BS_1903_01.pdf

Medios

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I B H I £l amor al projimo «a uno
dt loa mayoraa y maa «xca(«nlaa donta qut ta divina
bondad putdt concadar * loa
Ihombraa

pv Paaire. de S*Laa|

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ANO X X IV — N. 1

Oa ftaomlindo ta niltaay la
Juvantud; autlivad con yrand* aamaro au aducaclon ahallana; y proporaionadla libroaquata anaaAan a huir dal
VICIO y a praalicar la virlud.
ftti» IX)

PUBUCACIOn MENSUAL

^ <ITAUA) J
f^adoblad vuaalrat fuariaa
á (In da oparlar a la niñity
ruvanlud da la corrupción a
incradulldad. y priparar ail
una nuava ytnaracion,

(Loan XIII)

ENERO

de 1 9 0 3

OREMUS PRO PONTIFICE NOSTRO LEONE

OREMOS POR NUESTRO PONTIFICE LEON XIII

D om inus couservet euni, e t vivíficet eum , e t
beatuio facint eum in té rra , e t n o n tr a d a t eum
in auim aui iniuiicoruiu ejus.

E l S eñor le conaerve, y le dé v id a , y le baga
feliz en la tie rra , y no lo en treg u e en laa mano»
d e sus enemiíTos.

S U M A R I O — Dedicatoria y a v ia o ............................................ 1
Carta dot Sneenor de Don S o s c o ................................................. 2
Un aflo m á s ............................................................................................ 7
E l Espíritu de un A p d s t o l .................................................................. 7
D k xuKe'niAií aisioxKs.—Putugonia (Territorio del Neuquén)
Carta segunda............................................. 9
Carta t e r c e r a ...........................................l 2
Jamaica (AotiUaa) . ^
16

Gracias de Marta A u x ilia d o ra .......................................................... 18
Ituestia Correspondencia: Santa Sosa de Tony — Túnes . 21
noticias y Toríedadee.......................................................................... 2q
A luB n i fio s ................................................................................................ i f
Necrología
............................................................................................... 29
NUKsrBoe GKAnAtXA. — Lavadero de oro en Choamalal — Ba
fiadas del Xeaquéu — Lego Carri-Lauquén — Paso del Rlr
Curileo — Cordillera del viento

m

ínclito Doctor y lumbrera de la Iglesia;
al manso, humilde imitador y devoto ferviente
del QoFazóii deífico de Vestís;
al martillo de herejes y esclarecido apóstol
de la verdad católica, nuestro padre y patrono
S an Francisco de Sales
como homenaje de fe y amor
dedicamos reconocidos y suplicantes este número.

f/y’ i

Suplicamos k nuestros amables Cooperadores que, siendo el 29 del presente
mes de Enero la fiesta de nuestro Santo Patrono, S. francisco de Sales, no dejen
de asistir en dicho día á la Conferencia, para cumplir con el n* 4 del artículo VII
del Beglamento. Que el Santo Padre y Patrono nm^tro, bendiga vuestras empresas
y os colme, especialmente en este mes, de innumerables y distinguidas gracias.

o y nOi

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» C-a . CXQ . Qg) . o€) t «XO . ..Qgl—

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DEL SUCESOR DE DON ROSCO,

el R ^ m o . ;S p . © . ® § u « l R ú a
•!!■

á los Cooperadores Salesianos

^ ^ ;E N E M É I U T 0 8 CO O PE R A D O R E S: A l pre-

V ra ) se n ta ro s c a d a añ o u n com o b a la n c e
d e las o b ras que b a n lle v a d o á cabo, m e­
d ia n te v u e stra eficaz a y u d a , los H ijo s de
D . B usco, e x p e rim e n to u u g ran d ísim o
cousíielo, por (pío se m e o tre c e u n a oca­
sión p ro p icia p a ra d e m o stra ro s d e algiín
m odo los se n tim ie n to s d e m i sin c e ra y
p ro fu n d a g ra titu d . E ste a ñ o , el décim o
(plinto que soy S ucesor del am adísim o
Ü. Busco, la a le g ría q u e e x p e rim e n to es
m ayor a ú n , pues m e h a sido d a d o v er
m ás d e c e rc a y m ás p a lp a b le los pro d i­
gio s q u e o b ra v u e s tra cooperación y c a ­
rid a d c ristia n a .
Y a l re p a s a r con la m en te los d ías to ­
dos d e estíís l5 años, que h a n tra n s c u ­
rrid o d esd e la m u e rte d é n u e s tro P a d ié ,
veo el ap o y o q u e h a b é is p re s ta d o al S u ­
cesor d e D. B usco; y con e s te afecto y
con esto apoyo, no sólo be p o dido m a n ­
te n e r en pié las O b ras in iciad as por D on
Busco, sino que b e co n seg u id o m u ltip li­
c a rla s y d ifiiu d irla s eu todos los pueblos.
L a m ano d e la rro v id e n c ia d u ra n te este
período do tiem p o h a su scitad o d o ip iiera
m u ltitu d d e gm ierosos C o o p e ra d o re s, y
mi corazón (piisiera m an ifestaro s u n a g r a ­
titu d p ro p o rc io n ad a á la in m e n sid a d de
d e mi a le g ría y consuelo.
Q uisiera, a m ad o s C ooperadores, a l d e ­
m o straro s mi g ra titu d y a fe c ta c o rd ia l y
sincero, te n e r a q u e lla g ra c ia y u n c ió n (pie
te n ía 1>. Busco, con q u e él su p o g a n a rse
v u estro afecto, y sab ía, eu su s c a rta s de
m ostraros el no m enos v iv o am o r (pie os
profesaba; poripie, h ab ién d o se eu esto s ú lti­

m os años d ifu n d id o g ra n d e m e n te las o b ras
q u e n o s h a confiado la P ro v id e n c ia, se h a n
a u m e n ta d o tam b ié n las n ecesidades, y q u i­
siera, os rep ito , te n ta r con la m a n ife sta ­
ción d e m i reco n o cim ien to h a c ia vosotros,
nu ev o s m edios p a ra a n im a ro s á u n a
cooperación m ayor, si es posible. íTo pud ien d o lle g a r á ta n to , i)erm itid q u e con
to d a la efusión d e mi a lm a re n u e v e sobre
vosotros m is felicitaciones y g ra c ia s p a ra
el n u e v o a ñ o q u e em pieza. T odos los Saiesianos ju n ta m e n te c o n m ig o , las H ija s
(le M a ría A u x ilia d o r a y n u e stro s niños,
rogarem os in c e sa n te m e n te p o r v o so tro s,
am ados C o o p e ra d o re s: la oración es la
ex p resió n m ás solem ne de u n a lm a a g r a ­
decida.
Y a h o ra , b en d e cid co nm igo al S eñ o r;
sí, b e n d ig a m o s ju n to s s u b o n d a d , q u e d u ­
ra n te e! añ o q u e a c a b a - d e e x p ira r n o s
h a colm ado de ta n to s beneficios. Ü no d e
los unís se ñ ala d o s es el h ab e rn o s co n ser­
vado á to d o s aún la e x iste n cia , p u es con
e lla podem os p re sta rn o s m u tu o apoyo
p a ra c u m p lir o b ra s d e sa lu d , ad tp iirir m é­
rito s y a s e g u ra rn o s el d erech o al re in o d e
los cielos, m ie n tra s m uchos d e n u e stro s
a m ig o s V conocidos h a n p a sad o a la e te r­
nid ad . A legrém onos, pues, y a la b e m o s al
Señor p o r c u y a b o n d a d gozam os aú n d e
ta u sin g u la r beneficio.
L os S alesian o s é H ija s de J la r ía Ail^
x iliad o ra , p o b res in stru m e n to s d e la P roJ
v id en cia, y vosotros, am ad ísim o s Coope­
rad o res, unám onos tam b ié n p a ra d a r g r a ­
cias al Señor, \)or (pie con s u d iv in o
au x ilio hem os hech o a lg ú n b ien d u ra n te

n
II
SI
ai
ci
di

ni
(j(
eu
m<


— 3 este ano pasado. E ste rec u e rd o nos a rra n c a
del corazón u n a g r a titu d n iás viva ; y
podréis con él ta m b ié n vosotros g u s ta r
un poco d e la ]utrísim a a le g ría , la espe­
ran z a q u e se p ru e b a p o r h a b e r hech o el
bien p o r D ios y p a ra el próxim o.
Obras realizad as durante e l 1 9 0 2 .

1”. Nuevas fundaciones. L a relación de
lo que, m e d ia n te el a u x ilio de D ios y de
v u e stra c a r id a d , hem os llev ad o á cabo
en el decurso d el p a sa d o año, es el mds
arm onioso h im n o d e acción d e g ra c ia s
que podem os e n to n a r a l S eñor. T p a ra
proceder con o rd en , em p e z a ré p o r e n u ­
m e ra r las n u e v a s casas fu n d ad a s, no obs­
ta n te la g ra v e e stre c h e z d e recu rso s y
fa lta a b s o lu ta d e personal.
Ita lia : B1 p asad o J u n io se in a u g u ró s o ­
le m n e m e n te e n Lanuséí (C erdeña) u n Co­
legio, cuyo p o rv e n ir p ro m e te se r m a n a n ­
tia l d e in m e n so s beneficios, ta n to e n el
o rd en re lig io so com o social, p a ra a q u e lla
isla. E l v ia je que h ic e p o r C erd eñ a m e
d ejó u n recu erd o in d ele b le en el corazónj
pues, fueron ta n ta s .las p ru e b a s d e afecto
y vivo e n tu sia sm o q u e m e d iero n , q u e no
e n c u e n tro p a la b ra s p a ra e x p re s a rla s : ta n ­
ta s p ru e b a s d e c a riñ o rec ib ió el p o b re
Sucesor d e D . Bosco, q u e yo quedó con, fu n d id o , y co m p re n d í a l tie m p o m ism o
. que el cielo b e n d ic e la o b ra d e n u e s tro
am ado P a d re . P o r to d o doy p ú b licam en te
^ las m ás e x p re siv as g racias.
y
En Palermo (Sicilia), d o n d e d esd e h a c ía
imiehos años e ra n e sp era d o s los Salesia*
0 nos, se estab leció u n O rato rio festiv o con
g sus clases c o rre sp o n d ie n te s; u n a colonia
agrícola e n Pato y e n Terranova; á in sta u i\ cias d e re sp e ta b le s p e rso n a s to m a m o s la
[0 dirección d el In s titu to d e d ic a d o al SS. Ke. óentor en Ragusa Inferior; se h a d ado
[p.j • in cip io en Nápoles, ad e m á s d el O ratorio,
qÍ! la construcción d e u n hospicio p a ra
0 .'iliños h u é rfa n o s y u n a h e rm o sa I g le s ia ;
dos O ratorios festiv o s en Pisa y Livomoí
[10 en Biela se h a y a podido colocar la pri,t0 m era p ie d ra del O ra to rio d ed icad o á S.
C asiano.

el In stitu to de M aría A u x i­
lia d o ra h a com enzado y a su s clases en
Lubiana con sin g u la r aplauso de aquellos
buenos C ooperadores.
Bélgica: S e h a fundado un C írculo do
O breros e n Lieja p a ra los tra b a ja d o res de
a q u e lla in d u strio sa ciiulad. Es p a ra n o s­
otro s e s ta u n a o b ra de nu ev o género,
q u e n o s p ro m ete bu en o s y provechosos
fru to s: en Gante hem os tom ado la d ire c ­
ción d e u n a e scu e la d e a rte s y oficios
con e scu e las p rim arias.
E n Uspaíia so h a n fu n d ad o dos c a s a s ;
u n a e n Ronda, cerca do M álaga, y la o tra
en Córdoba; bien q u e é sta ú ltim a h a y a
sido a b ie rta en la s últim os d ías del 1901,
com o no h a b lé d e e lla en mi c a rta del
a ñ o p a s a d o , n o quiero* en é s ta p a sarla
p o r alto .
S u iza : S e h a in au g u ra d o e n L u g a n o
u n O rato rio festiv o q u e sig u e floreciente
y p ró sp e ro ; en Zurich, do n d e b en d ecid a
p o r Su S a n tid a d florece u n a M isión p a ra
los em ig rad o s ita lia n o s, se p re p a ra la
co n stru cció n d e u n a n u e v a Ig le sia .
V a ria s ig le sia s se h a n a b ie rto al cu lto
d iv in o en América. U n a en Quito (E cua­
dor) d e d ic a d a á M aría A u x ilia d o ra ; o tra
m ás v a s ta e n La Plata (A rg en tin a), con­
s a g ra d a a l Deífico C orazón do Je sú s.
T a m b ié n en Villa Colón (U ru g u ay ) se h a
co n sag ra d o al cu lto b ajo la advocación
d e M a ría A u x ilia d o ra , u n a I g le s ia , q u e
el Kxmo. Sr. A rzobispo, M ons. Soler lia
d e c la ra d o S a n tu a rio n a c io n a l. El m isino
Sr. A rzobispo nos confió la Ig le s ia m ás
a n tig u a d e la n ació n en Soriano (U riig u a y ): y fin a lm e n te , se h a co n stru id o
otro tem p lo en Corumbá de M a tto G rosso.
A d e la n ta n ta m b ié n m ucho los trabíijos
re la tiv o s á la con.‘ítrucción del tem p lo <le
S. C arlos e n A lm ag ro (B uenos A ires).
E n L adario, cerca d e C o ru m b á , b a se ab ierto a d e m á s u n O ra to rio festiv o ; otro
en Lima (P erú) y o tro e n San Salvador,
ií^nevas fu n d ac io n es d e c a s a s , hospicios
y o rato rio s e n Maracaibo (V enezuela) se
h a lla n e n v ía d e e sta b lec im ie n to : así
com o ta m b ié n e n Bosa (Colom bia); Gua-

— 4
yaquH (E c u ad o r); Nueva York (cu y a ig lesia
<le la T ra u sfig u ra c ió n e s tá á carg o d e los
S a le s ia u o s); eii Hoarkland (N o rte A m é­
ric a ); Pernambuco y Sergipe en B rasil.
l'e r o d e to d as las fu n d ac io n es realiza^
d a s d u r a n te el a ñ o que a c a b a d e ex p i­
ra r, la q u e m e es m ás queri<la y d ig n a
d e a te n c ió n y al m ism o tie m p o la m ás
difícil y d isp en d io sa, es la n u e v a CoZonia
d d Sdo. Corazón de Jesús en e l territo rio
d e los infelices Indios Coroados y Bororos
en M a tto G rosso. D e to d a s n u e s tra s m i­
siones, é s ta es la q u e m ás n e c e sita v u estro
ap o y o ta n to m a te ria l com o e s p iritu a l: y
j)or ta n to la reco m ien d o de u n m odo es­
pecial á v u e s tra g en ero sid ad y á vuestnus
oraciones. N u e stro s am ad o s herm anos,
los M is io n e ro s , a p a rta d o s casi 500 km .
d e to d o c e n tro d e civilización, están en
c o n tin u o riesg o d e la v id a, p o rq u e la
c ru e ld ad d e dichos In d io s es in a u d ita .
Supli(iuem os el C orazón S a g rad o d e J e sú s
q u e les d efien d a d e todo ]íeligro y los
consuele en su heroico sacrificio.
2‘'. Hijas de M aría Auxiliadora. C on v i­
sible pro tecció n b en d ice la V irg en A u ­
x ilia d o ra á sus h ija s y la s a u m e n ta con
n u m ero sas vocaciones y fundaciones.
Italia. En Niza-Monferrato, ad em ás de
h a b e rs e e re g id o u n a Ig le s ia en honor
del Sdo. C orazón d e J e s ú s , h a n po<lido
fu m la rse escuelas p a rtic u la re s d e labores
y o rato rio fe stiv o ; asilos in fa n tile s en
Várese (L om bardía); en Paulo (D iócesis de
L odi); en Asti, en Arcuata Scrivia, en San
Segundo dt‘ P a rm a ; en AmegUa sobre el
golfo d e E specia y en Saluri d e C erdeña.
So estab leció asim ism o u n P en sio n ad o
jm ra ióvm ies aco m ad atlas en Giaveno; cír­
culos d e o b rera s en Villa d'Ossola y en
VIgevano; to m aro n en Asti la dirección del
li. Orfanotrofio p ara n iñ a s ; y finalm ente
con el a u x ilio del S eñor h a n podido e s­
tab le ce rse en la ciu d ad d e Londres.
T a m b ié n ellas h an id o á p la n ta r su s
tie n d a s e n tre los pobres C oroados d e Matto
Grosso; y h a n a b ie rto « is a s e n Moreha
(M tgico): e n Bosa (C olom bia) y e n Rodeo
del Medio en la K epública A rg e n tin a .

3®. Desarrollo de las obras ya existentes.
D espués d e h a b e ro s d a d o á co n o cer las
casas <le n u e v a erección, a m a b les Cooi>era<h»res, no d e b o d e ja r d e m an ifestaro s
tam b ié n el g ra n desarro llo q u e h a n toma<lo las o b ras y a e x iste n te s. Y a n te
to d o d ebo h a b la ro s del g ra n in crem en to
q u e to m a n n u e s tra s m isiones. D e ello es
testim o n io n u e s tro am ad ísim o M ons. Cagliero, quien, d u ra n te u n a la rg a y p en o sa
ex cu rsió n por todos los p u n to s h a b ita d o s
d e su V ic a riato , se h a pod id o con v en cer
d e q u e en a q u e lla s re g io n e s o b ra p ro d i­
gios la g ra c ia d e D ios. D e ig u al m odo
m e lle g a n c o n so lad o ras n o tic ia s acerca
de las M isiones d e T ie rra d e F u e g o , cuyo
su p erio r, el celoso M ous. F a g n a n o m e a se ­
g u ra, q u e g ra n d e es el b ien q u e a llí se
hace, pero q u e m ucho m a y o r sería, si no
fa lta ra n m edios d e su b sisten cia. E l V i­
cario A p o stó lico d e M éndez y G u a la quiza, M ous. C o sta m a g n a h a podido y a
v is ita r su V ic a riato , y nos m a n d a h a la ­
g ü eñ as n o tic ia s a c erc a d e los pobres sal­
v a je s d e su T e rrito rio , en co m ian d o a lta ­
m e n te el celo d e n u e stro s h e rm a n o s, en
especial del P a d re M a tta n a , el fam oso
P . F ra n cisc o del O rie n te E c u a to ria n o , y
al m ism o tie m p o nos d a e s p e ra n z a s de
que b ien p ro n to los J íb a r o s , p o r m edio
tle sus hijos, se a c o g e rá u en el sa n to redil
d e la Ig le sia y a l seno de la civ ilizació n .
Y a os h e habla<lo d e la M isión d e M atto
G rosso: pero os la v u elv o á rec o m en d a r
c u carecid u m en te.
N u e s tra s C o lo n ias ag ríc o la s se h a lla n
p ro v ista s d e h e rra m ie n ta s y u ten silio s del
oficio, y segúu o pinión d e los m ejores
agrícolas, los re su lta d o s o b ten id o s son m uy
satisfacto rio s. E sto pu ed o a s e g u ra r de
to d a s en g e n e ra l: pero p a rtic u la rm e n te
d e la colonia Jaravelli en Canelli: d e la
C olonia Comi en Corlgliano de O t r a n to ;
d e la Jakeson e n U ruguay, en la que se
h a n le v a n ta d o n u ev o s edificios; así com o
tam b ié n d e la C olonia d e Nazaret e n la
Palestina. E s ta ú ltim a h a co n seg u id o el
a n h e la d o perm iso d e co n stru cció n , y los
ta lle re s, si b ie n le u ta m e u tó p o r fa lta d e

T
m edios, jmíííre.san basfnnte. M ereee p a rti­
c u la r nieiKM^n la Colonia Richf’huy en
Ivrea, la cuál, «gracias á la estnera«la labor
de! que la <iirige, h a lle^a<lo á un jíra-lo
ta l d e perfección, que las e s p íe la s ^ribern a tiv a s «le a g ric u ltu ra , v itic u ltu ra e tc . la
h a n toinailo p o r m odelo; y los m aestros
y m ae stra s ilel E stad o d u ra n te dos m eses
h a n ido á e lla p ara to m a r lecciones.
4”. Nueva expedición de Misioneros. O tra
o b ra im port.atite tam b ién liem os podido
lle v a r si csibo con la a y u d a «le D ios: en
la novensi d e la Pnrí'iiinsi parlísi.i del
SantuíH'io de ^^su‘ís^ Asixiliadorsi sesesita
S alesian o s é Hijsis d e M aría Auxilisidora
p a ra Isis U‘ja u a s playsis d e A inérii’a. P<n‘
ta n to , al psiso (jue agrsulezco las ofertsis
á los q u e con ellas me hsin ayiuhido, r e ­
c u erd o á los desnás h u m ild e m e n te que
n o se olviíleii ^le. so co rrerm e «le cuando
e n c u a n d o con su cari«lad . pues si es
v e n la d q u e los S alesian o s é H ija s «le M a­
ría A u x ilia tlo ra con la «livina g ra c ia han
tu m h u lo in n u m e ra b le s c a sa s , eíllticado
Ig le sia s y einpr<M)dido M isiones, ver«la«l
es tam b ié n q u e p a ra ello g ra n p a rte fné
v u e s tra geiierosida»! in fa tig a b le , amadoN
Ck»oi>eradores. Sí, v u e s tra s lim osnas han
8Í«lo las que h a n fu n d a d o , sosíenitlo y
amplia«!o n u e stra s casas (y se a e ste un
h im n o d e g ra titm l á v u e s tra caridad),
v u e s tra s lim osnas han proporciona«Io á
ta n to s niños pan y v e s tid o , sin lo cual
n o h n h iéram o s n o so tro s podi«Io d arles
s a n a in stru c c ió n ; v u e stra s lim osnas han
BOsteni«io ta n ta s M isiones en Am érlcji, y
sin ellas n o se h u b ie ra n podido g a n a r
ta n ta s a lm as p a ra D ios y p ara la Ig lesia.
5®. Proyectos para el año entrante. Com o
h a b é is p o dido v er, todos los añ o s n u e stra
S o c ie d a d , g ra c ia s á D ios y á v u e s tra
b o n d ad , se d ila ta y e x tie n d e por n u e v a s
re g io n e s , crece y se d e sa rro lla cou30 el
• g ra u o d e m o sta z a del E v a n g e lio . P e ro
n o debem os d e te n e rn o s aq u í, sin o se g u ir
sie m p re a d e la n te , p u es m uchos son las
o b ras q u e n o s e sp eran e s te año. Sólo os
in d ic a ré las p rin cip ales.

Form ación del P erson al Salesiano.
M m h a s son las súplicas que «le lodjvs
p a rte s se m e dirigen para fu n d a r oiusas,
y ño puetlü acceiler á ellas por fa lla dcí
jiersonal ne»-csario. N o pocas veces a lg u ­
nos buenos C ooperaílorea insisten y i>roc n ra n por todos loa m edios p a ra o b te n e r
q u e los S alesianos ó H ijas de M aría
Anxilia«l«)ra lu nden en sus respectivos
|Miebh)s, O ratorios F estiv o s, H o sp icio s,
A silos in fan tiles etc. y p a ra ello, .sin pa«lir en di!iculta«les, p rep aran las cosas
n e c e s a r ia s com o e«liíicios, re n ta s etc., y se
c reen con razón en el «lerecho de que se
U*s a tie n d a ; pero m uchas veces, á p esar
de (pie te n d ría placer en c o n te n ta rle s ,h a y
«pie respou«lerle.s con u n a n e g a tiv a. V os­
otros, so b re to d o , amado.s Cooi>era«lores,
que ta n to in te ré s os tom áis por d ila ta r
los h o rizo n tes de la O bra S a le s ia n a , en
los {lueblos do n d e su acción es n e c e s a ria ,
«Inraute e s te añ o poned t«.)do v u estro
conato>, no eu a b rir n u ev as casas, sino
«■n form ar personal hábil, eb form ar vo•■acipnes p a ra n u e stra C ong'regaeión, sin
cuyo m edio resu lta n inútiles todos los
«dios eslu erzo s. P o r ésto a rd ie n te m e n te
os suplico, (pie procuréis su sc ita r voca­
ciones á nuestnus tilas, qu(í procuréis la
e n fra ila en n u e stra s casa.s ú todos a«pu*llos, q u e sien d o «le b u e n a cornlucta d e ­
sean cobijar.se á la som bra d e n u estra
b an d era. N o o b s ta n te es m en ester no sólo
prom over vocaei«>ues, sino tam b ién fa«ílitu r los medi«)K á los llam ados. G racias
á D ios, d e e n tre los jó v e n e s d e im c stia s
e s c u d e s no faltan vocaciones á n u e stra So­
c ie d a d , lo que fa lta n son m edios p a ra
c u ltiv a rla s, y deb erem o s con se n tim ie n to
n u e stro no a d m itir á los <pie an sia n p er­
te n e c e r á n u e s tra C ongregación ó re h u ­
sarm e á n u e v a s fu m ia d o n e s, sí con ca ri­
ta tiv a s o fren d as no acu d ís e n a u x ilio
nu estro .
A v u e stro celo encom ieudo e s ta g ra n
o b ra d u r a n te el a ñ o que em pieza. Es­
tab leced , si podéis, so b re v u e stro c a p ital,
u n a c a n tid a d p a r a p a g a r ios estn«iio.'> d e

— 6 —
a lg ú n jo v e n llam ad o al seno d e n u e s tra
Sociedad y en v iá d m ela á. su d ebido tiem po:
y ad e m á s d e e x p e rim e n ta r las b e n d ic io ­
nes del Señor, yo os p o n d ré en co m u n i­
cación con el Joven á q u ien con v u e s tra
c a rid a d h a y á is beneticiado. E s ta s e rá a c ­
ción v e rd a d e ra m e n te p rá c tic a y p ro v e ­
chosa.
Aum entar los Oratorios festivos. — E l
11° C ongreso d e O ra to rio s festiv o s cele­
brado el i)iisado M ayo nos in v ita á d a r
in cre m e n to y v id a á e s ta o b ra to d a Salesiauu, la m ás reco m en d ad a, la q u e c o n s­
titu y e el íiu p rim a rio d e n u e s tr a Socie­
d a d ; reco g er en los d ías fe stiv o s á los
niños ó in stru irlo s e n las v e rd a d e s y p rác ­
ticas d e la fe. Q u isiera q u e todos le diéra n la im p o rta n c ia q u e le d a b a D . Hosco.
A cuórdom e de h a b e rle oido re p e tir m u ­
ch as veces e sta s p a la b ra s : p a ra s a lv a r á
ta n to s jó v en e s, e s te es el m edio único, el
m ás fácil y m ás o p o rtu n o . P ro c u ra d i)ues
d u ra n te e ste año h a c e r q u e a c u d a n m u ­
chos niños á los O rato rio s y a e x iste n te s
y fu n d a r otro s n u ev o s. Y n o tad , q u e se ría
cosa lo ab le y d e edificación q u e os o fre ­
cieseis á e x p lic ar el C atecism o, á a sistir
á los niños y a y u d a rle s con v u e s tra generosidaíl.
L a hitena j>re}isa. — E s te año cu m p len
50 nños de g lo rio sa e x iste n cia las Lectu­
ras Católicas, ñmdíiúns, p o r ü . Bosco. E s ­
tos opúsculos q u e se p u b lic a n en español,
francés, ila lia u o y p o rtu g u é s son p ro v i­
den ciales en esto s tiem p o s en que la sed
d e lec tu ra co n su m e á los jó v e n e s y u n
dilu v io de libros in m o rales in fe s ta el
m undo. D ifu n d id la- hum a preusa y opo­
ned las buem is á las m alas lec tu ra s. R e ­
com iendo la difusión de los q u e se pul>lican en español en n u e s tra s casas de
S a rria (B arcelona) y d e A lm ag ro (B uenos
A ires).

d istin g u id o p a rtic u la rm e n te p o r e l a u ­
m ento d e la devoción á n u e s tra po d ero sa
M a d re , M a ría A u x ilia d o ra ; n u m ero sa s
p e re g rin a c io n e s h a n v enido á su S a n tu a rio
de V ald o co ; in n u m e ra b le s la s g ra c ia s que
m e d ia n te su a u x ilio se h a n o b ten id o .
A d em ás se h a n d ed icad o a l .culto v a ria s
Ig le sia s c o n sag ra d a s á M a ría A u x ilia d o ra,
y en ésto se h a d istin g u id o A m érica.
S írvanos ta m b ié n d e a rg u m e n to d e
consuelo el ju b ile o d e la fáb rica d e p al>el d e M a th i, q u e d esd e h a c e 25 años
s u rte d e pap el á las tip o g ra fía s salesian a s y c o n trib u y e á la d ifu sió n d e los b u e ­
nos libros: la J u n t a d e los D irec to re s y
D ecuriones d e la P ía U n ió n e n V alsálice,
ju n to á la tu m b a d e D . Bosco.
P e ro el sucoso q u e m ás h a conm ovido
mi corazón h a sido e l a rd o r y p ro n titu d
g e n e ro sa con q u e los jó v e n e s h a n re s ­
pondido á la inv itació n , q u e les h ice de
p re se n ta r el H o m e n a je d e g r a titu d y
am o r al Sum o P o n tífice re in a n te , el g lo ­
riosísim o L e ó n X I I I , e n el X X V “ año
tle su P o n tificad o . ¡L a s 33 p ts. rec o lec ta ­
d as el 1849 d e e n tr e los pobrecitos de
D. Bosco p a ra el a n g é lico P ío IX , desterra<lo en G a e ta , h a n lle g a d o el 1902 á
la su m a de 12,000!
Someuaje y conclusión. — Si vosotros,
am ad o s C oo[)eradores, os lan z á is á la la­
bor con celo y g e n e ro sid ad i>ara a u m e n ta r
y fo m e n ta r to d a s la s o b ras d e n u e s tra P ía
U nión, e sto y seg u ro q u e se v erificarán
las herm osas p a la b ra s d e D . B osco: D ía
v en d rá, en q u e el n o m b re tle C o o p erad o r
e q u iv a ld rá al d e b u e n cristia n ó . S ea e s ta
s a n ta la b o r el h o m en a je q u e x)i‘e s e n ta la
P ía U n ió n al q u e d e c la ró no sólo ser él
prtHier Cooperador Salesia%io, sino ta m ­
bién el prim er obrero de nuestro campo,
y q u e en el X X V ° a n iv e rs a rio d e su P o n ­
tificado lle n a d e a d m irac ió n a l m u n d o .

A lgim os acon tecim ien tos de fam ilia.

¡O r e m u s p r o P o n t í f i c e n o s t r o L e o n e !
¡ R o g u e í i o s p o r e l P a p a ! Q ue el Señor

A n te s de le n u in a r e sta c a rta , m e creo
en el «leber de notificaros alg u n o s sucesos
]>arti’ ulareN que m ás h a n consolado mi
p a te rn a l cora/.ón. El a ñ o p asad o se h a

le co n serv e por m uchos añ o s y le colm e
d e sa n to s consuelos.
Con e s ta ex h o rta ció n p o n g o fin á esta
m i c a rta : pero os a se g u ro q u e n o te n d rá

T

í

l

r
fiu m i afecto y ag ra d e c im ie u to h a c ia vos­
otros. Q ue M a ría A u x ilia d o ra os p ro te ja
con su m an to , y q u e aúu aq u í en la tie rra
o s reco m p en se v u e stra s b u e n a s o b ras,
p ero so b re to d o la c a ru lad q u e g u a rd á is
con los H ijo s d e D . Bosco.
. B o g ad tam b ié n p o r m í, q u e de vosotros,
am ad ísim o s C ooperadores, m e re p ito
H u m ild e S erv id o r

M IG U EL RÚA, Pbro.
T uríu 1*’. de E nero d e 1903.

Preséntase el tiempo al hombre
de tres modos: se acerca lenta­
mente el futuro: pasa rápido el
presente: párase inmóvil el pasado.
¿Quieres concluir felizmeute el
viaje de la v ida ? — Tonta por con­
sejero el Tiituro: no tengas por
autigo el presente; ni por enemigo
el pasado’. {Setiteucia oriental).

pasado ya un año más en el curso
siglos, im ano más en las
^ ■■1''^! (irónicas de la liistoria, un año más
en la edad de los hombres; y para
. - •* todos, ¿qué es lo que rcstaT... La
respuesta (js bien sencilla. — Un año menos.
Bl que inusíi ya no vuelve, pues lo pasado es
tan inexorable y d u ro , que no retrocede ni
por promesas, ni por ruegos; tan cruel (jue
nos repite siempre que sus fallos son irremtjdiables, que sus actos no tienen eouipeiisación
í

JÍÜ.

'

iíl

..

S s p ír it u

ni arreglo posible; no vuelve, como no viieU’o
el agua de un caudaloso río, sino (pie preci­
pitada va á sepultarse en el océano, como el
tiempo va á sepultarse en la etorniilad. Pero
de lo pasado ¿nada queda! ¿tim destructor c^s
el tiempo, que lo disipa todo!
— 2Í0, queda algo; queda para la vida preseute un recuerdo consolador ó triste: que­
dan, para la vida futura, las obras como acu­
sadoras crueles ó como detensoras acérrimas;
las obras, que son el fruto del tíeiu(>o.
Al ñu del año caen las hojas de los ár­
boles amarillentas y, si>üa8 al suelo y el viento
his arra stra ; al ñu del tiempo se devuneoeu
las hojas do la vi(b», las ilusiones y los enga­
ños, his delicias y loa iílac(!rea y arrastradas
por el torbellino de los años so van dicióndonos que son vainis, que son inc/.quinas.
Sólo quedan en el íu’bol de la vida los frutos
que son las obras.
Y los :iño8 jiasan, y los días vuelan; y ni
los anos, ni los días volverán á contarse, i>or
que en el reloj del tiempo lo que i>asó no
vuelve, lo futuro es dudoso, y falaz lo pre­
sente. Y nu ano, un día, un instaute marcará
(4Ste inexorable reloj del ti<jmpo, que para (jada
uuo (ie nosotros será el últim o; sí, el último,
aunque sea triste esta palabra. J)íos quiera
que no se cuente para nosotros tal instaute
en e^te a n o ; pero seguro es, que al term inar
el ano que empieza, muchos no podrán (mil>ezar otro, por que no habrán terminado éste.
Se calculau eu trein ta y dos millones loa
hondires que anualmente mueren en el m uudo;.
treinta y dos millones que emj)iezau un año
y no le terminan. ¿Será aventurado decir,
amados l(jctores, que en el año que entra, íügnno de nosotros i>crtenecerá á esto número,
(l«i los que no podrán decir; he vivido un
año más!

Tv.

sn r ^

de

IV.
Vemos, paes, qae al niño le es necesaria la edu­
cación para llegar á ser, lo que debe ser todo in­
dividuo, un miembro sano y benéfico de la sociedad:
un hombre; nos persuadimos de que es preciso educar
no sólo la mente, mno también el corazón, para que
que se forme ideas sanas y sentimientos nobles; nos
es evidente la fatiga y responsabilidad grande que
pesa sobre el educador, pues el rumbo de la vida
depende en gran parte de los primeros años: ahora
veamus los modos y medios que nos pueden conducir

un

T)

A pó

á este fin deseado y necesario, del porfi^jcíonamento
moral del joven.
Para educar bien se necesitan dos cosas esenciales:
método de disciplina y método de enseñanza: saber
y saber enseñar; ciencia y prestigio. La ciencia la
proporcionan el estudio y el talento; el prestigio sólo
lo da la virtud. Eo un preceptor no se requiere tanto
la ciencia como la virtud: es preferible la paciencia
y bondad, la firmeza y autoridad á la sabiduría. El
Divino Salvador, cotfptf facere et docere; antes de
enseñar quiso practicar; así que mal persuadirá con
las palabras la virtud, quien con las obras la des­

—s ~
precia; mal ensefiara qaieii no pratica lo qne enseña.
El 1‘ducador además debe hacerse dueño del alma
del niño y poder disponer de ella y doblegarla como
la blandh cera se doblega en las manos del artiñce:
debe posesionarse de sns sentimientos y estar en situacidn de poder dirigirlos á sn gusto; gozar tal
prestigio sobre su corazdn que, una palabra, una mi­
rada, un deseo suyo le fuerce á obrar de ésta ó de­
soirá manera. Ahora bien: de dos maneras puede uno
tener dominio sobro otro: dos modos distintos tienen
de imperar unas almas sobre otras; é por el temor ó
por oí amor. Siempre que uno ae ve naturalmente some­
tido al influjo do otro, 6 es porque le ama, ó es porque
le temo. El que sin obligación ninguna se someto á la
esclavitud por librar de cadenas á un amigo; ama :
el que es preso y se conserva en ella y obedece á
la tiranía; teme. Asi también, dos modos de dominar
las almas de sus alumnos tiene el educador, ó las
doblega por el castigo, ó las domina por la convic­
ción y por el cariño. El primer dominio, el del te­
mor, es como un yugo qne obliga á someterse mien­
tras 80 está debajo de é l , dura mientras dura la
cansa del tem or; los efectos y enseñanzas del edu­
cador son pasajeros: puede hacer á un alma hipó­
crita, rara vez sumisa: y el súbdito odia, ó al menos
lio ama al superior.
El segundo es suave, como suave es el amor que
lo motiva , de efectos duraderos y permanentes: el
alma se desarrolla libre y franca sin odios ni simu­
lación ; el niño obrará el bien al principio por agra­
dar á su superior, pero después lo hará por convic­
ción.
Do aquí so desprende que son dos los métodos de
educación y de estos dos usan todos los educadores.
Al primero, que impone sos mandatos por el temor
del castigo, llamémosle represivo; al segundo que
lleva al bien por el atractivo de la virtud y amor
do quien manda, preventivo. Con el sistema preven­
tivo, el maestro no os nn juez severo, ni un acusador
riguroso, ni un señor que manda; sino nn amigo que
aconseja, un cariñoso guia que precave el peligro,
un superior á quien el súbdito respeta sin servilismo
y considera como superior, s í , pero como superior
amable que sabe sor á la vez también padre. Mien­
tras con el método represivo, el maestro se presenta
siempre ante sus alumnos como un acosador severo,
siempre para castigar; representa ante ellos un papel
odioso, pues oí castigo es odioso ^empre. De estos
dos sistemas claro está que por sus efectos, por sn
racionabilidad es preferible el preventivo en los niños,
que á no ser que tengan una prematura mala inten­
ción, acatan naturalmente la autoridad y obedecen
de mejor gana á quien los trata con am or, que al
que los castiga ; pero requiere en el educador mucho
dosinten.'S. mucha paciencia, buen caudal de virtud
y corazón tierno y constante. La vida de D. Bosco
nos presentará algunos cuadros en que aparece triun­
fante y superior este sistem a; él, que siempre fuá

acérrimo propugnador y cultivador de este sistema y
que conocía sus efectos prácticos en los cuarenta y
más años que lo usó, lo déjó también por regla y
legado á sus hijos que fieles siguen obser\'ándolo.
El natural de D. Kosco era activo y amable; era
simpático por sus virtudes, de modales siempre finos
tanto con el pobre como con el potentado, y sobre
todo de corazón desinteresado y generoso. Al leer so
vida y ver el modo como trataba con el niño y corf
el pobre, diriase que es hasta excesiva su amabili­
dad; que se rebajaba hasta demasiado al nivel del
niño, cuando jugaba y se entretenía con ellos, les tra­
taba fainiliarmt^nte y soportaba pacientemente sus mo­
lestias y travesuras. Pero nada de eso : D. Bosco de
tal manera se había sabido ganar el corazón de los
niños, que creemos que pocos hombres han existido
qne tanto dominio y tanto prestigio hayan gozado
sobro las almas; y tal era el efecto y autoridad de
sus palabras, que todos las llamaban mágicas, y no
tenían más magia que la que goza un corazón ge­
neroso, santo y amable. En los primeros años de su
obra, él se encontraba solo, solo sin más ayuda que
su autoridad , con trecientos ó cuatrocentos niños ,
que bulliciosos le rodeaban, y á los que siempre pa­
ciente complacíaj niños llenos de vida y con deseos
de jugar y esparcirse, niños, que los más de ellos
no tenían más crianza que la que se puede exigir de
uno que ha vivido en la calle, en el arroyo ó en la
cárcel; y no obstante con tesón, con dulzura , con
paciencia llevó á cabo sn plan. Los que acudían á
amaestrarse en la escuela de D. Bosco salían siempre
mudados y mejorados; él hablaba, él mandaba y todos
sumisos escuchaban y obedecían. Es que á través de
aquel pobre sacerdote con su descolorida y remenihida sotana, de aquel pobre cura, ellos, con esa pers])icacia imparcial propia de la infancia, veían un co­
razón amante, noble, sacrificado, y sobre todo un alma
de padre que sabia entender la de los niños. Y para
alcanzar estos resultados usaba siempre el sistema
d<-l amor, siempre buenos modales sin afeminación,
si-mpro palabra afectuosa sin extremada blandura ,
aiiteridiid sin rigidez, imperio sin severidad; en fin
atraía con el perfume de su virtud, que es la única
garantía de un buen educador. O sino, ¿como puede
concebirse que él solo, él, un pobre sacerdote, consi­
guiese llevar por todo uu día á paseo trescientos jóvenos presidarios, sin qne á la noche faltase ni sí.
quiera uno, y hacerlo solo sin más garantía que su
palabra, sin mas guardias que su mandato, sin más
freno que el amorque le profesaban, por no compro­
meterle ante el M inistro, que fiado en su promesa
le concedió este permiso excepcional ?
Si, debemos decir qne mucho puede en la educa­
ción el amor bien entendido; pero como veremos,
esto es sólo posible á los que creen , sólo reali­
zable en los (Tue profesan la religión del am or, el
divino

!

—9

PDE NUESTRAS MISIONES ^

'■'4

ip ^ i? J L c 3 -o n s riJ L
T E R R IT O R IO

DEL NEUQUEN

V isita P a s to r a l y tüisii^n
D E S. S. I.

Mons. JUAN CAÜLIERO,
Obispo de Mágida
y Vicario Hposíólifo de la Pafagonia
------ --------------Carta Se^omla.
Chos-Ualal, Diciembre 28 do 1901.

R ey.™® t A madísimo Sb . D. R úa :
Despu&s de cinco jornadas largas y muy pe­
nosas llegamos (como ya le escribí en mi pri­
mera carta) felizmente á Chos-íilaial, y desde
ese mismo día nuestro infatigable Mons. uagliero
declaró abierta la misión.
Chos-Malal es una población, cuyo origen
data del 1889, afio en que se estableció allí la
Gobernación. Está situada al extremo Norte del
territorio y en un fértil y ameno valle. A su
derecha, descienden majestuosas las aguas del
Neuquén^ que da el nombre al Territorio, y á
su izquierda corren las del caudaloso Ourileo,
su afluente, que riega las verdes alamedas de
las calles y plaza, y las florecientes quintas
de los alrededores. Está como en el centro de un
gran anfiteatro, formado de altos cerros y cer­
cados estos por cordilleras más elevadas aún, y
cubiertas de nieves perpetuas. El clima es seco
y dominado por fuertes vientos, aunque las he­
ladas constituyen un serio peligro para las plan­
tas y árboles fruteles, los viñedos y cereales,
crecen con vida exuberante.
£ s residencia del Gobernador, asiento del Juez

Letrado y plaza militar del Regimiento 7® de
cal)allería de línea. Los empleados son argentinos,
los comerciantes franceses y alemanes, los indus­
triales son italianos, que ejercen todas las artos
comunes. La grande mayoría do los pobladores
son cliilenos.
La misión que S. S. I., coadyuvado de otros
seis sacerdotes salesiaiio.^, dió en esta risueña y
pintoresca Capital, duró 17 días, que lo fueron
de bendición y de paz.
Tan asidua y numerosa fué la concurrencia
que asistió á las funciones sagradas, tanto por
la mañana como por la noche, que el modesto
templo de la localidad no era suficiente para
contener á la gran multitud de fieles, que ve­
nían de todas partes del Territorio, con el fin
de oir la palabra de Dios y recibir los santos
Sacramentos.
Afortunadamente las ventanas del sagrado
edificio están muy bajas; muchas veces tuvimos
que abrirlas así como también la puerta prin­
cipal, para que las personas, que no podían en­
trar, oyeran siquiera la divina palabra desde el
grandioso patio lateral y plaza de en frente.
Pocas veces en mi vida he presenciado un
espectáculo tan consolador de fó y piedad cris­
tiana. La pequeña iglesia parroquial parecía uno
de esos célebres santuarios en su mayor festivi­
dad, á donde do todas partes y á toda hora
llegan peregrinos, y donde día y noche se oye
la devota oración de los que á í)io.s ruegan y
en Él confían.
El horario de las funciones de la misión era
el siguiente:
Por la mañana, desde la aurora, empezaba la
celebración de las Misas, que se rezaban alter­
nativamente y sin interrumpción hasta las 9. La
Misa de las 6, la decía S. S. I., instruyendo ea
ella y dando la santa Comunión á los numero­
sos fieles. Después se administraba el Sacramento
de la Confirmación á los adultos; y no era raro
el caso de tener que confirmar personas de 30,
40 y hasta ancianos de 70 y más años.
A las 9 de la mañana y á las 4 de la tarde,
tenía lugar la explicación de la Doctrina Cris­
tiana para todos los niños y niñas de la Parro­



10

quia, con el fin de prepararlos á la recepción
do los Santos Sacramentos.
A las 5 de la tarde administrábase por se­
gunda vez la S. Confirmación á los niños y niñas,
previa plática sobre la virtud de este Sacramento
y obligaciones de los padrinos para con sus
ahijados.
Por la noche se rezaba el santo rosario, había
sermón, y se daba la bendición con Su Divina
Maje.stad. Esta era la función de mayor concur­
rencia, cuando la modesta iglesia de Chos-Malal

^

grantes europeos del pueblo asistir á los actos
religiosos, confesarse y recibir la santa Comunión.
A las procesiones de penitencia, que se hicie­
ron para ganar la indulgencia del Año Santo,
asistió la población urbana en casi su tota­
lidad con muchas personas del campo. Estas ro­
merías dieron mayor realce á las demás funciones
sagradas y fueron como una expansión popular
de los sentimientos religiosos, que rebosaban en
los pechos de todos.
Las más distinguidas familias de la localidad

5
C

Lavadero de oro en Chosmalal.

parecía como una fortaleza en tiempo de sitio:
era la fortaleza santa de Sióu que defendía la
causa de Dios y el bien de las almas.
S, E. R'"‘ predicaba dos y hasta tres veces
cada día, con un celo y una elocuencia propias
tan sólo de uu apóstol, como lo es ól; y el de­
voto auditorio pendía eitasiado de sus labios,
mientras la divina palabra obraba inesperados
prodigios de conversión.
Cuatro confesores tenían que estar á disposi­
ción de los fieles, desde las 4 de la mañana
hasta las 10 y i l de la noche. Casi la mitad
de las confesiones eran de hombres; pues. Dios
con su gracia se ha servido en esta tan fausta
circunstancia, visitar á sus hijos muy queridos,
enriqueciéndolos con su bendición y gracia.
Pué también un gran consuelo para Monseñor
y los P .P . Misioneros, ver á casi todos los emi-

visitaron repetidas veces, dnrante la misión al
bondadoso Pastor y demás P.P. Misioneros.
S. S. I. á todos devolvió la visita, con el fín
de que conocieran cuanto nuestra buena Madre
la Iglesia, en la persona de sus Pastores, ama
á sus hijos.
Se han hecho también acreedores de aplauso,
por la valiosa cooperación que han prestado á la
misión, las Autoridades del Territorio, el exce­
lentísimo señor Gobernador, el Juez Letrado y
el señor Coronel y Comandante de la Guarnición.
3XiKiouei*os en >Ca1l>ai-co , >Xatane illa ,
y Ua«t O v e ia s —
Pxrlm era Oomuni<$u d e lo s niños.

El sahado 17 de Diciembre S. E.
enviaba
á los RR. PP. Domingo Milanesio y Maleo Gavotto en misión á Malbarco, Matancilla, Pichi-

i

T



11

Ñires y Las Ovejas, para atender á los muchos
pobladores que se habían retirado con sus ga­
nados á las venaradas ó altas planicies de la
Cordillera.
Keina en estos parajes la fé cristiana con todo
su brillo y hermosura; y la recepción de los
santos Sacramentos es tan general y frecuente,
que diñcilmenle se encuentra quien no comulgue
varias veces al año. Sus costumbres patriarca­
les, el respecto y la obediencia de los hijos (aun
los mayores de edad) para con sus padres, aquella
sencillez y modestia, aquel amor á la oración y
al trabajo, aquella actividad admirable con que
transforman los valles andinos en preciosos y
amenos campos de agricultura, son todas cosas
que cautivan el corazón, y al considerarlos tan
felices, no sabe uno como separarse de gente tan
sencilla y tan amable.
El domingo 15 de Diciembre presenció ChosMalal un acto de dulcísimos recuerdos y de
halagüeñas esperanza, acto siempre nuevo y en­
cantador, como la bella aurora de un risueño día
de primavera.
Me reñero á la primera CJomunión de los niños
y niñas de este querido pueblo fronterizo, donde
no se sabe que admirar más, si la bondad y
cortesía de sus habitantes, ó la prodigiosa ferti­
lidad de sus valles; desde donde se elevan so­
berbias montañas que guardan en sus entrañas
inagotable y riquísimas minas.
Los numerosos angelitos que hicieron en ese
día la Primera Comunión elevaron al cielo sus
preces fervorosas é inocentes, para conseguir la
divina asistencia y bendición sobre la República
Argentina, su patria querida, amenazada entonces
con el terrible azote de la guerra.
Los padres y madres de familia participaron
con ellos del Banquete Eucarístico y unieron sus
plegarías á las de sus candorosos hijos, por la
paz y tranquilidad de las Repúblicas vecinas.
l a O lL rc e l.
También á los pobres encarcelados extendióse
el celo apóstolico de Monseñor, quien acompañado
de las principales autoridades civiles y militares,
fue á visitarle» con el fin de ponerse á su dispo­
sición en todo lo que podía ayudarle».
Quedaron ellos admirados de la bondad y finas
atenciones del Pastor, y con el mayor gusto
aceptaron la propuesta de participar de la mi­
sión. Con tal motivo asistieron, en la misma
Cárcél, á un Triduo de predicación, confesándose
además una y basta dos veces para recibir la
Sagrada Comunión.
Llegado el día designado para la fiesta pre­
pararon y amueblaron ellos mismos uno de los
calabozos, donde S. S. I., bautizó solemnemente
á tres indice de más de 4=0 años de edad; cele­



bró luego la santa Misa, en la que tuvo el con­
suelo de administrar el Pan de los Angeles á
aquellos pobres arrepentidos, la mayor parto do
los cuales, lo recibían por la primera voz.
Después de tan alegro y expansiva función
religiosa. Monseñor obsequió á los presos con un
chocolate, entreteniéndose familiarmente con ellos,
y dando á cada uno consejos do vida cristiana
para el porvenir.
No sabían los pobrecitos como expresarle los
sentimientos de su más viva gratitud, y al des­
pedirse, le prometieron de portarse doquiera y
siempre, como buenos hijos de tan bondadoso
Pastor.
C oiiíV »i*enoiu — A n o c lu o lr tii <lol H a $£-ra<l<> OoviixiSu <lt>>«JomiI m —Oomitsíóix |> ui-u lu iu M ta lu o iiS u d o u u
O oloí^-io d o I - l i j a s d o JMtui'iu A.U3dlitid o ra .
Antes de concluir la misión, S. E. R"** dió en
la iglesia parroquial de Chos-Malal, una intere­
sante conferencia á las más distinguidas seño­
ras de la localidad, con el fin de establecer
entre ellas la Pía Asociación del Sagrado Cora­
zón de Jesús; la cual quedó en ese mismo día
definitivamente establecida.
En las nuevas é incipientes poblaciones del
Vicariato, á veces sin templo y sin Pastor, com­
puestas de elementos heterogéneos y de inmi­
gración cosmopolita, que va solo para ganar la
vida y cuidarse de sus intereses materiales, la
piedad, la devoción y las demás virtudes cris­
tianas están poco menos que apagadas.
La misma fó se va debilitando, y junto con
ella, el pensamiento do Dios, del alma, de su
inmortalidad y herencia del cielo, se van olvi­
dando', con gran peligro de su eterna perdición.
No queda, pues, otro recurso quo apelar al
medio más eficaz y á la devoción más bella que
posee la Iglesia; el culto al Sacratísimo Cora­
zón de Jesús, el cual todo lo atrae con suavi­
dad, dulzura y misericordia infinita.
Y esta es cabalmente la costumbre é indus­
tria santa de Monseñor: establecer en todos los
pueblecitos de su Vicariato la Asociación del Co­
razón de Jesús y de la Comunión Reparadora.
Y jcosa admirable!... en poco tiempo empieza á
florecer la piedad, la frecuencia á los SS. Sa­
cramentos y la práctica de los deberes religiosos.
Efectivemente no bien fué establecida tan
santa Asociación en Chos-Malal, el Padre Nafro,
escribía á S. E. R“ ‘, que el primer viernes del
mes, se había celebrado con extraordinaria de­
voción y gran número de comuniones.
Presentóse también á Monseñor una Comisión
de Damas, pidiéndole la instalación de un Co­
legio de Hijas de María Auxiliadora, cuya be­
néfica obra tanto se necesita para la educación



12

cristiana de las niñas en estas apartadas re­
giones.
S. S. I. bendijo tan laudable proyecto, prome­
tió su apoyo y animó á las distinguidas Damas
á trabajar para llevar á cabo tan santa empresa,
recolectando fondos para ello.
X2nfbx*mo <le p e l i i p r o — F i e s t a d e
!N avl<la<l — O oiioluH l< Sn d e l a M is i d a e u O l i o s - M a la l .
No es para echarse en olvido una circunstancia
notable, que revela una vez más el celo y espí­
ritu de sacrificio, que acompañan al Apóstol de
la Patagonia.
Eran las 10 de la noche de la víspera de
Navidad, y Monseñor rendido de cansancio á
causa de la tarens evangélicas de aquel día,
descansaba un momento recostado en un sillón,



Es de advertir que á los doce d ías, cuando
Monseñnor estaba de vuelta de la misión de
Tricau'-Malal, el enfermo ya se había levantado
de la cama y se presentaba á S. S. I. dándole
las gracias por la caridad que con él había usa­
do, y por la bendición de María Auxiliadora,
que le había salvado la vida.
Los solemnes cultos de Navidad, la clausura
de la santa misión, la gracia de la Yírgen Sol­
tísima, que acabo de relatar, y la -paz, que el
25 de Diciembre firmaron las dos Naciones ri­
vales de una y otra parte de las Cordilleras,
resultaron fiestas muy expansivas y brillantes,
cuyos ecos resonaron por todo el valle del Neuquéu.
Hasta el telégrafo se encargó de llevar tan
consoladoras noticias al primer Magistrado del
Estado, el Ex.mo Señor Presidente de la Repú­
blica: pues el mismo día de Navidad, Monseñor
recibía de la Capital federal, Buenos-Aires, el
siguiente telegrama de contestación.....
Cbosmalal (Recomendado)

llustrisimo Sr. Obispo Cagliero
Agradezco su saludo y aplaudo sus patrió^
ticos y nobles votos.
Su Amigo: Roci.

Bañadas del Neuquón.

Los írutos conseguidos en esta Misión y Vi­
sita Pastoral de Chos-Malal han sido copiosísi­
mos y esperamos que serán también duraderos.
En otra pienso remitirle el resultado total de
esta y demás misiones, que tenemos proyecta­
das al Norte del Neiiqnén, especialmente en
Tricau-Malal y Malbarco.
Concluyo, amadísimo Señor D. Rúa, encomen­
dándome á sus oraciones y declarándome de V. P .

pues debía celebrai- de pontifical en la Misa do
Noche Buena. Cuando he aquí que llega á toda
prisa un caballero y pregunta por S. S, L.'. Un
Humilde hijo en J . C.
alto empleado de la Gobernación estaba grave­
J uan B ebaldi, Pbro.
mente enfermo y temíase un fatal y muy pró­
ximo desenlace: con tal motivo el pobre mori­
bundo deseaba hablar con Monseñor y confiarle
en confesión los secretos de su conciencia.
C a r t a T**iH*era.
El buen Prelado luego se levanta y “ vamos
2)ro«/o” dice: y se prepara á salir creyéndose que
Cbos-Malal, Enero 14 de l 902.
el i”ifenno estuviera en el pueblo ó suburbios,
mientras por el contrario vivía en su quinta á
R ey .'”*’ y A mat.""* S.r D . R ú a :
dos kilómetros de distancia. Como si nada fuera,
Aprovechando algunos momentos que las ta­
en la oscuridad de la noche corre, y llega á
tiempo para oirle y prepararle á la recepción de reas apostólicas me dejan libres, vuelvo á tomar
los últimos Sacramentos, dándole además la ben­ la pluma para rem itirle. mi buen Padre, las
•noticias de la misión que nuestro querido Mon­
dición, de María Auxiliadora.
Esperado ansiosamente por toda la población, señor Cagliero, acompañado de su familiar, del
á las onec y media ya estaba de regreso, y se P. Franchini y de un hermano catequista dió en
ivvostía de los sagrados ornamentos. Con una Tricau-Malal, mientras los RE. P P . Milanesio
serenidad admirable rezó las tres Misas, admi­ y Gabotto daban otra en el valle del rio Malnistró (por indulto pontificio) la santa Comunión, barco.
Tricau-Malal (corral de loros) es un paraje
predicó y concluyó ímparfien<io la bendición
apostólica sobre sus queridos hijos de Cbos-Malal. muy poblado, sito á la riberas del arroyo de su

i
■c

-

13 —

nombre, que nace entre el Titrotnen (montaña- aguas como dejo dicho se unen á las del Curiloo
nube) y la ConUUera del Viento. Hállase aquí
Aquellos buenos vecinos habían levantado ]»ov
el viajero como en un mosaico de quebradas y i el camino arcos triunfales; y al j>asar el vSeñoi
vallecitos y pedazos de tierra fértil, que los po­ Obispo se arrodillaban recibiendo con la mayor
bres montañeses cultivan y riegan con el sudor reverencia su bendición; mientras una lluvia’de
de su frente; el agua la conducen por medio de flores, como muestra de iwz, descendía sobro la
acequias, ya de los ríos, ya de los arroyuelos, amable figura del bondadoso Pastor.
que bajau de los altos cerros, casi siempre cu­
De allí continuamos el viajo por más de una
biertos de nieve.
hora, subiendo escabrosos y áridos cerros; y fi­
Estas quebradas y vallecitos labrados con tanta nalmente, como á Dios plugo, empezamos á bajar
industria y paciencia, están matizíidos de grandes hacia un vallo muy hermoso y avistamos otra
y naturales alfalfares y de numerosos trigales, vez el Curilco. Su cauce de Viva piedra y su
que junto con sus pobres rebaños forman el sus­ curso impetuoso ocasionan siempre algunas víc­
tento de estos activos pobladores.
timas. Faltó poco también para que nosotros al
Además: los hermosos huertecillos con toda costear una barranca de unos 30 metros de pro­
clase de verduras. con sus cliozas cubiertas de fundidad, no nos sepultásemos en aquel vertigi­
carrizo, el fresco clima, los aires puros, las aguas noso abismo. Efectivamente, en una revuelta muy
cristalinas y minerales, y lo que más admira, rapida que forma el camino que costea, habién­
la religiosidad y sencillez de los laboriosos po­ dose descuidado el ciiaiteador, por poco no caemos
bladores, transforman estos valles en amenos y en aquellas aguas tan rápidas y profundas. Por
deliciosos centros d ■ felicidad, virtud y costum­ suerte una muía parándose, detuvo el carricoclíe;
bres cristianas.
y con esto, unos buenos amigos que nos acom­
El viernes, pues, 27 de dicidlnbre, festividad pañaban, lograron impedir la horrible catástrofe.
de San Juan Evangelista, dejábamos la Capital Yo me tiré al suelo, y Monseñor se arrojó en
del Territorio con el propósito de llegar ese brazos del hermano catequista.
mismo día á THcau-Iíala!, distante 15 leguas;
Conjurado el peligro y puestos otra vez en
desde los primeros albores de la mañana pasá­ camino, divisamos á lo lejos una casita do campo,
bamos el río CitrlleOy palabra araucana que y en la azotea una hernusa bandera argentina,
quiere decir, río nrgro, por el color de sus aguas, que con sus simpáticos colores flameaba á mer­
que tiene unos 120 kilómetros de curso y desa­ ced del viento, dominando la posición desdo
gua en el Neuquén, frente á Chos-Malal. Nace aquella altura.
al Sur del volcán Domullo (siempre cubierto de
Aproximándonos, vimos también aquí nuevos
nieve) y recibe al Este las aguas de los arroyos: arcos triunfales, que los vecinos habían levantado
Cajón Grande, Mululco, Tucuyo, Nireco, Qui- para festejar la llegada del Señor Obispo; á cuyo
huecó, Menucos y del río Chacay-Meléhue; y al paso esparcían flores, recibiendo en cambio su
Oeste los arroyos: Blanco, Cliapúa, y Tricau- fundición. En dieiia casa nos recibieron con gran­
Malal muy cerca del Thromen.
des demostraciones de respeto y consideración y
Teníamos de frente el roqueño y puntiagudo nos prepararon un pequeño almuerzo. Antes de
cerro de Malál-Mahuida ^ ostentando orgulloso salir Monseñor confirmó á unas catorce criaturas,
sus minas de oro. Notamos á sus pies un enorme y dirigió á los presentes palabras muy oportunas,
peñasco, que visto de lejos parece un centinela, animándolos á proseguir en el camino de la vida
como si la Providencia lo hubiera puesto allí cristiana.
para guarda de las riquezas, que allí se en­
Para llegar á Tricau-Malal tuvimos que
cierran.
cruzar otra vez las aguas del río Curileo y cos­
El camino, aunque al principio, como para tearlo por siete leguas con diVeción á su ma­
no desanimar al pasajero, sea comoído, firme y nantial. .
seguro, al subir la elevadas sierras cambia com­
!Ob que hermosos paisajes en esotra orilla del
pletamente de aspecto. Nos arrepentimos entonces caudaloso río! campos cubiertos de florecientes
más de una vez de habernos puesto en marcha mieses y exuberantes pastos! Mientras tanto,la
en un carricoche^ que si bien de mucba resis­ escolta de honor de vecinos que nos acompañaba
tencia, no dejaba por eso de'ser nuestro azote du­ en sus briosos caballos iba aumentando; de trecho
rante todo el día con sus golpes y barquinazos. en trecho los arcos sencillos y agrestes, formados
de verdes ramas y flores del campo alegraban
E n O H a o íiy - M o lé liu e .
la vista y hermoseaban el camino; y los buenos
Después de cuatro horas de angustias y sa­ pobladores del valle, arrodillados pedían la ben­
cudidas. llegamos por fin al valle del río Chá- dición. Eran escenas que impresionaban vivamente
cüy-Melehue (en cuyas vertientes se encuentran ! y machas veces, amado Señor D. Kúa, le hablo
importantes minas de carlxiii de piedra) y cuvas i con franqueza, tuve que hacerme violencia para

i

1
— 34 —
no llorar de conmoción. En un paraje llamado
'"Los Menucos" (tremedal) vimos la hermosa
capilla que hace poco fué consagrada á la Virgen
Santísima bajo el glorioso titulo de Auxilium
Christianoruni. De vez en cuando, durante el
año, el infatigable misionero de la Cordillera,
P. Mateo Gabotto, va á visitar á sus buenos
feligreses de Los Manucos y celeebra en dicha
capilla la santa misa. Todos se aprovechan de la
visita del sacerdote para confesare, oir la pala­
bra de Dios V recibir la santa comunión.

de los buenos vecinos, que saludaban al Señor
Obispo. Ya nos acompañaban unos 200 hombres
de á caballo y de todas partes veíase como bro­
tar la gente.
Eran caravanas de familias que habían dejado
sus pobres viviendas, cuevas y rebaños, y venían
á la misión, bajando de las vecinas Cordilleras.
Descendían •montados de á dos, de á tres y hasta
de á cuatro. Eran padres que llevaban á sus
hijos; eran jóvenes ó ancianos; eran madres que
cargaban con sus criaturas, doncellas, que desea­
ban cumplir con sus deberes religiosos ó hacer

SuT>i<ln A T f l c a u - M a l a l — 3B1 3Dom u l l o — R - c c o p c l ó i i P o p u l a i* .
Desde Xos Menucos ú Tricau-MaJal los ca­
minos son casi intransitables; era el primer
carricoche que pasaba, y ha sido una suerte si
no se hizo astillas. En muchos puntos teníamos
que ir á pié para no exponernos al peligro de
la vida. Subiendo y bajando por aquellos cetros,
veíamos alguna vez el Domullo, uno de los co­
losos más admirables de todo el Neuquén. Se­
gún afirmación de algunos antiguos pobladores
parece que esta montaña sea volcánica, pues,
notaron más de una vez que echaba espantosas
nubes de humo. A su noroeste existe el lago
Carri-Lauqnen y á dos mil metros sobre el ni­
vel del m a r, con treinta y cinco kilómetros de
superficie. Es de forma oblonga, estrecho y ro­
deado de altas sierras. De este lago, sito al ex­
tremo norte del Territorio y que señala los con­
fines con la provincia de Mendoza, nace el río
Barrancas^ principio y origen del río Colorado.
Sus inmensos valles forman parte del campo
evangélico de las Misiones Salesianas.
De las faldas del Domullo brotan incesante­
mente varios manantiales de agua termal á borbo­
tones y en la más alta ebullición: los vapores
de algunas bocas se elevan á unos veinte ó treinta
metros sobre el nivel del suelo, como los vapores
de una máquina de ferrocarril. Es una montaña
cubierta de nieve y su cumbre parece inaccesi­
ble ó hadada\ pues los sobredichos pobladores
cuantas veces intentaron subir ú la punta más
alta, tuvieron siempre que desistir de su intento;
porque (dicen ellos) á una considerable altura,
se descompone la atmósfera, se cubre de nubes
y empieza á relampaguear, tronar y llover.
Del DomttUo, pues, y del lago Carri Lauquén^ parajes solitarios, hasta ahora poco cono­
cidos y envueltos en el misterio, se cuentan
supereticiones y fábulas extrañas: como lo de los
relámpagos, truenos y lluvia de la montaña; lo
insondable del lago, su navegación imposible, la
existencia de monstruosos acuáticos etc... etc...
A medida que nos acercábamos á Tricau'
Malal y á la humilde choza, que debía ser
nuestra habitación, iba aumentando el número

Lago Cftiri-ívmqm'ii
(le donde, nace el Río Bfirrancas.

de padrinos 6 madrinas en el bautismo y confir­
mación.
A lo lejos y en medio de una planicie alfom­
brada de verde y fiorido follaje, divisamos la ca­
pilla designada para la misión. Consistía en un
galpón de adobes con techo de ramas y barro;
tenía una sola ventanita sin vidrios y una puerta
rústica.
En esta circunstancia la habían .ensanchado
mediante una enramada de palos y carrizo. Los
adornos internos eran: un cielo raso de lona y
unos festones y guirnaldas de ramos verdes y
flores silvestres. Una mesa servía de altar, unas
sábanas con imágenes representaban el fondo del

I
1

— 15 —
ábside; los candeleros consistían en cuatro hotellas envueltas en papel de color.
Bajo una lluvia de flores entramos en esta
nueva catedral, para dar gracias á Dios del
feliz viaje, que habíamos hecho, y dar también
comienzo á la misión.
S. S. I. aunque muy rendido de cansancio (un
día entero de penosísima marcha á los rayos
abrasadores del sol) dirigió la palabra á su pueblo
querido de Tricau-Malal, y anunció la indul­
gencia plenísima del Año Santo y las funciones
jubilares, que con tal motivo se harían. Sus
palabras eran palabras de fó y de piedad, y na­
turalmente debían producir un efecto mágico en
aquellos corazones sencillos y amantes de la vir­
tud y del del>er.

Aquí, amadísimo Señor D. Rúa, es insuficiente
la pluma para describir las maravillas que ha
obrado Dios en los ochos días, que duró la Mi­
sión de Tricau-Malal.
Esa multitud de pueblo devoto, que llenaba
el sagrado recinto y el patio de frente; aquel
rezar tan humilde y suave, y aquel deseo tan
grande de oir la palabra de Dios, daban como
una idea de las turbas que seguían al Divino
Salvador: sequébatur eum multitudo magna.
Desde la mañana muy temprano, al despuntar
el día, empezaban las confesiones y la celebración
de las misas, en que se distribuía á los nume­
rosos fíeles el Pan de los Angeles y se anunciaba
la divina palabra.
A causa de la concurrencia extraordinaria nos
vimos precisados á exhortar á las personas, que
ya habían asistido á una m isa, no volviesen á
oir otra, pues, no había lugar para todos. Así
mismo era tanta la aglomeración, que una vez
entrado ya no sabía uno como salir.
A la explicación que hacíamos de la Doctrina
Cristiana para los niños y niñas, venía también
la juventud y hasta algunos padres y madres
de familia, con el fin de recordar mejor las ver­
dades de la fé.
Las procesiones de penitencia, que hicimos,
parecían las de una muy cristiana y populosa
ciudad: todo era orden, piedad y fervor.
No bien concluida la última función de la tarde,
que consistía en el rezo del santo rosario, pro­
cesión, sermón y bendición episcopal, empezaban
las confesiones, que continuaban hasta las 11 de
la noche. Se confesaron todos y algunos enfermos,
que no pedieron venir á la misión, tuvimos que
contentarlos, yendo á confesarlos y á llevarles á
sus casas la santa Comunión.
Muchas familias vinieron de 15, 20 y más

leguas pai-a disfi-utar de los beneficios de esta
Visita Pastoral, confesarse, comulgar y hacer
confirmar á sus criaturas. Traían consigo los ví­
veres necesarios para la permanencia, y rojm
para defenderse durante la noche, de los vienb«
tríos de la Cordillera. Como no es uim población
formada, y no hay sino una casita con dos ó tres
rancbitos, ei*a una vista sorprendonto observar en
la oscuridad de la nodie, las innumerables fo­
gatas encendidas acá y acullá, en cuyo derredor
cada familia preparaba su asado y su mate, es­
tableciendo así su domicilio en las espesas matas
de arbustos silvestres.

Paso del Río Onrlloo,
Reinaban doquiera la caridad, el respeto y la
modestia cristiana: no se oía tin grito, ni una
palabra descompuesta, mientras el valle resonaba
de suaves cánticos y de preces devotas.., em la
última oración de la noche, al descansar.
Los ochos días de misión se nos pasaron como
por encanto, volando, desapercibidos. Nunca había
presenciado en mi vida tan grande maravillas
de fé, que sólo la religión puede realizar, coo el
auxilio de Dios que
lo puede.
Esta fe, y los consiguientes frutos de piedad
cristiana se deben, después de la gracia de Dios,
ai celo y trabajos apostólicos del P. Plateo 6 avotto. quien evangeliza estas poblaciones desde
1890.

10 Oe^j>edi<)a—XJii p o l i g r o —L le ira d a
ú. Clios-Álulul.

Mas el día de la sensible separación llegó más
pronto de lo que pensábamos y aquellos buenos
y humildes cristianos no podían resignarse á vi­
vir sin sacerdotes y tan lejos del bondadoso Pas­
tor. Recibieron su última bendición y sus recuerdos
con la mayor emoción del alma y las lágrimas
demostraban los afectos del corazón.
Los niños y las señoras nos acompañaron hasta
■\n buen trecho del camino, mientras los hombres
(unos 300) sulúendo á caballo formaron nuestra
escolta por más de 20 kilómetros, hasta el valle
del río Curileo. Allí se despidieron de S. S. I.
rogándole les diera su santa bendición. Algunos
de ellos, sabedores de los peligros del camino, y
temiendo algún percance, quisieron acompañarnos
hasta Chos-Mulal.
Tal resolución no podía Ser más acertada,
pues, en un paso malo del valle del río ChacayMrlrhue, tan rápida fue la bajada y escabrosa
la subida, que rompiéndose los apeos, quedó el
carrito casi perpendicular y sin Volcarse en el
/.luijón, que quizás hubiera sido nuestra turaba
si los hombres, que nos acompañaban , más li­
geros que un rayo, tirándose de caballo, no nos
hubiesen prestado inmediato socorro.
Me levantaron á mí, que por muchos esfuerzos
que hiciera ya no me podía alzar, y felizmente
impidieron la caída y golpe de Monseñor, reci­
biéndolo en los brazos, al caerse de espaldas
desde el pescante.
Todos estaban asustados, temiendo que S. S. I.
se hubiese sorprendido ó lastimado; pero cobraron
ánimo cuando lo vieron sonreir y lo oyeron ex­
clamar: — E l demonio eda vez no se salió con

la suya: demos gracias d Dios y á María
Sma. Aimciliadora.
Reparamos en una vivienda cerca del río, y
dos buenas chilenas asearon y limpiaron con
mucha paciencia los ornamentos sagrados y obje­
tos de misión. Después de más de una hora de
trabajo alcanzamos componer los apeos y seguir
otra vez la penosa marcha hasta Chosmolal,
donde llegamos á las cinco de la tarde de ese
mismo día.
Hemos celebrado con la mayor solemnidad
posible las fiestas de Pascua de Reyes, y des­
cansado en esta residencia algunos días en compañia do nuestros queridos hermanos.misioneros
1\ Nalio y P. Panaro.
En espera dé los P.P. Milanesio y Gavotto
de la Misión de iUaíóarco, hemos continuado
en Chos-Malal. predicando la divina palabra y
administrando los SS. Sacramentos.
En el interim mandamos a componer el hreak
y el carrito, y preparamos el equipaje para em­
prender el nuevo y dificultoso viaje hacia el Sur

del Territorio, dando misiones hasta Junin de

los Andes.
Solo Dios puede ayudarnos y librarnos de los
innumerables contratiempos y peligros, que nos
esperan.
Entre tanto me es g rato . amadísimo P adre,
notificarle el éxito total de las tres misiones,
que acabamos de dar en la parte norte del Neuquén, á saber: Chos-Malal, Tricau-Malcd y
Malharco.
Comuniones: 3.184.
Confirmaciones: 1.759.
Bautismos: 342.
Matrimonios; 44.
(incluyo esta relación, presentándole los re­
cuerdes y las más cordiales expresiones de apre­
cio y veneración de S. S. I,, Monseñor Cagliero
y demás Padres. Misioneros.
Soy de V. P.
Afmo. hijo en J . C.
J uan B ebaldi, Pbro.

EN JAMAICA (AntiílaR),
( Con-eupoiKhiidu de Eugenio TedeseJU) {1).

( Continuación)
E l panoram a era delicioso. Costeábamos el
m ar; la brisa era fiua, ligera y fresca; bajo
el i)abellóti regio de un sol resplandeciente,
la naturaleza desplegaba todos los encantos
de la zona tropical. A uu lado inmensos bos­
ques do cocoteros, cuyas copas azotadas por
el vieuto m urm uraban como amigos que se
dicen un secreto; al otro lado el mar in­
menso, en que bogaban l&s barcas de los ne­
gros al compás de siis cauciones tristes y
monótonas; á nuestro paso las aguas de un
vertiginoso río que desde las colinas inme­
diatas se preoipitan en la bahía, formando
ruidosas cascivdas y caprichosos rem olinos:
todo en conjunto formaba un couipeudio de
poesía que me eiuíautaba y me Revaba de
m aniviila en maravilla. Por largo tiempo cos­
teamos el W liite River (Rio Blanco), hasta
que en \mn gran curva que form a, nos dejó
libro el paso.
Aquel mismo día llegué á Darnitow y el
intendente del Sr. Obispo me acogió cortésmeiite. Tras dos largas horas de descanso me
condujo á visitar su propiedad. A la puerta
nos aguardaban dos buenos mulos enjaeza­
dos; mouUimos y.... adelaute. Llegamos á un
cañaveral que tenía en medio uiui choza de
negros. El intendente me hizo adm irar la gro(l) V«'ase el Bt>i,KTís Ue DitiviiiUre,

324.

!
— l i ­
sura de la cañas, que en verdad eran exce­
lentes y lue dijo que era su producto exqui­
sito ; me preguntó si quería probar el jugo y
yo le respondí: yes, thank you (sí, muchas gra­
cias). Dijo cuatro palabras á una mujer que
estaba dentro de la choza j salieron dos ne­
gros, uno armado de una regular faca, que
cortó algunas cañas, m ientras el otro las me­
tió en una m áquina prensa que allí había, y
al cabo de un momento un chorro de duíce
mosto caía en una vasija que había debajo.
D urante esta corta operación yo i>ermanoei
como estu^Hifacto: aquellos dos negros vestían
á la moda africana; una miserable camisa
que les cubría de arriba á bajo, era todo su
vestido. Estos pobres negros están aún en el
abecé de la moralidad y civilización, <á pesar
de haber estado bajo tantas dominaciones.
T errib le liurac^mi.
A l día siguiente me puse en m archa, pues
deseaba llegar á Reading el domingo por la
noche. H abía eu el horizonte algunas nubes,
pero no amenazaba llover, así que in nomine
Domini tomé el camino de Broustow y Monteyo Bay. ¡ííunca hubiese salido! A l cabo de
haber andado unas dos leguas, se deseucsr
denó un huracán tan terrible, que en mi vida
lo be visto igual. E l viento y la lluvia nos
azotaban; nada teníamos para resguardarnos
del agua que nos caló basta los huesos.
E l pobre B a rre ta mis exclamaciones respon­
día siempre con su Bad dag (malo va ésto).
E n Darnitow habíamos tomado dos perros
que nos seguían, pero los pobres auimales no
pudieiido vencer el temporal dijeron para sí:
pies para que os q u iero : y á Darnitowi y sin
X>edir permiso nos dejaron. Barret, que estaba
enamorado de ellos, ai notar la falUi volvió
l^ara buscarlos y enfadiulo por no bal>er po­
dido d ar con ellos se le metió en la cabeza
que nos habíamos de i>arar allí mismo á la
intemperie, bajo una lluvia torrencial. Yo sin
decirle nada monté y tomó las riendas. E l
al verse solo comprendió que era mejor se­
guir y, aunque de mala gana, montó también,
repitiendo á cada i>aao su m uletilla: had, dag.
Elagua siguió cayendo hasta las siete de la
m añana:im agínese como estaríamos. Yo aun­
que no tenía esi>ejo para mirarme, debía estar
h o rrib le; ]>ero lo que es mi pobre B arret es­
taba hecho uu Adán de cuerpo entero. Le com­
pré su mejor m edecina, una boteUa de ron,
un xH>co de pan para los dos y santas pascuas:
por la tarde , aún teníamos que recorrer más
- de 30 millas. Cansados y medio muertos, ba­
jábamos una colina: de repente la cuesta se
hizo más difícil y pendiente y el mulo al
sentir sobre si el peso del carro se espantó,
comenzó á rej)artir coces y á correr precipi­
tadamente. Como un rayo B arret me deja las
riendas, da un salto á tierra y se pone á co­
rrer llevado del ímpetu de la cuesta, agi^Ludo
loe brazos y gritando como un energúmeno.
1^ gente atemorizada se apartaba y se güBr

recía en la costados del camino. Fiió aquel
para mí un instante de verdadero m iedo; ol
mulo era insensible al freno; como última
prueba hice un htroico esfuerzo por dótemele
y las riendas se hicieron pedazos.
E l camino formaba en aquel lugar un án­
gulo casi reoto, y en la impotencia de poder
contener el indómito animal, la wdástrotc ora
irremediable. De pronto B arret qno corría
como un desesponulo se para, hace fronte al
animal y se jirroja sobro ól abrazámlolo la ca­
beza. E l efecto fué inmediato; ol mulo paró
de repente, y yo i>obre de m í, que no mo
cabía el alm a en el cuerpo, boté como una pe­
lota ehisti<». Arreglados ctuno mejor se pudo,
los arreos rotos, continuamos sin incidente

Tricau Mulal Cordillera did viento.

alguno nuestro viaje hasta R eading, adonde
llegamos á las dos de hi mañana.
Así acabó nuestro viajo. Antes de nuestra
última aventura pjiaó por la Parroq uia do J a rls ;
nunca eu mi vida lie visto un vallo tan her­
moso. E stá todo habitado do negros de pura
r^>a. Tienen fabricadas sus. cusas todas á la
orilla d^ un camino recto ; son de rica y ele­
gante construcción poco común entre los ne­
gros. E n todo aquel extenso valle no hay mas
que una ig lesia, señal que todos i)ertenecen
á una sola secta.
jH e visitado otros pueblos de la misión y
verdaderamente son cosas de P atagonia!; O h !
si hubiera aquí misioneros celosos, que camim
tan vasto y tan inculto que cultivar! ¿&al>e
qué es el católico en Jam áicaf Es uu ser que
difiere del protestante sólo iK>r que va á una
iglesia diferente. Nada de fervor, nada de
celo, nada de frecuencia de sacramentos, nada
de vida cristiana. Si los Salesianos consiguen
cambiar el asx>ecto de esta isla, podremos de-

- 18
cir que esta misióu h a eclipsado á las demás
de ii-iiiórica. Aquí el protestantism o lo ha
invadido todo, y se p restn ta tan ignorau te y necio, que no sabe darse cuenta ni
de 8u fe, ni de su vida. E l pobre negro es un,
esclavo del protestante, que después de ha­
berle explotado, lo abandona dejándole una
fe que lo hace aún más abyecto é inmoral.
E n la horrible erupción del volcán de la Mar-»
tínica, que abrasó y sepultó bajo su lava la
ciudad de-Saint-Pierre, se han encontrado dos
copones, uno con Hostias consagradas intactas
y otro de formas sin consagrar pero abrasa­
das. En Jam áica se dice que ésto ha sido un
castigo de Dios, como el de Sodoma y Gomorra. A ún so divisan desde aquí las negras
exhalaciones del volcán y los montes cercanos
se cubrieron de cenizas traídas desde 250
millas de distancia.
Comduyo recomendándome á sus oraciones
y las de mis hermanos y repitiéndome afmo.
en J. y M.
E u g e n io T e d b s c h í.

Tuvo que padecer varias operaciones mny
molestas y delicadas, hechas por varios fa­
cultativos. La enfermedad fné muy larga y
no daba señal de m ejoría, aunque lejana.
La víspera de todos los Santos se bailaba
más que nunca en estado de grave postra­
ción y tenía que soportar otra operación
quirúrgica, en la cual había graude peligro
de quedar m uerta, á causa de su debilidad.
E n ese trance se acordó de M aría Auxiliadora,
colgó al cuello una m edalla bendita, haciendo
voto, si sanaba, de hacer celebrar tres misas en
su honor, de hacer una limosna para su altar
y de publicar la gracia en el B o l e t í n S a LBSIANO. Con toda confianza en esta bendita
Madre so dejó hacer la operación, la cual
aunque muy peligrosa, salió bien, con asombro
de los mismos doctores que la operaban, por­
que tenían poca confianza en el éxito. Desde
aquel día fué siempre mejorando, y hoy, per­
fectamente sana, cumple sus promesas. Las
dos Señoras me encargan de relatar las gra­
cias recibidas y de insertarlas en el B o l e t í n
S a l e s i a n o para gloria de María Auxiliadora.
P or mi parte diré que habiendo visto con
mis ojos las dos enfermas cuando se h alla­
ban en grave peligro de sus vidas, les había
adm inistrado todos los Sacramentos, pareciéndome imposible que pudieran volver á
sanar, á no haber sido un milagro. A hora las
veo en tan buen estado de salud como si
nunca hubieran estado enfermas. Qué buena
es nuestra querida Madre María Auxiliadora 1
M a t o e in o B o e g a t e l l o

Cura Rector.
Pontaieuas, 12 de A bril de 1902.
S X a i r i a , S a l u d d e lo t$ e u f e v m o s .

X 'o d o pox* A H a ria .
Hace como dos años, la SeSora M aría Dey
de Dey se encontraba ya á las puertas de la
eternidad. Desahuciada de varios médicos,
á causa do una grave enfermedad y con tan
fuerte emoragia en la boca y nariz que n in ­
gún remedio pudiera hacerla parar, y por
luiiiutos se la creía muerta.
Acudió a la Virgen Auxiliadora, prometién­
dole m andar una limosma á su Santuario, y
hacer publicar la gracia si esta buena
Jhulre la hubiera siuiado. Como i>or encanto
cesó de correr la sangre y en pocos días ya
estaba fuera de peligro. La Señora atribuye
su curación á la especial protección de María
Auxiliadora. Cumplió su prim era promesa,
ya hace mucho tiempo; y hoy cumple la se­
gunda de mandar publicar la gracia en el
B o l e t í n S a l e s i a n o , piu’a que cuantos se
hallan en la tribulación invoquen tan bon­
dadosa Señora. ¡Gloria y honor á María A u­
xiliadora!
En Septiembre de 1891 enfermó de m acha
gravedad la Señora Casilda D oberü de Leoui.

Un verdadero milagro de la Virgen Sma.
Auxiliadora se cumplió con nuestro alumno
medio pensionista Lnis Herrera. Hacía dos días
solamente á mediados del mes de Diciembre
p. p. que había ingresado en el Colegio dicho
alumno. E ra un jueves en que, como de cos­
tum bre, habían salido á paseo los estudiantor, y nuestro Luis H errera se encontraba
entre ellos. AI llegar á un punto de la ciudad
llamado Egido, uu perro rabioso acometió la
fila y se arrojó contra dicho alum no, quien
aterrado por el miedo y queriéndose defender
dol perro, ñió á toparse con im caballo que
tenia los ojos bendados m ientras le ponían la
carga, dió al pobre muchacho una patada tal,
que lo arrojó de cabeza sobre el empedrado
privado de sentido, con una herida grave en
la cabeza y vómito á consecuencia del golpe
recibido en el pecho. E n seguida el asistente,
Sr. D. Carlos L. López acudió en auxilio del
niño y pudo impedir que el caballo acabase
al muchacho á patadas. Como cadáver fué
conducido presto á su propia casa, y m ientras
tanto, otro vino á toda prisa á darme la fatal
noticia. Como haya quedado yo, y que impre­
siones haya snfirido al saber lo ocurrido, es

J

r

— 19
más fácil im apnarlo que referirlo. D£ una mi­
rad a á María Auxiliadora (cuya estatua
tengo sobre mi escritorio), diciéndole: « Ma­
dre mía, salvadle; Vos sola podéis volverle
la vida. » Inmediatamente mandé que fuera
á la casa del alumno, el padre Pinto, quien
se encontró con el médico que había sido
llamado para atender al enfermo. « P a d re;
díjole el facultativo, recétele al niño por un
acaso y sólo por contentar á sus parientes;
empero, no hay ninguna esperanza, y es p re­
ciso que se le prepare. » Vino entonces el
padre P into á llamarme, y me fui llevando
los óleos y una medalla de M aría Auxiliadora.
Sin poder h a b la r, á duras penas recouonocióme y en ese estado desesi^rado, apenas
pude adm inistrarle la Extrema-unción, luego
le impuse la medalla y le di la bendición de
M aría Auxiliadora.
Mi corazón se llenó entonces de fé y de
esperanza, y consolando á los parientes del
niño m oribundo, casi con nn acento de se­
guridad les dije: < No teman, M aría Sma. les
devolverá el niño. » A sí fué en efecto, y
contra toda esperanza del médico mejoró el
niño, y ahora por completo restablecido, ha
vuelto al Colegio.
Todos reconocimos que sólo por un milagro
de la V irgen Sma. vive el niño, á quien le
apellidan el muerto resuscitado.
Sea pues para siempre agradecida la bondad
d e María Sma. Auxiliadora.
Quito, Diciem'bre 30 de 1901.
S ac. G u id o K o c c a .
P o r t e n t o d e M a r ía A-uxlliadora.

{Dudoso me encontraba, sumergido en un
m ar de amarguras! iq u é haremos, decía, qué
remedio imndremosf P o r motivos indepen­
dientes de m i voluntad había salido de la
religión de los P P . Franciscanos en la cuid
estaba de postu lan te, y esta espina atrave­
saba mi añigido corazón de parte á parte.
No encontraba sosiego, por lo cual u n com­
pañero y yo nos comprometimos á hacer una
novena á Ataría Auxiliadora; mil temores,
m il desconfianzas me rodeaban; esta buena
M adre sabe mny bien cnanto tuve qne vencer
para poder hacer la novena, sin embargo de
hecha antes una petición qne pnse en la cajita de peticiones á la Sma. Virgen. Dimos
jirincipio un viernes, para concluir un sábado
con nna santa Comunión. E n fin, term inada
la novena, veo el buen efecto que había prodneido. 1 ^ petición fué qne rem ediara mis
males, y en verdad, el día de sábado, último de
la novena, me pasa lo siguiente: E n prim er
Ingar se apodera de mi alm a un contento tal
q n e ya no pienso en la religión que he de­
jado, y si de ella me acuerdo, ya no tengo
pena; me resuelvo á entrar como Salesiano; en
segundo lagar, u n a persona qne no era sino
conocida, viene á verme el mismo d ía y me
ofrece fevorecerme desde entonces en todo lo

qne necesitare, pues, yo soy un huérfano. En
todo esto, no reconozco otra cosa que el am­
paro y protección de María Sma., pm« ^>or
M aría se cumplió en mi aquello de David:

Orphano tu eris adjutor.
Agradecido deseo que so publique i>sto
nuevo portento de Alaría Auxiliadora.
Quito, Diciemlire de 1901.
J o s é E c u k y e u k ía .
Snlitsi iufli*inoi'iini, f>i-u

iiol>iw.

Uno de nuestros aaiigos enfermó grave­
mente de catíirro y do bronquitis, tanto,
que no le ora posible ni hablar. Dosiiués de
haber consultado el arte médica, viendo inú­
tiles todos los esfuerzos de la ciencia para
recobrar la salad, me mandó á pedir una me­
dalla de Alaría Auxiliadora, acojnpañando el
pedido con una limosna. Paroco iiicreible,
desde este momento sintió aliviarse de tal
modo, que á los pocos días encontrábase per­
fectamente sano. Habiéndole encontrado un
día en la ciudad me dijo: < Estoy completa­
mente sano, y esto lo debo tan sólo á María
Auxiliadora. » A l mismo señor se lo enfermó
(le gravedad poco después una de sus hijas;
entonces no hace sino empozar en Casa
una novena á Alaría A uxiliadora, junto con
su fam ilia; casi instantáneam ente cede la ca­
lentura y desparece. ¡Gloria á María A uxi­
liadora!
Quito, A bril de 1902.
Ou.a.n podcx*osa e s Mai*ia.

E u 1886 una joven cristiana uníase en ma­
trimonio con un jóven muy descuidado en sus
deberes espirituales.
Continuó durante trece años desarreglado
en su vida á pesar de las instancias y sú­
plicas do su es))üsa.
Después de haber é.sta rogado tanto al Se­
ñor pasa obtener la conversión de sn esposo,
sin obtener resultiwto, le vino una iiisi)iración.
Tomó una medalla do Alaría Auxiliaxlora y
se la prnso en uno de sus trajes sin que 61 lo
notara. I?ero con gran m aravilla suya veía
que siempre continuaba en su antigua cos­
tum bre, pues, no sé por qué instinto d<«de
entonces no quería vestir aquel trajo. U n día
por sus reiteradas instancias al vestir el traje
echó de ver la santa industria de su esposa.
Se enfureció y empezó á imprecar contra Dios,
contra ¿ cielo y cuanto de santo hay en éL
Pero M aría A uxiliadora lo esperaba, i>orqae
se lo había encomendado su buena esposa.
Pasado el enojo y restablecida la calma, la
consideración de lo que había pasado, le hizo
conocer su injusticia y adm irar la grande
paciencia y calma de su esposa. Desde aquel
momento le doblegó la bondad de la^ esposa
V se reconcilió con Dios. Alaría A uxiliadora
habla triunfado.
Se confesó y oomnlgó en la Capilla de M aría
Auxiliadora. Empezando desde entonces nna



vida de cristiano. Presentem ente vive en paz
y en armonía con su familia y es Cooperador
salesiano.
Contribuye con su óbolo á la obra de Don
Bosco.
Februro 24 de 1901.

c. o.

M lfii'ln . iit ie iK lO ) l<t i n c e s a u t e
ai<Sit <l<^ i t i i t i , j o v o u .

p e tí-

Ejemplo bien palpable es el que nos pre­
senta óste hecho verdad»*ramente maravilloso.
Siendo de edad de 5 añ o s, (iiied<* muda á
causa do im fuerte sumo , una vez que háliándome en coche con mi familia, los caba­
llos so encabritarón y nos arrastrarón á ori­
llas del río. Desdo entonces quedó muda del
susto y por más médicos que hemos consul­
tado, todo ha sido en v an o , pues nadio ha
podido curarme de mi mudez. Un día, siendo
do eda<l do 15 ados, me dió la idea de apreuilcr el arte do la escultura con el fin de hacer
en honor do María Auxiliadora una hermosa
estatua, si loj;raba curarme de la mudez.
Cumplí des[mós de algunos afios de apren­
dizaje, mi promesa á la Virgen , esculpí una
preeiosisim:» estatua de María Auxiliadora y
la coloqué á la puerta do mi casa sobre la
tapia <le nuestro jardín. Todos admiraron la
im agen; pero como recompensa, recibí de ella
la insigne gracia do recobrar nuevamente el
uso de la p a la b ra , y ésto á los 8 días de
lml)or colocado la hermosa estatua de María
A uxiliadora sobro las tapias del jardín de
mi casa.
E u m anera alguna podré m anifestar á mis
lectores la alegría de que se inundó mi co­
razón viendo ia facilidad de palabra en mi
boca, por tanto tiempo iuumsibilidada panv
ello; sólo si les pido con lo más íntimo de
alma, que acuden en todas las necesidades á
esa Excelsa Señora, pues tardo ó temprano
no serán frustadns sus peticiones y yo j oh
Madre Piadosal puesto que has tenido á bien
concederme el don de la palabra, consagraré
mi lengua por toda mi vida para bendecirte y
alabarte, pidiéiido que así lo hagan todos
los lectores.
A r t e m is a A e d u in o .
Bueuus Aires, 22 de Jumo de 1903.
A .) — A l f n r u n t c ^ j o (Miilugn). Francitoo L9Ón
Montaner, reconocido á los beuoticios recibidos de &t.
Auxiliadora por la curación de su hijo, da nua limosna
para el culto de nuestra bondadosa Madre. — A i * r Í u t o (Málaga). JVaaeUoo ifargiMr, padeciendo
por espacio de 40 anos una enfermedad de pecho que
me imposibilitaba el trabajo, y tomando ésto carac­
teres más alarmantes, hasta tal punto que el médico
vacilaba sobre mi vida, acudí á María Auxiliadora,
y bien prouto noté su intervención, quedando al poco
tiempo sin resto de lo que por tanto tiempo me atoi^
mentaba. Gracias m il sean dadas á M. Auxiliadora.—
A i* t> u c lu « > (Gerona). Jottquf» Oadari da gracias
á M. Auxiliadora y una limosna por un üsvor reci­
bido.

20



Ü ) — B i s í b a l (Gerona). Mercedes Cavalt ofre»-e
una novena á María Aux. y da una limosna para pii
culto, por favores recibidos. — I b t d e m . Xia misma
da 10 pesetas por un nuevo favor recibido de M. Au­
xiliadora. — J B i l b a o (España). Alberto de San Foman encontrándose enferma de pulmonía tina, sirvienta
mía, ofrecí uua misa de 5 pesetas eu honor de María
Auxiliadora y una novena si la salvaba y, cosa ex­
traordinaria, a l tercer día, se encontró fuera de todo
peligro, y ahora está completamente restablecida. —
B t i i ’c t i l o u a (España), df. A . de María ofrezco á
M. Auxiliadora eu Sarriá nua misa y un cirio por
un favor recibido. — H > . P. Fecasens, doy 3 pesetas
á M. A uxiliadora eu S arriá por favores recibidos. —
I l > . Paulina Bonet Salvat entrega 100 pesetas para
aplicar 10 misas eu el a lta r de M. Auxiliadora de Sarriá. —
(Gerona). Dolores Bonet da 5 p e­
setas á favor del Santuario de M. Auxiliadora deG oC ) — O s i n e t < le A í i r i t (Gerona). Carmen
Conté. Gracias á M. A uxiliadora por haberme librado
de una grave enfermedad y cumplo con la promesa
de hacer uua novena y m andar decir una Misa en.el
altar de M. Auxiliadora. — O u e u .< t ii (España). A*.
y . C-iracias á M. Aux. por favor recibido. — C a l l e
S i c r * i * a (Montevideo). Delia Buenaventura de Pacheco
da gracias á M. AuxUidora por un favor obtenido. —
OAclii«{Espana).i2oaa.S¿ler»iá/i: Hallándose desahu­
ciad por los médicos el niño Ernesto M ajano ofrece
xma novena á M. Auxiliadora y a l medio de ella em­
pezó á notarse ta l jnejoría, que en breves días se halla
restablecido.
T>) — I>OiS I X e i* iiia u ;tí* i (Sevilla). N. 2f. Gra­
cias á M. Auxiliadorz por un favor obtenido, cum­
pliendo con la promesa de mandar decir una misa en
su altar y dar uua limosna para los niños de D. Bosco.
C r) — C r i’a u f K l a (Nicaragua). Srta. Migueroa,
Cooperadora Salesiana, da «u peso de limosna por un
favor recibido de M. A uxiliadora. — I I ) . Valeriana
Fodrígucs da la limosna do una misa en honor á M.
Auxiliadora. — I I ) . X . S. encontrándose M atilde Garay gravemente enferma á consecuencia de un fuerte
golpe de amoníaco, acudí á M. Auxiliadora y á los 8
días se halló completamente restablecida. — G i * a u a < l u (España). Juana Salas sufrió una rigurosa
bronquitis por espacio de 6 m eses, no consiguiendo
nada por medios m edicinales, acude á M. A uxilia­
dora y en breve tiempo cura, la qne en mucho no se
había podido curar. — G r e x r o n a (España). M. C.
hallándose grave mi esposo, acudí á M. Auxiliadora,
prometiendo, si se obtenía la outación, nua lim osna:
conseguido lo cual, la cumplo.
— Dolores Cardona. Gracias á M. Auxi­
liadora y una lim osna para su Santuario, por favores
recibidos. — I I ) . Dolores Famtres. Gracias á M. Au­
xiliadora por un favor recibido. — I l> . N. X . Coo­
perador Salesiano da una limosna de 3 pesos, para
ornamento de M. Auxiliadora por favores recibidos.
— Catalina Alvares loasa ofrece una misa á M. Auxi­
liadora por un favor recibido. —
Juan
Foda Serrano da gracias á M. A uxiliadora y una li­
mosna, por un favor recibido — I I ) . J . D. gracias á
M. Auxiliadora por favores recibidos.
N ) — I V a v a l l l l o r a l (Sevilla). Jáooba L6j>es,
poseída mi hija de una grave eufermedad, que ponía
en phligro sn vida, acudí á M. Auxiliadora y na tardó
en verse su protección, pues, en breve tiempo, recobró
la salud.
O ) — O r i l i u e l a (Esptoa). Manuela- Canto. Ha­
biendo enfermado mi marido y estando en grave riesgo


de perder la vida, imploid ntiaoricoidia á María Auxi­
liadora, ofreciéndole iiiih liniuMia y iiuu uovcim si le
liltm ba de la eiifennedad ; y (oniobMii sub» M«•ll.•ulll3
jnÍ8 deseo», eiiiiipJo «-*'11 nl^^ iiron »*»»» —
(España) J7.* I*. Doy gracias ti M. A^ixiliuuoiuy una
lim osna jiaru una nii&a, por favores ret-iludus.
I * ; — r* í« v a ! S (S. José de Costa Kica). José S.
Mnñor J . da gracias á M. Auxiliadora ]ior lialu-r li
b rad o á mi bija de una g r s 'e eiiferuietiad y cumplo
m i prome>a, de hacerle una nuTtna.
S) —
¿íaiivr} Crtñarcrol da gracias á
M. Auxiliadora por haber sido atendido todas ciiautas
veces ha impluñido su m isericordia. — Il> . f, C. Euooutrámiose en grave peligro mi es|>osa, ofrecí á M.
.A-ttxiliadura uua lim osna , ima novena y pnidn ar la
gracia si obtenía la auliid, por lo ijne coiisvgnidH.
ciiuiplocou mi promesa. —
(España).
T. F. Gracias á.U. Anxiliad<»ra y iiim Uiiiosna p»r uu
favor reoibiilo. —
(ííicaragu.ij. 0r>«orío •/. Gracias A M. Auxiliadora por favuies reci­
bidos y cuui|>Io la promena de niaii>ÍHr ú decir .niia
misa en »u iSautuario de Turín. — I l> . Jote a de ¡taltadatio da mil grao as A M. Auxiliadora por uii fav o r
recibido. —
(Huesea). Jyimtín (¡ru­
cias. Mis d o s b iiita s . Angeles y F ila r, ofiecen sus
tiernos corazones á M. Aiixili dora y regilán de su
pocos ahorros uua limosna para el tempio de Mana
Auxiliadora de ^a^^iA. — I d . I d . Da 5 pesetas por
un favor recibitlo.
T ) — T i l i c a (Chile). N. N., cofrade de M. Au­
x iliadora; atacada fnertt-nieute mi ma«lre de una afe­
cción al corazón, acudo á .\I. A uxiliadora prometién­
dola una novena. Comunión y publicarlo eu el Boletín
S ai.ksiano ; no fardó en verse su proteccióu y hoy
se halla bien. — T « * i i i p i t c o (Chile). Felipt /'. d«Tanrigner, Cooper<Mlor Saiesiauu, da gracias á María
Auxiliadora y uua pequeña limosna, por favores re
cibidusXJ) — T J t r e i ’í i (Sevilla). D* Dolores GomáU^
Pérez y Céspedes y í). Eduardo Espinosa González Pé­
rez, dan gracias A M. Auxiliadora por varias gracia-recibitlas.
V ) — V n lp n x 'n iN O . Victorio Corta da gracias A
M. A uxiliadora y 10 pesetas para una misa, por haber
sido libiado de un grave riesgo, invocando su dulcí
simo nombre.

SANTA ROSA fiE TOAY (Pata^ofiia)
Setiembre 30 de 1902.
R.mo. S r . D on NÍígitel R úa ,
Mi MUY AMADO P a DRE :
N o ignora V. R. que desde hnce cu a tro aBoa, la
sa n ta obedieticin m e h a designado p o r cam po de
tra b a jo un pueblo de casi rec ien te fundación en
la P am pa C en tral, den o m in ad a S an ta Rosa, cava
excelb^i P n tm n a es la m ism a bajo cuya protección
se h a acogido to d a Snd A m érica, pnes ella es la
flor p red ilecta de esta.<» t i e r r a s , v en e n u ia en los
áltare.s j>or la flagrancia d e sns heróicas virtudes.
S innúm ero d e pueblos en Snd A m érica se llam an
c S an ta Rosa >, pues no es raro, no ta n sólo en
33S »■ o tra R epública, p ero aún en la n is m a pn>-

1


v iu ria en c o n trar vario s centros «lo pobliicii'm eoB
«•ate iiiíkuio iitmibre. P ara e v ita r la «oiifusióii «l«
biH resp«-ctivai* loi-alid nleR, por lo comün iisuii^«*n
algón caliticotivo c a ra rte rístifo , ra/i'm por la cual
el pueblo «le mi residencia e-i llam ado ■ S an ia
Rosa d e Toay », lo que no iaipi«b' lai ab««iluto,
que al im piom r aiit«* Dios la iiiter«'«‘siibi «lo la
gloriosa P am m a del Pueblo, í«ido8 eoa pU'ua e«mdanza d irijun sus plegariaa á S anta Komi de L im a.
eu\H hermosa etigio estó expiu'^ta ti bv vmienición
de los Heles en el uunleslo a lta r de iiaesira bum iblo eapilla.
Cómo los años anterior«‘S , así lam biéu el c«>rrie n te aü«», en hom eiiajo A nuestra «‘Xeelsa Putrotia, y provecho de n aestras alm as, Inuims cele­
brado un so b m n o m ivenario do preparación para
la Hüsta «le S an ta Kosa. Fu«i i'sto uii ae«mte«'iiiiieutti p ara esta poblacitín. Jaim is s«> lia visto
aquí en iguales circuiisüiiicias acevearsi' A la »ag ia d a m e sa , pura iMcibir al Pim «le los Aug«'loa
A un núm ero tan creci«lo e«>m«) esta v«‘Z, sobtet«td«b
an tan creeiib» niínioro de prim eras «•omuuióiiés.
L a pieilad \ la eoutianza de Sania Rosa en Je sú s
Sucram entsido es uii vivo «'jeinplo p ara «‘sas cria­
tu ra s, ejem plo, que no piie«l<- tmoios «le in sp irarles
u u a tie rn a devoción y una cm ilianza sin lím ites
eu el «livin«> Pri.siotiero «le N uestros A liares.
vida «le S an ta Rosa «le l.uiia piv sen ta «juizas
la.s consideraciones inAs laim lucentes para «!uc« nd e r en esos ci> ru«<s c«>i'az«mes las llam as «leí am or
divm«», y cim e n ta r .eu ellas u n a piialail sólida y
co n stan te.
V ista la g ran d e in«Uferencia relig io sa do m uchoa
padres de fam ilia, fácilm ente p e h i a c«impremler
V. R. cn an to mis cuesta p rep arar «lcbi«lamente
algunas «le estas c rin ta ra s p ara la prim era com u­
nión. P ero como Di«>s bendice los trab ajo s de los^
sierv«*s de su viña , y la V iigon SS a lie n ta lo s
-sfuerzos «!«• sus iiev«it«is, alg«* s«» co n sig u e, p o r
cuanto ru ja el in lien io y sus sa télites so em peñen
en d e s tru ir la o b ra d«*l Señor. (íram le n]my«) sería
tam bién p ara nosotros si el iRU-síiniil «biceiite en
la.s escuelas del estado e^tav iu ra posciiͫ> do fe, y
convencido d e su a lta misión. L a «‘nseñanza r e ­
ligiosa 011 esta República e s tá absiihitameiiti'. proLibiila al per-onal docente : ésto no o b stan te, la
ley p erm ite A los sa«;or«lotes la «Mitrada «mi la es­
cuela u n a m«MÍia llora A In se m a n a , y ésto «leapués d e las horas o rd in aria s de clase. Bion conifirende V. R. q u e con ésto se pr«;t«'inle «lest«;rrar
com pletam ente la enscBanza religiosa del ao U
••scolar: que loa niños cansad«»s de varias h oras d e
atención in b d e c tu a l, es difícil atíem lan la enAenansa relig io sa, q u e , p o r se r de gram lísim a im ­
p o rtan cia p a ra la vitia del liom bre , neci'Kítaría
m ejor pre«ÍispoaiciÓD. V istas e s ta dificnltm ies «&
la enseñanza religiosa, excuso decirle, tunado P a­
dre, qne todos los esfuerzos de un sa«:erdote á este
res|»ecto resn ltarían casi nnlos sí de p arte de hss
m aestros en c o n trara la m enor oposición , com o
cabalm ente suceile en un sinnúm ero «le Colegíoa
d e esta CHt«g«*ría.
Gracias á Dios y A la Virgen SS., los Colegí<ja
del pueblo de Santa R»isa de T«iay, que se hallan
en mi jurisdicción, están dotad<iH de un penuMial



d igno b ajo to d a consideración : no m e perm ito
e n tr a r en d etalles p a ra realzar los m éritos de
estos buenos educadores, que, no o b sta n te muobas dificultades, lue ayudan en la instrucción
religiosa de sus respectivo alum nos. D ebido á este
apoyo nionil voo m is esfuerzos coronados d el más
consolailor éxito.
G racias á Dios se n o ta algún inoviiniento re li­
g io so ; en tre los atlultos liemos podido ce le b ra r con
aoUmínidivd la fiesta. U n singularísim o aconteciiiiiento Im ucoiupafiado esa solem ne circunstancm .
D esde liueía mucho tiem po sufríam os u na larga
eeqnía, y en v ista de que el ciclo no nos favorecía
ni con u na sola g o ta «lo agua, uo se oían sino lauientoM y «|uejas. Los avenosos cam pos de la P am pa
pi'cst.mtivban un lú g u b re a s p e c to ; á los «luímales,
que constituyoii aquí el principal m edio de sub
s is te iic ia , les am enazaba sucum bir por fa lta de
a g u a y a lim e n to ; todos m irab an con te rro r ino ieito lo porvenir. Como T oay uo posee aun Igle
sia, im provisam os u n a uiipilla en un salón escolar.
El puolilo ausioso y su p lican te te m ía y e sp e ra b a ;
no «ihstantü la d esgracia le d ab a fe y me d ecían:
« I*a<lv«i, rm 'guo á D ios q ue se com padezca de
nos«)tros y hago llover. » Apvov«'chando «*sta oca6i«>n, procuré a v iv a r la fó en esos corazones aun
algo v ac ila u tfs. E sa m ism a ta rd e se coufesaron
los niños y n iñas do [irim era com unión , y antes
do «itisptMÜrlos p ara sus casas, le s encarecí aprovoeluvrau su esta<l«* d e g rac ia p ara p e d ir á Dios
b«*ndijera á sus P a d r e s , sus fiim ilias y les d iera
todi» 1«> «eo«‘8ario pava el esp íritu y el cuerpo.
En imvtiüular 1««8 recom andó la n ecesidad aprem íaute, de la falta d e lluvia.
\ o se hicieron esp erar lo efectos d e la oración,
pues esa m ism a noche llovió eu a b u n d a n cia y el
agua siguió cayendo, cou general satisfacción y pe
gocijo todo el «lia siguiente. D espejáronse sin em ­
bargo las nubes, como d u ra n te dos horas ¡>or la m a
ñ añ a p ara d a r lugar á la tiesta y á que puilieran
co u c u rrir los niños y d a r gracias un la s«vnta Com u­
nión á Dios, que tan solícito se h ab ía mostra«Ío
en a te n d e r la h u m ild e súplica de los inocentes.
L a ev id en te protección del Citdo h a dejado g ra ­
ta m en te imiu’esioimdos todos los ánim os y por
to d a s part«‘s oíase decir con c ie rta an g u stia : « ! ay
«juo bitm fuera «pie tuvi«*sem«ts un sac«’rdot<i os
tab lo «mtro iios«itr«ts». M«iy razonables s«m los de
se«)s d«« 1«)H v«‘oinos «io T oay, pues bien com pren­
den üiimito iiniH>rta la jot'seucia de un sacerdote
no sol«> al pr«»greso esp iritu al y m oral, síiu) hasta
m a terial «le u na población y especiallucute «le
fuiidaeiém reciente, como 1«> son la m ayoría «le la
P am p a C entnd.
Sí, aimi'lo Pa*lre, yo creo que la i>oblaci«')n de
T o ay c«»riespon«levía al saeriticio q ue se h iciera
p ara d o ta rla d«‘ un sae«Ti{ote, «pre por lo pront«)
|KKÍría luic«>rm«í «‘om pañia en S an ta R««sa, y dúui
detorm iua«los mislotlarst^ ú T«>ay p ara «lar la instrncci«>n religi«»8H á l«>s uiü«>s y «.ajlebrar la S anta

Mis)\.
El
ijuitirm m ulta , upn'ari au ln n
utuibiéu aquí h alla su ««p!:<'aci«)U eu t«)«ia la exteneW u d e «-stas p jíb d n a s ; y | kivh que V. R. se
form e uua ide.a m as exacta de la g ra n falui que

22



aquí h ace u n sacerdote m e p erm ito a d u lte ra r
un poco esa expresión y decirle que el o b rero e u
to d a esta g ran región es uno solo. « Sí, estoy solo
sin ningún o tro sacerd o te, sin ningún heiitumo y
si no fu era p o r que D ios está p resen te por do­
quiera, si no fu era la dulce esperanza de q u e la
V irgen SS. me asiste, me in sp ira ría n h o rro r la s '
palab ras del E clesiástico: Vae soli.
E s verd ad , que el celoso m isionero P a d re Jo sé
H ellesteru es ad icto á esta c a s a , pero son c o n - .
tados ios días que lo ten g o de h u ésp ed en casa.
Las escursiones p o r la s liortistas d u ra n com ún­
m ente t r e s , cuatro ó cinco m e se s, como V. R.
pudo deduoit* d e la in te re sa n te relació n que de
dicho m isionero publicó ú ltim am en te el B«)Letín . ,
N u estra acción no se lim ita ta n sólo al in ­
te rio r d e las poblaciones en que residim os, sino
que debem os re c o rre r ex ten sas regi«)ues d e este
vasto te rrito rio p ara lle v a r h a s ta la m ás lium ilde
choza del gaucho ó in dio, la p a la b ra de la v erd ad
e v a n g élica ; ad m in istra r los S antos Sacram entos,
incluso á los n eg lig en tes europeos, q uienes, salvo
pocas «excepciones, viciados a l p arecer, p o r el solo
am biente am ericano, b ien p ro n to se ex tra v ian y de­
ja n sus p rá c tic a s religiosas a n te el m enob sacrificio
que su cum plim iento exija. A los sen tim ien to s
cristian o s que h a n tra íd o de su p a tria a n tep o n e n •
las asp íra c b m e s' de a u ri sacra fa m es. E s sensible
és<> de e n c o n tra r .aq u í fam ilias c r is tia n a s , em i­
g ra d a s d e E uropa, que saben á fondo la do ctrin a, ■
q u e conocen p erfectam en te las obligaciones de
buenos cristianos, pero que se d ejan d om inar por
el in d iferen tism o y á la s exhortaciones que se le
hacen á este respecto , tien en todos u n a réplica
com ún. « P a d re , d ic e n , hem os p erd id o la cos­
tu m b re d e p rac tica r la relig ió n *; y basjidos eu
este fú til p retex to hacen u n a form al resisten c ia á
la in v itach m d e acercarse á los santos sacram«mtus:
¡«■1 S eñor los ilum iue ¡
Y a ve, am ado P ad re, si m is rjizones de soli«Jtlar
un obrero m ás p a ra esta p a rte de la v iñ a «Jel
Señor, no son bien fundadas, pues d e este modo
altcrnándon«>s, podríam os con m ayor frecuencia
h acer excursiones ev a n g élica s, y no p e rm itir do
este m o d o , quo á lo m enos los em igrados eu ro ­
peos, olvidasen ta n lastim osam ente la relig ió n en
«pie h an n aciilo ; los que sig u ien d o co n stan tes eu
bvs p rácticas religiosas, serv irían d e g ran estím ulo
l>ar los n ativ o s d e estas reg io n es. D e este modo
no tan sólo uo estería n expuestos á p erd erse ellos
«•ternnmente, sino que aú n se h a ría n m erecedores
«leí celestial g alaid ó n p o r so buen ejem plo dado
á los q u e au n yaceu eu los tin ie b la s de! erro r.
E n honor d e la v erd ad debo d ec ir ta m b ié n que
)a co n d u cta d e los n a tu ra le s d e aq u í u n a vez que
han conocido la su b lim id ad d e n u e s tra S an ta Re­
ligión, sirv e en muchos casos, d e severo reproche
á la disolución é in d iferen cia d e los europeos, qne
en su resp e ctiv a p a tria fueron fíeles y fervientes
hijos d e la Iglesia.
G racias á D ios , no fa lta n tam poco verdaderos
ejem plos d e u n a fe sólida p o r p a rte de algunos
euro{>eos. U n jó v e n español no h ace iuach«> me
(lió p ru eb a d e ello. P or orden d e los S uperiores
iba yo d e v iaje á la C apital de la R epública. En el

— 33 —
tray ecto tlí con u n jó v e n q ue hacia el mismo camino
á Buenos A ires. Ál verm e n oté en él u n a ex tra ñ a
sorpresa. Con la tim idez del que deso»>ufía 4 e sus
propios sentidos se acercó á m i saludándom e re s­
petuosam ente. Le d irig í alg u n as p a la b ra s, que
causaron eu él un a a lte rn a tiv a d e regocijo y tu r ­
bación. Pstsada la p rim e ra im p resió n , el buen
jo v e n m e m .m ifestó q u e h a e ía d o s años q ue h a b ía
v en id o d e E uropa, y q u e desd e entonces estando
ocupado cou m i p a rie n te suyo en e s ta reg ió n , no
h ab ía visto n ingún sacerdote, y por cousigniente
no h ab ía oido u n a sola M is a , ni h a b ía podido
acum plir con el precepto pascual. Est4is últim as
p alab ras fueron acom pañadas con dos g ruesas lá ­
grim as, que vi deslizarse p o r sus iim jillas, y que
tom é como sincero testim onio d é lo s seiitim ien^is
roligiosos, que anim aban su noble alm a. — jQ uizá
v a V d. ahora en bu sca de un sacerdote T — le
p reg unté — S i., señor, m e c o n te s tó ; este fuó el
m otivo principal d e m i viaje, y ah o ra mo siento
feliz por h ab e rlo encontrado. E xcuso d e c irle ,
am ado P ad re, á qu e grado llegó nu estro oonfideucial coloquio.
E xhortado e l jó v e n á que sig u iera siem pre cons­
ta n te en la fe, y á q ue g u a rd a ra canjelosam ente
en su corazón ese tesoro d e la fe, en ten d í despe­
d ir lo , crey én d o m e, q ue satisfecho y a eu sus de­
seos uo prosegniiÍH el viaje. P ero el buen jóven
m e d ijo resu e lto : — P a d ie , yo uo vuelvo m ás á
la casa d e mi p a r ie n te , donde no se hace d is ­
tin ción e n tre e l d ía d e fiesta y el d e tralm jo
donde no sólo uo se reza , sino que con stitu y e
objeto d e b u rla quien se atre v e á h acer lo señal
de la S ajita Cruz j n«i, yo no vuelvo m ás, y á pesor
de la s espei-anzas que p udiera te u e r d e haceiiue
con u n a f o rtm ia , prefiero irm e a l Cielo pobre,
q u e rico a l infierno, y po r esto prijsigo el viaje
uo sólo á Buenos A ire s , siuo á E spaña, para
donde me em barcaré eu el p rim e r vapor que salga
cou este d estin o . I ré á mi p a tr ia , á mi aldea
u atíil. y allí á la som bra del cam panario que me
vió nacer, v iviré tran q u ilo y resignado en mi po­
breza, aleu iad o por lo m enos cou la esperanza de
«¡onseguir un d ía aquellas riijuezas que duran iH>r
to d a la e te rn id a d . — ¡A dm irables jMilubras eu
iKua de un jó v e n ! C uantos son los desgraciados
quo im piensan a s í , y á la salvación d e sn alm a
•antejwnen los bienes pasajeros d e esta tie r r a ; pero
lo peor es, que m u c h o s no consiguen éstos y p ie r­
den mjuollos.
P a ra com plem ento de ésta m ía quo y a encuen­
tro dem asiado ex ten sa, le d iré con la m ás ín tim a
satisfacción d e m i alm a, qn e e s te año, ¡mr p rim era
vez la población de S ta. Rosa h a dado pú b lica­
m en te p ru eb a d e su f é , en la s solem nes proce­
siones d el V iernes S a n to ; la fiesta d e Corpus
Ohristi y la fiesta d e la P atro n a.
E ncom iendo, am ado P a d re , á sus oraciones to­
d as las alm as confiadas á m is cuidados y en modo
p a rtic u la r encom iéndase este sn afm o. hijo en
Je sú s y M aría
EsT. CrKALEWSKi, P bro .

AFRIGA-TUNEZ.
(C arta de D. AiMoleto Ghione),
Túnez, SO de Junio de UWa.
A m adísim o P a d r e : T iem po
y a do nm iper el
prolongado silencio y do decirlo algo de n u i« tra
m isión eu T úui z.
Al que por voz p rim era lleg a á esta gram lo y
cé le b re ciu d ad , tie rra cartagun-fta, qlio eu los pa­
sados siglos fué te a tro do saugrieutos dnu n as, 1«
p rim ero que so le ofrece á la vista, despm 's de
jm sar los giam les alm acenes d el p u e rto , es uu
a rra b a l de asivecto p articu lar con casas de nn solé
p iso , sucias y p o b re s, habitadjis por 8iüüiun»)s ;
este a rra b a l llev a el nom bre de Pequí'ña Sicilia.
Estos num erosos y d estartalad o s tugurios van
á d a r á u n a segunda p arte de la ciudad, hucha á
la eun»pi a , g ran d e y elogauto. So ven pasar p»*r
sus calles hom bres do todas las razas y colorea,
uuos cou tra je europeo, rico y perfum ado , otros
á lo bedniuo harap ien to s y sucios. Si un europeo
cu alq u iera salici^e de casa cou u n a m ala camisa
V peores pautalo u o s y pasease por las principales
callea, uo d esp ertaría eu los concurrentes Jiinguna
a«lm iracióu, pues la m ayor p arte de los árabes
v isteu asi. En este p a ra je , poco tiem po Im «losierto , el apóstol de la em uhul, S. Vic< u ie de Paul
fuó expuesto á v e n ta públicji, como esclavo y aquí
los com pradores lo reg istrab an , como quien re ­
g is tra un caballo cuando lo com prau; le Imcíau
a b r ir la boca para m ira rle la d e n ta d u ra ; le exauiiuuban los costados, el cuerpo todo p ara v e r l a
herida-s que sus crueles dueños le habían hecho ;
le h acíau a n d a r a l i>aso y al galope, le obligaban
á li'vautjvr g ran d es pesos y lu ch ar con los escla­
vos iKiva m ed ir sus fuerzas y á oUas sucrten do
senieiuiites brutali«lii(les.
Ye’u do i>or la calle de la m a rin a , psisatla la
g ran d io sa C atedral y el hermoso palacio del Mi­
n istro fra n c é s, se en cu en tra el gran arco «le la
pue.ita «le F n u iciu , des«lo donde em pieza la t«Tcera cimlail vl«*ja y exl«*imfbima, «lividida en barri«»s, habita«h»8 ¡mu- italianos, nialtCHes, israeliraa
y árabes. El aspcct«) de sus calles estrechas y
to rtu o sas es al mism«» tiem po raro y jnntoiesco.
I^is C4UMW son toilas.lilancas 6 iguales, d e un solo
]>iso d e 4 ó 0 m etros «io a ltu ra c«»u su corn-simndieiito patio. No «‘XÍsto ni u n a plaza, ni un ja rd ín
líúblico, ni un ]n«seo céntrico, ni las casas tienen
v en tan a s ni chim«m«-a. L a inisina liabitocíón
sirv e de c«tmedor, d e co c in a , de d o rm ito rio y
h a s ta d e cuinlra.
,
>
,
Continuniido iMir las c.alles d«d mercmlo, algunnn
d e ellas en teram en te cubiortíis, no hay ni siquier»
un rincón «jue no nos «ifrezc» algo de in te resa n te
V raro . Se veu aijuellas tien d as donde se venden
ijjereaiicías para luiHotnm desco n o cid as, trabajo»
V objetos mov d iferen tes d«í los n uestros. V estíd«>8 recam ados de oro y p la ta , tapice* diverso»
«le S iria, P ersia y Tur«|uía, que son la adm iración
del curioso eu ro p e o , form an el princijia! objeto
del n áfíco del Bo»k. L a ciudad árabe y su m er­
i n o es im iescriptible. Solo el ojo que lo con­
tem p la puede d ar u n a id e a de aquel eapectáenJo
ra ro v anim ado.
Aquí, porh»s años d e 1650, unos 6000 eaclavt»»
cristian o s con un dogal al cuello, expuestíw á U pú­
b lic a v en ta sufrieron indecibles padecim iento* \h»t
p a rte d e aquell«>B uegociante» en carne h u m aca.

— 24 —
A quí filé fipedreado y quem ado el 1460 el Beato
A ntonio N ey ro t, <l(miÍQÍco P iainontés , cuyas ceniww lian sido traslad a d as á R ívoli. P ero, gracias
á Dios, la cn ield a d que en aquellos tiem pos se
u sab a en T únez con los c ristian o s, hoy y a no se
lis a ; no obstan te aiin se la m en ta la desaparición
d e algunos niños que los árabes roban. A muchos
peligros ta n to físicos como m orales, §g.liallan ex­
puestos los jóvenes en Tiínez, y de aquí la n ece­
sid ad , no solo de O ratorios festivos, sino tam bién
cu otidianos. No me extiendo m ás sobre este a r ­
gum ento, por que bien conocía V. R. la s necesi­
d ad es do 'lYniez an tes que yo las conociese, y
p resen tes tengo las vivas instancias q ue V. R. me
hizo an tes de p n itir para esta m isión con respecto
a l m ejoram iento de su condición. A penas llegué,
m e consagré todo á la fundación de un oratorio
p a ra n iñ o s; y a h o ra , después de siete m eses de
sacrificios in c e sa n te s, h e podido en c o n tra r local
f arreg larlo á las necesidades que nos apreniian.
l jO frecu entan y a m ás de 300 jó v e n es, que se han
hecho dueños del cam po y están en casa aún las
horas que no son d e reglam ento. E l O ratorio está
ab ierto á loa jóv en es de todas las naciones y por
ésto se le llam a el In tem acio n n l de S. F rancisco
do Sales. H asta loa m ism os árab es y hebreos p i­
den qno se les ad m ita. Se excluye to ta lm e n te á los
árab es y de los hebreos á cansa d e las grandes
in stan cias h e adm itido excepcionalm ente á algu­
nos. [E s herm oso al pasear por el p atio oír á los
n iños h ab lar nnoS italian o , otro s francés y otros
ára b e! G iuieralm ente los niños hablnn y entienden
estas tre s le n g u a s 'y au nque son d e diferentes
razas y nacioiH's no he notado en tre ellos nunca
«1 m enor altercado.
M ientras escribo esta, c a r ta veo e n tra r á u na
pobre m ujer con un niño en brazos, to d a tem blo­
rosa y con ansiosa m ira d a buscar alg u n a cosa
por los ángulos del patio y a á u na p a rte y a á
o tra, y después to d a alegre acercarse á dos jó ­
venes lierm auos, prodigarles caricias y dando un
rolongndo suspiro e x c la m a r : « ¡ Señor, gracias os
oy ]>or que los lie en contrado á los dos sanos y
salvos. Y v o so tro s, hijos in io s , no os vayáia de
aq u í, por Dios os lo pido, no os vayáis de aquí. »
A la in só lita m ím ica de aquella m ujer, yo m e be
acercado á ella y apenas m e h a visto d e la n te :
« ¡ah, pailre, m e h a dicho, aq u í cerca, hace poco,
alg u n o s árabes acaban do robar tr e s niños, y des­
pués d e haberlos m etido en nn saco lian huido. »
Se dió la voz d e alarm a y los tres árab es fueron
arrestad o s y lib e rtad a s los niños. De estas esce­
n as presi-ncio m uch as; así que las m adres para
te n e r seguros á sus hijos y p ara que aprendan
la s le tra s y la v irtu d nos los confían á nosotros,
do lo que están m uy satisfechos...... L os alum nos
q u e frecu entan las escuelas llegan casi á 400 y
h e podido p rep a ra r á unos 110 p a ra la p rim era
C om unión. T enem os tam bién á n u estro cargo
un H ospital, en que prodigam os á m uchos enfernK»8 no sólo los b en etid o s del c u e rp o , sino ta m ­
bién la salud del alm a.
Concluyo la presente encom endando á sus o ra­
ciones esta n u e stra m isión d e T ú nez con sus
O ratorios, escuelas y H o sp ital, para que podam os
alcan zar b» p erse v eran c ia de los europeos q u e aquí
h a b ita n y la conversión de U>s pobres malioniota u o s.
B en d ig a tam bién , am adísim o P ad re, á este su
mfmo. y obediente h ijo q. b. s. ni.
A naclbto OmoNE, P b ro .

S

JAL
X£on<la (MsUrtg-aj
(Coniintiacú/n) (1)
El canto que b ro ta de lo.s inocentes labios' d e
los niños siem pre conm uevo y entusiasm a.
A más do uno de los asisten tes vimo.s d erram a r
lágrim as d e te rn u ra a l conclnir. D espués d e la
bendición solem ne, el R vdo. Sr. D. P ed ro R icardone d irigió en n o m bre do los S alesianos b re v e e
y sen tid as frases a l au d ito rio .
Dedicó conm ovidas, p alab ras do alabanz.a á la
ilustro fu n d a d o ra y á los Señores albaccas, «landoexpresivas g racias tam b ién á las Autori«ladea Ecle­
siásticas, civ iles y m ilita re s y a l escogi«lo andito rio en g en e ral por h a b e r q u erid o d a r lu.stre y
realce á la fiesta con su presencia.
AI ofrecer los b nniildes tra b a jo s de lo s 'h ijo s
d e Don Bosco á la población «lijo «jue ell,»s se
lim itarían á cu m p lir el bien qu«- su in sig n e y
venerado fu n d ad o r le s h abía di'jado : (h nción i/
trabajo. L a oración nos alcan zará del Tndopm leroso las g racias y los auxilios m -cesarios p ara
luego ser co n stan tes en el trab ajo .
El acto resu ltó solem ne y conm ovedor.
P o r la ta rd e tuvo lu g ar u n a b rilla n te academia,
cuyo desem peño estab a confiado á los niños, que
en este d ía se m ostraron incansables.
A sistieron toiias las A uiorida«les y un numerosoy escogido púldico que llenó por com pleto el espnci«>so salón y la a d ju n ta galería.
Loa m úsicos tocaron ad m irald em en te dificilísinms p ie z a s; los d im in u to s cóm icos sevillanos h i­
cieron un verd ad ero d erro ch e de esa gra«-ia y ta l
<1110 es tan p ec u lia r á los afo rtu n ad o s hijos del
«ielicioso B etis, y los can to res en sus rom anzas y
zarzuelas fonnnrou el en can to de la a g ra d a b le
sesión.
Al concluir, el P . 'R ienrdone reiteró la s gracia.^
en nom bre del Exemo. Sr. Obispo y de los ilu s­
tres alhacena al escogido público, abu n d an d o eu
las id e as y a m au ifestad as }>or la m añana.
L«>8 ilnsU’cs re p re se n ta u te s de la A u to rid ad
eclesiástica, civ il y m ilita r, com o así m ism o las
dignas p erso n alid ad es de R onda dieron m il p lá ­
cem es á los o rg anizadores y acto res do esta tan
sim p ática y ag rad ab le fiesta, que d ejará sin d u d a
im perecedero recu erd o en esta población.
P o r la noche la b a n d a snlesiana fué á d ar u n a
se re n a ta á las au to rid ad es, sien d o m uy ap lau d id a
y recibiendo d o q u iera m uestras d e p ro fu n d a sim ­
p a tía é in d u d a b le afecto.
(1) Véaao el Boletín del pdo. Diciembre'pág. 330, en
que no se pudo publicar toda la reloción por falta de
lugar.

i

P jíra cum plir cou m i com etido, puóa actúo de
erouÍst}i, im d ejaré d e cousiguar dus n otas a lta ­
m en te siinpátii- 2is.
Parjv el wigiiieute d ía fué anunciada, p a ra las
oclio de la m añana, u n a Misa solem ne d e Requienif
que fué ca n ta d a po r el Sr. A lbaceaD on F ernando
N aiau jo Burea, eu sofragio del alm a d e la Sm .
M arqjiesa d ifu n ta , viéndose la capilla ocupada
p o r un núm ero «le personas d istin g u id a s, trib u
ta u d o así boiuenaje de agradecim iento á la ilustre
fina«la.
E u el m ism o día, tuviero n los P P . Salesianos
e l «lelica«lo peusatuiento de que fu era bv bam ia á
d a r un rato «le solaz á 1«ís ancinuos y aucinnus,
recogitlos en el In stitu to de las H erm unitas de
lo s Pobres. ¡Q ue contrasto udunrjiim»s eii jujuella
ocusitiu ! L«>s j«tvenes j«pm‘st«»8 y Ucints do vida
lanzjiban al aire delicadas y arrebata«l«uas arm o
nías, al p ar «pie aquelb»s auciau««s «mmo desp«'rta n d o de su f«»rz<*so le targ o y recobiam io {»or
b rev es insian tes, alg«> de los alieutos de sus pa­
sados iiñ«»s.' d irig ía n á tra v é s d e sus pjtrpados
ac«rtoim«bis unn m ira d a no sé sí d e satisfacción
6 d e mal rei>runida en v id ia á aquel c«'nJunto de
vidji y poesía.
P a ra coustgim rlo todo h e de d e c ir que b a s ta
hubo a iifia u im s que olvidando sus canas y el peso
d e los años y liacieuiio esfuerzos heroicos para
com unicar ag ilid a d á las entorpecidas plantas,
in te n ta ro n realizar u na especie de danza, evocau«io acaso ad«*rinecidos recuerdos, que vesuluiba
cóm ica y 8«tbre to d a poiid«-raci<Íu diverii«la.
D espués d e mi largo rat«> de ugra«lable solaz,
ein p reinlió el « jéicito in fan til la m archa p ara d ar
un paseo p«»r la poldación, y al pasar d elan te del
cu artel de. la Iiifan teiía, m ontada la buuda, quiso
sa lu d ar al ilu stre señor te n ien te coronel y á los
dem ás oticiales q ue estaban reunidos en atjuella
exjilaim da. El calmller«*so te iiim te coronel conmovid«» a n te a«juol espectáculo d e sincero a g ra ­
d ecim iento, convidó á los niños q ue e n tra ra n <«n
e l cu artel ; él y sus dignos su b a lte rn o s los u(x>mpañ aron vis¡tiin«io tod«i el local > por últim o los
llevaron a l cu a rto d e b anderas y allí revulizarou
en bondad m jueilos ilu stre s oücíulus convidando
á lo s músicos y cantores c«>n uu refresc«). Ni falitaron los b rindis, ni l«is vivas, haciéndose votos
p a ra q ue siem pre y d oquiera la cruz y la espada
est<'-u estrecham ente enlazadas, pues d e esa unión
b a d e re su lta r el bien d e los pueblos y la pros­
p erid a d de la uucioues.
El acto en su sencillez resu ltó conm ovedor y
sablim e: si los niños no cesaltau d e tr ib u ta r ju s ­
ta s alai>iwiza.s a l ilu s tre te n ie n te coronel y á sus
dignos oticiales , éstos por o tra p a rte adm iraban
con v erd ad era fruición y dulce en can to los h er­
mosos frutos de la educación c ristia n a q ue logra
fo rm ar esos corazones q ue a l p a r q ue sirv en á
D ios, sa b ran el d ía d e m añ an a ser tim b re d e g lo ria
y s.itisfaccióu para la p a tria , coya g ran d e za es­
tr ib a cabalm ente en la m o ra lid a d é ilustración de
ens hijo.-s.
¡ B endiga p nes el Señor á los H ijos d e D. Bosco,
q n e vienen á rea liza r en nuestro s d ías la g ran obra
d e la regeneración d e ios pueblos, oponiendo un

d iq u e á estas co rrien tes d el socialismo y a n a r<)UÍsuio' que quieren a rra sa r to d a id ea d e ju stic ia ,
OI den y m o ralid ad l
¡Ojalá veam os m ultiplicarse y diísarroU arse miia
y m ás estos centros m oralizadores!
¡ Bien h allen los que con g enerosidad y dosp rendim iento contribuyen á «.«stas fundaciones y
á su d e sa rro llo !
¡ Afortuna«l«>s los pueblos que en cierran eu su
seno esta sav ia reg en erad o ra, pues vertiu la b ra d a
su d ich a y v erd ad era )iros|>eridad!
¡Uu frib iu o d e alabanza á la Exem a. Señora
M aitiuesa de M otezuina; muMtros pláuem««s á s u s
ilnstr(M alba«*eHs; u u e s tm reitm ad u lulm irucíóa
á 1«>8 H ijos del esclarecido apóstol del siglo x ix
el iim ioital Don Bosco!
( L a ÍAbertad).
'I 'i i r í i i . — Nueva expedición de operariot apoetólicog. — Todos los años nos proiluce g rau con­
moción el adiós á los Misioneros, «¡uu ai p artir,
am es «le a tra v e sa r el uciiaiio «hin á sus heriuauos
el aiirazo fra te n iu l de d e s p e d id a ; este año no ha
resultado menos conm ovedor y solem ne ul acto.
C incuenta nuevos mÍHÍ«iuer«>s, cin cu en ta herm anos
nu estro s h an abandonado los delicias de hv p atria,
para ir á Am érica, Asia y A fiica á tr a b a ja r e n el
CiimiK) evangélico, ú sacriticarsc unos |>ur los que
aim no conocen la fé y uti'os por lu instrucción
de los niños eu n u estra s casas y misioiius. El
Euuu«). C ardenal R ic h e liu y s ie m p r e hm am able
con los h ijo s d e D. Bosco, asistió a l acto de des­
p edida y num erosos Cooperadores y personajes
vinieron á d ar á la cerem onia m ayor realce con
su presencia.
lü san tu ario d e M uría A uxiliadora e sta b a com­
p letam en te lleno de líeles que h abían acudido á
presen ciar la tie rn a función do d«-s¡Kí<li«la. E l
Eiiiiuo. Sr. C ardenal «lesjmés d e la bemlicít'm con
S. D. M., dió como últim o reirtierdo á los Misio­
neros el recuerdo de Muría Inm aculada, cuyo am or
y d istin tiv o «lebíaii llev ar graba«lo en el corazón.
Don Kutt üiiHlment«« abrozc) cou cru8Í«'m p atern al
á 1«»« q u e iban it ¡la rtir, y á todos «lijo el oido
uim p alab ra do i'ec.m'.nhí y do üousiujIo. Que el
Seíiur aixnupaíiü «’u el v iaje á in i'‘Ntr«)s «jueridoa
hei’inaiios y les dé celo p ara sa lv ar alm as y f u e r »
p ara sobrellevar los niuchus trab ajo s q u e les
aguardan.
S í a . T e c í l a (S. S alvaiíou ). —
deearrolU
de la Obra ¡íalegiana en el A m érica Oeniral. — T o­
mamos «le u n a c a rta de nu estro iusigiio Coope­
rad o r, el S r. F élix P e ñ a : El 2 de Dici«iinbre de
IS97, cuando los h ijo s d e D. Bosco c a jiíu n e a d o i
|K>r el in«jausable apóstol D. L uís C alcagiio, forliiará é p o ta m em orable en los anales «le n u estra
República. El Colegio, desde la ca p ita l, donde a l
p rin cip io se fundó, se h a trashidm lo á la vecina
ciu d ad d e S ta. T e c la , al locsil que cou *-«lo y
constancia h a preparado el Dr. Sr. M anuel G allardo.
El d«-8arroUü que d e d ía en d ía v a tom ando, ea
consolador.
M erced á la carid ad d e v ario s bien h ech o res, y
eu esiHicial á la d e D* B eatriz Mejías d e Eatóves

— 36 —
y d e 8n d ig n a h erm a n a D* S o led a d , am b as lla ­
m adas po r el S eñor d re c ib ir el prem io d e so ge­
n ero sidad , e l local p rim itiv o h a podido en san ­
ch arse cí)n8ld«ral)lem ente. Al presente m ás de cien
jó v en es iiirernos ap ren d en en los ta lle re s u n a rte
d oticio. L a clase d e m úsica es excelente, y n u m e­
rosísim o el externado. L a cap illa se alza y a es­
b e lta y eleg an te y pronto co ro n ará la fachada
a n a grandi<»sa estiitiia d e M aría A uxiliadora,. En
el fronrispieio del Colegio liay nn herm oso grupo
d e m árm ol (jue rep rese n ta a l D ivino S alvador ro ­
deado <lo peijuefiuolos, con la le tra e v a n g é lic a :
S inite p n i’viilofi vonire a d m e . En la cap ital existe
y a un O ratorio festiv o j un CoIegloV n co n stru c­
ción p ara las H ija s d e M aría A uxiliadora. En la
ciudad de S anta A na, gracias al celo d el P. F e ­
lip e de Jesús M oraja so lia fabricado un edificio
q u e sólo esjKMa á los S aleslanos. E n fin , la miés
ee a b u n d a n te y los obreros aún escasos.
(Colomb ' a ). — En n u estro núm ero
co rrespondiente á O ctniiro del pasado año, a n u n ­
ciábam os 4|ue seis lierinanos nuestros, hijos d e la
ín c lita repú b lica d e Colom bia, liabían recib id o el
sacro orden del D iaeonado : p ues bien , tenem os
ah o ra el placer do decir que todos el 15 d e Ju n io ,
investidos y a d e la d ig n id a d sacerdotal subieron
p o r vez prim eva la s g ra d a s d el a lta r p a ra cele­
b ra r BU p rim era Misa. A las 7 d e la m añana el
lim o. Sr. P re sid en te d e la R epública saludado
p o r los acordes do la b an d a e n tra b a en la Iglesia
p a ra a sistir á las m isas de los nuevos sacerdotes,
á los que géD lilm eiite quiso a p a d rin a r. Cinco fue­
ro n rezadas al canto de m otetes y g raves h arm o ­
nías del ó rg a n o ; la ú ltim a fué ca n tad a. A é s ta
se dignó a sistir tam bién el Exm o. D elegado Apos­
tólico D. A ntonio Vico y el elocuente P. E vasio
R ab ag liati ocupó la sa g ra d a cáted ra. E stos ilus­
tre s personajes se dignaron a s istir tam b ién á la
hum ilde me.sa con los hijos de D. Bosoo. E ra con­
m ovedor v e r fre n te á los n iisa c a n ta n o s, sentado
en el sitio de lionor al Je fe d e Colom bia j á su
d erecha el De'ega<lo A postólico y á su izquierda
al E.xmo. Sr. Arzobispo de la C apital j la s anloriiladüs civiles y eclesiásticas unidos en arm oniosa
ju n ta . Im provi'jóse entonces algo así com o una
A cad i'inia, y el Sr. M inistro d e Instrucción p ú ­
b lica encom ió la O bra S aleaiana y prom etió v i­
sita r m onsualm ente á los alum nos de n u estras
escuelas y p rem iar él mismo á los inAs aplicados.
El lim o. Sr. P re sid en te al despedirse, d ijo : « Los
S alcsiam » educan bien á los hijos del pueblo.
IL*y he podido p asar algjm as horas de solar en
m edio d e los peligros d e la g u e r r a ; h e ball.ado
un oásis en el desierto d e m i vid a púb lica. »
Q u i t o (EcrAOOR). — El pasado Ju n io se pudo
fm alm cute in a u g u ra r con g ran solem nidad la
n ueva Iglesia dedicada ú M aría A uxiliadora. Poco
ante.s de cinpezjrr la función el tiem po am enazaba
cam bio, y poco después las nubes se deshicieron
en copiosa llu v ia. L os niños acudieron confiados
á la V irgen y bien i>rooto so serenó el día. La
n n eva igUv»ia fué b endecida po r el Exm o. Señor
P e d ro G onzález C a lix to , dignísim o Arzobispo de

Q uito, y dnr.nnte la función ca n ta ro n los niños
el Sacei'dos et P ouU fer d^ Mon.s. C agliero. A sis­
tiero n como padrim is de la función la lim a. Sra.
D “ D ian a P laza d e W ith e r lierm an a del Exmo.
Sr. P re sid en te de la R epública el G en eral L eó ­
n id a s Pinza G u tié rr e z ; D** Sofía d e C ueva y D “
L e tic ia B o ija de C órdovez: el Sr. M odeste S án ­
chez C arbo, Sr. Rafael B arb a P isó n y n o b les m a­
tro n as y caballeros d istin g u id o s d e la sociedad
q u ite ñ a.
A cabada la sa g ra d a cerem o n ia los devotos de
M aría A uxiliadora se pusierón con s a n ta p o rfía, á
a d o rn a r el sntitnoso tem plo, dom inado p o r la h e r ­
m osa e s ta tu a de M aría, colocada en en elevado
tro n o y ro d ea d a de flores y luces. Al d ía sig u ien te,
festiv id ad de M aría, el Exemo S r. A rzobispo d ijo
la m isa de Com unión general y asistió d e p o n ti­
fical á la Misa m ayor. L a consagración á M aría
A uxiliadora de todos los p rese n tes coronó la s
herm osas fiestas.

IVixio... p e r o li<Si*oe.
L a sé p tim a persecución ib a á e s ta lla r te rrib le
y am enazadora. E l em p erad o r D ecio , tig re se­
diento d e s a n g re , encolerizado a l v e r q u e la r e ­
ligión cristian a , después d e dos siglos de e sfu e r­
zos in ú tiles, que los em peradores rom anos h a b ía n
hecho p ara d estru irla, se e.xtendia p rospera y lo­
zana, y q u e aseg u rab a su definitivo triu n fo por
todas partes, h ab ía ju rad o en nom bre de sus d io ­
ses aho g arla p ara siem pre en un m a r d e san g re.
¡Q ue im potentes y rid ícn lo s son los h o m bres,
onando quieran fru stra r las o b ras de Dios, d e ese
Dios que om nia qaaecumque voluit, J e c it; que hizo
siem pre lo que fué sn v o lu n tad I
Yiv se liabíiin tran sm itid o d esde R om a sev eras
órdenes á las lejnim s p ro v in c ia s: ib an á ponerse
en v ig o r los an tig u o s edictos , b u scar á los c ris­
tianos, o bligarles á sa c rific a r, y , en caso d e n e­
garse, en treg arles á u n a m u e r te , casi sie m p re
cruel y siem pre segura.
E n el A sía M enor liab ía num erosos c ris tia n o s :
sobre todo en C esárea d e C ap ad o cia, do n d e e i
san to Obispo P irm ilia n o , con sn p rn d en cia, sn
d o ctrin a y la sa n tid a d d e su v id a , h a b ía ex ten ­
dido m ucho el rein o d e Jesn -C risto . Así que desde
el p rim e r anuncio d e la persecución, en las calles,
las plazas y la s casas, se v eía á la g en tes form ar
grupos y cuvitwüs p reg u n ta rse m u tu am en te unos
con aire aleg re y gozo so , com o verdugos sin co­
razón, otros triste s y pensativos, como víctim a d e
inocencia Ixis ju d ío s, los paganos y el popula­
cho vil, an d a b an n fa n o s, erg u id a la cab eza, con
gestos d e desprecio, m ira d a c r u e l; los cristianos

i

— 27
al co n trario se observaban reciproonraente, m ira­
b an al ciflo Ru fu tu ra m ansióu y conform es se
c a lla b an . T odo estab a a ú n al p are cer silencioso
y p íc íttc o : e ra la calm a que p recede á la temp estad.
El santo Obispo no esperó á qu e estallase. P o r
ú ltim a vez reu n ió en la Iglesia púb lica, (santo
asilo q u e prev eía h ab ía d e se r objeto d e profanacioues y sacrilegios) á los fieles confiados á su so­
lic itu d • les habló d e la persecución inm inente,
les recordó la g lo ria de los precedentes m ártires,
V los exhortó á no te m er á aquellos que, pueden
t í ato rm en ta r lo r cuerpos, pero n ad a p ueden sobre
la s alm as in m o rtales; rep itién d o les que si ellos
com batían po r Je^ús, Je sú s les fortificaría con su
gracia. L u e g o , habiéndose despedido con el saCTado ósculo d é lo s herm anos, el Obis}» se re tiró
á u n arra b a l al occideúte d e la ciudad. A llí debía
p erinauecer o c u lto ; allí en u n a especie d e catacum ba, se reunían d u ra n te la noche del Sábado
al D om ingo los cristianos p a ra a sistir á los d i­
vinos m isterios, alim e n tarse d el P an d e los fu e r­
tes y rec o b ra r v a lo r con los acentos ardorosos de
BU v en erab le pastor.
E s ai caer d e la ta rd e d e u n d ía claro y tr a n ­
quilo en la n atu ra lez a, pero tr is te y ag itad o p ara
lo s cristianos y sus p astores, q ue oyen ru g ir am e­
nazad o ra la p erse cu c ió n , esa fiera q ue siem pre
p id e v íc tim a s, F irm ilia n o , sen tad o cerca de la
v e n ta n a de su pobre celd a que d á á la calle, tie n e
sus m iradas fijas eii u n l ib r o , cuyas páginas re ­
corre le n ta m e n te ; de tiem po en tiem po in te rru m p e
su lectu ra, pone sobre sus rodillas el lib ro ab ierto
y, tom ando n n a pizarra escribe en e lla algnuas
p jJa b ra s. E l libro que lees la ep ísto la del S anto
m á rtir I g n a c io , y n o ta p a ra su uso y el d e los
fieles los pasajes m ás vivos y conm ovedores.
P ero el sol próxim o y a á ponerse rehúsa su lu z ;
así q u e d ejando el lib ro , apoya su fre n te en la
p alm a d e la m ano y perm anece como sum ergido
en u n a m editación p ro fu n d a ; nn golpe q u e dan
á la p u e rta le hace d e re p e n te estrem ecerse, por
que los tiem pos son p e lig ro so s, y sus fieles aun
n ecesitan en la lu ch a sus consejos.
— ^Q uién es1 exclam a el a n c ia n o , alzando la
cabeza.
— P a d re , a b r id ; soy yo, respondió desde fu era
la voz a rg e n tin a d e n n niño.
— Cómo! á estas ho ras, replicó el O bispo, qne
se ap re su ra ó a b r ir : ¿ t ú aquí, h ijo m ío t ¿ s o lito l
ta n triste ? H a b la : q u é , ^ h a o currido alg u n a
desgracia?
— P ad re mío, p a d re m ío , responde e l niño sin
a lie n to , m ir a d , y a no m e qu ed a n ad ie m ás que
vos sobre la tie rra . D iciendo ésto, estrech ab a las
m anos del Obispo y besaba el bo rd e de sn m anto.
E ste le m ira b a lleno d e com pasión; ¡P o b re Ci­
rilo ! dijo atray én d o le ce rca d e su silla, ¿conqué,
a l fin te h a n arrojado de casa?
— Sí, P a d re m ío, echado p a ra siem pre: mi pa­
dre m e m iró con ojos de f ie ra , m e pegó y des­
p u és m e arro jó á la calle por qué soy c r is tia n o ;
vos sois el p ad re d e los cristianos, aSÍ qn e lo se­
ré is mió... — A estas p alab ras loe ojos del niño
se llen aron d e lágrim as y loe sollozos le cortaron
la p alab ra.
— ¡Bien sabía yo, dijo el anciano acariciando l a
ro b la cab ellera d el pequeño afligido, q ne iba á
acabarse éso así! H as hecho bien en v e n irte w n m igo. !A nim o!... e s tá tran q n illo h ijo m ío ; si tu
p ad re te abandona, yo ciertam en te no te ab a n d o ­
n a ré , V mucho m enos h a de ab a n d o n arte el P ad re
que está en loa Cielos. A hora es el m om ento de

ro g arle con m ás confianza. Vamos, hijo, de ro d i­
llas, ju n to la s m a n o s; puesto qne tú no tienes
y a padre en la tie r r a , le v a n ta los ojt>s ni cielo
y d i : P a d re nuestro qxie estás en los Cielos. — El
anciano rezó la dulce oración dom inical, siem pre
consoladora, y el niño arrodillm lo á sus p ie s , la
re p e tía con él. D espués levantáudose alenuido y
so n rie n d o : — P a d re mío, dijo ¿m e váis A d ejar
v iv ir aq u í con v o st
— Im posible, querido h ijo ; capero esta noche
á unos ex tran jero s, y no tengo sm ó esta p<'queim
c a m a ; m ira adem ás, esos ix‘raeguidores á los que
prim ero buscan son á Ins obispos, y si yo te falto,
4 qué se rá d e t l t Pero la P rovidencia, añadió, y a
proveerá. V en conm igo, no tengas miedo. — D i­
ciendo ésto se lev an tó v salió con el niño. An­
d u v iero n dos 6 tres calles estrechas y oscuras,
deteniéndose d elan te de u n a p eq u eñ ita p u erta
m edio destruida.
— ¡ D io in ira! exclamó el anciano, dando un li­
gero golpocito con la m ano.
— Voy, resixm dió desde el in te rio r n n a voz a r ­
gentina.*^ U na m ujer do unos cu aren ta años, cuyos
vestidos negros contrastiibau con la ex trem a pa­
lidez del rostro, se presentó en el dintel y , reco­
nociendo al Obispo, se echó á sus piés puia besar
la o rla de su m anto. El auciano la hem liio, luego
1‘espoadieudo á la súplica que le hacía «íe e n tra r
un poco: — Es m uy ta r d e , le d ijo , no puedoP ero b é aquí un niño que te reco m ien d o ; es un
pequeñLto cristiano echado de la casa p atern a.
Sírvele de p ad re y d e m adre, pues y a no tie n e ó
nad ie. S ábete, pues, que til tie n es en tu casa un
pequeño m á rtir. A diós. — Y, dejando ol n iño á
esta m u je r , se retiró .
L a h isto ria retro sp ectiv a de .aquel niño es la si­
guien te. Cirilo e ra el h \jo de uu pagaíio, Marco
Salvio, el cu al h ab ien d o ejercido la cuestu ra en
diversos p untos del Asia, se h ab ía retira d o luego,
colm ado de oro y de placeres, p ara v iv ir en paz
en su ciudad n a ta l. Se h a b ía desposado con una
jo v e n d e fam ilia noble, de la que tuvo este hijo,
ul q u e al principio am ó con m ucha te rn u ra ; pero
se cansó luego del hijo y d e la m ad re, cuando
llegó á sa b er que ésta era c ristia n a ; al principio
Be co n ten tab a sólo con despreciarlos, luego pasó
á los m alos tra to s, y Himlmenle ul Hbtimbmo.
D espués de algunos afios do esto abandono in ­
jurio so , la pobre m ujer no pudo y a resistir á s»
d o lo r: en el m om ento do m orir rectunendó al
san to Obis^K) F irm iliano el cuidado de su hijo do
edad d e sie te años, y después, serena y tra n q u ila ,
espiró.
El b ru ta l m arido co n trajo segundas n n peias, do
sn e rte q u e Cirilo se vió eiitn*ga<lo á m erced d e
u n a m aílrastra pagana que Juró pcr ler al peqoefiito cristiano. Excluido d e la m esa p atern a, con­
f i ó l o noche y d ía en nn rincón de la casa, ali­
m entado con pan y agua y abrum ado f r e c n e n ^
m ente d e golpes, el heróicí) n iño todo lo sojMirtaba
sin có lera n i quejas, sostenido en la s m ás d ura»
pm eb aa con la oración y el recuerdo de sn m adre.
L a q n erid a v tr is te im ágen d e la m oribunda es­
ta b a g rab a d a en lo íntim o d e su corazón; parecíale
o ir aún sus p alab ras, cnando despnés del ú ltim o
beso le d ijo , poniendo sobre su cabeza la m ano
d e sc a m a d a v te m b lo ro sa: « H ijo m ío , conserva
la fé d e J e s ú s ; vo p referiría m ejor v erte m n erto
que reb eld e k tu D io s . » Así, ayudado de la gracia
que fortificaba sn alm a, C irilo estab a resnelU> á
todo a n te s q u e ab ju rar. Sns p a d re s , c o n s títu id w
en cru eles v erd u g o s su y o s , se cansaron d e m al­
tra ta rle an z*** q n e e l in o cen te se cansase de s a frir.



28



E utonces ensayaron otro m edio. L e hicieron sa lir
Decidido protector de la Obra Salesiana
d e aq u ella es|>eoie de px-isióu p a ra couüarlo á un
interesábase eu favor de la juventud, cuyo
«nuestro d e escuela pagano, con la recoiuendacióu
d e en señ arle iiuis bien que la g ram á tic a y las le­ lamentable estado de abandono, ignorancia y
tra s , e l desprecio d e la religión d e C risto. Pero
corrupción le arrancaba lágrim as de profaap o r más esfuerzos que hizo y por m ás a s tu ta que
dísima amargura.
fu ese su m alicia el resu ltad o fué v er burlados los
Sin duda que el Señor habrá recompensado
inicuos ó infam es planes que traz ab a p ara perver­
tirlo . El buen C irilo , sostenido por ios consejos
con divina largueza los grandes é incansables
d e F irn u lia u o «pie por entonces y a podía v isita r
trabajos del esclarecido Sr. Alvarez Troya.
á su g u s to , tom ó un noble y piatloso desquite.
E scogió e n tre sus condiscípulos a los más iuteliCüiites y más m o d e sto s, y les hablo tan ac erta­
d am en te do Je su c risto y de su religión , q ue se
D. Diego Beniumea.
co n v irtiero n varios do ellos, y prosentatlüS por él
a l ObisiK), recibieron el santo bautism o, in fo r­
í^íoETALECiDo por los auxilios de la Eelim ado el m aestro de lo que p a s a b a , se llenó de
I gion y rodeado de su familia murió el
fu ro r y descargó sobre el tiern o apóstol una como
llu v ia d e m aldiciones y <ie golpes. D espués, desexcelente Sr. D. Diego Beujumea, poiiiendti,
<»penulü por no conseguir dobh g ar su constancia,
con santa y ediíicaute muerte, digna corona
escribió al padre. El efecto de e s ta c a rta fuó de
una cristiana vida.
p a rte de éste, una resolución te rrib le . C uando el
n iño se presentó [mr la nuche en la casa p atern a,
La enfermedad larga y penosísima con qat |
M arco S alv io , de pie sobre el liiutel le im pidió
Dios le ha puriticado, y que sufrió con ad- \
el p a so : — iq u ié u eres tú , jo v e n desenfrejtado ?
mirabíe resignación y paciencia, ha sido ptira ¡
le p reg u n tó j vé, vó á buscar ú tus se m ejan te s;
el virtuoso caballero una serie no interrum­
e n cnanto á mí, yo no le conozco.
pida de actos de fé y de m eritoria resigna­
E l niño, a terra d o por estas palab ras y m ás aún
p o r las m iradas furiosas de su p a d r e , se puso á
ción.
p e d ir piedad y perdono. Mas ei pa<lre, excitado
Hijo fiel de la Iglesia, nunca de.smintió ni
por la m iulrastra le dijo : — ¿Q ué piedad, ni qué
necó
con sus actos las santas doctrinas de
p e r d ó n í ¡F u e ra do aquí! no hay sitio p a ra los
tan Santa M adre; por eso, opulentísimo pro­
cristianos en mi casa. — Y se le cerró la p u e rta
d e la casa. E ntonces fué cuando el niño, después
pietario, no buscó honores n i enultecimieutos,|
d e haberse sentatlu prim ero todo tem bloroso sobre
y
ha m ueito sin condecoraciones ni títulos.]
u n a pictLra, no sin una v iolenta ten tació n de d e ­
pero en cambio, como presidente de las cousesperarse, sintió luego ren acer el Víi!(»r con el p en­
fereucias de San Vicente de P a u l, abando­
sam iento de las últim as palab ras d e su m adre y
acordám lose de que ella le h ab ía contíado al 0naba su suntuosa morada para ir á las chozas
hispo F irm ilia n o , se levantó al punto p ara ir á
de
los barrios extremos, á llevar pan al hauiim p lo rar el socorro de aiiuel. Y a hem os v isto más
brieiite, vestido al desnudo, consuelo al aília rr ib a con qué carid ad fué acogido y cómo el a n ­
ciano lo couuó á les cuidados de aquella piadosa jido y consejo al necesitado.
m u jer.
Los Salesianos perdieron en él á un ver­
íContinuará).

€1 Timo. Sr. Dr. D ¡erónimo Hivarez troya.
>1. día 10 de Marzo el Arzobispado de Se­
villa su llenaba de inmensa pena por la
muerte dol linio. Sr. Dr. D. Jerónim o A lva­
ro / Troya. D urante su activa carrera prestó
gramU's servicios á la Iglesia y era el brazo
derei'lio dtd Kxcmo. Sr. Arzobispo de Sevilla,
que tenia en su tíselarecido Provisor un varón
virtu o so , recto. trabi\iador, un amigo const;utte que á todas horas estaba dispuesto á
sacriticarse por el bien do las almas.

dadero padre. Desde los comienzos de nuestra
obra eu Sevilla se manifestó decidido Coope­
rador Saleslauo, y eu unión de su santa y es­
clarecida Hermana Doña Iiiós Beujumea (q.
e. p. d.) trabajaba para conseguir el desarroUo
de nuestra institución en Sevilla. En grau
parte á la familia de los Beiijuiueus se debe
el haber podido extender üm notablemente
miestro campo de acción en esta capital.
>
La muerte de nuestro insigne bienhechor, i
D. Diego Beujumea, constituye para nosotros I
una verdadera pérdida. Xos asociamos :il vivo [
dolor que ha experimentado en esta ocasión [
su ílistiuguida familia y no dejamos de pedir t
al Señor por el eterno descanso de su aim;i.
Con profunda resignación cabe repetir aquí
las hermosas palabras de nuestro buen Padre
D. Bosco : « A l fin de la vida se recoge el
fruto de las buenas obras. >
B. I. P.
Cm iftibuM 4i k iiieáiU tclnihiia - Gcnoa: iUlü ’JIiLb;

1
Texto
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I B H I £l amor al projimo «a uno
dt loa mayoraa y maa «xca(«nlaa donta qut ta divina
bondad putdt concadar * loa
Ihombraa

pv Paaire. de S*Laa|

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ANO X X IV — N. 1

Oa ftaomlindo ta niltaay la
Juvantud; autlivad con yrand* aamaro au aducaclon ahallana; y proporaionadla libroaquata anaaAan a huir dal
VICIO y a praalicar la virlud.
ftti» IX)

PUBUCACIOn MENSUAL

^ ues, sino tam b ién fa«ílitu r los medi«)K á los llam ados. G racias
á D ios, d e e n tre los jó v e n e s d e im c stia s
e s c u d e s no faltan vocaciones á n u e stra So­
c ie d a d , lo que fa lta n son m edios p a ra
c u ltiv a rla s, y deb erem o s con se n tim ie n to
n u e stro no a d m itir á los o.
Al ñu del año caen las hojas de los ár­
boles amarillentas y, si>üa8 al suelo y el viento
his arra stra ; al ñu del tiempo se devuneoeu
las hojas do la vi(b», las ilusiones y los enga­
ños, his delicias y loa iílac(!rea y arrastradas
por el torbellino de los años so van dicióndonos que son vainis, que son inc/.quinas.
Sólo quedan en el íu’bol de la vida los frutos
que son las obras.
Y los :iño8 jiasan, y los días vuelan; y ni
los anos, ni los días volverán á contarse, i>or
que en el reloj del tiempo lo que i>asó no
vuelve, lo futuro es dudoso, y falaz lo pre­
sente. Y nu ano, un día, un instaute marcará
(4Ste inexorable reloj del tiezar otro, por que no habrán terminado éste.
Se calculau eu trein ta y dos millones loa
hondires que anualmente mueren en el m uudo;.
treinta y dos millones que emj)iezau un año
y no le terminan. ¿Será aventurado decir,
amados l(jctores, que en el año que entra, íügnno de nosotros i>crtenecerá á esto número,
(l«i los que no podrán decir; he vivido un
año más!

Tv.

sn r ^

de

IV.
Vemos, paes, qae al niño le es necesaria la edu­
cación para llegar á ser, lo que debe ser todo in­
dividuo, un miembro sano y benéfico de la sociedad:
un hombre; nos persuadimos de que es preciso educar
no sólo la mente, mno también el corazón, para que
que se forme ideas sanas y sentimientos nobles; nos
es evidente la fatiga y responsabilidad grande que
pesa sobre el educador, pues el rumbo de la vida
depende en gran parte de los primeros años: ahora
veamus los modos y medios que nos pueden conducir

un

T)

A pó

á este fin deseado y necesario, del porfi^jcíonamento
moral del joven.
Para educar bien se necesitan dos cosas esenciales:
método de disciplina y método de enseñanza: saber
y saber enseñar; ciencia y prestigio. La ciencia la
proporcionan el estudio y el talento; el prestigio sólo
lo da la virtud. Eo un preceptor no se requiere tanto
la ciencia como la virtud: es preferible la paciencia
y bondad, la firmeza y autoridad á la sabiduría. El
Divino Salvador, cotfptf facere et docere; antes de
enseñar quiso practicar; así que mal persuadirá con
las palabras la virtud, quien con las obras la des­

—s ~
precia; mal ensefiara qaieii no pratica lo qne enseña.
El 1‘ducador además debe hacerse dueño del alma
del niño y poder disponer de ella y doblegarla como
la blandh cera se doblega en las manos del artiñce:
debe posesionarse de sns sentimientos y estar en situacidn de poder dirigirlos á sn gusto; gozar tal
prestigio sobre su corazdn que, una palabra, una mi­
rada, un deseo suyo le fuerce á obrar de ésta ó de­
soirá manera. Ahora bien: de dos maneras puede uno
tener dominio sobro otro: dos modos distintos tienen
de imperar unas almas sobre otras; é por el temor ó
por oí amor. Siempre que uno ae ve naturalmente some­
tido al influjo do otro, 6 es porque le ama, ó es porque
le temo. El que sin obligación ninguna se someto á la
esclavitud por librar de cadenas á un amigo; ama :
el que es preso y se conserva en ella y obedece á
la tiranía; teme. Asi también, dos modos de dominar
las almas de sus alumnos tiene el educador, ó las
doblega por el castigo, ó las domina por la convic­
ción y por el cariño. El primer dominio, el del te­
mor, es como un yugo qne obliga á someterse mien­
tras 80 está debajo de é l , dura mientras dura la
cansa del tem or; los efectos y enseñanzas del edu­
cador son pasajeros: puede hacer á un alma hipó­
crita, rara vez sumisa: y el súbdito odia, ó al menos
lio ama al superior.
El segundo es suave, como suave es el amor que
lo motiva , de efectos duraderos y permanentes: el
alma se desarrolla libre y franca sin odios ni simu­
lación ; el niño obrará el bien al principio por agra­
dar á su superior, pero después lo hará por convic­
ción.
Do aquí so desprende que son dos los métodos de
educación y de estos dos usan todos los educadores.
Al primero, que impone sos mandatos por el temor
del castigo, llamémosle represivo; al segundo que
lleva al bien por el atractivo de la virtud y amor
do quien manda, preventivo. Con el sistema preven­
tivo, el maestro no os nn juez severo, ni un acusador
riguroso, ni un señor que manda; sino nn amigo que
aconseja, un cariñoso guia que precave el peligro,
un superior á quien el súbdito respeta sin servilismo
y considera como superior, s í , pero como superior
amable que sabe sor á la vez también padre. Mien­
tras con el método represivo, el maestro se presenta
siempre ante sus alumnos como un acosador severo,
siempre para castigar; representa ante ellos un papel
odioso, pues oí castigo es odioso ^empre. De estos
dos sistemas claro está que por sus efectos, por sn
racionabilidad es preferible el preventivo en los niños,
que á no ser que tengan una prematura mala inten­
ción, acatan naturalmente la autoridad y obedecen
de mejor gana á quien los trata con am or, que al
que los castiga ; pero requiere en el educador mucho
dosinten.'S. mucha paciencia, buen caudal de virtud
y corazón tierno y constante. La vida de D. Bosco
nos presentará algunos cuadros en que aparece triun­
fante y superior este sistem a; él, que siempre fuá

acérrimo propugnador y cultivador de este sistema y
que conocía sus efectos prácticos en los cuarenta y
más años que lo usó, lo déjó también por regla y
legado á sus hijos que fieles siguen obser\'ándolo.
El natural de D. Kosco era activo y amable; era
simpático por sus virtudes, de modales siempre finos
tanto con el pobre como con el potentado, y sobre
todo de corazón desinteresado y generoso. Al leer so
vida y ver el modo como trataba con el niño y corf
el pobre, diriase que es hasta excesiva su amabili­
dad; que se rebajaba hasta demasiado al nivel del
niño, cuando jugaba y se entretenía con ellos, les tra­
taba fainiliarmt^nte y soportaba pacientemente sus mo­
lestias y travesuras. Pero nada de eso : D. Bosco de
tal manera se había sabido ganar el corazón de los
niños, que creemos que pocos hombres han existido
qne tanto dominio y tanto prestigio hayan gozado
sobro las almas; y tal era el efecto y autoridad de
sus palabras, que todos las llamaban mágicas, y no
tenían más magia que la que goza un corazón ge­
neroso, santo y amable. En los primeros años de su
obra, él se encontraba solo, solo sin más ayuda que
su autoridad , con trecientos ó cuatrocentos niños ,
que bulliciosos le rodeaban, y á los que siempre pa­
ciente complacíaj niños llenos de vida y con deseos
de jugar y esparcirse, niños, que los más de ellos
no tenían más crianza que la que se puede exigir de
uno que ha vivido en la calle, en el arroyo ó en la
cárcel; y no obstante con tesón, con dulzura , con
paciencia llevó á cabo sn plan. Los que acudían á
amaestrarse en la escuela de D. Bosco salían siempre
mudados y mejorados; él hablaba, él mandaba y todos
sumisos escuchaban y obedecían. Es que á través de
aquel pobre sacerdote con su descolorida y remenihida sotana, de aquel pobre cura, ellos, con esa pers])icacia imparcial propia de la infancia, veían un co­
razón amante, noble, sacrificado, y sobre todo un alma
de padre que sabia entender la de los niños. Y para
alcanzar estos resultados usaba siempre el sistema
d