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SALESI ANO

ni)ra l'íci del Stií»ríHln Corazón de Jesús
1 A lo s b ie n h e c h o re s d e la Ig le s ia del S a g ra d o C o raz ó n de J e s ú s e n R o m a h a b ía se le s y a p ro m e tid o que, te r m in a d a d ic h a ig le sia , t e n d r í a n p a r te e n la c e le b ra c ió n de
u n a M isa to d o s lo s v ie rn e s del a ñ o y e n e l rezo d ia rio del S a n to R o s a rio y o tro s e je r ­
cicios d e p ie d a d . A fin d e e x te n d e r e s ta s g ra c ia s e s p iritu a le s y h a c e r p a r tic ip e s a
o tr a s p e rs o n a s , se h a e s ta b le c id o e n d ic h a ig le sia la « O b ra P ía d el S a g ra d o C o raz ó n
d e Je sú s» p a r a la c e le b ra c ió n p e r p e tu a d e seis M isas d ia ria s , s e g ú n la in te n c ió n de
q u ie n d a «cinco p e s e ta s» p o r u n a so la vez, « p a ra el A silo del S a g ra d o C orazón».
2. De e s ta s M isas, dos se c e le b ra n e n e l a l t a r d el S a g ra d o C o raz ó n d e Je s ú s , dos
e n el d e M a ria A u x ilia d o ra y d o s e n e l d e S a n Jo sé.
3 L os in sc rito s, vivos y d ifu n to s, a m á s d e la a p lic a c ió n d e la s M isas, p a r ti c ip a r á n
p e r p e tu a m e n te , p rim e ro , d el rezo d el S a n to R o sa rio y b e n d ic ió n co n el S a n tis m io S a ­
c ra m e n to , q u e c a d a d ía tie n e lu g a r e n a q u e lla ig le sia : se g u n d o , d e la s fu n c io n e s que
d ia ria m e n te se c e le b ra n e n la c a p illa d e lo s n iñ o s d el A silo; te rc e ro , d e la M isa q u e
c a d a d ia o y en los a lu m n o s ; c u a rto , de to d a s la s d e m á s fu n c io n e s, no 'v en as, f ie s ta s
y s o le m n id a d e s q u e se c e le b ra n e n d ic h a s ig le s ia y b a s ílic a ; q u in to , d e to d a s la s
o ra c io n e s y b u e n a s o b ra s d e lo s S a le s ia n o s y a lu m n o s d e s u s c a sa s. C olegios, A silos,
O ra to rio s festiv o s, M isiones, etc.
4. D e l a c e le b ra c ió n d e la s ,M is a s y la s d e m á s g ra c ia s e n u m e r a d a s se p a r ti c ip a d e s­
de el d ía d e la in sc rip c ió n .
5. C on l a lim o s n a d e «cinco p e s e ta s p o r u n a s o la vez», el d o n a n te tie n e d e re c h o
a f o rm a r in te n c ió n p a r a la s seis M isas y d e m á s o b ra s p ía s , ta n t o p a r a su p ro p io p ro ­
v echo com o p a r a la s p e rs o n a s de su in te r é s , v iv a s o d if u n ta s , y d e c a m b ia r ta l in ­
te n c ió n s e g ú n le p la z c a .
6. C a d a un o , c o n ig u a l lim o sn a , p u e d e in s c rib ir a los p á rv u lo s , a lo s a u s e n te s y
a c u a lq u ie r p e rs o n a , a u n s in qu e e lla lo se p a , com o ta m b ié n a lo s d ifu n to s.
7. D e se a n d o p a r ti c ip a r o h a c e r p a r ti c ip a r m á s a b u n d a n te m e n te d el f ru to d e la
« O bra P iá», c a d a u n o p u e d e r e p e tir d ic h a lim o s n a d e «cinco p e s e ta s» y m u ltip lic a r
c u a n to g u s te la s in sc rip c io n e s p a r a si o p a r a o tro s, vivos o d ifu n to s.
8. L os n o m b re s d e lo s in s c rito s so n e s ta m p a d o s e n lib ro s y c o n s e rv a d o s p a r a p e r
p e tu a m e m o ria e n la b a s ílic a d e l S a g ra d o C o raz ó n d e Je sú s.
9. L a s lim o s n a s se e n v ia r á n d ir e c ta m e n te , o p o r m e d ia c ió n d e la s C a s a s S a le sia
ñ a s , a la D irecció n d e l « B oletín S a le sla n o » , A lcalá. 164. M a d rid .

umorio:
U n P a tr o n o .......................................... 1
«Amor con am or se p a g a » ................. 2
Noticiario salesian o ............................. 3
Ecos de la fiesta de D om ingo Savio . 4
Ejercicios espirituales salesianos----- 5-7
Cogido al p a s o .................................... 8
Información g rá fic a ............................. 9-12
De nuestras M isiones......................... 13-14

Crónica d e g r a c ia s ..............................
Efemérides secu lares............................
Siluetas de Cooperadores: Don José
P e m a rtín .............................................
Gracias espirituales del A ño Mariano.
Libros Y rev istas....................................
«Decíamos ayer...»—N uestros difun­
tos .........................................................

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B0 ILIE1ÍIIM Sa\ILIE§IIA\NO

R E V I S T A
Año Lxvn

D E



L A S

O B R A S
A B R IL 1954

D E

D O N

B O S C O
' N úm ero 4



S O L O V I R T U D ES N O B L E Z A
Vm>
El prim er blasón que rodea a l ancla de nuestro escudo es la figura am able de S a n F rancis­
co de Sales. Y a en el núm ero de enero hicim os él análisis de nu estro glorioso apellido. A mayor
abundamiento, leam os e n éste a nuestro R ector Mayor, que acab a de decirnos lo siguiente:
E n tre los docum entos de nuestros anales merece u n a m edalla de oro la página
escrita en estilo lapidario por el clérigo R úa: «26 de enero de 1854... Nos rexmimos
con Don Bosco, Rocchietti, A rtiglia, Cagliero y R ú a... E l nos propuso h acer la prue­
ba, bajo la ayuda del S eñor y de S a n Francisco de Sales, de u n ejercicio práctico
de caridad hacia el prójimo, con vistas a em itir u n a prom esa y luego, de ser posible
y conveniente, voto form al a l Señor. Desde aquella tard e se dio el nom bre de SALESIANOS a todos aquellos que se entregaron, y e n lo sucesivo se entregarán, a l men­
cionado ejercicio».
Así nacen las cosas grandes del Señor. Con frecuencia 1<» hom bres desconocen
sus designic», pero disponiéndose hum ildem ente a seguir su s sa n tas inspiraciones,
se hacen ejecutores del p lan divino redentor.
¡M irad lo que es ahora, a la d istancia de u n siglo, el apellido SALESIANO! Todos
vemos con noble orgullo que se le estim a y venera—sin m érito n uestro alguno—por­
que quienes lo llevaron a l principio por todos los ám bitos de la tie rra hiciéronlo tim bre
de nobleza sa n ta en el cuerpo de la Iglesia Católica.
Leed lo que del SALESIANO dice el cardenal V ín o la , Arzobispo que fué de Se­
villa, cuya causa de beatificación está en camino:
«El SALESIANO es el hom bre de la abnegación y la hum ildad, que vive m uerto
sin pensar que lo está; que hace el bien creyendo que no hace n ad a; que se sacrifica
sin a c o r d a ^ de ello y aun, casi ignorándolo, y que, venido a la h o ra postrera, se
c-stima el últim o en tre los servidores de la Iglesia. Va aJH donde le m andan; tom a
las cosas y las acepta como se las dan ; fab rica su nido lo m ism o en tre la s floridas
ram as de árbol frondoso que en la piedra m ás saliente de tosca y desnuda roca. Sus
características virtudes son no quejarse nunca, aunque todo se le to rn e contrario, y
no desm ayar jam ás, esperando siem pre en la ProvidenciaTiene el SALESIANO algo de la energía, de la actividad, de la extensión y alteza
de m iras y de la incontrastable firm eza del Jesu íta; tiene algo de la pc^ularidad del
Capuchino; tiene algo del recogim iento y de los h áb ito s de tra b a jo del M onje; tiene
algo, en fin, de todos los institutos religiosos conocidos, siendo, no obstante, un
tipo nuevo.»
Es im re tra to que, escrito en el siglo pasado, s i de veras pudiéram os a d i a r lo todos
en todo, nos h o n raría sobrem anera y d aría fe de u n tra b a jo inconm ensurable por
las alm as. E^>ejémonos e n él con sentido de hum ildad sincera y veam os cóm o re­
alzamos en n u estra vida ín tim a y c u r a tiv a apellido ta n glorioso.
Bien cifrado e s tá lo dicho en esa figura am able que cam pea a la derecha de nu estro escudo:
SAN FRANCISCO DE SALES, PATRONO DE LA OBRA DE DON BOSCO.

«La pasión de Nuestro Señor Jesucristo esté siempre en mi mente, en mi boca y en mi corazón.»
Beato Domingo Savio.


1

EN LA ESCUELA SALESIANA
L E C C I O N

V I

“AMOR CON AMOR SE PAG A“
A lguien p reg u n ta rá si no pud o el P adre
E tern o proveer a la redención de los hom bres
co n o tro rem edio fu e ra del de la m uerte de
su H ijo. C ierto que lo podía, p o rque en su
m a n o estaba p erd o n ar en absoluto a la n atu ­
raleza h u m a n a con p u ra m isericordia sin in­
tervención d e la justicia y sin m ediar cria tu ra
alguna. ¿Q uién hay, decidm e, que si E l h u ­
biera procedido así, se atreviera a censurárse­
lo ? D ios es rey universal y o m n ip o te n te ; h as­
ta p u d o h ab e r cread o a u n ser de excelencia
y dignidad tales q ue con lo qu e h u b iera p a ­
d ecido hab ría satisfecho lo bastante p o r los
pecados de los hom bres. N a d a d e esto quiso
h acer, p o rque lo q ue era suficiente p ara nues­
tra reparación n o lo e ra p ara p ro b arn o s el
am or qu e nos tenía, y así m urió de m uerte la
m ás d u ra y afrentosa, q ue es la m uerte de
cruz.

¿Q ué consecuencia sacar si no que, pues
C risto m urió d e a m o r po r nosotros, m uram os
nosotros de a m o r p o r E l, y y a q ue n o m u ra­
m os de am o r sólo vivam os p ara am arle?
Si n o am am os a Jesús, y n o vivim os para
El, serem os las cria tu ras m ás ingratas que es
posible im aginar. D e ello se quejaba San A gus­
tín cu a n d o d ec ía : tjP e r o . Señor, ¿cóm o se
entiende que el hom bre sabe que T ú has m uer­
to p o r él y q ue él no vive p o r T i? » . Y aquel
excelso en a m o rad o de la cruz, San F ran cis­
c o d e Asís, llo ra n d o : « iH a s m u erto de am or
p o r nosotros, y nadie te am a!»

U til y provechoso en grad o sum o es m edi­
ta r la P asió n . ¿S erá posible ver sobre la cruz

2



la h u m ild ad d e n u estro D ios y n o am ar esa
virtud, y n o hacerse u n o sum iso? ¿S erá p o ­
sible co n sid erar su obediencia sin h acerse u n o
obediente? N ad ie h a m ira d o a l C rucifijo com o
se debe sin sen tir a fá n d e crecer en sus v ir­
tudes y librarse d e la m u erte del pecado. C u an ­
tos m u riero n , m u riero n p o r n o q u erer co n ­
tem plarle, com o los israelitas en el desierto,
p o r n o m irar la m isteriosa serpiente...
N o nos queda, pues, h acer ah o ra sino cru ­
cificar n uestra carn e c o n sus vicios y co n cu ­
piscencias p o r a m o r del que fué crucificado,
p a ra bien nuestro.
A m o r co n a m o r se paga.
(Serm ón de V iernes S a n to 1622).

I

NOTICIARIO SALESIANO

MADRID (Estrecho).—UN NUEVO ALTAR A
DON BOSCO.—El P. Director de este popularisimo
centro nos envía una extensa crónica de tan intere­
sante acontecimiento, toda ambientada en puro es­
tilo cervantista que sentimos no transcribir íntegra­
mente (ya que merecía envolverse entre planchas
de oro viejo), pues nos lo impide la técnica novísi­
ma del periodismo.
Tras los inmejorables principios fundacionales de
hace ya treinta y dos años, era lógico esperar de
este barrio, antiguamente el más desamparado de la
gran urbe, y hoy, de los más importantes, el grupo
numeroso y creciente de ex alumnos que honran a
los Salesíanos. Muchas y laudables iniciativas de su
centro postescolar han culminado esta vez en la
elección de un altar al Padre bajo las bóvedas de
aquel templo espaciosísmo que tan elocuentemente
habla del celo sacerdotal del inolvidable don Antonio
Torm. Setenta y cinco mil pesetas, recaudadas por
ellos con tesón y constancia, han hecho que el gozo
del pasado 31 de enero fuera cumplido y total, pues
no hay mayor pesadumbre después de una gran fies­
ta que la triste realidad del «Debe».
El acto de la bendición, solemnizado con una fer­
vorosa misa cantada, con asistencia de miembros
del Consejo Nacional de Antiguos Alumnos, se hizo
ante un público numeroso que llenaba la amplísima
rotonda de la iglesia del Rosario.
En el reportaje gráfico de este número verán nues­
tros lectores los detalles del altar a que nos refe­
rimos.
BURRIANA (Castellón).—UN PABELON NUEColegio Salesiano de esta ciudad tan salesiana cuenta desde principio de año con un es­
pacioso recinto más donde llevar en creciente mo­
vimiento las actividades maravillosas del celo de
apostolado que arde en el corazón de una comuni­
dad reducida por -su número, pero gigante por su
espíritu. Un hijo de Burriana, a quien la ciudad de­
bería nombrar hijo suyo predilecto, Don Francisco
González Beltrán, ha logrado este regalo, y su inaupradón fué un homenaje póstumo de gratitud al
insigne patricio Don Manuel Peris Fuentes, funda­
dor de la obra.
S marco de tan solemne acontecimiento fué la
^ t a de San Juan Bosco, con la presencia del
Sr. Obispo Dr. Enrique y Tarancón, el Ayuntamien­
to en pleno y todo el pueblo burrian^ise que hjyo
festivo el día 31 de enero.
Dignos padrinos fueron el Exmo. Sr. Don Juan
Granen Pascual y Doña Aurelia Vicent de Granell,
y competente orador sagrado el P. Amadeo Burdeus,
'-<^liario regional de los Antiguos Alumnos.
esta ocasión se bendijo por el Sr. Cura Párroco
Elias Millán la nueva imagen de San Juan Bosco,
luego salió en la fervorosa procesic^ del Año
Manano.

Concluyó tan gloriosa jornada con una velada en
memoria de Don Manuel Peris, donde los Antiguos
Alumnos representaron magistralmentc «Hijo por
hijo», y los pequeños colegiales, «La Virgen de la
Ermita», zarzuela siempre deliciosa, del P. Alcántara.
Ofrecemos en nuestras páginas centrales fotos elo­
cuentes del caso.
PUERTO REAL.—DON BOSCO, PATRONO DE
LA FORMACION PROFESIONAL.—Tomamos ín­
tegramente del «Diario de Cádiz»;
Los actos en honor de San Juan Bosco, han re­
vestido gran fervor y entusiasmo.
Desde el amanecer, con alegre diana, todo el día
estuvo la Escuela de gran fiesta.
Por la mañana se celebró misa de Comunión ge­
neral con extraordinaria concurrencia, a más de to­
dos los alumnos, ex-alumno$ y profesorado.
A las once tuvo lugar la función principal. En el
altar mayor, en un precioso trono de flores y luz, se
destacaba, magnífica, la imagen de San Juan Bosco.
Ofició la santa misa el R. P. Rector don Antonio
Sardón. De vestuarios y maestro de ceremonias actua­
ron Padres Salesianos. Alumnos del Colegio, re­
vestidos de ac<Mitos, realzaron el servicio del altar.
La parte musical estuvo a cargo de la capilla de
música del Colegio, mereciendo este conjunto ar­
tístico unánimes elogios.
El canónigo de la Catedral de Cádiz. Padre Bra­
vo, con elocuencia, fervew y justeza de concepto, hizo
el panegírico del Santo.
Ocuparon la presidencia en la función religiosa
el Delegado Provincial Sindical don José Rodríguez
Lanza, Director de la Escuela don Ulpiano Iraizor,
Alcalde don Alfonso López Martínez, capitán de navio dwi Eduardo Genera Cuadrado, señor cura pá­
rroco don Salvador Mateo Núñez, Director de la Es­
cuela de Nuestra Señora del Buen Consejo Herma­
no Valentín, Comandante del puesto de la Guardia
Civil. Jefe de Contabilidad de la S. E. de C. N. (Fá­
brica de San Carlos) don Salvador Charlo Rancés,
E>elegado local del Frente de Juventudes don Fede­
rico Gómez Fakón y corresponsales de prensa.
Terminada la misa se dió a besar a todos los
asistentes la reliquia del Santo.
Seguidamente, en el Campo de Deportes de la
InstituaÓD, se celebró un interesante partido de
fútbol entre un equipo formado por antiguos alum­
nos de Cádiz, San Femando y Chiclana, y el otro
por antiguos alumnos de Poerto Real.
Vencieron los poriorreafc3&-4)or dos tantos a cero.
Una hermosa copa de plata que ofreció para este en­
cuentro el Delegado Provincial Sindical, entregó el
señor Rodríguez Lanzas al capitán del equipo ven­
cedor.
(C o n tia ú a e n la p ig . 4 )



3:

ECOS

DE LA F I ES TA

------------------------- d e l -------------------------

BEATO DOMINGO SAVIO
E l 9 de m arzo en la m ayoría de los centros
salesianos y el domingo día 13 en los restantes,
DOMINGO SAVIO
sido honrado por la ju­
ven tu d saleslana con los m áxim os honores. Es
m aravilloso y consolador el aum ento que se
n o ta de devoción hacia este cam peón espiri­
tu al de nuestros m uchachos que estudian a su
modelo m ás y más, en a fá n constante de im i­
tación.
E sto año la fiesta tuvo ca rácter de rogati­
va. Se tra ta b a de conseguir del cielo el éxito
feliz de la reunión p reparatoria con vistas a
la suspirada canonización.
H asta la fecha en que cerram os este núm e­
ro de abril h a n llegado a n u estras m anos pro­
g ram a s y referencias de las casas que a con­
tinuación citamos, haciendo resaltar los deta­
lles m ás salientes;
C V ie n e á e la p á ^ . 3 )

Seguidamente se celebró una comida de herman­
dad a la que asistieron alumnos y ex-alumnos, pro­
fesores, Director y Rector e invitados.
Durante el almuerzo se recitaron poesías y ac­
tuaron diversos conjuntos.
RONDA.—CONSAGRACION DE UN NUEVO
ALTAR.—En la bella iglesia de María Auxiliadora
consagró el precioso altar mayor el Sr. Obispo Auxi­
liar do Málaga, Dr. Añoveros Atáun. El numeroso
público que asistió pudo captar toda la belleza de
esta no frecuente ceremonia.
ITALIA.—CONGRESOS DE ANTIGUOS ALUM­
NOS.—Los presidentes regionales de las catorce fede­
raciones italianas han venido organizando reuniones
en diversas localidades de la nación para el estudio
de puntos interesantes, habiendo constituido la base
de ios mismos el «Aguinaldo» del Rector Mayor y
la organización de actos para solemnizar el Año Ma­
riano.
^
UGAN DA.—LLAMAN A LOS SALESIANOS.— El
Cardenal ArzobisjK* de Lorenzo Marques, el Delegado
Apostólico, cinco arzobispos, doce obi^os y 250 re­
presentantes en el Congreá) Católico Internacional de
tCisubi han expresado el deseo de que los Salesianos
se hagan cargo de la JuvcnHid africana para llevar­
la a Jesucristo.
AUTORIZADAS.—El ArMEJICO.—P ALAI
rando ^ s fiestas de los 60
zobispo Primado, ci|
en 1a república, dijo entre
años de vida sale
más que un defecto que
otras cosas: «Yo no
n Bosco: que son dereprochar a los Hijos
masiado pocos para las necesidades de nuestra patria».

VALENCIA (Colegio de S a n Antonio).—
Ejercicios E spirituales p ara circulistas. Ti*iduo
vocacional p a ra los alumnos.
MADRID (Atocha) .—Ejercicios Espirituales.
Congresillo vocacional.
ALCOY.—Conferencias deportivas a cargo de
prestigiosas personalidades.
HUESCA (San B ernardo) .—T riduo de con­
ferencias. Pregón por la em isora local. Consa­
gración a D omingo Savio.
CORDOBA.—Ingreso de 500 circulistas en la
Asociación de A ntiguos Alumnos.
MONTILLA.—Congreso de vocaciones. P ro ­
fusión de artísticos carteles sobre los m uros
del colegio.
VICALVARO (M adrid). — RetÍi*o espiritual
p ara antiguos alum nos y com pañías religiosas.
KATPADI (India).—COMO NOS VEN LOS PA­
GANOS.—El ministro de las Industrias, inaugurando
las Escuelas Profesionales de esta ciudad, pronunció
un vibrante y largo discurso. «Los misioneros—dijo
—dirigen varias instituciones educativas, supliendo en
amplia medida el trabajo del gobierno y de las or­
ganizaciones locales. En los centros de los misioneros
la disciplina se mantiene a muy alto grado, los estu­
dios están bien atendidos y la formación de los jó­
venes para la vida resulta inmejorable.»
BAMBERG (Alemania) ENCUENTRO CON ADENAUER.—Nuestros muchachos en un paseo se to­
paron con el auto del Canciller de Alemania Occi­
dental y entonces la banda de música le dedicó la
marcha «Dcutschmeister». Adenaucr descendió para
agradecerles la grata sorpresa. Apenas volvió a su­
bir, la banda tocó otra pieza en señal de despedida.
De nuevo bajó el canciller y dijo a los jóvenes son­
riendo: «Si tocáis otra más. acabaré por quedarme
con vosotros».

EN R O G A T I V A P E R P E T U A
D ‘rQ»^^ t 'Te mes corresponde el turno de
iones por lo triple Fcm itia S ale sío n a a
las - io'jienii-'S ^•■''Dcc*orlOS:
•■ . ■~

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j

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T
v--'d.ona!
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'id o s
en L o te r^ o c c 'id o d , enco'
a V .o r ia A u x 'l;ad o rc y o Son
■■ r o s c o ios 'nte re s e s cristianos y solesianc d.’ e s a s nociones.

Ejercicios Espirituales Salesianos
De la misma manera que no se puede concebir
una vida como la de San Juan Hosco, totalmente
entregada al servicio de Dios y de las almas, sin
presuponerla en el ambiente de la más constante y
exquisita espiritualidad, tampoco cabe pensar en una
Pedagogía Saleaana sobre la marcha de todas las
actividades educativas — escolares y postescolares —
sin colocarla sobre las vías tradicionales de la per­
fección cristiana, rumbo a la meta suprema de las
almas.
Don Hosco fomentó los Ejercióos Espirituales en
un tiempo en que apenas se hablaba de ellos, aun­
que existían con trescientos años de madurez desde
que San Ignacio los proyectó en Manresa. Por eso
a nadie le debe parecer nuevo el afán de los a c ia ­
les Salesianos por usar de ellos más y más en sus
trabajos apostólicos.
Y por eso no nos parece demasiado atrevimien­
to fijar de una vez para siempre la postura que los
Hijos de Don Hosco—Salesianos, alumnos, exalum­
nos, co<^radores—deben tomar al definir los ca­
minos de la vida cristiana salesiana.
Este trabajo es el fruto de concienzudo espigar
en alguno de los diecinueve volúmenes llamados
«Memorias biográficas de San Juan Hoscos. Para
comodidad de los estudiosos que quieran ir a las
fuentes, señalamos el tomo y la página correspon­
diente a cada afirmacic^. Quiera Dios que se logre
con ello convencer a todos de que en la vida pe­
dagógica salesiana los Ejercicios Espirituales, abier­
tos, cerrados, como se puedan hacer, pero siempre
con preferencia en régmen de internado, son el se­
creto de todos los triunfos que legítimamente se de­
be esperar y desear.
I
ALGO DE HISTORIA
En 1847 Don Hosco proyectaba un medio más
eficaz para la santificadón de derto número de sus
jóvenes; la práctica de los Ejercicios Espirituales.
Los alumnos internos eran cuatro o cinco solamen­
te y por ellos tenía un especial cuidado, sin excluir
desde luego a los más creddos, que frecuentaban el
OratOTio Festivo, de entre los cuales había invitado
a algunos para un retiro espiritual de ocho días.
Grandes eran las dificultades por falta de dormi­
torios donde albergarlos, por la incomodidad de una
asistenda continua, que habría pesado toda sobre
ál. por el carácter vivaz de los muchachos, que no
entenderían la imp<vtanda del silencio y del recogitdento: por d ruido callejero, por las molestias
que suponía para padres y patronos, y por los no
pequeños gastos que se tendrían que hacer...
Y aunque en su cocina faltaba hasta el uten­
silio más impresdndiWe, el santo varón estaba dis­
puesto a dar de comer a k» ejerdtantes, para que
DO se distrajesen mucho yendo por el mediodía a
sus respectivas casas.

Cuando estuvo todo preparado, no lardó nada en
proporcionar aquel bien de Dios a sus muchachos.
Y la Divina Providencia le mandó el predicador en
la persona del famoso teólogo Federico Albcrt, ca­
pellán palatino, muerto con fama de santidad en
1876. Don Hosco mismo cuenta así su encuentro
con é l:
«Cierto domingo de 1847 se me presentó en el
Oratorio un joven sacerdote, que, tras los saludos
de rúbrica, me dijo:
—Sé que usted necesita algún sacerdote que le
ayude a dar Catecismo y a dirigir a estos chicos
por el camino del bien. Si puedo ayudarle en algo,
estoy a su disposición.
—¿Usted se llama?
—^Federico Albert, para servirle.
— ¿Ha predicado ya?
—^Alguna vez... En todo caso me prepararía.
— ¿Ha dado alguna vez Ejercicios Espirituales?
—No, señor. Pero con tiempo me habilitaría.
----- Hien. Tengo varios jóvenes, mírelos; algunos
están conmigo, y otros vendrán de fuera. Una tanda
de Ejercicios les vendría muy bien. Prepárese us­
ted y probaremos.
Pude reunir una veintena de muchachos, y para
ellos fueron los primeros Ejercicios Espirituales que
S3 dieron en é{ Oratorio».
Los veinte jóvenes eran una mescolanza de bue­
nos y medíanos. Fuera de ellos, a ningún otro se
admitió.
Algunos de los que asistieron, entre los cuales
José Huzzetti, atestiguan haberles causado las pláti­
cas extraordinaria impresión. El Señor bendijo aque­
llos ejercidos y Don Hosco quedó muy consolado.
Algunos mozalbetes, en tomo a los cuales había tra­
bajado por largo tiempo inútilmente, desde entonces
se dieron a una vida virtuosa.
El Santo quiso, a tmeque de cualquier sacrificio,
que práctica tan excelente se repitiera cada año, y
así prosiguió con un progreso siempre creciente de
verdaderas conversiones y de frutos de santidad, du­
rante varios años, manteniendo en su casa por es­
pado de una semana a más de cincuenta externos.
Y de ello se servía el bendito Pedagogo para in­
fundir en los tibios una piedad sentida; para enfer­
vorizar más a los buenos y para descubrir vocacio­
nes, actuando con tal prudencia y naturalidad que,
mientras dejaba a los jóvenes manifestarse libremen­
te. despertaba en ellos intenso amor a Dios y a las
cosas celestiales y gran desprecio del mundo. De
mucho consuelo era para su'corazón ver a no pocos
hijos dd pueblo, apre.'dkes do humilde y laborioso
ofido, aspirar con perseverancia después de los Ejerddos, no s<Mo a un? vida buena, sino a la misma
santidad.
Tener en «El joven cristiano» un poco de medítadón todas Jas mañanas; levantarse temprano para
ir al t«nplo y ccMnuIgar diariamente o varías veces
por semana, y por la tarde hac«r una visita a Jesús
Sacramentado eran las devodones que les quedaban.
Los domingos, durante el recreo, siempre había quien

— 5

se quedaba en la iglesia rezando por algún tiempo.
Otro se retiraba al huerto de mainá Margarita para
no ser molestado mientras de rodillas rezaba el Ro­
sario. Otros pascaban leyendo algún libro de piedad
o vidas de santos, o platicando de cosas espiri*
lualcs(l).
PARA INTERNOS Y EXTERNOS
Sobre la colina de Moncalieri se levantaba una
villa donde, para reposo de su espíritu y robusteci­
miento de sus fuerzas corporales se recogía el Beato
Sebastián Valfré. Dueño a la sazón de aquel paraje
encantador era el teólogo Juan Vola, el mismo que
Itabía regalado su reloj a Don Bosco cuando encon­
tró a óste con mamá Margarita camino de la casa
Pinardi. El invitó al buen Padre a que llevase allí
algunos de sus jóvenes para el retiro espiritual. Im­
provisada una capilla, predicaron los teólogos Botta
y Vola, presidiendo el Santo, que todas las tardes
dirigía a los ejercitantes una breve exhortación. La
primera tanda fué en julio de 1849; la segunda, a
fines del mismo mes. Se reunieron treinta y nueve
jóvenes cuyos nombres, que aún se conservan, los
escribió don Bosco (2).
TANDA EN GlAVENO
En septiembre de 1850 condujo a muchos de sus
jóvenes a pasar una semana de retiro en el Semina­
rio Menor de Giaveno(3).
(1) (M. B. Vol. III, págs. 221 y sigs. En el vo­
lumen XII, pág. 474, se cuenta lo mismo atribuido
al año 1844).
(2) (M. B., vol. III, págs. 537 y sigs. Los nom­
bres los especifica el tomo).
(3) (M. B.. IV, 112).
(4) (M. B., IV, 270).

CON FLORES A MARIA
PONTIFICIA
Sólo la ley cristiana bien cumplida, que la Vir­
gen María nos alienta a seguir con diligencia, pue­
de lograr plenamente que reine entre las ciases so­
ciales mutua, justa y sincera estimación en justicia
y caridad: que se apaguen los odios y que todas
las clases convivan dentro de la paz. (Fulgens corona )
POETICA
Que a una voz concertoiia
liiga ante tanta grandeza
la humanidad prosternada:
;G/oric a Dios en la pureza
de María Inmaculada!
(G. Y G ujIn.)
SALESIANA
Prdciica grata a la Virgen..—Visitar a Jesús en
tas iglesias que se ven al paso. (Don Bosco.)

6

-

TANDA EN LANZO
El 29 de agosto de 1851 comenzó otros Ejercicios
en San Ignacio de Lanzo (4).
TANDA EN TURIN
Los frutos ubérrimos y consoladores que los Ejer­
cicios de los años últimos habían dado animaron a
Don Bosco a organizar otra tanda, no sólo para los
jóvenes del internado, sino también para cuantos
frecuentaban los tres Oratorios, y aún para toda la
juventud de Turín si fuese posible. En vez de darlos
en la capilla de San Francisco de Sales, demasiado
pequeña y alejada del centro, después de hablar con
algunos enterados, eligió la iglesia de la Misericor­
dia, más cómoda y más amplia. Obtenido el permiso
y la protección de la autoridad eclesiástica, el 16 de
diciembre, tercer domingo de Adviento, anunció el
día de la apertura y el horario de las sagradas fun­
ciones, recomendando calurosamente que todos to­
maran parte.
«En mi nombre—les dijo—rogad a vuestros padres
y patronos que os dejen libres algunas horas del
día para que podáis acudir cómodamente. Por vues­
tra parte prometedles que habéis de compensarles
con una mayor diligencia y puntualidad en vuestros
deberes».
El mismo visitó personalmente a aquellos padres
y patronos de los que temía no habrían de dar mucha
importancia a la invitación.
Para asegurar la participación del mayor número de
jóvenes ejercitantes se puso la tanda durante la
última semana del ano, en que se celebran fiestas
tan emotivas; se estableció un horario compaginable
con todas las ocupaciones, que se fijó a la puerta de
las iglesias. Finalmente se envió a domicilio y se
distribuyó por los talleres una convocatoria cuyo texto
revela todo el ardor del sacerdote celoso, del amigo
sincero de la juventud. Helo aquí textualmente:

Ofrecemos una muestra de las estampas de MAYO
de 1954. Cada una lleva tres flores, que cambian
día por día. formando un valioso florilegio maPONTIFICIA
POETICA
SALESIANA
al dorso de una bellísima composición en Offset,
con seis modelos distintos.
Pida muestras a la Sociedad Editora Ibérica
Apartado 9.134.—MADRID
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Las mismas, con hermosas viñetas, 18, 15 y 12.
Cada colección de 31 estampas en estuche apro­
piado. 5 ptas.

T
S

A

N

T

O

EJERCICIOS

S

La porción de la humana sociedad sotre donde descansan las esperanzas del pre­
sente y dei porvenir, la porción digna de más atención es, sin duda, la juventud.
Esta, educada con esmero, será sana y normal; de lo contrario, se formará vicio­
sa y libertina.
Unicamente la Religión es capaz de acometer y completar la gran empresa de una
verdadera educación.
Pues bien, mirando a las vicisitudes de los tiempos y a los esfuerzos de los mal­
vados por introducir máximas irreligiosas en las mentes de los Jóvenes, se ha orga­
nizado una tanda de Ejercicios Espirituales en la iglesia de la Misericordia, generosa­
mente cedida para ello.
Padres y madres, propietarios y jefes de fábrica o negocios, amigos del bienestar
presente y venidero de la juventud que la divina Providencia os ha confiado; vosotros
podéis co(^>erar grandemente al bien de esos muchachos enviándolos y animándoles a
acudir. El Señor os pagará todo el tiempo que sacrificáis para tan santo fin.
¡Jóvenes, jóvenes queridos, delicia y pupila de ios ojos de Dios, que no os asuste
el frió de la estación! Procurad este bien a vuestras almas, que de otro modo no con­
seguiríais nunca. El Señor os invita a oir su palabra, y os ofrece muy favorable oca­
sión para recibir sus bendiciones. Aprovechaos. ¡Felices de vosotros si desde jóvenes
observáis la ley divina!
J uan B osco , Pbro.

AI concluirse la plática preparatoria, que fué en
la tarde de! 22 de dici^ b re, la iglesia estaba llena
de jóvenes, casi todos artesanos. Los predicadores
eran cuatro, muy a propósito para aquella juven­
tud: el teólogo Borel, el presbítero Don-Pedro Pon­
te. y los canónigos Gastaidi y Borsarelli. Los Ejerci­
cios, que durartm siete días, dieron magnífico- resul­
tado. A pesar del frío era de ver aquellos cientos de

muchachos pendientes de los labios del predicador.
.El número de asistentes era incalculable al medio­
día y al acto de la noche. Los confesonarios se veían
abarrotados de penitentes; la comunión final fuó nu­
merosa, devota y strfcmne.
Padres y propietarios bendijeron la idea de los Ejcrciclos, haciendo votos por que se tuvieran todos los
años(I).

E l ho rario de esta tanda fué com o sigue:
MAÑANA:
»
*
TARDE:
»

Días feriales:
5^0 — Santa Misa.
6. — «Veni Creator». Meditadón. «Miserere».
12:. — Canto de penitenda. Diálogo doctrinal.
7. — Instrucción. Letrilla «Somos Hijos de María».
8. — Veni Creator». Meditación. Letanías y Bendidón

c<mi

el Stmo. Sacramento.

Días festivos:
MAÑANA:
TARDE:

Todo como en los días feriales.
— InstrucdóD. Letrilla cSiMnos Hijos de María».
— «Veni Creator». Meditación. Letanías y Bendición con el Stnio. Sacramento. (2)

Los b<»aiios variaban según las exigencias del ambiente. Véanse a continuación otras muestras:
O) ÍM. B., III, 603).
(2) (M. B.. m , 604).

(C oaeJuye * / £am l d e la página a iguiente).

-

7

COGIDO AL PASO...
C ó rdoba, ciu d ad noble y piadosa, va si­
guiendo en A ndalucía los ejem plos d e Sevi­
lla y M álaga, en su a fá n d e h acer intuitiva
al pueblo la P asión y M uerte d e Jesús. D u ra n ­
te los últim os años las herm andades de pen i­
tencia, q ue desfilan p o r las calles recoletas de
la vetusta ciudad, se han m ultiplicado d e tal
m anera qu e al señor O bispo de la diócesis.
D o cto r M enéndez R eigada, p o r ta n tas razo­
nes prestigioso y ponderado, le parece conve­
niente po n er un fre n o a los ím petus laudables
de los «fundadores» y suspende la aprobación
de cofradías nuevas d u ran te un lapso p ru ­
dente.
L a delegación de P iedad d e los A ntiguos
A lum nos cordobeses h ace tiem po planean la
suya, ignorantes— ¡vaya usted a preguntar po r
q u é !— del respetable criterio d e su prelado.
Y cu a n d o llega la h o ra d e h acer p atente su
idea, lograda ya, solicitan la correspondiente
entrevista con él.
E l P astor recibe a la com isión con su pro­
verbial am abilidad. E s m ucho lo q ue él esti­
m a a la O b ra Salesiana y es m uchísim o lo que
señores educados en la escuela d e D o n Bosco
le ayudan en su m aravillosa la b o r social. E llo
no obsta a que, sin poderlo rem ediar, su no­

ble fre n te se fru n z a ligeram ente al d arse cuen­
ta del co ntenido de la visita. P e ro la reac­
ción es in stan tán ea tam bién. Sin apenas d e­
ja r concluir al exponente responde en defini­
tiva :
— H a g o excepción en fav o r vu estro y doy
gustoso mi perm iso, p o rq u e sé q u e do n d e in ­
tervienen los A ntiguos A lum nos salesianos
ab u n d a lo espiritual.

H em o s pasado p o r C ó rd o b a precisam ente
el sábado 13 del p asad o m arzo, m ientras la
am plia iglesia d e M a ría A u x iliad o ra del b arrio
d e San L orenzo estaba atestad a d e A ntiguos
A lum nos, cu lm in an d o su q u in a rio a l Señor
del P rendim iento, q u e este a ñ o h a rá estación
a la vieja m ezquita, h o y ca te d ra l cordobesa.
A dem ás d e lo q u e hem os visto, nos h a n d i­
cho q u e la Ju n ta d e la H erm a n d ad d iaria­
m ente, en pleno, h a venido a su iglesia p ara
oír m isa y com ulgar, arra stra n d o a m uchos
herm anos co n su ejem plo varonil.
E so es llevar a la p ráctica lo q u é en la es­
cuela d e D on B osco se les enseñó p o r activa
y p o r pasiva m ientras fu ero n colegiales.

HORARIO para niños en 1863.
MAÑANA: 5.30 — Levantarse.
B
6. — Oraciones. Prima. «Veni Creator». Meditación, cMiscrere». Misa. Tercia. Desayuno.
»
9,30 — fSexta» Instrucción. Letrilla «Load a María». Retiro.
B
11,30— Visita al Stmo. Nona. Examen de conciencia. «Regina C<bI¡».
B
12. — Comida y recreo.
TARDE:
2. — Letanías de los Santos. Retiro con lectura espiritual privada.
»
3,15 — Vísperas y Completas. Instrucción. Letrilla. Merienda. Recreo.
»
5,30 — Maitines y Laudes. Meditación. Miserere. Rosario. Reflexión. «Regina Coeli».
ALMA — ETERNIDAD. (1)
DIOS
HORARIO para jóvenes en 1864.
MAÑANA:

TARDE:
»
»

5.30 — Levantarse.
6. — Oraciones. Prima. «Vcn¡ Creator». Meditación. Miserere. Misa Tercia. Desayuno.
9.30 — Sexta. Instrucción Letrilla «Load a María». Reflexión en el estudio.
11.30 — Visita al Simo. Nona. Examen de conciencia. «Regina Coeli».
12. — Comida y recreo,
2. — Letanías de los Santos. Retiro con lectura espiritual privada.
3.30 — Vísperas y Completas. Instrucción. Letrilla «Somos Hijos de María». Merienda y recreo.
5,30 — Maitines y Laudes. Meditación. «Miserere». Rosario. Reflexión. «Regina Coeli», Cena
y recreo (2>.

(I) tM. B.. VII, 420).
t2) firm ad o por Don Boco, M. B., VII 648).

8

-

<


U i- I

9



<

é

l

El Señor Obispo de Solsona
bendice el nuevo pabellón
escolar.

Vista general de todo el edi­
ficio.

Los dignísimos Padrinos del
octo, con el Podre Director.

Cómo filé mi encuentro con la más feroz

TRIBU DE LOS CHAVANTES
(E/¡ el número de junio de 1953,
Don Colbacchini contaba su primer
encuentro con los chavantes. El re­
lato había llegado al punto en que
el anciano Misionero del M atto
Grosso. para complacerlos, había
tenido que tomar parte, como po­
día, en su danza).
Tenía sumo interés en sacar algunas fotograf as para documentar este importante encuentro.
Tomé la máquina, pero los primeros intentos
fallaron. Cuando me colocaba con el objetivo
delante^ de los salvajes, éstos desaparecían, se
escondían uno detrás de otro, gritaban y hacían
ademán de repugnancia. Yo temía que se echa­
sen contra mí y me arrancaran la máquina de
las manos. Se me ocurrió entonces enseñarles
algunas fotografías de otros chavantes que afor­
tunadamente el hermano Hernández había traí­
do consigo. Acaso los reconociesen, y esto los
convenciera... Efectivamente, ellos miraban, me­
tían el dedo y reían.
Procuré explicarles que quien obraba tales ma­
ravillas era el artefacto que yo llevaba en las
manos; que no tuviesen, por tanto, ningún mieao, pues nada malo les ocurriría. Después hice
que viesen la máquina, se la dejé en sils manos,
no sin temor de alguna mala jugada. Entonces
ya no opusieron resistencia y pudimos sacar va­
nas fotografías.
1 ienen e Chavantina
Iban pasando las horas. Ya era mediodía. Era
necesario acometer el asunto más importante de
este primer encuentro pacífico; llevar conmigo
a Chavantina a dos o tres de eílos. Acudí a toos los^ recursos de la mímica para expresar mi
PCTsamwnto. La inteligencia del indio es admiatentamente mis gestos y cnCas
punto lo que yo quería decirles,
^^enalé a dos^ mocetones que estaban junto a mí
> me parecían más dispuestos a aceptar. Los
mas andanos se reunieron y estuvieron delibe­

rando un buen rato. Para resolver cualquier
asunto grave e importante el indio siempre reúne
su consejo. Es ley de la tribu.
Concluidas sus conversaciones, se me presen­
taron los dos más ancianos y me dieron a en­
tender que daban su conformidad, pero con una
condición: que me comprometiera a devolverlos
a la tribu. Y para que yo comprendiese mejor
la gravedad del acto, pusieron su mano sobre
mi frente, después sobre el pecho del lado del
corazón y quisieron que yo hiciera otro tanto.
No pararon ahí, sino que, llamados los dos
que debían acompañarme, cogieron sus manos y
las colocaron sobre mi corazón. Me conmovió
profundamente este gesto que indica lo sublime
en los salvajes del sentido de la responsabilidad
y del valor de la promesa.
Es un hecho indiscutible que ,1a convivencia
con el salvaje y el estudio de su psicología de­
muestran hasta la evidencia que en el hombre
de la selva existe en alto grado el sentido de la
moralidad.
Con el alma estremecida por la emoción, los
abracé afectuosamente para hacerles comprender
mi gran reconocimiento. Traté de convencerlos
de que podían descansar tranquilos; les asegu­
ré que los dos estarían bajo mi responsabilidad
y que yo mismo se los devolvería. Se me pre­
guntó cuántas nodies dormirían allá. Contesté
que una y acaso también otra, y después vol­
verían río arriba llevando muchas cosas para
todos. Tras estas indicaciones, el más anciano me
tomó de la mano, acercó su cabeza a la mía,
frotó su frente sobre la mía y quiso que yo
también hiciese lo mismo. Accedí a sus deseos.
Entonces él, satisfecho, me acarició afectuosa­
mente la barba y la cabeza.
Por fin, llamó a un apuesto mocetón, me lo
presentó diciendo que era su hijo y me pidió
un par de pantalones para él. Ya no me queda­
ba nada que dar, ¿cómo salir del paso? Aquí
el hermano Hemáudez, movido a compasión,
tuvo un gesto de heroica caridad de misionero;
se quitó a toda prisa los suyos y se los entregó.

— 13

f
C R O N I C A
DE

G R A C I A S

Atribuidas a María Auxiliadora, San Juan Bosco
y d e m á s S a n to s y s ie r v o s de D io s s a l e s i a n o s

Escucha, oh P red ilecta de D ios, el C la m o r ard ien te de todos los co razo n es. Inclínate h a cia
nuestras dolientes lla g a s. En ju ga la s lá g rim a s d e los an gustiad os. C o n su e la a los pob res y hum il­
des. A coge, M a d re du lcísim a, nuestras súplicas...
(S. S. P IO XII).

Encarecidamente rogamos a nuestros corres*
ponsales de todos los centros salesianos nos
remitan debidamente documentados cuantos
favores del Señor, por intercesión de nuestros
Santos y siervos de Dios, sepan ellos que han
sido concedidos. Bueno está que ios españoles
—{tlargos para faceilas, cortos para contallas»—
sigamos consecuentes con nuestra modestia ra­
cial, pero nos parece censurable que aplique­
mos el mismo principio cuando se trata de
hacer evidente la bondad de] cielo. Todo de­
pende de organización. Nosotros reseñamos
con amplitud las gracias que ofrecen notable
relieve o características peculiares; sólo hace­
mos simple referencia a las comunes y «case­
ras», que, naturalmente, son las más.
Volvemos a repetir que únicamente publica­
mos las que se nos envían firmadas, haciendo
excepción en aquellas que por índole particu­
lar, según nuestro criterio, conviene vayan sus­
critas con las inicíales.
A María Auxiliadora
L. Barroso, de C arm ena: M. Alvares, J. de
Mata, A. Báez, D. Hormigo, A. Espejo, C. Mo­
ro, P. M aría G utiérrez, M. Lamiable, R. S án­
chez, F. del Cam po y J. Porras, de Ronda;
M. Villadeamigo, de Valverde; M. Núñez, de
P uente-O rense; E lena Araiza, de Zam ora;
M. García, P. Ayala, J. Tapia, A. de T orres y
M. Jesús Sandoval, de Morella; P. M ontpetit,
de Montreal; A. Zandom eneghi, de Verona;
B. Otero, de G uadalupe; C. Otero, de Pláci­
tos; J. Rodríguez, de Silao; A. de Palm a, de
Yonkers; P. R e n d ^ de C im ina; A. Alcázar, de
Huipulco; M. H urtado, de C o ^ a ; C, Lülia, de
Musso; B. Cesario, del Cairo; J. C ontini, de
OechiCK»; C. Acosta, Brens O rtega, de Mé­
xico; c. M aurino, de P aesana; R. Bosco, de
Montalero; C. G ranados, de Tezontepec; M. Arduino, de Prossasco; J. R uiz y J u a n P. Paz,
de Tuciunán; M. Momo, J. Palm a, M. SclaB. Cravero, G. L. de B em ardi, M. M an­
ca, M. y a . Caruso, de T urin; M. de Amai, de
Buenos Aires; A. y M. Del Santo, de Canelli;
M. Giovanna, de L usem etta; R. Pairetto, de
^i^aito; L. Díaz, de Toluca; C. Rosso, de Pc^t e o ; R. Pigus, de N arbolia; M. de los Ange­
les, de Puebla; V. Papa, de Florencia; E. Ric-

cioni, de M ilán; S. Amato, de Paterno; Suor
O. Scala, de C altagirone; L. Rosso, de Cento;
J. Liberti, de C arm agnola; M. Torrigino, de
C rocefie^hi; P. Busetto, de P allestrína; M. de
R. Serges, de V ittoria; J. Pavone, de Castellan eta; A. M arrone, de Salem i; M. Occhiena, de
A sti; A. Padovani, de Arcóle; L. Manavella, de
Bagnolo; L De-Gregori, de R om a; L. Cerruti,
de M onferrato Casale; E. Perlasco, de Orbassano; C. Sprandre, de M ati; M. y J. B orretta,
de Pagno.
A San Juan Bosco
M. E. González, de G uadalupe; S. Betancourt, de Cam agüey; F. Pizzini, de Cosenza;
P adre G. Pavini, V. Carosio, de T urin;
C. D ’Ortenzio, de Rom a; A. Colombo, de S ue­
ne» Aires; J. M arch, A. Simón, J. Pía, R. Ríos
y fam ilia Vila, de G erona; E. Belotti, de Brescía; M. Calligaro, de U dine; R. Terzaghi, de
Corrientes: F- Baracchini, de S a n ta Rosa;
S. Ibáñez, de O axaca; V. Guerrero, de Huichap an; J. C. p resen tad a por el P. E. Lied, de
M adrid: G. Silvia, de Montoggio; A. Sánchez,
de Villanueva de la Serena; D. Arroyo, de San
José del Valle; E. Seíarrone, de Campo Calabro; M. Bragano, de Rotondo.

A Santa María Mazarello
Gonzalo Cipango, de México.
Al Beato Domingo Savio
J. G. Ortega, de Vicálvaro; D. Donaggio, de
Poglizzo; L. Patagonale, de Aequi; L. SaucheUi, de Bova M arina.
A nuestros mártires
A DON FRANCISCO BANDRES: M. Iternández, de Ciudadela; a DON FELIPE HER­
NANDEZ: D. M iralles, de A licante; a DON
JO SE CALASANZ: M. Gisbert, de Alcoy; a
DON M IGUEL DOMINGO: P. J. M argalef, de
Caseras.

'I

hH-MUÍlDES SECULARES
DON BOSCO EN 1854
II N T A S O

MAS

A principios del año 1854 había llegado a
Turín D on Carlos Gilardi, procurador general
do los Rosminianos. Este señor, apenas hubo
examinado el proyecto de Don Sosco para edi­
ficar la escuela de tipografía, dejó de lado en
seguida la idea de adquirir la casucha de Coriasco, y sin más se propuso la adquisición de
un terreno bastante más ancho y en forma
triangular que había pertenecido primeramente •
al Seminario.
Probablemente no le gustaba mucho a Don
Sosco esta venta ya que suponía perder un si­
tio que por tantos motivos amaba. Obligado
por la necesidad, del 8 de marzo al 10 de abril
de 1849, había tenido que vender unos trozos
do terreno junto a la actual Vía Cottolengo, sin
importancia en sí, pero que él había visto seña­
lados en sus famosos sueños.
Y ahora se le obligaba también a renunciar
a la zona sobre la que había posado su bendi­
tísimo pie la Virgen. Pero el bien de la juven­
tud requería este nuevo sacrificio, y en conse­
cuencia aceptó la propuesta del Sr. Gilardi, de­
jando en manos de la Divina Providencia el
cumplimiento de sus vaticinios.
Así. pues, por la. tarde del día 10 de abril
de 1854, lunes santo, mientras sus muchachos
se andaban ya preparando para la Comunión
Pascual, ante el notario Sr. Turvano. Don Sos­
co vendía al citado Gilardi, representante del
abate Rosmini, un buen trozo de terreno, por
lo cual, el abate, además de abonar las 10.000
liras convenidas en contrato privado, perdonaba
a Don Sosco la deuda de 3.000 liras y cargaba
con una deuda del Seminario de Turín. que as­
cendía a 5.000 liras. Por otra parte seguía abier­
to a favor dcl Santo el crédito de otras 20.000

(Íiífim fiN’ INI «’iinipníni cori Ia m.is ft*ro7 íríbu.
fP tfn e d t 1» p ig . i3 ) .

Los chavantes nos esperaban con la mirada
fija para ver si volvían los dos. Apenas los vie­
ron. y más aún. cuando vieron la abundancia
de regalos que llevaban, se transparentó en el
rostro de todos la mayor alegría. Nos reunimos
en el pequeño claro del bosque. Los dos jóvenes
se adelantaron hacia los viejos caciques, les en­
tregaron las cosas que habían recibido y les hi­
cieron una relación dcl viaje y de lo que habían
vLsto. No sé lo que dirían ni qué impresiones
manifestarían; pero observé que los dos a los
cuales dirigían la palabra y los demás que es­
cuchaban, de vez en cuando m e miraban y son­
reían.

16

al 4 por 100, creado con ocasión de la compra
de la casa Pinardi.
Don Sosco, ilusionado con la esperanza de
construir la tipografía, después de pagar a los
acreedores más exigentes, en la segunda sema­
na de Pascua se encaminó a Castelnuoyo de
A sti; acompañaba al Obispo de Ivrea, invita­
do por el teólogo Cinzano para administrar el
sacramento de la Confirmación.
CURACION PRODIGIOSA
U n muchacho estudiante—S. A., dicen las
memorias—, se h allab a en su casa del pueblecito de Pranello, gravem ente afectado de ra ra
enferm edad a los ojos. Los médicos desespera­
b an de su curación; h acía m ás de u n añ o que
habla tenido que ab andonar los estudios.
Don Bosco se desvió del camino para . irle
a visitar acompañado del joven Juan Turco.
«Llegamos allí, refiere éste, y nos condujeron
a la habitación del enfermo, que se hallaba
en cama con los ojos completamente vendados.
El lecho estaba rodeado de una gruesa cortina
y otras dos cortinas cubrían completamente la
ventana, de manera que no podía entrar ni el
más leve resplandor. Y es que bastaba abrir
por un momento la puerta para que el enfer­
mo comenzara a gritar diciendo que no podía
soportar la luz.
Entró Don Bosco quedando nosotros fuera.
¿Qué pasó allí dentro?... Nunca lo pudimos sa­
ber. Al día siguiente el enfermo comenzó a qui­
tarse las vendas de los ojos, después pudo
abrirlos, luego levantarse y finalmente curar del
todo. Días más tarde se encaminó al Oratorio
donde en adelante no tuvo el más leve indicio
de enfermedad en la vistai.
{De las Memorias Biográficas. Volumen V,
capítulo K.)
Siguió después el encuentro de los caciques,
con el consabido ceremonial. Luego me hicieron
comprender que habían determinado marciiar y
volverse a su aldea, donde los estaban aguar­
dando las mujeres y los hijos. Nosotros regre­
samos satisfechos a Chavantina. Dos días des­
pués, el Comandante me ofreció la coyuntura
de volar hasta el sitio del encuentro con los
chavantes y, desde allí, a su aldea. De este modo
me fué posible sacar una «foto» de la aldea y
del lago próximo a ella. Ahora no hubo mues­
tras de hostilidad; todos los indios se asomaban
para mirar el avión y saludaban levantando sus
brazos.
Ya se hicieron las paces. También este grupo
de Chavantes llamará sauidi (amigos) a los ci­
vilizados.

S

i l u e t a s

de

COOPERADORES
SALESIANOS

DON JOSE PEMARTIN SANJUAN
Im previsto ataq u e al corazón a rreb a tó la
vida a este iliístre C ooperador, el 6 d e fe­
brero, prim er sábado. Se estaba p reparando
para ir a M isa y com ulgar, com o lo había
hecho el d ía a n te rio r y solía hacerlo casi
diariam ente. D e su tem ple cristian o nos da
una idea su afligidísim a p e ro resignada es­
posa doña A m alia C alvi P r u n a : oEn las pe­
nas y lu ch as d e la vida, qu e n o le faltaban,
se anim aba y con so lab a con el pensam iento
de la vida eterna. D iariam en te íbam os a
Misa. U sab a conm igo delicadezas paternales.
El vacío q u e n o to es inm enso. M e consuelo
pensando q ue la V irgen vino a llevarlo p ara
la com unión' eterna, d e la cual son p rep ara­
ción las q u e hacem os en la tierra».
D on José tenía sólo sesenta y seis años.
H abía nacido en Jerez, cu rsa d o en Sevilla
y M adrid el bachillerato, y a los quince años
ingresado en la U niversidad parisiense de la
Sorbona, Escuela de A rtes y M anufacturas,
graduándose d e Ingeniero de M inas. C om ­
pletó sn fo rm ación en Ing laterra, donde re ­
sidió cu a tro años y se licenció en H u m a n i­
dades y Filosofía. L uego viajó p o r H o lan d a,
N oruega. Suecia, Bélgica, A lem ania, A ustria
y Polonia.
D e regreso a E spaña convalidó sus estu ­
dios y cursó la ca rre ra de P ro feso r M er­
cantil.
C om o se ve, u n a p reparación form idable.
Y, lo más valioso, u n ex tra o rd in ario am o r
al estudio y u n a gran potencia de asim ila­
ción y de síntesis.
Fijó en Sevilla su re sid e n c ia ; ganó, por
oposición, la cá te d ra d e E scuelas de C om er­
cio y ejerció la presidencia d el C olegio ofi­
cial de T itu lares M ercantiles, y la dirección
de tE l C o rreo d e A ndalucía».
E n ese tiem po conoció a los Salesianos y
se ligó a ellos con am istad sincera. E studió
su sistem a d e E d ucación y puede decirse q ue
lo penetró a fondo. E n su lib ro «Qué es lo
nuevo», les dedica p árrafo s que sólo p ue­
de escribir quien h a ca la d o en io h o n d o . L os
domingos, salvo las pocas veces q u e ib a a
los toros, llevaba a sus hijos a p a sa r la s h o ­

ras d e recreo en las Escuelas de la Santísi­
m a T rin id ad y en su O rato rio Festivo, p o r­
q ue se d ivertían m u ch o e n el te atrito y en
el patio. A sistían tam bién a la fu nción de
iglesia. L as colu m n as d el D iario estaban a
disposición d e los Padres. N o reg ateab a sus
ayudas p ecuniarias y, lo q u e m ás vale, sus
sim patías y su p alab ra cálida y alentadora.
1 ^ c u ltu ra d e P em a rtín era vastísim a y
p ro fu n d a, co m o de v erdadero' pensador. Así
pud o escribir libros densos de d o ctrin a y en ­
sayos ponderativos. B astaría citar «Intro­
d ucción a u n a filosofía d e lo tem poral», «Los
valores históricos de la D ictadura», «¿Q ué
es lo nuevo?», «Sem blanza de Jo rg e Santayana», «Le ronm ance fran 9 aise m odcrnc», ensa­
yo crítico bibliográfico, que en la m ism a F ra n ­
cia llam ó la atención.
Pem artín, lejos d e ser un teórico aislado de
la acción, era un apóstol de la A cción C a­
tólica. Su p aso p o r la D irección de la E nse­
ñanza S uperior y M edia, q u e el C audillo le
confió en los delicadísim os m om entos d e la
reorganización, n o p u d o ser m ás fecu n d o ni
m ás acertado. Y es u n a v erd ad era lástim a que
circunstancias inexplicables n o le hayan d ad o
tiem po de p o n er en p rác tica todos sus p ro ­
yectos. D esde el cielo v elará sin d u d a p o r­
q ue se realicen, perfeccionándolos, p ara el bien
d e E spaña.
A M a ría AuxiliadOTa y a San Ju a n Hos­
co , P em artín Ies te n ía m u ch a y p ráctica d e­
voción. E llos consuelen a la desolada esposa
y a los hijos queridos, lle n an d o el vacío que
la desaparición h a d ejad o en sus corazones, y
a la sociedad d ep a ren h o m bres tan com pletos
com o d o n José P em artín Sanjuán.

— 17

Gracias espirituales
del

AÑO

MARIANO

1.
—Todos los fieles pueden ganar indulgencia plenaria el día de ap ertu ra y
clausura del Año M ariano bajo las co n d i­
ciones acostum bradas: confesión, co m u ­
nión y rezar po r el R om ano Pontífice; y
necesariam ente, en tem plos dedicados a
la Virgen.
2.
—La m ism a indulgencia puede ga­
narse en las fiestas de N avidad, A nun­
ciación, Purificación, Siete D olores y
A sunción. A dem ás, to d o s los sábados
del Año M ariano, y siem pre que en pere­
grinación colectiva se visiten los m en­
cionados tem plos, o se asista a cualquier
función m aciana. Sí asisten haciendo
sim ple acto de contrición, sólo indul­
gencia de diez años.
3.
—Los obispos diocesanos pueden dar
al pueblo la bendición papal, con indul­
gencia plenaria, el día de apertura y
cierre del Año M ariano en la M isa P o n ­
tifical.
4.
—T odos los altares dedicados a la Virgen serán privilegiados a favor de
aquellos po r quienes se aplique la m isa, celebrada p o r cualquier sacerdote.
5. —En lugares con algún san tu ario a M aría, donde Ella es venerada con es­
pecial devoción y el tem plo es m eta de peregrinaciones que lleguen incluso de
p u ntos lejanos, se puede ganar diariam ente indulgencia p lenaria bajo las con­
diciones señaladas en el apartado 1.
6 . -L o s sábados de este año, guardando las excepciones litúrgicas que se
señalan, puédese celebrar una m isa votiva de la Inm aculada (con ornam entos
azules en España), allí donde se haga algún acto m atu tin o de culto m ariano.
I S d a . P c n iiv n c ia r ia , 11 d e n o v ie m b r e d e 1931)-

18

-

LIBROS

Y

H ISTO RIA D E L A F IL O S O F I A .- P o r F ran CO A merio , S . D . B . —P r o f e s o r d e lP o n tific io
A teneo S a le sia n o de T u rín .—V e rsió n y a m ­
p liacio n es a cargo d e P ro fe so re s del S e m in a ­
rio S a le sia n o d e M a d rid .—S o c ie d a d E d ito ra
Ibérica, 1954, M ad rid .
La presente obra constituye una verdadera
novedad en España, por la originalidad de su
método. El título original Lineamenti di Storia
delta Filosofía indica más claramente la inten­
ción del autor y lo que es la obra en realidad,
rodas sus páginas ofrecen las noticias indispen­
sables de la vida de los pensadores, pero el au­
tor se detiene sobre todo en los sistemas, ha­
ciendo ver su génesis, la concatenación interna
de sus ideas y su influjo sobre los sistemas pos­
teriores.
Sin omitir fijar el ideario de los filósofos de
segundo orden, se preocupa de relevar en los sis­
temas principales el progresivo avance del pen­
samiento humano. El mensaje cristiano no se
afirma a priori ni se usa como fácil piedra de
toque en la crítica de los sistem as; ni tampoco
es considerado como un sistema m ás; ocupa el
centro de la obra y se le ve surgir, tom ar cuer­
po e imponerse por lógica necesidad en todas
las páginas del libro.
Al acabar el estudio de esta «Historia de la
Filosofía!, el lector, lejos de verse desorientado
en el laberinto de tantos sistemas diversos, ad­
vierte que ha descubierto el hilo de la verdadera
filosofía.

Si el autor es certero en el análisis, se hace
imeresame y sugestivo en la síntesis, quizá, su
mérito mayor.
La exposición se hace transparente por la hilacióo de ideas y la claridad de estilo. Las in­
dicaciones marginales sirven de guía al lector.
Las frecuentes referencias a las otras ramas del
saber son oportunas llamadas hacia horizontes
de fecundas visiones sintéticas. Todos estos fac­
tores pedagógicos, junto con los esmerados in­
d i ^ analíticos, acreditan al autor como digno
hijo del gran educador Don Bosco.
Otro mérito es la bibliografía razonada, que al
final de cada capítulo orienta a l lector para es­
tudios ulteriores más profundos, dándole un juici<i sobre la especialidad, caractenr.ficas y va
ior de las obras que se van citando.
La traducción castdlana lleva imas adiciones
» b re los principíales filósofos españoles. Cua­
dros sinópticos, preparados con fin didáctico,
completan la obra, siguiendo la orientación y el
enfoque de la misma.
reimpresiones italianas del presente libro
arrojan un conjunto de 80.000 ejemplares en

REVISTAS
pocos años. La traducción portuguesa, hecha en
Coimbra, cuenta ya con la segunda edición.
Por su excepcional valor formativo han adop­
tado esta obra numerosos centros de Italia. Por­
tugal y Brasil, siendo reconocida en los Semi­
narios de Italia como uno de los manuales más
formativos en el campo de la Historia de la
Filosofía. Esperada en España e Hispano-América, es Utilísima como texto para seminaristas
y estudiantes universitarios, y. como amplio ma­
nual de consulta, para los aficionados a la His­
toria de la cultura. Catedráticos y profesores
encontrarán en ella un excelente recurso p>ara
form ar seriamente a sus alumnos, llevándolos a
la verdadera madurez mental y humana.
José García Rodríguez'. LENG U A JE (Libro
teórico práctico). Ediciones Boris Bureba. Ma­
drid, 1954.
H e aquí un libro que en sus doscientas vein­
tiocho páginas guarda todos los recursos para
enseñar a los niños el recto aprendizaje de nues­
tra lengua, tan amenazada de políglotas inter­
ferencias. El Sr. García Rodríguez, prestigioso
educador hispano, que se precia de haber apren­
dido sus métodos en la escuela de Don Bosco,
ofrece a la abnegada clase del Magisterio pri­
mario un recurso poderoso para hacer intuiti­
vas, amables y provechosas las lecciones de G ra­
mática. La obra supone un profundo estudio
sobre la nada fácil metodología del idioma es­
pañol y una cuidadosa rebusca sobre las mejo­
res páginas de nuestros escritores, en afán de
ejemplos adecuados.
Si nos place hacer esta referencia en nues­
tra revista es porque la estimamos muy afín a
su espíritu, y porque se trata de encomiar la
obra de un educador oficial lleno de arrestos salesianos.
LLAMADA. Revista de los clérigos y coad~
jutores trienales salesianos de la Inspectoría Bé­
lica. Utrera, febrero 1954.
Hablamos del número 14 de esta simpática
y provediosa revista que el celo dinámico de
maestros y estudiantes salesianos hace un bienio
lanza cada mes, por las vías familiares dcl co­
rreo interior, a cada centro donde se han derra­
mado los diversos jóvenes que, concluida su pri­
mera formación de educadores a la sombra de
la dulce Virgen de Consolación, de Utrera, quie­
ren mantenerse unidos en métodos y en espíritu.
Sí hemos leído con creciente cariño y gusto
los números anteriores, éste que reseñamos nos
h a hedió pasar minutos de insuperable placer.
Es una enciclopedia de cosas útiles y bien es­
critas. Las demás Inspectorías de España y de
Hispano-América podrían im itar ese gesto, ex­
presión del celo de almas y del am or a las
paternas tradiciones.

— 19

« D E C I A M O S

A Y E R . . . »

(Abril

1904)

LETIN
LESIANO
R e d acció n y íld m in is tra c ió n
■■<->^♦■0

Via Cottolengo, $2



Turin^Italia.

El “arilculo de fondo", en cuatro páginas del 12. era la segunda parte del trabajo "Las
Escuelas Salesianas según el pensamiento de D on Sosco".
En una "Página intima" exhortábamos a "cooperad’ cón orden, recordábamos el primer
aniversario de la Coronación de María Auxiliadora y ponderábamos algunos frutos del Con­
greso de Cooperadores.
"El representante del sucesor de Don Sosco en América". D on Calógero Gusmano, seguía rela­
tando sus andanzas por Santiago, Melipilla, Talca y Concepción.
En "D e nuestras Misiones" el P. Malán refería al mismo venerable Superior su primera visi­
ta inspectorial a la nueva colonia del Sdo. Corazón en el M atto Grosso (Srasil).
Las "Gracias de María Auxiliadora" eran seis favores de ¡a Sma. Virgen a personas de JerezBarcelona, Gerona, Argentina. Huesca y Sarriá.
Bajo el epígrafe de "Variedades" ofrecíamos dos cartas m uy edificantes del hoy siervo de Dios.
Ceferino Namuncurá,- hijo del cacique más célebre que tuvo la Patagonia,
La "Crónica Salesiana" contenía relatos de actividades en Salamanca, Serena (Chile). Sliema (Mal­
ta). Angra de Heroísmo (Islas Azores). Bahía Blanca. Esmirna y Bernal.
En un "suelto” anunciábamos que S. S. Pío X había elevado ¡as fiestas de María Auxiliadora t
San Francisco de Sales a rito doble de segunda clase con octava.
En "Bibliografía" "reseñábamos la primera edición del mes de María Au.xiliadora", por don ACarmañola, editado en nuestra imprenta de Sevilla (Stma. Trinidad).
Tres páginas ocupaba el capítulo X X I de las "Memorias Biográficas" del Monseñor Lasagna.
Dedicábamos ¡a "Necrología" al Doctor Pierola, obispo de Vitoria, que, recorriendo Baracaldo en visita pastoral, dijo de ¡as Escuelas Salesianas entonces en construcción: "Es la mejor
obra que hay por estos contornos."

HAN F A L L E C ID O EN LA PAZ D E L SEÑ O R :
DON JO SE BORONAT FARCHES. en Alcoy. E jem plar sacerdote y entusiasta coopera­
dor de n u estras obras.
DON VICENTE BACERREDO, en P arad a
(OrenseV CoíHJerador de los mejores, pues dló
a D on Bosco dos h ijos y dos hijas.
DONA PILAR BARCENA DE ANDRES, en
Vlgo. H ija de la inolvidable Condesa de TorreCedeira. que ta n decidido apoyo prestó a los
Salesianos cuando fundaron en Vlgo. Su gran
preocupación e ra n las vocaciones salesianas;
dotó a la Inspectoría Céltica de varias becas.
DOÑA ISABEL M. MARTIN, en El M anza­
no (Salam anca). M adre ejem plarlsim a, entre­

20



gó a Dios en n u e stra Congregación tres de sus
seis hijos, uno de ellos, don Honorio H ernán­
dez, m á rtir en R onda el añ o 1936.
DON JU STO SANZ PEÑA, en M adiid. P a­
d re tam bién de u n salesiano, nu estro buen co­
cinero de Atocha, don Severiano.
DON P IO GIMENEZ, en Córdoba. Excelen­
te caballero, cuya g ran preocupación era tra n s­
m itir a sus h ijo s el profundo am or que su
alm a n u tria h acia la O bra de Don Bosco.
DON FRANCISCO CORTA, en Azpeitia.
Jefe de u n a de esas fam ilias vascas ta n num e­
rosas cuj'a m ayor h o n ra es en treg ar h ijo s al
servicio de Dios. De sus siete h ijo s dos son je­
suítas; uno, salesiano; una. franciscana; una,
esclava; y im a, H ija de Jesús.

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nO L L E T T II^O SA L E SIA N O ( 1 5 - 2 - 5 4 ) , acaba de decirnos:
CON D O N BO SCO } ' CON L O S TIEM PO S es el ^santo y
seña» del V Sucesor de Don Basco para la triple Familia
Salesiana.
B O L E T IN SA L E SIA N O , en abril, mes de Cervantes, hace este
comentario ^rájico a tan dejinitiva ajirmación.
El monumento al Quijote -símbolo de la nueva raza que dió a
Cristo un nuevo mundo- en bella combinación con el flamante
rascacielos madrileño de la Plaza de España, se nos antoja fondo
adecuado a esa consi^ína de Don Renato Zip;p;iotti, el Don Bosco
de P)54,

T a lle re s

G rá fic o s d e

E D IC IO N E S C A S T IL L A . S. A . - A lc a lá , 126. - M A D R ID
Texto
SALESI ANO

ni)ra l'íci del Stií»ríHln Corazón de Jesús
1 A lo s b ie n h e c h o re s d e la Ig le s ia del S a g ra d o C o raz ó n de J e s ú s e n R o m a h a b ía se le s y a p ro m e tid o que, te r m in a d a d ic h a ig le sia , t e n d r í a n p a r te e n la c e le b ra c ió n de
u n a M isa to d o s lo s v ie rn e s del a ñ o y e n e l rezo d ia rio del S a n to R o s a rio y o tro s e je r ­
cicios d e p ie d a d . A fin d e e x te n d e r e s ta s g ra c ia s e s p iritu a le s y h a c e r p a r tic ip e s a
o tr a s p e rs o n a s , se h a e s ta b le c id o e n d ic h a ig le sia la « O b ra P ía d el S a g ra d o C o raz ó n
d e Je sú s» p a r a la c e le b ra c ió n p e r p e tu a d e seis M isas d ia ria s , s e g ú n la in te n c ió n de
q u ie n d a «cinco p e s e ta s» p o r u n a so la vez, « p a ra el A silo del S a g ra d o C orazón».
2. De e s ta s M isas, dos se c e le b ra n e n e l a l t a r d el S a g ra d o C o raz ó n d e Je s ú s , dos
e n el d e M a ria A u x ilia d o ra y d o s e n e l d e S a n Jo sé.
3 L os in sc rito s, vivos y d ifu n to s, a m á s d e la a p lic a c ió n d e la s M isas, p a r ti c ip a r á n
p e r p e tu a m e n te , p rim e ro , d el rezo d el S a n to R o sa rio y b e n d ic ió n co n el S a n tis m io S a ­
c ra m e n to , q u e c a d a d ía tie n e lu g a r e n a q u e lla ig le sia : se g u n d o , d e la s fu n c io n e s que
d ia ria m e n te se c e le b ra n e n la c a p illa d e lo s n iñ o s d el A silo; te rc e ro , d e la M isa q u e
c a d a d ia o y en los a lu m n o s ; c u a rto , de to d a s la s d e m á s fu n c io n e s, no 'v en as, f ie s ta s
y s o le m n id a d e s q u e se c e le b ra n e n d ic h a s ig le s ia y b a s ílic a ; q u in to , d e to d a s la s
o ra c io n e s y b u e n a s o b ra s d e lo s S a le s ia n o s y a lu m n o s d e s u s c a sa s. C olegios, A silos,
O ra to rio s festiv o s, M isiones, etc.
4. D e l a c e le b ra c ió n d e la s ,M is a s y la s d e m á s g ra c ia s e n u m e r a d a s se p a r ti c ip a d e s­
de el d ía d e la in sc rip c ió n .
5. C on l a lim o s n a d e «cinco p e s e ta s p o r u n a s o la vez», el d o n a n te tie n e d e re c h o
a f o rm a r in te n c ió n p a r a la s seis M isas y d e m á s o b ra s p ía s , ta n t o p a r a su p ro p io p ro ­
v echo com o p a r a la s p e rs o n a s de su in te r é s , v iv a s o d if u n ta s , y d e c a m b ia r ta l in ­
te n c ió n s e g ú n le p la z c a .
6. C a d a un o , c o n ig u a l lim o sn a , p u e d e in s c rib ir a los p á rv u lo s , a lo s a u s e n te s y
a c u a lq u ie r p e rs o n a , a u n s in qu e e lla lo se p a , com o ta m b ié n a lo s d ifu n to s.
7. D e se a n d o p a r ti c ip a r o h a c e r p a r ti c ip a r m á s a b u n d a n te m e n te d el f ru to d e la
« O bra P iá», c a d a u n o p u e d e r e p e tir d ic h a lim o s n a d e «cinco p e s e ta s» y m u ltip lic a r
c u a n to g u s te la s in sc rip c io n e s p a r a si o p a r a o tro s, vivos o d ifu n to s.
8. L os n o m b re s d e lo s in s c rito s so n e s ta m p a d o s e n lib ro s y c o n s e rv a d o s p a r a p e r
p e tu a m e m o ria e n la b a s ílic a d e l S a g ra d o C o raz ó n d e Je sú s.
9. L a s lim o s n a s se e n v ia r á n d ir e c ta m e n te , o p o r m e d ia c ió n d e la s C a s a s S a le sia
ñ a s , a la D irecció n d e l « B oletín S a le sla n o » , A lcalá. 164. M a d rid .

umorio:
U n P a tr o n o .......................................... 1
«Amor con am or se p a g a » ................. 2
Noticiario salesian o ............................. 3
Ecos de la fiesta de D om ingo Savio . 4
Ejercicios espirituales salesianos----- 5-7
Cogido al p a s o .................................... 8
Información g rá fic a ............................. 9-12
De nuestras M isiones......................... 13-14

Crónica d e g r a c ia s ..............................
Efemérides secu lares............................
Siluetas de Cooperadores: Don José
P e m a rtín .............................................
Gracias espirituales del A ño Mariano.
Libros Y rev istas....................................
«Decíamos ayer...»—N uestros difun­
tos .........................................................

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19
20

B0 ILIE1ÍIIM Sa\ILIE§IIA\NO

R E V I S T A
Año Lxvn

D E



L A S

O B R A S
A B R IL 1954

D E

D O N

B O S C O
' N úm ero 4



S O L O V I R T U D ES N O B L E Z A
Vm>
El prim er blasón que rodea a l ancla de nuestro escudo es la figura am able de S a n F rancis­
co de Sales. Y a en el núm ero de enero hicim os él análisis de nu estro glorioso apellido. A mayor
abundamiento, leam os e n éste a nuestro R ector Mayor, que acab a de decirnos lo siguiente:
E n tre los docum entos de nuestros anales merece u n a m edalla de oro la página
escrita en estilo lapidario por el clérigo R úa: «26 de enero de 1854... Nos rexmimos
con Don Bosco, Rocchietti, A rtiglia, Cagliero y R ú a... E l nos propuso h acer la prue­
ba, bajo la ayuda del S eñor y de S a n Francisco de Sales, de u n ejercicio práctico
de caridad hacia el prójimo, con vistas a em itir u n a prom esa y luego, de ser posible
y conveniente, voto form al a l Señor. Desde aquella tard e se dio el nom bre de SALESIANOS a todos aquellos que se entregaron, y e n lo sucesivo se entregarán, a l men­
cionado ejercicio».
Así nacen las cosas grandes del Señor. Con frecuencia 1ejémonos e n él con sentido de hum ildad sincera y veam os cóm o re­
alzamos en n u estra vida ín tim a y c u r a tiv a apellido ta n glorioso.
Bien cifrado e s tá lo dicho en esa figura am able que cam pea a la derecha de nu estro escudo:
SAN FRANCISCO DE SALES, PATRONO DE LA OBRA DE DON BOSCO.

«La pasión de Nuestro Señor Jesucristo esté siempre en mi mente, en mi boca y en mi corazón.»
Beato Domingo Savio.


1

EN LA ESCUELA SALESIANA
L E C C I O N

V I

“AMOR CON AMOR SE PAG A“
A lguien p reg u n ta rá si no pud o el P adre
E tern o proveer a la redención de los hom bres
co n o tro rem edio fu e ra del de la m uerte de
su H ijo. C ierto que lo podía, p o rque en su
m a n o estaba p erd o n ar en absoluto a la n atu ­
raleza h u m a n a con p u ra m isericordia sin in­
tervención d e la justicia y sin m ediar cria tu ra
alguna. ¿Q uién hay, decidm e, que si E l h u ­
biera procedido así, se atreviera a censurárse­
lo ? D ios es rey universal y o m n ip o te n te ; h as­
ta p u d o h ab e r cread o a u n ser de excelencia
y dignidad tales q ue con lo qu e h u b iera p a ­
d ecido hab ría satisfecho lo bastante p o r los
pecados de los hom bres. N a d a d e esto quiso
h acer, p o rque lo q ue era suficiente p ara nues­
tra reparación n o lo e ra p ara p ro b arn o s el
am or qu e nos tenía, y así m urió de m uerte la
m ás d u ra y afrentosa, q ue es la m uerte de
cruz.

¿Q ué consecuencia sacar si no que, pues
C risto m urió d e a m o r po r nosotros, m uram os
nosotros de a m o r p o r E l, y y a q ue n o m u ra­
m os de am o r sólo vivam os p ara am arle?
Si n o am am os a Jesús, y n o vivim os para
El, serem os las cria tu ras m ás ingratas que es
posible im aginar. D e ello se quejaba San A gus­
tín cu a n d o d ec ía : tjP e r o . Señor, ¿cóm o se
entiende que el hom bre sabe que T ú has m uer­
to p o r él y q ue él no vive p o r T i? » . Y aquel
excelso en a m o rad o de la cruz, San F ran cis­
c o d e Asís, llo ra n d o : « iH a s m u erto de am or
p o r nosotros, y nadie te am a!»

U til y provechoso en grad o sum o es m edi­
ta r la P asió n . ¿S erá posible ver sobre la cruz

2



la h u m ild ad d e n u estro D ios y n o am ar esa
virtud, y n o hacerse u n o sum iso? ¿S erá p o ­
sible co n sid erar su obediencia sin h acerse u n o
obediente? N ad ie h a m ira d o a l C rucifijo com o
se debe sin sen tir a fá n d e crecer en sus v ir­
tudes y librarse d e la m u erte del pecado. C u an ­
tos m u riero n , m u riero n p o r n o q u erer co n ­
tem plarle, com o los israelitas en el desierto,
p o r n o m irar la m isteriosa serpiente...
N o nos queda, pues, h acer ah o ra sino cru ­
cificar n uestra carn e c o n sus vicios y co n cu ­
piscencias p o r a m o r del que fué crucificado,
p a ra bien nuestro.
A m o r co n a m o r se paga.
(Serm ón de V iernes S a n to 1622).

I

NOTICIARIO SALESIANO

MADRID (Estrecho).—UN NUEVO ALTAR A
DON BOSCO.—El P. Director de este popularisimo
centro nos envía una extensa crónica de tan intere­
sante acontecimiento, toda ambientada en puro es­
tilo cervantista que sentimos no transcribir íntegra­
mente (ya que merecía envolverse entre planchas
de oro viejo), pues nos lo impide la técnica novísi­
ma del periodismo.
Tras los inmejorables principios fundacionales de
hace ya treinta y dos años, era lógico esperar de
este barrio, antiguamente el más desamparado de la
gran urbe, y hoy, de los más importantes, el grupo
numeroso y creciente de ex alumnos que honran a
los Salesíanos. Muchas y laudables iniciativas de su
centro postescolar han culminado esta vez en la
elección de un altar al Padre bajo las bóvedas de
aquel templo espaciosísmo que tan elocuentemente
habla del celo sacerdotal del inolvidable don Antonio
Torm. Setenta y cinco mil pesetas, recaudadas por
ellos con tesón y constancia, han hecho que el gozo
del pasado 31 de enero fuera cumplido y total, pues
no hay mayor pesadumbre después de una gran fies­
ta que la triste realidad del «Debe».
El acto de la bendición, solemnizado con una fer­
vorosa misa cantada, con asistencia de miembros
del Consejo Nacional de Antiguos Alumnos, se hizo
ante un público numeroso que llenaba la amplísima
rotonda de la iglesia del Rosario.
En el reportaje gráfico de este número verán nues­
tros lectores los detalles del altar a que nos refe­
rimos.
BURRIANA (Castellón).—UN PABELON NUEColegio Salesiano de esta ciudad tan salesiana cuenta desde principio de año con un es­
pacioso recinto más donde llevar en creciente mo­
vimiento las actividades maravillosas del celo de
apostolado que arde en el corazón de una comuni­
dad reducida por -su número, pero gigante por su
espíritu. Un hijo de Burriana, a quien la ciudad de­
bería nombrar hijo suyo predilecto, Don Francisco
González Beltrán, ha logrado este regalo, y su inaupradón fué un homenaje póstumo de gratitud al
insigne patricio Don Manuel Peris Fuentes, funda­
dor de la obra.
S marco de tan solemne acontecimiento fué la
^ t a de San Juan Bosco, con la presencia del
Sr. Obispo Dr. Enrique y Tarancón, el Ayuntamien­
to en pleno y todo el pueblo burrian^ise que hjyo
festivo el día 31 de enero.
Dignos padrinos fueron el Exmo. Sr. Don Juan
Granen Pascual y Doña Aurelia Vicent de Granell,
y competente orador sagrado el P. Amadeo Burdeus,
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nO L L E T T II^O SA L E SIA N O ( 1 5 - 2 - 5 4 ) , acaba de decirnos:
CON D O N BO SCO } ' CON L O S TIEM PO S es el ^santo y
seña» del V Sucesor de Don Basco para la triple Familia
Salesiana.
B O L E T IN SA L E SIA N O , en abril, mes de Cervantes, hace este
comentario ^rájico a tan dejinitiva ajirmación.
El monumento al Quijote -símbolo de la nueva raza que dió a
Cristo un nuevo mundo- en bella combinación con el flamante
rascacielos madrileño de la Plaza de España, se nos antoja fondo
adecuado a esa consi^ína de Don Renato Zip;p;iotti, el Don Bosco
de P)54,

T a lle re s

G rá fic o s d e

E D IC IO N E S C A S T IL L A . S. A . - A lc a lá , 126. - M A D R ID