bien acondicio­
nado, hermoso, higiénico y dotado de muy buenas
comodidades. Es de una estension regular, pues
P^í V a r i e D a D e s
puede contener m uy bien 200 alumnos internos.
)'’í
'
O
Los salones de estudio y dormitorios son muy
espaciosos y ventilados. Se cursan en él las tres
preparatorias y los 4 cursos de Hum anidades. A
más. hay varias clases de adorno como la orquesta,
E S E » -A .lS r-A .
el dibujo, idiomas y algo de comercio. Tiene un
buen teatro y gabinetes de física y química.
lia fiesta d e lia r ía Auxiliadora en e l
En la actualidad lo habitan unos 130 niños in ­ Oratorio de Cindadela (Ülcnorca).— Aun­
ternos ; 30 en tre medio pupilos y externos, y otros que todo el alegre y fiorido Mayo h a sido una
so aspirantes para el sacerdocio, los cuales forman
continuada preparación para esta grao fiesta de
como un Colegio aparte. Anexo tenemos tam bién
nnestra am antísim a Madre, T itu lar y P atrono de
el Oratorio Festivo, frecuentado por docíentos n nestra artística iglesia, le hemos dedicado, sin
oiños. ¡Cuánto bien puede hacerse entre estos
embargo, una devota y solemne novena en pre­
bres niños, generalm ente m uy abandonados! paración á la misma, y á fin de interesar más el
irante la cuaresma se dieron clases diarias de poderoso valim iento de tan excelsa Señora para
Catecismo muy concurridas.
que consigamos la pronta venida é instalación en
_También existe aquí la Asociación de los An­ esta Isla de los virtuosos Padres Salesianos, Lijos
tiguos Alumnos, Q^ue poco á poco va tomando
del venerando Don Bosco, qne años há vivam ente
forma y vida y de la cual esperamos muchos deseamos.
bienes. Apenas hace cinco años que los Salesianos
Con este objeto procoramos dar mayor realce
tomaron la dirección de este Colegio, pero sn y solem nidad este año á la indicada novena, con
fimdacion d a ta de muchos años, debido á la ca- sermón todos los días por diferentes oradores.

K

— 278 —
licrmosnB Ictrilliia, Ave María y entusiasta himno
á Muría. Auxiliadora.
El domingo 28, último de Mayo^ celebramos
nuestra fiesta ]>rincipal. P or la m añana nuestro
Exemo. Br. Obispo se dignó celebrar la Misa de
Comunión general, acercándose á la sagrada mesa
los niños y jóvenes dcl Oratorio y m ultitud de
personas devotas. A las diez se cantó Misa so­
lem ne por la música del Oratorio, ensalzándolas
glorias de María bajo el hermoso título de Auxi­
lio de los Cristianos, y ponderando la adm irable
Obra Salesiana el jóven ó ilustrado Sacerdote
Dr. Don Sebastian Ju au Sami)ol de Palós, Pro­
fesor del Seminario.
Por la tardo á las sois nuestro bondadoso Pre­
lado bendijo solcninemeute dos preciosas imágenes
nuevas de N tra. Sra. del Carmen y de S. Antonio
de P ad u aj costeada la prim era y apadrinada por
D. Miguel Siutü y su Señora; y apadrinando
la segunda D. Pablo F errer y Señora; dirigiendo
después S. E. lim a, su autorizada y elocuente
palabra al numeroso juiblico, manifestando lo
que significaba el acto realizado de bendecir esas
nuevas imágenes, y excitándole á la más viva
dovociou y conílanza en la Sma. Virgen bajo tan
querido y popular títu lo ; y á acudir tam bién en
miestros trabajos y tribulaciones al esclarecido
Sauto de los milagros. L a música del Oratorio,
que recibió y despidió á S. E. Illm a. con la mar­
cha de Infantes, tocó después de la bendición
escogidas piezas en los salones del establecimiento.
A continuación so cantó bonito Trisagio Mariano,
siguió el ejercicio do la novena, y después del
alegre liimuo á María Auxiliadora, dió la bendiciou con el Santísimo el M. I. Sr. Lie. D. Pedro
Molí, Canónigo M agistral de la S. I. Catedral.
Con motivo do tan solemne fiesta la Casa-Ora­
torio estaba engalanada con banderas y colgadu­
ras, y so repartieron al mediodía en la entrada
de la misma 50 panes deS . Antonio á la s familias
más necesitadas.
¡ Oiga el Señor nuestras pobres y fervorosas
plegarias, que por las benditas manos de María
Auxiliadora, nuestra am aiitisim a Madre y Patroua,
le hemos p e se n tado, y concédanos misericordioso
la anhelada gracia, años há solicitada, do que
vengan los esclarecidos hijos de D. Bosco en el
más breve térm ino á labrar el verdadero bienestar
tem poral y eterno de loa niños y jóvenes do esta
Isla! Amén, am én. — U. C. S.
Oratorio tío $. Enrique» en Hlálntín. —
Los niños (pie frecuentan las Escuelas y el Recreatorio festivo de San Enrique, anexionado ni Asilo
do San Bartolomé, gourrou, el 11 de Junio, de
un hermosísimo din de campo.
Los 200 niños externos que en dicho Oratorio
reciben su educación, después do haber oido la
Santa Misa, divididos en varios grupos capitíiueados cada uno de ellos por un sui>erior, tomaron
de asalto el monte coronado y adyacentes. Al
mediodía se reuniei’ou en la pintoresca y poética
tinca de la Concepción, donde, cu una de sus
plazuelas, circundada por corpulentos árboles que
lo prestabau su benéfica somlira, y refrescada por
cristalinas corrientes, so les sirvió un abuudaute
y suculento almuerzo. Después do dos horas de
apetecido descauso, lijeros como corceles, ganarou
el monio do las pifias y U>s hermosos bosquecillos
que coronan la va meuciouada finca, regresando
luego al sitio del almuerzo, doude, conforme ibau
llegando, rendían loa debidos homenajes á un
tiquísim o gaspacho. Ya todos reunidos repartió-

seles m erienda consistente en pan, salchichón y
fruta. V isitaron luego, en bien ordenadas filas,
la deliciosa finca que tanto entusiasmo supo in­
fundir en sus tiernos corazones. Regresaron á la
ciudad rendidos, y esto no obstante no dejaron
en todo el camino de entonar coplas á la Santí­
sima Virgen, á Don Bosco y á sus superiores.
Coronó tan hermoso día la bendición que se
les im partió con S. D. M.
Eos SalcsiaiiOs en Eorcto (Sevilla). — De
la excelente revista quincenal ilustrada “ La Voz
de S. Antonio” que publican en la referida po­
blación los RR. P P . Franciscanos, tomamos el
siguiente suelto:
« El día 23 do Junio, al caer de la tarde, fui­
mos agradabilísimamonte sorprendidos con la gran
noticia, de que al día siguiente seríamos visita­
dos por el Colegio Salosiano de Sevilla. Efecti­
vam ente, á la m añana siguiente, estrechábamos
entre nuestras manos las del am able superior de
los Snlesianos, nuestro muy querido amigo Don
Pedro Ricaldone, y las de los simpáticos Padres
y clérigos que le acompañaban, viendo lleno
nuestro Convento de muellísimos niños pequeñitos
y muchachos, criados todos y educados cr^tianam ente por los hijos de aquel gran hombre que
se llamó D. Ju an Bosco. Venían á celebrar una
gran función en honor de su P adre y Fundador.
A las nueve próximamente de la m añana se dió
principio á la solemne Misa cantada, interpretán­
dose una muy peciosa del lim o. Sr. Cagliero, de
la misma C ongregación: después del Evangelio
subió al púlpito el Sr. Ricaldone y predicó un
sermón devotísimo de circunstancias; jior la tarde
cantaron los PP. Salesiauos solemnes vísperas de
la Virgen, y á continuación se expuso S. D. U.;
term iuada la función con la bendición del Santí­
simo, bajó la Comunidad á uno de los espaciosos
patios del Convento, y allí nos tenía improvisado
ei Superior de los Salesianos u n pequeño esce­
nario , donde aplaudimos con todas nuestras
fuerzas una zarzuelita adm irablem ente represen­
tada por un niño educando y por un Salesiano,
cuyo nombre sentimos no poder recordar. Tomado
un poco de descanso, se dirigieron los Padres y los
niños á la Iglesia á rozar delante de la Virgen
de Loreto, y cantada una hermosa Salve, nos
despedimos con peua del am able Superior y de
todo el Colegio, que á los acordes de marcial
m archa salieron con rum bo á Sevilla. En los in*
toxmedios do la Misa cantada y durante todo el
día, tuvimos el placer de oir magníficas partituras
de la m agistral banda do los referidos Salesiauos.»
A - ^ iC 3 - E is r x iis r - A Nnevo tem plo y bcnedicion <le na ce­
m enterio. — En el semanario Jja Capital que
se publica en General Acha (Pam pa Central) en­
contramos las noticias siguientes que juzgamos
han de ser del agrado de nuestros lectores:
— Con motivo de la presencia en Toíty del sacer­
dote s.'ilesiano P . Rafael Noguer, se h a constituido
una comisiou para promover la inm ediata edifica­
ción del templo, la que ha quedado encargada de
dirigirse á Monseñor Cagliero pidiéndole destine
uu padre salesiano á Tony con residencia y se
dirija tam bién á la Sra. D.* Dolores B. de Chapeauronge m adrina de la piedra fundam ental y
á la Sra. de César González Segura, para que
pongan en juego sus influencias entre sus distinguiu:is relaciones en favor del nuevo templt>.
— Ayer el padre Noguer, acompañado de nume-

i r
— 279 —
rosos vecinos y algunas fam ilias, bendijo el ce­
menterio.
Fueron padrino y m adrina del acto las señoras
de Barrows, de Modarolli y señorita Arhaya y los
señores Anatole (Alejandro), Brown y Forns.
Llegada del lim o. Sr. Cagliero á Viedm a (Patagonia). — « El jueves, 2 de Febrero,
dice el semanario E l Estandarte, de dicba ciudad,
tuvo Ingar el recibim iento de S. S. lim a. D. Ju an
Cagliero, quien, después de un viaje á Europa
que lo tuvo ausente cerca de ocho meses, rogre«íba á las playas de esta nuestra amiula P atria,
á trabajar nuevam ente con su incansable celo en
pró do los liijo.s de estos pueblos.
Hízose el recibim iento on el m uelle de esta ca­
pital. A eso de las 9 de la m añana los RR. PP.
Srtlesianos con sus niños bien ordenados, prece­
diéndolos la banda del mismo colegio y llevando
eoarbolada la hermosa bandera, ém u la'd e los co­
lores del cielo, se dirigieron al muelle. Algo des­
pués, en el mismo orden, se presentjiron las Hijas
de María A uxiliadora con sus niñas. L a banda en
tanto dio sus melodiosos acentos al viento.
La comisión de recibim iento, compuesta por el
seoor gobernador don Eugenio T ello , que acaba
de recibir de S. S. una honrosísima distinción á
pocos concedida, en premio á sus servicios á la
causa de Dios, y los más distinguidos porsonajes
de la alta sociedad, se dirigió al m uelle, donde
fué recibida con una m archa tocada por la banda.
Acompañaban á Monseñor des«le Patagones á
Viediua algunos sacerdotes y personas de alto
rango. Después de la cordial recei>ciou, prece­
diendo ambos colegios ordenadam ente, eo dirig’ó
d cortejo á la gobernación, donde se les obsequió
con un refresco.
De allí, en igual orden, acompañaron á S. S.
lima, basta el col«*gio de San Francisco.
Cantóse, en acción do gracias, un solemne Te
Deum á eso de las cinco y m edia, interviniendo
i él el señor gobernador don Eugenio Tello y
otros personajes.
Auguramos á S. S. lim a, todo género de feli­
cidades, y hacemos votos por que Dios le conceda
aún largos años de vida y trabajos en beneficio
de nuestra m uy am ada y gloriosa Patria. »
En honor d e Alaría Auviliadora. — Cor­
tamos las siguientes lineas del excelente semanario
Unatrado E l Hogar Orisfiano, que ve la luz en
Buenos Aires.
« Los Hijos de D. Bosco residentes en Almagro,
alebraron el domingo pasado (28 de Mayo) las
fiestas de su augusta titu la r, la Virgen Auxilia­
dora, con una solem nidad tal que bien podemos
creer que su recuerdo será tan grato como d u ra­
dero entre los benem éritos Cooperadjires de su
Obra y los numerosos alumnos del granclioso Co­
legio. — Después d é la s funciones religiosas tuvo
«gar la. inauguración de un monumento ó Don
Boico, que, aunque modesto, reviste por sn signi­
ficación, la im portancia más e lev ad a, si se conridera quienes lo erigieron y con qué fines. Ver
U imagen de D. Bosco es ver en resumen su vida,
carácter, su obra y su sistem a de edncacion.
jCon qné placer saludaríam os su monumento fuera
dei recinto de la Escuela de A rtes y Oficios!
Focos se hab rían erigido con m ás ju sticia. »
Ejemplo d isn o d e iniHaeion. — Lo es el
de Varios Cooperadores de Rosario de Sta. Fé, loe
dfisles para alcanzar la bendición de Dios sobre
■is empresas^ las aseguran con María A uxiliadora

estableciendo d ar en sn honor nn tanto por ciento
de la ganancia para los niños pobres que so edu­
can en los Colegios de D. Bosco, si su empresa
tiene el éxito deseado. — Recoinendíunos esta
hermosa práctica especialmente A los agricultores
que ven sus cosechas expoest.j\8 á perderse ya por
la falta de lluvia ó j>or la demasiada abundancia,
ya por la piedra ó bien j>or la langosta. Es sa­
bido que todos los acontecimientos, así prósperos
como adversos, están en las manos del Señor, y
según su voluntad imede perm itirlos é alejarlos.
Es indudable que cuanto más generosos nos mos­
tremos con los pobres, tanto más nos gninjeareinos
la benevolencia del Señor, y más aún (ratáudoso
de^ socorrer á los niños, de los cuales nuestro
Señor Im d ich o : E n verdad, en verdad os digo
que iodo cuanto hiciércis ch favor de uno de estos
pequcñuelos, á m í lo hacéis.'
F E ,A .3 S r C I A .

E l l i m o . S r . I>. R a m ó n A iijcl J a r a ,
O b is p o d e S . C a r lo s d e A iio ik I (Chile ). —
Con la más v iv a satisfacción participam os á nues­
tros lectores la noticia del completo restableci­
miento del lim o. Sr. Jara, de la gravísim a en­
fermedad que le sobrevino en Roma y le condujo
casi hasta las mismas puertas del sepulcro.
Esta gratísim a nueva se la comunica el mismo
lim o. Señor á nuestro venerando Superior Don
Miguel Rúa, con la siguiente hermosísima carta
que publicamos para edificación de nuestros lec­
tores.
Rvdmo. P . D. Miguel R úa,
Superior General de la Congregación Salosiana.

V enerando P adre y

carísimo amigo :

Ego dormivi et soporatus m m : exuirexi ct adhuc
iecum sum.
¡Sí! A la iniaericordia del Señor y á la iutej'cesión de m i Madre Santísim a la Virgen María,
obtenida en gran parto por las oraciones de mis
queridos Salesianos, debo una m ilagrosa resu­
rrección á la vida.
Los primeros médicos de Roma, que me habían
deshauciado, no ban titubeado en afirmar que
esto curación ha sido providencial; pues en la
misma noche en que según ellos debía producirse
una m uerte súbita jmr las 150 palpitaciones del
ooraz<m á causa de la peritonitis, se efectuó una
ru p tura eipontauea do una especie de tum or que
se había formado en los intestinos, y con esto
vino la crisis favorable. jBendito sea el Señor!
En la confianza que me liga á V. R. P . puedo
agregarle que ban sido tantos y tan im portantes
los sucesos que se han encadenado á esta enfer­
m edad, que no trepido en aUrmar que esta grave
tribulación que me ha tenido á las puerüis de
la muerte,, es una de las má< señaladas m iseri­
cordias que be recibido en mi vida de las ijianos
de nuestro buen padre Dios. No bu sido cierta­
m ente de los detalles menos interesantes la au­
diencia privada que Su Sautíflad se dignó con­
cederme y nna larga entrevisto con el (.’ardenal
Rampollo, de cerca de una hora, en la cual tra­
tamos in extenso lo relativo á los Salesiuiius de
América del Sur. H e pí»dido convencerme de que
el Cardenal es un verdadero y entusiasta amigo
de la Congregación.
Providencial ha sido tam bién mí viaje á Fraacati. Mi estadía en el Seminario viviendo con

— 280 —
Caltanisetta, Génova, Novara, Lodi, l^ rm a , Gm ImiH hormaiioB Saleaianos, mo produjo un bien
tieri, Verona, Bra, Biella, Cuorgné, Gorizia, l i­
oxtm onliim rioj do suerte que si hasta abora bus­ cencia, Mogliano Veneto, Berceto, M a n t^ , Osticaba <l b)« hijos de Don Bosco por carino, después glia, Faenza, Lugo, Novellara, Asti, F o s ^ o ,
de mi enfermedad los busco por conveniencia,
Balerna, Solduno, T rieste, Pirano, Boretto, Milán,
niU'H la ntmdsfera do sus casas mo ba doyielto
Malta, Modovi’ Piazza, Caunetto sull Oglio, Porto
la robustez penlida. ¡Cuanto ho gozado de ver
(i’Ischia, etc., etc.
^
tan prósperas y bien dirigidas las casas de W ¡Gloria, pues, á María Auxiliadora, y que Ella
nova, Niza, Marsella y M üntpellier! Pocas limas
bendiga superabundantem ente á los benementos
ino Imu bastado para adm irar lo que en ellas
Cooperadores que tanto se afanan por honrarla y
se lia realizado.
, ,
a
extender su devoción!
A(|uí, en esto paraíso do la tie rra , a los pies
de la Sma. Virgen, estoy p a^in d o c‘>n POj>re8
S o l e m n e lu au }tn * ’«<’*«*'
In ^ ítltu to S a oraciones mi deuda do gratitu d para con V. K. r .
l e s l a n o d e B o l o n i a . - H abitado ya en parte
y toda la Congregación Salesiaua. JJomtnus ieel magnífico edificio que la generosidad de los
Cooperadores Bolüñeses destina á l a umez desam­
trihuet pro me.
Con recuerdos cariñosos para toda la coniuni
parada, inauguróse solemnemente el JO de .Majo
dad, inclusos los niños, le abruza en el beiior su
último. Asistieron numerosos Cooperadores y re­
presentantes de tollas las clases sociales, presi­
herm ano y Capellán
diendo el Enimo. Cardenal Svampa, que tema á
R umon AnOEL
sus lados al lim o. Sr. Zoccoli y á uuesteo Rdvmo.
Obispo de S. Carlos de Ancud.
Rector Mavor D. Miguel Rúa. Recitáronse por
Lourdes, 18 do Agosto de 18U9.
distinguidas notabilidades varios discursos y p(^
De todas veras nos alegramos con el lim o. Sr.
sías, siendo notable el del lim o. Sr. Carpanell^
secretario qne fuó del C o n ^ s o ^alesiano que
Ja ra , damos gracias á Dios y á su Sma. Madre
ñor la prodigiosa m anera como le han conservado
después de dar una ligera idea de lo hecho y de
BU nvociosa existencia y fervorosamente^ les pe­ extenderse en oportunas consideración^ sobre la
dimos so dignen prolongársela muchos anos para
im portancia del nuevo Instituto, exhortó caluro­
samente á los Boloñeses á m ostrarse generows
d o ria suya y bien de las almas confiadas al celo
como basta aquí para que cuanto antes llegue la
de S, Tima, y provecho de nuestra Congregación,
obra á perfecto cumplimiento. Después de nlguuM
á la que tan tiernam ente ama.
breves palabras de admiración, de aliento y de
gratitud de nuestro amado Superior, levanti^e e
I T A - X jI A .
Emmo. Cardenal Svampa, que pronunció un bellí­
Ilo n ie iin io I n te r n a c io n a l á
B osco.
simo discurso, de los que él sabe hacer. Entre otm
_ jül llom eiiaje luternacional á D. Sosco signo
cosas dijo que tenía como hecho á sí m^iamo
produciendo gran entusiasmo en todas partes.
cuanto se hiciera en favor de loa SalesianM
En Mesilla, en la capilla de nuestro Oratorio
del nuevo Instituto. Los niños cantores cumpU^
festivo de S. Luis, se digno dar el Lxemo. ó limo.
ron con general complacencia su verdaderam^te
Sr. Arzobispo de aquella dioce^s una notab e difícil cometido, ejecutando entre otras liermwiconferencia con este objeto. — En
en ^
simas composiciones el Laúdate
artística catedral, en presoncm de untó de 4.000
del Mtro. M attioli, Su Vonde, barcarola del Mtm.
personas, pronunció el Canónigo Prof. Sr. Papa
BiUutia, y el Ave María á 4 voces de Artaun elocuente discurso y constituyóse una Junta
delt (1540).
local — En Cuallieñ se ha formado tatubien una
Junta local para contribuir cmi sus esfuerzoa al
FaRsamieatos ia
Basca
Homenaje d i>. Mosco. — En Cutama celebróse
— Estad siem pre santam ente alegres, y decid
una entusiasta conferencia con el mismo tiu cu
con S. Felipe N e ri: Escrúpulos y melancoha, no
la iglesia de S. Agustín, en presencia d d Exorno.
Sr Cesáreo. Obispo auxiliar y P rior do la MetroOS quiero en la casa mía.
1 En el Cielo no se llora ; pero si los ^ienav«
politaim, del Rvdmo. Sr. Riccioli, Vicario General
de la Archidiócesis, representante del Exemo. e tarados pudiesen llorar, lo harían solamente
el tiempo perdido en esta vida, y con el cusí
lim o Sr. Arzobiajio D. Francisco Nava, Nuncio
habrían podido adquirir mayores m éritos para la
Apostólico do S. S. en M ailrid, y do mía nm
melosísima coneuvreucia. — Tam bién so han ce­
tuvieras dos corazones, 6 pudieras disidir
lebrado con el mismo objeto conferencias en
en dos partes el que tienes, podrías emplear una
Piaixa Armeriua, Trieste, Lugano, D ttrid a , Maparte en am ar á Dios y otra parte en amar ^
grotta y muchos otros puntos.
mundo. Pero no, dice D io s: .Amaras al Señor »
4 (liiiirablC !* p r o g r o s o s d e l a d e v o c i ó n
con todo tu corasón y con toda tu
^
á M a r í a A iix llla < lo ra e n I t a l i a . — Conso­ JMos
- A l g u n o s dicen : « Y o 8^7
Joven,
lador en extremo es el increm ento que va
tard e me consagraré á Dios. » Sabed Qoe d
inundo cada día la devoción á nuestra querida
fiem o está lleno de loa qne pensaban d e d ic ^ ^
Madre María Auxiliadora en todos los ilugulos de
mils tarde al servicio del Señor. Jesucristo " ^ ^
la península itálica. Buena prueba de ello son
á la higuera que encontró sin frutos, «“ o cuan
los fervientes cultos que se han trib u tado este
no era el tiemi>o en qne debía Producirlos, q
año V que nos ocuimrian muchas páginas si qui­ riendo significamos con esto, qne
siéramos tan solo tocarlos aunque no fuera m ^
tiempo, aun en la juventud,
que á la ligera. Con todo, i>ara edihcacion de todo
frutos
v irtu d y buenas obi-as: de o t e ^ « ^
puesU-os Cooimradores y anim arles á extender con será mde
aldito por Dios y nunca mas producir»
todo emiieiio el conoeimieuto y am or de nuestra
querida Madre, citamos tiui sólo los nombres de frutos.
las ciudades y pueblos en que mayor solemnidad
U AnloñdKl Eclesiisfia. - Gmile: JOSÉ GUBI*
liB.» revestido estos c u lto s, á s a b e r : Cagliari,

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nilms JoANXis XAsnETTii. — 1877, edición 2.^; nn
Tolumen de 260 páginas . . . , . P esetas 0,90
Sulpícii S e w e ri, H is to ria S a c ra li b ii I I cnm adnotationibns J . T a m ib t t ii . — 1878; nn volum en de
12.S páginas . .................................................. » 0,50
S ulpicii S o v a r i , v it a S. M artini. E d id it a tq n e adno*
tarionibuB ilh is tra v it J . T a m ibttiu s . — 1880; un
Toluiiien de 112 p á g i n a s .............................. • 0,60
I.. C. F i r m i a n l , de Alortibus perseontorum líb er
unas, cuín adnotationibns T. T A M iE m i. — 1886:
an TOhmipn de 88 p á g i n a s ......................... » 0,70
S. A. A u g u s tin i, de C iv ita te Hei líb e r V. E d id it
J. T am ikttiüs . — 1877; u n vol. de 68 pág. * 0,50
S. T H . C . C ip r i a n i, líb er do mortalLtate e t epístola
ad Demotrianum , cnm aílno tatio n ib n s, J . T a m iet Tii. — 1887; un volumen de 64 pág in as . » 0,50
Acta S S . K la rty ru m V iti, M o a e s ii e t G r e s c e n t í a . E d id it J . T am ibtt iu s . — 1892; a n volum en
de 22 p á g i n a s ................................... . . . »
0.30
S. A m b ro s ü , de Offlciis lib ri tres. E d id it J . T aMiRTTiüS. — 1888; n u volum en de 264 pág. » 1,—
L CcBC. L a c t a n t i i , P . D ivinarm u lu stitu tio n iim
líber V, De J u s titia . E d id it Sac. J oaxxks T aMTKTTíUS. — 1889; nu volumen de 90 piíg. » 0.60
E pitom e h l s t o r i s c c c l e s i a s t i c a s , a J ua .v xb Bosco
conscriptnm . In lacinum aerm onem c o u v e itit J . B.
F raxcksia Sac. P olitiornm litte r. D octor. — 1889 ;
nn volum en de cerca 350 pág in as . . . . » 1.60
P. V irg ilii M a r o n is , Bucólica e t Geórgica. — E di­
ción 4 ^ con 89 p á g in a s ................................... » 0,30
I . A. P l a u t i C ap tiv i, ex leccnaione (Friderici IIcurici Bothr , a tau rin en si editore passim em ondata.
— 1884. edición 3.* : n n volum en de 92 pág. » 0.50
L T . C i c e r o n l s , P h ilip p ic a II iu
Á ntouium .
Eecensnit aduo tatio n ib u s a n x it I. B acciüs . — 1881;
nn volum en d e 80 p á g i n a s ....................
» 0,ñ0
A. T i b u l i i , C arm ina castig a ta cnm notis. — 1892,
edición 6.*; nn volnm en ae 100 x>áginas . * 0,50
T. C. L u c r e t il, de rernm n a tu ra . Iu usiim tironm n
'd e g it, adn o tatio n ib n s a n x it J . Bacciüs . 1872; nn
volnmen de 88 p á g in a s ....................................... » 0,50
T. LivH, H istorinrnm líber II. In nsam tironnm se*
legit-, adnotationibns a n x it J . Bacciüs . — 1892, edioión 8.*; nn volnm en de 96 pág in as . . . »
O..50
A. P a lu m b i M inerva!, commdia. — 1877; un volumen
de 61 p á g in :i- H .......................................................> 0,50
Ai* T , C l c s r o n i s , T nsculananim D isp n tatio n n m lí­
ber I. Iu usum tironnm o u rav it, ad u o tatio n ib u s
tn x it J . B acciüs . — 1880; n u volum en de 96 pá?in.%8..................................................
I* T . C ic e r o n l s , T nscnlanarnm D isp n tatio n n m lí­
ber II. I d nsum tironnm ou rav it, ad n o tatio n ib n s
anxit J . B acciüs . — 1 8 ^ ; un volum en de 68 pá­
ginas ........................................
.
.
» 0,50
I* T . C i c e r o n l s , L s lin s , siv e de A m icitia. Dialomis ad T itum Pom poninm A ttíonin. — 1888, ed i­
ción 3.*; nn volum en de <0p ág in as . .
* 0,30
C. C. S a í l u s t í i , de Bello .Tngnrtino h isto ria. In nsum
'iroimni cu rav it. ad n otatiuiiib n s a o x lt J . B acciüs .
— 1>«5. M icion 2.'*; un volum en de 160 pág. » 0,70
C. C. S a ll ü s t il , de C onjnratio n e C atilin® h isto ria.
In usnm tironnm en rav it, ad n o ta tio n ib n s a n x it J .
Bacciüs . — 18S5, edición 2.*; u n volum en de 96 párii> as....................................
. . . .
. » 0,50
P lin il C . S . P aoegyricus T raiano im peratorí dio*
irau te V. L a x fra x c h io . — 1884; un volum en
' i'ág in as . .
. . .
. » 0,40
P* V irg ilii M a r o n is , Bucólica e t G eórgica. In nsnm
líi' :.::m c u ra v it, ad n o tatio n ib n s a n x it J . B acciüs .
Af - d it C arm en Cometes A n B tra lisa n n iin > c c c i.x m .
— : '>4 ; un volum en d e 294 pág in as . . . »
0 ,^
J o d i a n ! , de B ap tu P r o s e g u í s lib ii II I. R ecensnit
VI ^ » i U leetio n ib u s a n x it T . LAiVFRAXcaiüS. —
1881; n a volm nen d e 40 pág in as . , . . » 0,50

P . Virgilii M aronis , Aeneis ex reoensione ohr.
Gotqb H b t x r . V ariis leetio n ib u s in s trn x it a ta ñ e
a d n o ta tio n ib n a illn s tr a v it V. L ax fra x c h iü s . LiÍ dtí
tres priores. — 1877; un vol. de T2 pág. Pesetee 0,69
P. Virgilii M aronis. A eneis ex reneuslone Chr,
Gothk H kyxb . V ariis leetio n ib u s iu a trn x it. a t ^ e
a d n o tatio n ib n s illn s tra v it V. L a x fu a .v c iiiü s . Keliq n i lib ri novem. — 1889; u n volum en de 278 p á ­
g in as tam año 16.” ..............................................» 2,10
C . J . C s e s a r is , de B ello G allico lib er II I, IV e t V.
— de 60 p á g i n a s ....................
. . . . » 0,35
M. A. Plauti, A uln laria. A d rocentiores «xeglt, anlm adversionibus a n x it e d itio n e s e t scholastiuis p ta leotionibus aocom odavit Thoniaa V a li .a u riü 8, •—
1884, edición 5.^; n n volum en de 130 pág. » 0,70
M. A. Plauti, T rinum ns. A d reoeutiores editiones
exogit, a n im a d v e tsio u ib n s a u x it e t scholastiuis p ra lectionibus aocom odavit Tbom as V a llaü rius . —
1882, edición 3 '; u n volnm en de 144 pág in as ■ 0,70
C . J . C a e s a r i s , Com m ontariorum de bello oivili
lib e r I e t II. — 1892, edición 4.‘ ; nn volum en de
68 p á n n a s .............................................................» 0,35
C. J . Cassaris, C om m entariornm de bello gallico
lib e r I e t U . — E d ició n 8.“ ; un volum en de 58 pá*.
g i n a s ............................................................................0,35
M. T. C iceron i-, C ato M ajor, sen de seu ectu te et
de somnio Scipionis. — 1892, edición 2.*; u n volu­
men de 44 p á ^ n a s
. ................................... » 0,30
M. T. C iceronis, E pistolarum selectarm u líb er I . —
1891, edición 4.* ; u n volnm en de 48 pág in as * 0,30
M. T. G ieeronis, E p isto laru m eelectanuu lib e r II.
— 1891, edición 4.” ; u n volum en de 44 p ág . » 0,80
M. T. C iceronls, in M arcum A ntouinm P h ilip p ic a
I I I e t oratio pro A rchia poeta. A dnotationibna a u x it
e t'llln s tr a v it .1. B. P rancksia . — 1 8 ^ ; un volnm ea
de 40 i).ágiua.s ...................................................» 0,25
Cornelii N sp otis, V ite ex cellen tln m im perntorum '
in nsum adolescentulorum . — 1891, edición 7.” ; de
100 p á g i n a s ........................................................» 0,00
P. T aciti, V ita C. J . A n ico lsa in usura scholartim . —
1883: nn rnliim en d e ^ páginas . .
. » 0,60
Horafli r ia c c i, ex lib ria odariim selecta. — 1892; un
volum en de 74 p á g in a s ....................................> 0,35
Horatii F lacci, S a ty r» e t epiatol®. — 1867 ¡ un vo­
lumen de 64 p á g i n a s ....................................> 0,30
Titi LIvii, H isto n aru n i líb e r I. — 1889, edición 6.*;
un volum en de 68 p á g i n a s ......................... > 0,40
Titl LIvii, lliA torianim lib e r XXI e t X XII. — 18K8.
edición .5.*; n n volum en de 116 p ág in as . » 0,50
P . O v id fi H a s o n i s , ex o peribus selecta in nsum
scholarum . — 1892, edición 7.‘ ; nn volum en de 64
p in0,50
in a » . . . .
.
.............................. « 0,30
Q. »Curtí!
R ufi, de rebns geatls A lexandri Magni
h is to ria ru ra lib e r I I I e t I v . — 1882; un volum en de
80 p á g i n a s ........................................................» 0,49
Phaadri, Ang. L ib . F ab n la m m A esopiarum líb e r I
e t I I cnm n o tis. — E d ició n 5.*; un volum en de 32
p á g in a s ................................................................. > 0,25
Phaadri, Aug. L ib. F ab o larm n A esopiarum lib. II I,
IV e t V. — 1890, edición 4.*; un volnm en de 48 pá­
g in a s
................................................................. » 0,25
C. Plinil C. S ., e x epistolia selecta. —1877 ; nn vo­
lum en de 44 p á g in a s ........................................ > 0,30
C. C. SallustH, de C o n ju ratío n e C atilin® h isto ria.
— B<Uciou 5.*; n n Tolnmen de 48 páginas » 0,30
C. C. Sallusfii, de Bello J n g u rtin o h isto ria , in nsnm
tiro n u m . — 1 ^ , edición 5.* ; n n volum en de 80 pá­
g in as
..................................................................> 0,40
Historia crítica, litte ra n im la tin a n u n a c c e d it aliq n o t m onnm entonun la tin i serm onis v etnstinris.
E dición 13* en ......................................................... .....
N uevo Valbuona, 6 D iccionario Latiiio-Esnanol j
E spañol-L atino. Form ado sobre el de D. 3lauuel
V ^ c n e n a con m uchos aum entos, correcciones j me­
jo ra s por D. V iC E sns Salv I .
Dos tom os .
20,09

M-y-'V'ei? I

é I

I ^ I rf 1"-» I ^ I ^ T i r r * i -k i j - •

Y IY é ,

¿ IJ X IM
•-N>

ESCUELAS DE ARTES Y OFICIOS

OBRA DE DON B08CQ

i 5 . V K O l i í 1 ^ 0 rV A .

E L

M E J O R

M E T 3I O

do foni(‘ntju’ la dovociou á ^{Ictvta JluxiCia6ova es tener en casa iinn de
sus estatuitas; á este lia las tenemos preparadas á proposito, buenas y á
precios sumatueaíe módicos, como á continuación i)uede verse:
TAMAÑO
en C e n tím e tro s

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CLA SE P R IM E R A

C U S E EXTRA
P e s e ta s
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70


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»

O 1 3 S-i I :
\ A O I O > í L5 t-i
Enfaa füfdttuíít son de pasta rarkidu d m m o ; tienen peana do madera ¡i cineehida. La
corona if el cetro son do metal dorado. L a s de clasee.vfra cancón ropaje adamascado, fondo
oro. Jais de prim era va n con nna rica orla de oro brnñido, eineelado p policromado. Las
do segunda con una orla dorada cincelada^ y entrelazada con adornos.

IV O T ^ V í-i
I* E s ta s e s t a t u i t a s re c ib e n la b e n d ició n .
2.* E l e m b a la je s e c o n ta r á p o r s e p a ra d o .
3 -* N o s e s e r v i r á n in g ú n p e d id o q u e no v a y a a c o m p a s a d o d e s u im p o rte .
4 .* A n iie s tr o s c o r r e s p o n s a le s s e le s h a r á u n d e s c u e n to r e la tiv o á la im p o rta n c ia
d e s u s p e d id o s.
5 * D iríja n s e lo s p e d id o s á la LIBBrEBXA. SAIiESIANA — íiarriá (Barcelona).
E l Jo v e n I n s tr u id o en la práctica do sus deberes y en los ejercicios de piedad cristiana, sogiiido
dcl Oficio de la Sina. Virgen, del Oflew de Difuntos y de las Vísperas do todo el año por el Sacer­
dote Don JcAX Bosco. Un tomito en-32.
K»t« obritA «cta lUviiUd* eu (ros portea. Kn I» primer»
eocontror^is fmlo lo <\xie deínd» pr»c(io»r y li> quo dobóis
h i\ir para v iv ir rristiunam eote. Ku la segunda so onouenirán rotmtdaa las priuGi)mlea oraciones qno esMu un nao
en las parroquias y on las casaa do nduoaciun. 1a tercera,
en titt. contiono o í Oficio do 1» Sma. V irgen, las Víspe­
ras de to«lo el afio y el Oficio do Difnntos. Sncontrart'is
adem ás un poiiuefio diálogo sobre los fundamoutos do unostr a san ta religión
eatálica. adaptado al tiomt>o en qno vi­
« * ................................................
vimos. Afiadinios al fin una c o i^ colección do canciones
«sviritualss.
Qneridos míos. o« amo con todo mi coraaán, y mo basta
US soáis jávence p ara q u e os am e tanto. Conservad cui-

I

dadosantenie eu viieatro corasón vi tesoro do la virliid;
«'On ose solo sois baslanto ricos y estáis on posnsinn de
todos los doniiis, poro si lo nordois. Itogaróis il se r lus m is
mi«erabl(« y des^^raciailos nol mundo.
<^ne «l Sefior o.s acompafio siempro. y os haga la gracia
do i»oner cu práctica m is consejos, para qno podáis aumen­
t a r i» gloria «le Dios y salvar vuestra alm a, único fin que
lue he propuesto cousegnir al escribir este librito.
(Del próioüo .
X ln c n a d e m a d o e& t a l a . . . . .
p t a s . I '2 5
»
p ia l
. . . .
> l'S O
• c h a g r í n , c o r ta d o r a d o .
» 3 ’0 0
Texto


RESSIS QUIDEM ■ÜLTlTfV

,OP£RARIIAUrUPAÜCr#J

SUMARI O
o

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r c ^ B R i- -

tic

iMTOHTAJiTÍBIMO.................................................................
>,
í-.S Y iT f-.-ia s in: js. S. Kt, l'A f^ L k íx X l i r snbro U W m '
■h-rochoj y prlvlloR ios úo 1» C u fiw lia i: XDRKTitAri MiKioxic-'. 1’ata'jonia •'■'Pfcntríonal. r.a
■Mtiantoaa inuoilnciuu Uol Hio iiu c ro y In H M í « íuihm
- yiírfin.;
. Jtranl. (V-

l''S ‘'f r '^ o l ‘>nl»A icnooln 1>. I5,,e,„. _ M ai.lc OlUCUB UI ítAlllA AüXIl.UI' ,IIA . . .
,'n l
.NüRSTKACoRnníi-.M.s.vci.». A'Í,
ÍH .nm n.' ' ú „ . '
rx-n C o D rq n io u .'-h i!.-;
(I>,.,-ú í . .
^■DtÍAC .i.. i.U ]* vlnU adí. I>. 1},,.
.■* Ja To.r> ~ I). Kii.i «« U
I'">D
M oniirn.-.t-.
i.i
n i j . 'l r a .Sra. .tu tas

«rieidi

CoiDc«l

QBoscai

Sama (Barcelona) — L I B R E R I A

S A L E S I A N A — Turin atalia)

LIBROS DE TEXTO
C o m p c n illn n íi T h e o l o p i f l e M o r a l i » ex
e;;reBlÍ8 aiic to rib u a ft
P b ro . tlieo IngifB m o ra lis in S e m in a rio C celsoiionsin p ro fortsoro d e p ro u ip tu m , a b a u c to r ita te e c o le sia stic a
re c o g u itn m o t a p p ro b a tn m .
A raba íle publicarsn la Rósito. y soiMiiuhmdo lo s d eseo s d e l J la e s tro
g e n e n ir d o la O rd en d e P re d ic a d o re s, dam os
la e x p re sa d a C o n s titu c ió n ; e n la c u a l eatablocom os lo s d erech o s d e la re fe rid a C o fradía,
m * o rd am lo á la vez la s g ra c ia s y p riv ile g io s
co n ced id o s luir n u e s tro s iiredecesores, y x^o^
ú ltim o , la form a x>or la c u a l e n a d e la n te se
h a d o re g ir.
E l fin d e la C o fra d ía d e l R o sa rio es u n ir
á to d o s con lo s v ín c u lo s do la c a rid a d fra ­
te r n a m e d ia n te la p ia d o sísim a o ra c ió n d e l
iío siu 'io , d e d o n d e re c ib e s u n o m b re , y exoi-

^

----------- ——-

t a r á a la b a r á la V irg e n M aría y obtener su
X m tro ciiiio .

P o r esto, aje n a d ic h a aso ciación á to d a idea
d e lucro, s in e x ig ir la m ás m ín im a retribu­
ció n en d in ero , a d m ite en su seno á tódos
lo s h o m b res d e c u a lq u ie r clase y condición
q u e sean, u n ién d o lo s e n tre sí p o r la oración
d e l K osario M ariano. D e a q u í re s u lta el gran
b ie n d e q u e p o n ie n d o to d o s alg o de sn parte
re c ib a n g ra n d e s beneficios. A l cum jilir cada
u n o con la o b lig a c ió n d e re z a r e l R osario se
esta b le c e e sa ín tim a u n ió n q u e e n tre todos
d e b e h a b e r, y los d eb eres d e c a rid a d se esta­
b lecen m u tu a m e n te .
II
A l a O rd e n D o m in ican a, q u e d esd e sn mis­
m o o rig e n se h a d istin g u id o ta n to i>or el
cu lto d e l a B ie n a v e n tu ra d a V irg e n María,
com o tam b ién x^or sn celo e n establecer y
m ira r p o r la s C o frad ías d e l S a n to Ko^rio,
es á q u ie n com o p o r d erech o adquirido y
h e re d ita rio p e rte n e c e to d o lo referente al
S a n to R o sario.
Sólo el M aestro g e n e ra l te n d r á e l derecho
d e e sta b le c e r la s C o frad ías d e l S a n to Kosario;
on caso d e au sen cias te n d r á su s facultades
u n V ic a rio g e n e ra l, y m u e rto a q u e l ó remo­
v id o d e su carg o , e l V ic a rio g e n e ra l d é la
O rd en . P o r ta n to , to d a C o fra d ía q u e en lo
sucesiv o se esta b le z c a n o g o z a rá d e ningún
beneficio, x>rivilegio ó in d u lg e n c ia s, con que
los R om an o s P o n tífices h a n enriquecido la
v e rd a d e ra y le g ítim a C o frad ía, á no ser que
d ip lo m a d e su in stitu c ió n expe
A laestro g e n e ra l, ó lo s supradi"
\i^ d o s
o ios s p
III
L a s C o fra d ía s d e l S an tísim o K osario hasta
a q u í e sta b le c id a s s in e l d ip lo m a d e l 3Iaestro
g e n e ra l, x)roeurarán o b te n e rle d e n tro de nn
a ñ o ; y e n tre ta n to (con t a l q u e sólo carezcan
d e oate re q u isito ), d eclaram o s, en v irtu d na
n u e s tr a a u to rid a d axxistólica , q u e las ex)iresad as C o frad ías so u le g ítim a s y yerdaa&^
n \s, y q u e g o zan d e to d o s lo s x’^ivilegios e
im lu ig eu eias.
IV
C u an d o so b a y a d e e sta b le c e r e n alguna
ig le sia la C o frad ía d e l S an tísim o R osario, d
S laestro g e n e ra l d ele g a rá , m ed ia n te la s acos­
tu m b ra d a s le tra s, á u n sacerd o te d e su Orden;



— 255 —
y en d caso d e n o e sd stir e n l a lo c a lid a d
ningún co n v en to d e D om inicos, á o tro sa c e r­
dote pro p u esto p o r e l S r. O b isp o . Ñ o p u e d e
el M aestro g e n e ra l d e le g a r d e u n a m a n e ra
universal y s in lim ita c ió n a lg u n a á lo s P ro ­
vinciales ó á o tro s S a c e rd o te s y a d e s u O r­
den y a ex tra ñ o s. Q u ed a re v o c a d a la fa c u lta d
concedida p o r B e n e d ic to X I I I (1) p a r a d ele­
gar ú los P ro v in c ia le s d e U ltra m a r. C once­
demos, sin em b arg o a te n d ie n d o á l a u tilid a d ,
que delegu en á lo s P r io r e s d e la s m ism as
provincias, V ic a rio s y e n c a rg a d o s d e la s M i­
siones p a ra p o d e r e sta b le c e r c ie rto n ú m ero
de C ofradías, d e la s c u a le s d e b e rá n te n e r
especial cu id ad o y d a r c u e n ta escru p u lo sa.
V
P uede e sta b le c e rs e l a C o fra d ía d el S a n tí­
simo R o sario e n to d a s la s ig le s ia s y o ra to rio s
públicos, á lo s q u e lo s fieles te n g a n lib re en­
trada, e x c e p tu a n d o la s ig le sia s d e la s M o n jas
ó C ongregaciones d e m ujeres q u e v iv a n en
comunidad, com o re p e tid a s v eces h a n d e c la ra ­
do las S. ó . R o m an as. H a b ié n d o se p ro h ib id o
IKir la S illa A p o stó lic a q u e e x is ta n e n u n
mismo lu g a r m u c h a s C o fra d ía s d el R o sario ,
Xo8 in culcam o s d e n u e v o d ic h a le y y m ad amos se o b se rv e e n to d a s p a rte s . X o o b s ta n te ,
si en a lg ú n lu g a r e x istie se n v a r ia s C o frad ías
úel R o sario le g ítim a m e n te e sta b le c id a s, con­
cedemos a l M aestro g e n e ra l d e la O rd e n la
facultad d e p ro v e e r s o b re e l p a r tic u la r com o
juzgue co n v e n ie n te . P o r lo q u e to c a á la s
grandes p o b lacio n es p u e d e h a b e r v a ria s Co­
fradías d el R o sario , d e b ie n d o lo s O rd in a rio s
w udir a l M a e stro g e n e ra l p a r a o b te n e r la
institución le g ítim a (2).
VI
Ko h a b ie n d o n in g u n a C o fra d ía d e l R o sario
que p u e d a c o n c e p tu a rse com o la p rin c ip a l,
I de la c u a l dei>endan o tr a s m enores, to d a
Cofradía q u e e n lo su c e siv o se estab lezca,
l>or el h ech o m ism o d e su in s titu c ió n can ó ­
nica, se h a c e p a rtic ip a n te d e la s in d u lg e n ­
cias y p riv ile g io s co n ced id o s á la s d em ás
Cofradías d e l m ism o títu lo e sta b le c id a s en
todo el m u n d o . L a C o fra d ía p e rte n e c e á la
iglesia en q u e e s tá e sta b le c id a . A u n q u e lo s
privilegios d e l a C o fra d ía d e l R o sa rio so n
personales, s in e m b arg o , g ra n n ú m e ro d e in ­
dulgencias c o n ced id as á lo s q u e v is ita n la
Capilla ó A lta r d e la C o frad ía, lo m ism o q u e
M8 p riv ileg io s d e l A lta r, so n locales, y p o r
consiguiente, s in esi>ecial In d u lto A postólico,
ni pueden q u ita rs e , n i tr a s la d a rs e á o tro lu ­
gar. P o r ta n to , c u a n ta s v eces la C o frad ía,
por c u a lq u ie ra c a n sa se tra s la d a s e á o tra
iglesia, d eb e i>edir n u e v a s le tr a s a l h ia e s tro
general.
Mas s i d e s tru id a l a ig le s ia se reed ifica e n
tí mism o sitio ó sitio cercan o , bajo e l m ism o
(1) C o sst. I>reti06te lic a d isp u so e n
o tr a o casió n (1).
IX
Como e n o casiones s e rá n o sólo co n v eniente,
sin o h a s te n ecesario q u e o tro S acerdote, en
n o m b re d e l D ire c to r, in s c rib a los n o m b res d e
lo s C ofrades, b e n d ig a ro sa rio s y desem peñe
to d o s los o tro s oficios p ro p io s d e l D irecto r,
e l M aestro g e n e ra l co n ced erá a l D ire c to r la
fa c u lta d d e su b d eleg ar, no d e u n a m an era
g e n e ra l, sin o en c a ^ u n o d e lo s casos, á
o tro S a c e rd o te idoneo q u e h a g a su s veces,
c u a n ta s la s c irc u n sta n c ias lo ex ig ieran .
(l) S. C. la á n J f. 8 Je n . 1801.

— 256 —
X
A síiiiíhiiio d o n d e n o
e sta b le c e rs e la
C o fra d ía d el K o s u rio , p u e d e e l ^Maestro
g e n e ra l d e s ig n a r á o tro S acerd o te p a ra q u e
a g re g u e á a(iuelloa Heles, deseosos d e g a n a r
la s in d u lg e n c ia s, á la C o frad ía ara b e n d e c ir ro sario s.
XI
L a fó rm u la q u e se iisaríí p a r a b e n d e c ir los
ro s a rio s ó co ro n as es la m ism a q u e u s a desde
lo s tiem iíos m ás rem otos la o rd e n D o m in ican a,
y q u e se e n c u e n tra eii el ai)én d ice d el K itu a l
Jiom ano.
X II
A u n cu a n d o la in sc rip c ió n p u e d e le g ítiu u im e u te h a c e rse e n c u a lq u ie ra época, es d e
d e se a r, s in em b arg o , q u e se c o n serv e la cos­
tu m b re d e h a c e rlo e n lo s p rim e ro s dom ingos
d e mes, ó cu la s ñ e sü is p rin c ip a le s d e la
V irg e n .
X III
L a ú n ic a o b lig a c ió n im p u e sta á los co fra­
des, y é s ta s in q u e o b lig u e bsijo p ecado, es la
d e re z a r c a d a se m a n a el lio s a rio con l a a te n ta
m e d ita c ió n d e lo s q u in c e m iste rio s. E n lo
dem ás, g u á rd e se la fo rm a g e n u in a d el E o sario , d e s u e rte q u e la s C o ro n as c o n sten de
cin co , d iez ó q u in c e d ie c e s; asim ism o n o re ­
c ib irá n el n o m b re d e l E o sa rio y C o ro n a s i
tie n e o tra fo rm a ; com o tam p o co se p o d rá in ­
tr o d u c ir o tro m odo d e m e d ita r lo s m isterios,
q u e e l señ alad o p o r l a S a n ta S ede, i)orqiie
e n to n c e s se ría o b ra r e n c o n tra d e lo d isp u esto
p o r la S illa A p o stó lic a y n o se g a n a n in d u l­
g e n c ia s (1).
T e n g a n e sp e c ia l c u id a d o lo s d ire c to re s d e
la s C o frad ías do q u e to d o s lo s d ía s, á se r
p o sib le, ó lo m ás fretm en tem en te y m u y p rin c ip a liu e u te en la s fiestas d e la V irg e n , se
re c e el E o sa rio a u to el a lh ir d e la C ofriidía,
se g ú n la c o stu m b re a p ro b a d a p o r l a S a n ta
S elle; d e r e z a r C5ida d ía do la se m a n a los
m iste rio s d e l E o sario p o r e l o rd e n s ig u ie n te :
gozosos, lu n e s y ju e v e s ; d o lo ro so s, m a rte s y
v ie rn e s, y glosiosos, m iércoles, s á b a d o s y do­
m in g o s (2).
X IV
E n tr e la s x>rácticas p ia d o sa s de la C ofradía,
m erecen con ju s tic ia el p rim o r lu g a r la s soItíum es procesiones q u e se c e le b ra n p o r la s
civiles el iiriin e r d om ingo d e c a d a m es, y m uy
especiivlm onte la q u e se c e le b ra el p rim e r do­
m in g o d el m es d e O c tu b re ; cstiv co stu m bre,
d e suyo m uv autigiuv, filó re c o m e n d a d a ix>r
el P o u tíf lc e 'P ío V ; G reg o rio X IIT l a d is tin ­
g u e con ¿ títu lo d e m u y la u d a b le ; y m u ­
c h o s o tro s P o n tífices la e n riq u e c ie ro n con
m u ch as in d u lg e n c ia s (3).
(l) S. o Indalr. IS Auarece á u n ta b e rn á c u lo . ¡Ahí ¡tíilvez
V . no sa b e lo q u e es u n tab ern ácu lo !
es u u lu g a rc ito d e n u e s tra s ig le sia s en donde
se g u a rd a el S an tísim o S acram en to . C on que
e sta s seis c u e n ta s g ru e sa s y e s ta m ed alla me
re c u e rd a n q u e h a y siete S acram en to s, y qne
uno d e ello s es cd m ejor d e e n tre todos, es
d ecir, l a a d o ra b le E u c a ristía .
Todos la escu ch áb am o s s in c h ista r, y Clara
se h a b ía in s tin tiv a m e n te acercad o á la buena
vieja.
— Y e s ta s seis c u en tas, añ ad ió , m e recuer­
d a n ta m b ié n q u e h a y seis m a n d am ien to s de
la Ig le sia , á m á s d e 'lo s m a n d a m ie n to s d é la
le y d e D ios, y q u e te n g o q u e c u m p lir con
eílos.
Y l a b u en a m u je r com enzó á referirlos;
lu eg o se p a ró u u in s ta n te p a r a to m a r aliento,
y c o u tiiu ió :
— T odo el ro s a rio se com pone d e quince
m iste rio s e n h o n o r d e l a mafi.re d e Dios:
cinco gozosos (y los rep itió ); cin co dolorosos
(y lo s enum eró); cinco gloriosos, y a i rezar
estos ú ltim o s su voz se e le v a b a g rad u alm en te:
p o r fin d ijo con n n a c e n to q u e n u n c a olvi­
d a ré :
— C u an d o v o y p o r el m u n d o b u sc a n d o cóma
g a n a r la v id a h o n ra d a m e n te , rezo lo s m ista­
rlo s gozosos. C u an d o g a n o poco ó n a d a , y me
p re g im to si h e d e p a s a r e l d ía s in comer,

— 259 —
rezo los m iste rio s dolorosos, y m e d ig o á m í
misma: M aría F e e n a n , ¿qué sig n ific a t u in qnietud í D e seg u ro q u e to d o se a c a b a rá u n
Jía, y el S e ñ o r te h a r á la g r a c ia d e a c a b a r
con bien. Y cu an d o h e lo g ra d o tr iu n f a r d el
desasosiego, lo m enos q u e p u ed o h a c e r es
rezar los m isterio s gloriosos e n h o n o r d e A quella q u e es n u e s tr a d u lc e M adre.

m as yo m e p re g u n ta b a si la E e lig io n de la
b u e n a a n c ia n a e ra u n a E e lig io n q u e m erecía
sólo n u e stro desprecio. M uchas voces despm ‘s,
tu v e e l g u sto d e v e r á M a ría Feom m y de
p la tic a r con e lla : h a s ta le ped í e n u n a 0(*a~
sio n q u e m e re g a la ra su q u e rid o ro sario , y
e lla m e lo dió d e b u e n a g an a. P o r fin, am a­
neció el d ía feliz e n q u e le ro g u ó a l P . X....
q u e m e in s tru y e ra i)ara stu*
b a u tiz a d a en la Ig le s ia cató­
lica.
C uan d o tu v e e s ta d ic h a , lo
p u se todo en conocim iento de
m i m arid o . Y u n c a lo h a b ía
v is to ta n ir r ita d o : niavS yo es­
peré, rogné, y al cabo do a lg u ­
n a s sem anas m e d ijo :
-;-Y e á tu ig lesia, si es nece­
s a rio ; yo y los chicos irem os
á l a nuítótra.
T ra n sc u rrió así a lg ú n tiem po,
h a s ta q u e u n d o m ingo le dijo
yo ta m b ié n :
—V e n h o y á m i ig lesia, E n ­
riq u e .
E l cedjó, y a n te s d e te rm i­
n a r e l an o tu v e la s u e rte in ­
co m p arab le d e v e r á m is siete
liijos y s u p a d re recib id o s en
el seno do la Ig le s ia ú n ic a
v e rd a d e ra.
— ¿Y V., sefiora, lle v a siem ­
p re pu esto el ro sario d e la
a n c ia n a irla n d e s a ? p re g u n tó el
m isionero.
— Sí, p a d re ; y m u ch as veces
en la s v e la d a s y recepcioiie.s,
a lg u n a d a m a q u e ex a m in a las
c u e n ta s de m i ro sario , m e dice
so n riéu d o sc:
—¡Oh. q u é p ie d ra s üin e x tra ­
ñ a s ! iV ie n e n do las Jjid ia s?
—Yo, no v ien en de ta n le ­
jos.
—¿Y so n m u y p re c io sa s!
— ¡Oh! s í, preciosísim as. Va­
len m illo n es p a ra mí.
Y d esp u és d e h a b e r ex citado
Horta (Barcelona). — Fachada de la Torre.
l a c u rio sid a d do m i in terlo cu to ra , le cu en to con todos sus
p o rm en o res la h is to ria q u e acab o d e c o n ta r á V . A s í es com o el ro sario
III
d e l a b u e n a a n c ia n a irla n d e sa sig u e ejer­
Yo e ra é s ta p re c isa m e n te l a e scen a con q u e cien d o su benéfico apostolado.
habíamos so nado. M is am ig as e s c u c h a b a n
rtepetuosam en tej y p o r m i p a r te y o m e in ­
c u m b a á im ita r el eiem plo d e m i h e rm a n a
^ lític a , q u ie n n o h a b ía p o d id o reftrenar la s
lagrim as.
■"íbam os! esto y a b a sta , d ijo m i m a rid o :
^® ^ elv an u ste d e s s u ro s a rio á e s ta m u jer,
y déjenla m a rc h a rse .
Y inguno d e n o so tro s se c u id ó d e h a b la r d e
las cosas m a r a r illo s a s q u e h a b ía m o s o íd o ;

— 260 —
/.

9

9 ^ »5§>g^ f>^

S ^ 9^i

T e
*^:lizadas por aquellas flores.
Al final levantóse D. Rúa, y en correctísimo
nobleza.
Comió en compañía délos Exemos. Sres. lílar- español dió las gracias á todos, manifestando
queses y familia, del Kdo. Sr. Don Juan Ma­ cuanto le sorprendía encontrar á las niñas tan
lenco, de D. Ernesto Oberti, Superior del Co­ adelantadas con todo y llevar el Colegio apenas
legio de Utrera y de otros muchos sacerdotes, un año de existencia.
Después habló con las Hermanas y visitó toda
reinando en todo el tiempo una santa alegría.
A las 2 de la tarde tuvimos la dicha de re­ la rasa, quedando visiblemente satisfecho y dando
cibirle en nuestra casa. Avisadas de antemano, gracias al Señor por todo, nos dejó un ratita
teníamos ya iluminado el altar de nuestra ca­ para ir á visitar á la Exema. Sra. Marquesa de
pilla, el cual estaba tanexpléndidamente adornado, Bertemati que se encontraba enferma, y por la
quo no solo parecía un ascua de oro, sino que noche volvió para ver y saludar á las jóvenes
también dejaba saborear un no se qué de la obreras que asisten diariamente á nuestras escue­
las nocturnas y al recreo dominical. Les habló
hermosura de un pequeño Paraíso.
Llegó acompañado de los ya mencionados Su­ largo rato, y dando á todas una medalla de María
periores Salesianos, del Excmo. Sr. Marqués de Auxiliadora, recomendóles mucho la devoción á
Bertem ati, que no le dejó un solo instante, y de tan buena Madre.
Al día siguiente, miércoles santo, á las 5 de
otros varios señores Sacerdotes.
Cuando le divisamos de lejos nos sentimos la mañana estaba de nuevo iluminado el altar
poseídas de una tierna emoción, y si siempre nos de nuestra capilla. Dos novicias tenían la dicha
consideramos dichosas, lo fuimos doblemente al de hacer su Sta. Profesión en manos del Sr. D.
besar su santa mano y ver en él aquella dulce Rúa, que debía salir en el tren de las 8. y de
aquí el que tan solemne ceremonia se verificara
sonrisa.
Tanta em nuestra emoción que sentíamos que apenas despuntaba el alba. Terminada la profe-

— 265 —

sion, el amado Padre dirigió su ferviente palabra
á las dos nuevas Esposas del Cordero Inmaculado
y dándonos á las demás santos consejos, fué á
revestirse para celebrar la Sta. Misa que á pesar
de lo temprano que era fué oida por un gran
número de personas.
Muchas de ellas nos acompafiaron también en
la Mesa Eucarística, recibiendo el Divino Pan de
manos de tan santo Padre. Dadas estas circuns­
tancias y el recogimiento que reinaba en la

ñoras estaban en la estación para despedirlo y
con el entusiasmo que infunde la veneración y
gratitud le dieron el último á Dios.
Tan grata visita no dudamos producirá sus
efectos y uno de los que más ardientemente de­
seamos es que alguna de las muclias almas ge­
nerosas que poseo Jerez mueva y active las cosas
para que muy pi-onto veamos aquí una Casa de
hijos de Don Bosco, tan necesaria en todos con­
ceptos. P ara ello hacemos fervientes votos y no

Horta (Barcelona). — Monumento erigido en la
Iglesia, se sentía un fervor fcil, que llevaba le
alma á los umbrales de la celestial Jerusalén.
Terminada la Sta. Misa y dado gracias, el Sr.
D. Kúa salió por la sacristía al salón donde le
*tal)an esperando muchísimas señoras y señores
para saludarle P ara todos tuvo una sonrisa qne
cantivalKi el corazón; á todos les bendijo y des­
pidióse de todos.
El momento de separarnos de tan amado Padre
l ^ ó más pronto de lo que imaginábamos, y
^ n d o l e conmovidas su mano nos despedimos
« él con el corazón lacerado. Pocos momentos
d ^ n e s el carruaje había arrebatado de nuestra
al Padre que, viviendo solo del espíritu de
nos lo comunica con solo su veneranda pre­
sacia.
i a comisión receptora y gran número de se-

Torre

¿ nuestra 5ra. de las Mercedes,

dudanios que mediante la lx»ndad Divina serán
atendidos.
Sor A. A.
Jerez de la Frontera, ílay o de 1809.

— 266 —

ventud que sin nuestros pobres trabajos y nuestros
Colegios han de ser víctimas casi segm-as del
vicio y de la impiedad.
Nos hemos visto obligados á presenciar el tras­
lado de las perlas de nuestra casa, los enfermos
de nuestro hospital, entre los cuales se contaba
una infeliz agonizante.
Hemos tenido necesidad de liacer violencia á
nuestros pobres huérfanos para que se acomoda­
ran en las barcas encargadas del salvamento, pues
so resistían con toda su alma á separarse de nues­
------- ----------tro lado. ¡No puedo imaginarse V. R . cuantcL a espantosa inundación del fíio Nc^ro
hemos sufrido!
El Colegio do las Hijas de María Auxiliadora,
y las Misiones Baiesianas.
en el que me fue preciso hacer valer mi auto­
^S m K ientras nos llegan imls detalladas noticias de ridad para que se pusieran en salvo, formaba
la horrible catástrofe do que han sido víc­ una interminable y conmoventísima procesión de
timas nuestras Misiones do la Patagonia Septentrio­ niñas llorosas, bastante m al vestidas, pues lo
nal, publicamos la siguiente carta que el infatigable
inminente del peligro no admitía espera, y en
misionero salesiano K. P. Vacchina dirige al Rvdmo.
Sr. D. Miguel Kú:i, comunicándolo las primeras im­ su mayor parte muertas de terror.
Inútiles fueron los esfuerzos del personal de la
presiones, que no pueden ser más dolorosas.
Siéndonos bien notoria la generosa caridad j noble casa, que no se dió un momento de reposo para
desprendimiento do nuestros beneméritos Cooperado­ conjurar el peligro: la impetuosidad de la co­
res, croemos innecesario llamar á la puerta de su rriente era tal, que no había obstáculo capaz de
corazón on favor de nuestras desgraciadas Misiones,
contenerla: penetró como asolador torrente por
que han quedado reducidas á la más miseranda todas partes y en un momento lo anegó todo,
situación. Por otra parte, os imposible que la lec­ así es que no tuve más remedio que abandonar
tura do la siguiente carta no conmueva los corazo­
nuestro magnifico edificio, con los pocos herma­
nes genorosos y amantes de Dios y celosos de la
nos que se habían quedado conmigo para extivsalvación do las alm as, al poder hacerse cargo del
lastimóse abandono á que necesariamente quedarán mar las medidas de preservación. Llamo mag\úreducidos tantos infelices indios al faltarles el apoyo tico á nuestro Colegio, Sr. D. Rúa, porque era
de las Misiones Salosiaiias. Las limosnas, on géne­ la pacífica casa de los eníérmos y do los huér­
fanos, y escuela de virtud y salvación.
ros ó en dinero, podrán dirigirlas nuestros bienhe­
chores bien al Rvdmo. Sr. D. Miguel Rúa, Superior
Actualmente nos encontrames en Carinen de
do la Congregación Salesiana, calle do Cuttolengo,
Patagones al otro lado del río, sobre una pequeña
32, Turín (Italia), ó bien al limo. Sr. D. Juan
colina desde la cual dominamos perfectamente
Cagliero, Vicario Apostólico do las Misiones Salesiael espantoso panorama que nos ofrecen los cam­
nas do la Patagonia, Colegio Pío IX de Artes y
pos y ciudades inundadas.
Oficios, Almagro (Uuonos Aires).
De cuando en cuando se oyen sordos ruidos
producidos por los edificios que se derrumban.
R everendísimo Sr . D on SIiodel R u.v.
La gente, que como nosotros, ha huido, se miran
Galísimo Pudro:
unas ó otras como atontadas; solo se oyen gri­
E escribo á V. K. con el corazón tos y lamentos de desesperación. Se han visto
destrozado y las lágrimas cu los desaparecer grandes fortunas hechas á costa de
ojos. Nuestras Misiones, que empe­ muchos trabajos y sudores, y es consiguiente­
m
. zaban á caminar viento en popa va mente muy justo el dolor de los desventurados
no existen. Una espantosa inunda­ que tanto se han afanado para formarlas.
Bueno es que sepa Y. R . que el día del Se­
ción del Río Negro ha reducido
ú uu montón do escombros los pue­ ñor no era santificado.
blos do Roca, Cenosa, Pringles y
P ara comprender nuestra aflicción, añada V.
Viedma, donde so concentraba toda la población R . á lo espuesto, la incertidumbre en que nos
de la l ‘atügonia Septentrional, y en los que encontramos respecto á la suerte que haya ca­
nuestra P ía Sociedad poseía edificios ó interes bido á nuestros hermanos de Roca, Conesa y
por valor de más de un millón de francos.
Pringles, de quienes no tenemos más noticias que
No lloro, carísimo Sr. D. Rúa, la pérdida de las que corren de boca en boca; á saber, que en
eso millón de francos; lo que me aflijo y des­ Roca, después de mucho luchar, tuvo que huir
troza mi corazón es el abandono en que necesa­ la gente, refugiándose setenta personas en dos
riamente han de quedar tantas almas, tanta ju ­ vagones del tren que han sido rodeados por las

PATAfiOMA SEPTEATKIOAAL.

— 267 —

Comedor de un Asilo Infantil de las Hijas de María Auxiliadora.

— 268 -

ag u as; y que en Conesa y Priiigles los habi­
tantes han liuido á los montes. ¿Será verdad?
Y aunque así fuera ¿cómo podrán resistir los
rigores do la estación, faltándoles alimento y abrigo?
Nadie hace otra cosa más que rezar y llorar;
siendo un espectíiculo desgarrador oir las oracio­
nes que las pobres huérfanas elevan entre sollozos
al cielo y con las palmas do las manos bajólas
rodillas para aplacar al Señor.
Mas adelante, apenas me sea posible, escribiré
á V. li. dándole más copiosos y exactos detalles.
De V. R . afino, hijo in C. J.
R ernardo V acciíina, Pbro.
PatAgmioB, 23 de Julio do 1890.

VIEDMA (PATAGOJIIA)
E una interesante correspondencia que
sobre el Jíío Negro dirige desdo Viedma á FA Nacional, diario liberal,
cuando menos, do Rueños Aires, el Sr.
__
I). JoaquíiiA. Mcrel, entresacamos los
siguientes párrafos que se relieren á la obra de nues­
tros misioneros. Conociendo ya nuestros beneméritos
Cooperadores la suerte que lia cabido á estas Misio­
nes, las siguientes lineas servirán para hacerles ajirociar mejor la inmensidad del desastre y la ur­
gencia ó importancia de acudir con abundancia de
recursos en socorro de esas Misiones que tanto bien
han producido y tanto seguirán haciendo si nuestros
lieneméritos bienhechores no las niegan su protec­
ción.
X>n cdnoncion.
Los datos siguientes demuestran cuanto so fomenta
la educación.
Kn los colegios nacionales se educan 335 niños.
Kn los do los Pudres Salesianos 455.
A la nación cada niño le cuesta, estableciendo una
proporción, 60 pesos anuales, en los colegios salcsianos nada. Y no se diga que la educación difiero.
Los Salesianos sobrepujan en su enseñanza, pues
además do cultivar la inteligencia de los niños los
enseñan arles y oficios.
Másicos, pintores, carpinteros, zuiwiteros, hojalaten^S, hem’ros, sastres, etc., salen de esas aulas.
Alli so enseña lo \Uil y lo practico sin peijuicio
de dar una cam*ra brillante á aquel cuyas dotes
se revelan abiertamente.
U n i n d it 'o it o g :e iiin l.
Un ejemplo he visto en una criatura do once años,
hijo del célebre cacique Nancucho, enemigo cncarnÍ7ado que fué del cristianismo.
Después de haber cursado el tercer grado con
notas sobresalientes en todas las materias, se desjiaoba como un perfecto carpintero.
Al interrogarle en su trabiyo ¿qué estás haciendo?

me contestó con desenvoltura y gracia in fantil: Se­
ñor, un adorno para el patio hasta que llegue la
hora de clase.
No seria nada extraño que mañana viéramos á
este niño convertido en uno de tantos hombres que
dan brillo á su patria.
T.n U s c u c l a S a l e s i a n a .
Es admirable el edificio que ocupan los Salesianos,
propiedad do ellos y on donde radica el poder clerical
de la Congregación en esta república. Todo foras­
tero dirige sus pasos alli.
Mido una manzana completa y hállase dividido en
dos cuerpos. Uno, para las hermanas auxiliadoras,
colegios do niñas, etc., y otro para la comunidad
salesiana. So compone do dos plantas. En la baja,
grandes galerías abovedadas al estilo do los antiguos
claustros, simétricamente combinadas y decoradas.
A su entrada encuéntrase la capilla de monseñor
Cagliero, verdadera joya artística, el directorio del
padre Vaccliina, el salón do estudio de su ilustrísima, el de meditación, recibo y celda. Esta última
pieza llama la atención por su pobreza. Una cama
de hierro ordinario, una cómoda, una silla, un la­
vabo y una mesita donde se ven esparcidos libros
de música y de ciencias, constituye todo su mobi­
liario.
En cambio el salón de recibo y el directorio son
una maravilla por su mobiliario, pintura y decorado.
La unidad del pensamiento y la uniformidad do la
obra se representan en dibujos alegóricos do los si­
glos transcurridos.
El artista es un padre de la comunidad, llamado
Aceto.
Ia)s salones de clases, comedores, üilleres enenéntranse también en la planta baja. En la alta los
dormitorios y la escuela de música.
H o s p ita l.
Hay un hospital público gratuito que presta in­
mensos servicios; los puestos de médicos y enferme­
ros son desempeñados por los mismos Salesianos.
Como complemento, tiene una buena farmacia con
laboratorio químico, la que surte á la capital y pue­
blos limítrofes económicamente, despachándose de 30
á 40 recetas por día.
Huérfanos de padre y madre y menores de seis
años hay cien en el asilo, estando éstos al cuidado
de las hermanas auxiliadoras.
El edificio completo ha sido construido por ellos
mismos. El vino, el pan, etc. son una de las indus­
trias que so desarrollan en ol colegio y que á la par
que reporten á la comunidad grandes ahorros, sin'en
para esparcir la enseñanza.
El número de sacerdotes os de 10 y 22 hermanos
legos.
.
Un vasto jardín cuidado con esmero da al in­
terior del colegio colorido y realce, acariciando y
recreando los sentidos con el perfume de sus flores.
T e a tr o .
Teatro y banda de música tampoco falten.
El primero reúne las comodidades que pudieran
ambicionar tanto arlistes como espectadores, no ca­
reciendo do cierto lujo. La segunda está compavita

— 2G9 —
de 25 jóvenes que ensayan diariamente piezas de
música sagrada. Actualmente se aplican con entu­
siasmo para presentarse con obras del célebre abate
Perosi.
Está en proyecto una iglesia nueva de 48 metros
de la ^ o y 18 de ancho. Calcúlase el coste solo de
los materiales en 80.000 pesos. »
Después de copiar estos datos, el excelente diario
católico de Buenos Aires L a Vos de Ja Iglesia
añade los siguientes comentarios.
En esta correspondencia de E l N acional « re­
salta á la vista del observador imparcial la obra de
los beneméritos Salesianos, cuya acción civilizadora
se ha hecho sentir de una manera eficacísima desde
uno al otro extremo del mencionado territorio.
Desde el cimiento en que se echan las bases de
las nuevas ciudades hasta las apartadas guaridas
del salvaje, está marcada la huella de los Salesianos;
la iniciativa de progreso m aterial, como el impulso
de la educación pública, tienen allá el sello de esos
beneméritos hijos del trabajo y de la civilización.
Es la obra constante del bien, la caridad cristiana
en acción que incorpora á la rida regular á miles
y miles de salvajes encaminándolos hacia la perfec
don moral y haciéndolos útiles para sí y para sus
semejantes......
Por lo demás, llamamos seriamente la atención
de nuestros lectores, sobre los datos estadísticos que
esa correspondencia registra, y por ellos se verá
que no exajeramos, al decir que los factores princi­
pales de su desarrollo progresivo en el orden moral
T en el orden m aterial, son los Padres Salesianos,
que se presentan llenos de títulos á una protección
(tecidida de los poderes públicos para que en el futuro puedan ensanchar la esfera de su acción bené­
fica y caritativa. »

---------------------------------

Misiones Salesianas en el Ohaeo Arirentino.
B otro periódico, también liberal de los
más finos, L a Lrensa, de Buenos Aires,
copiamos los siguientes párrafos.
€ Empiezan á sentirse los efectos de
________ la benéfica propaganda que se ha ve­
nido haciendo en favor de la reducción de los indí­
genas del Chaco.
El obispo monseñor Ju an Cagliero, director de las
Kisiones Salesianas en el Sor de la República, acaba
de dirigir una eitepsa nota al Superior de la Con­
gregación, que resideen Turín. pidiéndole que envíe
^ personal necesario para establecer misiones cató­
licas en el Chaco.
Conforme á la coustitncion de su regla, el obispo
fl^ic-ro dedicaráse por todos los medios á la reducción
de los indígenas, instalando iglesias, colegios y es­
telas prácticas de agricultura y artes y oficios, tal
como ha hecho en la zona mencionada.
Caba esperar que la iniciativa de los salesianos en
d Xorte será un digno complemento de sn acción
cirilizadora en el Sor, ateniéndonos á los resultados

que su labor abnegada ha producido en estos apar­
tados territorios.
Según el último informe oficial presentado al Mi­
nisterio de Culto por monseñor Cagliero, las Mi­
siones que dirige ocupan ya las márgenes dol rio
Negro, Colorado, Neuquén, Limay, Chubut, Santa
Cruz, Gallegos y en la Tierra del Fuego, donde rea­
lizan numerosas conversiones do indígenas.
Sobre la extensión de más do un millón de kiló­
metros cuadrados y una población que se calcula de
80 á 00 mil católicos, trabajan actualmente sesenta
sacerdotes misioneros, cuarenta y cinco coac^jutores,
catequistas y maestros de artes, y unas 115 her­
manas de María Auxiliadora, repartidos en 18 resi­
dencias fijas y 50 temporáneas, con 23 iglesias abiertas al culto, 20 colegios y escuelas, 3 hospitales
y 5 asilos de menores, calculándose en varios cente­
nares las conversiones anuales.
Respecto de la educación, la industria y la agri­
cultura, á que estas misiones dan tanta preferencia,
en cada pueblo, colonia ó grupo de casas, al lado
del templo instálase una escuela que frecuentan cen­
tenares de niños, y concluida la instrucción primaria
pasan á la graduada, y de ahí á los estudios supe­
riores ó á las clases de adorno, idiomas, música
instrumental y bellas a rte s ; todo de acuerdo con
los programas oficiales, á los que se agregan leccio­
nes de religión é historia sagrada.
La Escuela de Artes y Oficios do Yiedma cuenta
con seis talleres de carpintería en tallaje, herrería,
hojalatería, zapatería y sastrería en los que trabajan
50 niños, y la escuela práctica de agricultura en
Roca, la industrial y pastoril en la Tierra del Fuego
y la de Yiedma llaman la atención por los adelan­
tos que realizan los indígenas que en ellas trabajan.
En cuanto á la beneficencia, las Misiones Salesianas
sostienen 150 niñas desvalidas en los asilos de
Yiedma, Chubut y Roca, y un derpartamento para
menores depositadas y mujeres delincuentes; dan
medicinas gratis y los hacen asistir por médicos
que prestan sus senecios en las Misiones.
Con estos antecedentes sí el Gobierno y el con­
curso popular se hacen sentir en una forma eficaz,
los misioneros Salesianos juntamente con los pocos de
la Orden de S. Francisco que se encuentran en los
territorios del N orte, realizarán en éstos una obra
verdaderamente civilizadora en el desenvolvimiento
de la nacionalidad argentina. >

BlíASIL
G oIep« y
a Aírneoía “'D . Boeco”
en Cachoeira do €amfio (Mmas-GeraeR),
kx conmigo, lector amigo, dejemos la at­
mósfera sofocante de Río Janeiro, y to­
memos el camino de hierro central que
________ nos lleva hacia el interior del Brasil.
Después de dos horas de viaje, el tren empieza á
internarse en la 5 crra de.Jíantigueira, serpenteando.



-m



mosos prados culjertos de ver­
dura donde paco numeroso
ganado, ó espesos bosques;
ya suaves colinas ó negras
peñas donde las venas de
cuarzo brillan como diamanta
á los vivos rayos del sol.
Ante la hermosura de la
naturaleza el arte cede, por
esto no digo nada de las ciu­
dades y estaciones qno pasa­
mos. No es, sin embargo, de
despreciar el espectáculo que
prasentan las estaciones A la
llegada dol tren. Es todo un
pueblo en movimiento; voces
infantiles nos brindan café
aromAtico , naranjas, manza­
nas, melocotones y sabrosas
pillas. Unos se disponen á
marchar; los quo regresan
abrazan alborozados á sus pa­
rientes, por todas partes se
ven demostraciones do los
más vivos sentimientos. El
M'meiro es un ser especial
en el Brasil: en su aspecto
se conoce su carácter generoso
y franco, alegro y trabajador,
religioso, obsequioso y activo.
De M inas salii) el primer so­
plo do indepemlencia como el
espíritu conservador de esto
pueblo y el más firmo baluarfo
de las instituciones. Minas,
por sus riquezas minerales, «s
para el Brasil un pocho Je
hierro con un rorazán de oro.
Mientras tanto el tren corre,
devorando el camino; hace un
momento contemplábamos la
civilización, y ahora la iuiponento belleza de una natura­
Gachoeira do Campo. — Colonia Agrícola "D. Bosco.
leza salvaje da vasto campo A
nuestra imaginación. Pero un
silbido
nos
anuncia
J
u
ie
de Pora, de funesta memoria;
ya entre alUis rocas cortadas
pico, do las cuales
brota un agua fresca y cristalina, ya A la sombra el corazán so nos oprimo al recorrer la curva fatal
do selvas tropicales do una magniftcencia sin igual. que recordará siempre el martirio del malogrado
La brisa do la montjifla nos vigoriza y reanima con limo. Sr. Lasagna y de sus compañeros, donde por
su abundancia do oxigeno, al mismo tiempo qno nos un verdadero milagro se salvó nuestro querido Di­
doleitiv con los deliciosos aromas do las flores, ma­ rector Don Domingo Albanello con otros dos Her­
deras y resinas do la floresta. \ O h , quo injusto es manos Salesianos. Do aquel suelo empapado en sangre
parece que se levanta una figura augusta que per­
el quo juzga al Brasil por Kio Janeiro 1
lio aquí quo nos encontramos ya en la B a rra do dona y sonríe, viendo el monumento que la piedad
BiraJit/; luAs adelante cambiamos do tren y penetra­ del pueblo le ha levantado, que parece que también
mos en el agradable Estado de Afinas Geraes. Por se levanta contra las malvadas maquinaciones de sec­
algunas horas seguimos el curso del rio Parah'iba, tarios que quisieran arrancar la fé del corazón del
sobro cuya orilla sinuosa se arrastra el convoy con minero.
Desde M iguel B urnler empezamos á subir una
velocidad vortiginosa.
I ejemos el vúllo y empocemos A subir la primera pendiente entre terrenos ricos en hierro y manga­
estribación do la M antiqueira, quo es como un in­ neso y llegamos á la cumbre de la montaña rodeada
menso escalón do la moseta central. Por la venta­ de moütecillos cubiertos de verdura.
Henos finalmente en la estación de ffenriqu^
nilla del vagOn contemplamos el soberbio paisaje que
como un inmenso cuadro se presenta A nuestra vista, Hargreaves. Descendamos del tre n ; cojamos los
cambiando A cada momento* de aspecto. Ya son her­ U\llos que nos esperan prevenidos y marchemos. El

I

— 271 —
camino que conduce al Colegio serpentea por la cús­
pide de un monte entre la Merba siempre verde; á
los lejos, al pié de un montecillo oscuro se destaca
el pueblecito de Cackoeira do Campo como para dar
vida al hermoso panorama. Descendemos casi insen­
siblemente, y rodeando la falda de una colina al
cabo de un rato nos encontramos frente á un estre­
cho paso entre dos montañas que nos permite ver
campos y colinas, detrás de una de las cuales apa­
rece medio oculto en la enramada parte del Colegio
“ D. Bosco,” semejando una blanca cigüeña, que
recostada entro la hierba, se mira en el torrente que
desciendo graciosamente por el fondo del valle. Se
siente un gran fragor á la derecha; es que en medio
de espeso ramaje se precipita un impetuoso torrente
en un profundo barranco desde una altura de 25
metros, formando una hermosa cascada. Dejemos por
ahora esta maravilla y continuemos el viaje por
medio de los campos. Se pasa un puente y al rodear
una colina casi de improviso se descubre el impo­
nente edificio entre ios verdes prados de la Colonia
Agrícola.
Traídos por la brisa, llegan ya á nuestros oidos
los acordes de una banda instrumental mezclados
con la algazara de voces infantiles, como manifes­
tación de la vida y alegría que reina en aquel re­
cinto de tan austero aspecto.
El edificio es un gran cuadrilátero de dos pisos,
levantado sobre los sólidos muros que componían
antiguamente el cuartel de invierno de los soldados
portugueses. En el centro de la antigua fachada aún
se conserva el escudo de la antigua autoridad local
con la fecha del 1779, bajo la corona real de Por­
tugal.
&ncilla, pero elegante al mismo tiempo, es la sala
de ingreso, desde la cnal penetramos en el espacioso
patio. Doscientos ciucuente jóvenes, divididos por
edades, se divierten j n ^ n d o , con la alegría en el
rostro, espejo de la conciencia tranquila. A un toque
de campanilla la escena cambia súbitamente: al ruido
de la recreación sucede un profundo silencio. Los
alumnos, alineados en diversas filas, se dirigen con­
tentos al estudio, para proseguir sus labores con el
fin de alcanzar el mismo éxito brillante que en agosto
óltimo consi^ieron todos sus compañeros en los
exámenes oficiales en Curo Preto.
I Qué trasformacion tan radical! El que hubiera
estos lugares hace algunos años, no los reco­
nocería ahora. En vez de los muros ennegrecidos y
egnetados, asQo de reptiles y murciélagos, se le^n ta un edificio, aunque de severo estilo, de aspecto
Srandioso. Donde brillaban antes las bayonetas de los
*8cuadrones de soldados, se divierten inocentes niños;
d terrible calabozo de los suplicios esta trasformado
® dirección y prefectura que suministra alimento y
^ g o á frituras generaciones; allá donde reposaban
Jerwosamente los opresores, duermen el sueño de los
ángeles los inocenl¿ niños; la roca donde anidaba
^ feroz arpía, ha cedido el sitio al místico jardín
® el cual, á la sombra protectora de la Cruz, veflores y frutos de piedad, trabajo y patriotismo.
^ De^e las numerosas ventanas de los espaciosos
®*®itorios se aspira un aire vivificante y se des­
fibre un panorama maravilloso. Montañas v valles,
®úipos cultivados y bosques espesos, en los que se

ven siempre durante el día vagar infinidad de mo­
nos y se sienten en medio del silencio do la noche
los aullidos de los lobos, nos recuerdan que estamos
en el paraíso de la naturaleza que llaman el Brasil.
E l terreno es por todas partos minomi; i>l gnciss^
que predomina, se descompone bajo la inílueiK'ia de
la atmósfera, y abriendo sus entrañas descubro oi
hierro, el amianto, el cuarzo y todas las variedades
del topacio. ¡Qué poético es ver los juovos á los ni­
ños del Colegio tirados en el suelo buscar en las
arenas del torrente el topacio amarillo, encarnado,
violeta y rosa, que saben distinguir muy bien del
cuarzo encarnado!
lío siempre se encuentran estas piedras preciosas
para ser labradas, pero generalmente los topaciíps que
el torrente arranca al monto con la arena sáo jagados
ó estriada, son los más puros.
Pero si la naturaleza es próvida en este sitio, el
arte no deja de emplear todos los medios para sacar
provecho del terreno cultivable. Por esto la Colonia
Agrícola, á pesar del poco tiempo de vida que lleva,
empieza á producir maíz, patatas, judías, calabazas
y otras semillas de utilidad inmediata. Ya tenemos
plantada una viña con sarmientos traídos de Europa,
la cual convierte la boca en agua á más de u n o ;
y también un gran número de árboles frutales que
nos hacen concebir muchas esperanzas; así es que
hay motivo para creer que esto que era un verdadero
desierto, sea dentro de pocos años un edén do de­
licias, para mayor utilidad del Colegio y ejemplo de
perseverancia y de trabajo.
La Colonia Agi-icola poseo también on centenar
de vacas que dan abundante loche y excelente queso
para el consumo del Colegio, al mismo tiempo que
crian terzieras que deben sustituir á los bueyes des­
tinados al matadero; porque, aunque el ganado
conste de 150 cabezas, se necesita aumentarlo considcrablemontc á fin de que pueda sacrificarse un
buey cada dos dias para el consumo de la casa. A
un kilómetro cerca del C-olegio, junto al jzueblecito
de Cachoeira do Campo, existen los muros do un
palacio que servía de recreo á los primitivos gober­
nadores generales. Como estas ruinas se encuentran
en frrreno nuestro (de un área de 2,500 hectáreas)
tenemos la esperanza do poderlo reparar y hacer un
Colegio para las Hijas de María Auxiliadora.
De este modo será más completa la transformación
de estas regiones, y cuantos las conocen verán pal­
pablemente las verdaderas maravillas qne obra el
dedo de Dios, convirtiendo lúgubres ruinas en casas
de educación, verdadera esperanza de la religiop y
de la patria.
B rasil, 1899.

N icolás Badaeiotti, Pbro.

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MAS DESASTRES
CETAS y desolantes noticias nos llegan de los
__ . territorios del sur de la República Argentina,
donde tenían sn asiento las Misiones Salesíanas de
la Patagonia. La justicia de Dios no delje estar to­
davía satisfecha. El río Chubut, al igual del rio
Negro, se ha desbordado, llevando la desolación y

María Sma. vino pronto en socorro de sus pobres
la ruina ú, todas partes. Vean nuestro beneméritos
Cooperadores las tristes noticias que á este respecto hijas, alejando el negro fantasma de la muerte y
devolviéndoles la salud.
encontramos en el semanario católico L a Defensa,
La misma gracia hizo á una sobrina, que atacada
de Unenos Aires, del 12 de Agosto último;
« l í l d < iN a « ti* e t i e l < j l i u b u t . —- El del morbo maligno encontrábase al borde del se­
transporto Santa Cruz trajo desconsoladoras noticias pulcro.
¡Verdaderamente los que confian en María Auxi­
del Cliubut. La colonia galense ya no existe. Rawsón
mismo, capital del territorio, es hoy el triste nombre liadora experimentan siempre la eficacia de su poder,
do una osperan^A menos, cuyo eco se repito amarga­ y la misericordia de su amor m aternal!
mente de boca en boca por los que han sido sus
Sor L uisa E ereero, Directora.
habitantes y andan aquí vagando como almas en
Couesa (Patagouia Septeutxioual)
pona en el lomo do estas colinas. Ya no hay más
13 de Dioiombre de 1898.
Rawsón, ni más Caimán, ni más nada. Las cua­
j> X a x * ía A . x i x i l i a t l o i - a
renta mil hectáreas que se dice mido el vallo en toda
t s a l i i c l < le lo K o u í b r m o s .
su extensión ancha y larga, están cubiertas de agua,
A mediados de Febrero del corriente año cayeron
de colina á colina. Sólo queda en seco Trelew (Villa
enfermos
tres de mis hijos, dos de los cuales lle­
León), gracias á la ubicación un poco elevada del
garon á tal estremo de gravedad que ya no había
suelo que ocupa y la mantiene á una legua del rio.
El desastre ocurrió con tanta rapidez, que los pobla­ esperanza de salvarlos con remedios humanos. En
aquel tciTible trance acudimos á la Virgen Auxilia­
dores no pudieron salvar sino la vida y lo que lle­
vaban puesto, todo lo demás está perdido: planta­ dora, de la cual, ya en idénticas circunstancias ha­
ciones, casas, muebles, todo. Los pobladores, estos bíamos alcanzado otras veces alivio en nuestras pe-,
ñas. Escribí al Rdo. Sr. Director de la Granja Saviejos vecinos de Rawsón, han visto en veinticuatro
horas destruido para siempre el perseverante trabajo lesiana de Gerona suplicándole celebrase una misa
en el altar de María Auxiliadora é hiciera rezar por
de treinta y cuatro años de esfuerzos laboriosos y
nosotros a los niños de aquella casa.
pacientes, pues la mayor parte habían alcanzado un
En casa pedíamos también por nuestra parte y
relativo bienestar y hoy se quedan otra vez sin hogar
cada día hacíamos besar á los enfermitos la ima^ü
y sin pan, con todos esos años á la espalda. El
de María Auxiliadora. María escuchó tantas oracio­
veintiocho, el día do más inundación y mayores
nes, y los niños empezaron a mejorar y en pocos
congojas, era el trigósimocuarto aniversario de la
días se vieron fuera de peligro; pero cuando n
llegada de los primeros galenses á Puerto Madryn.
La miseria es increíble y esperamos que el Go­ empezaban á correr por la casa, he aquí que de
nuevo caen enfermos con el dengue. Se renovaron
bierno adopte á la mayor brevedad posible las me­
las»
mismas súplicas á María Auxiliadora y en tore
didas necesarias para socorrer á los desgraciados. >
recobraron la salud.
¡Sea siempre y en todo lugar alabada María Au­
-2 ^
xiliadora, que, dospues de algunos días do penas y
angustias nos devolvió la tan deseada alegría de
ver á nuestros queridos hijos sanos y robustos, como
si nunca hubiesen estado enfermos!
a».
Poco tiempo dospues de suceder esto que refiero,
»
D E
cayó enferma de gravedad una niña de esta pobla­
—:
ción. Le envió una medalla de María Auxiliadora
para que se la colgaran al cuello. La enfermei^d
progresaba terriblemente ; una tarde habiéndola ido

á visitar, la dejé en tan grave estado que todos
presentes creíamos no pasaría la noche. Pero no fué
así; aquella misma noche empezó á mejorar y en
poco tiempo estuvo curada del todo.
L. M. S. S.
¡ V i v u M u x 'ín A .u x i l i n t l o i * n !
Cassá de Ift Selva (Gerona), 1899.
En el mes do Setiembre p. p. enfermóse de tifus una
G rlo i-la & ] \ I a r í a
niña externa que frecuentaba el Colegio que tengo
^ x i x i l l o < ie l o s C r i s t i a n o s .
el honor de dirigir. El peligro fué muy grande para
En los primeros días do Octubre del año de 1898
toda la familia, pues, casi instantáneamente la ma­
ligna onformodad comunicóse á una hermanita, que cayó enferma uua amiga mía, agravándose cada vez
más. Seria á mediados del mismo mes cuando foiá
en solo cinco dias cesaba de existir.
iCosa espantosa! Otras tres hermanas ftieron ata­ visitarla y me dijeron que ese día había sido desahu­
cadas por el morbo cruel amenazándolas de muerte ciada por los médicos que la asistían.
Regresó á casa con el p r e c i t o de empezar una
en la primavera de la vida. Viendo que los recursos
humanos eran vanos, acudieron pronto á los sobre­ novena á nnestra Madre María Auxiliadora, prome­
naturales, empezando una ífovena en honor de María, tiéndole entre otras cosas publicar esta gracia. S e i^
Auxilio de los Cristianos, prometiéndolo hacer cele­ las once de la noche cuando con todo fervor empw
brar una Misa y publicar la gracia en el Boletín Sa- la novena; al otro día me vinieron á decir que 4
esa misma hora había sufrido la enferma una crias
LESIAXO.

MARIA AUXILIADORA

— 273 —
tan terrible, que las personas que la asistían la
creyeron muerta, pero que ftilizmeiite volvió en sí,
empezando desde ese momento á mejorar y encon­
trándose ya completamente restablecida á fines de
Noviembre.
En acción de gracias á la que es Auxilio del
Pueblo Cristiano y como manifestación de mi eterna
gratitud, deseo que se publique tan insigne favor
en el Boletín Salesiano, para que todo el mundo
conozca cuán pronto auxilia María á cuantos con fé
la invocan.

María A dela Batagarat.
Curiizií C uatiií (C o m en tes), 11 de A b ril de 1899.

I n v o c a 3X a i* ia in .

la dicha de consagrarle alguno de sus miembros en
la Congregación de que Ella es protectora.
Cábeme á mi entre tanto la satisfacción do dar
cumplimiento á mi promesa , tanto en mi nombro
como en el de mi madre y hermanas, do dar publi­
cidad á tan milagrosos favores en testimonio do
nuestra gratitud á la Keina de los Cielos y Patrona
de la Congregación Salesiana.
J orge M. H erean

Clérigo Salesiano.
B ogotá, 29 de E nero 1899.

¡ S i i l u » i i i í i i 'i i i o i 'u m !
A fines del año do 1896 íuéme confiada una jóven
novicia enferma para que la tuviese en mi casar
Quinta hasta que se curase y restableciese comple­
tamente. Durante un afio, por más atenciones que
se le prodigaron, por más cuidados que se la pres­
taron, su estado era anormal; unos días parece que
estaba bien, mas cuando, creyéndose curada, so dis­
ponía á regresar al Noviciado la sorprendía repen­
tinamente de nuevo la enfermedad.
Llegó finalmente un tiempo en que pareció que su
restablecimiento era completo y duradero, y el 9 do
Setiembre de 1898 se fue adonde su vocación la lla­
maba. Mas no le fue posible permanecer allí mucho
tiempo, porque en breve se vió de nuevo molestada
por su mal y las Superioras juzgaron que le era im­
posible hacerse religiosa, mucho más habiendo de­
clarado los médicos que su enfermedad era conta­
giosa y de peligro para sus compañeras.
Me la quisieron enviar nuevamente, mas como yo
rehusase admitirla, por que soy madre de familia
y tengo criaturas en casa á quienes el mal se podía
contagiar, la mandaron á un hospital. Allí su salud
iba do mal en peor y su tristeza y abatimiento eran
sumos, y lo que más la apesadumbraba era la com­
pañía de unas jóvenes libres y disolutas que estaban
en su mismo salón. Entonces me escribió una carta
conmovedora en la que con instancia me p